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SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA – SESI-SP

PROFESSORES – DIVISÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SESI/SP


PROCESSO SELETIVO 001/2017

CADERNO DE QUESTÕES
Professor de Educação Básica I – (Grupo I)
Educação Infantil / Auxiliar Docente / Ensino Fundamental 1° ao 5° ano / Programa de
Alfabetização Intensiva (PAI)

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:


1 O candidato deverá verificar com exatidão:
I As informações na Folha de Respostas.
II O caderno de questões, que contempla 50 questões objetivas.
2 Não dobre, não amasse e nem manche a FOLHA DE RESPOSTAS. Ela somente poderá ser
substituída caso esteja danificada na barra de reconhecimento para leitura óptica.
3 Na FOLHA DE RESPOSTAS marque, para cada questão, a letra correspondente à opção
escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no retângulo, utilizando,
obrigatoriamente, caneta esferográfica de tinta preta ou azul. Preencha os campos de
marcação completamente, sem deixar espaços em branco.
4 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identificadas com as
letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde adequadamente à questão. Você deve assinalar
apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opção anula a questão,
mesmo que uma das respostas esteja correta.
5 A FOLHA DE RESPOSTAS não deverá conter nenhuma identificação do candidato, não
poderá conter assinaturas, rubricas, palavras e/ou marcas identificadoras em outro local que
não seja o indicado, sob pena de ter a prova anulada.
6 O tempo disponível para esta prova é de três horas.
7 Sugerimos que reserve os 30 minutos finais para marcar sua FOLHA DE RESPOSTAS. Os
rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão
considerados na avaliação.
8 Quando terminar a prova, entregue ao fiscal este CADERNO DE QUESTÕES e a FOLHA DE
RESPOSTAS. Você somente poderá deixar o local após 1 hora do início da aplicação da
prova.
9 Você será excluído do exame caso utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou
relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, headphones, telefones celulares ou outras
fontes de consulta de qualquer espécie.
10 O penúltimo e o antepenúltimo candidato que terminarem a prova deverão ficar na sala até o
último candidato entregar a prova. O candidato que estiver fazendo a prova por último não é
testemunha, e sim a pessoa que está sendo observada.

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FOLHA DE RASCUNHO

O Candidato poderá levar esta folha.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
Data de Publicação do Gabarito Preliminar / provas: 21/08/2017.
Prazo de recursos – gabarito preliminar: 22 e 23/08/2017.
O Modelo do Caderno de Questões estará disponível para impressão somente no período aberto a
recursos contra o Gabarito Preliminar.
Demais datas consulte o Cronograma do certame.

RASCUNHO DO GABARITO (Marque suas respostas no quadro abaixo para posterior consulta/conferência)

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SESI_ Professor de Educação Básica I – (Grupo I)


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Educação Infantil / Auxiliar Docente / Ensino Fundamental 1° ao 5° ano / Programa de Alfabetização Intensiva (PAI)
NOME COMPLETO:

LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o texto a seguir para responder as questões de 01 a 11.
Memórias de um quarto de despejo
Por Aline Miglioli
Em um período em que o termo “apropriação cultural” está tão em voga, como podemos promover o exercício de
entender a posição do outro, do diferente, sem nos esbarramos na polêmica da apropriação? As obras de Carolina Maria
de Jesus nos permitem viver o dia-a-dia na pele de uma mulher negra, catadora de papel e residente em uma das
primeiras favelas de São Paulo. O livro vale a pena se você precisa repensar a cidade, a política, as relações sociais ou
a própria vida.

