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Julho de 2022
a
Dezembro de 2022
Arquivo Nacional
Praça da República, 173, Centro
Rio de Janeiro – RJ
20211-350
Pesquisa e organização:
Carlos Augusto Silva Ditadi
Arquivo Nacional
Março de 2023
Dispõe sobre a expedição de certidões para a defesa de direitos e
LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA BRASILEIRA E CORRELATA esclarecimentos de situações.
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS
CONARQ LEI Nº 9.265, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1996
Regulamenta o inciso LXXVII do art. 5º da Constituição, dispondo sobre a
gratuidade dos atos necessários ao exercício da cidadania.
Julho de 2022
LEI Nº 9.507, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1997
a Regula o direito de acesso a informações e disciplina o rito processual do
habeas data.
Dezembro de 2022
LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
Sumário
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
LEGISLAÇÃO FEDERAL Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras
providências.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, DE 1988 - (Excertos) LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999
Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública
Federal.
LEIS FEDERAIS
LEI Nº 9.800, DE 26 DE MAIO DE 1999
Permite às partes a utilização de sistemas de transmissão de dados para a
prática de atos processuais.
DECRETO-LEI Nº 25, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1937
Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.
LEI Nº 10.869, DE 13 DE MAIO DE 2004
Altera a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização
DECRETO-LEI Nº 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940
da Presidência da República e dos Ministérios, e dá outras providências.
Código Penal / Dos crimes contra o patrimônio.
LEI Nº 11.111, DE 5 DE MAIO DE 2005
DECRETO-LEI Nº 3.365, DE 21 DE JUNHO DE 1941
Regulamenta a parte final do disposto no inciso XXXIII do caput do art. 5º da
Dispõe sobre desapropriações por utilidade pública.
Constituição Federal e dá outras providências.
[Revogada pela Lei nº 12.527 de 18 de novembro de 2011]
LEI Nº 4.845, DE 19 DE NOVEMBRO DE 1965
Proíbe a saída, para o exterior, de obras de arte e ofícios produzidos no país,
até o fim do período monárquico. LEI Nº 11.419, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006
Dispõe sobre a informatização do processo judicial; altera a Lei nº 75.869, de
LEI N° 5.433, DE 8 DE MAIO DE 1968 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil; e dá outras providências.
Regula a microfilmagem de documentos oficiais e dá outras providências.
LEI Nº 11.977, DE 7 DE JULHO DE 2009
LEI Nº 5.471, DE 9 DE JULHO DE 1968 Conversão da Medida Provisória nº 459, de 2009
Dispõe sobre a exportação de livros antigos e conjuntos bibliográficos Dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV e a
brasileiros. regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas;
altera o Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, as Leis nºs 4.380, de 21
LEI Nº 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973 de agosto de 1964, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 8.036, de 11 de maio de
Código de Processo Civil – CPC [Excertos] 1990, e 10.257, de 10 de julho de 2001, e a Medida Provisória nº 2.197-43, de
[Revogada pela Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Vigência: 16 de março de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
2016]
LEI Nº 12.343, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2010
LEI Nº 6.015, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1973 Institui o Plano Nacional de Cultura – PNC, cria o Sistema Nacional de
Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências. [Excertos] Informações e Indicadores Culturais – SNIIC e dá outras providências.
MINISTÉRIO DA CULTURA
RESOLUÇÃO FEDERAL PORTARIA Nº 259, DE 2 DE SETEMBRO DE 2004
[Cria o Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da
MINISTÉRIO DA CULTURA UNESCO]
INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS [REVOGADA PELA PORTARIA MTUR Nº 11, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2022]
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 29 DE AGOSTO DE 2014
Estabelece os elementos de descrição das informações sobre o acervo MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
museológico, bibliográfico e arquivístico que devem ser declarados no PORTARIA Nº 73, DE 13 DE SETEMBRO DE 2005
Inventário Nacional dos Bens Culturais Musealizados, em consonância com o [Altera a Portaria nº 17, de 30 de março de 2001, que regulamenta o registro e
Decreto nº 8.124, de 17 de outubro de 2013. a fiscalização do exercício da atividade de microfilmagem de documentos]
[REVOGADA PELA PORTARIA Nº 29, DE 10 DE SETEMBRO DE 2008]
MINISTERIO DA FAZENDA
BANCO CENTRAL MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
RESOLUÇÃO Nº 4.474, DE 31 DE MARÇO DE 2016 SECRETARIA NACIONAL DE JUSTIÇA
Dispõe sobre a digitalização e a gestão de documentos digitalizados relativos às PORTARIA nº 29, DE 10 DE SETEMBRO DE 2008
operações e às transações realizadas pelas instituições financeiras e pelas Portaria Nº 29 do Ministério da Justiça, de 10 de setembro de 2008
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem [Registro e fiscalização de empresas que exerçam atividade de
como sobre o procedimento de descarte das matrizes físicas dos documentos microfilmagem de documentos, de detentores dos documentos a serem
digitalizados e armazenados eletronicamente. microfilmados e os órgãos públicos que microfilmem documentos para
terceiros. Ficam revogadas as Portarias nº 73, de 13 de setembro de 2005 e, nº
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO 17, de 30 de março de 2001 e nº 58, de 20 de junho de 1996].
"Art. 10 A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país CAPÍTULO III
em que era domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que Dos Efeitos do Tombamento
seja a natureza e a situação dos bens.
Art. 11. As coisas tombadas, que pertençam à União, aos Estados
§ 1º A vocação para suceder em bens de estrangeiro situados no ou aos Municípios, inalienáveis por natureza, só poderão ser transferidas de
Brasil será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge e dos uma à outra das referidas entidades.
filhos do casal, sempre que não lhes seja mais favorável à lei do Parágrafo Único. Feita a transferência, dela deve o adquirente dar
domicílio. imediato conhecimento ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional.
§ 2º A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade Art. 12. A alienabilidade das obras históricas ou artísticas
para suceder." tombadas, de propriedade de pessoas naturais ou jurídicas de direito privado
4) que pertençam a casas de comércio de objetos históricos ou sofrerá as restrições constantes da presente lei.
artísticos; Art. 13. O Tombamento definitivo dos bens de propriedade
5) que sejam trazidas para exposições comemorativas, educativas ou particular será, por iniciativa do órgão competente do Serviço do Patrimônio
comerciais; Histórico e Artístico Nacional, transcrito para os devidos efeitos em livro a
6) que sejam importadas por empresas estrangeiras expressamente cargo dos oficiais do registro de imóveis e averbado ao lado da transcrição do
para adorno dos respectivos estabelecimentos. domínio.
Parágrafo único. As obras mencionadas nas alíneas 4 e 5 terão guia § 1º No caso de transferência de propriedade dos bens de que trata
de licença para livre trânsito, fornecida pelo Serviço do Patrimônio Histórico e este artigo, deverá o adquirente, dentro do prazo de trinta dias, sob pena de
Artístico Nacional. multa de dez por cento sobre o respectivo valor, fazê-la constar do registro,
ainda que se trate de transmissão judicial ou causa mortis.
CAPÍTULO II § 2º Na hipótese de deslocação de tais bens, deverá o proprietário,
Do Tombamento dentro do mesmo prazo e sob pena da mesma multa, inscrevê-los no registro
do lugar para que tiverem sido deslocados.
Art. 4° O Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional § 3º A transferência deve ser comunicada pelo adquirente, a
possuirá quatro Livros do Tombo, nos quais serão inscritas as obras a que se deslocação pelo proprietário, ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico
refere o art. 1º desta lei, a saber: Nacional, dentro do mesmo prazo e sob a mesma pena.
O Presidente da República.
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1° É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem
de documentos particulares e oficiais arquivados, estes de órgãos federais,
estaduais e municipais.
§1° Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os
traslados e as cópias fotográficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os
mesmos efeitos em juízos ou fora dele.
§2° Os documentos microfilmados poderão, a critério da autoridade
competente, ser eliminados por incineração, destruição mecânica ou por outro
processo adequado que assegure a sua desintegração.
§3° A incineração dos documentos microfilmados ou sua
transferência para outro local far-se-á mediante lavratura de termo, por
autoridade competente, em livro próprio.
ERNESTO GEISEL
LEI Nº 6.015, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1973 Armando Falcão
Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências [Diário Oficial da União, de 8 de outubro de 1975]
Art. 77. Salvo convenção em contrário, o autor de obra de arte Capítulo VIII
plástica, ao alienar o objeto em que ela se materializa, transmite o direito de Da Utilização da Obra Coletiva.
expô-la, mas não transmite ao adquirente o direito de reproduzi-la.
Art. 78. A autorização para reproduzir obra de arte plástica, por Art. 88. Ao publicar a obra coletiva, o organizador mencionará em
qualquer processo, deve se fazer por escrito e se presume onerosa. cada exemplar:
Capítulo IV I - o título da obra;
Da Utilização da Obra Fotográfica. II - a relação de todos os participantes, em ordem alfabética, se
outra não houver sido convencionada;
Art. 79. O autor de obra fotográfica tem direito a reproduzi-la e III - o ano de publicação;
colocá-la à venda, observadas as restrições à exposição, reprodução e venda de IV - o seu nome ou marca que o identifique.
retratos, e sem prejuízo dos direitos de autor sobre a obra fotografada, se de Parágrafo único. Para valer-se do disposto no § 1º do art. 17,
artes plásticas protegidas. deverá o participante notificar o organizador, por escrito, até a entrega de
§ 1º A fotografia, quando utilizada por terceiros, indicará de forma sua participação.
legível o nome do seu autor.
§ 2º É vedada a reprodução de obra fotográfica que não esteja em Título V
absoluta consonância com o original, salvo prévia autorização do autor. Dos Direitos Conexos
Capítulo I
Capítulo V Disposições Preliminares.
Da Utilização de Fonograma.
Art. 89. As normas relativas aos direitos de autor aplicam-se, no
Art. 80. Ao publicar o fonograma, o produtor mencionará em cada que couber, aos direitos dos artistas intérpretes ou executantes, dos
exemplar: produtores fonográficos e das empresas de radiodifusão.
I - o título da obra incluída e seu autor; Parágrafo único. A proteção desta Lei aos direitos previstos neste
II - o nome ou pseudônimo do intérprete; artigo deixa intactas e não afeta as garantias asseguradas aos autores das
III - o ano de publicação; obras literárias, artísticas ou científicas.
IV - o seu nome ou marca que o identifique.
Capítulo II
Capítulo VI Dos Direitos dos Artistas Intérpretes ou Executantes
Da Utilização da Obra Audiovisual.
Art. 90. Tem o artista intérprete ou executante o direito exclusivo
Art. 81. A autorização do autor e do intérprete de obra literária, de, a título oneroso ou gratuito, autorizar ou proibir:
artística ou científica para produção audiovisual implica, salvo disposição em I - a fixação de suas interpretações ou execuções;
contrário, consentimento para sua utilização econômica. II - a reprodução, a execução pública e a locação das suas
§ 1º A exclusividade da autorização depende de cláusula expressa e interpretações ou execuções fixadas;
cessa dez anos após a celebração do contrato. III - a radiodifusão das suas interpretações ou execuções, fixadas
§ 2º Em cada cópia da obra audiovisual, mencionará o produtor: ou não;
I - o título da obra audiovisual; IV - a colocação à disposição do público de suas interpretações ou
II - os nomes ou pseudônimos do diretor e dos demais coautores; execuções, de maneira que qualquer pessoa a elas possa ter acesso, no tempo
III - o título da obra adaptada e seu autor, se for o caso; e no lugar que individualmente escolheram;
IV - os artistas intérpretes; V - qualquer outra modalidade de utilização de suas
V - o ano de publicação; interpretações ou execuções.
