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Introdução .................................................................................................................................................................. 4
Comunicação .......................................................................................................................................................... 4
O Processo de Comunicação ................................................................................................................................ 4
Linguagem e Língua................................................................................................................................................. 4
Linguagem........................................................................................................................................................... 5
Língua ................................................................................................................................................................. 5
Variações Linguísticas.............................................................................................................................................. 5
Língua Oral e Língua Escrita ................................................................................................................................. 5
Aula 1: Coesão textual e Linguagem padrão ................................................................................................................ 7
Coesão Textual ........................................................................................................................................................ 7
Estratégia de produção coesiva ............................................................................................................................... 7
Conectivos: quadros indicativos de Referência/Sequência e de Intencionalidades (objetividade textual)................. 7
Linguagem Formal e Informal .................................................................................................................................. 9
Textos para Trabalho 1: Exercício 1 (1 pt.) ............................................................................................................. 10
Texto 1 .............................................................................................................................................................. 10
Texto 2 .............................................................................................................................................................. 10
Texto 3 .............................................................................................................................................................. 10
Texto 4 .............................................................................................................................................................. 11
Aula 2: Coerência e Interpretação textuais. ............................................................................................................... 13
Pertinência e Legitimação dos fatos interpretados ................................................................................................ 13
Textos para Trabalho 1: Exercício 2 (2 pts.)............................................................................................................ 14
Texto 1 .............................................................................................................................................................. 15
Texto 2 .............................................................................................................................................................. 15
Texto 3 .............................................................................................................................................................. 15
Texto 4 .............................................................................................................................................................. 15
Texto 5 .............................................................................................................................................................. 15
Texto 6 .............................................................................................................................................................. 16
Texto 7 .............................................................................................................................................................. 16
Aula 3: Terminologia clínica ...................................................................................................................................... 18
Precisão da Linguagem .......................................................................................................................................... 18
Simplificação da Linguagem .................................................................................................................................. 18
Formação das Palavras .......................................................................................................................................... 18
Bases (Radicais) ................................................................................................................................................. 18
Especificadores (Afixos) ..................................................................................................................................... 18
Textos para Trabalho 1: Exercício 3 (3 pts.)............................................................................................................ 19
Texto 1 .............................................................................................................................................................. 19
Texto 2 .............................................................................................................................................................. 19
Texto 3 .............................................................................................................................................................. 20
Texto 4 .............................................................................................................................................................. 20
Texto 5 .............................................................................................................................................................. 20
Texto 6 .............................................................................................................................................................. 20
Texto 7 .............................................................................................................................................................. 20
Aula 4: Preparação de Redação Técnica oral e escrita ............................................................................................... 22
Critério:................................................................................................................................................................. 22
Estrutura da Introdução ........................................................................................................................................ 22
Introdução - Parágrafo 1: Apresentação. ........................................................................................................... 22
Introdução - Parágrafo 2: Delimitação do Tema e Hipótese ............................................................................. 22
Introdução - Parágrafo 3: Justificativa................................................................................................................ 22
Introdução - Parágrafo 4: Objetivos ................................................................................................................... 22
Introdução - Parágrafo 5: Estrutura da Redação ................................................................................................ 23
Textos para Trabalho 1: Exercício 4 (4 pts.)............................................................................................................ 23
Texto 1 .............................................................................................................................................................. 24
Texto 2 .............................................................................................................................................................. 24
Texto 3 .............................................................................................................................................................. 25
Aula 6: Preparação de Redação Técnica oral e escrita ............................................................................................... 27
Estrutura do Desenvolvimento .............................................................................................................................. 27
Estrutura do Desenvolvimento - Citação................................................................................................................ 27
Estrutura do Desenvolvimento – Citação direta curta ........................................................................................ 27
Estrutura do Desenvolvimento – Citação direta longa........................................................................................ 27
Estrutura do Desenvolvimento – Citação indireta .............................................................................................. 28
Conclusão (considerações finais) ........................................................................................................................... 29
Referências ........................................................................................................................................................... 29
Textos para Trabalho 2: Exercício 1 (5 pts.)............................................................................................................ 30
Texto 1 .............................................................................................................................................................. 31
Texto 2 .............................................................................................................................................................. 31
Texto 3 .............................................................................................................................................................. 31
Aula 7: Resumo textual ............................................................................................................................................. 33
Textos para Trabalho 2: Exercício 2 (5 pts.)............................................................................................................ 34
Texto 1 .............................................................................................................................................................. 34
Texto 2 .............................................................................................................................................................. 34
Texto 3 .............................................................................................................................................................. 34
Texto 4 .............................................................................................................................................................. 34
Texto 5 .............................................................................................................................................................. 35
Texto 6 .............................................................................................................................................................. 35
Aula 8: Simulado: Avaliação Global (10 pts. Extras) ................................................................................................... 37
Texto 1 .............................................................................................................................................................. 37
Texto 2 .............................................................................................................................................................. 37
Texto 3 .............................................................................................................................................................. 37
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................................ 40
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A disciplina Português Instrumental tem o objetivo de estimular o estudante para a leitura e a escrita, não
apenas de textos técnicos importantes para o campo de trabalho, mas também para a vida além de discutir a língua
em diversidade; proceder à leitura analítica e crítico-interpretativa de textos; ampliar o contato do aluno com os
processos de leitura e produção textual, visando capacitá-lo a analisar variadas estruturas textuais e elaborar gêneros
textuais/discursivos diversos.
Com o surgimento e popularização das redes sociais e o uso cada vez maior da internet para pesquisa e
diversão, tornou-se imprescindível preparar o estudante e conscientizá-lo da importância de escrever e se expressar
bem. Um bom profissional deve ter o estímulo de melhorar a forma como escreve e, para isso, deve ler muito, vários
tipos de literaturas.
