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União Internacional de Telecomunicações

ITU-T K.56
TELECOMUNICAÇÃO (01/2010)
SETOR DE NORMALIZAÇÃO
DA UIT

SÉRIE K: PROTEÇÃO CONTRA INTERFERÊNCIA

Proteção de estações radiobase contra


descargas atmosféricas

Recomendação ITU-T K.56


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Recomendação ITU-T K.56

Proteção de estações radiobase contra descargas atmosféricas

Resumo
A recomendação ITU-T K.56 apresenta as técnicas aplicadas a uma estação rádio base de
telecomunicações para protegê-la contra descargas atmosféricas. A necessidade de
proteção é obtida a partir da metodologia contida na IEC 62305-2, que é utilizada para
determinar o nível de proteção contra descargas atmosféricas (LPL) relevante para a
instalação. As técnicas de proteção para a área externa abrangem o sistema de proteção
contra raios (LPS), procedimentos de ligação, aterramento e instalação de dispositivos de
proteção contra surtos (SPDs) na estação de medidores de energia. As técnicas de
proteção do edifício de equipamentos abrangem os cabos alimentadores e de iluminação,
os condutores de energia elétrica, o cabeamento de telecomunicações e os
procedimentos de aterramento/ligação aplicados a eletrocalhas e armações de
equipamentos.

História

Estudar
Edição Recomendação Aprovação
Grupo
1,0 ITU-T K.56 2003-07-29 5
2.0 ITU-T K.56 2010-01-13 5

Gravando. ITU-T K.56 (01/2010) eu


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PREFÁCIO
A International Telecommunication Union (ITU) é a agência especializada das Nações Unidas no campo das
telecomunicações, tecnologias de informação e comunicação (TICs). O Setor de Padronização de
Telecomunicações da UIT (ITU-T) é um órgão permanente da UIT. A ITU-T é responsável por estudar
questões técnicas, operacionais e tarifárias e emitir Recomendações sobre elas com vistas à padronização
das telecomunicações em escala mundial.
A Assembléia Mundial de Padronização de Telecomunicações (WTSA), que se reúne a cada quatro anos, estabelece
os temas para estudo dos grupos de estudo ITU-T que, por sua vez, produzem Recomendações sobre esses
temas.

A aprovação das Recomendações ITU-T é coberta pelo procedimento estabelecido na Resolução 1 da WTSA.

Em algumas áreas de tecnologia da informação que se enquadram no âmbito da ITU-T, os padrões necessários
são preparados em colaboração com a ISO e a IEC.

OBSERVAÇÃO

Nesta Recomendação, a expressão "Administração" é usada para concisão para indicar tanto uma administração
de telecomunicações quanto uma agência operadora reconhecida.

O cumprimento desta Recomendação é voluntário. No entanto, a Recomendação pode conter certas disposições
obrigatórias (para garantir, por exemplo, interoperabilidade ou aplicabilidade) e a conformidade com a Recomendação é
alcançada quando todas essas disposições obrigatórias são atendidas. As palavras "deverá" ou alguma outra linguagem
obrigatória, como "deve" e os equivalentes negativos são usados para expressar requisitos. O uso de tais palavras não
sugere que o cumprimento da Recomendação seja exigido de qualquer parte.

DIREITO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL

A ITU chama a atenção para a possibilidade de que a prática ou implementação desta Recomendação possa envolver o uso de
um Direito de Propriedade Intelectual reivindicado. A ITU não se posiciona em relação à evidência, validade ou aplicabilidade
dos Direitos de Propriedade Intelectual reivindicados, sejam eles afirmados por membros da ITU ou outros fora do processo de
desenvolvimento da Recomendação.

Até a data de aprovação desta Recomendação, a UIT não havia recebido notificação de propriedade intelectual, protegida por
patentes, que pode ser necessária para implementar esta Recomendação. No entanto, os implementadores são advertidos de
que isso pode não representar as informações mais recentes e, portanto, são fortemente aconselhados a consultar o banco de
dados de patentes TSB emhttp://www.itu.int/ITU-T/ipr/ .

-UIT 2010
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, por qualquer meio, sem a
permissão prévia por escrito da ITU.

ii Gravando. ITU-T K.56 (01/2010)


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CONTEÚDO
Página

1 Escopo e finalidade ....................................... ................................................ ....... 1


2 Referências.......................................... ................................................ ......................... 1
3 Definições ....................... ................................................ .......................................... 2
4 Abreviações e Acrônimos ..... ................................................ ................................ 2
5 Necessidade de proteção .............. ................................................ ......................................... 2
6 Área externa ....................................... ................................................ ............... 6.1 3
Sistema de proteção contra raios (LPS) .............................. ......................................... 3
6.2 Bonding na torre ....................................... ......................................... 4
6.3 Aterramento ....................................... ................................................ ........ 7
6.4 Estação de medição de energia ............................... .......................................... 8
7 Construção de equipamentos ....................................... ................................................ .... 7.1 9
Cabos de alimentação e iluminação ....................................... ......................................... 9
7.2 Condutores de potência ....................................... ......................................................... 11
7.3 Condutores de telecomunicação........................................... ....................... 14
7.4 Aterramento e ligação de elementos metálicos ....................................... ......... 16
8 Proteção do equipamento RBS .............................................. ......................................... 18
8.1 Queda de tensão indutiva nos cabos de conexão SPD ............................. 20
8.2 Tensão induzida na cablagem interna............................... .............. 20
Anexo A – Fator de blindagem (β) de caminho de cabos ....................................... ......................... 22
Anexo B – Fator de blindagem (η) de paredes de edifícios..... ................................................ ............. 24
Anexo C – Exemplo de configuração de aterramento e ligação dentro de um RBS ....................... .. 25
Apêndice I – Resultados de testes com raios disparados por foguete em uma estação rádio base ........... 26
I.1 Introdução ................................................. ................................................ . 26
I.2 Descrição do local de teste ....................................... ................................ Registos 26
I.3 da corrente do raio ........... ................................................ ... Fator de blindagem 27
I.4 da torre e da bandeja alimentadora ........................... ............... Ligação do 27
I.5 alimentador à torre ao nível do solo ....................... .................. Corrente fluindo 28
I.6 através de condutores de serviço ........................ ...................... Queda de 29
I.7 tensão indutiva nos cabos de conexão do SPD............... ................... 30
Bibliografia................................................. ................................................ .......................... 31

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Recomendação ITU-T K.56

Proteção de estações radiobase contra descargas atmosféricas

1 Escopo e propósito
Esta Recomendação trata das estações rádio base (ERBs) constituídas de um abrigo ou pequena edificação para
abrigar os equipamentos e uma torre próxima para abrigar as antenas. O objetivo desta Recomendação é
fornecer um conjunto de procedimentos para proteger a ERB contra descargas atmosféricas. [ITU-T K.71] fornece
informações sobre a proteção de instalações de antenas em um edifício do cliente.

2 Referências

As seguintes Recomendações ITU-T e outras referências contêm disposições que, por referência neste
texto, constituem disposições desta Recomendação. No momento da publicação, as edições indicadas
eram válidas. Todas as Recomendações e outras referências estão sujeitas a revisão; os usuários desta
Recomendação são, portanto, encorajados a investigar a possibilidade de aplicar a edição mais recente
das Recomendações e outras referências listadas abaixo. Uma lista das Recomendações ITU-T
atualmente válidas é publicada regularmente. A referência a um documento nesta Recomendação não
confere a ele, como documento autônomo, o status de Recomendação.
[ITU-T K.12] Recomendação ITU-T K.12 (2006),Características dos tubos de descarga de gás
para proteção de instalações de telecomunicações.
[ITU-T K.27] Recomendação ITU-T K.27 (1996),Configurações de ligação e ligação à terra no interior
de um edifício de telecomunicações.

[ITU-T K.35] Recomendação ITU-T K.35 (1996),Configurações de ligação e aterramento em locais


eletrônicos remotos.
[ITU-T K.44] Recomendação ITU-T K.44 (2008),Ensaios de resistibilidade para equipamentos de
telecomunicações expostos a sobretensões e sobrecorrentes – Recomendação Básica.

[ITU-T K.46] Recomendação ITU-T K.46 (2008),Proteção de linhas de telecomunicações utilizando


condutores metálicos simétricos contra surtos induzidos por descargas atmosféricas.

[ITU-T K.47] Recomendação ITU-T K.47 (2008),Proteção de linhas de telecomunicações


utilizando condutores metálicos contra descargas atmosféricas diretas.
[ITU-T K.66] Recomendação ITU-T K.66 (2004),Proteção das instalações do cliente contra
sobretensões.
[ITU-T K.71] Recomendação ITU-T K.71 (2007),Proteção das instalações de antena do
cliente.
[ITU-T K.72] Recomendação ITU-T K.72 (2008),Proteção de linhas de telecomunicações utilizando
condutores metálicos contra descargas atmosféricas – Gestão de riscos.

[IEC 61643-1] IEC 61643-1 (2005),Dispositivos de proteção contra surtos de baixa tensão – Parte 1: Dispositivos
de proteção contra surtos conectados a sistemas de distribuição de energia de baixa tensão –
Requisitos e testes.

