Você está na página 1de 32

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE

CARREIRA: ESTRATÉGIAS E PRÁTICAS


PARA PROFISSIONAIS DO PRESENTE

Com Sidnei Oliveira


SUMÁRIO

SOBRE O CURSO 3

PROFESSOR DO CURSO 4

AULA 1, PARTE 1 5

AULA 1, PARTE 2 8

AULA 1, PARTE 3 11

AULA 2, PARTE 1 13

AULA 2, PARTE 2 19

AULA 2, PARTE 4 23

AULA 3, PARTE 1 26

AULA 3, PARTE 2 28

2
SOBRE O CURSO

O QUE SERÁ ABORDADO N AS AUL AS?


Durante as três aulas, o exper t em des en vo lvim en to p es s o a l, Sidn ei Ol i vei ra,
tratará sobre planejamento de c a r reira e lea r n a b ilit y, o u c a p a c ida de
de aprendizagem. Entre os tema s des en vo lvido s du ra n t e a a u la , es t ã o:
ciclos da vida; sucessão e sub s t it u iç ã o ; p erc ep ç ã o de va lo r ; p ro c es s o de
evolução e aprend izagem; ten dên c ia s do m u n do a t u a l; des en vo lvim ento e
reconhecimento; etapas d a mat u r ida de; es c o lh a s .

O QUE CONSTA NESTE E BOOK?


Neste material, você tem uma lin h a do t em p o c o m o s p r in c ip a is
acontecimentos d as videoaulas , c o m o f ra s es im p a c t a n t es do s p ro fessores,
conceitos impor tantes do merc a do , in dic a ç õ es de f ilm es e livro s , en t re
outros.

3
PROFESSOR DO CURSO

SIDNEI OLIVEIRA

E X P E R T E M D E S E N V O LV I M E N T O P E S S O A L E
PROFISSIONAL DE DIFERENTES GERAÇÕES

Exper t em d esenvolvimento p es s o a l e p ro f is s io n a l de diferen t es gerações.


Por meio de palestras, ar tigo s , livro s e u m a ex t en s a p ro du ç ã o de conteúdo
qualificado, Sidnei Oliveira vem a ju da n do a la p ida r to da u m a g eração de
profissionais. Ninguém co m p reen deu e t ra du z iu c o m t a n t a p ro p ri edade
as diferenças entre as gera ç õ es X, Y e Z. Co n s u lto r de c a r reira , Si dnei é
um exper t nesses conflito s de g era ç õ es , dedic a n do - s e n a f o r m ação de
mentores e no exercício da m en to r ia p a ra o des en vo lvim en to de jovens
potenciais. Autor de vário s livro s s o b re lidera n ç a e do s b es t - s ell ers da
série Geração Y. Comunicó lo g o e a dm in is t ra do r, f o i exec u t ivo e diretor em
instituições financeiras e f u n da do r do s s it es Ac h ei!! e Zeek! At u al mente,
é presid ente d a Escola d e M en to res , vic e- p res iden t e do In s t it u to Atl anti s
de preser vação ambiental e c o idea liz a do r da in ic ia t iva "Ca fé In si ghts"
em parceria com o escritor e c o n s u lto r Edu a rdo Ca r m ello . É c o lu ni sta na
Exame.com, espaço no qu a l es c reve s o b re c a r reira , rela c io n a m entos e
estilo d e vid a do s t a len to s de to da s a s g era ç õ es .

4
AULA 1, PARTE 1
Sidnei Oliveira

INTRODUÇÃO 00:51

Em sua aula, Sidnei Oliveira se p ro p õ e a dis c u t ir s o b re p la n eja m en to de


carreira e learnability. A aula s erá a p res en t a da em t rês m ó du lo s . O p ri mei ro
trata sobre carreira e como ela s e des en vo lve n o s t em p o s a t u a is . O s e gundo
módulo trata de learnability e a n ec es s ida de de a t u a liz a ç ã o e a da p t a ção
do profissional no contexto atua l. O t erc eiro m ó du lo a b o rda a m a t u r idade e
como utilizar d e maneira conjun t a o p la n eja m en to de c a r reira e lea r n abi l i ty.

Quando a gente fala de trabalho, nós estamos falando de 01:45


gerar valor. E, obviamente, nós estamos falando de receber
valor também.

