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CERES PROJECT: conections between regional studies into a socioenvironmental perspective View project
All content following this page was uploaded by Rosemeri Melo e Souza on 12 May 2017.
Abstract: Conservation Units (CUs) are tools for territorial management in Brazil to
protect natural resources that have been spared from the country’s intense process of
depletion in the past. To understand the functioning of these Conservation Units it is
necessary to develop a theory that investigates analytically the geographical category
of territory that is regarded as an instrument for the exercise of power. Here, the par-
ticipation of actors can be observed in the continuous process of desterritorialization-
territorialization-reterritorilization in spaces that are legally protected. In these spaces
power relations are established by hegemonic groups that are controlling the areas of
the greatest biodiversity in the world, as it is the case in Brazil.
INTRODUÇÃO propagado.
Com relação ao capital interno, há evi-
O Brasil encontra-se no alto da lista de dências de que essas áreas estão sendo
países detentores de maior biodiversida- reservadas para mais adiante atenderem as
de mundial. Conforme Copabianco et al. necessidades do agronegócio, neste caso,
(2002) até 2002, o país abrigava cerca 10,8% como estoque de terras para o avanço da
de espécies de plantas com semente, 17,2% atividade agrária.
de mamíferos, 15% de anfíbios, e 10,7% Contudo, apesar da importância dos re-
de peixes de todo o mundo. Dentre essas cursos biofísicos, os impactos ambientais,
espécies cabe ressaltar que muitas delas como o desmatamento, as queimadas, a
são endêmicas, ou seja, são restritas a uma contaminação dos solos, do ar e dos recur-
determinada área. sos hídricos, colocam em risco a conserva-
Notadamente, diante desse potencial ção dos ecossistemas naturais. Mesmo após
de biodiversidade o país passa a chamar a criação de espaços territoriais protegidos,
a atenção dos países do Norte que neces- como as UCs, percebe-se a contínua deple-
sitam de matéria-prima para atender às ção desses ambientes. Nessa ótica, pode-se
necessidades da indústria da biotecnolo- dizer que o desenvolvimento humano da
gia. Dessa forma, políticas de conserva- sociedade capitalista sem destruir a base
ção dos recursos naturais, tanto na esfera biológica é sem dúvidas um grande de-
internacional como nacional, são criadas safio que será enfrentado no decorrer do
em função dos territórios considerados século XXI.
como “megadiversos”, os quais possuem No Brasil, os espaços territoriais demar-
juntos cerca de 70% da diversidade bio- cados, com a função de proteção dos recur-
lógica mundial. Dessa forma, o país tem sos naturais e/ou culturais, as primeiras
a responsabilidade de proteger várias áreas protegidas foram criadas em 1861, as
de suas espécies, ecossistemas naturais e Florestas da Tijuca e das Paineiras. Em 1961
processos biológicos que tornam o planeta a Floresta da Tijuca recebeu a denominação
habitável. de Parque Nacional do Rio de Janeiro pelo
Após o reconhecimento das falhas Decreto Nº 50.923, de 6/07/1961, e em 1967
apresentadas na utilização dos produtos teve o nome alterado para Parque Nacio-
químicos da indústria da agricultura e de nal da Tijuca pelo Decreto Nº 60.183, de
medicamentos, a biodiversidade passa a 8/02/1967 (BRASIL, 2004). Apesar dessa
ser vista como fornecedora de matéria- preocupação com a proteção dos recursos
prima para suprir tais necessidades, assim naturais a primeira UC foi instituída le-
como para a acumulação de capital conti- galmente apenas em 1937, sob forma de
nuada, e o controle sobre os mercados e Parque Nacional.