Quem não possui em casa um quartinho, um armário ou uma gaveta que serve unicamente para despejo, onde a gente
coloca todas as coisas que não cabem em lugar nenhum, que compramos por acaso, que sobraram, que quebraram ou
para as quais simplesmente não se tem lugar? Para Carolina Maria de Jesus a favela é onde se colocam aqueles que
não tem espaço na cidade, aqueles cuja situação vai ser resolvida depois. Escrito há mais de cinquenta anos, um
passeio por qualquer cidade brasileira nos prova que o problema ainda não foi resolvido e o quarto de despejo se
esparrama pelas cidades deixando rastros por onde passa.
Carolina Maria de Jesus nasceu em 1914 em Minas Gerais, porém com 33 anos se mudou para a capital paulista. Sem
dinheiro, sem emprego e sem formação ela se mudou para uma das primeiras favelas do Brasil, a favela do Canindé. Lá
ela criou seus três filhos, construiu seu barraco e entre a luta pela subsistência e contra a fome ela leu muitos romances
e escreveu os seus próprios. Em 1958 o jornalista Aurélio Dantas descobriu os diários da escritora e os levou para serem
publicados. O livro foi um sucesso no seu tempo, inclusive Carolina foi uma das primeiras escritoras negras
reconhecidas no Brasil; seu primeiro livro “Quarto de Despejo: diário de uma favelada” teve mais de 100 mil exemplares
vendidos e foi traduzido para mais de 13 idiomas e vendido em mais de 40 países.
O que torna o livro tão sublime é a descrição dos eventos cotidianos da favela com uma naturalidade e banalidade que
nos choca. A rotina, a fome e a morte são abordados pela autora no mesmo tom, sem que haja diferença entre o ato de
ir pegar água pela manhã, de dormir com fome e a morte de um vizinho por ter comido carne envenenada. Ao mesmo
tempo a descrição a atuação dos políticos e das instituições de caridade na favela e a maneira como ela é tratada na rua
são os elementos que tornam a sua obra extremamente crítica e política.
Fonte: http://obviousmag.org/descompasso/2016/memorias-de-um-quarto-de-despejo.html Trecho inicial.
Acesso em: 03/07/2017.
Questão01 De acordo com o texto, qual uma forma Questão03 O texto informa que após a publicação dos
possível de compreender a realidade do outro sem diários de Carolina Maria de Jesus
incorrer na chamada “apropriação cultural”? A o livro foi rejeitado pela crítica especializada da época,
A Conhecendo os livros de Carolina Maria de Jesus só é que afirmava que o livro não passava de relatos rasos.
possível se repensar o meio urbano particular, as B a obra não foi bem recebida no país, mas aclamada
relações político-sociais e a própria existência. internacionalmente, sendo traduzida para dezenas de
B Na realidade, o texto apresenta a impossibilidade de idiomas.
viver o dia-a-dia do diferente sem esbarrar-se nas C os relatos reunidos no livro “Quarto de Despejo: diário
questões de apropriação cultural e local de fala. de uma favelada” tornaram-se um clássico da
C A partir do exemplo Carolina Maria de Jesus, ao se ler sociologia urbana.
livros e relatos que narram a realidade do outro, é D ela conseguiu sair da miséria e ascender socialmente,
possibilitada a vivência das outras alteridades. graças as vendas dos milhares de exemplares em
D Fica evidenciado no texto que, para entender a diversos países.
posição do outro, é necessário estar em pé de E a mulher se tornou uma das primeiras escritoras
igualdade com ele para que não haja apropriação. negras reconhecidas no país, dado o sucesso de seu
E Considerando a obra de Carolina de Jesus, o texto livro.
evidencia que qualquer um pode ser uma mulher Questão04 Segundo o texto, Quarto de Despejo: diário de
negra que “cata papel” para sobreviver nas favelas uma favelada choca. O que ocasiona essa reação?
