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Nos gráficos (a), (b) e (c) acima, todas as três funções f ( x ) , g ( x ) e h ( x ) se aproximam de L
quando x se aproxima de x 0.
Em (a) temos f ( x 0 ) =L, em (b) temos que g não é definida em x 0, em (c) temos que h ( x 0 ) ≠ L .
Em (b) temos que f ( x ) se aproxima de L pela esquerda, f ( x 0 ) não existe, alám disso, f ( x ) fica
oscilando à direita de x 0
Neste caso podemos escrever
lim ¿ L e lim
+¿
¿
−
x→ x 0 x → x 0 não existe ¿
Em (c) temos que f ( x ) ão se aproxima de L nem pela esquerda e nem pela direita
Neste caso podemos escrever
lim não existe
x→ x 0
É fácil ver que f ( x ) está próximo de L se está dentro do intervalo aberto B. Isto pode ser
garantido se considerarmos apenas os números x na intervalo A .
Resaltamos que não importa o quanto pequeno for o intervalo B, pois há sempre um
intervalo abreto A tal que se x ∈ A , então f ( x ) ∈ B .
Uma interpretação geométrica semelhante é possível em termos do gráfico de f , mas neste
caso o intervalo B deve ser desenhado no eixo vertical, e o intervalo A no eixo horizontal. O
fato de f ( x ) está em B quando x está em A significa que a parte do gráfico projetado sobre
A está contida na região que é delimitada pela linha horizontal através dos pontos finais de
B; compare as figuras abaixo, onde na primeira figura um intervalo válido A foi escolhido e
na segunda figura um intervalo A é demasiado grande.
Para aplicar a nossa definição a uma determinada função, consideremos a função
1
f ( x )=x sin
x
Apesar do comportamento errático desta função próximo de 0 , é claro, pelo menos
intuitivamente, que f se aproxima de 0 quando x se aproxima de 0 , e é certamente de
esperar que a nossa definição nos permita chegar à mesma conclusão.
No caso em que estamos considerando, ambos x 0 e L da definição são ambos iguais a 0 ;
1
então devemos perguntar se podemos obter f ( x )=x sin tão próximo de 0 como desejado,
x
quando x está suficientemente próximo de 0 .
1 1
Para especificar, suponha que queremos obter x sin próximo de 0 . Isto significa que
x 10
queremos
−
1
10
< x sin ()
1
<
x 10
1
Ou mais sucintamente,
∣sin ( 1x ) ∣≤1
para todo x ≠ 0 temos que
∣ x sin ( 1x )∣≤ ∣ x ∣
1
Isto significa que se ∣ x ∣< e x ≠ 0 , então
10
Para fazer
1
∣ √ ∣ x ∣sin ∣< ɛ
x
precisamos que
∣ x ∣<ɛ 2 e x ≠ 0
(a álgebra é deixada ao seu critério).
1
Finalmente consideremos a função f ( x )=sin
x
Para esta função é falso que f se aproxime de O quando x se aproxima de 0 . Isto equivale a
dizer que não é verdade para cada número ɛ > 0 que podemos obter ∣ f ( x ) −0 ∣< ɛ
escolhendo x suficientemente pequeno, e ≠ 0. Para mostrar isto temos simplesmente de
encontrar um ɛ > 0 para o qual a condição |f ( x ) −0 ) <ɛ não pode ser garantida, não importa
1
quão pequeno exijamos que ∣ f ( x ) ∣ seja. De fato, ɛ = será: é impossível garantir que
2
1
∣ f ( x ) ∣< por mais pequena que seja a nossa exigência ∣ x ∣ ser; pois se A for qualquer
2
1
intervalo contendo 0 , então existe algum número x= que se encontra neste
90+360 n
intervalo, e para este x temos f ( x )=1 .
Observando a figura abaixo, este mesmo argumento pode ser usado para mostrar que f não
se aproxima de nenhum número próximo de 0 .