Learnability 02:15

Podendo ser trad uzid o com o “c a p a c ida de de a p ren diz a g em” , é


o desejo e a capacid ade d e a u m en t a r e a da p t a r ra p ida m en t e
o conjunto de competência s de u m in diví du o p a ra s e m a n t er
empre gável durante tod a a s u a vida p ro f is s io n a l.

5
Carreira 02:55
A carreira de Sidnei Oliveira.

Nesta par te d a aula, Sidnei par t ilh a a s u a vivên c ia p ro f is s io n a l, a b o rd ando


o crescimento precoce na sua c a r reira n o m u n do c o r p o ra t ivo . O p ro fessor
relata sobre as pressões e d es a f io s em exerc er u m g ra n de c a rg o e a borda
suas experiências como empreen dedo r, exec u t ivo in t er n a c io n a l, a t é se
tornar consultor e escritor. Ele f a z u m p a ra lelo c o m o c o n t ex to a t u a l,
ressaltando as transformações n a f o r m a c o m o exerc em o s a c a r reira .

11:45
Carreira não é uma coisa que a gente faz sozinho. Nós
precisamos de contexto, pessoas que nos apoiem e
resultado.

17:19
Você vai perceber durante a tua vida que ela não é mais
uma vida de um única carreira.

Não pense mais a sua carreira como uma escalada. Pense 18:11
como ciclos: tem o começo, o auge, um declínio, até
terminar esse ciclo.

6
18:52
Se você for estratégico, você vai montar a sua carreira
pensando em múltiplos ciclos [...]. O estratégico é:
quando você está chegando no auge de um ciclo, já
começa o novo ciclo, uma nova escolha, um novo
caminho para você trilhar.

7
AULA 1, PARTE 2
Sidnei Oliveira

Modelo geral dos ciclos da vida 00:06


Os três grandes pilares.

O professor reflete sobre três g ra n des p ila res q u e s ã o f u n da m en t a is


para o ser humano, nor teando to da s u a rea lida de:

1. pilar de d esenvolvimento;

2. pilar das consequências;

3. pilar do aproveitamento.

Nesse sentid o, Sidnei trata so b re a s m u da n ç a s n a ex p ec t a t iva de vida


e seu impacto nos pilares e no s c ic lo s .

No nosso ciclo de vida, a gente tem mais apetite em 01:59


algumas circunstâncias e depois a gente se torna mais
seletivo.

O pilar das consequências é onde a gente precisa entender 02:34


que tudo que a gente faz tem consequência.

8
De maneira sistemática, eu só passo a me preocupar com 04:25
as consequências quando eu entro na vida profissional,
quando eu tenho que assumir as responsabilidades das
escolhas que eu fiz.

Quando a gente se preocupa menos, a gente é mais 05:45


assertivo e menos ansioso.

Normalmente, depois que a gente passa uma certa idade, 06:47


você começa a reavaliar decisões que eventualmente
você tomou quando era mais jovem e começa a fazer uma
seleção das suas escolhas.

Boa parte das pessoas com mais de 40 anos começaram a 11:49

trabalhar cedo.

O veterano que não saiu do jogo é um concorrente difícil, 13:01


porque ele tem muita experiência.

9
Workaholic 14:18

Pode ser definid o como um p a drã o c a ra c t ero ló g ic o de a lto


envolvimento com trabalho q u e é dir ig ido p o r c o m p u ls õ es
internas e resulta em baixo n í vel de p ra zer p ro f is s io n a l.
Ou seja, trabalha-se muito , m a s s em q u e is s o p ro p o rc io n e
felicidad e.

Se você tem menos de 35 anos, repense que você tem 17:21


muito tempo, e que é legal você já ter certeza: você não
vai ter uma profissão, uma carreira, você terá ciclos de
carreira.

Hoje, para entrar no mercado de trabalho, a exigência 19:28


é de ter pelo menos um curso técnico ou um curso
superior [...]. Essa exigência aumentou nos últimos 30
anos.

10
AULA 1, PARTE 3
Sidnei Oliveira

Sucessão e substituição 00:06


Carreira em ciclo.