Comunicação
Comunicação é o processo de transmitir a informação e compreensão de uma pessoa para outra; senão houver
esta compreensão, não ocorre a comunicação. Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta não for compreendida
pela outra pessoa, a comunicação não se efetivou.
O Processo de Comunicação
O processo de comunicação é composto de três etapas, assim subdivididas:
Emissor (técnicos, pacientes, acompanhantes, médicos, demais profissionais da saúde): a pessoa que envia a
mensagem. Pode ser chamada de fonte ou de origem. Apresenta o significado, que corresponde à ideia, ao
conceito que o emissor deseja comunicar, e o codificador, que é constituído pelo mecanismo vocal para decifrar
a mensagem.
Mensagem (literatura clínica, protocolos, prescrições médicas, diálogos com pacientes e profissionais da saúde
etc.): a ideia que o emissor deseja comunicar. Contém o canal, também chamado de veículo, que é o espaço
situado entre o emissor e o receptor, e o ruído, que ser refere à perturbação dentro do processo de comunicação.
Receptor (técnicos, pacientes, acompanhantes, médicos, demais profissionais da saúde): é aquele que recebe a
mensagem, a quem esta é destinada. Apresenta o decodificador, que é estabelecido pelo mecanismo auditivo
para decifrar a mensagem, para que o receptor a compreenda; a compreensão, que é o entendimento da
mensagem pelo receptor; e regulamentação, que é quando o receptor confirma a mensagem recebida pelo
emissor. É o retorno da mensagem enviada. Tome-se como exemplo: uma pessoa (emissor) tem uma ideia
(significado) que pretende comunicar. Para tanto, se vale de seu mecanismo vocal (codificador), que expressa sua
mensagem em palavras. Essa mensagem, veiculada pelo ar (canal), é interpretada pela pessoa com a qual se
comunica (receptor), após sua decifração por seu mecanismo auditivo (descodificador). O receptor, após constatar
que entendeu a mensagem (compreensão), esclarece a fonte acerca de seu entendimento (regulamentação).
Pode-se, portanto, dizer que a comunicação só pode ser considerada eficaz quando a compreensão de
receptor coincide com o significado pretendido pelo emissor.
Linguagem e Língua
Que a linguagem escrita e a linguagem oral não constituem modalidades estanques, apesar de apresentarem
diferenças devido à condição de produção, é um fato incontestável; contudo, há particularidades de outras ordens
que as tornam modalidades específicas da língua.
Tais particularidades são, de fato, elementos exclusivos de cada uma delas, como a gesticulação, por exemplo,
na linguagem oral, e a reedição de texto, com apagamento do texto anterior, na linguagem escrita.
Certamente, as pessoas não escrevem exatamente do mesmo modo que falam, uma vez que se trata de
processos diferentes. Essas diferentes condições de produção para usos de diferentes intenções propiciam a criação
de diferentes tipos de linguagem, que se agrupam nas duas modalidades da língua.
Fatores como o contexto, a intenção do usuário e a temática são responsáveis pelas diferenças entre a
linguagem oral e a linguagem escrita, que nem por isso são estanques.
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Linguagem
Linguagem é a representação do pensamento por meio de sinais que permitem a comunicação e a interação entre
as pessoas. Esta se compõe de:
Linguagem verbal: é aquela que tem por unidade a palavra.
Linguagem não verbal: tem outros tipos de unidade, como gestos, o movimento, a imagem etc.
Linguagem mista: como as histórias em quadrinhos, o cinema e a TV, que utilizam a imagem e a palavra.
Língua
É o tipo de código formado por palavras e leis combinatórias, por meio do qual as pessoas se comunicam e
interagem entre si.
Variações Linguísticas
Um dos traços de identificação de uma nação é a sua língua, que varia de acordo com fatores diversos, tais
como tempo, espaço, nível cultural e a situação em que um indivíduo se manifesta verbalmente. Dito de outra forma,
são as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em
que é utilizada.
São exemplos de variações linguísticas a norma culta (língua padrão), os dialetos, socioletos, idioletos,
registros, etnoletos e ecoletos. Tais variações serão explicitadas a seguir:
a) norma culta (língua padrão): a variedade linguística de maior prestígio social. É padronizada em função da
comunicação pública e da educação;
b) dialetos: variações faladas por comunidades geograficamente definidas, originadas das diferentes entre região,
idade, sexo, classes ou grupos sociais, incluindo a própria evolução histórica da língua;
c) socioletos: variações faladas por comunidades socialmente definidas;
d) idioletos: variação linguística particular de uma pessoa;
e) registros: o vocabulário especializado e/ou a gramática de certas atividades ou profissões;
f) etnoletos: variações linguísticas adotadas por um grupo étnico;
g) ecoletos: idioleto adotado por uma casa.
As variações como dialetos, idioletos e socioletos podem ser distinguidas não apenas por seu vocabulário, mas
também por diferenças na gramática, na fonologia e na versificação.
Por exemplo, o sotaque de palavras tonais nas línguas escandinavas tem forma diferente em muitos dialetos.
Outro exemplo é como palavras estrangeiras em diferentes socioletos variam em seu grau de adaptação à fonologia
básica da linguagem.
As variedades linguísticas levam em consideração, ainda, a intencionalidade discursiva, que dizem respeito às
intenções, explícitas ou não, existentes na linguagem dos interlocutores que participam de uma situação comunicativa.
Algumas definições são importantes para entender um pouco sobre comunicação:
a) linguagem é a representação do pensamento por meio de sinais que permitem a comunicação e a interação entre
as pessoas;
b) língua é um sistema abstrato de regras, não só gramaticais, mas também semânticas e fonológicas, por meio das
quais a linguagem (ou fala) se revela;
c) variedades linguísticas são as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais,
regionais e históricas em que é utilizada;
d) norma culta é a língua padrão, a variedade linguística de maior prestígio social;
e) norma popular são todas as variedades linguísticas diferentes da língua padrão.