Para mostrar isto temos de encontrar novamente, para qualquer número em particular l ,
algum número ɛ > 0 tal que ∣ f ( x ) −l ∣< ɛ não é verdade, não importa quão pequeno x possa
1
ser. A escolha ɛ = funciona para qualquer número l ; ou seja, não importa o quão pequeno
2
1
se exige que ∣ x ∣ seja, não podemos assegurar que ∣ f ( x ) −l ∣< . A razão é, que para
2
1
qualquer intervalo A contendo 0 há algum x 1= neste intervalo, tal que
90+360 n
f ( x 1 ) =1,
1
e também x 2= neste intervalo, tal que
270+360 m
f ( x 2 ) =−1
1 1
porém o intervalo de l − a l+ não pode conter ambos 1 e −1 , pois o comprimento deste
2 2
intervalo é somante 1; assim, não podemos ter
1 1
∣1 −l∣< e também ∣−1− l∣<
2 2
não importanto qual seja l .
1
O fenômeno exibido pela função f ( x )=sin próximo de 0 pode ocorrer de outras maneiras.
x
Considere a função
f ( x )= {01,,sesexxééirracional
racional )
Então, não importa qual seja a , f ( x ) não se aproxima de qualquer número l quando x está
próximo de a . De fato,
1
nós não podemos fazer ∣ f ( x ) −l ∣< não importanto o quanto aproximamos x de a porque
4
em qualquer intervalo em torno de a existem números x tais que f ( x )=0 e também
1 1
números x tais que f ( x )=1 , e necessitariamos que ∣0 −l ∣< e também ∣1 −l∣< .
4 4
Uma variação sobre este comportamanto é apresentada pela função
{
f ( x )= x , se x é racional
0 , se x é irracional )
cujo gráfico é mostrado na figura abaixo:
1
O comportamento desta função é "oposto" ao de g ( x )=sin , pois g ( x ) se aproxima 0
x
quando x se aproxima de 0 , porém não se aproxima de qualquer número a , se a ≠ 0. Nesta
altura, não devemos ter dificuldade em convencer-se de que isto é verdade.
Em contraste com as funções consideradas até agora, que têm sido bastante complicadas,
vamos agora examinar algumas das funções mais simples
Considere a função f ( x )=c . Então f ( x ) se aproxima de c para qualquer que seja x ; de fato,
para assegurar que ∣ f ( x ) −c ∣< ɛ não é necessário que x esteja próximo de a , pois a
condição é automaticamente satisfeita, como podemos observar na figura abaixo.
Uma ligeira variação é apresentada pela função
f ( x )= {−11 , ,sesexx>0<0)
cujo gráfico está na figura abaixo:
e assim, f ( x )=1 .
Da mesma forma, se b< 0, então f ( x ) se aproxima de −1 quando x se aproxima de 0 ; de fato,
para assegurar que ∣ f ( x ) − ( −1 ) ∣< ɛ é suficiente requerer que ∣ x − b ∣<− b, pois isto
implicaria que
− (− b ) < x −b<− b ou 2 b< x <0
e assim, f ( x )=− 1. Finalmente, pode ser visto que f não se aproxima de qualquer número
próximo de 0 .
A função f ( x )=x é facilmente tratada. É fácil ver que f ( x ) se aproxima de a quando x se
aproxima de a . Para assegurar que ∣ f ( x ) −a ∣< ɛ basta requerer que ∣ x − a ∣< ɛ .
(
∣ x − a ∣< min 1 ,
ɛ
2 ∣a ∣+1
, )
temos que
∣ x 2 − a2 ∣< ɛ
Naturalmente,
min 1,( ɛ
=
ɛ
)
2∣ a∣+1 2 ∣a ∣+1
( )
ɛ
∣ x − x 0 ∣< min 1 , 2
2
( 1+∣ x 0 ∣) +∣ x 0 ∣ ( 1+ ∣ x 0 ∣ )+ ∣ x 0 ∣
então
3 3
∣ x − x 0 ∣< ɛ
Em geral, pode não ser claro como encontrar o número δ dado ɛ ; porém é a condição
∣ x − x 0 ∣< δ é que exprime o quanto suficientemente pequeno deve ser δ .