Sidnei explica que, ao substituir a lg u ém , en t en de- s e q u e o s u b s t it u í do


não estava adequado para tal nec essi d a d e . Po r o u t ro la do , a o s u c eder
alguém, entende-se que quem est á s en do s u c edido en c errou seu c i c l o.
No âmbito do planejamento, a su c es s ã o rem et e à ideia de lo n g o p ra zo .
Já a substituição, a cur to prazo. A s u c es s ã o va i o b s er va r o p o t en c ia l,
enquanto a substituição vai se p reo c u p a r c o m a s c o m p et ên c ia s . O t em po
para quem está em processo de s u c es s ã o é det er m in a do , en q u a n to o de
substituição é ind eterminad o.

03:28
Você não é infindável. A gente tem um final de ciclo
em tudo [...]. [A] vida profissional começa e, uma hora,
termina.

08:16
Às vezes as pessoas romantizam demais a questão da
carreira.

11
Valor 10:44
Como ser valorizado?

O professor explica sobre a qu es t ã o da p erc ep ç ã o de va lo r. E x is t em duas


dimensões:

• Qualidad e

• Raridade

O valor é d eterminad o baseado n a q u a lida de e n a ra r ida de da q u ilo q ue


você entrega. Se possui qualida de e ra r ida de, t em u m det er m in a do val or.
É notório que, se você entrega m a is q u a lida de, m a io r va lo r é p erc eb id o.
Eventualmente, o que é raro ta m b ém s erá m a is va lo r iz a do .

São três os pilares que estabe lec em o va lo r :

• conteúdo: é o que você faz, o s eu rep er tó r io e t u do q u e es t u da .

• design: a forma que você ap res en t a o c o n t eú do , a s u a p o s t u ra p es soal , o


vocabulário e um amplo reper tó r io .

• Relevância: percepção de valo r f in a l.

Cuide da forma, não apenas do que você faz, mas a 19:14


forma que você apresenta.

12
AULA 2, PARTE 1
Sidnei Oliveira

Learnability 00:57
Capacidade de aprendizagem.

Traduzida para o por tuguês, a p a lavra lea r n a b ilit y s ig n if ic a c a p a c i d ade de


aprendizagem.

O professor Sidnei Oliveira in ic ia a s u a a u la t ra zen do a lg u n s


questionamentos, entre eles “O q u e é a p ren der, de f a to ?” .

A par tir d e uma imagem de um a c â m era a n a ló g ic a e a m a rc a Ko da k, uma


das empresas que protagonizo u e p o p u la r izo u o s u rg im en to da f o to grafi a
automática, o professor conv ida p a ra u m a ref lex ã o s o b re a evo lu ç ã o do
processo de fotografar. Como era t ira r u m a f o to g ra f ia a n t ig a m en t e e como
é esse processo hoje?

Atualmente, através d e um ce lu la r, é p o s s í vel f a zer q u a n t a s f o to s desejar,


aplicar filtros, fazer recor tes e in f in it a s m elh o r ia s , s en do lim it a do r apenas
o espaço de armazenamento.

Antigamente, para viabilizar o p ro c es s o de f o to g ra f ia , era p rec is o t e r um


filme com uma limitação de e x p o s iç ã o , o u s eja , c o m u m f ilm e era p ossível
tirar apenas 12, 24 ou 36 foto s . N es s e c a s o , a s f o to g ra f ia s p rec is avam
ser pensadas para que fossem a p roveit a da s a o m á x im o . Po r f im , era
preciso revelar o filme, geran do , a lém de m a is u m c u s to f in a n c eiro , o
custo da expectativa, tendo em c o n t a q u e s ó era p o s s í vel ver a f o to grafi a
após a revelação d o filme. Pa ra q u e es s es f ilm es n ã o s e p erdes s em com
fotos ruins, foi preciso que as p es s o a s a p ren des s em a u t iliz a r es s es
equipamentos, planejar as foto s , a ilu m in a ç ã o , a s p o s es e o rg a n iz a r os
instantes a serem fotografado s .

A conclusão é que nosso pro c es s o de a p ren diz a g em evo lu i à m edida que


o erro ou a falha nos gera cus to de t em p o o u f in a n c eiro . A evo lu ç ã o dos
equipamentos que nos permit em f a lh a r s em c u s to s t em im p a c to direto em
nosso processo de aprendiza g em .

13
A gente está vivendo um tempo em que transformações 01:46
estão sendo exigidas o tempo todo.

Para capturar um momento [há trinta anos], a gente 07:35


precisava aprender. Você aprendia pagando.

