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Revista técnica de elevadores e movimentação de cargas
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NESTA EDIÇÃO
52
4 Editorial
6 Coluna da APEGAC
Acessibilidades em condomínios fora [39] Alpha Engenharia: BERNSTEIN: garantimos
dos apoios do estado segurança no seu sistema de elevadores
e escadas rolantes
8 Notícias e produtos [40] M&M Engenharia Industrial: EPLAN Smart
Mounting: fabrico inteligente de armários
22 Dossier sobre Acessibilidades de controlo
[24] Acessibilidade um luxo ou um Direito? [42] OBO Bettermann apresenta ductos de
[26] Caminhando para a acessibilidade: desafios proteção contra incêndios em betão
para os meios mecânicos de elevação PYROLINE® Con PLC
[28] Acessibilidades nos transportes: [44] Schmersal na Interpack 2023
“diversidade na acessibilidade” [46] UE Systems lança a UltraView
[48] Fontes de alimentação PRObas
32 Case study da Weidmüller
Soluções inteligentes de acessibilidades
para habitações e edifícios públicos 50 Ascensores com história
As escadas rolantes de Miragaia
34 Informação técnico-comercial
[34] Endress+Hauser: Nova geração de sensores 52 Consultório técnico
de radar de 80 GHz – Micropilot Os elevadores e o alojamento local
[36] Lusomatrix: Novo equipamento
WebdynSUNPM da marca Webdyn 54 Bibliografia
4 EDITORIAL /FICHA TÉCNICA
© Freepik - vectorpocket
Neste período de maiores dificuldades para de segurança de muitos ascensores que, dada a
as economias ocidentais e de um grande sua idade, estão abrangidos por legislação muito
apagão dos serviços públicos, é com satis- pouco exigente face aos requisitos atuais de segu-
Fernando Maurício Dias
fação que se assistiu à publicação, por parte rança. Evidentemente que estamos num período
Diretor
da DGEG, de 2 Despachos datados de 08 de de adaptação a estas novas regras, pelo que, a
junho de 2022: o Despacho 17/2022/DG e o avaliação da sua eficácia ficará para mais tarde.
Despacho 18/2022/DG. O primeiro refere-se Por último e não menos importante, parece
à “Regulamentação a aplicar nas inspeções pe- que, agora, passados mais de 20 anos, estão
riódicas, aos ascensores instalados ao abrigo da reunidas as condições para que o artigo 22.º do
legislação anterior à entrada em vigor do Decreto Decreto-Lei n.º 320/2002 de 28 de dezembro
nº 513/70, de 30 de outubro, e critérios a adotar possa ser cumprido por parte das EMIE. Falo da
na remoção das não conformidades”. O segundo, entrega à DGEG, até 31 de outubro de cada ano,
por sua vez, é relativo à ”Clarificação do disposto de uma lista em suporte informático com a re-
no artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 320/2002, de lação das instalações cuja manutenção sejam
28 de dezembro, na sua aplicação à substituição responsáveis. A submissão da informação deve
parcial ou total de ascensores, após a entrada em ser realizada no Portal de Elevação da DGEG,
vigor do Decreto-Lei n.º 58/2017, de 9 de junho”. estando o Manual de Utilização disponível no
Estes 2 despachos respondem a uma velha ne- website da DGEG.
cessidade em promover a melhoria das condições Boa leitura.
Acessibilidades em
condomínios fora dos apoios
do estado
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Grande parte dos edifícios em propriedade ho- Até há pouco mais de uma dezena de anos,
rizontal do nosso país foram construídos nos estas pessoas não tinham outra solução quan-
Vítor Amaral anos 70, 80 e 90 do último século, altura em do confrontados com a falta de solidariedade
APEGAC
que a qualidade construtiva estava longe de dos vizinhos. Por isso, o legislador alterou a lei,
ser de qualidade e a sensibilidade para o inves- passando a ser apenas necessário que o utente
timento em acessibilidades era praticamente com mobilidade condicionada comunique pre-
nula. viamente as obras ao administrador do condo-
Felizmente, o paradigma mudou, não tanto mínio, com 15 dias de antecedência, e que res-
como era desejável, deixando aos utentes dos peite as normas técnicas de acessibilidade do
condomínios mais antigos a obrigação de inves- prédio, podendo colocar rampas de acesso e ou
tir individualmente quando a idade, a doença ou plataformas elevatórias, desde que “não exista
uma qualquer fatalidade não lhes permite ace- ascensor com porta e cabina de dimensões que
der às suas habitações sem realização de obras
de adaptação, que são consideradas inovações.
