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Mestranda em Antropologia na Universidade Federal da Bahia, graduada em Antropologia -
Diversidade Cultural Latino-Americana pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana
(2017). Possui experiência na área de Antropologia das Populações Afro-Brasileiras. Integrante do
Núcleo de Estudos Afro Latino Americanos - NEALA. Associada à ABPN - Associação Brasileira de
Pesquisadores/as Negros/as. Trabalha com os seguintes temas: Relações Étnico-Raciais, Política
Internacional, Migração Haitiana, Antropologia Urbana, Antropologia Feminista, Maternidade,
Mulheres Negras. Contato: jadealobo@gmail.com.
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Mestranda do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-americanos da
Universidade Federal da Integração Latino-americana (UNILA). Contato:
izabela.fernandesouza@gmail.com.
Palavras-chave: Feminismo Negro; Maternidade; Mulher Negra.
Introdução
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a maternagem é uma terminologia utilizada para designar o cuidar, o educar e a relação entre quem
assume o papel de responsável, pode estar associada com quem gesta, com que passa pelo
processo da maternidade ou não.
mulheres, e de maneira específica e interseccional o da mulher negra. Através do
aporte bibliográfica buscaremos discorrer sobre as reminiscências do sistema
colonial, tal como reconhecer as transgressões que a prática e o fazer feminista
negro provocou nas reflexões e na conjuntura das lutas das mulheres negras.
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O parâmetro utilizado pelo IBGE para definir pobreza é o adotado pelo Banco Mundial: famílias que
sobrevivem com até 5,5 doláres por dia, por pessoa no domicílio. No ano em que a pesquisa foi realizada
(2016), este valor equivaleria a R$406 mensais.
• o reconhecimento da falácia da visão universalizante de mulher;
da pobreza;
Nos cabe sobre essa perspectiva, recordar como Conceição Evaristo (2005)
chama atenção, o papel transgressor da mulher negra.
É preciso observar que a família representou para a mulher
negra uma das maiores formas de resistência e de
sobrevivência. Como heroínas do cotidiano desenvolvem
suas batalhas longe de qualquer clamor de glórias. Mães
reais e/ou simbólicas, como as das Casas de Axé, foram e
são elas, muitas vezes sozinhas, as grandes responsáveis
não só pela subsistência do grupo, assim como pela
manutenção da memória cultural no interior do mesmo.
(EVARISTO, 2005, p.3)
Referências