[IEC 61643-11] IEC 61643-11 (2004),Dispositivos de proteção contra surtos de baixa tensão – Parte 11: Dispositivos
de proteção contra surtos conectados a sistemas de distribuição de energia de baixa tensão –
Requisitos de desempenho e métodos de teste.

[IEC 61643-12] IEC 61643-12 (2008),Dispositivos de proteção contra surtos de baixa tensão – Parte 12: Dispositivos
de proteção contra surtos conectados a sistemas de distribuição de energia de baixa tensão –
Princípios de seleção e aplicação.

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[IEC 61643-22] IEC 61643-22 (2004),Dispositivos de proteção contra surtos de baixa tensão – Parte 22:
Dispositivos de proteção contra surtos conectados a redes de telecomunicações e sinalização –
Princípios de seleção e aplicação.

[IEC 62305-1] IEC 62305-1 (2006),Proteção contra raios – Parte 1: Princípios gerais. IEC
[IEC 62305-2] 62305-2 (2006),Proteção contra raios – Parte 2: Gerenciamento de riscos.
[IEC 62305-3] IEC 62305-3 (2006),Proteção contra raios – Parte 3: Danos físicos a
estruturas e risco de vida.

3 Definições
As definições contidas nas referências se aplicam a esta Recomendação. Definições adicionais necessárias
para a proteção de estações rádio-base (ERBs) são as seguintes:

3.1 bandeja de cabos: Sistema estrutural rígido usado para fixar ou suportar cabos com segurança.

3.2 cabo alimentador: Guia de onda ou cabo coaxial que conduz sinais para uma antena.

3.3 haste do sistema de proteção contra raios (LPS): Haste metálica que faz parte do LPS e
destina-se a interceptar um raio. Também é designado como "terminação de ar de raio" ou
"remate de raio".
3.4 estação base de rádio: Instalação destinada a fornecer acesso ao sistema de telecomunicações por
meio de ondas de rádio.

3,5 fator de blindagem: Fator que representa a atenuação da tensão ou corrente em um condutor
devido à presença de um condutor de blindagem próximo.
3.6 corrente de pico de pulso único: Valor máximo de corrente nominal que pode ser aplicado para um único impulso
de forma de onda especificada, sem causar falha no dispositivo de proteção contra surtos (SPD). Normalmente, essa
classificação é definida usando uma forma de onda de corrente de impulso de 8/20 ou 10/350.

4 Abreviações e Acrônimos
Esta Recomendação utiliza as seguintes abreviaturas e siglas: GDT
Tubo de Descarga de Gás

LPL Nível de proteção contra raios Barra de

LPS aterramento principal do sistema de

MEB proteção contra raios

Terra protetora
EDUCAÇAO FISICA

RBS Estação base de rádio

SPD Dispositivo de proteção contra surtos

5 Necessidade de proteção

A avaliação de risco do RBS deve ser realizada de acordo com [IEC 62305-2] para determinar um nível de
proteção contra raios (LPL) para o projeto dos procedimentos de proteção. A Tabela 1 mostra alguns
parâmetros de descarga atmosférica associados a cada LPL.

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Tabela 1 - Parâmetros de relâmpagos de [IEC 62305-1]

LPL
Parâmetro Unidade
EU II III 4
Corrente máxima de pico kA 200 150 100 100
Taxa atual máxima de aumento kA/µs 200 150 100 100
Raio da esfera eletrogeométrica m 20 30 45 60
Probabilidade de flash % 99 98 95 90
NOTA – A avaliação de risco pode indicar um LPL para o projeto do LPS diferente do LPL considerado para o
projeto dos demais procedimentos de proteção.

6 área externa
A Figura 1 mostra os principais procedimentos de aterramento e ligação aplicados na área externa. Esses
procedimentos, assim como outros não representados na figura, são detalhados nas seções a seguir.

6.1 Sistema de proteção contra raios (LPS)

Para proteger as antenas e equipamentos auxiliares de choque direto, pode ser necessário instalar um
LPS na torre. Se a torre próxima não proteger o abrigo, pode ser necessário instalar um LPS no abrigo
também. A avaliação da necessidade de um LPS e a determinação de seu posicionamento devem ser
realizadas com o método da esfera rolante descrito em [IEC 62305-3]. As cláusulas a seguir fornecem
alguns procedimentos para a instalação do LPS.

6.1.1 Torre metálica


A(s) haste(s) do LPS deve(m) ser conectada(s) diretamente à estrutura da torre metálica. Assim, a
estrutura da torre metálica conduzirá a corrente de descarga para a terra e não há necessidade
de instalação de pára-raios.
NOTA – Se a seção transversal total da estrutura da torre for menor que 125 mm2, então a torre será tratada como torre
não metálica, conforme descrito na cláusula 6.1.2.

6.1.2 Torre não metálica


Se a estrutura que suporta as antenas não for metálica (por exemplo, poste de madeira) ou se for metálica, mas
sua seção transversal for menor que 125 mm2, é necessário instalar dois condutores de baixada para aterrar a(s)
haste(s) do LPS. Os condutores de baixada não devem ser isolados da torre e devem ter uma seção transversal
mínima de 50 mm2cada. Os condutores de baixada devem ser instalados em lados opostos da torre.

6.1.3 Edifício
Na maioria dos casos, a torre próxima protegerá o edifício contra ataques diretos. No entanto, a
necessidade de um LPS no edifício deve ser investigada com o método da esfera rolante descrito em
[IEC 62305-3]. Caso a edificação necessite de um SPL, este deve ser aterrado no sistema de
aterramento do ERB, conforme descrito na cláusula 6.3.

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Figura 1 – Visão geral dos procedimentos de aterramento e ligação na área externa

6.2 Ligação na torre


6.2.1 Cabos de alimentação

O guia de onda e o condutor externo dos cabos coaxiais, doravante denominados cabos alimentadores, devem
ser ligados à torre metálica (ou à bandeja alimentadora) próximo à antena, conforme Figura 1. Um conector à
prova de intempéries deve fazer a conexão para o cabo alimentador para evitar corrosão, e a conexão com a
estrutura da torre (ou bandeja alimentadora) também deve ser protegida para evitar a entrada de umidade.
Normalmente, os fabricantes de cabos fornecem kits de aterramento apropriados para essas conexões. Os kits de
aterramento devem ter um conector a ser fixado na superfície externa nua do alimentador (a capa plástica
externa do alimentador deve ser removida), outro conector a ser fixado na estrutura da torre (a tinta deve ser
removida) e um condutor ligando os dois conectores. O kit de aterramento também deve conter revestimentos
protetores a serem aplicados nas conexões. A Figura 2 mostra esquematicamente a instalação de um kit de
aterramento antes da aplicação do revestimento protetor.
NOTA 1 – Para torres não metálicas ou torres metálicas com seção transversal menor que 125 mm2, a ligação deve
ser feita ao condutor de descarga atmosférica.
NOTA 2 – Alguns tipos de antena são inerentemente conectados à torre por projeto. Neste caso, não é necessário
o uso de kit de aterramento para ligar o alimentador à torre (ou bandeja alimentadora), pois ele já está ligado pela
estrutura da antena.

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Figura 2 – Exemplo de instalação de kit de aterramento no cabo alimentador


(revestimento protetor não mostrado)

Dependendo do comprimento da seção horizontal da bandeja alimentadora (da torre ao prédio do


equipamento), é recomendável unir os cabos alimentadores à torre (ou à bandeja alimentadora) no
ponto em que saem da torre (curvatura apontar). O comprimento mínimo da seção horizontal que
requer esta colagem é dado na Tabela 2.

Tabela 2 – Comprimento mínimo da seção horizontal da bandeja do alimentador que requer


colagem de alimentadores no ponto de dobra

LPL EU II III-IV
Comprimento da bandeja do alimentador 10 m 15m 20m
NOTA – Independentemente da colagem no ponto de dobra, os cabos alimentadores devem ser sempre colados à barra de
colagem instalada próximo à janela de passagem, conforme descrito na cláusula 6.2.3.

6.2.2 Cabo de alimentação das luzes da torre


O cabo utilizado para fornecer energia às luzes da torre deve ser protegido da corrente do raio por uma das
opções descritas nesta cláusula. Quando a alimentação das luminárias for fornecida por um equipamento
(por exemplo, conversor AC/DC), pode ser necessário um conjunto DPS próximo a este equipamento, além
das medidas de proteção descritas a seguir.

6.2.2.1 Duto metálico


Um cabo não blindado deve ser instalado dentro de um duto metálico e esse duto deve ser eletricamente
contínuo em todo o seu comprimento. A conduta deve ser ligada à torre pelo menos na sua extremidade superior.
O comprimento do cabo que pode passar fora do duto metálico deve ser o mais curto possível. Preferencialmente,
o cabo deve passar dentro do duto metálico até a ferragem de iluminação. A conduta metálica pode ser de aço
galvanizado e deve ter uma secção transversal não inferior a 16 mm2. As aberturas do duto devem ser
adequadamente vedadas para evitar a entrada de umidade. O duto metálico também deve ser ligado à barra de
aterramento instalada próximo à janela de passagem.