VI - o seu nome ou marca que o identifique; § 1º Quando na interpretação ou na execução participarem vários
Art. 82. O contrato de produção audiovisual deve estabelecer: artistas, seus direitos serão exercidos pelo diretor do conjunto.
I - a remuneração devida pelo produtor aos coautores da obra e aos § 2º A proteção aos artistas, intérpretes ou executantes estende-se
artistas intérpretes e executantes, bem como o tempo, lugar e forma de à reprodução da voz e imagem, quando associadas às suas atuações.
pagamento; Art. 91. As empresas de radiodifusão poderão realizar fixações de
II - o prazo de conclusão da obra; interpretação ou execução de artistas que tenham permitido para utilização
III - a responsabilidade do produtor para com os coautores, artistas em determinado número de emissões, facultada sua conservação em arquivo
intérpretes ou executantes, no caso de coprodução público.
Art. 83. O participante da produção da obra audiovisual que Parágrafo único. A reutilização subsequente da fixação, no País ou
interromper, temporária ou definitivamente, sua atuação, não poderá opor-se no exterior, somente será lícita mediante autorização escrita dos titulares de
a que esta seja utilizada na obra nem a que terceiro o substitua, resguardados bens intelectuais incluídos no programa, devida uma remuneração adicional
os direitos que adquiriu quanto à parte já executada. aos titulares para cada nova utilização.
Art. 84. Caso a remuneração dos coautores da obra audiovisual Art. 92. Aos intérpretes cabem os direitos morais de integridade e
dependa dos rendimentos de sua utilização econômica, o produtor lhes paternidade de suas interpretações, inclusive depois da cessão dos direitos
prestará contas semestralmente, se outro prazo não houver sido pactuado. patrimoniais, sem prejuízo da redução, compactação, edição ou dublagem da
Art. 85. Não havendo disposição em contrário, poderão os coautores obra de que tenham participado, sob a responsabilidade do produtor, que
da obra audiovisual utilizar-se, em gênero diverso, da parte que constitua sua não poderá desfigurar a interpretação do artista.
contribuição pessoal. Parágrafo único. O falecimento de qualquer participante de obra
Parágrafo único. Se o produtor não concluir a obra audiovisual no audiovisual, concluída ou não, não obsta sua exibição e aproveitamento
prazo ajustado ou não iniciar sua exploração dentro de dois anos, a contar de econômico, nem exige autorização adicional, sendo a remuneração prevista
sua conclusão, a utilização a que se refere este artigo será livre. para o falecido, nos termos do contrato e da lei, efetuada a favor do espólio
Art. 86. Os direitos autorais de execução musical relativos a obras ou dos sucessores.
musicais, lítero-musicais e fonogramas incluídos em obras audiovisuais serão
devidos aos seus titulares pelos responsáveis dos locais ou estabelecimentos a Capítulo III
que alude o § 3º do Art. 68 desta Lei, que as exibirem, ou pelas emissoras de Dos Direitos dos Produtores Fonográficos.
televisão que as transmitirem.
Art. 93. O produtor de fonogramas tem o direito exclusivo de, a
Capítulo VII título oneroso ou gratuito, autorizar-lhes ou proibir-lhes:
a) Coleções e espécimes raros de zoologia, botânica, mineralogia, Estabelece normas para a Infraestrutura de Chaves
anatomia, objetos que tenham interesse paleontológico; Públicas do Poder Executivo Federal - ICP-Gov, e dá
b) Os bens que digam respeito à história, inclusive à história das outras providências.[
ciências e da técnica, à história militar e social, bem como à vida dos dirigentes, [REVOGADO PELO DECRETO Nº 3.996, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001]
pensadores, sábios e artistas nacionais, e dos fatos de importância nacional;
c) O produto de escavações arqueológicas (regulares e clandestinas),
e de descobertas arqueológicas; DECRETO DE 18 DE OUTUBRO DE 2000
d) Os elementos provenientes do desmembramento de monumentos
artísticos ou históricos e de sítios arqueológicos; Cria, no âmbito do Conselho de Governo, o Comitê
e) Objetos de antiguidade tendo mais de cem anos de idade, tais Executivo do Governo Eletrônico, e dá outras
como inscrições, moedas e selos gravados; PROVIDÊNCIAS.
f) O material etnológico; [REVOGADO PELO DECRETO Nº 8.638, DE 15 DE JANEIRO DE 2016]
g) Os bens de interesse artístico, tais como:
i) Quadros, pinturas e desenhos feitos inteiramente à mão, sobre
qualquer base e em todos os materiais (exceto os desenhos industriais e os DECRETO Nº 3.714, DE 3 DE JANEIRO DE 2001
artigos manufaturados à mão);
ii) Produções originais da arte da estatuária e da escultura, em todos Dispõe sobre a remessa por meio eletrônico de
os materiais; documentos a que se refere o art. 57-A do Decreto nº
iii) Gravuras, estampas e litografias originais; 2.954, de 29 de janeiro de 1999, e dá outras
iv) Agrupamentos e montagens artísticas originais em todos os providências.
materiais; [REVOGADO PELO DECRETO Nº 10.086, DE 2019]
Art. 72. Destruir, inutilizar ou deteriorar: [Diário Oficial da União, de 21 de janeiro de 2009]
I - bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou
decisão judicial; ou
II - arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação DECRETO DE 16 DE ABRIL DE 2009
científica ou similar protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial:
Multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a R$ 500.000,00 (quinhentos mil Declara de interesse público e social o acervo
reais). documental privado de Oscar Niemeyer.
Art. 73. Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local
especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial, em O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe
razão de seu valor paisagístico, ecológico, turístico, artístico, histórico, cultural, confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos
religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da arts. 12 da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, 22 do Decreto nº 4.073, de 3 de
autoridade competente ou em desacordo com a concedida: janeiro de 2002, e o que consta do Processo nº 00321.000002/2007-51,
Multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a R$ 200.000,00 (duzentos mil DECRETA:
reais). Art. 1º Fica declarado de interesse público e social o acervo
Art. 74. Promover construção em solo não edificável, ou no seu documental textual, iconográfico, sonoro e de imagem em movimento de
entorno, assim considerado em razão de seu valor paisagístico, ecológico, OSCAR NIEMEYER, do período de 1940 a 2007, sob a guarda e propriedade da
artístico, turístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou Fundação Oscar Niemeyer, por oferecer inúmeras possibilidades de pesquisa
monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com e estudos nas áreas de arquitetura, urbanismo, design e artes plásticas.
a concedida: § 1º A declaração de que trata o caput alcança, apenas, os
Multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais). documentos do acervo arquivístico, já declarados permanentes, excluídos os
Art.75. Pichar, grafitar ou por outro meio conspurcar edificação elementos referentes ao acervo bibliográfico e museológico, bem como os
alheia ou monumento urbano: caracterizados como de arquivo corrente.
Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais). § 2º A inserção de novos elementos ao acervo fica condicionada à
Parágrafo único. Se o ato for realizado em monumento ou coisa avaliação técnica e à apreciação do Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ.
tombada, a multa é aplicada em dobro. Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
.... Brasília, 16 de abril de 2009; 188º da Independência e 121º da
República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Carlos Minc Dilma Rousseff
[Diário Oficial da União, de 23 de julho de 2008] [Diário Oficial da União, de 17 de abril de 2009]
Brasília, 26 de dezembro de 2018; 197º da Independência e 130º da [Diário Oficial da União, de 18 de dezembro de 2018 - Edição extra]
República.
Textos 300 dpi RGB (colorido) Texto/imagem PDF/A Altera o Decreto nº 9.094, de 17 de julho de 2017,
manuscritos, que regulamenta dispositivos da Lei nº 13.460, de
com ou sem 26 de junho de 2017, dispõe sobre a simplificação
ilustração, do atendimento prestado aos usuários dos
em cores serviços públicos, institui o Cadastro de Pessoas
Físicas - CPF como instrumento suficiente e
Fotografias e 300 dpi RGB (colorido) Imagem PNG substitutivo para a apresentação de dados do
cartazes cidadão no exercício de obrigações e direitos e
Plantas e 600 dpi Monocromático Texto/imagem PNG na obtenção de benefícios, ratifica a dispensa do
mapas (preto e reconhecimento de firma e da autenticação em
branco) documentos produzidos no País e institui a Carta
de Serviços ao Usuário.
*Na hipótese de o arquivo ser comprimido, deve ser realizada O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe
compressão sem perda, de forma que a informação obtida após a confere o art. 84, caput, incisos IV e VI, alínea ―a‖, da Constituição, e tendo
descompressão seja idêntica à informação antes de ser comprimida. em vista o disposto na Lei nº 13.460, de 26 de junho de 2017,
PORTARIA Nº- 2.758, 18 DE NOVEMBRO DE 2013 Art. 33. Todos os processos do SEI serão classificados com base no
Código de Classificação de Documentos de Arquivo do MC.
Institui o Processo Eletrônico de Compras (PEC) no Art. 34. Os processos eletrônicos serão mantidos até que cumpram
âmbito do Ministério da Saúde. seus prazos de guarda conforme definido na tabela de temporalidade de
(...) documentos de arquivo.
Art. 16. O tratamento arquivístico, inclusive a eliminação de § 1º Os processos eletrônicos de guarda permanente deverão
documentos e processos eletrônicos, observará os procedimentos de gestão receber tratamento de preservação de forma que não haja perda ou
documental adotados no âmbito do Ministério da Saúde. corrupção da integridade das informações.
§ 1º A gestão de documentos eletrônicos orienta-se pelos critérios § 2º O descarte de documentos e processos eletrônicos será
da integridade e da disponibilidade das informações produzidas e custodiadas promovido pelo Arquivo Geral, e executado de acordo com os procedimentos
pelo Ministério da Saúde, respeitados os requisitos legais e os princípios de relativos à eliminação.
segurança da informação. § 3º O setor responsável por documentação e arquivo no âmbito
§ 2º Ato específico definirá plano de preservação de documentos do MC, juntamente com o setor de Tecnologia da Informação, devem
eletrônicos. desenvolver um plano de preservação digital, a ser submetido e aprovado
§ 3º A eliminação de documentos e processos eletrônicos será pelo Comitê Gestor do SEI e pelo Comitê de Organização da Informação - COI.
realizada após a aprovação pelo Arquivo Nacional, conforme procedimento Art. 35. Ressalvadas as hipóteses de devolução de documentos ao
previsto na legislação vigente. interessado, os documentos e processos físicos objeto de digitalização serão
(...) destinados ao Arquivo Geral e ali mantidos até que cumpram seus prazos de
guarda, conforme definido na tabela de temporalidade de documentos de
[Diário Oficial da União, de 19 de novembro de 2011] arquivo do MC.
