Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura da UFBA e bolsista CAPES. E-mail:
anaritacarvalhodesouza@hotmail.com.
2
Doutor em Letras e Linguística pela UFAL. E-mail: dannielcarvalho@ufba.br.
3
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura da UFBA. E-mail: taianecristinaprata@gmail.com.
4
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura da UFBA. E-mail: tali_brito@hotmail.com.
5
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura da UFBA. E-mail: rosanafpitta@gmail.com.
1
Embora não se possa afirmar de maneira exata quantas línguas são faladas no mundo,
estima-se que existam cerca de seis a sete mil línguas. Segundo Bortoni-Ricardo (2014, p.23), a
dificuldade de se fazer tal afirmação reside no fato de que nem todas as línguas faladas no mundo
são catalogadas, como é o caso de inúmeras línguas faladas na Ásia, África e América do Sul. Outra
questão é que, muitas vezes, é difícil distinguir entre o que são duas línguas distintas e o que são
línguas aparentadas entre si.
Trazendo este fato para o Brasil, também é difícil afirmar com certeza quantas línguas são
faladas ao longo do território brasileiro. Segundo dados de estudos feitos por especialistas estima-se
que, só no que diz respeito a línguas indígenas, existam cerca de 180 línguas. Somando este número
à Língua Portuguesa, às línguas de sinais, línguas crioulas e práticas diferenciadas nos quilombos,
além das cerca de 30 línguas faladas pelas comunidades de imigrantes, temos um total de,
aproximadamente, 200 línguas faladas no país. Isso caracteriza o Brasil como um país multilíngue,
assim como a maioria dos países no mundo, embora essa realidade não seja do conhecimento da
maior parte dos brasileiros.
O multilinguismo se caracteriza como a convivência de duas ou mais línguas no mesmo
território. Crescemos escutando na escola e em outros ambientes que no Brasil se fala Português e
nada é dito a respeito de toda essa riqueza linguística do país. Ao aprendermos a respeito da história
da colonização brasileira, muito pouco (ou nada) é dito a respeito da diversidade de línguas
indígenas que aqui existiam quando os portugueses chegaram e ancoraram em nossas terras.
Segundo Rodrigues (1993, apud CARDOSO; MOTA; MATTOS E SILVA, 2006, p.157), estima-se
que haveria então, no território que hoje é o Brasil, mais de 1.175 línguas. A grande parte delas
morreu junto com seus falantes, vítimas do enorme genocídio que aqui ocorreu durante todo o
período colonial. Além das línguas indígenas, é importante também ressaltar a diversidade de
línguas africanas que aqui chegaram junto com o tráfico de negros escravizados: de acordo com
Bonvini & Petter (1988 apud MATTOS E SILVA, 2000) cerca de 200 a 300 línguas africanas,
provenientes de duas grandes áreas (área oeste-africana e área banto) se juntaram à enorme mistura
de línguas em nosso território.
Toda essa convivência entre línguas num contexto de contato linguístico como é o de uma
colonização com essas características, gera inúmeras especulações a respeito da existência ou não
de pidgins em nosso país.
O termo pidgin diz respeito à uma língua emergencial desenvolvida para propiciar o
contato entre estrangeiros, mais propriamente entre os colonizadores europeus e as
2
populações aborígenes nos territórios por eles colonizados. O pidgin pode ter uma
duração efêmera, seguindo dois ciclos possíveis: desaparecendo ou evoluindo para
uma língua crioula. (BORTONI-RICARDO, 2014, p. 29 e 30)
3
1 BREVE HISTÓRICO
é uma das áreas da Linguística que se dedica a estudar a língua em uso no seio das
comunidades de fala, se voltando para um tipo de investigação que correlaciona
aspectos linguísticos e sociais. Esta ciência se faz presente num espaço
interdisciplinar, na fronteira entre língua e sociedade, focalizando essencialmente
nos empregos. (MOLLICA e BRAGA, 2015, p. 9).
4
e da heterogeneidade linguística como inerente e sistemática, itens que serão melhores comentados
ao longo deste estudo.
