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univer
A
dáveis
o trabalhar com os jovens, pre- etapas, e, às vezes, não compreende- fazemos o que fazemos? Com que re- nossa
cisamos entendê-los. Neces mos que nessa fase a quantidade de gularidade fazemos as reuniões? Por prepa
sitamos conhecer o momento tempo e compromissos são diferentes. que as fazemos? Será que os universi- ra que
em que eles se encontram em cada fa- Às vezes, fazemos que o universitário se tários deveriam ter a mesma frequên- lhor. D
se da vida. Lamentavelmente, é nessa sinta culpado ao lhe atribuir a dupla res- cia às reuniões semanais que os demais obstác
fase que mais se perdem os filhos da ponsabilidade de estudar e trabalhar. grupos da igreja? Eles devem neces vezes,
igreja. Por isso, vou abordar quatro as- Temos a tendência de pressioná-los, a sariamente cumprir nossas expecta- madu
pectos fundamentais necessários para fim de que mostrem compromisso com tivas? Por quê? Por que devem seguir mo pe
nossa compreensão ao trabalhar com a manutenção da vida já que são maio- nosso ritmo? zer qu
os jovens universitários. res de 14 ou 15 anos. Devemos enten- Os jovens estão numa fase diferente. mas o
der essa realidade das diferenças na A neurociência nos explica que logo de- Como
1- E NTENDER A MUDANÇA vida do jovem e mudar nossas expec- pois da adolescência o ser humano entra como
DE RITMO E EXPECTATIVAS tativas à medida que essas etapas tam- numa fase de desaceleração neuronal e esse e
Não podemos tratar um jovem uni- bém vão mudando. hormonal, além de passar por um de- dável.
versitário da mesma forma que um Temos que avaliar nosso trabalho fa- crescimento da memória. Isto compre- vel qu
adolescente. Existe uma transição de zendo as seguintes perguntas: Por que ende todo o seu período acadêmico na das fa
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© Lev dolgachov | Adobe Stock
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que será que temos tantos jovens Deve existir um momento para as mo liderança da igreja esteja em pen-
biblicamente despreparados”? A res- perguntas corretas. Temos que levar os sar nas reuniões, cultos e programas,
posta, geralmente, é que eles não têm jovens a instigar sua própria fé. Eles estão em vez de pensar nas necessidades das
Revista do Ancião 23
G
ou companheira para a vida? E com res- ra a sociedade em geral. Quando o jovem é o nosso foco, em vez
peito à carreira profissional? Os pais continuam tendo uma fun- de fazermos um programa para eles, os
É importante uma renovação es- ção fundamental no crescimento dos convidamos para criar e realizar o mes-
tética dos nossos eventos? Claro que jovens. A função de delegar, de dar al- mo. Pedimos suas ideias, seus esforços,
sim! Mas isso não é o mais importan- gumas liberdades e ajudar no cresci- suas ações. O brilho do programa será rança,
te. O axioma de nossa missão é fazer mento integral, cumprindo, acima de a participação do próprio jovem. Quem mo se
discípulos. Os jovens não estão bus- tudo, o legado de inspirá-los por meio sabe não vibraremos pelas cores, mas são re
cando um bom “show” semanal; estão do exemplo pessoal. pelas ideias que eles deram. O resulta- nature
procurando alguém que os ame since- do disso será uma igreja com um futu- e ao c
ramente; que os escute e os apoie em CONCLUSÃO ro brilhante, porque as ideias de hoje para m
suas necessidades. Mudança de ritmo e expectativas: vieram de alguém que continuará pre-
basicamente, não espere que seus jo- sente no amanhã. Ao final, se avalia não LÍDER
4- I NSPIRANDO vens universitários reajam da mesma o evento, mas o desenvolvimento da És
E TRANSFORMANDO forma de quando eram adolescentes, juventude. plora
OS JOVENS EM MODELOS nem dê a eles o mesmo ritmo de reu- Precisamos nos concentrar na mente
Todos os jovens têm um chamado niões. O processo de adaptação deles preparação da juventude para o que como
para o cumprimento da missão. Por is- ao novo ritmo acadêmico já lhes conso- vem, para a vida adulta, a maturidade. rios m
so é fundamental inseri-los na liderança me bastante. A igreja nunca deve dei- Eles serão ajudados e, por sua vez, aju- grada
da igreja, a fim de que sejam modelos xar de envolvê-los por causa disso, mas darão as gerações futuras, e nossas igre- home
para as próximas gerações. Muitos pro- deve entender que em algumas progra- jas serão melhores. comis
blemas dos nossos dias vêm por não mações eles não terão tempo de parti- Promova discussões sobre o futuro rança.
termos esses modelos. Desafiar os jo- cipar. Uma boa ideia seria convidá-los a dos jovens como profissionais. Como heroís
vens a ser mentores das futuras gera- compartilhar suas novas experiências e será o mundo tendo-os como professo- lhas e
ções deve ser nosso ideal. novos conhecimentos com os mais jo- res, médicos, advogados e, acima de tu- sucess
Devemos ser uma inspiração pa- vens em ocasiões oportunas. Isso os fa- do, como pais. Como será a igreja dos buído
ra eles. Quando estamos em idade pré- ria sentir-se valorizados. últimos dias tendo os jovens como lí- Ne
escolar admiramos os pais. Quando en- Reavalie o método de ensino: se a deres. Como exercerão a função de ritualid
tramos na escola, nossa admiração se única coisa que fazemos são sermões, anciãos, diáconos e pastores. Incentive- dente
centraliza em alguns dos nossos tutores. estamos estancando a força missionária os a fazer uma projeção pessoal do seu leva e
Sempre vamos buscar alguém para admi- dos jovens. Pensemos em como funcio- futuro na escola, na igreja e na socie- empre
rar e ter como referência, ainda que seja na o cérebro humano e desenvolvamos dade, prevendo assim sua contribuição truir u
um modelo negativo. Assim, mergulha- talentos, sendo mais indutivos no pro- pessoal para o mundo. tualm
mos numa eterna adolescência seguindo cesso e mais interativos. Oportunamen- de ob
um modelo de maturidade inversa. te, peça a eles que façam uma avaliação uma
Temos que encorajar os jovens em dos métodos e desempenhos da igre- Carlos Humberto Campitelli ra me
Cedida pelo autor
idade universitária a se aproximarem ja no que diz respeito a alcançar os jo- Diretor dos Ministérios Jovem, um d
Música e Universitários da Divisão
de mentores das gerações passadas, vens. Em seguida, peça ideias de como Sul-Americana tão, se