paulistas. A O tom natural e banal com o qual a realidade de toda
Questão02 Sobre Carolina Maria de Jesus, segundo o a cidade de São Paulo é narrada.
texto, é correto afirmar que: B A descrição equiparada de eventos como as rotinas do
A Sabia ler e escrever, apesar da pouca formação, o que dia-a-dia, a fome e a morte na favela.
a possibilitou ler e escrever romances. C O retrato de pessoas que eram obrigadas a comer
B Nasceu em Minas Gerais, mas ainda criança mudou- carne velha para não morrer de fome.
se para a cidade de São Paulo. D O relato crítico em relação às atrocidades ocorridas na
C Foi uma das fundadoras da primeira favela paulistana, periferia, como a falta de saneamento.
a favela do Canindé, construindo seu barraco nela. E O discurso político que subjaz à obra denunciando os
D Criou seus três filhos em Minas Gerais antes de maus-tratos de políticos e instituições.
mudar-se para a capital paulista. Questão05 “Em um período em que o termo “apropriação
E Era bastante pobre, mas conheceu Aurélio Dantas, um cultural” está tão em voga1”
patrono que a ajudou desde a chegada a São Paulo. No trecho acima a palavra em destaque é um(a):
A Pronome.
B Conjunção.
C Substantivo.
D Adjetivo.
E Advérbio.
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Questão06 Conforme o texto, a situação antes narrada Questão09 Assinale a alternativa que apresenta o
por Carolina Maria de Jesus, nos dias atuais: hiperônimo de “quarto”.
A Foi atenuada, graças ao investimento público em A Quartinho.
habitação, saneamento e urbanismo. B Casa.
B Se perpetua, ocorrendo, no entanto, apenas nos C Quartão.
grandes centros urbanos do país. D Cômodo.
C Não ocorre mais, já que cinquenta anos se passaram E Corredor.
e a realidade do país hoje é outra.
Questão10 Preencha as lacunas da frase abaixo e, em
D Ainda não foi resolvida, sendo possível observar
seguida, assinale a alternativa com a correspondência
“quartos de despejo” no Brasil. correta.
E Continua a se espalhar pelas cidades brasileiras, mas
No texto Memórias de um quarto de despejo tem-se o
sem deixar vestígios da pobreza.
nível de linguagem __________________, pois observa-
Questão07 “Para Carolina Maria de Jesus a favela é onde se o(a) ________________________________________.
se colocam aqueles que não têm espaço na cidade,
aqueles cuja situação vai ser resolvida depois”. A informal / uso de expressões próprias da língua oral
O excerto acima explica o porquê da expressão “quarto de bem como estrangeirismos
despejo”. Nessa construção de Carolina Maria de Jesus é B literária / utilização da língua com tom expressivo e
possível considerar que ocorre um(a): finalidade artística
A Hipérbato. C formal / cuidado com o vocabulário e com as regras
B Sinestesia. gramaticais estabelecidas
C Hipérbole. D formal / uso de palavras comuns ao registro falado
D Silepse. além do uso de regionalismos
E Metáfora. E informal / emprego de palavras cultas em uma
Questão08 “Carolina Maria de Jesus nasceu em 1914 em situação informal do uso da língua.
Minas Gerais, porém com 33 anos se mudou para a Questão11 Em qual dos trechos a seguir há uso da
capital paulista.” linguagem conotativa?
No excerto acima, a palavra em destaque NÃO poderia A Carolina Maria de Jesus nasceu em 1914 em Minas
ser substituída sem consequente perda de sentido por: Gerais1
A “mas”. B 1um passeio por qualquer cidade brasileira nos prova
B “no entanto”. que o problema ainda não foi resolvido1
C “e”. C Sem dinheiro, sem emprego e sem formação ela se
D “ainda”. mudou para uma das primeiras favelas do Brasil...
E “contudo”. D A rotina, a fome e a morte são abordados pela autora
no mesmo tom...
E Quem não possui em casa um quartinho, um armário
ou uma gaveta que serve unicamente para despejo.