6.2.2.2 Cabo blindado


Um cabo blindado pode ser instalado diretamente ao longo da torre, ou seja, sem duto metálico. A blindagem do
cabo deve ser eletricamente contínua em todo o seu comprimento e deve ser ligada à torre em sua extremidade
superior. A blindagem deve terminar o mais próximo possível do hardware de iluminação e deve ser ligada à
barra de aterramento instalada perto da janela de passagem.

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6.2.2.3 Cabo não blindado


A utilização de cabo sem blindagem instalado sem duto metálico requer a instalação de DPS adequados
próximos às ferragens de iluminação e conectados entre os condutores e a estrutura da torre. Outro
conjunto de DPS também é necessário no ponto de entrada dos condutores de iluminação no prédio e esses
DPS devem ser ligados à barra de aterramento instalada abaixo da janela de passagem. Os requisitos para
esses SPDs são fornecidos na cláusula 7.1.2.

6.2.3 Bandeja do alimentador

Os cabos alimentadores são suportados por uma estrutura metálica, aqui designada por bandeja alimentadora. A
bandeja alimentadora deve ser mantida contínua em sua trajetória ao longo da torre e deve ser ligada à torre por suas
ferragens de suporte (ou seja, parafusos, braçadeiras ou solda). Na parte superior da torre, os alimentadores devem
deixar a bandeja alimentadora o mais próximo possível das antenas.

A bandeja alimentadora deve ser contínua quando sai da torre em direção à edificação, preferencialmente
utilizando um trecho curvo conforme Figura 3. No trajeto entre a edificação e a torre, a bandeja
alimentadora deve ser contínua e aderida à torre e ao barra de aterramento localizada perto da janela de
passagem do edifício. O objetivo desta ligação é fornecer um caminho para a corrente do raio em paralelo
aos alimentadores, o que reduz significativamente a corrente transportada pelos alimentadores. A colagem
deve ser feita pelo menos nos dois lados da bandeja, conforme Figura 4. No lado da torre, a colagem entre o
alimentador e a estrutura da torre normalmente é feita por meio de fixação de grampos ou parafusos. Do
lado do prédio, é necessário instalar condutores de ligação entre a bandeja do alimentador e a barra de
aterramento.

Figura 3 – Seção curva utilizada para manter a continuidade da bandeja do alimentador

Figura 4 – Bandeja do alimentador colada nas duas extremidades

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6.3 Aterramento

6.3.1 Configuração de aterramento

O sistema de aterramento do RBS destina-se a fornecer um caminho seguro para a corrente do raio à terra
e reduzir o gradiente de potencial na superfície da terra ao redor do RBS. A resistência de aterramento (ou
impedância) do sistema de aterramento não é de importância primordial para a proteção do RBS. No
entanto, esta resistência (ou impedância) tem uma influência importante nos surtos transferidos da ERB
para sua vizinhança através dos serviços metálicos a ela conectados (por exemplo, linhas de energia). Para
reduzir esses surtos, a resistência (ou impedância) de aterramento deve ser a mais baixa possível.
NOTA – Um valor baixo de resistência de aterramento pode não ser viável em áreas com solo de alta resistividade.
Nestas situações, recomenda-se a aplicação de medidas de forma a reduzir a corrente que sai do RBS nos condutores de
serviço. Uma possibilidade para condutores de energia é usar um transformador dedicado de média/baixa tensão para
fornecer energia ao RBS. Como alternativa, técnicas de blindagem devem ser aplicadas aos cabos de serviço, conforme
descrito em [ITU-T K.47].

A Figura 5 mostra a configuração de um sistema de aterramento que atende aos requisitos de proteção do
RBS. As principais características deste sistema de aterramento são:
– Um condutor nu forma um eletrodo em anel ao redor do prédio e outro anel ao redor da
torre. Múltiplos condutores de aterramento são usados para interligar os dois anéis (três, na
figura).
– A distância do condutor enterrado da estrutura associada deve ser de aproximadamente 1,0 m, e a
profundidade do condutor deve ser de pelo menos 0,5 m.
– Devem ser instaladas hastes verticais ao longo do eletrodo anelar, conforme Figuras 1 e
5. Estas hastes devem ser de aço recoberto com cobre ou aço galvanizado, e devem ser
fixadas ao eletrodo de aterramento por conectores apropriados.
– As pernas de uma torre metálica (ou os condutores de descida de uma torre não metálica) devem
ser ligadas através de conexões curtas ao anel de aterramento da torre. A armadura de aço do
subsolo da torre, se houver, também deve ser ligada ao anel de aterramento (ver Figuras 1 e 5).

– A armadura de aço da estrutura do edifício deve ser ligada ao anel de aterramento pelo menos em seus
quatro cantos. Se a edificação for metálica, seus pés devem ser ligados ao anel de aterramento.

– O anel de aterramento da edificação deve ser conectado à barra de aterramento principal (MEB) localizada no
interior da edificação, preferencialmente na parede voltada para a torre. O condutor de aterramento deve ser
o mais curto possível e ter 50 mm2como a área mínima da seção transversal.

– Todos os condutores em contato com a terra devem ser de cobre ou aço revestido de cobre e ter 50 mm
2como a área mínima da seção transversal. Também podem ser utilizados condutores de aço
galvanizado, com diâmetro de 90 mm2como a área mínima da seção transversal.

Se o sistema de aterramento de uma determinada instalação não atender ao comprimento mínimo de eletrodos de
aterramento determinado pela [IEC 62305-3], eletrodos de aterramento adicionais devem ser instalados. Esses eletrodos
adicionais devem ser preferencialmente na forma de condutores horizontais que se estendem do anel de aterramento
da torre.

Qualquer objeto metálico grande nas proximidades do sistema de aterramento deve ser ligado a ele. Isso se aplica a
tanques de combustível, chaminés, tubulações, ar condicionado, aço de reforço, etc., localizados a 3 m dos eletrodos de
aterramento. A ligação deve ser feita por um condutor de cobre e conectado ao eletrodo de aterramento mais próximo.
Alternativamente, um condutor de aço coberto com condutores de cobre ou aço galvanizado também pode ser usado. O
comprimento do condutor de ligação deve ser o mais curto possível.

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Anel de aterramento da cerca Cerca Ligação entre


cerca e anel

Prédio
anel de aterramento Bandeja do alimentador Portão

aterramento

Anel de aterramento da torre

Vertical
edifício RBS haste

Medidor de energia
estação

K.56(10)_F05

Figura 5 – Sistema de aterramento da ERB

6.3.2 Cobertura da superfície

Uma análise de risco realizada de acordo com [IEC 62305-2] mostra que o risco de lesões às pessoas é muito
menor do que o risco tolerável devido ao fato de que raramente as pessoas estão presentes no RBS. De
qualquer forma, recomenda-se que a área ao redor da ERB seja coberta com uma camada de brita. Este
procedimento aumenta significativamente a resistividade da camada superior do solo e, portanto, reduz os
danos do gradiente de tensão no solo. A camada de brita também ajuda a manter a umidade do solo,
mantendo assim a estabilidade da condutividade do solo durante a estação seca. A espessura da camada de
brita deve ser de pelo menos 0,08 m. A área coberta deve ser a maior possível e deve se estender pelo
menos 1 m além dos eletrodos de aterramento.

6.3.3 Cercas
Uma cerca geralmente envolve o terreno onde o RBS está localizado. Se a cerca for metálica, alguns
cuidados devem ser tomados para minimizar o perigo devido às tensões transferidas pela cerca. A
Figura 5 mostra os procedimentos recomendados, que são os seguintes:
– Um eletrodo de aterramento circular deve ser instalado ao longo da cerca, e a cerca deve ser ligada a este
eletrodo em intervalos regulares.

– Se a comporta for metálica, ela também deve ser ligada ao eletrodo anelar por um condutor flexível.

– O eletrodo do anel de vedação deve ser ligado ao sistema de aterramento do RBS em intervalos
regulares. No exemplo da Figura 5, uma seção de eletrodo é compartilhada pelo edifício e pelos anéis de
vedação.
– Todos os eletrodos em contato com a terra devem ser de cobre ou aço recoberto com cobre e
devem ter 50 mm2como a área mínima da seção transversal. Alternativamente, condutores de
aço galvanizado com 90 mm2como a área de seção transversal mínima poderia ser usada.

– A camada de brita descrita na cláusula 6.3.2 deve ser estendida até a cerca. No entanto, se
uma análise de risco realizada de acordo com [IEC 62305-2] mostrar que o risco de lesões para
as pessoas que estão fora da cerca e tocando a cerca é maior do que o risco tolerável,
medidas de proteção complementares devem ser tomadas. Essas medidas podem incluir a
extensão da camada de brita pelo menos 1 m além da cerca.