os recursos naturais (SHIVA, 2005). Nessa Num contexto histórico, as áreas de
análise, fica evidente tanto o interesse dos proteção do país passaram por momentos
países desenvolvidos em reservar parcelas distintos, tendo como marco a criação do
dos territórios detentores de biodiversi- Código Florestal em 1934. Atualmente os
dade para interesses futuros. Assim, não espaços protegidos encontram-se inseridos
se pode descartar a hipótese dessas UCs nas UCs estabelecidas pelo Sistema Nacio-
estarem sendo criadas como mecanismo de nal de Unidades de Conservação – SNUC
alienação do território, para mais adiante (Lei no 9985, de 18 de julho de 2000), que
serem utilizadas com outros interesses as dividem em dois grupos, as UCs de
e não para as gerações futuras, como é Proteção Integral que tem como objetivo
acabou se espalhando pelo mundo numa existentes nesses territórios, assim como
perspectiva dicotômica entre “povos” e foram responsáveis pela proteção desses
“parques”. Partindo-se do princípio de espaços durante muito tempo.
que a presença humana é sempre devas- Dessa forma, na análise de Haesba-
tadora para a natureza, pois deixaram de ert (2003), a desterritorialização aparece
considerar os diferentes estilos de vida das como o inverso de territorialização, e se
chamadas “populações tradicionais” exis- concretiza no processo de desapropriação
tentes em outros países como na América do espaço social, trazendo como consequ-
do Sul e África. ência a multiplicação dos aglomerados de
Para Diegues (1993) essa postura pre- exclusão, trata-se, portanto, de espaços
servacionista adotada nesse modelo de sobre os quais os grupos sociais dispõe
parques nacionais acabou resultando em de menor controle e segurança, material
conflitos que envolveram as populações e simbólica.
extrativistas, pescadores e índios nos pa- Sendo assim, o território como disputa
íses subdesenvolvidos, onde a realidade entre grupos antagônicos tem levado à
era completamente diferente da existente desterritorialização dos mais fracos, neste
nos Estados Unidos. caso representados pelas populações tradi-
O problema gerado pela reprodução cionais e não-tradicionais que viviam nas
do modelo americano na criação de UCs UCs, sobretudo nas categorias de Proteção
no Brasil manifesta-se em conflitos junto Integral, antes da sua criação.
às populações tradicionais que viviam no
interior desses espaços territoriais que pas-
saram a ser legalmente protegidos numa UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
visão preservacionista. Essas comunidades NO BRASIL
possuíam culturas e práticas que caracteri-
zam dependência da natureza, que, sobre- A Lei 9985/2000, do SNUC, estabelece
tudo guardam profundo conhecimento, a critérios e normas para a criação, implan-
começar pelo seu território, mantido por tação e gestão das UCs. Porém, pode-se
várias gerações (DIEGUES, 1994 apud dizer que UCs não estão integradas de
MORAES, 2004). políticas de desenvolvimento e uso da
Vallejo (2009) complementa, ressaltando terra em nível regional, representando em
que essa forma de intervenção estatal na sua criação uma drástica intervenção do
criação territórios protegidos, também foi poder público sobre a sociedade regional
responsável pelo processo de desterrito- e/ou local, que geralmente desconsidera os
rialização de vários grupamentos sociais, demais interesses em jogo. Mesmo que as
tradicionais ou não, que lá viviam antes da unidades sejam efetivamente implantadas,
criação das unidades de conservação. sua simples criação, com a conseqüente
Evidentemente, com o processo de des- redefinição do acesso aos recursos naturais
territorialização desses povos, consequen- da área, gera insegurança e instabilida-
temente, essas populações tendem a ser de, fazendo com que, em alguns casos, o
reterritorializadas em outras localidades, território de muitas delas seja dilapidado
notadamente, longe de suas raízes histó- antes que sejam implantadas de fato, ou
ricas/culturais, causando grandes perdas mesmo que as comunidades residentes no
para as UCs, principalmente, quanto à local permaneçam em situação de indefi-
propriedade intelectual, visto que essas nição por longos anos, impossibilitadas de
populações conhecem de fato os recursos reorganizar satisfatoriamente suas vidas
torial do Brasil era coberta por UCs, o que zonas, Acre, Amapá, Roraima, Rondônia,
representava 101.4974.971 hectares. Deste Tocantins e parte do Maranhão) possuía
total, 6,34% estavam distribuídas nas cate- até 2009, 286 UCs, cerca de 20% do seu
gorias de uso indireto, Proteção Integral, território, sob a administração federal,
e 3,53% nas de Uso Sustentável (ISO, 2004 estadual e municipal (INSTITUTO SO-
apud BENSUSAM, 2006). CIOAMBIENTAL, 2009), totalizando 299,
Em 2005 o país contava com 914 UCs, incluindo as 13 RPPNs.
