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RELAÇÃO DE LEGISLAÇÃO CORRELATA E QUE ALTERA O

DECRETO-LEI Nº 3.689/1941 - CÓDIGO DE PROCESSO PENAL


CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

DOC Nº DOU
LEI 11.719/2008 23/06/2008
ALTERAÇÃO
LEI 11.690/2008 10/06/2008
ALTERAÇÃO
LEI 11.689/2008 10/06/2008
ALTERAÇÃO

RELAÇÃO DE LEGISLAÇÃO CORRELATA E QUE ALTERA


O DECRETO-LEI Nº 2.848, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1940
CÓDIGO PENAL

DOC Nº DOU
LEI 11.596/2007 DOU DE 30/11/2007 INCLUSÃO
LEI 11.466/2007 DOU DE 29/3/2007 INCLUSÃO

RELAÇÃO DE LEGISLAÇÃO CORRELATA E QUE ALTERA


A LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002
CÓDIGO CIVIL

DOC Nº DOU

LEI 11.698/2008 DOU DE 13/06/2008 ALTERAÇÃO

LEI 11.694/2008 DOU DE 13/06/2008 ALTERAÇÃO

RELAÇÃO DE LEGISLAÇÃO CORRELATA E QUE ALTERA


A LEI Nº 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

DOC Nº DOU
DOU DE
11.672/2008 ACRÉSCIMO
LEI 09/05/2008
DOU DE
11.441/2007 ACRÉSCIMO E ALTERAÇÃO
LEI 05/01/2007
Tipo Número Ementa Emissão Publicação Status
56 Prorroga o prazo 20/12/2007 21/12/2007
EMCONS previsto no caput do
art. 76 do Ato das
Disposições
Constitucionais
Transitórias e dá
outras providências.
EMCONS 55 Altera o art. 159 da 20/09/2007 21/09/2007
Constituição Federal,
aumentando a entrega de
recursos pela União ao Fundo
de Participação dos
Municípios. As Mesas da
Câmara dos Deputados e do
Senado Federal, nos termos do
§ 3° do art. 60 da Constituição
Federal, promulgam a seguinte
Emenda ao texto
constitucional:
EMCONS 54 Dá nova redação à alínea c do 20/09/2007 21/09/2007
inciso I do art. 12 da Constituição
Federal e acrescenta art. 95 ao
Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias,
assegurando o registro nos
consulados de brasileiros
nascidos no estrangeiro.

Presidente Lula sanciona alterações no Código de Processo Penal


10 de Junho de 2008

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta segunda-feira,


(9/6), no Palácio do Planalto, projetos de lei que modificam o Código de
Processo Penal (Decreto-Lei 3689/41). O objetivo é acelerar o trâmite
dos processos e simplificar as decisões jurídicas. Oriundas de propostas
de iniciativa do Executivo, as novas regras entram em vigor em 60
dias.

A tramitação dos projetos no Congresso Nacional foi facilitada pela


formação de um grupo de trabalho, na Comissão de Constituição e
Justiça do Senado, que priorizou a análise e a votação de propostas
que resultassem na agilização da Justiça. O grupo foi coordenado
pela senadora Ideli Salvatti (PT/SC) e teve participação ativa dos
senadores membros, entre eles Jefferson Péres (PDT-AM), Romeu
Tuma (PTB-SP), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e Pedro Simon (PMDB-
RS).

Na última quarta-feira (4), a CCJ aprovou um requerimento de Ideli em


que propôs a criação de um novo grupo de trabalho para discutir,
apresentar e votar propostas que tratem da reforma do Código de
Processo Penal. A líder petista fará novamente a coordenação dos
trabalhos. O grupo terá ainda os senadores Antonio Carlos Valadares
(PSB-SE), Demóstenes Torres (DEM-GO), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e
Valter Pereira (PMDB-MS).

Projeto de Lei 4203/01

O Projeto de Lei 4203/01 modifica as regras do Tribunal do Júri, que


julga crimes dolosos contra a vida. A partir da vigência da lei, não será
mais possível o protesto por um novo júri caso a pena decretada seja
superior a 20 anos de prisão. Até agora, a lei acabava por beneficiar o
réu, que podia até ser absolvido em outro julgamento, caso fosse
condenado a mais de duas décadas de prisão privativa de liberdade.
Embora a defesa do réu continue podendo recorrer da decisão, o fato
de uma condenação ser igual ou superior a 20 anos não será mais
motivo para a realização de novo julgamento.

Outra modificação é a que estabelece que o Ministério Público não


poderá recorrer da impronúncia ou da absolvição sumária do réu,
quando o juiz declara que a pessoa não pode responder pelos crimes
imputados a ela, por não haver indícios suficientes de autoria.

Com relação aos jurados, a nova lei também prevê alterações: antes,
os sete jurados escolhidos para fazer parte do Conselho de Sentença -
isto é, para participar do julgamento - eram selecionados dentre um
grupo de 21 pessoas. Agora, os jurados serão escolhidos dentre uma
lista de 25 pessoas. Além disso, a idade mínima para ser jurado, que
era de 21 anos, passou para 18 anos. A multa para quem for
selecionado e não quiser participar do processo, sem justificar
devidamente, vai variar entre 1 e 10 salários mínimos.

Projeto de Lei 4205/01

O PL 4205/01 determina que as provas obtidas ilicitamente não serão


válidas e não poderão ser juntadas pelo juiz ao processo, para não
contaminar os autos e para não permitir que o processo seja
questionado em uma fase adiantada e volte ao estágio inicial,
consumindo tempo e tornando-se oneroso.

A prova derivada, aquela formada a partir de uma ilícita, também não


poderá ser considerada e o juiz que tomar conhecimento de uma prova
ilícita fica impedido de julgar o processo, devendo novo magistrado ser
designado para o caso.

As perguntas durante o julgamento poderão ser feitas diretamente às


testemunhas, não havendo mais a necessidade da intermediação do
juiz, o que não impedirá que o magistrado indefira determinados
questionamentos.

Projeto de Lei 4207/01

O PL 4207/01 trata dos procedimentos durante o curso do processo


penal. Ele determina que o juiz pode determinar o valor mínimo de
indenização para a vítima e que não exigirá o protocolo de ação civil na
Justiça para a reparação de danos – morais, financeiros, físicos,
psicológicos, etc.

A citação do réu também poderá ser feita por edital. Hoje, ela é
possível apenas pessoalmente, o que atrasa em muito o prazo dos
julgamentos. Quando, no decorrer do processo, houver mudança na
acusação, a parte acusada poderá se manifestar, utilizando o princípio
do contraditório.
O exercício da ação penal pública será de competência privativa do
Ministério Público. A norma é uma adequação à Constituição de 1988.
O projeto atualiza também a multa por abandono de defesa sem
motivo imperioso, que passará a ser de dez a cem salários mínimos,
sem prejuízo de outras ações cabíveis.

Pronasci

A modernização e simplificação do Código de Processo Penal fazem


parte do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania
(Pronasci). Desenvolvido pelo Ministério da Justiça, uma das ações do
Programa é facilitar o acesso da população ao Poder Judiciário e
acelerar os trâmites jurídicos, esforços que já vêm sendo feitos pela
Secretaria de Reforma do Judiciário (SRJ) do Ministério.

O Pronasci vai investir R$ 6,7 bilhões nas regiões mais violentas do


Brasil até 2012. Por enquanto, 14 estados já aderiram ao Programa,
que articula políticas de segurança pública com ações sociais.

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