Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Programa de Pós-GraduaçÉlo em
Mineralogia e Petrologia
Sâo Paulo
1989
UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
iltil ilil ilil| Iilil llill llil ilil ilil lill illl llill ilil ill
30900005932
i,)" '/'" o (ì
'/'..\¡
l<:
. .ì I
';- ,,1, '
\..;
,! f/.31;\
s.*
DTSSERTAÇÃO DE MESTRADO
\. .r :
"r'
São Paulo
1989
à minha esposa, Tarcis,
e aos meus pais,
Ernesto e Agenir.
SUMARIO
RESUMO l_
ABSTRACT iii
Í¡¡orce on FrcuRAS V
Í¡¡prcn DE euADRos ix
Í¡lorcn DE FoToMTcRoGRAFTAS xi
AGRADECIMENTOS xiv
rnrnoouçÃo
O CIMENTO PORTLAND I7
3.1 Generalidades T7
3.2 Preparação das Matérias-Primas t8
3.3 Os P¡:ocessos de Queirna e Resf riamento 23
3.4 Mineralogia do C1ínquer Portland 28
3.5 Os Processos de Hidratação e Endurecimento 34
4 OS MATERIAIS POZOLÂNICOS 45
RESUM
^ESrRACf
ExpuLûîentó tte^e cü)L¿ed oul, to íouout up the nLineaa"Logical changu fu dí66e ent
clay nLnetuLt, unde¡ contnotLed heaL¿,11, whh chuLac.te izoÅion ol the oblø"Lned. catc,Lned
rflo.tQ)t¿îlA øi.th ttega,td, to the,í^ pozzolarLic ac,tiv¡-tg. Specit-l- o,Ltørtion un6 gLven to lhe
iecogwiLíotr o.nd, anilg6i,6 o/J phaÁu prtoduced, br1 ,Leo.cS)oûa itlolving caLc,i-ned, ctagt and
c.olcr.tn hi-d^ox¿de o.nd, add,iLLona!19, 1o tlLe unde,|øto.nd,Lng ol 6ac,toM thoÅ contlol" th¿
qudl)-tg aûd tLedclivi.tg ol thc.ae pozzota.n^.
fhe lhQ^ML acLivaLion leodÀ to Loóà o[ clay ninanalt ót^uctltÀt¿ t]J0,.1.c^ o,nd. flrc
(onnaLion o( lvLghLq di",6o^.deied ûa-t.e,L¿Ã!.. Th¿ devQLopû¿nt of, pozzol,o.wLc p,LopuLL¡.u ¿n claq6
depend.r cLLe(Lq on th¿ nø.þute and o.bund.anc¿ oó th¿ c,Î,a, ninuøl u.ted, ot the calúnaLiott
cond.iLioø, o.nd. on thL Áire uô 06 the p^odut-t. thø pozzolnrvlc dc.Lívi.Lr¡ oó Lheae na.f.ùio!,t
i¿ ti.ni¿ed a.tto bq tlte conleftl o{ a.¿¿ooi.aaed i-nQ.ttt. pho.6u, óuch oÁ qua.lz.
Th¿ Áoitllolíon tequence and haL¿o 06 thøáe pha.tet depend on pozzolan ,Leo,cL¿viry
and, cheniÁû:zq, on n¿ac,l-ion Lirne a,nd on the adopted pozzola.nl !,ine tLo,L¿l. the t.l.o.cL¿o't
p\oc¿ed,6, the p,LodaclÁ. in;l,iÃUq occutuíng at 6ì]Jná ovQ^ c!ag.i,6h pM,LicLe.Á, ^a aløJlt to
develop o.Lto in the voidt of, the tanpl,ø, incttea.titrg the nechawLcol ât^ength 06 th¿
-IV-
ñi-xt!ie,Á. lft¿ C-S-fl dnd. hydr-a-ted g¿ht ¿tLU¿ d^e. thQ, nei! pho-su tLe.sporóibl¿, 6o¿
ñecha.tu¿cdl tt^ehgflL 06 the pozzolan and calcipn hgdzoxide míxfltnu,
|t. i-Á al,âo ¿hotM lhoi pooilgc^!!átr!!.¿zed. ca.ot-ini*íc c.Lo.gó ÌJLQ. the noÁt óLLi-lab¿-¿
ßt .uL¿a¿ 6otL pozzolan ptLoduc,l,¿on. The teac.tívi,f.g oÁ co.o!..1u;-Líc el:dló i,6 ctoô¿Lq t-¿U¡ed. fo
the genua.tíon of, ne.tacaoliwile.