distribuídas nas categorias do SNUC, o Do total de UCs existentes em 2007
equivalente a 111.612.388 hectares, ad- na Amazônia Legal, 183 eram de Uso
ministradas pela espera federal e esta- Sustentável e 104 de Proteção Integral.
dual considerado um número modesto Conforme Borges, Iwagana, Moreira e
tamanho ao potencial da biodiversidade Dugigan (2007), os governos estaduais
existente. A criação de UCs de Proteção e usam como estratégia a criação de UCs
Integral e de Uso Sustentável encontram- de Uso Sustentável, uma vez que gera
se equilibradas, sendo 478 unidades terri- menos conflitos entre o poder público e
toriais de Proteção Integral e 436 de Uso as populações locais. A criação de áreas
Sustentável. de Proteção Integral implica na remoção
Porém, quando se analisam as esferas de populações locais e gastos do poder
federal e estadual, com relação à área, público em indenizações para as desa-
percebe-se que o governo estadual inves- propriações, aumentado, dessa forma, os
tiu mais em UCs de Uso Sustentável com conflitos nesses recortes espaciais.
44.397.707 hectares, destacando-se a cria- Quanto aos conflitos existentes na ad-
ção de APAs em todo o país, consideradas ministração esses territórios na Amazônia
mais próximas de um mecanismo para Legal, pode-se destacar: a) a sobreposição
ordenamento de uso da terra (RYLANDS; de áreas entre as UCs e outras áreas da
BRANDON, 2005). A criação de UCs de união como as terras militares, as reser-
Uso Sustentável tem gerado menos con- vas garimpeiras, as áreas indígenas e os
flitos com as populações tradicionais ou assentamentos agrícolas; b) a falta de infra-
não-tradicionais, uma vez que é permitida estrutura, mesmo para unidades criadas
a utilização direta de parte dos recursos há muito tempo; c) a falta de recursos
naturais existes. Já o governo federal in- humanos capacitados; e, d) a falta de re-
veste mais em UCs de Proteção Integral,
cursos financeiros (BORGES; IWANAGA;
apesar de 111 contra 367 estaduais, a área
MOREIRA et al, 2007).
das unidades federais é muito maior, com
Para que as UCs cumpram os objetivos
28.245.729.
para os quais foram criadas, é necessário
Com relação às RPPNs, conforme dados
pensar não somente na gestão interna
do IBAMA (BRASIL, 2009), em 2009 o país
desses espaços, mas sim em buscar al-
contava com 500 unidades, distribuídas
ternativas para minimizar os problemas
em 471.907,17 ha, sob administração de
externos que afetam diretamente as unida-
seus proprietários particulares. Entre os
des, uma vez que as pressões que ocorrem
Estados destacam-se com maior número
no entorno dessas áreas se apresentam
de RPPNs em seu território, Minas Gerais
com 82, e com menor número Sergipe e de fora para dentro, sendo assim, a visão
Roraima, ambos com três unidades dessa do gestor das unidades deve envolver os
categoria. Na Região Nordeste o Estado da territórios circunvizinhos que de alguma
Bahia se destacava com 75 unidades dessa forma possam comprometer a proteção
natureza. desses ecossistemas.
