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Etapa Ensino Fundamental Língua

Anos Finais Portuguesa

Carolina Maria de Jesus:


de catadora de papéis a
autora presente em
vestibulares II
8º ANO
Aula 26 – 3º Bimestre
Conteúdo Objetivos

● Carolina Maria de Jesus e ● Compreender o significado de


mobilidade social. mobilidade social.
● Carolina Maria de Jesus ● Verificar a mobilidade social
autora presente em por meio da história da
vestibulares. Carolina Maria de Jesus.
Para começar
Observem as imagens:

Imagem 1 Imagem 2
Para começar
A partir da observação das imagens, elaborem uma legenda
para cada uma delas.

Imagem 1

Imagem 2
Foco no conteúdo
Entre tantas coisas, Carolina Maria de Jesus ainda pode ser citada
como um exemplo de mobilidade social, pois sua trajetória
exemplifica como se deu a sua mudança de posição social ao longo
do tempo. O que significa dizer que ela e seus três filhos (João José
de Jesus, José Carlos de Jesus e Vera Eunice de Jesus), viveram um
processo de mudança de uma posição socioeconômica para outra.
Observem no próximo slide, como essa mudança de posição social
fica evidente.
Foco no conteúdo
Carolina Maria de Jesus:
de catadora de papéis a autora presente em
vestibulares
As obras da Carolina Maria de Jesus conquistaram espaço em
vestibulares da UFRGS e Unicamp, mais de 40 anos após a sua
morte.
O livro Quarto de despejo - Diário de uma favelada constou nas
listas obrigatórias de leitura para os vestibulares de duas
universidades, em 2019.
Foco no conteúdo

Professores de literatura concordaram e afirmaram que a inclusão da


obra foi um ato de valorização e abriu espaço para possibilidades de
reflexões, principalmente, no que diz respeito ao uso da linguagem
coloquial.
A Editora informou, que na época, a nova reimpressão do livro teve
tiragem elevada em 20%, em função da inclusão da obra na lista da
UFRGS, e por causa da colocação da obra entre os assuntos do
vestibular da Unicamp.

Texto elaborado por Shirlei Pio, especialmente para esse material.


Na prática

1. No trecho do texto:
“Professores de literatura concordaram e afirmaram que a inclusão
da obra foi um ato de valorização e abriu espaço para possibilidades
de reflexões, principalmente, no que diz respeito ao uso da
linguagem coloquial.”
Qual a relevância dessa afirmação?
Na prática Correção
1. No trecho do texto:
“Professores de literatura concordaram e afirmaram que a inclusão da
obra foi um ato de valorização e abriu espaço para possibilidades de
reflexões, principalmente, no que diz respeito ao uso da linguagem
coloquial.”
Qual a relevância dessa afirmação?
Possibilidade de resposta: SignificaRpresenta o reconhecimento
e a valorização do seu percurso criativo e literário. Ressaltando
que a sua produção artística e intelectual é carregada de
influência cultural afro-mineira, o que permitiu o uso das
variantes informais da língua , trabalhando de maneira peculiar
a sua criatividade retratando a sua vida como migrante.
Foco no conteúdo

A produção literária de Carolina Maria de Jesus deixa claro que:


precisa-se ter cuidado para não correr o risco de cometer
“preconceito linguístico”.
Já ouviu essa expressão? Tem ideia do que significa?
O preconceito linguístico para os linguistas (aqueles que estudam a
língua) e, entre eles, o professor Marcos Bagno, é a discriminação
que existe entre as pessoas que falam o mesmo idioma, sem
respeitar as variações da língua como os sotaques, os regionalismos,
as gírias, as variantes informais, atribuindo a quem faz uso dessas
variantes um juízo de valor negativo como repulsa, desrespeito e
preconceitos diversos.
Na prática

Verifiquem como podemos encontrar a Carolina Maria de


Jesus em algumas questões de vestibulares.