Leia o texto a seguir para responder as questões de 12 a 20.


Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1982
Caio querido,
Te escrevo com teu telefonema ainda quente, deixo Proust de lado e a burocracia editorial da lista de nomes e
endereços e ceps, que me consola cum álbum de figurinhas. Ando gemebunda. Aguardo bem o livro mas com aflição do
número da imprensa e dos falsos elogios dos amigos. Lançamento vai ser num lugar ideal, o que para mim significa: a
dois metros de casa, nem saio da Baixa Gávea. Detestei fazer a tal biografia, redigi durante dias tentando não fazer
número nenhum, atingir uma espécie de grau zero qualquer. Vã. Tomo decisões que não sei se cumpro: levantar cedo,
fazer exercícios na praia; ler os clássicos; arrumar a casa. Tudo bem ao chão porque disseram que sou toda ar com o
trio gêmeos/leão/libra (por ato falho escrevi “virgo”). Fiz o mapa. Lê pra mim? O astrólogo achou vago, geral demais,
muito do perguntador, o que tirava o charme dos adivinhadores e fazia dele, embora americano tranquilo, um sacador de
pistas que eu mesma dava. E tudo tão caro! Olha, meu corpo todo dói.
[...]
Isto aqui parece um bilhete desses de escola, passado por baixo da carteira. Como é que bruxas voam? Adoro te ouvir
dizendo do projeto imenso e secreto. Sabe que também acalento a sombra de um poema inteiro interminável tipo William
Carlos Williams? Às vezes acrescento um mote. Charles, até Chacal andam alongando seus versos. Waly Salomão, na
homenagem a Torquato [Neto], leu um belo longo bem beat. Queria que ele só lesse. De 15 em 15 dias sou hostess,
com a Grajina (“a dama de Gdansk”, segundo o Waly), no Barbas, de noites de leitura de poesia. Tem dado certo,
semana que vem leio eu entre outros, mas no geral nenhuma mundanidade me atrai. Só fui a uma festa do PT e ao
aniversário da Clare (você conhece?) onde quis tanto escrachar que ficou de propósito demais. Arre, só falo em mim. Vê
se acha a Folha com o Loyola te lendo. Alguns livros sobre a mesa que atualmente, no vendaval, só folheio: o peruano
César Vallejo, o português Carlos de Oliveira, o paulista [Roberto] Piva, o fundamental Rimbaud, e, à espera, Conrad
de Heart of Darkness. Mas cadê que eu paro? Ai que desejo de grande ordem, nem que fosse ao preço da certa aridez.
Mas o amorX
Te beijo,
Ana C.
Fonte: http://www.correioims.com.br/carta/mas-o-amor/. Trecho adaptado
Acesso em: 03/07/2017.