Thuund-UtJ dc.t ¿vo.ted. ¿nøc,tiLíc clagt thow oíl.g d Á l-¿ght. ,LLacl¿vi,t g gaín. The loø
,Leac.tivi.l.q 6 d.LocfuhefuaL ¿nec.tiLíc cl,o.yÁ 6eprnÁ to be ,telÃ,ted ¿o th¿ WtL¿a!. ùo-i|tenancø
o
ol ÌÁø¡.a ¿L,LucS.uhe, even when calc,¿Led at aelat¿vetg lLigh tenpQ,ullaea. It6 expd,tu¿vene.66,
obtetwed dunûtg hqdrufLon tLeo.ct¿onL , and. the tteddi-th Íone,¿ o 6 ahe nqteüal a.óteL
c.a,2cinal,ion o^e 0L60 t¿chaoLogi,c.az dttottbo.ch,t.
Í¡rorcn DE euADRos
Fot os
04 a 09 Imagens obtidas ao microscópio eletrônico de
varïedura, utilizando elétrons secundários, de
empilhamentos de cristais de cau.linita natural
e aquecida a diferentes temperaturas. No canto
inferior direito de cada foto tem-se a tempera
tura na qual o material foi calcinado e a esca
la em micrometros 131
AGRADECTMENTOS
INTRODUçAO
¡
L.
Propõe-se, no presente estudo, acompanhar as modífica-
ções mineralógicas que ocorr:em nos diferentes argilominerais quan
do submetidos a calcinação, caracterizando-se os materiais obti-
dos quanto à atividade pozolânicaat Atenção especial é dedicada ao
reconhecimento e anáf i.se dos produtos desenvolvidos a partir da
reação entre as pozofanas de argilas e o hidróxido de cáIcio e,
adÍcionaimente, ao estudo dos fatores que afetam a reatividade
dos materiais argilosos, tais como a temperatura de at.ivação, o
tipo e grau de cristaLinidade dos argilominerais envofvídos, o
quintismo do material, a proporção h i dróxido/po zol ana mais adequa-
da, o teor das fases potencialmente ativas e inertes e a própria
granulometria das partÍculas.
rios naturais
O CIMITNTO PORTLAND
FS9
2,8SiO, + l,241, 03 l- O,65Fe, O¡
MS
sio,
ALa 03 + Fe2 03
Af , 03_
Fe2 03
o
õ
ô-
20
ah
(t 5.J
.
840
t¡J
oso
r<
s)
P60
tr
UI
270
o
o
80 MS= 2,5
- (2,0 - 3,s)
oE POSTTOS OE
CÂLCÁ RìO E
)
vra úHroÂ+
DEPósIIos oE
cLl¡auER E
COt
1
o
U'
o o
E
5
(J
E
c) o (u
:t f
.o cr
lO ,2 c
(¿ :
o O
o
o
c
Argllominerols
FerO j
iloo 400 600 800 t000 200 r t4 00
Temperoturo (oC )
TEMPERÀTURA
(0 c) REAÇÃO (õnS) CAR.ACTERf S|t]rCAS
PRINCIPAIS T¡ASÐS DO
CLÍNQUER
COMPOSIÇÃO,i ST MBOLOG IA* *
14 00
E
'9 r200
E
3
rooo
€_
õ!- 800
600
q E
P
400
),4 2m
5t0t320?55O!54045
T.mpo dl re stdôncto (m¡n)
bel j.ta. Sob cor.dições lentas de Le resf riamenl,o, nota-se uma re-
conversão dos cristais de alita em belita e CaO livre e uma ,'digi
tação" dos crisrtais de bel.rta pré-existentes, acarretando um de-
créscimo senslvel na reatívidade dessas fases-
O 29 resfriamento (1250 - 100'C), processado no resfria
dor industrial, condiciona principalmente a cristalização dos
constituintes da fase intersticial <ìo cIÍnquer. A individual-iza-
ção do C.À 34
e do C,AF será tanto mais intensa quanto mais lenta
for a velocidade deste resfriarnento. Todav.ia, <listint.amente dos
silicatos cálcicos, a reatividade da fase intersticial- e em pa::ti
cular do C-A
J
será tanto ma,ior quànto mais l-entas forem as condi-
ções do 2e resfriamento (Shul(uzawa, 1986).