(…)
[Texto integral em
<http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina [Diário Oficial da União, de 30 de abril de 2014, Seção 1, pg. 110]
=23&data=19/11/2013>] [Texto integral em:
<http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagi
na=110&data=30/04/2014>]
MINISTÉRIO CIENCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
MINISTÉRIO DA CULTURA
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 151, DE 4 DE FEVEREIRO DE 2014 CONSELHO DE DEFESA NACIONAL
SECRETARIA EXECUTIVA
OS MINISTROS DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO E
DA CULTURA, no uso da atribuição que lhes confere o art. 87, parágrafo único, PORTARIA Nº 25, DE 15 DE JULHO DE 2014
inciso IV, da Constituição Federal, resolvem:
Homologa a Norma Complementar nº
Art. 1º Instituir, no âmbito dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e 20/IN01/DSIC/GSIPR
Inovação e da Cultura, Grupo de Trabalho com as seguintes finalidades:
... O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DO GABINETE DE SEGURANÇA
V - promover estudos e ações para o desenvolvimento do Programa INSTITUCIONAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, na condição de
Nacional de Acervos Digitais (ProNAD), com o objetivo de prover suporte SECRETÁRIO EXECUTIVO DO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL, no uso de
técnico e infraestrutura, e promover a articulação entre instituições de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 6º e no art. 7º do Decreto
memória (Bibliotecas, Arquivos e Museus) em prol da constituição de um nº 3.505, de 13 de junho de 2000, com nova redação dada pelo Decreto nº
ecossistema integrado dos diversos acervos memoriais brasileiros; 8.097, de 4 de setembro de 2013, resolve:
Parágrafo único. O Programa a que se refere o inciso V deste artigo Art. 1º Fica homologada a Norma Complementar nº
deve, preferencialmente, articular as unidades vinculadas mantenedoras de 20/IN01/DSIC/GSIPR que estabelece Diretrizes de Segurança da Informação e
acervos no âmbito dos Ministérios da Cultura, Ciência, Tecnologia e Inovação, Comunicações para Instituição do Processo de Tratamento da Informação
Educação e Justiça (Arquivo Nacional). nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal (APF), direta e
... indireta.
[Diário Oficial da União, de 5 de Fevereiro de2014 Seção I, pg. 3] (...)
1. OBJETIVO
Estabelecer diretrizes de Segurança da Informação e
MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES Comunicações para instituição do processo de tratamento da informação,
SECRETARIA EXECUTIVA
envolvendo todas as etapas do ciclo de vida da informação, no âmbito da
Administração Pública Federal, direta e indireta.
PORTARIA Nº 89, DE 29 DE ABRIL DE 2014 2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal (APF)
Estabelece os procedimentos de gestão de produzem e tratam informações diariamente na rotina de trabalho de seus
documentos, processos e arquivos pelo Sistema agentes públicos, ocupando relevância fundamental para a gestão da
Eletrônico de Informações - SEI, no âmbito do máquina pública e o processo de tomada de decisões quanto às políticas
Ministério das Comunicações. públicas federais.
Neste sentido, a presente norma dispõe acerca de diretrizes a
serem cumpridas no âmbito órgãos e entidades da APF quanto ao adequado
O SECRETÁRIO EXECUTIVO DO MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES, tratamento da informação durante as fases do seu do ciclo de vida.
no uso de suas atribuições, considerando o disposto no art. 21 da Portaria nº Esta norma configura instrumento complementar as políticas,
126, de 12 de março de 2014, que dispõe sobre a implantação e o procedimentos e regras regulamentados por atos normativos que norteiam o
funcionamento do processo eletrônico no âmbito do Ministério das tratamento da informação nos órgãos e entidades da APF. Por essa razão,
Comunicações, resolve:
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
SERGIO MORO
[ANEXOS]
Dados da Informação:
Finalidade do acesso
Dados do requerente:
Telefone
Nome completo
ANEXO II
TERMO DE COMPROMISSO DE MANUTENÇÃO DE SIGILO - TCMS
[Qualificação: nome completo, nacionalidade, CPF, identidade (no, data e local de expedição), filiação e endereço], perante o Ministério
da Justiça e Segurança Pública, declaro ter ciência inequívoca da legislação sobre o tratamento de informação sigilosa, bem como das limitações ao seu uso nos
termos do § 3º do art. 26 da Lei nº 10.180, de 6 de fevereiro de 2001, comprometendo-me a:
1. adotar as medidas de salvaguarda de informações de natureza sigilosa previstas em Lei e nos norma vos do Ministério da Jus ça e Segurança Pública, a fim de
garantir a necessária restrição de acesso ao seu suporte ou registro, preservando o seu sigilo;
3. não praticar quaisquer atos que possam afetar o sigilo ou a integridade das informações de natureza sigilosa; e
4. não copiar ou reproduzir as informações de natureza sigilosa, por qualquer meio ou modo, salvo mediante autorização da autoridade competente.
Declaro que [recebi] [ tive acesso] ao (à) [documento ou material entregue ou exibido ao signatário], que este encontra-se íntegro e autêntico, e por estar de acordo
com o presente Termo, o assino na presença das testemunhas abaixo identificadas.
ANEXO III
TERMO DE CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO - TCI
GRAU DE SIGILO:
CÓDIGO DE INDEXAÇÃO:
GRAU DE SIGILO:
CATEGORIA:
TIPO DE DOCUMENTO:
DATA DE PRODUÇÃO:
Tipo de documento Número do documento Assunto Fundamento legal Grau de sigilo (se classificado nos termos da LAI) Folha Nº
ANEXO V
TERMO DE CUSTÓDIA DE DOCUMENTO CLASSIFICADO EM GRAU DE SIGILO
Por este ato, compromete-se o Ministério da Justiça e Segurança Pública, nos termos do Decreto nº 7.845, de 14 de novembro de 2012, a adotar as medidas de
salvaguarda necessárias à conservação e à manutenção do sigilo das informações constantes no Documento aqui descrito e ora recebido para autuação de processo,
sujeitando-se a responder perante a instituição de origem em caso de seu extravio, destruição ou divulgação não autorizada.
No ato de recebimento, atestou-se a integridade do lacre do envelope e a autenticidade do Documento/Processo nele contido.
Número do Documento
Data do documento
Órgão de Origem
NUP do respectivo processo
Fundamento legal da restrição de acesso
Prazo de custódia (quando aplicável)
[local],[data]
Autoridade responsável pelo recebimento
ANEXO VI
RECIBO DE DOCUMENTO COM ACESSO RESTRITO
Declaro haver recebido o Processo/Documento com acesso restrito registrado sob número [NUP], proveniente do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em data e
hora abaixo assinaladas.
No ato de recebimento, atestou-se a integridade do lacre do envelope interno, a ser aberto exclusivamente pelo seu destinatário ou representante, nos termos do Decreto
nº 7.845, de 14 de novembro de 2012.
Seção II Subseção I
Das Competências Das Disposições Gerais
Art. 16. Compete à Coordenação de Gestão de Documentos a Art. 21. O SEI é disponível para usuários internos e externos.
implementação e gestão operacional do SEI. Art. 22. Os usuários internos poderão cadastrar e tramitar
Parágrafo único. Após a implantação, a Coordenação de Gestão processos, bem como gerar e assinar documentos no âmbito do SEI, de
de Documentos será responsável pela gestão do SEI e terá as seguintes acordo com a previsão legal e suas competências funcionais.
atribuições: Parágrafo único. Em razão da natureza do serviço, algumas
I. zelar pela contínua adequação do SEI à legislação de gestão de funcionalidades do SEI são de acesso exclusivo para usuários internos.
documentos, às necessidades da CAPES e aos padrões de uso e Art. 23. O acesso ao SEI pelos usuários externos será precedido
evolução definidos no âmbito do projeto Processo Eletrônico Na- de aprovação no processo de credenciamento e realizado mediante a
cional; utilização de senha de segurança, nos limites e condições estabelecidos
nesta Portaria.
II. acompanhar a adequada utilização do SEI, zelando pela qualidade
das informações nele contidas; Subseção II
III. apoiar a promoção de capacitação, suporte técnico-operacional e Do Processo de Credenciamento dos Usuários Externos
orientação aos usuários quanto à utilização do SEI; e
IV. propor revisões das normas afetas ao processo eletrônico. Art. 24. O credenciamento para usuário externo é ato pessoal,
Art. 17. Compete ao Serviço de Protocolo e Expedição (SPE): intransferível e indelegável e dar-se-á a partir de solicitação de cadastro
I a execução das atividades de protocolo definidas em norma pró- efetuada por meio de formulário eletrônico disponível em página própria
pria da Administração Pública Federal e Regimento Interno; no Portal da CAPES na Internet.
II a digitalização e autenticação de documentos em suporte não e- § 1º O credenciamento está condicionado à aceitação, pelo
letrônico recebidos pela CAPES; interessado, das regras que disciplinam o uso do SEI e tem como
III expedição de documentos em suporte não eletrônico da CAPES. consequência a responsabilização do usuário externo pelas ações
Parágrafo único. A remessa de documentos a destinatário efetuadas, as quais são passíveis de apuração nas esferas administrativa,
externo será efetivada por meio de correspondência em papel nos casos em civil e penal.
que há a necessidade de confirmação de recebimento (Aviso de § 2º A CAPES poderá aceitar, para efeitos de credenciamento
Recebimento - AR) e nos demais casos julgados imprescindíveis pelas de usuários externos, os cadastros existentes em plataformas oficiais do
unidades. governo federal destinadas à identificação digital dos cidadãos.
Art. 18. Compete às demais unidades da CAPES a gestão dos Art. 25. No caso de pessoa jurídica, o credenciamento será
arquivos setoriais em seus respectivos âmbitos, inclusive aqueles recebidos feito por pessoa física investida dos devidos poderes de representação,
em caixas de correio eletrônico, estando, no exercício dessa atividade, sujeitos à verificação documental pela área técnica.
subordinadas tecnicamente à Coordenação de Gestão de Documentos. Art. 26. Após o preenchimento do cadastro, o interessado deve
§ 1º Os documentos correntes podem ser mantidos apresentar pessoalmente na CAPES os seguintes documentos:
temporariamente no arquivo setorial, para fins de conferência com o I. Termo de Declaração de Concordância e Veracidade assinado
original caso necessário, podendo ser enviados para o Arquivo Central, (Anexo I);
conforme Tabela de Temporalidade de Documentos ou instrução II. cópias de RG e CPF ou de outro documento de iden-
estabelecida no Manual de Transferência de Arquivos da CAPES. tidade no qual conste CPF juntamente com o original para fins
§ 2º Os documentos recebidos pelas unidades diretamente em de autenticação administrativa.
suas caixas de correio eletrônico deverão ser salvos, contendo a mensagem § 1º Alternativamente, as cópias autenticadas dos documentos
de correio e os respectivos anexos, e juntados aos seus respectivos de que tratam o inciso II e o Termo de Declaração de Concordância e
processos no SEI. Veracidade com reconhecimento de firma em cartório, poderão ser:
§ 3º Cabe à unidade elaboradora dos documentos a serem a) entregues por terceiro;
expedidos em papel proceder sua impressão e realizar demais
b) enviados pelo serviço postal à Coordenação de Ges-
procedimentos ordinatórios antes do envio ao SPE.
tão de Documentos da CAPES (Setor Bancário Norte - SBN,
§ 4º Os processos em trâmite em suporte não eletrônico deverão
Quadra 2, Bloco L, Lote 06, Edifício CAPES - CEP: 70040-031 -
ser encaminhados para o Serviço de Digitalização para realização da
Brasília, DF);
conversão, conforme os procedimentos previstos nesta Portaria.