O emissor envia uma mensagem, que tanto pode ser visual quanto escrita, a um receptor. O receptor recebe
a mensagem e, geralmente, dá uma resposta ao emissor. A necessidade de resposta faz parte do processo de
comunicação entre os seres humanos, pois quando uma pessoa envia a mensagem e não recebe a resposta do
receptor, o processo de comunicação não se completa.
Coesão Textual
Qualquer produção textual deve primar pela clareza e objetividade. Para que tais primores sejam garantidos,
aplica-se a coesão, a qual é a propriedade que os elementos textuais têm de estar interligados, conectados um ao
outro.
Os enunciados de um texto, portanto, não devem vir amontoados caoticamente. A coesão de um texto, isto
é, a conexão entre os vários enunciados obviamente não é fruto do acaso, mas das relações de sentido que existem
entre eles.
Tópicos essenciais que configuram um texto coeso: Organização; Adequação/Contexto.
No âmbito da linguagem escrita, podemos cometer erros graves entre as linguagens formal e informal.
Dessa forma, quando os estudantes produzem um texto, pode haver dificuldade de se distanciar da linguagem
mais espontânea e coloquial. Isso acontece por descuido ou mesmo por não dominarem as regras gramaticais.
Assim, para que isso não aconteça, é muito importante estar atento a essas variações, para não cometer erros.
Duas dicas muito importantes para evitar escrever um texto repleto de erros e expressões coloquiais são:
Conhecer as regras gramaticais (ortografia, acentuação gráfica, concordância, pontuação);
Possuir o hábito da leitura, que auxilia na compreensão e produção dos textos, uma vez que amplia o vocabulário do
leitor.
Exemplos:
1º Analise as falhas de linguagem padrão existentes
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A Rematologia e uma especialidade com caracter esencialmente clinico. Com tudo alguns exame complementar de
diagnostico especialmente a radiografia das mãos desempenha um papel auçilia importante tanto no extabelecimento
do diagnostico como na monitorização da progreção da doença e da resposta à terapeutica instituída.
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Texto
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A artrografia é um exame dos espaços articulares com injeção de contraste. Pode ser feita em todas as grandes e em
muitas das pequenas articulações do corpo.
Pode-se injetar material radiopaco e ar, frequentemente ambos(2) (pneumoartrografia), seguindo-se de radiografia
simples ou de TC.
Esta técnica(1) tem a vantagem de proporcionar realce de contraste e permitir a amostragem de líquido no espaço
articular. Contudo(3), esses exames são invasivos e só(4) mostram a parte interna do espaço articular.
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Responda:
2º A que informação o item 1 faz referência?
Texto 2
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A radiografia de tórax é muito útil na suspeita de tuberculose pulmonar na infância. Os achados clinicorradiológicos
são pouco característicos, com manifestações variáveis, mas a presença de adenomegalias ou de imagem miliar
sugere, fortemente, tuberculose. Por outro lado, frequentemente se admite a possibilidade de tuberculose em
pacientes com pneumonias de evolução lenta, que não se resolvem com antibióticos no prazo habitual. Nesse caso, o
que chama atenção é a persistência ou piora da imagem radiológica, enquanto clinicamente a criança pode se
encontrar bem, caracterizando a dissociação clinicorradiológica. Tal situação deve ser valorizada, pois o paciente pode
melhorar do quadro infeccioso, mas a imagem radiológica se manter inalterada ou aumentar, após o curso de
antibioticoterapia.
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Texto 3
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[...] Muitos casos de tuberculose são suspeitados assim. Além disso, se no curso da pneumonia de evolução lenta
surgir cavitação, a possibilidade de se tratar de tuberculose também deverá ser aventada, muito embora caiba o
diagnóstico diferencial com pneumonias escavadas ou com pneumatoceles, cuja etiologia poderia ser pneumococo,
S. aureus, Klebsiella e germes gram-negativos. Alguns pacientes podem apresentar quadro mais grave com
deterioração clínica progressiva, chegando à caquexia, embora atualmente seja raro.
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Texto 4
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“E recomeçar é doloroso.
Faz-se necessário
investigar novas verdades,
adequar novos valores e
conceitos. Não cabe
reconstruir duas vezes a
mesma vida numa só
existência. ”
Caio Fernando Abreu
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A coerência é decorrente do sentido contido no texto, para quem ouve ou lê. Qualquer comunicação,
independentemente de sua extensão, precisa ter sentido, isto é, precisa ter coerência. Ela está ligada à compreensão,
à possibilidade de interpretação daquilo que se diga ou escreva. A partir disto, torna-se possível investigar as
possibilidades de interpretação, ou seja, associar informações contidas no texto a informações novas, inéditas ao texto
em si.
A coerência, portanto, longe de constituir mera qualidade ou propriedade do texto, é resultado de uma
construção feita pelos interlocutores, numa situação de interação dada, pela atuação conjunta de uma série de fatores
de ordem cognitiva, situacional e, principalmente, sociocultural.
Cognição: Aquisição de conhecimento (Leitura + Pesquisa= informação);
Situação: Texto / Contexto: Radiologia; Saúde; Patologia.
Socioculturalidade: Experiência; Conhecimento de mundo.
Exemplo:
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Entre os fatores que conduzem a uma redução da exposição se incluem a eliminação da radiação que não contribui
para a formação de imagem útil e a seleção correta do sistema de detecção, processamento e avaliação da imagem.
Sempre que não causem interferência no diagnóstico desejado, protetores de gônadas devem ser colocados nos
pacientes quando da realização de exames em que as gônadas fiquem dentro ou nas proximidades do feixe útil de
radiação. Este procedimento é ainda mais importante em se tratando de crianças.
