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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI

CAMPUS DRA JOSEFINA DEMES


CURSO DE LETRAS/PORTUGUÊS
LITERATURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2021.2

INSTRUMENTO AVALIATIVO
Identificação da Prova Período: 2022/2
Curso: Licenciatura plena em Letras Português Data:
Disciplina: Literatura Infanto-juvenil 19/05/2023
Professor: Dr. Rubens Lacerda
Cursista (Aluno): Verusca Sousa Bloco:
V

PROVA 1
RESENHA CRÍTICA

Colasanti, Mariana. Cônicas para jovens. Edição. 2ª. São Paulo. Editora. Global Editora.
1de janeiro 2012.
1. Sobre a autora:
Marina Colasanti (1937) é uma escritora, jornalista e tradutora brasileira. Autora de
poesias, contos, literatura infantil e infanto-juvenil recebeu diversos prêmios, entre eles,
o Prêmio Jabuti e o Prêmio Portugal Telecom de Literatura.
Marina Colasanti nasceu na cidade de Asmara, capital da Eritréia, na África, no dia 26
de setembro de 1937. Morou em Trípoli, na Líbia e depois na Itália. Em 1948 veio para
o Brasil, instalando-se no Rio de Janeiro. Formou-se em Artes Plásticas.
2. Sobre o livro:

O livro de crônicas de Marina tem sua estrutura composta por noventa e cinco
paginas que se dividem em cinco capítulos, capítulos estes que se chamam: "De todo
modo, a natureza...", "O olhar feminino", "Maridos & esposas", "Questões
incomodas" e "Alguns outros amores". Como a própria escritora diz no livro: “Eu
adoro escrever crônicas! Faço isso com alegria..., é que passo a semana antenada,
procurando o assunto que me daria elementos para uma boa crônica”. Gênero que
agrada muito o leitor pela variedade de assuntos e formas de contar. Marina Colasanti
aborda questões sociais no mundo do existencialismo feminista e do nosso país. Ela
se lembra de amigos queridos, reflete sobre experiências vividas, relata
acontecimentos do cotidiano e fica horrorizada com o desrespeito à natureza. Em
todos os seus textos, ele se caracteriza por uma compreensão profunda da realidade e
pela sensibilidade com que usa as palavras. Queria aqui destacar o capítulo dois.

Capítulo 2: “O olhar feminino”.

Este capítulo retrata a resistência feminina e é subdividido em seis crônicas.

Cônica 1: Em mal traçadas linhas; A autora contesta o Ministério da Fazenda e


percebe sua inferioridade entre os meios oficiais.

Cônica 2: Os últimos lírios no estojo de seda; Tema central é a resistência humana, a


autora fala sobre a escritora e historiadora Jung Chang e as mulheres e sua vida.

Cônica 3: No transito, um amor; Faz uma reflexão sobre a passagem do tempo e tem
como tema a vida adulta e o amadurecimento.

Cônica 4: A náufraga; Uma intertextualidade com o filme o náufrago. Como a


mulher consegue marcar seu espaço com atitudes simples, sobre o feminino e a
existência da mulher no ambiente.

Cônica 5: Porque amanha é dia; A narradora fala da coregem e resistência às


mulheres que sobreviveram ao bombardeio na cidade de Dresden na Alemanha na
Segunda Guerra Mundial.

Cônica 6: Esses homens incríveis e suas mães maravilhosa. Defende pontos de vistas
diferentes por ser criados apenas por mães.

3. Crítica:
De modo geral, as autoras apoiam-se em diversos estudos para emitir suas conclusões.
Conclusões estas sobre a forma que a língua vai mudando e variando com o passar do
tempo e de comunidade. Utilizando vários tópicos para chegar à conclusão final,
abordando desde linguagem histórica até os dias atuais. Tem como contribuição mostrar
como a língua vai se alterando com ideias originais e de fácil compreensão por todos
que estudam o texto. Tem uma linguagem objetiva, concisa e realista. As autoras
abordam neste livro de modo sunsito e muito bem exemplificado, com vários detalhes,
as visões delas de fonética e fonologia pelo fato de terem muitas experiências com a
docência, mostram que constituem um campo muito amplo de estudo e esclarecem
muitas indagações.

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