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Questão12 De acordo com o texto, por que Ana C. afirma Questão19 “Te escrevo com teu telefonema ainda quente”
que o local onde seu livro será lançado é o ideal? Considerando o trecho inicial do texto, é correto afirmar
A Pois o local do lançamento é no Rio de Janeiro. que a linguagem dominante é a:
B Porque encontrará a imprensa e velhos amigos. A Conotativa, já que o telefonema não está de fato
C Dado que ela anda gemebunda e poderá sair de casa. “quente”.
D Pois se livrará de vez da biografia que detestou fazer. B Denotativa, pois se observa o uso adequado da língua.
C Conotativa, em virtude do uso do pronome “te” como
E Porque o lançamento será perto de sua casa. próclise.
Questão13 Pela leitura do texto, é correto afirmar que Ana D Denotativa, dado que ela escreve após um telefonema.
C. não gostou do astrólogo pois: E Conotativa, porque a autora escreve às pressas após o
A Considerou que ele perguntava demais e ouvia de telefonema.
menos. Questão20 Sabe que também acalento a sombra de um
B Não sentiu profundidade nas colocações do poema inteiro
profissional. A palavra em destaque no trecho acima tem com o verbo
C Achou ele com muito do charme dos grandes “acalantar” uma relação de:
malandros. A Homonímia.
D Não confiou no homem ao perceber que ele era B Antonímia.
C Paronímia.
americano. D Sinonímia.
E Considerou a consulta muito cara para a ausência de E Hiponímia.
pistas. CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Questão14 O texto cita como leitores de poesia: Questão21 A transcrição a seguir é parte de uma
I Ana C.
atividade na qual um(a) professor(a) pediu a um aluno de
II Chacal. quinto ano para recontar a fábula “O bicho folhagem”:
III Grajina
Dizem que todo os bixo da mata tinha muito medo da onça
IV Torquato Neto.
porque ela é muito forte. Mais o macacu o jabuti e o
V Waly Salomão. coelhu é muito espertu porque mesmu sem ganha dela na
Está correto o que se afirma em:
forsa eles foi capais di vence pela astusia e aí ela fico com
A I, III e V, apenas.
muita raiva deles.
B II e IV, apenas. Com base em Weisz (2002), esse aluno não apresenta:
C I, II, III, IV e V.
A Domínio sobre o sistema de escrita.
D I, II e V, apenas.
B Conhecimento suficiente sobre ortografia.
E III e IV, apenas. C Saberes construídos fora das situações escolares.
Questão15 Ana C. afirma que fala só dela e, assim, faz D Habilidade para juntar informações.
uma indicação a Caio. Que indicação é essa? E Capacidade de memorização.
A A de que ele leia o autor português Carlos de Oliveira.
Questão22 Para ensinar seus alunos do primeiro ano a ler
B Que ele espere para ler o livro fundamental de e a escrever, uma professora desenvolve atividades de
Rimbaud.
escrita por meio do ditado para explorar as famílias
C Não há indicação alguma, Ana C. continua falando de
silábicas e seus respectivos sons. Baseando-se em Weisz
si. (2002), pode-se afirmar que o modelo de ensino adotado
D A de que Caio ao menos folheie o texto de César
por essa professora é o:
Vallejo.
A Empirista.
E Que Caio leia um jornal onde Loyola lê um de seus B Construtivista.
escritos.
C Sóciointeracionista.
Questão16 Sobre as características desse tipo e gênero D Projetivo.
de texto, avalie os itens: E Interativo.
I Conta fatos reais e experiências vividas.
Questão23 A noção de capacidade de linguagem evoca
II Apresenta diferentes formas de conhecimento. as aptidões requeridas do aprendiz para a produção de
III É um tipo de texto com a função de relatar algo.
um gênero numa situação de interação determinada.
IV É uma carta pessoal entre duas pessoas íntimas.
Na linha do trecho acima, segundo Dolz & Schneuwly
Está correto o que se afirma em: (2004), a essa noção pode-se associar ainda as
A I, II, III e IV.
capacidades de base
B II, III e IV, apenas.
A material, instrumental e conceitual.
C I, III e IV, apenas. B lexical, morfológica e sintática.
D I e II, apenas.
C individual, abstrata e referencial.
E III e IV, apenas.
D social, cognitiva e linguística.
Questão17 Nesse texto PREDOMINA o nível de E lógica, simbólica e pragmática.
linguagem:
Questão24 Ao desenvolver um jogo em uma sala de
A Formal.
quinto ano, uma professora dividiu a turma em dois
B Técnico.
grupos, sendo que um deles manifestou
C Científico. descontentamento quanto à forma como a professora
D Informal.
mediou a atividade, argumentando que ela havia oferecido
E Literário.
mais atenção ao grupo oponente, favorecendo-o. Diante
Questão18 (“a dama de Gdansk”, segundo o Waly) desse quadro e considerando a afetividade em Henri
O uso das aspas no trecho acima indica a utilização do Wallon, conforme La Taille et alii (1992), pode-se afirmar
discurso: que tal grupo esboça uma
A Direto pontuado. A vinculação afetiva de natureza tônico-postural.
B Direto livre. B emotividade proporcional à incompetência.
C Direto. C forma cognitiva de vinculação afetiva.
D Indireto. D afetividade somática.
E Indireto livre. E sensibilidade anárquica.
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Questão25 Entre alunos de turmas de primeiro a quinto Questão29 Redigir um texto constitui-se em um processo
ano, os jogos coletivos são essenciais para desenvolver o ativo e essencialmente turbulento que só pode ser
