FORMAÇÃO ECONÔMICA,

SOCIAL E CULTURAL DO BRASIL

Profª Janaine Aires
 O corpo encantado das ruas de Luiz Antonio Simas

Luiz Antonio Simas é professor, compositor, historiador e autor

carioca. Nos seus livros, foca na cultura das ruas e no resgate das
vozes que nela vivem. Em “O corpo encantado das ruas” retrata a
cultura popular e negra, as manifestações da fé de matriz africana,
o cotidiano do subúrbio, a história e o conhecimento pessoal
sobre a vida das ruas do Rio de Janeiro. Nesta obra, a alma da
cidade maravilhosa é percebida através das palavras poéticas de
Luiz, mas também pelas reflexões de um olhar verdadeiro e
realista que tornam a leitura transformadora ao leitor. Sendo
assim, uma crítica e forma de resistência aos “muros de
imposições sociais” excludentes e um enaltecimento da
multiplicidade do Brasil: “o país da rua”.
 Tradicionais
do Brasil
Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de
Holanda
O homem cordial

Sérgio Buarque de Holanda foi um historiador,

sociólogo e escritor que se dedicou a entender a
formação plural do povo brasileiro na fase de ocupação
do território nacional, assim reformulando a forma de
pensar as estruturas da sociedade brasileira. Em sua
obra “Raízes do Brasil” trata da regionalização, dos
elementos do processo de colonização e da relação do
colonizador com os povos originários. Além disso, traz a
visão sobre o homem cordial na construção de uma
imagem romantizada do caráter do brasileiro virtuoso
pelas suas paixões, hospitalidade, generosidade e
sobretudo emotivo em comparação com outras
sociedades.

Cordial e colonizado até o osso de Jessé

Souza

Jessé é sociólogo, professor universitário e escritor de

diversos livros focado na área das teorias sociais,
principalmente da identidade brasileira. Ganhou o
prêmio jabuti em 2017. Nessa obra faz comparações
entre Sérgio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre e
críticas ao mito nacional.
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Autor
formou-se no curso de ciências sociais na Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras da USP, em 1954, Tornou-se
professor, pensador e autor Brasileiro. participou da
chamada escola de sociologia paulista, que traçou um
panorama novo sobre o preconceito racial no Brasil. Ao
lado de Florestan Fernandes e do ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso. É considerado um dos maiores
sociólogos Brasileiros e lançou " Raças e classes sociais no
Brasil" em 1987.

Parada obrigatória...
Cacique Raoni.
Nasceu em 1930, no Mato Grosso, e pertence ao
povo Kayapó . Raoni conquistou fama
internacional por sua luta pela preservação
da Amazônia e já esteve ao lado de várias
personalidades. O cacique também é figura
comum em protestos e mobilizações indígenas em
todo o Brasil, seja em pequenos municípios ou na
capital federal. Seu nome já foi cotado mais de
uma vez para candidato ao prêmio Nobel da Paz.
@guajajarasonia
Sonia Guajajara
é uma das maiores vozes do movimento indígena
brasileiro atual. Nasceu em 1974, em uma aldeia
Guajajara, na região de Floresta Amazônica do
Maranhão. Soninha, é a atual coordenadora-executiva
da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) E
acomula outras funções em seus 25 anos de luta na
defesa dos direitos dos povos indígenas. Tem uma
grande importância como influencer.

Ailton Krenak
Nasceu em 1953, é um líder indígena, ambientalista,
filósofo, poeta e escritor brasileiro da etnia indígena
crenaque. Ailton é também professor Honoris Causa
pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e é
considerado uma das maiores lideranças do
movimento indígena brasileiro, possuindo
reconhecimento internacional.

@_AiltonKrenak
 Jogo da Onça

Jogo de estratégia com duas

linhas de ação no mesmo
tabuleiro. A onça precisa
escapar dos cachorros e os
capturar. Os cães, em conjunto,
tentam encurralar a onça com
trabalho de grupo.

Histórico:
jogo de origem indígena no
Brasil. Veio dos habitantes dos
Andes, sob o nome de Taptana
ou Jogo da Puma. Os incas o
praticavam desde o ano de
1200, como indicam marcações
em ruínas no Peru.

Nessa versão, jogada em

dezenas de tribos brasileiras,
um jogador tem 14 cães que,
sozinhos são vulneráveis; o
outro tem 1 onça com poder de
fuga e captura.

Regras

1. Começa o jogo quem

representa a onça; os jogadores
se alternam, um movimento por
vez. As posições iniciais estão
indicadas no desenho abaixo.
A onça é a bolinha preta

2. A onça anda 1 casa por vez,
em linha reta, em qualquer
direção e captura o cachorro
saltando por cima dele, até
uma casa vazia, retirando-o
para fora do tabuleiro.
4. A onça não é obrigada a
capturar se não quiser.
5. Vários cães intercalados por
casas vazias podem ser
capturados pela onça.
6. Os cães andam igual a
onça, no entanto, um cão
sozinho não pode capturá-la. É
preciso aprisioná-la, cerceando
seus movimentos para
qualquer lado.
Objetivos para vencer:
1. Os cães devem impedir os
movimentos da onça.
2. A onça deve capturar 5
cachorros.

As peças (14 cães e 1 onça) podem ser feitas com tampas de recipientes em que uma tem cor diferente Instituto Ludosofia - www.ludosofia.com.br