Art. 19. Compete à Coordenação de Gestão de Documentos c) enviados para o e-mail sei@capes.gov.br, em for-
manter o Serviço de Digitalização com a finalidade de atender as mato PDF e assinado digitalmente utilizando-se de Certificado
necessidades de digitalização de processos em trâmite, com vistas a sua Digital ICP-Brasil, ficando dispensado o o envio dos documen-
conversão para processo eletrônico no SEI. tos de que tratam o inciso II do caput deste artigo.
Art. 20. Compete à Diretoria de Tecnologia da Informação: § 2º No caso de entrega pelo serviço postal, a CAPES poderá
I. - garantir a disponibilidade operacional e a interconexão do SEI; requisitar, a qualquer tempo, a apresentação do documento original,
II. - prover suporte técnico e monitoramento para a solução SEI, excluí- fixando prazo para cumprimento.
das a execução de alterações do código-fonte do SEI e a prestação de § 3º No caso de servidores públicos federais, os gestores de
recursos humanos ou as respectivas unidades superiores podem
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apresentar, individualmente ou em lote, informações de credenciamento (anexo I desta portaria) importará na aceitação de todos os termos e
por comunicação oficial à CAPES, juntamente com os respectivos Termos de condições que regem o processo eletrônico, conforme previsto no
Declaração de Concordância e Veracidade assinados, ficando dispensados de Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015, e demais normas aplicáveis,
apresentar os documentos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o admitindo como válida a assinatura eletrônica na modalidade cadastrada
reconhecimento de firma do referido Termo. (login e senha), tendo como consequência a responsabilidade pelo uso
§ 4º No caso dos estrangeiros, o documento de identificação de indevido das ações efetuadas, as quais serão passíveis de apuração de
que trata o inciso II do caput deste artigo deverá conter o número do responsabilidade civil, penal e administrativa.
passaporte ou do Registro Nacional de Estrangeiros (RNE). § 2º O usuário externo deverá respeitar eventual sigilo e
§ 5º Os documentos e a assinatura do Termo de Declaração de restrição que recaia sobre documentos e processos constantes do SEI, nos
Concordância e Veracidade de que tratam o § 4º deverão ser devidamente termos da legislação vigente, sob pena de responsabilização nas esferas
apostilados, quando oriundos de países signatários da Convenção de Haia, civil, penal e administrativa.
nos termos do Decreto nº 8.660, de 29 de janeiro de 2016. Art. 29. É de responsabilidade da CAPES:
§ 6º Quando oriundos de países não signatários da Convenção I. credenciar o interessado para acesso ao SEI, após
mencionada no § 5º, para que possam produzir efeitos legais no Brasil, os verificada a correspondência entre os dados cadastrados e a documen-
documentos deverão ser submetidos ao processo de legalização junto às tação encaminhada;
repartições Consulares do Brasil no exterior, bem como aos demais II. arquivar os documentos de que tratam o artigo 26
procedimentos legais, nos termos dos artigos 129 e 148 da Lei nº 6.015, de 31 desta Portaria;
de dezembro de 1973 e do Decreto nº 8.742, de 4 de maio de 2016. III. dar suporte aos usuários externos devidamente
Art. 27. Verificada a correspondência entre os dados cadastrados credenciados para a utilização adequada do sistema.
e a documentação encaminhada, a CAPES credenciará o usuário externo
para acesso ao SEI, em até 05 (cinco) dias úteis, contados a partir do dia
Subseção IV
seguinte à data de recebimento da documentação.
Dos Direitos de Acesso dos Usuários Externos
Subseção III
Das Responsabilidades Art. 30. Os usuários externos, após o credenciamento, poderão:
Art. 28. É de responsabilidade do usuário externo: I. visualizar processos disponibilizados pelas unida-
des da CAPES;
I. o sigilo da senha de acesso, não sendo oponível, em
qualquer hipótese, alegação de uso indevido; II. assinar eletronicamente documentos produzidos
no SEI;
II. a conformidade entre os dados informados no formu-
lário eletrônico de peticionamento e os constantes do documento III. peticionar eletronicamente.
enviado, incluindo o preenchimento dos campos obrigatórios e a
anexação dos documentos essenciais e complementares; Parágrafo único. O disposto neste artigo poderá se dar por
III. a confecção dos documentos digitais em conformida- meio de sistemas integrados ao SEI.
de com os requisitos estabelecidos pelo sistema, no que se refere
Seção IV
ao formato e ao tamanho dos arquivos transmitidos eletronica-
Do Peticionamento Eletrônico e Prazos
mente;
IV. a conservação dos originais em papel de documentos
Art. 31. O peticionamento eletrônico poderá ser utilizado por
digitalizados enviados por meio do peticionamento eletrônico pessoa natural em nome próprio ou na qualidade de representante de
até que decaia o direito da Administração de rever os atos prati- pessoa física ou jurídica que figure como parte ou interessada em
cados no processo, para que, caso solicitado, sejam apresentados processo administrativo no âmbito da CAPES.
à CAPES para qualquer tipo de conferência; Art. 32. O controle dos representantes das pessoas jurídicas ou
V. a verificação, por meio do recibo eletrônico de proto- procuradores deverá ser feito pelas unidades responsáveis pelos
colo, do recebimento dos documentos transmitidos eletronica- processos administrativos.
mente; Art. 33. Os usuários externos poderão enviar documentos
VI. a realização dos atos e das comunicações processuais digitais, que terão valor de cópias simples, por meio de peticionamento
entre a CAPES e o usuário ou a entidade porventura representada, eletrônico.
preferencialmente por meio eletrônico; § 1º A apresentação dos originais será necessária somente
VII. a observância de que os atos processuais em meio ele- quando a regulamentação ou a lei expressamente o exigir ou quando
trônico se consideram realizados no dia e na hora do recebimen- houver dúvida a respeito de sua autenticidade pelas áreas técnicas da
to pelo SEI, considerando-se tempestivos os atos praticados até CAPES.
as 23 horas e 59 minutos e 59 segundos do último dia do prazo, § 2º A CAPES poderá exigir, a qualquer tempo, a exibição, no
considerado sempre o horário oficial de Brasília, independente prazo de 5 (cinco) dias, do original do documento digitalizado no âmbito
do fuso horário em que se encontre o usuário externo; da CAPES ou enviado por usuário externo por meio de peticionamento
VIII. a consulta periódica ao SEI ou ao sistema por meio do eletrônico.
§ 3º A notificação do usuário externo a respeito da integridade
qual efetivou o peticionamento eletrônico, a fim de verificar o
do documento digital, mediante adulteração ou fraude, dará início à
recebimento de comunicados. Caso não seja efetuada a consulta,
diligência para a verificação do documento objeto da controvérsia.
esta será considerada realizada 15 dias após a data da disponibili-
§ 4º O teor e a integridade dos documentos enviados na forma
zação do documento pela CAPES;
do caput são de responsabilidade do usuário externo, o qual responderá
IX. as condições de sua rede de comunicação, o acesso a por eventuais adulterações ou fraudes, nos termos da legislação civil,
seu provedor de internet e a configuração do computador utili- penal e administrativa.
zado nas transmissões eletrônicas; Art. 34. O peticionamento eletrônico será registrado
X. a observância dos períodos de manutenção progra- automaticamente pelo SEI, o qual fornecerá recibo eletrônico de
mada, que será realizada, preferencialmente, no período da 0 ho- protocolo contendo pelo menos os seguintes dados:
ra dos sábados às 22 horas dos domingos ou da 0 hora às 6 horas I. - número do processo correspondente;
nos demais dias da semana, ou qualquer outro tipo de indisponi- II. - lista dos documentos enviados com seus respecti-
bilidade do sistema. vos números de protocolo;
§ 1º A realização do cadastro como Usuário Externo no SEI da III. - data e horário do recebimento dos documentos; e
CAPES e a entrega do Termo de Declaração de Concordância e Veracidade
IV. - identificação do signatário da petição.
Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ – Julho de 2022 a Dezembro de 2022
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Art. 35. Os documentos originais em suporte físico cuja § 3º Os documentos arquivísticos digitais de áudio e vídeo
digitalização seja tecnicamente inviável, assim como os documentos nato- devem ser gravados em formato de compressão que garanta o menor
digitais em formato originalmente incompatível ou de tamanho superior ao tamanho de arquivo possível, mantendose sua inteligibilidade, de forma a
suportado pelo sistema deverão ser apresentados fisicamente ao Protocolo cada arquivo não ultrapassar o limite definido pela Coordenação de
da CAPES no prazo de 10 (dez) dias contados do envio da petição eletrônica Gestão de Documentos.
que deveria encaminhá-los, independentemente de manifestação da CAPES. § 4º Documentos arquivísticos digitais, de qualquer natureza,
§ 1º A petição a que se refere o caput deverá indicar que ultrapassarem o limite definido pela Coordenação de Gestão de
expressamente os documentos que serão apresentados em data posterior. Documentos devem ser mantidos em mídia digital, a qual deverá ser
§ 2º Os prazos processuais e administrativos fixados em lei para identificada com o Número SEI relativo ao Termo de Guarda de Mídia
formalização do ato e juntada de documentos, ainda que menores, terão inserido no processo correspondente.
prevalência em relação ao prazo disposto no caput deste artigo. § 5º A mídia a que refere o § 4º será encaminhada para a área
Art. 36. A CAPES poderá exigir, caso o usuário externo tenha sido responsável pelo processo correspondente para análise e posterior envio
devidamente credenciado, a utilização exclusiva do sistema SEI para a para o Arquivo Central, conforme Tabela de Temporalidade de
assinatura e peticionamento de documentos. Documentos ou instrução estabelecida no Manual de Transferência de
Arquivos da CAPES.
Seção V Art. 40. Em caso de impossibilidade técnica momentânea de
Do Processo Eletrônico produção dos documentos no SEI, para questões urgentes que não
possam esperar o reestabelecimento do sistema, estes podem ser
Subseção I produzidos em suporte não eletrônico e assinados de próprio punho,
Disposições Gerais podendo receber numeração manual sequencial provisória e, quando do
retorno da disponibilidade do sistema, devem ser imediatamente
Art. 37. Todos os documentos no âmbito do SEI integrarão digitalizados e capturados para o SEI.
processos eletrônicos.
§ 1º Os documentos arquivísticos natos digitais juntados aos Subseção III
processos eletrônicos no SEI, na forma estabelecida nesta Portaria, serão Da Recepção de Documentos, Captura para o SEI e Digitalização
considerados originais para todos os efeitos legais.
