Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Vianei Pansenhagen
Agradeço primeiramente aos meus pais Enio, Claides e a minha irmã Heraia
Pansenhagen, por todo apoio e paciência durante o período acadêmico.
Currently, there is a search for the development of new materials, for the purpose of
application and improvement of civil construction products or also, to provide some
specific physical/chemical property. Bamboo leaf ash emerges as a material of
natural origin, with high pozzolanic potential, which improves physical/chemical
characteristics. Thus, this work aimed to evaluate the pozzolanic characteristics of
the bamboo leaf produced in the laboratory. To evaluate the potential, the
requirements stipulated in the technical standard NBR 12653 (ABNT, 2014) were
followed, regulates material characteristics to be considered pozzolanic. X-ray
fluorescence analysis (FRX), moisture content, loss to fire, material retained on the
45 µm sieve, determination of the performance index with Portland cement at 28
days, determination of pozzolanic activity with lime at seven chemistry days and
X-ray diffractometry (DRX) to evaluate the material. The results obtained indicate that
the gray bamboo leaf meets all the requirements of the current standard, to be
considered a pozzolanic material. Through analysis via DRX, it was found the of the
high degree of amorphism of this material, which is considered excellent for
construction use. In addition, when compared to the literature, this gray presented
higher silica contents and the same diffractometry pattern. The bamboo leaf ash
developed in this research met the requirements of NBR 12653 (ABNT, 2014) and
showed a high degree of amorphity.
AGRADECIMENTOS 4
RESUMO 5
ABSTRACT 6
1 INTRODUÇÃO 3
1.1 Problema de pesquisa 4
1.2 Objetivos 5
1.2.1 Objetivo geral 5
1.2.2 Objetivos específicos 5
1.3 Justificativa da pesquisa 5
1.4 Limitação 5
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 6
2.1 Materiais Pozolânicos 6
2.2 Origem das pozolanas 8
2.1.2 Classificação pozolânica 12
2.1.3 Classes pozolânicas 13
2.1.4 Requisitos físicos e químicos 13
2.4 Processo de obtenção e beneficiamento das pozolanas 16
2.5 Cinza da folha de bambu 20
3 MATERIAL E MÉTODOS 25
3.1 Materiais 25
3.1.1 Areia Normal Padronizada 25
3.1.2 Cimento 26
3.1.3 Hidróxido de cálcio 26
3.1.4 Água 26
3.1.5 Folha de Bambu 26
3.1.5.1 Cinza da folha de bambu 28
3.1.5.2 Beneficiamento da cinza da folha de bambu 30
3.2 Caracterização dos materiais 31
3.2.1 Massa específica 31
3.2.2 Perda ao fogo 33
3.2.3 Determinação do teor de umidade 34
3.2.4 Material retido na peneira 45m 35
3.2.5 Índice de desempenho com cimento Portland 37
3.2.6 Determinação da atividade pozolânica com cal aos sete dias 40
3.2.7 Fluorescência de raios X 42
3.2.8 Difratometria de raios X 43
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 44
4.1 Perda ao fogo 44
4.2 Teor de umidade 45
4.3 Material retido na peneira 45m 45
4.4 Determinação do índice de desempenho com cimento Portland aos
dias 47
4.5 Determinação da atividade pozolânica com cal aos sete dias 48
4.6 Análise química por fluorescência de raios x (FRX) 50
4.7 Difratometria de raios X (DRX) 52
4.8 Resumo dos resultados obtidos - Materiais pozolânicos Classe N (NBR
12653: 2014) 54
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 57
3
1 INTRODUÇÃO
gás do efeito estufa, dióxido de carbono (CO2), sendo que, em torno de 6% das
emissões mundiais de CO2 pelo homem são provenientes apenas da referida
indústria. A substituição, mesmo que parcial, do cimento Portland por pozolanas, faz
com que possamos diminuir o consumo de um agente que tem impacto significativo
no meio ambiente (MATOS, 2015).
1.2 Objetivos
1.4 Limitação
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A reação química que ocorre com o contato dos produtos silicosos, água e
hidróxido de cálcio é chamada de reação pozolânica. O hidróxido de cálcio,
necessário para esta reação, é também conhecido como cal e pode ser encontrado
para venda no comércio ou em alguns casos, como por exemplo na reação química
de hidratação do cimento, a cal é um produto remanescente da própria reação de
hidratação (NEVILLE, 2016).