6.4 Estação de medidor de energia

A concessionária de energia elétrica geralmente fornece energia para o RBS até uma estação medidora de energia
localizada no limite do terreno. Esta estação é geralmente equipada com um medidor de energia e um conjunto de
disjuntores. Além dos procedimentos de aterramento que podem ser exigidos pela concessionária de energia (por
exemplo, instalação de uma haste de aterramento próximo à estação), a barra de aterramento da estação do medidor de
energia deve ser ligada ao sistema de aterramento RBS. O condutor de ligação deve se estender da estação do medidor
de energia até o ponto mais próximo do sistema de aterramento RBS e, quando aplicável, deve estar em

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contato com o solo. Este condutor deve ser tratado como parte do sistema de aterramento RBS e deve ter
uma seção transversal mínima igual a 50 mm2. Em muitas situações, esta ligação é feita ao anel de
aterramento da cerca.

Os dispositivos de proteção contra surtos (SPDs) devem ser instalados no lado RBS da estação do medidor de
energia (ou seja, a jusante dos disjuntores). Esses SPDs devem estar em conformidade com [IEC 61643-1] e
suportar a corrente:

EULPL
EUSPD= (1)
2nm
onde:
EUSPD é a corrente de pico de pulso único de 10/350 μs do SPD; é a

EULPL corrente máxima de pico do raio dada na Tabela 1; é o


n número de serviços metálicos que entram na RBS; é o
m número de condutores da linha de energia.
NOTA – A experiência de campo mostra que é possível usar um dispositivo classificado para uma forma de onda de 8/20 μs, desde que tenha uma
classificação de corrente adequada.

A tensão de operação contínua (tensão de serviço) do SPD deve ser suficientemente alta para que
não opere em operação normal ou condições de falha da linha de energia. [IEC 61643-11] fornece
diretrizes para a seleção da tensão de operação contínua do SPD.

7 construção de equipamentos

Todos os condutores que entrem no edifício do equipamento devem ser tratados de forma a limitar as tensões e
correntes que podem transportar para o interior do edifício. Além disso, as esquadrias dos equipamentos e dutos e
bandejas metálicas devem ser adequadamente aterrados e interligados de forma a controlar os surtos induzidos no
cabeamento interno. Esta cláusula descreve os procedimentos a serem aplicados.

7.1 Cabos de alimentação e iluminação

7.1.1 Colagem na janela de passagem


Guias de onda e o condutor externo de cabos coaxiais devem ser diretamente ligados à barra de ligação localizada
perto da janela de passagem. Esta ligação deve ser feita por meio de conexões curtas e utilizando um conector à
prova de intempéries para fazer contato com o cabo alimentador. Os fabricantes de cabos geralmente fornecem
kits de aterramento apropriados para essas conexões. A Figura 6 mostra esquematicamente esta instalação.

A barra de aterramento localizada próximo à janela de passagem deve ser conectada ao sistema de aterramento por
meio de uma conexão de baixa impedância. Uma possibilidade de conseguir uma conexão de baixa impedância é
instalar condutores paralelos entre a barra de aterramento e o eletrodo de aterramento (ver Figuras 1 e 6).

Se os condutores de alimentação das luzes da torre (cabo de iluminação) forem instalados dentro de um
duto metálico (ver item 6.2.2.1) ou se forem blindados (ver item 6.2.2.2), o duto metálico ou a blindagem
deve ser ligado ao barra de aterramento localizada perto da janela de passagem. Em ambos os casos, a
ligação deve ser feita por meio de um condutor o mais curto possível.

Gravando. ITU-T K.56 (01/2010) 9


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Figura 6 – Exemplo de aterramento do cabo alimentador na janela de passagem

7.1.2 Uso de DPS


A necessidade de SPDs nos cabos coaxiais do alimentador depende da intensidade da corrente de curso
mais alta correspondente ao LPL selecionado, do nível de resistibilidade da interface de rádio conectada ao
cabo coaxial e da impedância de transferência do sistema. A impedância de transferência do sistema é a
impedância que relaciona a tensão que aparece na extremidade do cabo coaxial com a corrente de curso. É
feito por três componentes:
– O fator de blindagem da torre (αT), que determina a fração da corrente de curso que flui pela
bandeja do alimentador e pelos condutores conectados a ela.
– O fator de blindagem da bandeja do alimentador (αF), que determina a fração da corrente na bandeja do
alimentador que flui por um cabo alimentador específico.
– A impedância de transferência (ZT) do cabo coaxial alimentador, determinado pela sua construção.

Os valores exatos de αTpode ser calculado a partir da geometria da torre e do alimentador. Os valores típicos são:

– Torre tubular (mastro): αT=0,30


– Torre de três pernas: αT=0,20
– Torre de quatro patas: αT=0,15
Os valores exatos de αFpode ser calculado a partir das dimensões da bandeja do alimentador, número de
alimentadores e seu raio. A equação a seguir fornece um valor aproximado, ondené o número de cabos na
bandeja do alimentador:

1
αF= (2)
n+3.5
NOTA 1 – Esta equação simplificada assume que a bandeja alimentadora é contínua ao longo da torre e colada à
estrutura da torre, conforme descrito na cláusula 6.2.3.

Na largura de banda de frequência da corrente de curso, a impedância de transferência de um cabo coaxial


tubular é muito próxima de sua resistência CC. Portanto, o valor deZTpode ser calculado multiplicando a
resistência DC do condutor externo do cabo coaxial por seu comprimento. A Tabela 3 fornece alguns valores
típicos de resistência DC de cabos coaxiais para o RBS. Para cabos coaxiais de trança simples, a impedância
de transferência também é função da frequência, como parte do fluxo magnético gerado por uma corrente
que flui no condutor externo acoplado ao circuito diferencial. No entanto, cabos coaxiais trançados simples
normalmente não são usados em ERBs devido a outras desvantagens que apresentam, como interferência
indesejada entre os circuitos.

10 Gravando. ITU-T K.56 (01/2010)


censado a Fábio Amorim dos Santos - fabio.eletr@hotmail.com

Tabela 3 – Valores típicos de resistência DC do condutor externo de


cabos alimentadores coaxiais (ZT)

Diâmetro externo (mm) 7.8 10.2 13.7 27,5 39,0 50.3 59,9
Resistência CC (Ω/km) 6.6 5.3 3.4 1.04 0,62 0,47 0,31

A tensão de pico esperada na extremidade do cabo alimentador é dada por:

VT=EULPLαTαFZTeu (3)
onde:
EULPL é a corrente de pico da descarga atmosférica associada ao LPL (ver Tabela 1); é o

eu comprimento do cabo alimentador.

SeVTé maior que o nível de resistibilidade do equipamento, então é necessário um DPS próximo à
junção entre o alimentador e o equipamento. Caso contrário, um SPD não é necessário. O SPD
selecionado para esta aplicação não deve interferir no sinal de radiofrequência do alimentador.
Caso os condutores que alimentam as luminárias da torre sejam sem blindagem e instalados sem tubo metálico, é
necessário instalar DPS próximos aos equipamentos de iluminação e no ponto de entrada dos condutores na
edificação, conforme descrito no item 6.2.2.3. Esses SPDs devem estar em conformidade com [IEC 61643-1] e ter
classificação de corrente em conformidade com a Tabela 4.

Tabela 4 – Corrente de pico de pulso único de 8/20 μs de SPD para cabo de iluminação não blindado

LPL EU II III - IV
Corrente (kA) 40 30 20
NOTA 2 – Caso a alimentação das luzes da torre seja fornecida com tensão AC do quadro elétrico, o DPS instalado
na entrada do prédio (no condutor de alimentação das luzes da torre) deve ser coordenado com o DPS instalado
no quadro elétrico. Consulte [IEC 61643-12] para obter as informações relevantes.
NOTA 3 – Caso a alimentação das luminárias da torre seja fornecida com tensão CC de um conversor CA/CC, pode ser necessário
um ajuste de SPD no conversor CA/CC. Consulte a cláusula 8 para avaliar a necessidade deste conjunto SPD.

7.2 condutores de energia

Os condutores de energia podem colocar em risco o equipamento RBS no caso de um raio atingir a torre, bem
como no caso de um raio atingir a linha de energia ou próximo a ela. Os procedimentos de proteção para
qualquer um desses casos consistem em limitar os surtos entre os condutores de potência e o aterramento da
RBS. A instalação de dispositivos de proteção contra surtos e a ligação adequada de caminhos de cabos e dutos
fornecem proteção adequada.

7.2.1 Quadro elétrico


Os condutores de energia devem entrar no RBS próximo ao quadro elétrico. O quadro elétrico deve conter
disjuntores, dispositivos de proteção contra surtos (SPDs) e uma barra de aterramento. A barra de aterramento
deve ser conectada ao eletrodo do anel do edifício por um condutor de aterramento curto com 50 mm2área
mínima da seção transversal. O SPD e a moldura da placa devem ser conectados à barra de aterramento. Para
sistemas TN-C, o fio neutro também deve ser conectado à barra de aterramento. A Figura 7 mostra um exemplo
de quadro elétrico. Os seguintes aspectos devem ser considerados:
– Se o cabo de alimentação for blindado, sua blindagem deve ser ligada à barra de aterramento do quadro elétrico.