§ 2º Os documentos arquivísticos digitalizados juntados aos Art. 41. Os documentos a serem capturados para o SEI
processos eletrônicos no SEI, na forma estabelecida nesta Portaria, terão a observarão os seguintes procedimentos:
mesma força probante dos originais. I. os documentos de procedência externa recebidos
Art. 38. O processo eletrônico no SEI deve ser criado e mantido em suporte não eletrônico deverão ser carimbados ou etique-
pelos usuários de forma a permitir sua eficiente localização e controle, tados com registro da data de recebimento pelo Serviço de
mediante o preenchimento dos campos próprios do sistema, observados os Protocolo e Expedição (SPE) antes de digitalizados e captura-
seguintes requisitos: dos para o SEI;
I. - ser formado de maneira cronológica, lógica e contí- II. imediatamente a seguir, deve ser realizada a digita-
nua; lização e captura para o SEI, em sua integralidade, de acordo
II. - possibilitar a consulta a conjuntos segregados de do- com sua especificidade, gerando uma fiel representação em
cumentos, salvo os processos em suporte não eletrônico já existentes código digital, com indicação da real data do documento no
que forem digitalizados e convertidos em processo eletrônico; campo próprio;
III. - permitir a vinculação entre processos; III. a realização do procedimento de digitalização de
IV. - observar a publicidade das informações como pre- documentos e processos em suporte não eletrônico deverá ser
ceito geral e o sigilo como exceção; e efetivada em formato PDF, com qualidade mínima de 300dpi e
V. - ter o nível de acesso de seus documentos individu- com processamento de Reconhecimento Óptico de Caracteres
almente atribuído, quanto à informação neles contida, como público, (OCR), antes ou durante sua captura para o SEI;
restrito ou sigiloso, ou alterado sempre que necessário, ampliando ou IV. para documentos e processos em suporte não ele-
limitando o acesso. trônico em trâmite na CAPES, após a digitalização e captura
para o SEI, deverá ser anotado seu Número SEI no canto supe-
Subseção II rior direito da primeira página do documento ou na capa de
Da Produção de Documentos cada volume do processo, remetendo-o imediatamente para
procedimento de conferência e autenticação por servidor pú-
Art. 39. Todo documento oficial produzido no âmbito da CAPES blico, que, após, devolverá a via física para a unidade deman-
deverá ser elaborado por meio do editor de textos do SEI, observando o dante;
seguinte: V. para documentos e processos em suporte não ele-
I. documentos gerados no SEI receberão Número SEI e, trônico que forem recepcionados pela Seção de Protocolo e
quando aplicável, Número do Documento; Expedição de pessoas externas à CAPES, após a digitalização e
II. qualquer usuário interno poderá elaborar documen- captura para o SEI, deverá ser anotado seu Número SEI no can-
tos, bem como assinar aqueles de sua competência, em confor- to superior direito da primeira página do documento ou na ca-
midade com normas próprias; pa de cada volume do processo, remetendo-o imediatamente
III. documentos que demandem análise preliminar de sua para procedimento de conferência e autenticação por servidor
minuta, seja por parte da Procuradoria Federal junto à CAPES ou público, que, após, o reterá para encaminhamento ao Arquivo
para fins de Consulta Interna ou Consulta Pública, devem ser Central;
formalizados por meio de tipo de documento próprio (Edital- § 1º - documentos que contenham informações sigilosas
Minuta, Portaria-Minuta, Convênio-Minuta etc.), que não se con- deverão ser registrados no SEI com a sinalização do adequado nível de
funde com o documento final a ser posteriormente formalizado acesso, em conformidade com o disposto na legislação pertinente.
(Edital, Portaria, Convênio etc.). § 2º Serão autuados como novos processos no SEI os
§ 1º Na hipótese do documento a ser elaborado exigir formatação documentos de procedência externa recebidos em suporte não eletrônico
incompatível com o editor de textos, no momento de sua captura para o SEI pela Seção de Protocolo e Expedição que não possuam referência
deve ser utilizado o formato PDF. expressa a número de processo já existente no SEI ou se refiram a
§ 2º O limite do tamanho individual de arquivos para captura processo ou documento em papel ainda não convertidos para processo
para o SEI de documentos externos será definido pela Coordenação de eletrônico.
Gestão de Documentos. § 3º A digitalização de processos ou documentos de
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procedência externa recebidos em suporte não eletrônico deverá ser autoridade competente no âmbito do processo principal.
efetuada em até dois dias úteis, contados da data de sua entrega à CAPES,
salvo nos casos de restrição técnica ou de grande volume de documentos, Subseção VI
devidamente justificados, hipótese na qual poderá ser efetuada em até cinco Do Arquivamento
dias úteis.
§ 4º Processos de procedência externa recebidos em suporte não Art. 51. Os processos eletrônicos serão mantidos até que
eletrônico serão protocolizados no SEI com NUP próprio da CAPES, exceto cumpram seus prazos de guarda, conforme definido na Tabela de
se já possuírem NUP, quando deverão ser digitalizados e capturados para o Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo e em
SEI mantendo seu NUP de origem. procedimentos estabelecidos em norma específica, obedecendo aos
§ 5º Aplica-se aos documentos recebidos o disposto nos §§ 2º ao seguintes critérios:
5º do art. 39 desta Portaria. I. - o arquivamento dos documentos será realizado de
Art. 42. Todos os documentos e processos em suporte não forma lógica, iniciando-se a contagem de temporalidade quan-
eletrônico, de procedência interna ou externa, que forem digitalizados do todas as unidades nas quais o processo esteja aberto indica-
devem ser imediatamente submetidos a procedimento de conferência e rem sua conclusão diretamente no sistema;
autenticação no SEI por servidor público, por meio de sua assinatura II. - os documentos originais, ainda que digitalizados,
eletrônica com emprego de certificado digital emitido no âmbito da deverão ser preservados de acordo com o disposto na legisla-
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).
ção pertinente; e
§ 1º Somente após a autenticação de que trata o caput os
documentos digitalizados poderão tramitar por meio do SEI. III. - os processos e documentos em suporte não ele-
§ 2º A digitalização de processos é atividade exclusiva do Serviço trônico convertidos para eletrônico e os documentos recebi-
de Digitalização. dos em suporte não eletrônico no curso do processo cumpri-
Art. 43. Não deverão ser objeto de digitalização nem captura para rão o mesmo prazo de guarda do processo eletrônico corres-
o SEI, exceto nos casos em que venham a se tornar peças processuais, os pondente.
seguintes documentos: Art. 52. Os processos eletrônicos deverão receber tratamento
I. jornais, revistas, livros, folders, propagandas e demais de preservação de forma a não haver perda ou corrupção da integridade
materiais que não se caracterizam documento arquivístico; e das informações.
§ 1º A Diretoria de Tecnologia da Informação em parceria com
II. correspondências pessoais.
a Diretoria de Gestão desenvolverá e implementará Política de Segurança
e Preservação de Documentos Arquivísticos Digitais para preservação e
Subseção IV
recuperação desses documentos.
Da Tramitação § 2º A Política de Segurança e Preservação de Documentos
Arquivísticos Digitais observará o disposto na Política de Segurança da
Art. 44. Em caso de erro na movimentação de processo eletrônico, Informação da CAPES.
a área de destino promoverá imediatamente:
I. - a sua devolução ao remetente; ou Subseção VII
II. - o seu envio para a área competente. Da Exclusão de Documentos
Art. 45. Poderão ser criadas no SEI unidades fora da estrutura
organizacional da CAPES, desde que sejam correspondentes a atividades de Art. 53. O usuário interno pode excluir documentos que ainda
comissões, comitês, grupos de trabalho ou outros colegiados instituídos por não tenham se estabilizado como oficiais e completos.
ato normativo; ou que sejam vinculadas a uma unidade administrativa, para Parágrafo único. O documento excluído deixa de ser exibido
recebimento e trâmite correspondentes a atividades que gerem demandas na árvore de documentos do processo e não poderá ser recuperado.
expressivas de movimentação de processos.
Art. 46. A solicitação de criação de unidades no SEI deve ser Seção VI
formalizada à Diretoria de Gestão pelos dirigentes das diretorias ou Da assinatura Eletrônica
representantes das comissões, comitês, grupos de trabalho ou outros
colegiados. Art. 54. Os documentos eletrônicos produzidos e geridos no
âmbito do SEI terão garantia de integridade, de autoria e de autenticidade,
Subseção V mediante utilização de Assinatura Eletrônica nas seguintes modalidades:
Do Sobrestamento, Relacionamento e Anexação I. assinatura digital, baseada em certificado digital
emitido por Autoridade Certificadora credenciada à Infraestrutura de
Art. 47. O sobrestamento de processo será temporário e deve ser Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil); e
precedido de determinação formal e motivada no próprio processo ou de
II. assinatura cadastrada, mediante login e senha de
outro que determine o sobrestamento.
acesso do usuário.
§ 1º O documento no qual consta a determinação de que trata o
caput deste artigo, juntamente com seu Número SEI, e seu teor resumido § 1º As assinaturas digital e cadastrada são de uso pessoal e
devem constar do campo "motivo" para sobrestamento do processo no SEI. intransferível, sendo responsabilidade do titular sua guarda e sigilo.
§ 2º O sobrestamento deve ser removido quando não mais § 2º O uso da assinatura digital é obrigatório para a
subsistir o motivo que o determinou ou quando for determinada a retomada autenticação de documentos digitalizados, em conformidade com o art.
de sua regular tramitação. 42 desta Portaria, adotando-se para os demais casos a modalidade de
Art. 48. O relacionamento de processos será efetivado quando assinatura cadastrada.
houver a necessidade de associar um ou mais processos entre si, para § 3º A autenticidade de documentos gerados no SEI pode ser
facilitar a recuperação de informações. verificada em endereço da CAPES na Internet indicado na tarja de
Parágrafo único. O relacionamento de processos não se confunde assinatura e declaração de autenticidade no próprio documento, com uso
com a anexação, não havendo vinculação entre suas tramitações, que dos Código Verificador e Código CRC.
continuam a ocorrer normalmente e de forma individual. § 4º É permitido ao usuário interno utilizar certificado digital
Art. 49. Deve ocorrer a anexação de processos quando emitido pela ICP-Brasil adquirido por meios próprios, desde que possua
pertencerem a um mesmo interessado, tratarem do mesmo assunto, características compatíveis com as disposições desta Portaria, não sendo
inclusive de modo complementar, e, por isso, devam ser analisados e cabível, em qualquer hipótese, o ressarcimento pela CAPES dos custos
decididos de forma conjunta. havidos.
Art. 50. O desfazimento da anexação de processos poderá ser Art. 55. A assinatura eletrônica de documentos importa na
realizado excepcionalmente, por meio de solicitação à Coordenação de aceitação das normas regulamentares sobre o assunto e da
Gestão de Documentos, fundamentada em despacho assinado por responsabilidade do usuário por sua utilização indevida.
Tipo Descrição
Transparência Passiva
2. SIGILOSA CLASSIFI-
2.1 Reservada - Prazo máximo de restrição de acesso de 5 anos
CADA EM GRAU DE SI-
2.2 Secreta - Prazo máximo de restrição de acesso de 15 anos
GILO
2.3 Ultrassecreta - Prazo de restrição de acesso de 25 anos, prorrogável por uma única vez, e por
período não superior a 25 anos, limitado ao máximo de 50 anos o prazo total da classificação.
3.3.1Segredo Industrial
4. PESSOAL 4.1. Pessoal - Prazo máximo de restrição de acesso 100 anos, independente de classificação de
sigilo e quando se referir à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas.
2) Símbolos obrigatórios a serem utilizados em todos os rolos, caso a documentação tenha continuidade:
Continua em outro rolo. Continuação de outro rolo.
Continued on another roll. Continued from another roll.