¿o -
Foto 0t - Fotomicrografia do
c1ínquer portland, observado ao
microscópio de l-uz refletida ,
onde se notam cristais pseudo-
hexagonais de alita (A) , cris-
tais arredondados de betita (B)
e a fase intersticial vitrea
(f ) . Ataque: NIIOC ì - 0,1.ß, 20
segunclos.
COMPOSTOS PUROS
coMPosTosDo
POt r r¡oRF ts¡þ
FÁSE
( lo€Rf rFrc¡çlo/ srst cfi rsraLt¡¡ot ÊsouEMÄ E TRÁNSFoRMÂclo o€ FÀs€s ESTÊUIURA CLíNOUER PORTLAND
po)¡ñ¿rrrcòs
¿" c,s ó 6'.".d.
ions c¡r. ¡o
c¡ s'
Às rr..s¡ô!Èçõ.s ôbs<rvô¿¡. s;ô .""..sivcì.,
",
c¿S'
l\)
QUÀDRO 03: Características mineralógicas dos aluminatos e ferroaluminato cáÌcicos,
CaO e MgO do clínquer de cimento portland.
.iiôç.c:.s ,".'s
'"'
o .¡@irrc ¡érc:oi
-
Ì
34
o
È
ã
'<
Ø
U)
tJ.,
É.
0_
=
o
(J
30
3
()
z
<uJ
t- c,a c"aF
I
tt
ro
L¡J
&
r80 360
TEN4PO (DIAS)
Io
, <roo
(>
Þ.o
É.
o^-
I
l-¡J 40
ô
<20
x
tso
TEMPO (DIAS)
i 2CaÀl'lG
hi.dratados cúbicos cs táve i s
etr:ingita
-Þ monosul-foalLrminâto de c ál.c io
40-
A hidratação
'4 do C,AF em presença de gesso promove a
formação de fases s j.milares, as quais se disti.nguem pela substi-
tuição parcial do Al pelo Fe, É comum observal:-se a terminologia
"AFm" para designar, re spect ivamente , a etringita e o mo
nosulf oa:ì-unìinato Ímpu::os decorrentes da substituição parcial do
Ä1 pelo I'e e do SO, por olìtros âni.ons.
4
= ---
ô, tliuei ãì soruroco-o - Co (OH)--
õ
E
E
(\j
'_(Jo
Dis )luçõo e
ip ito dos
,<
r¡s Rópido formoeôo
G de C-S-H e Co (0 Tro nsformocõo
UJ
1s /],-
ID Etringilo- Mon(
'""'".."'"
urq 1
oã ln icio de Fim d€
4.'¡
Èô
I
Período de
ind,rcõo
PaAo
i
1
I tJr Y- -{-
in
TÊMPO OE HIDRATAçAO
Ø
U)
E
u-)
o{
)<
=
o
É.