– Preferencialmente, os condutores de energia devem sair do quadro elétrico dentro de dutos ou bandejas metálicas
que devem ser coladas no quadro do quadro. O uso de duto de plástico para transportar os condutores de energia
pode exigir a instalação de outro conjunto de SPDs próximo ao equipamento alimentado por CA (por exemplo, a fonte
de alimentação). A necessidade deste conjunto de SPDs é avaliada na cláusula 8.

Gravando. ITU-T K.56 (01/2010) 11


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– A seleção dos disjuntores primários deve levar em consideração que os mesmos não devem disparar
devido a surtos de corrente originados pela operação do DPS.
– Os condutores para alimentação das luminárias da torre devem derivar de um disjuntor secundário
exclusivo e, preferencialmente, passar por um duto ou bandeja própria. Consulte a cláusula 6.2.2 para
obter informações detalhadas sobre esses condutores.
– A barra de aterramento do quadro elétrico deve ser conectada à barra de aterramento principal (MEB) através
de um condutor de ligação com área de seção transversal não inferior a 16 mm2, e o comprimento deste
condutor deve ser o mais curto possível.

Figura 7 – Esquema do quadro elétrico

7.2.2 Instalação do DPS no quadro elétrico


A instalação de DPSs no quadro elétrico depende do tipo de sistema elétrico de potência utilizado. A Figura 8
mostra o esquema de instalação do DPS para um sistema TN-C, onde o condutor neutro é ligado
diretamente à barra de aterramento e os condutores de fase são protegidos por DPS. A Figura 9 mostra dois
diagramas para um sistema TN-S, TT ou IT, onde os condutores de fase e neutro são conectados ao DPS. O
comprimento dos condutores que ligam os condutores de potência ao DPS e do DPS à barra de aterramento
do quadro elétrico deve ser o mais curto possível. O efeito do comprimento do condutor SPD é avaliado na
cláusula 8.1.
NOTA – O Anexo A de [ITU-T K.66] fornece informações sobre a instalação do SPD para diferentes sistemas de energia.

12 Gravando. ITU-T K.56 (01/2010)


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Figura 8 – Esquema para instalação do SPD em sistemas de energia TN-C

Figura 9 – Esquemas para instalação de SPD em sistemas de energia TN-S, TT ou IT

Gravando. ITU-T K.56 (01/2010) 13


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7.2.3 Seleção de DPSs


Caso a instalação não disponha de central eléctrica equipada com DPS conforme exigido na cláusula 6.4, então o
DPS do quadro eléctrico deve cumprir os requisitos da cláusula 6.4. Caso contrário, o SPD do quadro elétrico deve
estar em conformidade com [IEC 61643-11] e ter a classificação de corrente fornecida na Tabela 5.

Tabela 5 – Corrente de pico pulso único 8/20 μs do SPD do quadro elétrico

LPL EU II III - IV
Corrente (kA) 60 40 30
NOTA – A corrente nominal do SPD2 na Figura 9 deve ser determinada considerando que ele conduz a corrente
total que flui pelos condutores de serviço.

A tensão de operação contínua (tensão de serviço) do SPD deve ser suficientemente alta para que não
opere em operação normal ou condições de falha da linha de energia. [IEC 61643-11] fornece diretrizes
para a seleção da tensão de operação contínua do SPD. O DPS instalado no quadro elétrico deve
coordenar com o DPS instalado na central elétrica (ver cláusula 6.4). Consulte [IEC 61643-12] para obter
as informações relevantes para obter essa coordenação.

7.3 Condutores de telecomunicações

Os condutores de telecomunicações podem colocar em risco o equipamento RBS no caso de um raio atingir
a torre, bem como no caso de um raio atingir a linha de telecomunicações ou próximo a ela. Os
procedimentos de proteção para qualquer um desses casos consistem em limitar os surtos entre os
condutores de telecomunicações e o aterramento da RBS. A instalação de dispositivos de proteção contra
surtos e o aterramento adequado dos condutores fornecem essa proteção.
NOTA – Os procedimentos para proteção de linhas de telecomunicações contra descargas atmosféricas diretas e
indiretas podem ser encontrados em [ITU-T K.47] e [ITU-T K.46], respectivamente, levando em consideração [ITU-T K.72 ].

7.3.1 Quadro de distribuição

Os cabos de telecomunicações devem entrar na ERB próximo ao quadro de distribuição. O quadro de distribuição
deve ter uma barra de aterramento conectada ao eletrodo do anel do edifício por um condutor de aterramento
curto com 50 mm2área mínima da seção transversal. A barra de aterramento também deve ser conectada à barra
de aterramento principal (MEB) por um condutor o mais curto possível com 16 mm2área mínima da seção
transversal. Dentro do armário, os seguintes componentes devem ser conectados à barra de aterramento do
quadro de distribuição:
– bainha metálica do cabo de telecomunicações;
– elemento de resistência metálica do cabo de telecomunicações (se houver);

– dispositivos de proteção contra surtos conectados aos pares metálicos simétricos;

– estrutura metálica do quadro de distribuição.

O cabo interno que sai do quadro de distribuição e vai para o equipamento deve ser preferencialmente suportado
por um duto ou bandeja metálica, e este duto ou bandeja deve ser ligado à barra de aterramento do quadro de
distribuição (por exemplo, através da estrutura metálica do distribuidor quadro) e ao quadro do equipamento. A
Figura 10 mostra um diagrama do quadro de distribuição de telecomunicações e suas conexões de aterramento.

NOTA – Caso o cabo interno seja blindado, a blindagem deve ser contínua e ligada em ambas as extremidades, ou seja,
ao repartidor e ao quadro do equipamento.

14 Gravando. ITU-T K.56 (01/2010)


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Entrada Conexão cruzada Saída


quadro quadro

(SPD)

Barra de aterramento

De Para o
linha externa para o ringue para o principal equipamento
eletrodo barra de aterramento

K.56(10)_F10

Figura 10 – Esquema do quadro de distribuição de telecomunicações

7.3.2 Instalação de DPS no quadro de distribuição


Um SPD de três terminais deve ser usado para linhas de pares simétricos, conforme mostrado na Figura 11. O SPD
deve ser equipado com um dispositivo à prova de falhas que cause curto-circuito em caso de superaquecimento. A
tensão DC mínima de ativação do SPD deve ser selecionada pelo operador com base na tensão máxima de
trabalho que pode ser aplicada ao circuito fase-terra.
NOTA 1 – A tensão DC mínima de ativação não deve ser muito baixa para evitar a operação
frequente e desnecessária do SPD devido a raios distantes ou indução de frequência elétrica, o
que pode reduzir a vazão do canal de comunicação e a vida útil do SPD.
A classificação da corrente de impulso do SPD é avaliada pela seguinte equação aproximada:

EULPL
EUSPD= (4)
2n(m+ms)
onde:
EUSPD é a corrente de pico de pulso único de 10/350 μs do SPD; é a

EULPL corrente máxima de pico do raio dada pela Tabela 1; é o


n número de serviços metálicos que entram na RBS;
m é o número de condutores no cabo de telecomunicações; é o
mS número de condutores equivalente à blindagem.
NOTA 2 – A experiência de campo mostra que é possível usar um dispositivo dimensionado para uma forma de onda de 8/20 μs, desde que tenha
uma classificação de corrente adequada.

O valor demSpode ser obtido tornando a resistência da blindagem igual à resistência domS
condutores. Se o cabo não for blindado, entãomS=0. Um valor representativo demSpara escudo de
alumínio padrão émS=30. Por exemplo, para LPL III (EULPL=100 kA), dois serviços (por exemplo, energia
e telecomunicações) e vinte condutores no cabo de telecomunicações (10 pares), a equação 4 fornece
EUSPD=500 A.
A capacidade dos condutores de telecomunicações de suportar a corrente de impulso deve ser
investigada usando [ITU-T K.47], e alguns procedimentos de proteção podem ser necessários para
proteger o cabo de telecomunicações externo.

Gravando. ITU-T K.56 (01/2010) 15


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cabo de telecomunicações

Para o equipamento

SPD

Falhas seguras

para o principal
barra de aterramento

quadro de distribuição
barra de aterramento K.56(10)_F11

Figura 11 – Instalação do SPD no quadro de distribuição

7.4 Aterramento e ligação de elementos metálicos

A ligação à terra e ligação dos elementos metálicos no interior do edifício de equipamentos (caminhos de cabos,
armações de equipamentos, condutores de equipotencialidade, etc.) visam minimizar as tensões entre partes
metálicas acessíveis (para segurança do pessoal) e reduzir a impedância de transferência da instalação, ou seja,
parte da corrente da descarga atmosférica pode passar pelos elementos metálicos, mas as tensões transferidas
para as portas dos equipamentos são controladas dentro de níveis aceitáveis. Para conseguir isso, é necessário
conectar os elementos metálicos da seguinte maneira:

– Um condutor de ligação equipotencial deve ser instalado dentro ou fora das bandejas de cabos e ligado
às estruturas do equipamento e às bandejas de cabos. Este condutor também deve ser conectado à
barra de aterramento principal (MEB), conforme mostrado na Figura 12. Alternativamente, este condutor
de ligação equipotencial pode ser instalado ao redor da sala (formando um anel) e conectado às
estruturas e bandejas do equipamento por condutores curtos ( ver Figura 13). Este condutor de ligação
equipotencial em anel pode ser instalado próximo ao teto (conforme descrito em [ITU-T K.35]) ou
próximo ao piso (conforme descrito em [ITU-T K.27]).