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Questão: De acordo com a coerência, o uso do termo útil no texto, a partir do contexto radiológico, serviu para indicar
especialmente:
( ) Diagnóstico correto ( ) Exposição desnecessária ( ) Colimação
Exemplo:
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Para gerar uma imagem radiográfica digital com aparelho convencional, é usado um sistema baseado em écran de
fósforo de armazenamento, e a imagem digital gerada é denominada radiografia computadorizada (RC).
Esse sistema é uma alternativa para a aquisição de imagem radiográfica digital, utilizando aparelhos de raios x
convencionais (não digitais). Nele, um chassi equipado com écran de armazenamento de fósforo é usado em
substituição ao chassi convencional (filme radiográfico).
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Questão: Conforme coesão e coerência textual, informe se verdadeira ou falsa a afirmativa a seguir.
“O texto relata a dispensa dos equipamentos Radiográficos convencionais, sendo estes substituídos por aparelhos
digitais avançados.”
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Exemplo:
“A densitometria óssea é o método de diagnóstico que avalia o grau de mineralização óssea ou dos segmentos do
esqueleto; e os seus resultados são comparados com a densidade mineral óssea (DMO) da média populacional. O
estudo por segmentos é mais frequente, sendo comum à avaliação da densidade óssea da coluna lombar e da pelve.”
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Questão: Associe coerentemente.
1. Osteoporose 2. Idosos e crianças 3. Dificuldades locomotoras
( ) Densitometria óssea ( ) Coluna lombar e pelve
( ) Método diagnóstico ( ) Média populacional
Exemplo:
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Materiais e Métodos: Vinte e nove pacientes com idades entre 22 e 86 anos, com índice de massa corporal de 19,0 a
41,8 kg/m2, realizaram angiografia pulmonar em equipamento de 64 detectores. Foram injetados 50 ml de contraste
iodado em acesso venoso periférico, na taxa de 4,5 ml/s2, com técnica de bolus tracking na veia cava superior. Dois
radiologistas experientes avaliaram o realce vascular e a qualidade de imagem.
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Questão: Conforme coerência e interpretação textual, explique acerca do texto a aplicação do termo resolução.
Resolução
substantivo feminino
1. meio pelo qual se decide um caso duvidoso, uma questão.
"tomou uma r. e acabou o problema"
2. capacidade de decidir; expediente.
"era um homem de r."
3. decisão tomada após deliberação.
"a r. do caso foi a melhor possível"
4. transformação, mudança física.
"r. de nuvens em chuva"
5. CINEMA•FOTOGRAFIA
processo ou capacidade de tornar bem visível, nítida, uma imagem registrada por câmara de fotografia, cinema ou TV.
6. JURÍDICO (TERMO)
meio de extinção de contrato, nos casos de condição resolutiva nele prevista.
7. LÓGICA
operação intelectual que consiste em decompor um todo em partes, ou uma proposição complexa em proposições
simples.
8. MEDICINA
desaparecimento de um estado mórbido sem cirurgia.
9. MEDICINA
abolição ou diminuição da contratibilidade muscular.
10. MÚSICA
movimento melódico de uma dissonância para uma consonância.
Texto 1
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“As radiografias de tórax anteroposterior, pelve e coluna vertebral cervical lateral são as radiografias padrão iniciais
obtidas na maioria dos pacientes com trauma contuso significativo. Uma radiografia pélvica pode identificar fraturas
que podem causar perda maciça de sangue. Se um paciente com trauma contuso tem hipotensão persistente, apesar
de tórax e pelve normais, as causas mais prováveis da hipotensão são hemorragia intraperitoneal ou tamponamento
cardíaco. ”
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Texto 2
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“A TC é essencial, principalmente no que concerne às urgências neurológicas. Não se concebe um serviço de
emergência neurocirúrgica e neuroclínica sem a disponibilidade de um tomógrafo. A TC desempenha papel importante
na avaliação de pacientes com cefaleias importantes, convulsões e importantes déficits neurológicos, e de
politraumatizados que se apresentam estáveis hemodinamicamente e com presença de líquido livre na cavidade
intraperitoneal. Muitas decisões terapêuticas são baseadas nos achados tomográficos. A classificação e o
monitoramento por TC dos traumas hepáticos e esplênicos têm reduzido significativamente a indicação de tratamento
cirúrgico nesses pacientes. ”
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Texto 3
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Preparo de Exames/Procedimento:
Setor: Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
Exame: Raios- x – Radiografia digital de coluna lombar ou lombossacra.
Raios- x – Radiografia digital de coluna toracolombar.
Método: Exame radiológico digital simples.
Indicação: Pesquisa de anormalidade na coluna lombossacra.
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Texto 4
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Os Raios X dos seios da face podem ser utilizados quando há suspeita de sinusite. É um
exame barato, rápido, mas pode perder imagens médicas pela limitação da técnica. Na
figura, consegue-se observar uma opacificação do seio maxilar à esquerda,
representando uma área preenchida por líquido, por isso, na imagem, fica branca a
região. _______________________________________
Texto 5
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Em relação à repetição de exames já efetuados, por exemplo, noutro hospital, em consultas externas ou em urgências,
deve-se tentar obter, por todos os meios, as radiografias já existentes. Nos próximos anos, esta tarefa poderá ser
facilitada pela transmissão de dados digitalizados através de redes informáticas.
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Texto 6
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D.F.F: 100 cm.
Filme: 18x24, longitudinal ou 24x30 ÷ transversalmente.
Fatores de exposições: (média de 60kvp, 32mAs e 160mA).
R.C., com um ângulo de 7° a 10° cranial, orientado para o osso hioide.
Obs.: Em apneia expiratória.