c
<f i
o
r<
I
(} '----i
I
û: Co (o )21
O
(L
o
É, c4 [AtFl t
IL
TEMPO DE HIDR/,\TAçAO
OS I'lAT'DR]¡{I S POZOLÂI{ICOS
s¡licoso
as_
- pozolonos do c¡n¡os volont€s
e scór ¡os ó cid cs A52 - " metocoutinilo "
48 - l
llma vez que vários tipos cle m.rterj-ais satj sf ¿rzem es-
sas clu¿ìs condições, l-em sc tornaclo necessário agrupá-lo= segunrlo
critér j.os que possibilit-em uma próv j-a avaLiação de seus descn¡:c-
nhos e tambí:m cle su¿rs; característ j.cas guÍmicas e mineralógì.cas, I
49-
l.,leÊjse sentido, a
L¡rasi.l-eira NBR 5736/86 classifi
nor:ma
ca os rr¡lteriais pozolâni.cos em clois grandes gr:upos, naturais e
artifici;ris, de acordo com os critérios gue a seguir se transcre
VE:
"g4l - nr¿rteriais
ar:grl.ls. g sl:-"_l n pr:oveni.entcs ä.-r ca1.ci.nação
de iìet.ernì j.naclas argi1as gueI guanclo tl:atadas a tcmperaturas
entr:e 500 e 900'C, adquirem a prolrraiedade de reagirem com
o h j. rlróx i clc¡ dc, cáIcio.;
c]¡2.? s y9Þl!eg - r"sldrlos f j.nanente cl j.viclj.clos provenicntes
da comh¡ustão dr,¡ carvão pul.verizado ou granulado; e,
q r.llIl¡ mater: ¡ir - são consiclcraclos a ilrda como pozoìanas ar
tificíais outros materiais não tradic j.o¡rais, tais como escó
rias siderúr:g-icas ácidas, ni<;rossí,1ica, rejeito silico-aIu-
mj.noso de craqueamento de petr:óÌeo, cinzas de reslcluos vege
tais a dc rcjcito cle carvão mincral.
lYlolorìois de
deposiçöo sin,tple!
n0polilonos
dos conór¡os
ANAS ÂRTIFICIAIS
ì
Ì
...i
!ì' 1 ,.ì
,"--:;.\.ì;1t
53-
O C.r(oH),,,
z
na estrut.ura da pasta de cimento, exexce um
efeito negativo sobLe a qualidade e durabilictade do produto,Além
de não contrlbuir para a sua resistência mecânica, 6. o composto
de maj,s fáci1 sc¡lubilização e lixj.viação, errf raquecenclo, neste
processo, a estrutÌìra do material- cortìo um todo e propiciando,
conseqiien temente ¡ uma maís rápida deterioração da mesma. Da mes-
ma for:ma, o hi.clró>rido de cálcio cla ¡;asta dos cimentos ó o co^pot
to mais :;i::rcetÍve -ì. à ca::):onatação.
J
'54-
4.6 Corrs j.dc:.açõcs solrrc a Ava.l j,rção da Qual j cìadc <los Mal,cria j s
Poz:rl in i cos
Itìste métoclo part-.e clo princípJ.o cle: que n¿r sol ução que
banha j.nl-j-n,amente urna pasta de cimento hidratado, pr:aticameinte
só se díss;c-rlven a caf de hidról.ise e os hidróxi,clos alcal.inos de
r j.vados <la hi.dratação tlas f ases do cimcnto. Na ver-d¿rde I todos os
cìe ma j.s pr: ödu1;os de h j.dl:atação clo ci.rnento port-l.and exibem sol.ubi-
too)"
.\" ,) r,:
\ \ \"\" "
E^
to o
$^
:()
o:
o Cime¡tò pozolô:nicb
!E
tt:
t-1J
oro2030405060708090
Alcolinidod€ lotol do soluçõo enr confoto cor¡ o
Dosto do cimento (mrnol OH /L )
Onde:
x = mässa dc lridróxi.do de cálcio (en qi:amas);
-. poz
Y--- = massa espcci fica da pozolana;
Yhidróx. = massa espccrtrcâ clo hÌdroxldo cj() cal.cro"
tû Ê t)ot
/C
ItoÞessoco
--Poiy
.-,i\t o I
--'---Serrono
.-.-
Rio Bronco
.---.--...-"co
lor¡nense
Cimbo sd-----
IrLcUlìA l2:
oisposição das f ábricas produLorlas de c j.mentc)
portl.and pozolânico no lJras iJ. .
- 65 -
de al-to f orno .
ff -I-
s---z
E:l
z-j
Kl
-l- |,o,o Â
I
ILITAS 2:l(Trifdrmicos)
\-__7_1_
ÃÃ
- ES h'l E CT ITAS
2,t (Trifórmicos
l4,oÂ-r5Â )
. VERMICULITAS
()
--f
ìra, r  CLO R ITI\ S 2,1:l (Trifór micos)
l!