– A blindagem metálica dos cabos blindados deve ser conectada às carcaças metálicas do equipamento em ambas as
extremidades.

– O condutor externo dos cabos alimentadores deve ser conectado às carcaças dos equipamentos.

– Os dutos ou bandejas metálicas que conduzem o cabeamento devem ser conectados à carcaça (ou estrutura)
metálica do equipamento em ambas as extremidades, conforme Figura 14.

– Os dutos e bandejas metálicas devem ser eletricamente contínuos em todo o seu comprimento. A
continuidade nas juntas deve ser obtida pelo menos em dois pontos espaçados simetricamente (por exemplo,
pelo uso de dois grampos de colagem nas laterais da bandeja), conforme mostra a Figura 15.

O Anexo C mostra um exemplo de aterramento e ligação dentro de um RBS. Mais informações sobre a
implementação de configurações de aterramento e ligação podem ser encontradas em [ITU-T K.27] e [ITU-T
K.35], incluindo o tratamento do condutor de aterramento de proteção (PE).

16 Gravando. ITU-T K.56 (01/2010)


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Muro do prédio

Equipar. condutor de ligação

Bandeja de cabos

Equipamento Equipamento
MEB

Para o
aterramento

sistema

Equipamento Equipamento

Bandeja de cabos

K.56(10)_F12

Figura 12 – Condutor equipotencial nos caminhos de cabos

Muro do prédio

Bandeja de cabos

Equipamento Equipamento
MEB

Para o
Potencial de compensação
aterramento
condutor
sistema

Equipamento Equipamento

Bandeja de cabos

K.56(10)_F13

Figura 13 – Condutor de ligação equipotencial ao redor da sala de equipamentos

Gravando. ITU-T K.56 (01/2010) 17


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Figura 14 – Vista lateral do RBS mostrando a união entre


bandeja interna e estrutura do equipamento

Figura 15 – Detalhe da continuidade elétrica nas bandejas e estrutura do equipamento

8 Proteção de equipamentos RBS

O equipamento RBS geralmente apresenta alta impedância de modo comum em sua porta
de entrada. Em alguns casos, baixa impedância pode ser encontrada se houver SPDs
secundários instalados em uma configuração de modo comum dentro do equipamento e
esses SPDs operarem. Alternativamente, uma análise de acordo com esta cláusula pode
requerer a instalação de um DPS próximo à porta do equipamento (DPS secundário). Em
ambos os casos, a coordenação entre o SPD secundário e qualquer SPD primário instalado a
montante (por exemplo, no quadro de energia elétrica ou quadro de distribuição de
telecomunicações) precisa ser alcançada. [ITU-T K.44] e [IEC 61643-22] fornecem
procedimentos para coordenar SPDs primários e secundários em linhas de telecomunicações
e [IEC 61643-12] fornecem procedimentos para linhas de energia.

18 Gravando. ITU-T K.56 (01/2010)


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A proteção do equipamento RBS é alcançada sempre que a sobretensão em sua porta for igual ou menor
que sua tensão suportável (nível de resistibilidade). Um ou uma combinação dos seguintes procedimentos
pode proteger o equipamento RBS:
– selecione um SPD primário com nível de proteção adequado;

– melhorar a instalação de forma a reduzir as sobretensões desenvolvidas nos cabos de


ligação do SPD;
– melhorar a instalação de forma a reduzir as sobretensões induzidas na cablagem interna;
– instale um conjunto de DPSs secundários próximos ao equipamento.

Esta cláusula orienta o dimensionamento da instalação elétrica no interior do edifício de equipamentos da RBS de
forma a obter uma proteção adequada dos equipamentos contra as descargas atmosféricas. Considera que a
sobretensão aplicada na porta do equipamento pode ter três componentes:
– o nível de proteção efetiva do SPD (vocêP);
– o valor de pico da queda de tensão indutiva nos cabos de conexão SPD (vocêD);
– o valor de pico da tensão induzida na seção de cabeamento entre o DPS e o equipamento
(vocêEU).
A resistibilidade do equipamento é quantificada pela sua tensão suportávelvocêC, que é a tensão que o
equipamento suporta sem sofrer danos ou provocar centelhamento em sua isolação. Considera-se que
existe uma margem de segurança entre o valor devocêCdeclarada pelo fabricante do equipamento e a
tensão que produzirá danos ou faíscas, pelo que não é necessário introduzir qualquer margem de
segurança adicional. Assim, o equipamento está protegido sempre que a sobretensão aplicada na
porta do equipamento for igual ou inferior à tensão suportável declarada pelo fabricante. Dependendo
do tipo de SPD, um dos seguintes critérios se aplica:
– Para tipo de fixação SPD (por exemplo, varistor):

vocêC≥vocêP+vocêD+vocêEU (5)
– Para comutação do tipo SPD (por exemplo, GDT):

vocêC≥vocêP+vocêEUevocêC≥vocêD+vocêEU (6)
Na derivação das equações 5 e 6, considera-se de forma conservadora que, para DPS do tipo clamping, as tensões
vocêEU,vocêPevocêDsão simultâneos, enquanto para SPDs do tipo chaveado, a tensãovocêEUpode ser simultâneo
comvocêPouvocêD. Em ambos os casos, considera-se que as tensõesvocêEU,vocêPevocêDtêm a mesma polaridade.
Sobretensão devido à reflexão devocêEU,vocêPevocêDnas portas de equipamentos de alta impedância é
negligenciada porque se considera que, para RBS típico, a duração desta sobretensão é muito curta para causar
quebra de isolação ou prejudicar a coordenação do DPS.

O valor do nível de proteção SPD (vocêP) geralmente é fornecido pelo seu fabricante na ficha técnica do produto.
Para SPDs do tipo fixação (por exemplo, varistor), o nível de proteção é a tensão no dispositivo quando ele carrega
sua corrente de pico de pulso único. Para SPDs do tipo centelhamento (por exemplo, GDT), o nível de proteção é a
tensão de centelhamento de impulso. As cláusulas a seguir visam quantificar os demais parâmetros envolvidos
nos critérios de coordenação descritos nas equações 5 e 6.
NOTA – A tensão de impulso de faísca dos GDTs é determinada como inferior a 1 kV/μs (consulte [ITU-T K.12]).

Gravando. ITU-T K.56 (01/2010) 19


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8.1 Queda de tensão indutiva nos cabos de conexão do SPD

A instalação de DPS no quadro elétrico e no quadro de distribuição de telecomunicações deve minimizar o


comprimento dos condutores que ligam o condutor ao DPS e o DPS à barra de aterramento do quadro/
quadro. Caso o cabeamento interno saia do quadro elétrico ou do quadro de distribuição de
telecomunicações em duto não metálico, também deve ser considerado o comprimento do cabo de ligação
entre a barra de aterramento do quadro/quadro e o MEB. A equação 7 permite a avaliação da queda de
tensão indutiva (vocêD):

R euLPeu LDL
l
você=D (R+Z)dt (7)
2nm
onde:
euLPL/dt é a taxa máxima de aumento da corrente determinada pelo LPL (ver Tabela 1); é a indutância

euD por unidade de comprimento de um condutor de conexão (euD≈ 1 μH/m); é o comprimento


eueu
do condutor de conexão;

m é o número de condutores de linha protegidos com SPDs ou conectados diretamente à barra de


aterramento na placa/estrutura (por exemplo,m=4 na Figura 8); se uma seção dos condutores
de conexão tiver um único condutor, entãom=1 para esta seção (por exemplo, condutores de
SPD2 na Figura 9);

n é o número de serviços conectados à RBS; é a


R resistência do sistema de aterramento RBS;
Z é a impedância de surto da linha de serviço externa (Z=400 Ω e 100 Ω para linhas
aéreas e enterradas, respectivamente).

8.2 Tensão induzida no cabeamento interno

Se os condutores internos passarem dentro de cabos blindados e a blindagem estiver ligada à estrutura do equipamento
em ambas as extremidades, a tensão induzida pode ser desconsiderada (vocêEU=0). O mesmo se aplica a cabos não
blindados instalados dentro de dutos metálicos ou bandejas fechadas. Para cabos não blindados instalados em bandejas
metálicas abertas, o campo magnético da corrente do raio dá origem a uma tensão induzidavocêEU, que pode ser
relevante. Esta tensão pode ser calculada por:

euLPL hηpβIn- -d+eu T- - (8)


EU =0. 2
você
dt - d -
onde:
euLPL/dt é a taxa máxima de aumento da corrente determinada pelo LPL (ver Tabela
h 1); é a altura do cabo;
η é o fator de blindagem das paredes (ver Anexo B);
p é um fator a ter em conta a ligação metálica entre a torre e o edifício (p
=1,5 para um RBS típico);
d é a menor distância entre o eixo da torre e o cabo (ver Figura 16); é o
euTcomprimento do cabo na direção radial da torre (ver Figura 16); é o fator
β de blindagem do caminho de cabos (ver Anexo A).