Anatomia de interesse: Coluna vertebral cervical.
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Texto 7
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32.2 Dos Riscos Biológicos
32.2.1 Para fins de aplicação desta Norma Regulamentadora (Radiologia), considera-se Risco Biológico a
probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos.
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Todo ramo do saber humano, toda ciência, necessita criar sua própria terminologia, adequada às suas
necessidades de comunicação e expressão.
Os termos médicos são regularmente formados a partir de radicais, prefixos e sufixos gregos e latinos, com os
seguintes objetivos: 1. Precisão do significado das palavras; 2. Simplificação da linguagem.
Precisão da Linguagem
Cada termo empregado deve ter um único significado, uma definição própria aceita pela comunidade
científica, ao contrário da linguagem literária ou coloquial em que as palavras podem ter acepções diversas, na
dependência do seu contexto na frase.
Exemplos:
Peito / Tórax ≠ Mama
Radiografia ≠ Radioterapia; Mielografia ≠ Mielograma; Osteoporose ≠ Osteíte etc.
Simplificação da Linguagem
O uso de radicais gregos e latinos, comuns a vários termos, permite expressar, em poucas palavras, fatos e
conceitos que, de outro modo, demandariam locuções e frases extensas. Cada termo médico, tal como ocorre em
outras áreas do conhecimento humano, caracteriza um objeto, indica uma ação ou representa a síntese de uma ideia
ou de um fenômeno, a definição de um processo, contendo em si, muitas vezes, verdadeira holofrase, cujo sentido
está implícito na própria palavra.
Exemplos:
Uretrocistografia – Exame por imagem da bexiga através da uretra.
Ortostase – Posicionamento do paciente ereto e fixo.
Bases (Radicais)
É a forma mínima que indica o sentido básico da palavra, ou seja, seu significado. É o centro da palavra.
Exemplo: Histerossalpingografia – Histerectomia – Salpingite – Ultrassonografia.
Radicais comuns à medicina:
Artr: Articulação. Ex. artrite - inflamação de uma articulação;
Entero: intestino. Ex. enterite - inflamação do intestino;
Gastr: estômago. Ex. gastrectomia - extirpação cirúrgica do estômago etc.
Especificadores (Afixos)
São elementos colocados antes (prefixos) ou depois (sufixos) dos radicais, a fim de detalhar algum aspecto da
base.
Exemplo: Apneia / Dispneia; Anencefalia / Disenteria; Artrose / Artrite; Osteopetrose / Osteíte.
Principais afixos de interesse médico:
A ou An: falta de, sem, não. Ex. anóxia - falta de oxigênio;
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Dis: dor ou dificuldade. Ex. dispepsia - dificuldade na digestão;
Ite: inflamação. Ex. amidalite - inflamação das amígdalas;
Ose: degeneração. Ex. Osteoporose – doença degenerativa dos ossos; etc.
Exemplo:
Texto __________________________________
Todos os usuários devem ser tratados de forma cordial e serem informados sobre os procedimentos que serão
realizados. A anamnese faz parte do processo inicial, a qual irá gerar informações importantes para os profissionais
envolvidos na execução e laudo do exame.
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Questão: O termo abaixo, oriundo do texto, que pode ser representado como um questionário médico, é:
( ) Exame ( ) Procedimentos ( ) Laudo ( ) Anamnese
Texto __________________________________
[...] No alargamento de mediastino, identificado na radiografia de tórax, a TC é útil em demonstrar a presença ou não
de hematoma mediastinal. Não é sensível na localização do sítio de sangramento, reforçando nestes casos a
necessidade de arteriografia.
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Questão: Por Interpretação e Coerência, o termo Mediastinal deve ser interligado, segundo o texto, a:
( ) Coração ( ) Vértebra ( ) Coluna ( ) Intestino ( ) Abdome
Texto 2
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Preparo de Exames/Procedimento:
Setor: Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
Exame: Raios- x – Radiografia digital de coluna lombar ou lombossacra.
Raios- x – Radiografia digital de coluna toracolombar.
Método: Exame radiológico digital simples.
Indicação: Pesquisa de anormalidade na coluna lombossacra.
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Texto 3
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Posição AP
• Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre a região pélvica para proteger as gônadas.
• Posição do Paciente: Realizar a radiografia com o paciente em decúbito dorsal ou sentado na mesa de exame; o
joelho deve estar flexionado com a superfície plantar do pé repousando no chassi.
• Posição da Parte: Centralizar e alinhar o eixo longitudinal dos dedo(s) com o RC e o eixo longitudinal da porção do
chassi que vai ser exposta. Assegurar que as articulações metatarsofalangeanas em questão estejam centralizadas
com o RC.
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Texto 4
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Os exames radiográficos mais solicitados são os dos sistemas osteoarticular e cardiopulmonar.
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Texto 5
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Existem equipamentos telecomandados onde o sistema de colimação é automático, movido por motores que
movimentam as placas de acordo com o chassi utilizado, evitando que o campo ultrapasse o tamanho do chassi,
protegendo o paciente (e o técnico) de irradiação desnecessária.
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Texto 6
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IC: Ocorrência de trauma e/ou quando houver sintomas que indicam anormalidades estruturais dentro do crânio como
tumores ou hemorragias, calcificações e TCE. O RX do crânio é também utilizado para avaliar as anormalidades no
formato da cabeça de uma criança.
Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre a área gonadal.
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Texto 7
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Alterações Radiográficas do Sistema Ósseo
Fratura de ossos longos
É definida como solução de continuidade da córtex óssea, resultado de um trauma, ossos debilitados,
ou moléstias (neoplasias). A maioria das fraturas são facilmente reconhecidas nas radiografias e, normalmente, ocorre
a separação dos fragmentos fraturados. A linha de fratura aparece como uma área de radiolucência (densidade ar)
entre os fragmentos.