Segundo Bortoni-Ricardo (2014) os avanços experimentados pela escola estruturalista foram
tanto teóricos quanto metodológicos, com ênfase no descritivismo. Para ilustrar tais fatos, surge a
postulação do conceito de fonema, distinguindo-se do mero som vocal, como proposto por Jakobson
(1896) e difundido por Boudoin de Courtenay (1929). Mattoso Câmara Jr (1970) concebe o fonema
como um som vocal que tinha relevância linguística em determinada língua, pois distinguia uma
palavra da outra. É importante salientar que em todos os níveis de análises que se voltaram à
descrição linguística ativeram-se ao rigor descritivista, começando pela fonética, seguidas da
morfologia e sintaxe. Del Hymes (1974, p. 79) lança um quadro comparativo confrontando os
modelos estruturalista versus funcionalista:
Estrutura da língua (código) como gramática Estrutura da fala (ato) como modos de falar
O uso meramente analisado como código. A A análise do uso tem prioridade sobre a análise
análise do código tem prioridade sobre a análise do código, a organização dos usos desvela
do uso traços adicionais e relações
A corrente estruturalista era confrontada, no entanto, com outra ciência que surgia
paralelamente, a Dialetologia.
5
1.1 O SURGIMENTO DA DIALETOLOGIA
A Dialetologia foi iniciada pelo Suíço Julles Gilliéron, o qual se debruçou, inicialmente, à
descrição de dialetos e anos depois fundou o Atlas Linguístico da França, o ALF. Essa nova linha
de investigação solidifica-se como uma nova orientação para o estudo da variação, no caso,
tomando como contexto um espaço geográfico e buscando elucidar a relação entre língua e meio
social. Segundo Cardoso (2002),
6
"não padrão", isto é, das formas de falar das comunidades excluídas do poder e do controle social,
pontua Leite (2017, p. 127).
2 CONCEITOS IMPORTANTES
Sendo assim, o sociolinguista analisa a relação existente entre uma determinada forma
utilizada pelo falante para se expressar (uso de palavras, estruturas linguísticas, pronúncia e etc.) e a
interpretação social que uma comunidade faz dessa forma de expressão.
7
Dois conceitos são importantes para a sociolinguística laboviana: variante e variável.
Segundo Tarallo (1986, p. 08) as "variantes linguísticas são diversas maneiras de se dizer a mesma
coisa em um mesmo contexto e com o mesmo valor de verdade. A um conjunto de variantes dá-se o
nome de variável linguística". Isso quer dizer, que variável corresponde a um aspecto ou categoria
da língua que se encontra em variação e as variantes são as formas individuais que “concorrem” em
uma variável.
Exemplo 1:
Você foi ao cinema?
Tu foi ao cinema?6
Exemplo 2:
Nós vamos ao cinema.
A gente vai ao cinema.
6
Sem concordância verbal. Variedade presente na fala de algumas regiões do Nordeste brasileiro
8
• Relevância sociossimbólica: Indicadores de estratificação social ou etnicidade e/ou
marcadores de variação estilística;
• Identificar quando se deu a entrada da variante na comunidade;
• Em que grupo étnico ou social a variante teve início.
Uma outra etapa é a escolha da metodologia da coleta de dados. Segundo Labov, o método
mais apropriado é a observação direta da língua falada usada em situações naturais de interação
social face a face. Dessa maneira entrevista sociolinguística, ou a gravação de entrevistas individuais
é melhor forma de obter bons dados. Existem outros tipos de coletas de dados:
Quanto à codificação e a análise dos dados coletados, Díaz (2014, p.13) sugere que devemos
codificar os dados de acordo com os fatores que poderiam ter um efeito na explicação do fenômeno
analisado. Para essa análise os pesquisadores se utilizam de programas estatísticos,entre eles o
VARBRUL ou GoldVarb que permite observar de que maneira os fatores externos ou internos se
relacionam com a variável dependente. Os procedimentos metodológicos, citados anteriormente,
são utilizados para a constituição de amostras (ou corpora) especificamente de fala. No Brasil
vários projetos utilizam-se da metodologia da sociolinguística quantitativa para criação de seus
corpora. O quadro abaixo (adaptado e ampliado de GONÇALVES, 2009) ilustra os estudos
brasileiros na área.