Observe as questões a seguir e tente respondê-las com base


nas suas anotações das aulas 25 e 26.
Na prática
UNICERP (2020) - No trecho “Eu durmi. E tive um sonho
maravilhoso. Sonhei que era um anjo. Meu vistido era amplo.
Mangas longas cor de rosa”, do livro Quarto de Despejo, da
autora Carolina Maria de Jesus (1960), observa-se que existe:
a) A modalidade oral, presente nas mídias atuais e presença de
imagens metafóricas;
b) A forma arcaica do uso da língua portuguesa que utiliza-se de
termos obsoletos para se referir a fatos e coisas do cotidiano;
c) A compreensão do uso das variedades linguísticas sobre a forma
de falar reproduzida na escrita;
d) A língua portuguesa é um sistema que não admite nenhum tipo de
variação linguística.
Na prática
UENP 2019 - A obra Quarto de Despejo de Carolina Maria de
Jesus é escrita na forma de diário, que se inicia em 15 de
julho de 1955 e termina em 1º de janeiro de 1960. Sobre essa
forma, assinale a alternativa correta.
a) Remete aos cadernos da autora que registrava seu cotidiano na
favela.
b) Mostra a preocupação de um narrador onisciente para organizar os
fatos do cotidiano da favela.
c) Apresenta distanciamento dos fatos narrados.
d) Pretende aproximar-se do relato jornalístico.
e) Corresponde à escolha de um narrador onisciente que busca maior
veracidade nas informações do relato
Na prática
(Unimontes) Sobre o livro Quarto de despejo, de Carolina
Maria de Jesus, todas as afirmativas abaixo estão corretas,
EXCETO
a) autora – mulher, negra, mãe solteira – assinala a sua escrita com
a consciência do que é estar no “quarto de despejo” da grande
cidade de São Paulo.
b) O ato cotidiano de recolher resíduos da sociedade paulistana é
uma evasão de uma mulher que se sente marginalizada.
c) O diário Quarto de despejo é constituído de fragmentos de vida
reunidos em cadernos encontrados nas ruas.
d) Os relatos diários são marcados por um olhar de denúncias e pela
descrição da rotina marginal de sua autora.
Na prática

(UFRGS) Sobre o livro Quarto de despejo, de Carolina Maria de


Jesus, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes
afirmações.
( ) A história, estruturada em forma de diário, abarca cinco anos da
vida de Carolina, que, segundo a narradora, suporta sua rotina de
fome e violência através da escrita.
( ) A autora produz uma narrativa de grande potência, apesar dos
desvios gramaticais presentes no texto.
Na prática

( ) A narradora reflete sobre desigualdade social e racismo. A força


do texto está no depoimento de quem sente essas mazelas no corpo e
ainda assim se apresenta como voz vigorosa e propositiva.
( ) O livro, relato atípico na tradição literária brasileira, nunca obteve
sucesso editorial, permanecendo esquecido até os dias de hoje.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para
baixo, é
a) F – V – F – F.
b) V – F – V – V.
c) V – F – F – V.
d) V – V – V – F.
Na prática Correção
UNICERP (2020) - No trecho “Eu durmi. E tive um sonho
maravilhoso. Sonhei que era um anjo. Meu vistido era amplo.
Mangas longas cor de rosa”, do livro Quarto de Despejo, da
autora Carolina Maria de Jesus (1960), observa-se que existe:
a) A modalidade oral, presente nas mídias atuais e presença de
imagens metafóricas;
b) A forma arcaica do uso da língua portuguesa que utiliza-se de
termos obsoletos para se referir a fatos e coisas do cotidiano;
c) A compreensão do uso das variedades linguísticas sobre a
forma de falar reproduzida na escrita;
d) A língua portuguesa é um sistema que não admite nenhum tipo de
variação linguística.
Na prática Correção
UENP 2019 - A obra Quarto de Despejo de Carolina Maria de
Jesus é escrita na forma de diário, que se inicia em 15 de
julho de 1955 e termina em 1º de janeiro de 1960. Sobre essa
forma, assinale a alternativa correta.
a) Remete aos cadernos da autora que registrava seu
cotidiano na favela.
b) Mostra a preocupação de um narrador onisciente para organizar os
fatos do cotidiano da favela.
c) Apresenta distanciamento dos fatos narrados.
d) Pretende aproximar-se do relato jornalístico.
e) Corresponde à escolha de um narrador onisciente que busca maior
veracidade nas informações do relato
Na prática Correção
(Unimontes) Sobre o livro Quarto de despejo, de Carolina Maria
de Jesus, todas as afirmativas abaixo estão corretas, EXCETO
a) autora – mulher, negra, mãe solteira – assinala a sua escrita com a
consciência do que é estar no “quarto de despejo” da grande cidade
de São Paulo.
b) O ato cotidiano de recolher resíduos da sociedade paulistana
é uma evasão de uma mulher que se sente marginalizada.
c) O diário Quarto de despejo é constituído de fragmentos de vida
reunidos em cadernos encontrados nas ruas.
d) Os relatos diários são marcados por um olhar de denúncias e pela
descrição da rotina marginal de sua autora.
Na prática Correção