Ora, sempre que se pretenda realizar uma
obra num condomínio, que seja considerada " (...) o legislador alterou a lei,
inovação, o regime jurídico da propriedade hori- passando a ser apenas necessário que
zontal impõe que ela seja aprovada por maioria o utente com mobilidade condicionada
representativa de 2/3 do valor total do prédio. comunique previamente as obras ao
Sabendo-se que não abunda o espírito solidário administrador do condomínio, com 15
em condomínios, quem tinha mobilidade reduzi- dias de antecedência, e que respeite as
da via a sua pretensão chumbada pelos vizinhos normas técnicas de acessibilidade do
e tinha de mudar de residência, com as conse- prédio, podendo colocar rampas
quências que daí poderiam advir a vários níveis, de acesso e ou plataformas
porque não lhe era permitido realizar as obras, elevatórias (...)"
mesmo que a expensas suas.
COLUNA DA APEGAC 7
permitam a sua utilização por uma pessoa de soa nessas condições, pela reparação de um
cadeira de rodas”, como dispõe a alínea b) do “erro” construtivo, sem que o estado assuma
n.º 3 doart.º 1425.º do Código Civil (CC). qualquer responsabilidade por não ter atuado
Porém, cabe aos utentes que desejem (ne- atempada e convenientemente.
cessitem) de realizar esta obra, pagar o seu Pior ainda quando tanto se fala no apoio a "(...) cabe
custo, embora possam vir a levantar a obra edifícios residenciais para promover a melho- aos utentes
que realizaram desde que o façam “sem de- ria do conforto térmico (o que louvamos e até que desejem
trimento do edifício” e exista acordo entre os achamos que é reduzido face à realidade do (necessitem)
condóminos. Prevê o referido art.º 1425.º do CC nosso país) e deixa de lado o apoio a obras de de realizar
que, na falta de acordo e não podendo a obra adaptação dos edifícios que permitam melhor esta obra,
ser levantada, “o condómino terá direito a re- acessibilidade a quem tenha mobilidade condi- pagar o seu
ceber o respetivo valor, calculado segundo as cionada. Estas pessoas além de terem direito a custo, embora
regras do enriquecimento sem causa”, o que é melhores condições de acesso às suas habita- possam vir a
absolutamente subjetivo e de difícil cálculo. ções, também têm direito a visitar amigos e ou levantar a obra
Quando outro condómino pretenda usufruir família que tenham noutros edifícios e, como que realizaram
desse(s) equipamento(s) terá de assumir o pa- tal, o estado tem a obrigação de encarar este desde que o
gamento da parte que lhe couber nas respe- problema de forma a abranger todos os edifí- façam 'sem
tivas despesas, sejam as relacionadas com a cios em propriedade horizontal, alterando a lei detrimento do
instalação, como também com a manutenção e apoiando a realização de obras que permitam edifício' e exista
(n.º 5 do art.º 1426.º do CC). a acessibilidade a todos os cidadãos. Não ter acordo entre os
No fundo, imputa-se a responsabilidade esta visão, é ter uma visão muito limitada do condóminos."
a quem tenha a mobilidade condicionada ou que são os problemas da habitação no nosso
a quem tenha no seu agregado familiar pes- país.
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8 NOTÍCIAS E PRODUTOS
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Victor Gago é o novo Diretor do Canal de TI a nível ibérico, através de uma estratégia colaborativa de desenvol-
de TI da Schneider Electric para Portugal vimento do negócio dos parceiros de TI, Edge Computing e Data Center,
e Espanha mantendo sempre o foco na sustentabilidade.
Schneider Electric Portugal Licenciado em Engenharia Industrial, Elétrica e Eletrónica pela Uni-
Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 versidade de Sevilha e detendo também um MBA Executivo pela EOI,
pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com Victor Gago juntou-se à Schneider Electric em 2007 e lá desenvolveu
www.se.com/pt toda a sua trajetória profissional. Ocupou já vários cargos de respon-
sabilidade no seio da organização, incluindo o de Pricing Manager Spain
& Portugal e Pricing & Analytics Iberian Leader. Em 2021 foi nomeado
Electrical Channels Sales Manager – Secure Power, sendo responsável
pelas vendas do canal elétrico a nível ibérico – e tendo conseguido, em
2022, um aumento de vendas de 60% em comparação com 2020. Vic-
tor acumulará as funções deste cargo anterior com as do novo que ago-
ra ocupa, tornando-se também o responsável máximo pelas vendas do
Canal de TI a nível ibérico.
