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Sobre Lélia

González
Nascida em Belo Horizonte no dia 01/02/1935 e faleceu em
10/07/1994.

Intelectual, socióloga, professora e ativista brasileira.

Principais estudos: raça, gênero e classe no Brasil.

Fundadora do Movimento Negro Unificado (MNU).

Seu trabalho teve foco em interseccionalidade entre as


opressões, considerando as interações complexas entre raça,
gênero e classe social.

Formação: Sociologia e Política e mestre em Comunicação e


Cultura.
Pequena Biografia
Lélia Gonzalez, nascida em Minas Gerais e destacada
antropóloga, teve impacto significativo no debate sobre
a questão racial no Brasil. Ao longo de sua carreira
acadêmica e ativismo, abordou temas como a ideologia
do branqueamento e a dupla exposição da mulher
negra, contribuindo para a conscientização sobre as
interseções entre racismo e sexismo. Sua participação
fundamental no Movimento Negro Unificado (MNU),
junto com sua influência em líderes como Luiza Bairros,
a consolidou como uma figura comparada a Ângela
Davis. O legado de Lélia continua a inspirar gerações de
ativistas na luta contra as desigualdades raciais e de
gênero no Brasil.
Ativisimo e
fundação do MNU
Lélia foi uma das fundadoras do (MNU), uma
organização que desempenhou um papel fundamental
na luta contra o racismo no Brasil. Criado em 1978,
tornou-se uma voz importante na promoção dos direitos
civis, igualdade racial e combate à discriminação racial.
Contribuição
Acadêmica

Seu trabalho acadêmico ajudou a


fornecer uma base teórica para o
entendimento das dinâmicas sociais e das
estruturas de poder no contexto
brasileiro.
Interseccionalidade
Lélia Gonzalez foi uma das primeiras a
trazer a perspectiva da
interseccionalidade para o debate no
Brasil. Ela destacou a interconexão entre
raça, gênero e classe social,
argumentando que essas formas de
opressão estão entrelaçadas e devem ser
abordadas de maneira integrada.
Feminismo Negro
Gonzalez desempenhou um papel crucial no
desenvolvimento do feminismo negro no Brasil. Ela
criticava as abordagens feministas que não levavam em
conta as especificidades das mulheres negras,
enfatizando a importância de considerar as diferentes
formas de opressão que as mulheres enfrentam com
base em sua raça e classe social.
Afrocentrismo

Ela também defendia a valorização da


cultura africana e afro-brasileira. Ela via a
importância de resgatar e celebrar a
história e a contribuição cultural dos
afrodescendentes, promovendo uma
perspectiva afrocentrada que desafia
estereótipos e preconceitos.
Militância Política
Além de suas contribuições teóricas, Lélia Gonzalez
também esteve envolvida em atividades práticas de
militância. Ela participou ativamente de movimentos
sociais, incluindo a luta contra a ditadura militar no
Brasil e a defesa dos direitos das comunidades negras.
Projetos e instituições criados por ela
Movimento Negro Unificado: tinha como objetivo combater o racismo estrutural no Brasil.

Geledés - Instituto da Mulher Negra: se dedica à promoção dos direitos das mulheres negras e à reflexão
sobre temas como racismo e feminismo.

Núcleo de Estudos da Mulher e Relações Sociais de Sexo da UFRJ: contribui para a inserção de discussões
sobre gênero, raça e classe na academia brasileira.

CRIOLA: visa promover os direitos das mulheres negras no Rio de Janeiro.

Coletivo de Mulheres Negras: buscava fortalecer a identidade e os direitos das mulheres negras no Brasil.

Articulação de Mulheres Brasileiras: promove a participação e a voz das mulheres em diferentes esferas
sociais e políticas.
Lugar de Negro Améfrica Ladina
Em "Lugar de O livro intitulado “Améfrica
Negro", Gonzalez Ladina”, organizado por Melina
discute o papel do de Lima, historiadora e neta de
negro na sociedade Lélia, apresenta textos focados
brasileira, nas questões sobre o racismo, o
abordando o negro e a mulher negra, o
racismo estrutural e indígena latino-americano e
a construção de caribenho, os povos originários
identidades. Ela do continente americano em
desafia estereótipos, geral, e a identidade cultural
promovendo uma desta região denominada por
reflexão crítica ela através do neologismo
sobre o lugar do “Améfrica ladina”.
negro na sociedade.
Interseccionalidades: Por um feminismo afro-latino-
pioneiras do feminismo negro americano

Compilação de Trata-se de uma dupla


textos organizada discriminação de
por Heloisa Buarque mulheres não-brancas
de Hollanda e na região: as
dedicada às amefricanas e as
pioneiras dos ameríndias. O caráter
debates sobre a duplo da sua condição
especificidade das biológica – racial e/ou
relações entre sexual – as torna as
gênero e raça: Lélia mulheres mais
Gonzalez, Beatriz oprimidas e exploradas
Nascimento e Sueli de uma região de
Carneiro. capitalismo patriarcal-
racista dependente.20
Legado
Lelia Gonzalez foi uma importante intelectual brasileira,
conhecida por seu trabalho em questões relacionadas à
raça, gênero e classe. Seu legado inclui contribuições
significativas para o movimento negro e feminista no
Brasil. Ela foi uma das fundadoras do movimento afro-
brasileiro e desempenhou um papel crucial na
promoção da consciência racial e na luta contra a
discriminação. O impacto de seu trabalho continua a
influenciar discussões sobre a interseccionalidade e a
igualdade no Brasil.
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO!

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