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Colégio Brigadeiro Newton Braga

Trabalho
de
História

Tia Ciata

Alunos: Julia, Leonardo, Maria


Luiza, Maria Eduarda J. e Paulo F
Professor: Pedro
Turma: 902

14/04/2023
Conhecida como Tia Ciata, Hilária nasceu em Santo
Amaro da Purificação, em 13 de janeiro de 1854. Com
22 anos, ela se mudou para a cidade do Rio de
Janeiro, no êxodo que ficou conhecido como diáspora
baiana. Conheceu então Noberto da Rocha Guimarães,
com quem teve sua primeira filha, Isabel, mas o
relacionamento não foi adiante. Solteira e com uma
filha para criar, ela começou a trabalhar como
quituteira na Rua Sete de Setembro, sempre
paramentada com suas vestes de baiana. Através da
comida e das vestes típicas, ela expressa a fé do
candomblé, proibido na época.

Casou-se algum tempo depois com João Baptista da


Silva, funcionário público, com quem teve 14 filhos,
relacionamento que foi fundamental para a sua
afirmação na Pequena África, como era conhecida a
área da Praça Onze nesta época. Recebia todos os
finais de semana em sua casa, nos pagodes, que eram
festas dançantes, regadas a música e seus quitutes.
Cantava com autoridade respondendo aos refrões das
festas, que se arrastavam por vários dias.

Tais reuniões traziam diferentes compositores e


figuras da noite carioca, como Hilário Jovino
Ferreira, Donga, Sinhô e João da Baiana, para os
saraus. A casa da Tia Ciata na Praça Onze era
tradicional ponto de encontro de personagens do samba
carioca, tanto que nos primeiros anos de desfile das
escolas de samba, era "obrigatório" passar diante de
sua casa. Eram comuns as "rodas de samba", onde os
mais velhos ficavam na sala da frente cantando alto e
os mais jovens nos outros cômodos cantando o samba
corrido, enquanto no terreito ficavam aqueles que
gostavam da batucada.

A repressão da polícia também era comum, porém Tia


Ciata era curandeira conhecida das autoridades e
muitas vezes ela era chamada para ajudar enfermos e
doentes em suas casas. Conta-se que ela teria ajudado
o então presidente da República, Venceslau Brás, com
um machucado na perna que não cicatrizava
Hilária Batista de Almeida, conhecida como
Tia Ciata (Santo Amaro da Purificação, 13
de janeiro de 1854 – Rio de Janeiro, 10 de
janeiro de 1924) foi uma sambista e mãe de
santo brasileira, considerada por muitos
como uma das figuras mais influentes para
o surgimento do samba carioca. Foi
iniciada no candomblé em Salvador por
Bamboxê Obiticô e era filha de Oxum.
No Rio de Janeiro, era iaquequerê na casa
de João Alabá. Também ficou marcada como
uma das principais animadoras da cultura
afro-brasileira, sobretudo na região
central carioca. Em sua casa na Praça
Onze, onde os sambistas se reuniam, foi
criado o primeiro samba gravado em disco -
"Pelo Telefone"- , uma composição de Donga
e Mauro de Almeida, na voz do cantor
Baiano, também nascido em Santo Amaro da
Purificação.
Tia Ciata tornou-se a grande dama das
comunidades negras no Brasil pós-abolição
e uma das principais incentivadoras do
samba depois de abrir as portas de sua
casa para reuniões de sambistas pioneiros
quando a prática ainda era proibida por
lei. Nascida na Bahia, em 1854 e aos 22
anos levou o samba de Roda para o Rio de
Janeiro. Foi a mais famosa das tias
baianas (na maioria ialorixás do Candomblé
que deixaram Salvador por causa das
perseguições policiais) do início do
século, eram baianas que foram para o Rio
de Janeiro especialmente na última década
do século XIX e na primeira do século XX
para morar na Praça Onze, no bairro da
Cidade Nova.

Tia Ciata morreu


em 10 de abril de
1924, na cidade
do Rio de
Janeiro, aos 70
anos e foi
sepultada no
cemitério de São
Francisco Xavier
no bairro Cajú

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