"A Schneider Electric ocupa uma posição única no mercado, ofere-
cendo soluções abrangentes com foco máximo em sustentabilidade e
eficiência", comentou Victor Gago. “Tanto Portugal como Espanha estão
A Schneider Electric nomeou Victor Gago como a registar um crescimento espetacular no setor de TI, e neste cargo
novo Diretor do Canal de TI para Portugal e Es- que agora ocupo terei como missão ajudar os parceiros da Schneider
panha. O executivo chega à nova função com Electric a tirar o máximo partido do contexto atual e de todas as opor-
o objetivo de consolidar e expandir a quota de tunidades que ele oferece, focando-nos em aspetos como resiliência,
mercado da Schneider Electric no ecossistema sustentabilidade e eficiência.”
NOTÍCIAS E PRODUTOS 9
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Endress+Hauser inicia mudança geracional incorpora a cultura da Endress+Hauser de maneira exemplar e representa
Endress+Hauser Portugal, S.A. os valores que distinguem nossa empresa.”
Tel.: +351 214 253 070 · Fax: +351 214 253 079 Peter Selders assumirá as rédeas como CEO. O executivo de 53 anos,
info.pt@endress.com · www.pt.endress.com com doutoramento em física, ingressou na Endress+Hauser em 2004 e
liderou o centro de competência para tecnologia de medição de nível e
As mudanças ocorrerão no topo do Grupo pressão com sede em Maulburg, Alemanha, desde 2019. “Como chefe da
Endress+Hauser no início de 2024. Conforme Endress+Hauser Level+Pressure, ele demonstrou que pode liderar e inspi-
anunciado anteriormente, Klaus Endress deixa- rar pessoas, que vive e respira nossa cultura e que é capaz de desenvolver
rá as suas responsabilidades como Presidente com sucesso uma grande organização”, explicou Klaus Endress. Além de
do Conselho de Supervisão e será sucedido pelo Sandra Genge, Steven Endress ingressará no conselho no dia 1 de janei-
CEO, Matthias Altendorf. O novo CEO do Grupo ro de 2024. O neto de 44 anos do fundador da empresa trabalha para a
será o Peter Selders, atual chefe do centro de Endress+Hauser desde 2012 e atua como diretor administrativo no Reino
competência para tecnologia de medição de Unido desde 2016. Embora Klaus Endress não tenha mais um papel ativo
nível e pressão. Steven Endress, atualmente na Endress+Hauser, ele permanecerá como Presidente do Conselho de Fa-
Diretor Administrativo da Endress+Hauser UK, mília, que decide sobre todas as questões importantes no relacionamento
irá tornar-se o segundo membro da família a entre a família e a empresa. Durante anos, um estatuto familiar regeu a
sentar-se no Conselho de Supervisão. Klaus En- interação dos acionistas e seu relacionamento com a empresa. Instituições
dress, nasceu em 1948 e colocou a sua marca estabelecidas e reuniões regulares fortalecem a solidariedade familiar e
no desenvolvimento da Endress+Hauser duran- abrem caminho para que os membros das gerações mais jovens se envol-
te quase 45 anos. Foi em 1979 que ingressou na vam na empresa.
empresa fundada pelo seu pai, em que assumiu
a gestão do Grupo em 1995. Em 2014 entregou a
operação diária da empresa a Matthias Altendorf
e tornou-se Presidente do Conselho Fiscal.
Matthias Altendorf está programado para as-
sumir o cargo de Presidente do Conselho Fiscal
no 1.º de janeiro de 2024, em que será proposto
para eleição na Assembleia Geral Ordinária em
3 de abril de 2023. Segundo Klaus Endress, os
acionistas acreditam que ele é a pessoa certa
para este cargo: “ele conhece a nossa empresa
há 35 anos e lidera o Grupo com prudência e su-
cesso há quase uma década. Altendorf também
12 NOTÍCIAS E PRODUTOS
WACHENDORFF: kits de montagem com Novo material de sinterização a laser da igus permite a Impressão
encoders para motores 3D de tribo-componentes resistentes a químicos
Alpha Engenharia igus®, Lda.
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O novo material para sinterização a laser iglidur I10 não é apenas resis-
tente aos ácidos, bases, álcool, massas lubrificantes e óleos. Também
se carateriza pela baixa absorção de humidade e elevada resistência e
ductilidade - o que indica a propriedade de um material se deformar,
permanentemente, mediante uma carga de corte antes de se partir. O
iglidur I10 é, portanto, um material ideal para componentes funcionais e
de baixo peso, com propriedades elásticas.