7
Além da reação química que ocorre com as pozolanas, pode-se citar também
o efeito fíler que este material fino pode proporcionar, ou seja, tem o efeito físico de
auxiliar em um melhor empacotamento das partículas dos aglomerantes, atuar como
agente de nucleação e assim, podendo reduzir o índice de vazios existentes no
material original (concreto, argamassa ou solo), tudo isso pelo fato de ser um
material extremamente fino (DAL MOLIN, 2005).
−2
𝐶𝑎(𝑂𝐻2) + 𝑆𝑂3 + 𝐴𝑙2𝑂3 + 𝐻2𝑂 → 𝑥𝐶𝑎𝑂 . 𝑦𝐴𝑙2𝑂3 . 𝑧𝐶𝑎𝑆𝑂4 + 𝑤𝐻2𝑂 (4)
Além disso, a norma descreve que um mesmo material pode ser enquadrado
em mais de um tipo de classificação, ficando como critério de ordem a maior massa
de material. Por exemplo, uma pozolana com 60% tipo F e 40% tipo M, será
denominada tipo FM.
𝑆𝑂3(%) ≤4 ≤5 ≤5
Requisitos Físicos
- Peneira 600µ𝑚(%) 2
- Peneira 75µ𝑚(%) 30
(continua)
17
(conclusão)
Materiais Pozolânicos
Composição
Química (%) Cinza da Cinza
Casca de Metacaulim Sílica Ativa Volante
Arroz
𝑇𝑖𝑂2 - - - 1,30
𝑇𝑚2𝑂3 0,00 - - -
reação de hidratação do cimento que se tornam disponíveis para reagir com com a
cinza volante (ALTHEMAN et. al., 2017).
Umas das vantagens que a cinza da casca de arroz tem é a sua utilização na
estabilização de solos. Em um estudo de Ali, Adnan e Choy (1992), os autores
concluíram que em misturas de solo-cal (cálcica) com adição de 6 a 12% da cinza
da casca de arroz, obtém-se um crescimento rápido da resistência à compressão do
compósito até ser atingido o teor ótimo, após ocorrido a resistência decresce devido
ao fato de existir mais CCA do que o necessário. Muntohar e Hantoro (2000)
também obtiveram em sua pesquisa um crescimento da resistência mecânica,
porém, com o uso de um solo argiloso com acréscimo de 10% de cal cálcica e 10%
CCA. Com resultados de aumento da resistência mecânica, porém em outra
indústria, Sell Júnior et. al. (2019) verificou que a substituição de 5% de cimento
Portland II-F-40 por CCA trouxe um aumento da resistência à compressão aos 56
dias de 2 MPa, do módulo de elasticidade (aos 28 dias) de 3 GPa e ainda uma
redução da absorção de água por capilaridade, quando comparado com o traço sem
a substituição.
destaca-se pela sua alta reatividade e por possuir em sua composição teores altos
de óxido de silício e alumina (CARMO; PORTELLA, 2008).
Fonte: Adaptado pelo autor com base em Quarcioni et al (2015) e Menegat (2020).
23
Metacaulim 23,259
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Materiais
Com base nos ensaios propostos pela NBR 12653 (ABNT, 2014), a seguir
serão apresentados os materiais empregados nesta pesquisa para execução dos
experimentos.
3.1.2 Cimento
pozolana com a cal aos sete dias, é da fabricante Química Moderna. O material
possui grau de pureza de 95%, estando de acordo com o exigido pela NBR 5751
(ABNT, 2015).
3.1.4 Água
Cinza da folha de
bambu
Massa Específica NBR 16605 (ABNT, 2017)
Hidróxido de cálcio
adicionado no frasco uma quantidade de massa conhecida (𝑚) até deslocar o líquido
entre as marcas compreendidas entre 18 cm³ e 24 cm³.
Sendo:
ρ = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑒𝑛𝑠𝑎𝑖𝑎𝑑𝑜, 𝑒𝑚 𝑔/𝑐𝑚³;
𝑚 = É 𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑠𝑎𝑖𝑎𝑑𝑎, 𝑒𝑚 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠.