(UFRGS) Sobre o livro Quarto de despejo, de Carolina Maria de


Jesus, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes
afirmações.
( V ) A história, estruturada em forma de diário, abarca cinco anos da
vida de Carolina, que, segundo a narradora, suporta sua rotina de
fome e violência através da escrita.
( V ) A autora produz uma narrativa de grande potência, apesar dos
desvios gramaticais presentes no texto.
Na prática Correção
( V ) A narradora reflete sobre desigualdade social e racismo. A força
do texto está no depoimento de quem sente essas mazelas no corpo e
ainda assim se apresenta como voz vigorosa e propositiva.
( F ) O livro, relato atípico na tradição literária brasileira, nunca obteve
sucesso editorial, permanecendo esquecido até os dias de hoje.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para
baixo, é
a) F – V – F – F.
b) V – F – V – V.
c) V – F – F – V.
d) V – V – V – F.
Aplicando
Observando a trajetória da Carolina Maria de Jesus, qual fato
chamou a sua atenção?
Anotem e compartilhem as suas impressões com a turma.
Aplicando
Homenagem a todos os profissionais que exercem seu trabalho,
tendo no lixo produzido pela sociedade, o recurso que, por meio da
sua captação, é reaproveitado. Contribuindo significativamente, para
o desafio de produzir menos lixo e reutilizar cada vez mais,
recuperando o que pode ser reaproveitado.
Agradecimentos especiais a: Rosimary de Souza Oliveira, a Barbara
C.N. dos Santos, a Vera Eunice de Jesus (filha da Carolina Maria de
Jesus), a Eliana Garcia Vilas Boas, ao Arquivo Público Municipal de
Sacramento Cônego Hermógenes Cassimiro de Araújo Bruonswik e a
todas as pessoas e profissionais que contribuíram para a produção
dos materiais das aulas 24, 25 e 26.
O que aprendemos hoje?

● Compreendemos o significado de mobilidade social.


● Verificamos parte da trajetória do processo da
mobilidade social por meio da história da Carolina
Maria de Jesus.
Tarefa SP
Localizador: 99404

1. Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com


seu login: tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br
2. Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”.
3. Em “Buscar por”, selecione a opção “Localizador”.
4. Copie o localizador acima e cole no campo de busca.
5. Clique em “Procurar”.

Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/
Referências

LEMOV, Doug. Aula nota 10 62 técnicas para melhorar a gestão da


sala de aula. Tradução Marcelo de Abreu Almeida, Sandra Maria
Mallmann da Rosa. 2. ed. Porto Alegre: Penso, 2018.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo em ação –
Língua Portuguesa. Volume 1 – 8º ano. São Paulo, 2022. SÃO PAULO
(Estado).
Secretaria da Educação. Currículo paulista do ensino
fundamental. São Paulo, 2019.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slides 7,8, 9 e 10– Disponível em:
https://www.projetoagathaedu.com.br/questoes-
vestibular/literatura/obras/quarto-de-despejo.php. Acesso em: 30
jun. 2023.
Slide 18 – Disponível em: BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico.
Disponível em:
https://marcosbagno.files.wordpress.com/2013/08/preconceito-
linguistico.pdf. Acesso em: 14 jul. 2020.
Slide 8 – Flaticon/Stickers
Material
Digital

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