Há inúmeras aplicações para o novo iglidur I10 e não há dúvida de que
este será cada vez mais utilizado na indústria da galvanoplastia. Os com-
ponentes impressos em 3D que se encontram em banhos eletrolíticos,
Os codificadores / encoders são aplicados em em processos de revestimento, devem ser resistentes aos ácidos, caso
motores de acionamento, principalmente nas contrário existe um risco de aparecimento de defeitos e possíveis falhas.
áreas da construção de elevadores, no fabrico "Contudo, o novo material é também interessante para aplicações nas
de guindaste e na energia eólica. Os motores indústrias de embalagens e alimentar", diz Tom Krause, Chefe da Fabrica-
de indução são máquinas que em regime nomi- ção Aditiva na igus. "Isto porque somos um dos poucos fabricantes a ter
nal trabalham a uma velocidade constante. No um material para sinterização a laser certificado em conformidade com
entanto, com a aplicação dos conversores de as especificações da US Food and Drug Administration (FDA)". O novo ma-
frequência, nós podemos controlar, de forma terial também cumpre o Regulamento (UE) n.º 10/2011, que certifica que
continua, a velocidade destes motores; otimizar o plástico é adequado para o contacto com alimentos.
a potência elétrica solicitada à rede e otimizar o
binário imposto ao veio do motor.
Para podermos utilizar estes conversores de
frequência em motores mais antigos, é neces-
sário que um encoder incremental determine
a velocidade de rotação. Habitualmente, este
encoder pode ser montado no eixo traseiro do
motor, usando um adaptador de eixo roscado.
Dependendo do tipo de encoder, o adaptador de
eixo é conectado ao codificador diretamente ou
por meio de um acoplamento de laço duplo.
Os kits de montagem da Wachendorff têm
alto nível de flexibilidade. Além de um encoder/
codificador, o kit de montagem também inclui O novo material de impressão encontra-se disponível no serviço in-
um conjunto de adaptadores de eixo e um cabo terno de Impressão 3D da igus. Os clientes podem carregar um ficheiro
de conexão pronto para ser instalado. O kit de STEP, com o modelo 3D da peça desejada, e selecionar a quantidade e
montagem para o codificador de eixo sólido inclui o material de impressão. A igus irá, então, produzir as peças isentas de
uma cantoneira de fixação e um acoplamento de lubrificação e manutenção, utilizando a sinterização seletiva a laser. Um
laço duplo. Para os conversores de frequência laser funde camadas finas do material numa plataforma de construção,
dos principais fabricantes, mediante solicitação, que desce camada a camada. Passo a passo, a peça é criada. "O processo
a Wachendorff também pode pré-configurar o tem a vantagem de não necessitar de moldes e é significativamente mais
cabo para a ficha de conexão apropriada. Para económico e rápido do que os processos clássicos como a injeção. Isto
mais informações consulte a equipa comer- é especialmente vantajoso para protótipos e pequenas séries", explica
cial da Alpha Engenharia ou visite o website em Krause. Como resultado, o cliente pode receber o componente impresso
http://www.alphaengenharia.pt/PR49. em 3D cinco dias após a igus receber a encomenda.
NOTÍCIAS E PRODUTOS 13
Pequenos interruptores para aplicações invólucro em metal, ao grande intervalo de temperaturas e à alta classe
pesadas de proteção IP67, os pequenos interruptores de acionamento por cabo
Schmersal Ibérica, S.L. também podem ser utilizados no exterior e sob condições ambientais exi-
Tel.: +351 308 800 933 gentes – por exemplo, na exploração mineira, na indústria pesada ou no
info-pt@schmersal.com · www.schmersal.pt processamento de matérias-primas.