espírito de cooperação e a criação de regras em equipe. compreendido no paradoxo da concepção linguística
Em algumas experiências, é interessante perceber que, ao bakhtiniana, isto é, a língua como sistema
mesmo tempo em que as crianças se recusam a modificá- simultaneamente fechado e aberto: regrado, mas
las, elas são flexíveis quanto à aplicação das regras de um inconcluso; gramatical e lexicalmente sedimentado, mas
determinado jogo, seja para garantir a vitória de uma das indeterminado e, por esse motivo, essencialmente criativo.
equipes ou de todos os participantes. Nesse caso, Colello (2012), p. 170.
segundo La Taille et alii (1992) ao tratar da “evolução da Ainda que se tenha como ponto de partida a língua
prática e da consciência da regra” conforme as etapas sistematizada, relacionando o trecho acima a Dolz &
propostas por Piaget, tem-se a fase da: Schneuwly (2004), uma sequência didática para ensinar a
A Anomia. redigir um texto deve:
B Autonomia. A Sobrepor a escrita à oralidade.
C Mimetização. B Limitar a oferta de textos de referência aos canônicos.
D Indiferenciação. C Criar contextos de produção precisos.
E Heteronomia. D Desconsiderar referências externas aos conteúdos
Questão26 Baseando-se em Prieto (2006), o escolares.
aperfeiçoamento do atendimento a alunos com E Mostrar a invariabilidade dos textos.
necessidades educacionais especiais requer a: Questão30 Conforme Dolz & Schneuwly (2004), o ensino
A Existência de especialistas da educação na área de da expressão oral e escrita carece de um:
inclusão. A Programa escolar que supõe uma centração mais
B Concepção de que a escola é espaço de exclusiva sobre a matéria a ensinar e é recortado
aprendizagem para todos. segundo a estrutura interna dos conteúdos.
C Aceitação de que a classe comum serve apenas à B Currículo em que os conteúdos disciplinares sejam
socialização. definidos de forma independente das capacidades do
D Priorização de determinados conteúdos em detrimento aprendiz.
de atividades mais diversificadas. C Programa escolar no qual os conteúdos e os objetivos
E Organização de um plano de formação de professores de aprendizagem não se limitem a uma progressão.
que privilegie a padronização das práticas D Programa escolar definido segundo uma progressão
pedagógicas. intraciclo, em que haja dissociação entre objetivos e
Questão27 Ao discutir sobre o processo de aprendizagem conteúdos disciplinares.
da leitura e da escrita, Ferreiro (2000) destaca uma E Currículo que apresente uma divisão dos conteúdos
distinção importante: a existente entre métodos ou de ensino e uma previsão das principais
procedimentos de ensino e o processo de aprendizagem. aprendizagens.
Em linhas gerais, dessa distinção, outra questão relevante Questão31 O que se dá hoje com o processo de ensino é
colocada pela autora é a de que: peculiar, na medida em que temos um mundo que
A Uma vez que se trata de um processo de demanda do docente algo mais complexo do que aquilo a
aprendizagem escolar, o desenvolvimento da leitura e que ele estava habituado.
da escrita exige controle. Segundo Rios (2001), tais demandas são:
B Por se tratar de algo muito distante do sistema gráfico A Favorecer a fragmentação do ensino; engendrar uma
convencional, as garatujas, primeiras tentativas de ação disciplinar; ampliar a ideia de conteúdos.
escrever feitas pelas crianças, representam a B Superar a fragmentação do conhecimento, da
ausência de atividade cognitiva. comunicação e das relações; engendrar uma ação
C Enquanto objeto cultural externo, cabe à escola fazer interdisciplinar; ampliar a ideia de conteúdos.
com que as crianças se apropriem de forma adequada C Reforçar a independência da Didática das demais
da leitura-e-escrita. áreas do conhecimento; engendrar uma ação
D É de extrema relevância considerar as produções interdisciplinar; delimitar os conteúdos no nível dos
escritas das próprias crianças, por se tratar de conceitos.
manifestações mais evidentes das tentativas infantis D Superar a fragmentação da Didática; engendrar uma
para compreender o sistema de escrita. ação instrumental; ampliar a ideia de racionalidade.
E Como atividade puramente gráfica, a aprendizagem da E Valorizar a razão instrumental; realizar uma revisão
leitura e da escrita é relevante apenas na medida em dos conteúdos; eliminar os processos avaliativos.
que conduz a um crescente controle dos instrumentos Questão32 Ao propor um problema de matemática do
e espaço gráficos. livro didático para uma turma de terceiro ano, a professora
Questão28 Um aluno de quinto ano, natural de uma percebeu que alguns alunos estavam com dificuldade para
região rural, foi transferido para uma unidade escolar resolvê-lo por não conseguir interpretá-lo. Com base em
localizada no centro urbano da cidade São Paulo. Em Smole et al. (2001), essa professora deve:
virtude de seu dialeto, logo nas primeiras atividades de A Auxiliá-los na leitura, enfatizando sistematicamente
leitura e escrita esse aluno foi corrigido pelo professor. apenas as palavras-chave que levam à resposta
Segundo Colello (2012), na linha de Street (1984), pode- correta.
se afirmar que a prática escolar em questão baseia-se no B Resolver parte do problema no quadro, para que
Modelo assim os alunos se sintam motivados a continuar a
A Autônomo de Letramento. resolução.