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Texto 8
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No setor de Saúde, onde a radiação ionizante encontra o seu maior emprego e, como consequência, a maior exposição
em termos de dose coletiva, é também onde mais são realizadas pesquisas no sentido de se produzir o maior benefício
com o menor risco possível.
Apesar dos esforços de alguns órgãos governamentais em difundir conhecimentos voltados para as atividades
de Proteção Radiológica, é ainda de pouco domínio, mesmo entre os profissionais da área, o conhecimento a respeito
dos efeitos maléficos produzidos por exposições que ultrapassam os limites permitidos.
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21
“Necessitamos sempre
de ambicionar alguma
coisa que, alcançada,
não nos torna sem
ambição. ”
Carlos Drummond de
Andrade
22
Critério:
Deverá ser realizado um texto, tanto digitado quanto oral, através de conteúdos terminológicos, pertinentes
e legitimados, com caráter opinativo.
O conteúdo referente ao desenvolvimento também precisará ser apresentado oralmente (palestra),
destacando-se a crítica (opinião), argumentação (explicação pertinente e legitimada) e consideração (proposta de
intervenção).
Discriminação de notas:
Redação técnica digitada: 10 pts
Introdução: 2,5 pts.; Desenvolvimeto: 5 pts.; Conclusão: 2,5 pts.
Obs.: Falhas de coesão e linguagem padrão reduzem a nota final do trabalho.
Palestra: 10 pts
Crítica (opinião): 2,5 pts., Argumentação (explicação pertinente e legitimada): 5pts.;
Consideração (proposta de intervenção): 2,5 pts.
Estrutura da Introdução
1º parágrafo: apresentação do tema dentro de um contexto;
2º parágrafo:
• delimitação do tema, apresentado através do problema de pesquisa de sua redação;
• apresentação das possíveis respostas para o problema de pesquisa levantado, ou seja, as hipóteses;
3º parágrafo: apresenta-se a relevância do seu trabalho técnico-acadêmico, identificando a importância dele para a
sociedade ou comunidade científica/profissional. Isso é o que chamamos de justificativa;
4º parágrafo: em poucas palavras, fala-se sobre o objetivo geral do trabalho e também dos específicos;
5º parágrafo: descreve-se, em poucas palavras, a estrutura do trabalho, ou seja, como ele está dividido em tópicos.
Já os específicos podem ser considerados uma apresentação pormenorizada e detalhada das ações para o alcance do
objetivo geral.
Texto 1
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Texto 2
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2.7 - LIMITAÇÃO DA DOSE
A CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear – www.cnen.gov.br), órgão da administração pública
responsável pelas atividades nucleares no Brasil, estabeleceu os limites de dose tanto para trabalhadores
envolvidos com radiação como para indivíduos do público (tabela 1) que constam da norma Diretrizes
Básicas de Radioproteção NN-3.01 de novembro de 2005.
Texto 3
________________________________________
A maioria das fraturas pélvicas resulta de lesões de alta energia, mais comumente causadas por
acidentes de trânsito (incluindo atropelamentos) ou queda de certa altura. Algumas (p. ex., fraturas do ramo
sinfisiário ou púbico) resultam de lesões menores ou de baixo impacto (p. ex., quedas em casa),
especialmente em pacientes com osteoporose.
Algumas fraturas pélvicas, geralmente em adolescentes com placas de crescimento abertas, são pequenas
fraturas por avulsão da parte anterior da coluna vertebral ou da parte inferior ilíaca ou da tuberosidade
isquiática.
Existem sistemas de classificação complexos com base no mecanismo, localização e/ou estabilidade
da lesão.
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26
“O encontro da
preparação com a
oportunidade gera o
rebento que
chamamos sorte. ”
Anthony Robbins
27
Estrutura do Desenvolvimento
O desenvolvimento se fundamenta no encadeamento de informações (dados) pesquisados ou vivenciados,
acerca da delimitação do tema, de sua justificativa e objetivos.
Desenvolve-se essa parte através de métodos argumentativos (opiniões, hipóteses, comparações, histórico,
estatísticas etc.) em relação ao problema abordado. O método argumentativo precisa ser legitimado (comprovado)
através de referências bibliográficas reconhecidas socioculturalmente (citação de conteúdo através de revista, jornal,
site, livro, palestra, aula, seminário, artigo científico etc.).
Itens estratégicos para produção do desenvolvimento:
• Delimitação, justificativa e objetivos apresentados;
• Método de argumentação pertinente à area profissional;
• Argumentação legítima acerca desse tema.
Referências
Elemento obrigatório que consiste em um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um
documento e que permite sua identificação individual, conforme a NBR 6023:2002, mesmo que esses elementos
já estejam mencionados em nota de rodapé.
Os elementos essenciais para a elaboração de referências são: Autor (es), Título, Edição, Local, Editora e Data
de Publicação. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor
identificar o documento.
O recurso tipográfico (Negrito, Grifo ou Itálico) utilizado para destacar o elemento Título deve ser uniforme
em todas as referências de um mesmo documento.
Importante: Somente devem ser incluídos nas referências os documentos – livros, artigos, papers, textos
disponíveis na internet – que tenham sido indicados ou citados no texto. Recomenda-se a utilização de ordem
alfabética para a ordenação das referências ao final do trabalho.
30
Texto 1
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O aparelho de Raio X móvel tem a função de se mover até ao paciente que não pode sair do seu leito
ou local onde o mesmo se encontra. A qualidade de imagem dos exames feitos nos leitos é bem inferior em relação
às das imagens realizadas nos aparelhos fixos, devido ao fato de, no leito, não serem utilizadas grades para minimizar
as radiações secundárias.