-+
N4g(OH)z
Simbologlo
bo
IIÁD]..IO ARIìÀN.-J O
DIì
CRI STÀL]N ]L DÀDIì
P tì Ìt t) oM lì NÀ N't'Iì lt s't'tì t J't'Û Iì^ L
GRUI'O ÀRGI I,OI'1I NII]ìAI S
sio^+¡\I^o^+Fe^o-
2 23 23 mín. 70 eo
sio^¿ rnín. 40 a
CaO náx. I0 Z
so-
3
rnáx. 3 å
sio2 + Àl23
o r-Fe22
o mín.70 Z
to3 máx. 4 z
umidade (água l-ivre ) máx. 3 ?
perda ao fogo máx. 10 "r,
tat-aran exper: -inent-a Inente que a ::elação áquarlsót j_clo adotacla nas
pastas dc pozolana e ca.J. ó, s im la¡:men t-.e ao verif j.c¿rclo com o c j_-
j_
mento portlànd, de f un.damental- j.mportância para a"fin:çaJ6a"
"
resistôncia mecânica do produto. Efetivamente, a pal:tir de um de
termj,nado valor, na medida enì que se adiciona água à mistura cle
pozolana e cal tem-se um decréscimo nos valores de resistôncia
mecânica, uma vez que a água em cxcesso contrj.buirã exclusivamen
te para o increme¡rto da porosidade final (Figura J-4).
.a 30
E
o
(n
9)
It o oguo/sol¡do
tr20
lt
o
()
o,55
.i lo o,65
z
o,7 5
t-
2
l¡J
Eo
lo 5 4 3 I 0,66
M ETACAULT N rTA /Co(OH)2
0
õC
c
.:(J -o
-rL
o>
ãl-:1.
o roo.l ò{ | ã
.l¡o
oll- I
: so l Cl rrn-l
-t ü
.; I - E
7 r07
-lol<o
3 Bol Þ to5.] ã
ol¡i
ôlo19 6 7
Þ
zo-i
- lq, ¿ I.X roo-l
ol ;
:>l;t;60-l - s5-l E 4
:l¡¡l::
< 50J 3
cJ
o a Oo o o o ooo
ô o Oo
Oú,
o
o
C)
o ooo
rÕort o
ø t_ 9
4326 . 6197 8049 toooT
F¡nuro do pozolono do orçilo (cme,/g)
(c.AH_ ^ )
4 13
. gehlenita hidratada (C2ASrlB ) ;
. hidrogranada (Cr(A,F)H6)i e
. em alguns casos 7 desde que ha j a disponib.it iclade de SO1, po-
dem sc formar ainda cLringita e monosuLf oaIumirì.ìt.o cá1cico.
6000 cm'?/g. A' produção era da ordem de 240 t/dia com um consumo
estinado de 650 kcal,/kg de pozolana (70 kg de óteo combustlveL/
kg de pozolana). A Figura l-6 apresenta o esquema de fabricação
da pozoJ.ana etn Jupiá (Cf . AndrioLo, I975).
Ca!rivara
(srì) 1970 - 1975 680,000 r2.000 L-t
Ãg ua
Vermefha 197 3 - t97I 1.560.000 65 000 40
(MG)
PFooLçÃo-¡' Tonlh
o,3
Pozo lqn o
o,l
30 7o de Pozo lono
o,0r4
TEMPO (DIAS)
FIGURA f7: Eficácia da pozol;rna de argila calcj,nâclå de
Jupiá na r:edução da expa.nsão devido à reação áIcali-sí-
Lica (ex!::¿rída cle Saad et alii, Ì983a).
õ roo
z
t--
I
!J
É.