9
Norma Linguística Cinco capitais 394 Sexo, faixa etária
Urbana Culta (NURC) brasileiras – Porto
Alegre, São Paulo, Rio
de Janeiro, Salvador e
Recife
Variação linguística Região Sul 288 (24 por área) Sexo, faixa etária e
no Rio Grande do Sul (12 áreas urbanas) escolaridade
As variantes mais produtivas nos estudos do português brasileiro são na fonética, as vogais
médias em posição pretônicas. As vogais médias pretônicas estão entre as variáveis mais
importantes utilizadas para a delimitação das áreas linguísticas brasileiras, sendo objeto de estudo
10
de inúmeros pesquisadores entre os quais podemos citar Mota (1979), Bisol (1981), Callou e Leite
(1986), Cardoso (1986), Silva (1989), Bortoni(1992) e Battisti (1993), entre outros. E na sintaxe, a
ocorrência de pronome cópia ou anáfora pronominal, em orações relativas, como em “O vizinho,
que ele mudou faz pouco tempo pra cá, é médico pediatra”.
7
O exemplo a seguir servirá de base para uma discussão inicial sobre o que tal teoria pode explicar e o que sugere no
caminho de novas perspectivas sobre os signos verbais e sua relação com os processos interpretativos. (Tradução nossa)
11
Exemplo 1:
a. Eu poderia falar com você por um minuto? Eu vou solicitar uma bolsa de estudos e eu
queria saber se se você pode me fazer uma carta de recomendação?
O professor respondeu:
b. Está bem. Venha até a minha sala e me diga o que você quer fazer.
Quando o professor e o resto do grupo saíram da sala, o aluno negro diz, voltando-se
ligeiramente para os outros alunos brancos e negros:
Depois, Gumperz solicita que outros alunos escutem a essa gravação e ele obtém a seguintes
respostas:
● Estudantes de pouco contato com negros declararam não reconhecer as falas ditas em
Black English (Ahma git me a gig = vou descolar um trampo);
● Alguns estudantes viram na passagem ao Black English uma rejeição por parte do
professor e da academia como um todo;
● Outros estudantes viram na fala em Black English um direcionamento do estudante
negro a somente os outros estudantes negros do grupo;
● Um grupo de estudantes negros e um estudante branco que tem contato com pessoas
negras entendeu, com a passagem, que o estudante negro quis se justificar com seus
pares além de acrescentarem que essas formas de Black English geralmente não são
utilizadas por negros formados, que eles geralmente utilizam o que chamaram de meio
termo entre o Inglês Padrão e o Black English.
sobre tão curta interação, vemos brotar todo um pano de fundo constituído ao
mesmo tempo pelas diferenças lingüísticas entre brancos e negros, pelo jogo a
partir dessas diferenças, pelo modo com que os negros percebem pares seus que
12
tentam obter favores dos brancos, isto é, de modo mais geral, pela situação social
dos Estados Unidos. (CALVET, 2002, p. 127).
essa relação complexa e inerente entre língua, sociedade e identidade provoca nos
falantes posicionamentos frente à língua ou à variedade linguística e,
consequentemente, aos usuários destas. Desse modo, os indivíduos desencadeiam
atitudes movidas pelas crenças linguísticas impregnadas, ao longo do tempo pela
sociedade, na língua e nos dialetos, manifestando, assim, atitudes de rejeição ou de
aceitação, de preconceito ou prestígio, de correção ou de erro, dentre outras.
(SILVA E AGUILERA, 2014, p. 705).
3 O DESENVOLVIMENTO DA SOCIOLINGUÍSTICA
13
promover os estudos históricos, visto que prevaleciam àquela época as pesquisas estruturais. E, a
partir da década de 60, começam a ganhar vulto os estudos da mudança linguística enquanto esta
acontece, por meio da observação do uso da língua. A Ciência da Variação analisa, portanto, o uso
da fala em situações cotidianas por parte dos membros de uma comunidade de fala.
O ponto fundamental na abordagem proposta por Labov é a presença do componente social
na análise linguística, ocupando-se da relação entre língua e sociedade e do estudo da evolução da
linguagem dentro do contexto social da comunidade de fala. Na abordagem Laboviana as línguas
são sistemas heterogêneos, no entanto, a variação pode ser sistematizada, mas não se trata de um
caos linguístico, uma evidência clara de que a heterogeneidade é organizada ou sistematizada é o
fato de os indivíduos de uma comunidade se entenderem, se comunicarem enquanto a mudança
acontece.