𝑉1 = 𝐿𝑒𝑖𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙, 𝑒𝑚 𝑐𝑚³;
33
Sendo:
𝑃𝐹 = 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑎𝑜 𝑓𝑜𝑔𝑜;
𝑚1 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑠𝑎𝑖𝑎𝑑𝑎, 𝑒𝑚 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠;
Sendo:
𝑈 = 𝑇𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 (%);
𝑚1 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑠𝑒𝑐𝑎𝑔𝑒𝑚, 𝑒𝑚 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠;
Sendo:
𝐹45µ𝑚= Porcentagem de material retido na peneira 0,045mm;
𝑚𝑓= Massa do material retido após peneiramento via úmida e secagem (g);
Aditivo superplastificante - c
A
Os materiais pulverulentos devem ser misturados previamente durante dois minutos.
B
Quatro frações (468 ± 0, 3)
C
Quantidade necessária para manter o índice de consistência normal da argamassa B em
± 10 𝑚𝑚 do obtido na argamassa A
- Os seis corpos de prova devem ser moldados em 4 camadas de 30 golpes cada.
- Os 28 dias de cura das amostras deve ser realizado em câmara úmida com temperatura (
23 ± 2°𝐶 ) e umidade do ar (≥ 95%) controlados.
Fonte: Adaptado pelo autor com base na NBR 5752 (ABNT, 2014).
Figura 19: (a) consistência argamassa A. (b) consistência argamassa B (com cinza
de folha de bambu).
𝑓𝑐𝐵
𝐼𝐶𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑓𝑐𝐴
* 100 (11)
Sendo:
𝐼𝐶𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜= Índice de desempenho com cimento Portland aos 28 dias, em porcentagem
(%);
𝑓𝑐𝐴= Resistência média aos 28 dias das amostras referentes a mistura padrão
(argamassa A), em MPa;
𝑓𝑐𝐵= Resistência média aos 28 dias das amostras referentes a mistura com cinza da
folha de bambu (argamassa B), em MPa.
40
Areia Normal
- Fração #16
- Fração #30 234 (para cada fração)
- Fração #50
- Fração #100
Sendo:
𝑚 = Massa de material pozolânico necessário, em gramas;
δ𝑝𝑜𝑧= Massa específica do material pozolânico, em g/cm³;
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
1 7,06 %
2 6,90 % ≤ 10%
Média 6,98 %
1 2,52%
2 2,62% ≤ 3%
Média 2,57%
Para o ensaio de material retido na peneira 45 µm, foi observado que todo o
conteúdo da cinza da folha de bambu passou pela peneira, não ficando nenhuma
porcentagem de material retido. Com base na Equação 10, apresentada
46
Este resultado é considerado excelente, uma vez que quanto menor for a
granulometria do pó, maior é a sua área superficial. Consequentemente, a sua
espalhabilidade e homogeneização na mistura é melhor, o que aumenta o seu
potencial de reagir com outros componentes. Com isto, as características
microestruturais e mecânicas do material final são superiores, quando comparado à
outros produzidos com cinzas de maiores tamanhos de partícula.
47
1 13,52 17,42
2 10,81 17,81
3 10,39 19,58
4 10,89 17,23
152
5 11,63 18,41
6 13,78 17,32
médio de 220 mm). Pôde-se, então, a partir destes valores, realizar a moldagem dos
três corpos de prova de argamassa.
A Tabela 12 indica os valores obtidos no ensaio de resistência à compressão
para a argamassa em questão. Nota-se que a média de resistência à compressão
neste ensaio foi de 6,73 MPa. O desvio padrão apresentado foi de 0,097, o que
indica que todas as amostras analisadas apresentaram valores próximos entre si.
Isto atesta a confiabilidade dos resultados.
Além disso, a norma NBR 12653 (ABNT, 2014) indica que o valor de
resistência à compressão para os corpos de prova de cinza da folha de bambu com
cal aos 7 dias de cura, deve ser ≥ 6 MPa, para que o material avaliado seja
considerado pozolânico. Visto que a média de resistência encontrada nesta pesquisa
correspondeu a 6,73 MPa, a cinza da folha de bambu está classificada dentro deste
requisito.
