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No período da
Quinta Dinastia se tornou uma das principais divindades da religião egípcia,
identificado primordialmente com o sol do meio-dia. O principal centro de seu culto
era a cidade de Heliópolis (chamada de Inun, "Local dos Pilares", em egípcio),[3]
onde era identificado com o deus solar local, Atum. Através de Atum, ou como Atum-
Ra, também era visto como o primeiro ser, responsável pela egípcia Enéade, que
consistia de Shu e Téfnis, Geb e Nut, Osíris, Seti, Ísis e Néftis.
Nos textos das pirâmides, Rá e Hórus são claramente distintos (por exemplo, Hórus
remove para o sul do céu o trono de Rá)[4], mas em dinastias posteriores Rá foi
fundido com o deus Hórus, formando Rá-Horaqueti ("Rá, que é o Hórus dos Dois
Horizontes"), e acreditava-se que era soberano de todas as partes do mundo criado
(o céu, a terra e o mundo inferior.)[3] É associado com o falcão ou o gavião. No
Império Novo o deus Amom se tornou proeminente, após fundir-se com Rá e formar
Amom-Rá.
O culto do touro Mnévis, uma encarnação de Rá, também teve seu centro em
Heliópolis, onde existia um cemitério oficial para os touros sacrificados.
Iconografia
Brooklyn Museum
Figura de Ra-Horakhty, 3rd century bc
Rá foi representado de várias formas. A forma mais comum era um homem com a cabeça
de um falcão e um disco solar no topo e uma serpente enrolada ao redor do disco.
Outras formas comuns são um homem com a cabeça de um besouro em sua forma como
Khepri, ou um homem com a cabeça de um carneiro.
Ra também foi retratado como carneiro, besouro, fênix, garça-real, serpente, touro,
gato ou leão, entre outros. Ele era mais comumente caracterizado como sendo a
cabeça de um carneiro no mundo dos mortos. Desta forma, Ra é descrito como sendo o
"carneiro do oeste" ou ″carneiro encarregado de seu harém″.
Em alguns livros, Ra é descrito como um rei envelhecido com carne dourada, ossos de
prata e cabelos de cor azul-lápis.