Para bater uma foto, precisava desenvolver competências, 08:26


seja de olhar iluminação, de focar, de olhar e organizar as
pessoas e o momento da foto de maneira mais assertiva.

Para ter a foto, eu precisava desenvolver competências […]. 09:26


Me via obrigado a aprender, a planejar, a montar o momento,
ser estratégico.

14
A falha tem um elemento muito importante no nosso 11:39
processo de aprendizado, desde que eu pegue a falha e
modifique a minha ação seguinte. Não a ação anterior, mas
a ação seguinte.

O que acontece é que estamos eliminando 13:16


sistematicamente o desejo, a vontade de aprender.

Antes, eu tinha que aprender, ser mais assertivo com base 14:13
nas falhas. Quando você tira todo o elemento de falha,
você provoca uma alteração no processo de aprendizado.

15
Processo de evolução e aprendizagem 14:26

Adaptação ao contexto.

Para exemplificar a impor tânc ia do p ro c es s o de evo lu ç ã o e a p ren dizagem,


o professor usa desenhos em q u a dr in h o s .

O primeiro deles é o da person a g em M a f a lda , t ir in h a es c r it a e des enhada


pelo car tunista argentino Qui n o . As h is tó r ia s a p res en t a m u m a m en ina
preocupad a com a humanida de e a p a z m u n dia l, q u e t ra z q u es t io n a mentos
sobre o estad o atual do mun do . O s q u a dr in h o s s u rg ira m e c irc u la ra m de
1964 a 1973 e ganharam popu la r ida de n a Am ér ic a L a t in a e Eu ro p a .

O outro exemplo apresentad o é o des en h o a n im a do A t u r m a do Sn o opy


que, de modo geral, tinha as m es m a s p rem is s a s da t ir in h a de M a f a ld a:
crianças pensand o e question a n do o m u n do em q u e vivem o s , a lém d e
questionar as ações d os adu lto s da ép o c a .

Esses dois desenhos alcança ra m m u ito s u c es s o n a ép o c a e es t iveram


presentes em diversos produ to s . O c o r re q u e a s m u da n ç a s g lo b a is a ti ngem
todos os setores da sociedade e ex ig e m u da n ç a s e a da p t a ç õ es . E s sas
mudanças afetaram também o m u n do do s des en h o s a n im a do s e t ir inhas
e, quando essa adaptação não a c o n t ec e, c o r re o r is c o de to r n a rem - se
obsoletos.

O exemplo brasileiro de quad r in h o s é a Tu r m a da M ô n ic a , q u e é


contemporâneo à Mafald a e à Tu r m a do Sn o o py, m a s q u e n ã o t in h a
princípios tão carregad os de p o lí t ic a e c r í t ic a s s o c ia is . E ra u m des e nho
dedicado e pensado para o pú b lic o in f a n t il, c o m p er s o n a g en s en t re 6 e 7
anos.

A diferença d a Turma d a Mônic a em rela ç ã o a o s dem a is é q u e es s e


foi o desenho que se adaptou à s m u da n ç a s da s o c ieda de. M es m o c om
alguma resistência, o autor e a eq u ip e p ro du to ra en t en dera m q u e o s
anseios, as formas d e se vest ir, a s f o r m a s de s e rela c io n a r m u da ra m e
levaram essas mudanças e evo lu ç õ es p a ra o des en h o , q u e a da p to u seus
personagens aos d ias atuais. A Tu r m a da M ô n ic a f o i redes en h a da , os
personagens cresceram, usam ro u p a s q u e s e a deq u a ra m à a t u a lida de e
suas personalidades também evo lu í ra m .

16
Mafalda 14:40
Tirinha es c r it a e des en h a da p elo c a r t u n is t a
argentin o Jo a q u í n Sa lva do r L ava do Tejó n , m a is
conhecido c o m o Q u in o . A p er s o n a g em p r in c ip al ,
Mafald a , era u m a c r ia n ç a p reo c u p a da c o m a
humanida de e c o m o c o n t ex to da ép o c a . Teve
grand e p o p u la r ida de en t re o s a n o s de 1 9 6 4 e 1973.

É impressionante como a sociedade, em alguns aspectos, 17:19


não aprendeu muito com os próprios erros.