(*) 0491 (*)
0490
OBS: As letras e números das mensagens, que acompanham os símbolos obrigatórios indicados no item 1, deverão ser apresentados na fonte ARIAL, em
tamanho igual ou superior a 70 pontos. Para os símbolos indicados no item 2, o tamanho poderá variar entre 14 e 30 pontos. Na ausência da fonte ARIAL,
usar letras e números não serifados, isto é, sem qualquer tipo de adorno, em tamanho igual ou superior a 18 milímetros para os símbolos indicados no item
1. Para os símbolos indicados no item 2, o tamanho poderá variar entre 3 e 7 milímetros.
CASA CIVIL
4-DADOS COMPLEMENTARES SOBRE OS ACERVOS TEXTUAIS E ESPECIAIS SECRETARIA EXECUTIVA
ARQUIVO NACIONAL
4.1- Origem (indicação do(s) agente(s) produtor(es), registrando a ocorrência CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS
de incorporação de acervos de outras instituições, em especial no que tange ao RESOLUÇÃO Nº 15, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2002
processo de desestatização do setor público):
O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS - CONARQ,
no uso de suas atribuições previstas no item IX do art. 23 do Regimento
4.2 - Mudança de suporte (indicação de conjuntos documentais microfilmados Interno, aprovado pela Portaria nº 5, de 7 de fevereiro de 2002, da Casa Civil da
e/ou digitalizados, registrando os objetivos do procedimento adotado): Presidência da República, publicada no Diário Oficial da União nº 30, de 14 de
fevereiro de 2002, em consonância com o art. 9º do Decreto nº 4.073, de 3 de
janeiro de 2002, publicado no Diário Oficial da União nº 3, de 4 de janeiro de
4.3 - Acesso (indicação da existência de conjuntos documentais de acesso 2002, resolve:
restrito, justificando em termos de estado de conservação, condições de Art. 1º - Revogar a Resolução nº 9, de 1º de julho de 1997 do CONARQ.
organização, grau de sigilo ou informações pessoais): Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
ARQUIVO NACIONAL
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS CASA CIVIL
RESOLUÇÃO Nº 12, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1999 SECRETARIA EXECUTIVA
[Revogada pela Resolução nº 17, de 25 de julho de 2003] ARQUIVO NACIONAL
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS
RESOLUÇÃO Nº 16 DE 23 DE JULHO DE 2003
CASA CIVIL
ARQUIVO NACIONAL Dispõe sobre as diretrizes a serem adotadas
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS para criação do Boletim Interno do Conselho
RESOLUÇÃO Nº 13, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2001 Nacional de Arquivos – CONARQ.
1- IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
3.3- Documentos Sonoros (indicação da existência de discos e fitas
audiomagnéticas em rolo e cassete, registrando sua mensuração, datas-
1.1 - Nome/sigla:
limite, conteúdo e estado de conservação):
1.2 - Natureza:
3.4 -Documentos Cartográficos (indicação da existência de mapas e plantas,
registrando sua mensuração, datas-limite, conteúdo e estado de
1.3 - Endereço: conservação):
1.5 - Homepage/ e-mail: 4.1- Origem (indicação do(s) agente(s) produtor(es), registrando a
ocorrência de incorporação de acervos de outras instituições, em especial
no que tange ao processo de desestatização do setor público):
1.6 - Legislação principal (constituição, organização e funcionamento):
4.2 - Mudança de suporte (indicação de conjuntos documentais
microfilmados e/ou digitalizados, registrando os objetivos do
procedimento adotado):
2 - IDENTIFICAÇÃO DE ACERVOS TEXTUAIS
Documentos manuscritos e datilografados/ digitados
2.1- Unidade responsável pela preservação 4.3 - Acesso (indicação da existência de conjuntos documentais de acesso
restrito, justificando em termos de estado de conservação, condições de
Nome/ sigla: organização, grau de sigilo ou informações pessoais):
1.5 - Homepage/ e-mail: 4.1- Origem (indicação do(s) agente(s) produtor(es), registrando a
ocorrência de incorporação de acervos de outras instituições, em especial
[anexos] [NR}
ÓRGÃO/SETOR: (indicar as
siglas)
LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS
Listagem nº: (indicar nº / ano
ÓRGÃO/ENTIDADE: (indicar o nome do órgão/entidade, acompanhado das siglas respectivas) da listagem)
UNIDADE/SETOR: (indicar o nome da unidade/setor que eliminará os documentos relacionados na Folha nº: (indicar nº da folha /
listagem, acompanhado das siglas respectivas) nº total de folhas)
MENSURAÇÃO TOTAL: (indicar, em metros lineares, unidades ou bytes, o total de documentos que serão eliminados)
DATAS-LIMITE GERAIS: (indicar, em anos, o período dos documentos que serão eliminados)
(*) PARA DOCUMENTOS DIGITAIS: (volume/quantificação) – indicar o volume total, medido em múltiplo de bytes, dos
documentos a serem eliminados.
(O quadro abaixo somente deverá ser preenchido se os documentos a serem eliminados necessitarem de comprovação de aprovação
das contas pelos Tribunais de Contas).
Conta(s) do(s) exercício(s) Conta(s) aprovada(s) pelo Publicação no Diário Oficial (data, seção, página)
de: Tribunal de Contas em:
LOCAL/DATA
AUTORIZO:
NOME DO ÓRGÃO/ENTIDADE
O (A) Presidente da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos, designado (a) pela Portaria nº (indicar o nº / dia, mês e ano da
portaria de designação), publicada no (indicar o nome do periódico oficial ou do boletim interno do órgão/entidade), de (indicar dia,
mês e ano da publicação), de acordo com a Listagem de Eliminação de Documentos n° (indicar o nº / ano da listagem), autorizada pe-
lo(a) titular do(a) (indicar o nome do órgão ou entidade), faz saber a quem possa interessar que a partir do (indicar o prazo para a
efetivação da eliminação, escrevendo por extenso, entre parênteses, o número ordinal correspondente – 30º a 45º) dia subsequente a
data de publicação deste Edital no (indicar o nome do periódico oficial ou, na ausência dele, o do veículo de divulgação local), se não
houver oposição, o(a) (indicar o responsável pela eliminação) eliminará (indicar a mensuração total) dos documentos relativos a (indi-
car as referências gerais dos descritores dos códigos de classificação dos documentos a serem eliminados), do período de (indicar as
datas-limite gerais), do(a) (indicar o nome do(a) órgão/entidade produtor(a) ou acumulador(a) dos documentos a serem eliminados).
Os interessados, no prazo citado, poderão requerer às suas expensas e mediante petição dirigida à Comissão Permanente de Avaliação
de Documentos do(a) (indicar o nome do(a) órgão/entidade), a retirada ou cópias de documentos, avulsos ou processos, bem como o
desentranhamento ou cópias de folhas de um processo.
Local e data.
ANEXO 3
NOME DO ÓRGÃO/ENTIDADE
Aos ..... dias do mês de ................... do ano de .........., o(a) (indicar o nome do órgão/entidade responsável pela eliminação), de acordo
com o que consta da Listagem de Eliminação de Documentos nº (indicar o nº / ano da listagem), aprovada pelo(a) titular do(a) (indicar
o nome do órgão ou instituição) e respectivo Edital de Ciência de Eliminação de Documentos nº (indicar o nº / ano do edital), publicado
no (indicar o nome do periódico oficial ou, na ausência dele, o do veículo de divulgação local), de (indicar a data de publicação do edi-
tal), procedeu à eliminação de (indicar a mensuração total) dos documentos relativos a (indicar as referências gerais dos descritores dos
códigos de classificação dos documentos a serem eliminados), do período de (indicar as datas-limite gerais), do(a) (indicar o nome do(a)
órgão/entidade produtor(a) ou acumulador(a) dos documentos que foram eliminados).
Local e data.
Nome, assinatura e cargo do(a) responsável designado(a) para supervisionar e acompanhar a eliminação.
CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO Art. 1º Fica criado o Plano Nacional de Gestão de Documentos e
RESOLUÇÃO N° 158, DE 31 DE JANEIRO DE 2017. Memória do Ministério Público – PLANAME, visando à preservação da
memória institucional e à salvaguarda do acervo documental, por seu valor
Institui o Plano Nacional de Gestão de Documentos e de prova e informação, e como instrumento de apoio à administração, à
Memória do Ministério Público – PLANAME e seus cultura e ao desenvolvimento científico.
instrumentos. Art. 2º Para os fins previstos nesta Resolução, entende-se por:
– documentos de arquivo: todos os registros de informação, em
qualquer suporte, inclusive magnético, óptico ou digital, produzidos e
O CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO, no exercício da recebidos pelo Ministério Público em decorrência do exercício de suas
competência fixada no artigo 130-A, § 2º, inciso I, da Constituição Federal, com funções e atividades específicas ou administrativas;
fundamento nos artigos 147 e seguintes de seu Regimento Interno, em – gestão documental: o conjunto de procedimentos e operações
conformidade com as sugestões da Comissão Temporária de Preservação da técnicas referentes à produção, tramitação, classificação, uso, avaliação e
Memória Institucional do Ministério Público, e na decisão plenária proferida nos arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, visando a sua
autos da Proposição n.º 1.01029/2016-83, julgada na 2ª Sessão Ordinária, realizada eliminação ou recolhimento para guarda permanente;
no dia 31 de janeiro de 2017; – história oral: metodologia de pesquisa que consiste em realizar
Considerando que a Constituição Federal estabelece no seu art. 23, entrevistas gravadas com pessoas que possam testemunhar sobre
inciso III, que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e acontecimentos e/ou fatos relevantes, conjunturas, modos de vida,
dos Municípios proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, relacionamentos e outros aspectos da trajetória institucional;
artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios – memória institucional: conjunto de documentos, peças e
arqueológicos; elementos considerados para fins históricos, probatórios e de patrimônio,
Considerando que a Constituição Federal dispõe no seu art. 216, §2º, como garantia da consolidação da identidade institucional;
caber à Administração Pública a gestão da documentação governamental e as – memorial: espaço de memória permanente de uma instituição,
providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem; dedicado à preservação e ao estudo da história institucional, para fins de
Considerando que a Lei n.º 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe pesquisa, educação e reflexão relacionadas à sua trajetória, aberto ao público
sobre a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados, determina ser dever do e a serviço da sociedade;
Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de – patrimônio cultural brasileiro: os bens de natureza material e
arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de
desenvolvimento científico e como elementos de prova e informação; referência à identidade, à ação e à memória dos diferentes grupos formadores
Considerando que a Lei n.º 8.159, de 1991, no seu art. 10, define como da sociedade brasileira, nos quais se incluem as obras, objetos, documentos,
inalienáveis e imprescritíveis os documentos considerados de valor permanente; edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais.
Considerando que a Lei n.º 8.625, de 12 de fevereiro de 1993, e a Lei
Complementar n.º 75, de 20 de maio de 1993, disciplinam os instrumentos de Seção II Organização e Funcionamento
atuação do Ministério Público, especialmente na defesa do patrimônio cultural
brasileiro; Art. 3º O Comitê Gestor do Plano Nacional de Gestão de
Considerando que a Lei n.º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, no seu art. Documentos e Memória do Ministério Público – COPLANAME, órgão colegiado,
62, tipifica a destruição de arquivos como crime contra o patrimônio cultural e a vinculado à Presidência do Conselho Nacional do Ministério Público, tem por
necessidade de preservar os documentos de interesse para o patrimônio histórico finalidade definir a Política de Gestão Documental e de Memória do
e cultural da nação; Ministério Público, bem como exercer orientação normativa, visando à gestão
Art. 35. É permitida a conversão do suporte de documentos e processos Art. 41. Os tribunais terão o prazo de doze meses para elaboração
administrativos e judiciais, cabendo a cada órgão do Poder Judiciário a ou adaptação de Programa de Gestão Documental e de Gestão da Memória e
coordenação, a orientação e a padronização desse trabalho, observado o disposto aprovação de seus instrumentos, com observância dos princípios e das
nesta Resolução e demais normas. diretrizes do Proname indicados na presente Resolução.