20 Gravando. ITU-T K.56 (01/2010)


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Muro do prédio

Cabo
Torre
eixo

d euT

K.56(10)_F16

Figura 16 – Representação em planta da distânciade comprimentoeuT

Gravando. ITU-T K.56 (01/2010) 21


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Anexo A

Fator de blindagem (β) de caminhos de cabos

(Este anexo faz parte integrante desta Recomendação)

O fator de blindagem β de uma bandeja metálica é a atenuação na tensão induzida em um cabo interno devido à sua
colocação em uma bandeja metálica contínua e ligada a uma barra de aterramento/armação do equipamento em ambos
os lados. O fator de blindagem de um duto metálico ou bandeja de canal com tampa é próximo de zero (β≈0). Por outro
lado, o fator de blindagem de uma bandeja que não é contínua de um quadro de equipamento a outro é unitário (β = 1).
O mesmo se aplica a cabos não blindados transportados em bandejas ou dutos não metálicos. As Tabelas A.1 a A.4
fornecem alguns valores de fator de blindagem para diferentes tamanhos de bandejas metálicas abertas, descritos nas
Figuras A.1 e A.2.

a K.56(10)_FA.1

Figura A.1 – Caminho de cabos da escada

Tabela A.1 – Fator de blindagem para caminhos de cabos em escada (b=50 mm)

Largura da bandeja de cabos da escada (a) em mm


Posição do
cabo(s) em mm 100 200 300 400
50 0,08 0,13 0,15 0,16
100 – 0,15 0,19 0,22
150 – 0,13 0,21 0,24
200 – – 0,19 0,25

Tabela A.2 – Fator de blindagem para caminhos de cabos em escada (b=100 mm)

Largura da bandeja de cabos da escada (a) em mm


Posição do
cabo(s) em mm 100 200 300 400
50 0,04 0,08 0,09 0,11
100 – 0,10 0,13 0,16
150 – 0,08 0,14 0,18
200 – – 0,13 0,18

22 Gravando. ITU-T K.56 (01/2010)


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b s
b
a
a
K.56(10)_FA.2

Figura A.2 – Caminho de cabos do canal

Tabela A.3 – Fator de blindagem para eletrocalhas (b=50 mm)

Largura da bandeja de cabos do canal (a) em mm


Posição do
cabo (s) em mm
100 200 300 400
2.5 0,008 0,006 0,005 0,005
5 0,016 0,012 0,010 0,009
10 0,030 0,024 0,021 0,018
20 0,057 0,047 0,040 0,035
30 0,079 0,069 0,059 0,052
40 0,099 0,088 0,077 0,068
50 0,115 0,107 0,094 0,084

Tabela A.4 – Fator de blindagem para eletrocalhas (b=100 mm)

Largura da bandeja de cabos do canal (a) em mm


Posição do
cabo (s) em mm
100 200 300 400
2.5 0,005 0,005 0,004 0,004
5 0,010 0,009 0,008 0,008
10 0,020 0,018 0,016 0,015
20 0,038 0,036 0,032 0,029
30 0,053 0,052 0,047 0,043
40 0,066 0,066 0,062 0,057
50 0,080 0,080 0,075 0,070

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Anexo B

Fator de blindagem (η) das paredes do edifício

(Este anexo faz parte integrante desta Recomendação)

Dependendo das características condutivas das paredes do edifício, elas podem fornecer um efeito de
blindagem contra os campos eletromagnéticos do raio, o que atenua as tensões e correntes induzidas
no interior do edifício. Esta atenuação é representada pelo fator de blindagem η. Alguns valores de
fator de blindagem para diferentes blindagens são resumidos a seguir:
– Recipiente metálico: η = 0,01. O contêiner metálico deve ter suas bainhas metálicas conectadas
entre si em vários pontos ao longo das juntas, formando uma gaiola metálica fechada (piso, teto e
paredes).
– Grade metálica: η =c/8.5. A largura da gradecé em metros e deve formar uma gaiola ao redor
do prédio (8,5 <c<0,085).
– Armadura de aço de uma estrutura de concreto: η = 0,5. A armadura de aço de uma estrutura de
concreto deve ser eletricamente contínua.
– Sem blindagem: η = 1. Isso se aplica a paredes feitas de materiais não condutores, como
madeira, tijolos e concreto sem armadura contínua de aço.
NOTA – [IEC 62305-2] designa este fator de blindagem como fatorks1.

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Anexo C

Exemplo de configuração de aterramento e ligação dentro de um RBS

(Este anexo faz parte integrante desta Recomendação)

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Apêndice I

Resultados de testes com relâmpagos disparados por foguete em uma estação base de rádio

(Este apêndice não faz parte integrante desta Recomendação)

I.1 Introdução
Um local de teste com raios disparados por foguetes em Cachoeira Paulista (Brasil) esteve ativo de
2000-2007. Este local de teste contou com a participação de várias instituições com diferentes
interesses de pesquisa, incluindo a proteção de instalações de telecomunicações contra descargas
atmosféricas. Os testes nas instalações de telecomunicações foram realizados em cooperação entre a
Fundação CPqD (Brasil), France Telecom P&D (França), Telstra Corp. (Austrália), Universidade Federal
de Minas Gerais (Brasil) e Universidade de Campinas (Brasil). Alguns testes visaram a investigação do
comportamento de uma estação rádio base (ERB) sob descarga direta de raios. Para isso, foi
construída uma ERB no local do teste, seguindo as orientações desta Recomendação. Uma plataforma
de foguetes foi instalada no topo da torre, para desencadear as descargas atmosféricas. A torre e o
prédio de equipamentos foram instrumentados com sondas de corrente, tensão e osciloscópios, para
que as sobrecorrentes e sobretensões pudessem ser medidas em locais estratégicos. Este apêndice
apresenta um resumo dos resultados e os compara com as previsões teóricas desta Recomendação.

I.2 Descrição do local de teste

O site é descrito em detalhes em [b-Barbosa 2], e esta cláusula descreve apenas suas
principais características. O RBS é um 5 m×Prédio de alvenaria de 6 m com torre metálica
próxima de 30 m, conforme Figura I.1. O sistema de aterramento e ligação RBS é feito de
acordo com esta Recomendação. No topo da torre, encontra-se uma plataforma de
foguetes com capacidade para disparar até quatro foguetes durante uma mesma
tempestade, que também é mostrada na Figura I.1. A plataforma é isolada da torre, de
forma que a corrente é forçada a passar por uma sonda de corrente que está conectada
a um osciloscópio bem blindado próximo. Este osciloscópio é controlado remotamente
por um link de fibra ótica e alimentado por bateria e painel solar. Outro link de fibra
óptica controla o disparo dos foguetes. Dentro do RBS, existem osciloscópios conectados
a pontas de prova de corrente e tensão.

Figura I.1 – Vista geral do RBS e detalhe do foguete


plataforma no topo da torre

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I.3 Registros da corrente do raio


Os experimentos aqui apresentados referem-se a cinco flashes acionados com sucesso a partir do RBS, com
uma média de três toques por flash. A Figura I.2 mostra uma fotografia de um desses flashes e as correntes
registradas no topo da torre para dois golpes diferentes (com diferentes tempos de subida). Embora o raio
desencadeado por foguete difira do raio natural nos estágios iniciais da formação do golpe de retorno, é
geralmente reconhecido que suas características são muito semelhantes aos golpes subsequentes do raio
natural. O valor de pico médio das correntes de raio registradas foi de 12 kA e o tempo médio para metade
do valor foi de 30 μs. A mediana e máximadi/dtregistrados foram 40 kA/μs e 270 kA/μs, respectivamente.

Figura I.2 – Fotografia de um raio disparado por foguete e duas correntes


formas de onda registradas no topo da torre

I.4 Fator de blindagem da torre e da bandeja do alimentador

Conforme descrito na cláusula 7.1.2, o fator de blindagem da torre (αT) dá a fração da corrente de curso que flui
através da bandeja do alimentador (e os condutores conectados a ela), enquanto o fator de blindagem da bandeja
do alimentador (αF) dá a fração da corrente na bandeja do alimentador que flui através de um alimentador
específico. Portanto, o produto αT× αFfornece a fração da corrente de curso que flui através de um alimentador
específico. A cláusula 7.1.2 apresenta um procedimento aproximado para calcular os valores de αTe αFpara torres
típicas e bandejas de alimentação. No local de teste, foi possível medir simultaneamente a corrente de golpe no
topo da torre e a corrente em um cabo alimentador pouco antes de ele entrar no prédio do equipamento. Alguns
resultados são mostrados na Figura I.3 para as correntes de curso da Figura I.2.