u
ô
50
E
UJ
(9 0 o/o Po¿olono
F-
z 30 7o Po¿o lo no
t(l
(J 5O 7o Pozolono
(É
o
ÀO
37 28 90 365
TE Â4 P O ( D IAS }
si (roo70)
lOOTo Qz
75 o/o Kc / Z1o/oQz-
loo 70 K c--
FINURÀ
INDICD DE ATIVIDÄ,DE
ORIGEM MÀSSA POZOLÂNICA
DÀ DSPECfFTCÀ
(g/cm3 c RETrRÀ I nr"u* coM cÀt, COI'I CIMBNTO
POZOLÀNÀ )
# 325 nesh
144 uml
|I "ni,arnr'
(q/cm2) (MPa ) (s)
n. d, - não determinado
MATERIAIS E MTITODOS]
MTNEFÀLOGIA CARÀCTERlSTICAS
FfSICAS
. Difratometría de .AnáIise química .Finura,'Blaine"
raios X (DRX) convencional (com ,Massa e specí fica
. Aná.Lises termodi- plexometria e fõ:
ferencial e termo tometria de cha- .Curva granulomé-
gravimétrica ma) trica e diâmetro
(ÀTD-rG )
médio em granulõ-
metro à Ia ser
@ @
orrMt zÀ.çÃo ESTUDO DA ESTUDO DÀ
TEMPERJ\TUR.A INFLUÊNCIA DÀ RE.. INFLUÊNCIÀ DO
ATlVAçÃO T,,AçÃO POZOLÀNÀ/CAL TEOR DE QUARTZO
cALCINÀ.çÕES
EXPERTMENTÀIS CALC:TNAçÂO NA MOAGEM DE UMA
(T 3o O-11000c) TEMPBIìÀTURA ONDE ARIj A QUARTZOS¡1
SE VERIFTCOU PURÀ ATÉ UM?\
EXPERTMENTÀLMENTE FINURA COMPATÍVDI,
A MÁ,XIMÀ COM Ã DÀ ARGILA
ACOMPANI]AIqENTO DO RE}\TTVIDADE (-lo.ooo cm2 /g )
PROCESSO DE ATIVA-
çÃo TÉRMICA PoR
DRX, ÀTD-TG E
MIC . ELIITRÖNICA
DE VARREDURÀ ELABORÀçÃO DE ELABORj\çÃO DE
CORPOS DE PROVA MISTURÀS ¡\RTTFI-
cor{ PRoPoRçÕES CIÀIS COM TEOR-ES
VARIÀD/{S DE VÀRTADOS DD QUA
ELABORÀçÃO DE POZOLANA/CAl, ZO E CÀULINITÀ À
CORPOS DE PROV¡\ Á,GUÀ/sóLrDo = 0,65 VÀDA TERMICAMDNTE
Poz. lCAL = L
ÁGUÃ/sóLrDo = 0,65
tempe r at.ur a 20 mV
ATD 1mV
7 .I }l.iner¿tlogia
ArgÍ Ias
Cauliniticas Caul inita Mica, quartzo
Argi 1a
Esmectítica Esmectita dioct.aédrica Caulinita, quartzo
Argi I a
Al umino s a caulinita, gibsita Mica, quart zo
Gibsita pura
(A.Icoa ) Gibsita
flidróxido de
cál-cio Portlandita Ca lc i t.a
r¡rt¡SrO¡OE r r¡ ro¡
I
A ¡ sal t¡'l2ooôc
OE GREE¡IE, fETtY 8Ê sÁr L¡'l !oo"c
'€5'E
' Er ñ. di r. oiorto¡cr¡co
t¡o Cr sÁ1 ü'lsooûc /oucERor
xr oFórroo oÊ c¡!cto
r¡rE¡rsro^Þ€: r r lo3
o
ot
I
_ 107 _
un idade .
[.-.
rill.ç4 Et-u
$_L)
CONSTIÍUICÃO MINERÀLOGICÀ
Àl''IOSTRÂ
FÀSE(S) PRINCIPÀL(ÀIS) I FASE(S) SECUND.ÁRIA(S)
Àr9il.a caulinita bem cris ta I i Mica* (5,58)
caulinítica zada ( 93.58) Quartzo (0,5S)
( Kb) Glbsita (0,5S)
Àrgi Ia CaulínÍta mal crista 1i Mica* (10.0C)
caulinítica zada (88,5t) Quartzo (f.5t)
( Xmì
. beidelita - o12("i3'67'o1o,3s)oro(on)2'*0,33
si,/At = 1,58
' :ïäiT;:ï F'2(si3,6z'4r0,¡¡)oro(o")z'*o;r,
= r,uu
FINURA
MAS SA RESfDUo fl
AI'IOSTRÂ ES PDC I ['r CÀ (* ) 1,' TN IJRÀ DIÃMIITRO 325 MtS/l
(ug.m-r) (**)
BLl\I¡J[ MÉDIO(***) (44r¡n)
{m'. Kg ', {urnl PEN. ÛMI DO
(r)
Àrgila
caul.inÍtica 2 ,59 \446 L2 0,6
(Kb)
Argila
caulinÍti.ca 2 .58 1681 2,7
(Km)
Argila
esmectÍtica 2 47 600 t9 Ì3,0
(Mo )
Argila
a I urninos a 2,53 6r6 36 37 ,2
(KG )
Gibsita 47 2 L2 1,0
alcoa (Gi )
;.0
.6
I
,t
t t,a z .0 6. 96 r20
,,/
I 00
:60
f
T
9.5
I
E
T ¿4.l92 5.!