Art. 36. As partes e advogados serão intimados, nos termos da lei, para Art. 42. Os órgãos do Poder Judiciário, coordenados pelo CNJ,
que verifiquem a regularidade da digitalização dos processos convertidos para o promoverão a interoperabilidade dos sistemas de gestão documental e da
memória.
CONSIDERANDO que os acervos documentais do Poder Judiciário Art. 1º Esta Resolução estabelece o Programa de Gestão
constituem patrimônio cultural e histórico, que devem ser preservados em Documental e Memória da Justiça Federal de 1º e 2º graus, observadas as
conformidade com o art. 216, § 1º, da Constituição Federal; normas de funcionamento do Programa Nacional de Gestão Documental e
Memória do Poder Judiciário - Proname e seus instrumentos, de que trata a
CONSIDERANDO que cabe à Administração pública a gestão da Resolução n. 324/2020, do Conselho Nacional de Justiça - CNJ.
documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a Art. 2º Para fins desta Resolução, compreendem-se:
quantos dela necessitem, nos termos do art. 216, § 2º, da Constituição Federal; I - Gestão Documental como o conjunto de procedimentos e
operações técnicas referentes à produção, à tramitação, ao uso, à avaliação e
CONSIDERANDO que a Lei n. 8.159/1991, que estabelece a política ao arquivamento de documentos e processos recebidos e tramitados pelos
nacional de arquivos públicos e privados, determina ser dever do Poder Público órgãos do Poder Judiciário no exercício das suas atividades, inclusive
promover a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivos administrativas, independentemente do suporte de registro da informação; e
como instrumento de apoio à administração, à cultura e ao desenvolvimento II - Gestão da Memória como o conjunto de ações e práticas de
científico e como elementos de prova e informação; preservação, valorização e divulgação da história contida nos documentos,
processos, arquivos, bibliotecas, museus, memoriais, personalidades, objetos
CONSIDERANDO que a referida lei dispõe sobre a política nacional de e imóveis do Poder Judiciário, abarcando iniciativas direcionadas à pesquisa, à
arquivos públicos e privados e, no seu art. 10, define como inalienáveis e conservação, à restauração, à reserva técnica, à comunicação, à ação cultural
imprescritíveis os documentos considerados de valor permanente; e educativa.
Art. 3º Determina-se, para a Gestão Documental e Memória na
CONSIDERANDO que o art. 20 da mencionada Lei n. 8.159/1991 define a Justiça Federal de 1º e 2º graus:
competência e o dever inerente dos órgãos do Poder Judiciário Federal de I - a garantia de acesso a informações necessárias ao exercício de
proceder à gestão de documentos produzidos em razão do exercício de suas direitos;
funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias, bem como de II - a promoção da cidadania por meio do pleno acesso ao
preservar os documentos, de modo a facultar aos interessados o seu acesso; patrimônio arquivístico, bibliográfico, museográfico, histórico e cultural
gerido e custodiado pelo Poder Judiciário;
CONSIDERANDO que o art. 62 da Lei n. 9.605/1998 tipifica a destruição III - a produção da narrativa acerca da história do Poder Judiciário
de arquivos como crime contra o patrimônio cultural; e a consequente difusão e consolidação da imagem institucional;
IV - o intercâmbio e a interlocução com instituições culturais e
CONSIDERANDO o disposto na Lei n. 11.419/2006, sobre a geração, a protetoras do patrimônio histórico e cultural, bem como da área da ciência da
tramitação, o acesso e a guarda de processos judiciais e documentos em meio informação;
eletrônico; V - a interface multidisciplinar e convergência dos saberes ligados
às áreas da memória, da história e do patrimônio com aquelas da Museologia,
CONSIDERANDO que a Lei n. 12.527/2011 estabelece a obrigação de o da Arquivologia, do Direito, da Gestão Cultural, da Comunicação Social e da
Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante Tecnologia da Informação;
procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de VI - a guarda de documentos ou informações necessários à
fácil compreensão; extração de certidões acerca do julgado, na hipótese de eliminação de autos;
VII - a manutenção dos documentos em ambiente físico ou
CONSIDERANDO o contido na Lei n. 12.682/2012, que disciplina a eletrônico seguro e a implementação de estratégias de preservação desses
elaboração e o arquivamento de documentos em meios eletromagnéticos, com a documentos desde sua produção e durante o período de guarda definido;
alteração imposta pela Lei n. 13.874/2019, regulamentada pelo Decreto n. VIII - a classificação, avaliação e descrição documental mediante a
10.278/2020; utilização de normas, planos de classificação e tabelas de temporalidade
documental padronizadas, visando à preservação das informações
CONSIDERANDO a necessidade de assegurar a autenticidade, a indispensáveis à administração das instituições, à memória nacional e à
integridade, a segurança, a preservação e o acesso em longo prazo dos garantia dos direitos individuais e coletivos;
documentos e processos em face das ameaças de degradação física e de rápida IX - a manutenção da cadeia de custódia ininterrupta, visando à
obsolescência tecnológica de hardware, software e formatos; garantia dos requisitos arquivísticos e à presunção de autenticidade de
documentos e processos administrativos e judiciais digitais;
CONSIDERANDO a existência de modelos nacionais e internacionais X - a padronização das espécies, tipos, classes, assuntos e registros
para sistemas abertos de arquivamento de informações; de movimentação de documentos e processos;
XI - a adoção de critérios de transferência e de recolhimento dos
CONSIDERANDO a necessidade de implementação de repositórios documentos e processos das unidades administrativas e judiciais para a
arquivísticos digitais confiáveis - RDC-Arq nos órgãos do Poder Judiciário, em unidade de gestão documental;
atendimento ao disposto nas normativas do Conselho Nacional de Arquivos - XII - a garantia de fidedignidade, integridade e presunção de
Conarq e em normas internacionais; autenticidade no caso de reprodução ou reformatação de documentos
arquivísticos físicos e digitais;
CONSIDERANDO a necessidade de fomentar as atividades de XIII - a capacitação e orientação de magistrados e de servidores
preservação, pesquisa e divulgação da história do Poder Judiciário e das dos órgãos do Poder Judiciário sobre os fundamentos e instrumentos do
informações de caráter histórico contidas nos acervos judiciais; Proname;
XIV - a adoção do Modelo de Requisitos para Sistemas
CONSIDERANDO a necessidade de criação as bases para promover a Informatizados de Gestão de Processos e Documentos - MoReq-Jus;
interoperabilidade entre os órgãos do Poder Judiciário; XV - a constituição de unidades de Gestão Documental e de Gestão
da Memória, assim como de Comissões Permanentes de Avaliação
CONSIDERANDO a necessidade de aperfeiçoamento da Recomendação Documental - CPADs;
CNJ n. 37/2011 (alterada pela Recomendação n. 46, de 17 de dezembro de 2013), XVI - o fomento às atividades de preservação, pesquisa e
que dispõe sobre o funcionamento do Programa Nacional de Gestão Documental e divulgação da história do Poder Judiciário e da história nacional ou regional
Memória do Poder Judiciário - Proname e de seus instrumentos; por meio de criação de museus, memoriais, espaços de memória ou afins,
assim como de divulgação do patrimônio contido nos arquivos judiciais.
CONSIDERANDO o disposto na Resolução CNJ n. 324, de 30 de junho de Art. 4º É de responsabilidade de magistrados e servidores, com o
2020, que instituiu diretrizes e normas de Gestão de Memória e de Gestão apoio técnico das unidades de gestão de documentos, de que trata o inciso XV
Documental e dispõe sobre o Programa Nacional de Gestão Documental e do art. 3º, no âmbito das suas atribuições, a correta aplicação das normas e
Memória do Poder Judiciário - Proname. , resolve: dos procedimentos previstos no Programa de Gestão Documental da Justiça
Federal.
[Boletim Administrativo Eletrônico de Pessoal, nº 4976, de 17 de maio de 2012, p. 1. ] A DIRETORA-GERAL DO SENADO FEDERAL, no uso das
competências conferidas pelo art. 252 do Regulamento Administrativo,
SENADO FEDERAL aprovado pela Resolução do Senado Federal nº 40, de 2014;
SECRETARIA DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO Considerando o disposto no Ato da Comissão Diretora nº 11, de 2014,
e no Ato do Presidente nº 6, de 2015, que dispõem sobre o processo eletrônico
ATO DO PRESIDENTE Nº 6, DE 2015 no âmbito do Senado Federal, RESOLVE:
Art. 1º Aprovar os procedimentos gerais para a produção de
Dispõe sobre o Processo Eletrônico no âmbito do Senado documentos e o desenvolvimento das atividades de protocolo, de observância
Federal. obrigatória pelas unidades e servidores do Senado Federal, nos termos dos
Anexos I e II, que se referem a documentos e processos digitais e não digitais,
O PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL, no desempenho de suas respectivamente.
atribuições regimentais e regulamentares; Art. 2º Aprovar o glossário para os procedimentos gerais para o
Considerando que a adoção de procedimentos uniformes de tratamento desenvolvimento das atividades de protocolo, nos termos do Anexo III.
documental pelo Senado Federal revela-se fundamental à segurança jurídica e às Art. 3º Para fins deste Ato consideram-se atividades de protocolo o
prerrogativas da Administração, bem como aos direitos dos administrados; recebimento, a classificação, o registro, a distribuição, o controle da
Considerando o Ato da Comissão Diretora nº 11, de 2014, que dispõe tramitação, a expedição e a autuação de documentos e os procedimentos dela
sobre o Processo Eletrônico no âmbito do Senado Federal, que tem, entre outras, a decorrentes.
finalidade de prover informações de alta qualidade, o fácil acesso aos documentos Art. 4° Os documentos digitais criados ou capturados pelo Sistema
produzidos e recebidos pelo Senado Federal, e a obtenção de maior eficiência Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos terão o status de minuta,
organizacional, de segurança da informação, de transparência e de agilidade original ou via.
processual, RESOLVE: Parágrafo único. Serão considerados documentos arquivísticos
Art. 1º A produção, tramitação e gestão arquivística dos documentos e digitais somente os originais e as vias.
processos administrativos no Senado Federal serão realizadas em meio digital, Art. 5° A partir da implantação do Processo Eletrônico, os
conforme os princípios, regras e responsabilidades previstos neste Ato. documentos e processos administrativos do Senado Federal serão produzidos,
Art. 2º São princípios que regem os documentos e processos digitais: exclusivamente, em meio digital e gerenciados pelo Sistema Informatizado de
I - a autenticidade, a confiabilidade e a integridade das informações e Gestão Arquivística de Documentos.
documentos; Parágrafo único. Os documentos e processos administrativos serão
II - a transparência, a disponibilidade e a agilidade na obtenção, pelo assinados eletronicamente, conforme dispõe o Ato da Comissão Diretora nº 11,
usuário, de informações seguras e precisas sobre a tramitação e o conteúdo dos de 2014.
documentos e processos, observado o grau de sigilo ou a restrição de acesso a eles Art. 6° Os documentos provenientes de fontes externas ao Senado
atribuídos, consoante a legislação vigente e os normativos internos do Senado Federal serão recebidos preferencialmente em formato digital, com assinatura
Federal; digital baseada em certificado digital, de uso pessoal e intransferível, emitido
III - as práticas de gestão que resultem na redução dos custos e dos por autoridade certificadora credenciada junto à Infraestrutura de Chaves
impactos ambientais; Públicas Brasileira (ICP-Brasil) ou certificado digital interno da fonte externa
IV - a modernização administrativa e a celeridade processual. mediante convênio.