É importante ressaltar que o exame somente deverá ser realizado no leito quando o paciente não tem real condições
de se locomover até a sala onde está instalado o aparelho de Raio X fixo, pois, na sala de Raios X, encontram-se
melhores condições de proteção radiológica.
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Texto 2
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Todos os serviços de Imagiologia devem dispor de protocolos em relação a cada uma das situações
clínicas mais frequentes. Não se apresentam, por esse motivo, recomendações categóricas sobre este tema.
Recordamos apenas que todos os exames devem ser otimizados, por forma a obter o máximo de informação com um
mínimo de radiação. É importante ter isto em mente, uma vez que o doente pode não receber o que o médico espera.
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Texto 3
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Equipamentos de proteção individuais
Os EPIs são de vários tipos e modelos, dependendo da finalidade a que se destinam, tais como: aventais, saias,
coletes, protetores de tiroide, óculos, luvas, protetores de gônadas, etc.
As vestimentas de proteção contra raios-X servem para:
a) manter a exposição abaixo do máximo permissível em locais onde a radiação dispersa ultrapassa o limite tolerado
para serviços sem vestes de proteção;
b) diminuição da radiação secundária incidente sobre a pessoa profissionalmente exposta, ainda que não sejam
ultrapassados os limites da exposição máxima permissível;
c) proteção adicional para órgãos especialmente sensíveis das pessoas profissionalmente expostas,
d) proteção adicional do paciente contra radiação secundária nas partes do organismo, fora da área do feixe útil.
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32
“O verdadeiro
conhecimento
vem de dentro. ”
Sócrates
33
O resumo pode ser definido como uma síntese (redução) do que é considerado mais importante em uma
determinada situação.
Observação:
Informação Informação
importante técnica
Observação:
Evite, ao máximo, tornar repetitivas ou explicar as informações do texto original.
Exemplo:
“ TÉCNICA, DOSE E IMAGEM
Quando o técnico radiologista utiliza algum tipo de filtração ou limitação do feixe, deve ter em mente que a
técnica a ser utilizada e a imagem resultante serão diferentes. No caso da filtração, a imagem se torna mais contrastada
e mais clara. Logo, há a necessidade de se aumentar a dose no paciente (mAs), seja pelo aumento do tempo ou da
corrente na ampola. Se o técnico optar por colimar o feixe, deve esperar que a imagem fique mais contrastada, já que
haverá menos radiação secundária, e consequentemente, menos borramento. De uma forma geral, o tom da imagem
se altera pouco, tornando-a mais clara e com menos tons intermediários de cinza.”
Texto 1
______________________________________
Os aspectos operacionais, os controles de qualidade dos aparelhos e da radiação e a segurança do ambiente
são tarefas a cargo do técnico em radiologia. “A cada dia há mais atributos agregados à profissão deles”, afirma Airton
Arruda, médico cardiologista intervencionista em Vitória, Espírito Santo, e diretor de qualidade profissional da
Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI). Arruda conta que em alguns
procedimentos os técnicos e tecnólogos participam até da análise de resultado de exames. “Os profissionais da
categoria deixaram de ser apenas aqueles que revelam e entregam os resultados ao médico e têm sua função cada
vez mais relevante na área da hemodinâmica”, informa.
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Texto 2
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INCIDÊNCIA AXIAL AP – POSIÇÃO LORDÓTICA (INCIDÊNCIA DE FLEISCHNER)
Essa é uma incidência especial AP específica do tórax, para mostrar os ápices dos pulmões. É também chamada
de incidência apicolordótica. Nesse caso, o eixo longo do corpo é inclinado, e não o RC.
O termo lordótica vem de lordose, que denota a curvatura da coluna cervical e lombar. Quando o paciente
adota essa posição, a curvatura lordótica lombar fica em evidência, fazendo deste um termo descritivo para essa
incidência especial do tórax.
Indicações Clínicas
A radiografia de Tórax Apicolordótica serve para avaliação de calcificações e massas abaixo das clavículas. As
principais indicações das incidências apicolordóticas são no estudo dos ápices pulmonares, onde há grande
superposição de estruturas anatômicas como arcos costais anteriores e posteriores e clavículas.
A incidência Apicolordórtica (método de Fleischner) retira do campo dos ápices pulmonares as imagens de
arcos costais anteriores e clavículas, permitindo análise mais fiel dos terços superiores pulmonares e dos contornos
pleurais.
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Texto 3
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A mesa de comando de um aparelho de raio x é basicamente onde se comanda a produção da radiação, ou seja,
quantidade (mA), tempo de exposição (s) e poder de penetração (kV).
Para conhecer um pouco sobre a mesa de comando, usamos como exemplo o modelo RT-500. Apesar de não ser muito
utilizado nos dias de hoje devido à inclusão dos aparelhos com painéis digitais, este modelo nos permite mais
entendimento quanto à dosagem a ser aplicada no paciente.
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Texto 4
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“...Veja que ao aumentar a distância entre o foco e filme, o fluxo de fotossíntese por unidade de área será reduzida e
a imagem será mais clara. Além disso, a área em estudo será distorcida (aumentada).”
35
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Texto 5
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O papel dos profissionais da Radiologia no tratamento de doenças cardiovasculares
Um dos procedimentos mais conhecidos entre os profissionais dessa área é o cateterismo, que consiste na
inserção de um tubo fino e flexível em uma artéria no antebraço, na virilha ou no pulso. Depois de chegar ao ponto
onde se quer averiguar, o cateter (como é chamado o tubo) solta uma substância radiopaca que contém iodo na
composição para gerar contraste com os raios X emitidos do aparelho sobre o qual o paciente está deitado, gerando
imagens internas do corpo humano transmitidas para um monitor. O cateterismo tem como finalidade o diagnóstico
de condições como aneurismas, problemas nas cavidades do coração e infecções no sistema vascular.