Peanuts 17:44
Tira d e jo r n a l es c r it a e des en h a da p elo c a r t u ni sta
estad u n iden s e Ch a r les Sc h u lz . Tra z a s h is tó r ias
de Cha r lie Bro w n , s eu b ea g le de es t im a ç ã o Snoopy
e toda s u a t u r m a . E m s eu a u g e, Pea n u t s es t eve
em mais de 2 6 0 0 jo r n a is , em 7 5 p a í s es , s en do
trad uzido p a ra 4 0 lí n g u a s . Fo i p u b lic a da en t re os
anos 19 5 0 e 2 0 0 0 .

Turma da Mônica 19:21


Histór ia s em q u a dr in h o s e f ra n q u ia de m í dia
criad a p elo c a r t u n is t a e em p res á r io M a u r ic io de
Sousa. Teve s u a p r im eira p u b lic a ç ã o em jo r n ai s
no ano de 1 9 5 9 , c o n t a n do c o m p ro t a g o n is m o
dos per s o n a g en s Bidu e Fra n jin h a . To m o u a s
caracter í s t ic a s a t u a is , c o m p ro t a g o n is m o de
Mônica , en t re o s a n o s de 1 9 6 0 e 1 9 6 3 .

17
Há um momento onde há um descolamento da realidade, e 23:11
que a gente precisa, sim, se alterar.

As circunstâncias do mundo exigem que a gente aprenda 27:57


constantemente. Você não está em um mundo que
não está se transformando, está em um mundo que
está constantemente em transformação. Exige de você
arriscar novos caminhos.

18
AULA 2, PARTE 2
Sidnei Oliveira

Tendências que já são a realidade 00:05


Mundo digital, diversidade, negócios e trabalho.

O professor explica que estamo s viven do u m a era n a q u a l a c redit a m os que


as coisas irão acontecer num a det er m in a da velo c ida de. E le exem p lifi ca
apontando que a tecnologia e s t á p ro p o rc io n a n do g ra n de c o n ex ã o digi tal
de maneira universalizad a e ap res en t a t en dên c ia s q u e já s ã o a rea lid ade.

O mundo digital já é um exemp lo de t en dên c ia q u e viro u rea lida de.

Os valores d a sociedade tamb ém s e a lt era ra m . E s t a m o s viven to em um


momento de mais:

• colaboração e solid ariedade;

• consciência e atenção;

• novos significados;

• individualismo;

• menos é mais – novas prior ida des e m a is o b jet ivida de.

A diversidade é uma tendência q u e f o i f o r t a lec ida e viro u p a u t a n a s


empresas e no mercado de trab a lh o . É m u ito m a is do q u e a p en a s o
debate sobre o assunto. Nós es t a m o s ven do c o m p o r t a m en to s , n o r m as de
empresa, compor tamentos soc ia is e leg is la ç ã o p o r c o n t a da diver s id ade.

O professor apresenta os seis p ila res da d i versi d a d e den t ro da s o c ie dade:

• etnia;

• sexualid ade;

• feminino propriamente dito;

• gerações;

19
• PCD;

• religião.

As tendências seguid as no mu n do do s n egóc i os s ã o :

• relações online;

• novas realid ades d e preços ;

• vendas d igitais;

• presencial valorizad o;

No mundo do trabalho, a nova rea lida de é:

• remoto;

• foco nas ativid ades e resu lt a do ;

• nova linguagem de gestão.

06:05
Aprenda a dominar o seu smartphone.

09:10
Mudou a sociedade. Isso exige da gente
reposicionamento.

20
Série: Criando Dion 09:27

Série no r t e- a m er ic a n a dis t r ib u í da p ela N et f lix que


teve sua es t reia n o a n o de 2 0 1 9 . A t ra m a c o n ta a
história de N ic o le, u m a m ã e s o lt eira de At la n t a, que
perde seu es p o s o de m a n eira m is t er io s a . Soz inha,
ela tent a c r ia r o s eu jovem f ilh o , u m g a ro to c om
habilida des s u r p reen den t es e s u p er p o deres .

12:25
O comportamento humano é moldado pelo exemplo.

O nosso processo de aprendizado tem a camada da 13:17


referência.

Não tem mais uma condição de você ter um negócio que 13:30
não é online.

21
Todo tipo de negócio envolve relações online. Essa é a 13:45
grande questão do momento.

Tudo que é presencial vai ter um valor diferente. A gente 16:20


vai experimentar uma nova realidade de valor.