Art. 3º A Diretoria-Geral é o órgão supervisor do Sistema Informatizado Art. 7° Na eventualidade de interrupção do funcionamento do
de Gestão Arquivística de Documentos. Sistema Informatizado fica suspensa, pelo período da intercorrência, nos
Art. 4º A Coordenação de Arquivo é o órgão responsável pela gestão do termos do art. 67 da Lei nº 9.784, de 1999, a contagem dos prazos processuais,
Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos e definição das salvo os prazos estabelecidos em lei específica ou determinação de autoridade
regras de negócio do sistema. ou órgão competente.
Art. 5º Secretaria de Tecnologia da Informação - Prodasen é o órgão Art. 8° Os processos administrativos que foram autuados até o dia
responsável por providenciar a instalação e manutenção do Sistema Informatizado imediatamente anterior ao início de implantação do processo eletrônico
de Gestão Arquivística de Documentos e manter infraestrutura adequada à poderão ter seus volumes físicos encerrados, sendo aberto um novo volume
operação estável e segura do sistema, com disponibilidade e desempenho digital, no qual serão anexados os documentos digitais, ressalvados os casos
adequados às necessidades dos usuários. definidos em Ato da Diretoria-Geral.
Art. 6º A Secretaria de Polícia Legislativa é o órgão responsável pela § 1º Os documentos e volumes dos processos físicos serão
emissão e gestão da certificação digital interna. digitalizados gradativamente e por demanda.
Art. 7º Compete às unidades administrativas gerir a documentação § 2º Enquanto não forem digitalizados, os documentos e volumes
arquivística produzida e recebida, em conformidade com a legislação aplicável, dos processos físicos serão tramitados física e eletronicamente.
normas internas e orientações da Coordenação de Arquivo. Art. 9º As dúvidas quanto à aplicação deste Ato serão dirimidas pela
Art. 8º A Coordenação de Arquivo, em conjunto com a Secretaria de Coordenação de Arquivo do Senado Federal.
Tecnologia da Informação e demais unidades administrativas competentes, Art. 10. Revoga-se o Ato da Diretoria-Geral nº 667, de 2013.
manterá estrutura de atendimento e orientação aos usuários durante a Art. 11. Este Ato entra em vigor na data da sua publicação.
implantação e consolidação do processo eletrônico.
Art. 9º Compete à Diretoria-Geral regulamentar o disposto neste Ato, ANEXO I - PROCEDIMENTOS GERAIS PARA PRODUÇÃO E
bem como decidir os casos omissos. PROTOCOLO DE DOCUMENTOS E PROCESSOS DIGITAIS NO SENADO FEDERAL.
Art. 10. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação. (Com as alterações promovidas pelo Ato da Diretoria-Geral nº 30, de 2015)
A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono DECRETO nº 31.816, de 29 de novembro de 2010
a seguinte Lei:
CAPÍTULO I Dispõe sobre o acesso aos documentos produzidos e
DO PATRIMÔNIO, HISTÓRICO, ARTÍSTICO, NATURAL E CULTURAL DO acumulados por órgãos de inteligência e informação,
ESTADO DO PARÁ especificamente aqueles relacionados ao período do
Art. 1º - São considerados patrimônio cultural do Estado do Pará os bens regime militar no Brasil, no âmbito do Estado da Paraíba
de natureza material ou imaterial, quer tomados individualmente ou em conjunto, e dá outras providencias.
que sejam relacionados à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos que
formam a sociedade paraense, dentre os quais se incluem: O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA, no uso das atribuições
I - As formas de expressão; que lhe são conferidas pelo art. 86, inciso IV, da Constituição do Estado,
II - Os modos de criar, fazer e viver; DECRETA:
III - As criações científicas, artísticas e tecnológicas; Art. 1º Fica assegurado, a todos os interessados, o acesso às
IV - As obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços informações constantes dos documentos produzidos e acumulados na
destinados às manifestações artístico-culturais; Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado, pelas unidades de
V - As cidades, os edifícios, os conjuntos urbanos e sítios de valor inteligência da Polícia Civil e Militar do Estado e pelas Assessorias de
histórico, arquitetônico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, informação dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual,
ecológico, natural, científico e inerentes a relevantes narrativas de nossa história especificamente aqueles relacionados ao período do regime militar no Brasil,
cultural. por serem fontes importantes de interesse público e geral para o resgate da
VI - A cultura indígena tomada isoladamente e em conjunto. memória, para defesa dos direitos dos cidadãos e dos direitos humanos e para
Art. 2º - Estas disposições se aplicam às coisas pertencentes às pessoas naturais, recuperação de fatos relevantes da história contemporânea brasileira.
bem como às pessoas jurídicas de direito público e privado. Art. 2º Os documentos referidos no art. 1º, que ainda não tenham
… sido recolhidos à Gerência Operacional de Arquivo e da Documentação - GOAR,
Art. 4º - O DPHAC da Secretaria de Cultura do Estado-SECULT e os unidade da Secretaria de Estado da Administração, deverão ser identificados
AMPPPC possuirão 04 (quatro) Livros de Tombo ou de Registro de Bens Culturais, pelos órgão e entidades responsáveis pela sua custódia e a ele recolhidos no
nos quais serão inscritos os bens a que se refere o disposto no Art. 1o desta Lei, a prazo de 180 dias, contados da data da publicação deste Decreto.
saber: Art. 3º A Gerência Operacional de Arquivo e Documentação - GOARD
... ficará responsável pela organização e integração sistêmica dos acervos
4- Livro de Tombo de Bens Móveis de valor histórico, artístico, referidos no art. 1º com os dos demais arquivos públicos e privados do país que
folclórico, iconográfico, toponímico, etnográfico, incluindo-se acervos de contenham documentos de interesse para o estudo das lutas políticas no Brasil.
bibliotecas, arquivos, museus, coleções, objetos e documentos de propriedade
[Diário Oficial do estado do Rio de Janeiro, de 21 de outubro de 2009] Dispõe que os órgãos e entidades da administração
pública direta, indireta, autárquica e fundacional do
ATOS DO PODER EXECUTIVO estado do Rio de Janeiro, bem como os órgãos
DECRETO Nº 42.002 DE 21 DE AGOSTO DE 2009 autônomos e empresas sob o controle estatal
adotarão, preferencialmente, formatos abertos de
Dispõe sobre avaliação e destinação de documentos arquivos para criação, armazenamento e
produzidos e recebidos pela administração pública disponibilização digital de documentos.
estadual e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e
atribuições constitucionais e legais, tendo em vista o que consta do Processo nº E- eu sanciono a seguinte Lei:
12/2367/2009, Art. 1º. Os órgãos e entidades da Administração Pública Direta,
CONSIDERANDO: Indireta, Autárquica e Fundacional do Estado do Rio de Janeiro, bem como os
- que o §2º do Art. 216 da Constituição Federal, o Art. 1º da Lei Federal órgãos autônomos e empresas sob o controle estatal adotarão,
nº 8159, de 08 de janeiro de 1991, e o Art. 1º da Lei Estadual nº 2.331, de 05 de preferencialmente, formatos abertos de arquivos para criação,
outubro de 1994, determinam que é dever do Poder Público a gestão documental e armazenamento e disponibilização digital de documentos.
a proteção especial a documentos de arquivos, como instrumento de apoio à Art. 2º. Entende-se por formatos abertos de arquivos aqueles que:
administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e à cidadania, onde I – possibilitam a interoperabilidade entre diversos aplicativos e
servem como elementos de prova e informação na garantia dos direitos plataformas, internas e externas;
individuais; II – permitem aplicação sem quaisquer restrições ou pagamento de
- e que o Plano de Classificação e a Tabela de Temporalidade são os royalties;
principais instrumentos de Gestão Documental, III – podem ser implementados plena e independentemente por
DECRETA: múltiplos fornecedores de programas de computador, em múltiplas
Art. 1º - O Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de
V - estimular e promover a formação e o treinamento dos servidores I - prover os meios para a implementação do SIARQ-RJ;
que atuam na área a que se refere este Decreto. II - criar estímulos e recursos para que todos os capitais
Art. 4º - O Comitê Gestor do SIARQ-RJ terá a seguinte composição: (intelectual, humano e estrutural) envolvidos com o SIARQ-RJ se
I - Diretor Geral do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro – desenvolvam;
APERJ; III - buscar o alinhamento do SIARQ-RJ com os princípios
II - Representante da Secretaria de Estado da Casa Civil; estratégicos do Governo do Estado;
III - Representante do Centro de Tecnologia da Informação e IV - sugerir ao Comitê Gestor do SIARQ- RJ ações normativas
Comunicação – PRODERJ; e, relativas às atividades de sua competência.
IV - Representante do Órgão Gestor do Processo Digital. Art. 8º - Compete ao Centro de Tecnologia da Informação e
§ 1º - O Coordenador do SIARQ-RJ no âmbito do Governo do Estado será Comunicação – PRODERJ:
o Comitê Gestor do SIARQ-RJ, que terá caráter normativo das atividades I - acompanhar e orientar a implantação dos instrumentos
arquivísticas. tecnológicos relacionados ao SIARQ-RJ;
§ 2º - O Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro d o órgão central II - prestar toda assistência técnica necessária ao efetivo uso do
do SIARQ-RJ, cabendo a ele exercer as funções executivas do Comitê. sistema de protocolo informatizado do Estado do Rio de Janeiro;
Art. 5º - Compete ao Comitê Gestor do SIARQ-RJ: III - disponibilizar e manter a infraestrutura necessária para
I - estabelecer as diretrizes a serem seguidas por todos os órgãos e suportar a automação dos procedimentos de gestão documental; e
entidades que compõem o sistema; IV- sugerir ao Comitê Gestor do SIARQ-RJ ações normativas
II - normatizar as atividades do Programa de Gestão de Documentos do relativas às atividades de sua competência.
Estado do Rio de Janeiro; Art. 9° - Compete ao Órgão Gestor do Processo Digital:
III - estabelecer critérios técnicos, sistemas e métodos de trabalho que I - estimular e promover a automatização aos processos
possibilitem a reformulação e modernização dos procedimentos operacionais de administrativos dos órgãos estaduais por meio da disseminação da solução de
gestão de documentos, incluindo a definição de requisitos arquivísticos dos gerenciamento eletrônico de documentos, licitada pela Caso Civil;
sistemas de informação e de gestão eletrônica de documentos; II - implementar as diretrizes gerenciais e de governança relativos
IV - promover o diálogo entre os integrantes do SIARQ-RJ, a fim de aos sistemas de gestão eletrônica de documentos;
garantir uma ação integrada de gestão documental. III - estabelecer metas e diretrizes gerenciais para a implantação
Art. 6º - Compete ao Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro a de sistemas de gestão eletrônica de documentos;
APERJ, como órgão central do SIARQ-RJ: IV - garantir a padronização da metodologia de implantação do
I - coordenar as atividades do Programa de Gestão de Documentos do Projeto Processo Digital;
Estado do Rio de Janeiro, promovendo orientações teórico-metodológicas V - avaliar e gerenciar os riscos para a implantação de sistemas de
relativas à produção, classificação, avaliação, tramitação, indexação, uso, gestão eletrônica de documentos.
arquivamento, destinação de documentos, entre outros;