B Dialógico. C Organizar um conjunto de passos obrigatórios para a
C Polifônico. resolução do problema.
D Socioconstrutivista. D Escrever uma cópia do problema no quadro,
E Simbólico da Linguagem. explorando palavras e frases que se relacionam com
noções matemáticas.
E Atribuir a cada aluno com dificuldade a tarefa de
realizar diversas leituras do problema.
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Questão33 A fim de viabilizar o acesso de crianças com Questão39 Segundo Aranha (2005), trata-se de uma
deficiência às bibliotecas ou salas de leitura, com base no prática/princípio fundamental ao processo de construção
Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), é de um sistema educacional inclusivo, o(a):
importante que as escolas viabilizem nestes espaços: A Intersetorialidade.
A Computadores com leitores de tela para alunos com B Institucionalidade.
deficiência visual. C Progressão.
B Mesas com pés e gaveteiros. D Centralização.
C Mobília diversificada e em grande número, como sofás E Verticalidade.
e armários. Questão40 Conforme Aranha (2005), o processo de
D Corredores estreitos entre as estantes. municipalização foi um advento importante no contexto do
E Prateleiras bem altas. processo de construção do sistema educacional inclusivo.
Questão34 Empenhada em adequar as instalações para Assim, em linhas gerais, quanto ao alunado com
atender às determinações do Estatuto da Pessoa com necessidades educacionais especiais, cada município
Deficiência (Lei 13.146/2015), uma escola está realizando passou a ser responsável pelo(a):
várias reformas. Com relação aos banheiros, são I Identificação de seu perfil.
adaptações pertinentes, EXCETO: II Identificação do conjunto das necessidades
A Barras de apoio junto aos vasos sanitários. educacionais especiais presentes.
B Sanitário espaçoso para a circulação e manobra de III Desenvolvimento de estudos-pilotos para identificar os
cadeiras de rodas. problemas de comportamento.
C Lavatório em altura confortável com espaço inferior IV Desenvolvimento de um projeto pedagógico centrado
livre. na condição de dependência.
D Piso regular e antiderrapante. Estão corretas as afirmações:
E Porta de entrada estreita com maçanetas redondas. A II e III, apenas.
Questão35 Dentre as sugestões de formulação de B I, II e III, apenas.
problemas de matemática apresentadas em Smole et al. C II e IV, apenas.
(2001), aquela cujo enfoque está na “resolução do D III e IV, apenas.
problema” é a que se dá a partir de um(a): E I e II, apenas.
A Pergunta. Questão41 Com base em Dolz & Schneuwly (2004),
B Palavra. julgue as assertivas a seguir como verdadeira (V) ou falsa
C Operação. (F) e, posteriormente, assinale a alternativa que apresenta
D Resposta dada. a sequência CORRETA de respostas, de cima para baixo.
E Tema. (___) As práticas de linguagem são consideradas
Questão36 Segundo a Resolução Nº 4/2010, que define aquisições acumuladas pelos grupos sociais no curso da
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação história.
Básica, a concretização da proposta pedagógica da escola (___) As práticas de linguagem envolvem especificamente
deve centrar-se na visão interdisciplinar. Para tanto e as dimensões cognitivas e linguísticas do funcionamento
considerando também o disposto na Lei 9.394/96 a da linguagem numa situação de comunicação particular.
respeito desse documento de referência da Educação (___) A relação dos atores com as práticas de linguagem é
Básica, pode-se afirmar que: variável, e a distância que pode separá-los ou, ao
A Os conteúdos devem ser compartimentalizados. contrário, aproximá-los tem efeitos importantes nos
B A Educação Física, uma vez que é facultativa, deve se processos de apropriação.
desarticular da proposta pedagógica. (___) A aprendizagem da linguagem se dá, precisamente,
C Os eixos temáticos são uma forma de organizar o no espaço situado entre as práticas e as atividades de
trabalho pedagógico. linguagem, e os gêneros textuais, por seu caráter
D A exibição mensal de filmes de produção nacional é genérico, são um termo de referência intermediário para
obrigatória. tal aprendizagem.
E O ensino da arte em suas expressões regionais é A V–F–V–V
facultativo. B F–F–V–V
Questão37 A respeito dos conteúdos na aprendizagem C V–V–F–F
conforme a perspectiva de Zabala (1998), é fundamental D V–F–V–F
considerar o(a): E F–V–F–V
A Distribuição temática. Questão42 Conforme previsto pela Lei 9.394/96, os
B Influência do currículo oculto. estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas
C Variedade teórica. comuns e as do seu sistema de ensino, possuem algumas
D Organização de cada matéria. incumbências, dentre as quais NÃO se pode considerar:
E Viabilidade do estudo. A Administrar seu pessoal e seus recursos materiais e
Questão38 Pode-se afirmar que a concepção de relações financeiros.
interativas em sala de aula, segundo Zabala (1998), traz B Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula
em si, fundamentalmente, o conceito de: estabelecidas.
A Sincretismo. C Manter independência com relação às famílias e à
B Função projetiva. comunidade.
C Zona de desenvolvimento proximal. D Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada
D Espírito de disciplina. docente.
E Ordenação social. E Prover meios para a recuperação dos alunos de
menor rendimento.