22
AULA 2, PARTE 3
Sidnei Oliveira

Tendências que já são a realidade 00:08


Educação.

A educação também mudou. Ho je em dia , ela ex ig e:

• protagonismo;

• autodisciplina;

• maturidad e.

O aprendizado é você que estabelece [...]. Todo processo 01:34


de professor é esse: transmitir a informação e garantir
que você, pelo menos, memorize. O aprendizado é seu.

Desenvolvimento 03:37

Habilidades e experiências.

Nosso processo de aprendiza do en vo lve do is p ila res : a s ha b i l i d a d es que


adquirimos e as experiências a q u e s o m o s ex p o s to s .

Em um cenário novo, somos n ova tos – in diví du o q u e p o s s u i p o u c a


vivência e pouca habilid ade d es en vo lvida n o c en á r io .

Oposto ao novato está o com p eten te – in diví du o q u e p o s s u i m u it a


vivência e muita habilid ade.

23
O professor explica que, atualm en t e, m u it a s p es s o a s es t ã o da n do mai s
valor para a experiência, deix a n do de da r va lo r p a ra a ha b i l i d a d e. O u, em
oposição a este cenário, as pes s o a s dã o m u ito va lo r p a ra a h a b i l i d a de
sem colocá-la em prática, con s eq u en t em en t e n ã o a dq u ir in do ex p eri ências.

O aprendizado simplesmente capturado e não exposto 09:09


não se consolida e não vira competência.

O emprego que você arruma, o trabalho, a empresa que 11:00


você vai estar desenvolvendo o trabalho, não vai te
contratar pra aprender, mas pra gerar valor.

Pra você ser visto como competente e gerar competência, 11:50


você tem que adquirir habilidade, mas expor isso de
maneira tangível.

O diploma é muito necessário, cada vez mais necessário, 12:47


mas a aplicação é o final dessa história.

24
Reconhecimento 13:50

O que é preciso para ser um profissional


reconhecido?

Existe um conjunto d e fatores q u e p o dem c o n t r ib u ir p a ra o rec on hecimento


de um profissional. Neste capí t u lo , o p ro fes s o r Sidn ei O liveira a p resenta
cada um d esses elementos e ex p lic a q u e eles n ã o f u n c io n a m s oz in h os.
O reconhecimento provém da c o m b in a ç ã o de to do s es s es f a to res em
um mesmo profissional. O prof is s io n a l de h o je p rec is a t er u m a vis ã o
estrategista, orquestradora e exec u to ra .

Credenciais / qualificação:

• habilidades e aptidões;

• competências e capacid ades ;

• cer tificações.

Desempenho:

• realizações (conquistas / der ro t a s );

• diferenciais (know-how).

Relevância:

• reconhecimento público;

• recorrência d e ind icação;

• truques e estilos pessoais.

Interesse:

• disposição e interesse pelo o u t ro ;

• autenticidade nas atitudes;

• resiliência, paciência e firm ez a .

25
AULA 3, PARTE 1
Sidnei Oliveira

Maturidade 00:46

O que é maturidade?

Afinal, o que é maturidade? Pa ra t ra t a r do a s s u n to , o p ro fes s o r Sidn ei


aborda o processo de amadurec im en to de u m a f r u t a . Bio lo g ic a m en t e, para
ela ser consid erada mad ura, d eve es t a r p ro n t a p a ra c u m p r ir s eu p ro pósi to:
trazer novos frutos.

O ser humano, por outro lad o, t em vá r ia s c a m a da s a s erem c o n s ideradas


no que tange à maturid ade: fí s ic a , in t elec t u a l, em o c io n a l, es p ir it u a l, e tc.
Cada uma d elas se d esenvolve em es t á g io s es p ec í f ic o s . N o en t a n to , quando
o sujeito está maduro, essa c a ra c t er í s t ic a p o de s er s en t ida : f lo rec e a
sensação de "estar pronto", es t a r m a is eq u ilib ra do dia n t e de u m a real i dade.

Estar pronto, estar maduro é, de uma maneira geral, estar 09:32


mais equilibrado diante de uma realidade.

Estar pronto é a capacidade de fazer as decisões que eu 10:18


preciso fazer e arcar com as consequências.