A corrente de elevação rápida da Figura I.2 leva a um pico na corrente do alimentador, devido à reflexão da
corrente de descarga na base da torre, que é quase ausente no caso de uma corrente de subida lenta. Como
o maior pico de tensão transferido para o interior do alimentador é devido ao primeiro golpe, verifica-se que
a corrente de subida lenta é mais representativa para a avaliação desta tensão. A relação entre os valores de
pico da corrente do alimentador para a corrente do curso é 175 A/7000 A = 0,025. A torre utilizada no local
de teste tem três pernas (αT=0,20) e a bandeja do alimentador possui três alimentadores (αF=0,15), então o
produto αT× αF=0,03. Portanto, o valor do fator de blindagem dado pelo procedimento aproximado da
cláusula 7.1.2 concorda razoavelmente bem com o valor medido no local de teste. É interessante que o valor
calculado esteja um pouco acima do medido, o que fornece um design do lado seguro. [b-Barbosa 2]
fornece informações detalhadas sobre essas medições.

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Figura I.3 – Correntes do alimentador para subida rápida (esquerda) e subida lenta
(à direita) correntes de curso

I.5 Ligando o alimentador à torre no nível do solo


A necessidade de ligar os alimentadores à torre (ou à bandeja do alimentador) ao nível do solo foi
investigada no local de teste medindo a corrente no cabo alimentador com e sem esta ligação. Para cada
medição de corrente do alimentador, a corrente de curso no topo da torre foi medida simultaneamente. A
Figura I.4 mostra a corrente do alimentador para as condições ligada (aterrada) e não ligada (desaterrada).
Como cada corrente se refere a um curso diferente, suas amplitudes são normalizadas pelos picos da
respectiva corrente de curso, que possuem formas de onda semelhantes.

Essas medições mostram que ligar o alimentador à torre no nível do solo aumenta a corrente no alimentador em
cerca de 1/3 ou, alternativamente, desconectar o alimentador reduz a corrente em 1/4. Esta mudança de corrente
é designada como δeu. Portanto, considerando apenas a corrente do alimentador, esta ligação não deve ser feita.

No entanto, a tensão entre o alimentador e a estrutura da torre no ponto de dobra pode, sob certas
condições, quebrar o isolamento do cabo do alimentador. Esta tensão pode ser avaliada se for considerado
que a tensão do alimentador/torre é nula para a condição ligada e que a condição não ligada pode ser
obtida da condição ligada injetando –δeuno alimentador. A tensão do alimentador/torre é então dada pela
corrente δeufluindo através da indutância entre o alimentador e a bandeja do alimentador na seção
horizontal entre a torre e a janela de passagem. Esta indutância é estimada como sendo igual ou inferior a
0,5 μH/m. A corrente do alimentador é estimada em 3% da corrente de curso (considera-se três
alimentadores e uma torre de três pernas). Para LPL I, a taxa de aumento da corrente de curso é de 200 kA/
μs, de modo que a tensão entre o alimentador e a torre é de cerca de 1 kV/m. Nas folhas de dados do cabo
alimentador, a tensão suportável mínima da bainha externa do alimentador é de 8 kVrms, que dá um pico de
11 kV. Portanto, são necessários 11 m de bandeja para levar a um pico de tensão de impulso entre o
alimentador e a torre igual à tensão suportável do cabo. Este valor está alinhado com o comprimento
mínimo da seção horizontal da bandeja do alimentador para exigir a colagem dos alimentadores, conforme
apresentado na Tabela 2. [b-Barbosa 2] fornece informações detalhadas sobre essas medidas.

NOTA – Existe uma razoável margem de segurança entre a tensão suportável de freqüência industrial do isolamento do
cabo e sua tensão de ruptura sob impulso, portanto os valores da Tabela 2 são conservadores.

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Figura I.4 – Corrente do alimentador em função da ligação


procedimento no nível do solo

I.6 Corrente fluindo através de condutores de serviço

Esta Recomendação utiliza o procedimento aproximado da [IEC 62305-1] para avaliar a fração da corrente
total da descarga atmosférica que circula pelos condutores de serviço, ou seja, assume-se que metade da
corrente circula pelo sistema de aterramento e a outra metade é distribuída uniformemente pelos serviços
metálicos ligados à instalação. Essa distribuição foi verificada no local de teste medindo a corrente que
circula pelos condutores de serviço durante uma greve e medindo simultaneamente a corrente total do
curso. No local de teste, havia apenas o serviço de energia e nenhum SPD na estação de medidores de
energia. As correntes nos condutores de potência são mostradas na Figura I.5, correspondendo à corrente
de curso de crescimento rápido mostrada na Figura I.2. A corrente de pico que flui através dos condutores
de energia é de 1,9 kA para as fases e neutro. Portanto, a corrente total é de 3,8 kA, o que representa 32%
da corrente de curso. Esse valor é um pouco menor que os 50% que seriam esperados pelo cálculo
aproximado, o que indica que o cálculo forneceu um valor conservador. A corrente medida pode ter sido
influenciada pelo comprimento relativamente curto da linha de alimentação e pelo bom sistema de
aterramento do RBS.

A Figura I.5 também mostra que a corrente de neutro é cerca de duas vezes a corrente de fase, o que pode
ter sido influenciado pela ligação direta do condutor neutro à barra de aterramento RBS (sistema TN-C),
enquanto as fases foram ligadas através do DPS . Se o neutro fosse equipado com um DPS, devido à
simetria, é esperado que a corrente se dividisse igualmente entre os condutores. [b-Barbosa 1] fornece
informações detalhadas sobre essas medições.

Figura I.5 – Correntes nos condutores de potência para a corrente de curso de subida rápida

Gravando. ITU-T K.56 (01/2010) 29


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I.7 Queda de tensão indutiva nos cabos de conexão do SPD

A corrente de pico que flui através dos condutores de conexão do SPD gera uma queda de tensão indutiva nestes
condutores, que é proporcional à indutância dos condutores e à derivada temporal da corrente que flui através do
SPD. Comparando as correntes na Figura I.5 com a corrente de curso de crescimento rápido na Figura I.2, fica
claro que as correntes nos condutores de potência têm uma derivada de tempo muito menor do que a corrente
de curso. [b-Barbosa 1] dá uma justificativa para a avaliação da derivada temporal da corrente do DPS, que é dada
por:

-di - R - diS -
-P dt--MAX = (I.1)
- (R + Z- ) - dt--AVE
onde:
(diP/dt)MAX é o máximodi/dtnos condutores de conexão do
(diS/dt)AVE SPD; é a médiadi/dtda corrente do raio; é a
R resistência de terra da instalação;
Z é a impedância de surto da linha.
No local de teste, a linha de energia deixa o subsolo do RBS, de modo que sua impedância de surto seja Z≈
100 Ω. A resistência de aterramento éR=20 Ω e a taxa média de aumento da corrente de curso é de 39 kA/
μs, para a corrente de crescimento rápido da Figura I.2. A inserção desses números na equação I.1 fornece a
taxa máxima de aumento da corrente na linha de energia igual a 6,5 kA/μs. Este valor concorda muito bem
com a soma das máximasdi/dtmedido nos condutores da rede elétrica, que é dado por: 1,7 + 1,7 + 2,8 = 6,2
kA/μs. Esta equação é usada na cláusula 8.1 para avaliar a queda de tensão indutiva nos cabos de conexão
do SDP.

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Bibliografia
[b-Barbosa 1] Barbosa CF, e outros (2005),Distribuição de corrente nos condutores de energia de
uma instalação atingida por um raio disparado por um foguete, Anais do VIII Simpósio
Internacional de Proteção Contra Raios, São Paulo, Brasil, novembro.

[b-Barbosa 2] Barbosa CF, e outros (2007),Distribuição de corrente em uma torre de


telecomunicações atingida por um raio disparado por um foguete, Anais do IX
Simpósio Internacional de Proteção Contra Raios. Foz do Iguaçu, Brasil, novembro.

Gravando. ITU-T K.56 (01/2010) 31


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SÉRIE DE RECOMENDAÇÕES ITU-T

Série A Organização do trabalho da ITU-T

Série D Princípios tarifários gerais

Série E Operação geral da rede, serviço telefônico, operação do serviço e fatores humanos

Série F Serviços de telecomunicações não telefónicas

Série G Sistemas e meios de transmissão, sistemas e redes digitais

Série H Sistemas audiovisuais e multimédia

Série I Rede digital de serviços integrados

Série J Redes de cabo e transmissão de televisão, programa de som e outros sinais multimédia

Série K Proteção contra interferência

Série L Construção, instalação e proteção de cabos e outros elementos da planta externa

Série M Gestão de telecomunicações, incluindo TMN e manutenção de redes

Série N Manutenção: programa de som internacional e circuitos de transmissão de televisão

Série O Especificações do equipamento de medição

Série P Terminais e métodos de avaliação subjetiva e objetiva

Série Q Comutação e sinalização

Série R transmissão telegráfica

Série S Equipamento terminal de serviços telegráficos

Série T Terminais para serviços telemáticos

Série U Comutação de telégrafo

Série V Comunicação de dados pela rede telefônica

Série X Redes de dados, comunicações de sistema aberto e segurança

Série Y Infraestrutura de informação global, aspectos de protocolo de Internet e redes de próxima geração

Série Z Linguagens e aspectos gerais de software para sistemas de telecomunicações

Impresso na Suíça
Genebra, 2010

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