;60
f
9
T--
ã
t.,
I
T t,J
_t_
r? 16 ¿. J¿ .A 6¡ 96 ¡26 19?
3'12
12 ¡6 2< tZ
or¡l¡orno o¡s e¡¡ricuLAs (fñ) o¡ Í€r¡0 ¡€oto t r6.! rñ
l.l 12 € 6. 96 l?s
or¡¡tÌi0 o¡5 PARrrcuL I !. t or¡¡ffFo !f0ro ! r2,t !ñ
^!
(r1r) 1,5(2À¿¡O¡.3SiO:)
Ì050 - ì4000c
________:_:_::-_ JÀt¡or,2sio¡ + 2,5s)ô¡
(reação exotérmica) mutitn crlstobaritð
espj.néI1o À¿lsl
\
lc-\"u.ta.ia d.cLeulaiQ.a dLtpando -ô e a
1200 denlno daa pLo.ce\ het.tgoúadl
lNl€NSIOAOE, lr lOr
l.
o' s,s¡ Ml
A NCULO 2O
1000 0
TEIiI PE RAIURA (.C )
S.nrlòllldod. do AT0 . 60 yv
I.",
\ L
I
\
-\ I
s
(}
o
E
ô
UJ
o
t¡J . - Coulinilo bem
crìsloli¿odo
A - Cou linilo mol
cr is l o l¡¿ o do
F
- t30 -
FOTO 06 FOTO O7
FOTO 08 FOTO 09
K : Co!llnlto
Cr I Cr¡¡tobot o
5p' E¡Þ¡ndrlo
INIENSTDÂOE' 8¡ lO'z
AI'tGULO 28
\
I,"
F----
-__{
I
\j
I
r
F-.--
\ T_-
\- l,t
: 550'C
reação
oa2o3 + H20
endotérmic a
Y -AI203 VAPOR
Gi: Glb!iro
8o t 8orñllo
ð¡ ð. Âr?o!
INTÊNslOADE, l r rol
cr 6 i Itct
-_]__;-
I Âo' 0,
l8ô
ii
i
f-_-
'ð ó
ANGULO 2O
t__ L- i¡tt.-l
\^
-
l,-"
\ï
I {
\[ ii,
{
t
\r,r:
\i
x'
{
\__--
t,zo/t
TEIIPERATURA ('C)
fr1.l, i'
x¡ xl ¡ lll ¡ ¡ll
ÂNGUL0 2ö
FIGURA 36: Difratogramas de raios X obtidos com a argila
a I uminos a calcinada a diferentes temperaturas.
L44 -
ARGILA ALUHIHOSA
6 r1A I
L
I
t
roo
lo0 o
TEMPERATUR A ('C)
t
rt o'
Àr{suLo zo
c2ASH8
I, '.
/oao
IEMPERATURA (OC )
td
tra que o seu termograma é caracterizado por um pico endotérmico
a 2I0'C, representando a liberação da água de estrutura, e outro
exotérmico a 940'C, indicando a formação de C2AS. Ambroise, Mu-
rat e Pera (I986) identificam o C-S-H mal cristalizado pelo pico
a I27'C e a gehlenita hidratada pelo pico a 2L7'C.
TEMPERATURA DO NATUREZA DA
I NTERP RETAçÃO
Prco ('c) REAçÃO
QUADRo l6: Síntese dos dados te rmograv ímétr ico s obtidos com a
misturä ue argi Ia calcinacla e hidróxido de cáIcio com o desenvol--
vimento oas reações pozolânicas.
