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Inforcracia: A análise de Byung-Chul Han sobre a crise da democracia na era digital

No mundo contemporâneo, em meio à crescente digitalização e ao avanço das


tecnologias de informação, questões relacionadas à democracia e ao seu
funcionamento têm se tornado cada vez mais pertinentes. Nesse contexto, o livro
"Infocracia: Digitalização e a crise da democracia na filosofia", escrito por Byung-Chul
Han, tem ganhado destaque ao oferecer uma análise precisa e relevante sobre a nossa
sociedade atual.
Os professores Me. Márcio Rodrigues Alves e Me. Emerson Rocha trouxeram ao
debate as ideias abordadas na obra de Han, colocando em destaque a importância
desse tema para a sociedade.
Você pode assistir aqui:
A razão principal como sendo aquela que é apontada, no livro, como uma das
responsáveis por nossa crise democrática é o domínio que a informação, como meio de
conhecimento e como modo de comunicação, exerce, atualmente, em nossa sociedade
e em nossas vidas, e os seus impactos.

O que é Inforcracia

O nome do livro, Infocracia, vem justamente daí, ou seja, uma sociedade na qual se
exerce o poder por meio do uso que se faz da informação como meio de dominação.
Segundo Han, viveríamos, hoje, em uma sociedade na qual, mesmo sem percebermos,
somos controlados e dominados pelo modo com que, a todo instante, somos levados a
produzir e a consumir informação, de modo que interfere em nossas capacidades
cognitivas e bloqueia, justamente, aquelas faculdades e capacidades que seriam tão
indispensáveis para uma sociedade democrática: a capacidade de dialogar, de entender
a posição do outro, de imaginar uma maneira de ser e de pensar distinta da sua
própria, enfim, todas aquelas capacidades que exigem, de alguma maneira, uma
disposição de abertura em relação ao outro.
Assim, um dos pontos centrais abordados por Han, é justamente a “erosão da esfera
pública”. Com a ascensão das redes sociais e a disseminação rápida de informações, a
opinião pública tornou-se fragmentada e polarizada. Han alerta para o perigo da formação
de "bolhas de filtro", em que os indivíduos são expostos apenas a opiniões e ideias que
reforçam suas próprias convicções, resultando em uma falta de diálogo e compreensão
mútua.

O papel do cientista político para entender essas mudanças


Todos esses fatores tem o potencial de modificar o indivíduo, e por consequência, a
sociedade. Entender, analisar e prever essas mudanças é o papel do cientista político.

O cientista político, hoje, se tornou essencial, pois além de compreender a situação e


informar a sociedade, ele atua como consultor dentro de empresas. Prevendo cenários, ele
tem o poder de fornecer dados e informações, auxiliando na tomada de decisões de médio
e longo prazo.

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