Antes de conhecermos os estudos de Labov, faz-se necessário entender alguns conceitos da
Sociolinguística, como: i) variável Sociolinguística, uma variável pode ser dependente ou
independente. A variável dependente é condicionada, recebe influências das variáveis dependentes,
que podem ser linguísticas (ex: sílaba tônica, contexto fonológico anterior ou posterior, entre
outros) ou extralinguísticas (sexo, idade, escolaridade, profissão, entre outros), ii) Variante é a
seleção feita pelo informante quando escolhe entre duas formas ou mais para se dizer a mesma
coisa.
A partir daqui, discutiremos dois trabalhos pioneiros de William Labov, em Martha’s
Vineyard e Nova Iorque. O primeiro estudo, realizado na ilha de Martha’s Vineyard, tinha como
objetivo pesquisar a centralização dos ditongos focalizando a forma como o processo social da ilha
como um todo se refletia na atitude dos membros da comunidade em relação ao fenômeno
linguístico variável. Essa análise revelou que os habitantes da ilha que eram favoráveis a transição
para o turismo abandonavam mais o velho hábito linguístico da centralização, enquanto os que se
opunham à invasão dos veranistas conservavam mais a marca dialetal identitária da comunidade.
No segundo estudo, na cidade de Nova Iorque, Labov atestou a correlação do uso de
variáveis às categorias sociais primárias, como classe econômica, sexo, idade, etc. Esse estudo
determinou que a variação linguística estava diretamente associada à alternância de estilo. O autor
destaca que antes dos anos 60, os estudos linguísticos não levavam em conta o contexto social em
que o falante estava inserido. Essa visão de língua como entidade abstrata deixou de fora o contexto
temporal e social do indivíduo. É importante salientar que os estudos Sociolinguísticos se
estenderam a outros espaços geográficos, como por exemplo, na Espanha. Antes dos estudos
14
Sociolinguísticos, já existiam a Dialetologia e Lexicografia. Como anteriormente citado, a
dialetologia se encarrega do estudo das variedades e das diferenças linguísticas que podem ser
identificadas entre diferentes espaços geográficos onde se fala a mesma língua, ao passo que a
lexicografia se encarrega do estudo do vocabulário e elaboração de dicionários.
O estudo realizado por Labov em Nova Iorque tinha como objetivo obter a pronúncia da
palavra fourth floor. O pesquisador questionava a diferentes vendedores em que piso se
encontravam os sapatos das mulheres. Esta pergunta inicial era complementada com outra a fim de
obter uma resposta mais enfática. Desse modo, o uso da entrevista nesses moldes o permitiu coletar
dados suficientes para observar padrões sociolinguísticos segundo o sexo e a idade dos
entrevistados.
Nos estudos Sociolinguísticos têm-se aplicado como recurso para coletar dados uma técnica
na qual se produz uma conversa acerca de aspectos relacionados a vida do entrevistado, em
diferentes etapas da sua vida. Esses temas pessoais tendem a obter dados da fala espontânea uma
vez que com a presença de um gravador, os falantes tendem a se monitorar. Essa dificuldade foi
denominada por Labov de paradoxo do observador. Há formas de amenizar o efeito da presença do
pesquisador e de seus gravadores. Uma delas é abordar temas que despertam emoção, pois, quando
emocionados, os falantes não costumam prestar atenção à fala. Durante a entrevista também há a
inclusão da leitura de um texto e uma lista de palavras com o objetivo de observar a fala em
diversos estilos. A leitura do texto e da lista de palavras aproxima-se de um estilo mais formal,
enquanto o relato pessoal tende a ser um estilo mais informal.
