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O Reino de Deus
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Certa vez, tendo sido interrogado pelos fariseus sobre quando viria o
Reino de Deus, Jesus respondeu: "O Reino de Deus não vem de modo
visível, nem se dirá: ‘Aqui está ele’, ou ‘Lá está’; porque o Reino de
Deus está entre vocês". (Lucas 17.20,21)
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ninguém, até que no momento da colheita, o próprio Deus fará a separa-
ção. Cabe-nos agir com firmeza misericordiosa.
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vista ser incomparavelmente melhor do que qualquer bem ou riqueza que
possamos ter.
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Em primeiro lugar
Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê,
pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno. (2 Coríntios
4.18)
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copo e do prato, mas por dentro eles estão cheios de ganância e cobiça.
Fariseu cego! Limpe primeiro o interior do copo e do prato, para que
o exterior também fique limpo. (Mateus 23.17-26)
Deste longo texto extraímos alguns preciosos critérios que nos aju-
darão a classificar corretamente e a definir o que é mais importante para o
Reino de Deus, e que igualmente deve ser para nós.
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Colocar a vida acima do alimento, pois, o alimento passou a existir
em função da vida. O alimento foi feito para a vida e não a vida para o
alimento (Lucas 12.23).
Colocar Jesus acima dos pobres, como Ele mesmo disse em Mateus
26.11, “Pois os pobres vocês sempre terão consigo, mas a mim vocês nem sempre
terão.” Isto porque, nem sempre as ações realizadas para os pobres são
acompanhadas de verdadeiro amor e compaixão, como foi o caso de Judas
Iscariotes, que tinha como interesse roubar o dinheiro equivalente ao
frasco de perfume, se este fosse vendido como ele propôs.
Colocar a árvore acima dos frutos, pois, embora seja verdade que
pelos frutos é que se torna conhecida a árvore, é também verdade que não
são os frutos bons que fazem com que a árvore se torne boa. Embora des-
conhecida enquanto os frutos não forem conhecidos e apreciados, ela já é
boa árvore e com certeza seus frutos serão bons. Assim como a boca fala
do que o coração está cheio, só a árvore boa pode dar bons frutos (Mateus
7.17,18).
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domínio próprio, que são marcas evidenciadoras do Espírito Santo e de
quem por Ele é movido e Nele anda.
Por sua vez, aquele que busca a Deus para adorá-lo em Espírito e em
verdade, não tendo a salvação como objetivo final, embora a deseje, ao
encontrá-lo, a terá imediata e necessariamente encontrado. Por isso Jesus
declarou:
Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a vida
por minha causa e pelo evangelho, a salvará. (Marcos 8.35)
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Colocar a fé acima da visão, de modo a não tomar, por exemplo, as
emoções como bons indicadores para avaliar a intimidade com Deus. As
emoções não necessariamente nos conduzem à intimidade com Deus, en-
quanto a intimidade, ao nos dar segurança, gratidão, esperança, submis-
são reverente e desejada, produz emoções e convicções verdadeiras.
Aquele que se deixa ser levado por tentações, que flerta com situa-
ções que sabe do risco de ser atraído e arrastado para o pecado, dá sinais
de que não está buscando o Reino de Deus em primeiro lugar.
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Palavra de Deus, separar e entregar antes de qualquer investimento ou
despesa, os dízimos, porém, não se limita a isso. Não somente os primeiros
momentos de cada dia, nem a entrega pontual das primícias dos nossos
recursos, são suficientes para caracterizar que buscamos o Reino de Deus
em primeiro lugar, vez que o restante do tempo de cada dia, bem como o
restante dos nossos recursos, que representam muito mais do que a parte
consagrada e entregue, também nos foram dados por Deus, e devemos
prestar contas de como os investimos, ou qual o uso que fizemos deles
(Mateus 6.21).
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fruto nos pensamentos, palavras e ações, constituem com segurança, a
busca em primeiro lugar do Reino de Deus e de sua justiça.
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