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Questão43 Nos termos da Resolução CNE/CEB Nº Questão48 Segundo a Resolução CNE/CEB Nº 4/2010,
4/2010, na Educação Básica, é necessário considerar de assinale a alternativa INCORRETA sobre a avaliação da
forma articulada as dimensões do aprendizagem.
A controlar e do formar. A Baseia-se na concepção de educação que norteia a
B assistir e do conduzir. relação professor-estudante-conhecimento-vida em
C planejar e do orientar. movimento, devendo ser um ato reflexo de
D vivenciar e do desenvolver. reconstrução da prática pedagógica avaliativa,
E educar e do cuidar. premissa básica e fundamental para se questionar o
Questão44 Segundo a Lei 9.394/96, o ensino deve ser educar, transformando a mudança em ato, acima de
ministrado com base em alguns princípios, dentre os tudo, político.
quais: B A sua validade, quando diagnóstica, liga-se à
I Condições para o acesso e permanência na escola aprendizagem, possibilitando o aprendiz a recriar,
conforme mérito e capacidade do aluno. refazer o que aprendeu, criar, propor e, nesse
II Uniformidade de ideias e padronização de concepções contexto, aponta para uma avaliação global, que vai
pedagógicas. além do aspecto quantitativo, porque identifica o
III Respeito à liberdade e apreço à tolerância. desenvolvimento da autonomia do estudante, que é
IV Consideração com a diversidade étnico-racial. indissociavelmente ético, social, intelectual.
Estão corretos os seguintes princípios: C Em nível operacional tem, como referência, o conjunto
A I e II, apenas. de conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e
B III e IV, apenas. emoções que os sujeitos do processo educativo
C II e III, apenas. projetam para si de modo integrado e articulado com
D I, II e III, apenas. aqueles princípios definidos para a Educação Básica,
E II, III e IV, apenas. redimensionados para cada uma de suas etapas, bem
Questão45 Com base na Resolução CNE/CEB Nº 4/2010, assim no projeto político-pedagógico da escola.
sobre a institucionalização do regime de colaboração entre D No Ensino Fundamental e no Ensino Médio, de caráter
União, Estados, Distrito Federal e Município NÃO se pode quantitativo e classificatório predominando sobre o
afirmar: formativo, adota uma estratégia de progresso
A Permite que seja assegurada efetividade ao projeto da individual e somativa, sendo organizada de acordo
educação nacional, assim como vencer a com regras distintas a essas duas etapas.
fragmentação das políticas públicas e superar a E Na Educação Infantil é realizada mediante
desarticulação institucional. acompanhamento e registro do desenvolvimento da
B É possibilitada por um Sistema Nacional de Educação, criança, sem o objetivo de promoção, mesmo em se
no qual cada ente federativo, com suas peculiares tratando de acesso ao Ensino Fundamental.
competências, é chamado a colaborar para Questão49 Mesmo que os textos “clássicos” sejam
transformar a Educação Básica em um sistema originários da tradição literária e retórica, não se fazem a
orgânico, sequencial e articulado. definição e a descrição dos gêneros escolares em relação
C Caracteriza-se pela atividade intencional e a gêneros historicamente situados, que correspondem a
organicamente concebida, que se justifica pela práticas de linguagem, mas em relação a necessidades
realização de atividades voltadas para as mesmas consideradas como sendo aquelas dos objetos descritos:
finalidades ou para a concretização dos mesmos lógica do objeto ou do pensamento.
objetivos. Dolz & Schneuwly (2004)
D Em nível operacional, substitui a autonomia dos Pensando no ensino da escrita, ao exposto acima é
sistemas educacionais a fim de igualá-los possível relacionar uma “limitação” quanto ao modo de
regionalmente. trabalhar os gêneros, pois
E Pressupõe o estabelecimento de regras de A os contextos de ensino propiciam a criação de novos
equivalência entre as funções distributiva, supletiva, gêneros.
normativa, de supervisão e avaliação da educação B eles são considerados a partir de uma relação de
nacional. comunicação autêntica.
Questão46 Segundo Moran et al. (2000), de modo geral, a C eles deixam de ser instrumentos de comunicação e
respeito da mediação pedagógica é INCORRETO são naturalizados.
considerar como um dos caminhos a partir dos quais ela D eles não são aprendidos de forma automática.
se realiza: E ao serem abordados, incentiva-se pensar sobre a
A Apresentar perguntas orientadoras. progressão dos gêneros.
B Garantir a dinâmica do processo de aprendizagem. Questão50 Com base em Moran et al. (2000), à prática
C Propor situações-problema e desafios. pedagógica que se caracteriza pelo “paradigma
D Desencadear e incentivar reflexões. emergente” é possível associar o(a):
E Substituir as estratégias convencionais pelas novas A Predomínio do construtivismo sobre as demais
tecnologias. abordagens.
Questão47 Na linha de Pierre Lévy (1993), Moran et al. B Desafio de superação da reprodução para a produção
(2000) fazem menção a três forma distintas por meio das do conhecimento.
quais o conhecimento pode ser apresentado. São elas a C Distanciamento do aluno do processo educativo.
A oral, a escrita e a digital. D Enfoque do conhecimento como algo acabado.
B empírica, a científica e a tecnológica. E Aceitação do conhecimento como algo pré-
C simples, a complexa e a derivada. determinado.
D superficial, a significativa e a avançada.
E tradicional, a virtual e a modificada.

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