{ )
0 , x irracional , 0< x <1
f ( x )= 1 p
,x= , p,q∈Z ,q≠0
q q
f ( x )=− x 2+2 x
f ( − 1)
2
f ( − 1 )=− (− 1 ) + 2 ( − 1 )=−1 −2=−3
f ( x+ h ) − f ( x )
h
a) f ( x )=2 x +1
f ( x+ h ) − f ( x ) 2 ( x +h ) +1 − ( 2 x+ 1 ) 2 x+ 2h+1 −2 x − 1 2 h
= = = =2
h h h h
2 3
lim 3 k x −5 k x+ 3 k − 1=
x →5 2
2 3
3∗k∗5 − 5∗k∗5+3∗k − 1=
2
3
75 k −25 k +3 k − 1=
2
5
53 k =
2
5
k=
106
2 2
lim x − k
x→ 1
=lim ( x + k ) ¿ ¿
x+ k x →1
1 −k =1 ⇒ k =0
lim 4 x 5+ 9 x +7
x→ 1 f (x)
6 3
=
3 x + x +1 g( x)
6 3
g ( 1 )=3∗1 +1 + 1=5 ≠ 0
f ( 1 ) =4∗15 +9∗1+7=20
lim 4 x 5+ 9 x +7
x→ 1 f ( x ) f ( 1 ) 20
= = = =4
6
3 x + x +1 3
g ( x ) g (1) 5
f ( x )=| x −2 )+| x −1 )
x é um número real qualquer
{− x , s e x< 0)
|x )= x , s e x ≥ 0
lim f ( x ) − f (1 )
x→ 1
x −1
f ( x )= {x2+1x ,,xx<1≥1)
lim ¿
+¿ f ( x ) − f (1 )
x→ 1 = lim ¿¿
x −1 x→1
+¿ x +1 −2
= lim ¿¿
x− 1 x → 1 +¿ x −1 =1¿
x −1
lim f ( x ) − f (1 )
x →1−
= lim ¿
x −1 x →1
+¿ 2 x −2
= lim ¿¿
x− 1 +¿ 2( x− 1 )
x→1 =2¿
x −1
lim f ( x ) − f (1 )
x→ 1
x −1
Não existe, pois os limites laterais são diferentes
lim 1 −cos x
x →0 0
=
x 0
a
∗c
b ac
=
d bd
2 2
a − b =( a+ b ) ( a −b )
2 2
sin x+ cos x=1
1− cos x
∗1+ cos x
1− cos x x ( 1 −cos x ) ( 1+cos x ) 12 −cos 2 x sin2 x sin x sin x
= = = = =
x 1+cos x x ( 1+cos x ) x ( 1+cos x ) x ( 1+ cos x ) x 1+ cos x
lim 1 −cos x lim sin x
x→0 x →0 sin x
=
x x 1+ cos x
lim sin x
x →0
lim 1 −cos x ∗lim sin x
x →0 x x →0
= =1∗0=0
x 1+cos x
f ( x ) é contínua em x= p se:
1) f é definida em x= p
2) lim ¿x → p f ( x ) ¿ existe
3) lim ¿x → p f ( x ) =f ( p ) ¿
{ )
x 2+ x
,x≠−1
f ( x )= x+1
2 , x=− 1
É contínua em x=− 1 ?
Não, pois f não é definida em x=− 1
lim f ( x ) E x i s t e ?
x→ −1
2
lim x + x lim x ( x+1 )
− −
x →− 1 x →− 1
= = lim x=− 1
x +1 x+1 x →− 1
−
2
lim x + x
x →− 1
=−1
x +1
Mas, este limite não é igual a f ( − 1 ), pois f ( − 1 ) não existe.
Em x=0 ?
lim x 2+ x
x →0 0
= =0
x +1 1
f ( 0 )=0
Portanto, f é contínua em x=0 .
lim 1 −sin x
π
x→
2 0
=
2 x−π 0
Mudança de variável
2 x − π =u
π
x→ ⇒u→0
2
1
x= ( u+ π )
2
lim 1 −sin
u→0
( u2 + π2 ) = 0
u 0
sin ( a+ b )=sin a cos b+sin b cos a
lim 1 −cos
u→0
( u2 )
u
sin2 ( u2 )∗1
( u2 ) = u
sin2
u ( 1+cos ( ) ) 1+ cos ( )
u u
2 2
u u→0
u (1+cos ( ) ) ( u2 )
u 1+cos
2
u→0
u
u→ 0
u (2) u →0
lim sin
u→0
( )=1
u
2
lim sin
u→ 0
()
u
2
u 2 u
2
2 2
u
v=
2
lim sin v
v→0
=1
v
lim sin
u→0
( u2 ) = 1
u 2
lim sin 2
u→0
( u2 )= 1∗0=0
u 2
lim sin
2
( u2 )∗lim 1
lim 1 −cos
u→0
( u2 ) = u→ 0
u u→ 0
=
0∗1
=0
u
1+ cos ( u2 ) 2