Sendo assim, com a pesquisa realizada em lojas de Nova Iorque, pôde-se observar que
grupos socioeconômicos mais altos, tendem a manter o /r/ final, dessa forma, esse fato
sociolinguístico é, claramente, um marcador de grupo social. Em um sentido mais amplo, a
Sociolinguística ou Teoria da Variação pode considerar diversos aspectos da linguagem na
sociedade como parte de seus interesses, assuntos como atitudes linguísticas, planejamento
linguístico entre outros temas relacionado a aspectos sociais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
15
Neste trabalho, foram explicitadas as particularidades da sociolinguística variacionista que
surge no campo dos estudos linguísticos num contexto em que urgia as pesquisas estruturalistas. O
grande postulado da Sociolinguística parte da consideração de que somos seres sociais e
plurilíngues, ou seja, o meio social em que o falante está inserido refletirá diretamente nas escolas
linguísticas destes.
Alguns conceitos importantes foram abordados, tais como multilinguismo, comunidade de
fala, variação linguística e variante, aspectos indispensáveis para o entendimento dos estudos
sociolinguísticos. Também foi apresentado um resumo dos principais estudos de Labov,
considerado o pai da Sociolinguística Variacionista, como o seu estudo na ilha de Martha’s
Vineyard e seu estudo nas lojas de departamento em Nova Iorque.
A Sociolinguística, com surgimento na década de 1960, como um ramo da Linguística com
foco nos aspectos sociais, parte do fato que toda língua é heterogênea, ou seja, está sujeita à
variação e de que a língua precisa ser estudada em situações reais de uso, levando em conta fatores
como idade, escolaridade, classe social etc. Diversos estudos têm sido desenvolvidos desde então,
nos diversos ramos da Sociolinguística: Sociolinguística interacional, Sociolinguística educacional e
Sociolinguística Variacionista.
Esperamos que este breve resumo da história do surgimento da Sociolinguística e de suas
principais características possa ser útil como instrumento de estudo para estudantes do curso de
Graduação e Pós Graduação na área de Língua/Linguística que desejam conhecer um pouco mais
deste ramo da Linguística tão importante e que valoriza o uso real da língua pelos seus falantes.
REFERÊNCIAS
16
ALCKMIM, Tânia M. Sociolingüística. In: MUSSALIN. Fernanda; BENTES, Anna C. (orgs.).
Introdução à linguística: domínios e fronteiras. v. 1. São Paulo: Cortez, 2001.
BORTONI-RICARDO, S. M. Manual de Sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2014. p. 11 – 83.
CALVET, Jean-Louis. Sociolingüística: uma introdução crítica. São Paulo: Parábola, 2002.
CARDOSO, S. A. M. O Atlas Linguístico do Brasil: uma visão crítica dos caminhos seguidos e
perseguidos. Comunicação apresentada no II Congresso Internacional de Linguística Histórica,
Universidade de São Paulo, São Paulo, fev. 2012.
CARDOSO, Suzana; MOTA, Jacyra; MATTOS E SILVA; Rosa Virgínia (Org.). Quinhentos anos
de História Lingüística do Brasil. Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo do Estado da Bahia,
2006.
DÍAZ-CAMPOS, M. Introducción a la sociolingüística hispánica. Oxford: Wiley-Blackwell,
2014, p. 1-64.
GONÇALVES, S. C. L. Discutindo língua portuguesa, ano 1, n.1, p. 37, 2009.
GUMPERZ, John. Discourse strategies. Cambridge: Cambridge University Press, 1982.
LABOV, W. Padrões sociolingüísticos. Tradução de M. Bagno; M. M. P. Scherre; C. R. Cardoso.
São Paulo: Parábola Editorial, 2008 [1972]. Resenha de: LEITE, Valéria F. Padrões
sociolingüísticos. Tradução de M. Bagno; M. M. P. Scherre; C. R. Cardoso. São Paulo: Parábola
Editorial, 2008 [1972]. Revista DisSoL, Pouso Alegre, ano IV, nº 6, jul-dez/2017.
MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. Ensaios para uma sócio-história do português brasileiro.
Editora Parábola: Salvador, 2000. p. 91-108.
MOLLICA, Maria Cecília; BRAGA, Maria L. (orgs.). Introdução à Sociolinguística: o tratamento
da variação. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2015.
SILVA, Hélen C. da; AGUILERA, Vanderci de A. O poder de uma diferença: um estudo sobre
crenças e atitudes linguísticas. Revista Alfa, São Paulo, 58 (3): 703-723, 2014.
TARALLO, Fernando (1986). A Pesquisa Sociolinguística. São Paulo: Ática.
17