1 6,78
2 6,59
3 6,81
Média 6,73
A norma NBR 12653 (ABNT, 2014) exige que para um material da classe N
(de origem natural) ser considerado pozolânico, este deve apresentar um somatório
de SiO2 + Al2O3 + Fe2O3 (%) ≥ 70%. De acordo com o resultado de análise química
por fluorescência de raios x, apresentado na Tabela 13, o teor de cada um dos
elementos para a cinza da folha de bambu obtidos foi de: SiO2 = 80,38%; Al2O3 =
Não detectado; Fe2O3 = 0,86%. Logo: SiO2 + Al2O3 + Fe2O3 = 80,38 + 0 + 0,86 =
81,24%. Visto que 81,24% ≥ 70%, a composição química na cinza da folha de
bambu está de acordo com a norma.
também que a perda por ignição foi relatada nesta pesquisa e por Moraes et al.
(2019), sendo esta relacionada com a presença de voláteis, e determinada através
de técnicas gravimétricas.
Tabela 13: Composição química da cinza da folha de bambu obtida por FRX.
Elemento Amostra analisada Menegat Moraes et. al.
(%) (2020) (%) (2019) (%)
Na2O 0,01 - -
Cl- - - 0,39
SO3 - - 0,84
Figura 22: Difratograma de raios X da cinza da folha de bambu. (a) Obtido nesta
pesquisa. (b) Obtido por Menegat (2020).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AL-KHALAF, Moayad N.; YOUSIF, Hana A.. Use of rice husk ash in concrete.
International Journal Of Cement Composites And Lightweight Concrete, [S.L.],
v. 6, n. 4, p. 241-248, nov. 1984.
ALTHEMAN, Dener; FERREIRA, Gisleiva C.; MONTINI, Marcelo; GALLO, Jorge B.;
ROCHA, Angela I. B. Evaluation of coal fly ash in cementitious matrices. Revista
Ibracon de Estruturas e Materiais, São Paulo, v. 10, n. 6, p. 1320-1337, nov. 2017.
______ C593: Standard specification for fly ash and other pozzolans for use with
lime for stoil stabilization. West Conshohocken: ASTM, 2019. 5 p.
______ C618: Standard specification for coal fly ash and raw or calcined natural
pozzolan for use in concrete. West Conshohocken: ASTM, 2019. 5 p.
______ NBR 7214: Areia normal para ensaio de cimento - Especificação. Rio de
Janeiro: ABNT, 2015. 4 p.
______ NBR 12653: Materiais pozolânicos: requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
6 p.
______ NBR 15894-3: Metacaulim para uso com cimento Portland em concreto,
argamassa e pasta Parte 3: Determinação da finura por meio da peneira 45µ𝑚. Rio
de Janeiro: ABNT, 2010. 3 p.
CASTRO, Mateus Ferreira de; PERINI, Paula Campos; MÁXIMO; Kamilla Carneiro;
DE PAULA, Heber Martins. Incorporação de cinza de casca de arroz para
preparação de argamassas de assentamento e revestimento. In: ENCONTRO
NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 18., 2020, Porto
Alegre. Anais [...] . Porto Alegre: ANTAC, 2020.
DAL MOLIN, D.C. C. Adições minerais para concreto estrutural. In: Concreto:
Ensino, pesquisa e realizações. Editor: ISAIA, G. C., v. 1, São Paulo: IBRACON,
2005.
MINNICK, L. J. Reactions of hydrated lime with pulverized coal fly ash. In: FLY
ASH UTILIZATION, 1967, Pittsburgh. Proceedings... Edison Electric Institute,
American public Power Association, Bureau of Mines Symposium. 1967, p. 287-315.
MUNTOHAR, Agus Setyo; HANTORO, Gendut. Influence of the rice husk ash and
lime on engineering properties of clayey sub-grade. Electronic Journal Of
Geotechnical Engineering, [S. I.], v. 5, n. 1, p. 1-9, dez. 2000.
SELL JUNIOR, Félix Krolow; TEIXEIRA, Fernando Ritiéle; WALLY, Gustavo Bosel;
CRAUSS, Camila; MAGALHÃES, Fábio Costa. Desempenho de concretos com
substituição parcial do cimento por cinza de casca de arroz. Engenharia e
Tecnologia, [S. I.], v. 11, n. 4, p. 182-191, dez. 2019.
VILLAR-COCIÑA, E.; SAVASTANO JR., H.; RODIER, L.; LEFRAN, M.; FRÍAS, M.
Pozzolanic characterization of Cuban bamboo Leaf Ash: Calcining temperature
and kinetic parameters. Waste Biomass Valorization, Dordrecht, v. 9, p. 691-699,
2016.