A Amazônia Legal (Mato Grosso, Ama- Contudo, não basta apenas multiplicar
a quantidade de unidades no país, a exem- bindo o acesso aos recursos naturais dis-
plo do Estado de Sergipe que possuía até poníveis para as populações tradicionais
2009, quinze UCs, sendo seis de Proteção e de entorno, e nas de Uso Sustentável
Integral e nove de Uso Sustentável. O que limitando o uso territorial. Nesse sentido,
mais tem despertado a atenção neste cená- a política de conservação é feita sob égide
rio, é que no intervalo de 2004-2009 foram do Estado ou de um agenciamento para
criadas seis unidades, e mais três estão interesses do grande capital.
em processo de criação. No entanto, esses Apesar do avanço significativo das polí-
espaços territoriais apresentam os mais ticas referentes aos espaços protegidos do
variados problemas que vem dificultando país, é notório que apenas a existência dos
a gestão e o gerenciamento desses “espaços instrumentos, do sistema e das instituições
legalmente protegidos”, tais como: a falta responsáveis não garante sua efetividade
de política florestal estadual; a inexistência e eficiência. Para a gestão territorial des-
de plano de manejo em todas as unidades; sas áreas, faz-se necessário a introdução
a falta de regularização fundiária; a falta de mecanismos mais sólidos e perenes de
de infra-estrutura administrativa e opera- planejamento e financiamento. A falta de
cional; a falta de profissionais qualificados planejamento a curto, médio e longo prazo
via concurso público; os mais variados e o aporte de recursos, financeiros e huma-
impactos ambientais provocados pelas nos, estão entre os principais entraves na
populações de áreas circunvizinhas e por consolidação efetivas das áreas protegidas
grandes empreendedores; as ocupações no país, mas a questão fundiária, sem dúvi-
desordenadas em áreas de risco ambien- das, encontra-se no âmago dessa questão,
tal; a especulação imobiliária; e a falta principalmente por envolver relações de
de realização de programas de educação poder no uso do território.
ambiental. Dessa forma, torna-se necessário estabe-
Nesta análise, ficam alguns questiona- lecer com mais precisão a integração das
mentos, como por exemplo, para que criar áreas protegidas com as várias escalas de
tantas unidades, num curto intervalo de planejamento e gestão do território, atual-
tempo, se as que foram criadas encontram- mente reconhecidas através de mosaicos e
se permeadas de problemas que dificil- dos corredores ecológicos. Apesar da exis-
mente serão resolvidos? A quem perten- tência do SNUC, na prática as experiências
cem as terras onde as UCs foram e estão e os resultados são pouco satisfatórios.
sendo criadas? Quais os interesses que Pode-se dizer que o SNUC não conseguiu
estão em jogo, uma vez que há unidades contemplar definitivamente uma solução
que foram criadas há quase 20 anos, e, no para os problemas de baixa integração e
entanto não dispõe ao menos de plano de gerenciamento das áreas protegidas (ME-
manejo? O que deve ser protegido, o que DEIROS, 2006).
pode ser utilizado e para quem usufruir? Há necessidade do fortalecimento da
Será que não é para reservar as terras para política de conservação, que englobe todas
atenderem as necessidades do agronegócio as áreas protegidas, como: as terras indí-
num futuro bem próximo? Essas e outras genas, reservas legais e as áreas de preser-
questões também estão inseridas na histó- vação permanente; além da importância
ria da maioria das UCs do país. de estabelecer a conectividade entre os
As relações de poder estabelecidas nes- espaços protegidos; e através da criação de
ses territórios são explícitas, pois o Estado corredores ecológicos e de novas UCs. Para
passa a controlar os recursos naturais, no Bensusan (2006), existem outros requisitos
caso das UCs de Proteção Integral, proi- fundamentais neste processo, tais como:
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Recebido em 24/07/2009
Aceito em 20/12/2009