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Texto 6
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A qualidade da imagem radiológica e sua influência no diagnóstico e laudo médico
Junto a fatores técnicos, como tempo de exposição e contraste, o posicionamento em radiologia adequado do
paciente contribui para imagens radiográficas de melhor qualidade. Isso porque a nitidez depende de uma
proximidade maior entre paciente e a placa sensível do equipamento de raio X.
Um posicionamento equivocado pode levar o paciente a se mover durante o exame, gerando imagens
borradas ou distorcidas, de difícil visualização e análise. O resultado são impactos negativos tanto para o paciente,
que precisará passar por um novo teste e se expor à radiação ionizante, quanto para o serviço médico.
No caso da clínica, hospital ou consultório, erros frequentes quanto às posições e incidências pedidas podem
levar ao aumento nas filas de exames e exigir mais investimentos para que sejam feitos novamente. Registros com
baixa nitidez, borrados ou distorcidos podem culminar em erros no diagnóstico, incluindo falso-positivos e falso-
negativos, produzidos por imagens sobrepostas e pouco distinguíveis.
Nesse cenário, diagnósticos precoces tendem a ser os mais prejudicados, pois dependem da visualização de
pequenas estruturas. O câncer de mama, por exemplo, pode dar os primeiros sinais através de nódulos ou
microcalcificações quase indetectáveis. Mesmo que seja utilizado um mamógrafo digital, com tecnologia de ponta
capaz de elevar a acurácia da radiografia das mamas, imagens de baixa qualidade podem impedir que o especialista
interprete os registros corretamente.
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Texto 1
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COVID-19: a necessidade de equipamento de proteção individual (EPI) e prática da Radiologia
A atuação do médico radiologista tem se mostrado fundamental frente à pandemia do Covid-19, e a proteção
deste profissional deve começar desde a triagem, com o questionamento de possíveis sintomas de infecção
respiratória ao paciente, a fim de que ações preventivas sejam adotadas antes mesmo da realização do exame (1).
De toda forma, a possibilidade de lidar com um paciente assintomático é bastante comum (2) e, por essa
razão, a garantia de condições adequadas de trabalho, como infraestrutura, limpeza e proteção adequada, são
essenciais.
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Texto 2
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[...] Neste artigo, vamos abordar a intoxicação alcoólica, muito comum em épocas de grandes eventos e festas. As
primeiras manifestações são alterações comportamentais já bem vistas e experimentadas pela maioria dos indivíduos.
O perigo está nas formas avançadas, em especial, o cenário de rebaixamento do nível de consciência, em que a pessoa
“sai carregada” do evento. Há risco potencial de vômito, broncoaspiração e hipoxemia. Além disso, cardiopatas estão
sob risco de efeitos deletérios diretos, como as arritmias cardíacas. [...]
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Texto 3
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Radiologia de emergência: perspectivas
A radiologia de emergência, na última década, tem-se diferenciado como uma especialidade dentro da
radiologia, principalmente no meio acadêmico, atendendo à crescente demanda de exames complementares
baseados em imagem, assim como de procedimentos diagnósticos e terapêuticos intervencionistas também guiados
por algum método de imagem. Aproximadamente 50% dos pacientes que procuram serviços de pronto-socorro
realizam algum exame radiológico. O pronto-socorro apresenta um universo de problemas clínico-cirúrgicos e uma
dinâmica de funcionamento distinta do restante do hospital. A maioria dos pacientes que o setor atende está
agudamente enferma; consequentemente, os exames e suas leituras devem ser realizados o mais rapidamente
possível a qualquer hora do dia. A estrutura necessária para o funcionamento da radiologia de emergência não se
limita mais à radiologia convencional, necessitando de ultrassom (US), tomografia computadorizada (TC) e acesso a
estudos angiográficos e de ressonância magnética (RM). O radiologista deve estar disponível nas 24 horas do dia, pois
diversas situações de emergência necessitam de conduta imediata, muitas vezes dependentes de diagnóstico por
imagem, o que impõe, nos serviços de grande porte, a presença do radiologista in loco e não mais na cobertura a
distância. Esta tendência já é observada em alguns serviços acadêmicos e privados no nosso meio. Esta condição de
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disponibilidade do radiologista vem sendo bastante enfocada na literatura internacional. O radiologista da
emergência tem o desafio de fornecer ao médico emergencista, a qualquer horário, o diagnóstico por imagem que as
diversas modalidades de alta tecnologia possam oferecer, ou progressivamente perderá este espaço para as diferentes
especialidades clínico-cirúrgicas que atuam na emergência. A ideia de que o radiologista possa ter este território sem
estar presente não é mais aceita.
Sabe-se que o paciente é mais bem atendido quando o diagnóstico e a intervenção terapêutica são realizados pelo
profissional mais bem treinado e prontamente disponível. A presença do radiologista retira do médico emergencista,
que frequentemente não está adequadamente treinado para tal, a sobrecarga da realização e interpretação dos
exames de imagem, que consomem tempo, permitindo, desta maneira, que este tempo seja gasto diretamente na
assistência e no tratamento dos pacientes.
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39
"Tente mover o
mundo - comece
mudando a si
mesmo. ”
Platão
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ANTUNES, I. Lutar com palavras: Coesão e Coerência. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
DIONISIO, A. (org.) et al. Gêneros Textuais e Ensino. 5ª ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
MARQUES, T. R. & REIS, C. P. de S. Dicionário de Saúde Ilustrado. 1ª ed. Martinari: 2013.
MARTINS, D & ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental. 23ª ed. São Paulo: Sagra Luzzatto,
2006.
SILVA, C. R. L. et al. Compacto dicionário ilustrado de saúde. 3ª ed. São Paulo: Yendis, 2008.
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