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5 DA
MEDIDA PROVISÓRIA 1963-17/2000, REEDITADA SOB O N. 2.170/2001
b) Da violação expressa
"inicialmente, que a medida provisória sob análise teria sido apanhada com
várias outras pela nova regência da matéria decorrente da EC 32/2001, a qual
prevê, em seu art. 2º, que as medidas provisórias editadas em data anterior a
da sua publicação continuam em vigor até que medida provisória ulterior as
revogue explicitamente ou até deliberação definitiva do Congresso Nacional.
Asseverou ser necessário interpretar teleologicamente esse dispositivo,
presente a regência pretérita - em que as medidas provisórias estavam sujeitas
à vigência de 30 dias - e a atual - em que as medidas provisórias vigem por
60 dias, podendo ser prorrogadas por igual período. Diante disso, entendeu,
além da problemática alusiva à falta de urgência, ante o tema tratado,
não ser possível haver uma interpretação que agasalhe a vigência
indeterminada de uma medida provisória, e conceber que um ato
precário e efêmero - que antes era editado para vigorar por apenas 30
dias, e, agora, por 60 dias, com prorrogação de prazo igual - persista no
cenário normativo, sem a suspensão pelo Supremo, passados 8 anos".