26
Roteiro para boas escolhas 12:10
Cinco passos.

O professor apresenta um rote iro a s er s eg u ido em to do o p ro c es s o


decisório:

1. questionamento: análise do c o n t ex to ; p revis ã o de c o n s eq u ên c ia s ; base


mínima;

2. busca de informações;

3. alinhar expectativas;

4. tomar decisões;

5. resultados.

O professor chama atenção ao f a to de q u e h á du a s et a p a s do p ro c es so que


não são controláveis: o efeito do q u es t io n a m en to e o res u lt a do – p o r mai s
que exista uma expectativa.

Há, ainda, no processo, o pens a m en to c o m p lexo , q u e é a s o m a do reper tóri o


de informações, a expectativa es t a b elec ida e a to m a da de dec is ã o .

27
AULA 3, PARTE 2
Sidnei Oliveira

Veterano e novato 00:06

Afinal, qual a diferença?

Ser veterano ou novato não tem rela ç ã o c o m ida de. É lig a do a o gra u de
exposição que uma pessoa teve a u ma d etermi n a d a si tu a ç ã o. Alg u mas
características desses dois per f is s ã o :

Veterano:

• coleciona vivências, com seu s f ra c a s s o s , s u c es s o s , f a lh a s e a c er tos;

• tem conhecimento, aptidão, c o m p et ên c ia e p ro f ic iên c ia .

Novato:

• a vivência naquela determina da a t ivida de é p o u c a , n en h u m a o u


inadequad a;

• o conhecimento é apenas teó r ic o , s u p er f ic ia l o u o b s o leto .

Para eu me tornar veterano, eu tenho que ter a vivência 02:15


contínua em diversas circunstâncias.

Veterano e novato é uma questão de exposição: veterano 05:38


tem mais exposição, novato tem menos ou nenhuma
exposição.

28
Toda vez que você muda de cenário, naquele cenário você 07:52
é novato.

Etapas da maturidade 09:10


Três etapas.

Toda construção d e d esenvolvim en to h u m a n o p a s s a p ela m a t u r ida de. El a


tem algumas etapas:

1. instrução, teoria e informaç ã o ;

2. treinamento;

3. autonomia.

Aprenda 11:43
Retomando lições.

Para o processo d e aprend izado , é n ec es s á r io q u e s a ib a m o s lida r c o m as


consequências das nossas esc o lh a s . É f u n da m en t a l q u e n o s c o lo q u emos
em estado d e constante apren diz a do . Is s o f a z c o m q u e lidem o s c o m l i ções
que ficam na nossa memória, c o m a m a n ifes t a ç ã o do s n o s s o s a p ren di zados
em ações realizad as. Assim, o a p ren diz a do n ã o deve s e es g o t a r n a re tenção
de conhecimentos, mas em seu u s o f u t u ro - em s u a a p lic a b ilida de, n a
autonomia para mobilizar seus c o n h ec im en to s em direç ã o a a lg o .

29
12:24
Aprendizado é uma decorrência de conquistas e derrotas.

15:19
Não existe aprendizado se você não manifestou ele em
uma ação.

Livro: Podres de mimados 16:04

Pod res de m im a do s t ra t a de u m ú n ic o t em a :
como o c u lto do s en t im en to "t em des t r u í do
nossa c a p a c ida de de p en s a r e a t é a c o n s c iên ci a
d e que é n ec es s á r io p en s a r ". O u , em o u t ra s
palavras , q u a is s ã o a s c o n s eq u ên c ia s s o c ia is
e políti c a s da s a ç õ es de u m a s o c ieda de q u e
se permit e p a u t a r p redo m in a n t em en t e p elo s
sentim en to s .

Livro: O poder do hábito 16:25

No livro “E s t ra t ég ia a da p t a t iva : o n ovo t ra t a do do


pensamen to es t ra t ég ic o” , de a u to r ia de Sa n dro
Magaldi e Sa lib i N eto , f o i rea liz a do u m es t u do
sobre a f o r m a ç ã o do p en s a m en to a res p eito d a
estraté g ia .

30
Livro: Conectados, mas muito 16:45

distraídos
Sidnei O liveira lh e a ju da rá a des c o b r ir e f a zer o
que rea lm en t e q u er, m a s ele n ã o p a s s a rá a m ão
na sua c a b eç a . Vo c ê p a g a rá u m p reç o p o r is s o.
Escolh a s , f o c o e va lo res .

31

Você também pode gostar