PE roÀs oE MÀs SÀ RÐVELÀDÀS PELÀS PERDÀS DE I4ÀSSÀ RECÀLCULÀ. TEOR D¡
CU IVÀS TERMO sRìvIüÉTRIcA TEOR OE câ {oll) :
REÀCÃO H¡o H¡o CaCO¡ E0utvÀ-
ca (oH) ¡ cåco! H¡o ß) (r)
LIVRE
<800c
COMB INADÀ
f8û-{00oct (400-5500c 550-8000c) COMAINADÀ
"",on,
, | .""o, LENTE O
(c)
(i) Para o cálculo do teor de Câ(OH), equivalente conside):ou-6e o CaCOr co¡ììo lesullante da
carbonatação de parte do Ca(OH), llvre peto co, atmosférico.
ó
t
FO',IO l0 FOTO I I
FOTO 13
li
)
FOTO 16 F'OTO L7
FOIIO I B FOTO 19
FOTO 20 FOTO 2I
--î-.-
NAr 300 400 soo 600 700 800 900 tooo oo
TEMPERATURA ("C)
I
cH ++
cH ++
ÀcH ++
ÀCtl
'
cI CH ++
100 Àcn
CH cH ++
400 ÀcH ÀcH ++++
CH ++ CH CH cH ++
500 ÀcH ++ Àcfl ÀcH ÀCll ++++ cü
ÀcH
cH ++ cfi
CH
600 ÀcH + Àc8 ÀcH
GEH + GEH
ÀcH
GEH
c5H
CH .l cfi CH
AC¡l + CH
?00 ÀcH ÀcH CH
GEH + GEH Àcfi
GEII ACfl
csH csB
CH+ Cll .+ CH
CH
800 ÀcH +
GEN ++
ÀCH +
Àcfl ÀcH cH +++
GEH +++ GEH ÀCH ++
csH
cH+ CH
cH ++ cu
900 ACH + Àcfl ÀcH
GEH + GEH
ÀclÌ +
GEH
csH
SII.{BOLOGIÀ:
s
o
z
< L¡J
t-
Ø
U)
t¡J
É.
^
-_- Argilo Esmectítico
(7000c)
2
POZ /CAL
66,7 % HtD RóXl DO DE CALCIO
- DA PASTA
-J
FIGURÀ 43: Cráfico comparativo mostrando os valores c
compressão das_misturas de pozolana de
de resist6ncia à
argila
hioróxido cie cáfcio em vári^as proporçõe s . 'R;i";;;calcinada e
âgua/só
Ii.do = 0,65.
- t7l -
QUADRO 20:
roporc i onamento e resistência à compressão das
P
misturas envrrlvendo caul-j-nita calcinada a 750'C (metacauli-
nita) e quartzo f i-namente moÍdo.
) ] RISISTNNCIÀ
rjE'1Àc¡uLrNrTi\ (Mk) / I ¡!t!
..--.,^.,.. -. IrÀ QUÀRTZO HI DRÓì{ I ,\ cor'rPREssÃo
ou¡nrzo ¡'loroo iô"i tAcÀuLrN N!ô f Dô DE c.{Lcro
DO
¡n¡¡¡( '
l
¡icu¡(') Àos 7 DIÀS
GHORAB, H.t RAcAf, J. & ANTAR, A. - 19g6 - Surface and bulk pro_
perties of ancient egyptian mortars. part I: X-ray diffraction
studies. Cement and. Concrete Research, EImsford, 16(6): gI3_22.
JAWED, I.t SKALI{Y, ,I. & YOUNG, J.F. - 1983 - Eydration of port-
Iand cement. In: BARNES, P., ed, Structure and performance
of cements. London, Applied Science. p.237-377.
- Estudo de clinqueres de ci
& VÀ,LARELLI , J. V. - L975
mento portland brasileiros por microscopia óptica. Rev. Bras.
de lecnologi.a, 6: 207-L6.
)
- l_90 -
/--'-:-.\-
t'o
,/ ðo nl)'
",'o
/.o
/.¡ . ,'? rl
i,-
',. '; ,
-.'1
\.':v¡
\\,,
íJ.5.\ ..''
\ \--..- -"-'