Os interruptores de acionamento por cabo TQ215 / TQ315 podem ser
utilizados como emissores de sinal, por exemplo, para o arranque de
máquinas e equipamentos. O interruptor pode ser acionado em qualquer
ponto ao longo do cabo, estando disponíveis comprimentos de cabo de
até 25 metros. Estes modelos compactos de interruptores de aciona-
mento por cabo também estão disponíveis com função de paragem de
emergência. Os interruptores de acionamento por cabo ZQ215 / ZQ315
possuem um botão de desbloqueio que deve ser reposto como ativo an-
tes do acionamento seguinte. Um interruptor de acionamento por cabo
permite – contrariamente aos equipamentos de comando de paragem de
emergência com botões de pressão tipo cogumelo – ativar a função de
O Grupo Schmersal apresentou uma nova série paragem de emergência em qualquer ponto do cabo. Com o comprimen-
de interruptores de acionamento por cabo: os to de cabo de 25 m disponível nos interruptores de acionamento por cabo
interruptores TQ215 / TQ315 e os interrupto- ZQ215 / ZQ315, também é possível proteger grandes áreas perigosas.
res ZQ215 / ZQ315. Estes novos produtos são Esta série tem uma composição modular: todos os interruptores de
adequados para aplicações com espaços de acionamento por cabo podem ser configurados conforme o desejo do
montagem reduzidos. A forma compacta dos cliente e equipados com até 3 elementos de comutação, diferentes pos-
interruptores segue, com as suas dimensões, as sibilidades de ligação e LED indicadores de estado. Através dos LED in-
normas para interruptores de posição EN 50047 e dicadores de estado, o aparelho que foi acionado torna-se rapidamente
EN 50041. Ao mesmo tempo, devido ao robusto visível.
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Software de engenharia MOVISUITE® PME Excelência pelo 8.º ano consecutivo: mais um ano
SEW-EURODRIVE Portugal de excelência para a F.Fonseca
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TECLENAJUNCOR apresenta nova correia maior capacidade de transmissão de potência. Esta maior capacidade
de transmissão de elevada performance de transmissão torna a optibelt BLUE POWER 2 adequada mesmo para
TECLENAJUNCOR acionamentos com cargas elevadas, como em aplicações pesadas de
Tel.: +351 244 860 980 engenharia mecânica.
marketing@teclenajuncor.pt · www.teclenajuncor.pt Com a optibelt BLUE
POWER 2, poderão ser
A TECLENAJUNCOR lançou recentemente em alcançados ganhos de efi-
Portugal a nova optibelt BLUE POWER 2, uma ciência até 97%, ultrapas-
correia trapezoidal de alto desempenho, com sando o modelo anterior
cabo tensor em aramida, revestimento espe- em 10% mais de capaci-
cial e estruturas superior e inferior em EPDM. dade de transmissão. Dis-
As suas caraterísticas construtivas confe- ponível nas secções SPC,
rem a este novo desenvolvimento da Optibelt SPC, 5V/15N e 8V/25N, em
uma elevada flexibilidade, o que se traduz num comprimentos que pode-
menor alongamento e, consequentemente, rão ir dos 1800 aos 21000
menor necessidade de manutenção; simulta- mm e das 71 às 826 pol. A optibelt BLUE POWER 2 pode operar em
neamente, todos os componentes da correia temperaturas entre os -30 °C e os +120 °C e é fornecida com um código
são protegidos de contaminantes externos, de cores que permite combinar várias correias no mesmo conjunto sem
prolongando a sua vida útil; e, claro, uma necessidade de medição.
NOTÍCIAS E PRODUTOS 15
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equipamentos de trans-
porte, como ascensores,
monta-cargas, escadas
mecânicas e tapetes ro-
lantes é essencial. O IEP
é um Organismo Noti-
ficado responsável por
avaliar a conformidade dos ascensores, tendo em vista a sua entrada
em exploração no âmbito da Diretiva Europeia 2014/33/UE. Além disso, o
IEP é uma Entidade Inspetora de Instalações de Elevação acreditada pelo
IPAC e realiza inspeções periódicas aos Ascensores, Monta-Cargas, Ta-
petes Rolantes e Escadas Mecânicas, conforme previsto no Decreto-Lei A Schneider Electric lançou novos Serviços de
nº 320/2002, de 28 de dezembro. Transformação Digital Industrial, um serviço
A equipa altamente especializada do IEP está disponível para fornecer global especializado concebido para ajudar as
vários serviços, incluindo inspeções periódicas, reinspeções, inspeções empresas industriais a levar a cabo uma trans-
extraordinárias, selagem e peritagem e investigação de acidentes rela- formação digital de ponta a ponta, inovadora,
cionados com Ascensores, Monta-Cargas, Tapetes Rolantes e Escadas sustentável, eficaz e preparada para o futuro.
Mecânicas. Além disso, o IEP é uma Entidade Formadora reconhecida Com base numa metodologia comprovada
pela DGERT e disponibiliza ações de formação em segurança e ascenso- e escalável para conseguir uma digitalização
res. Obtenha já a sua proposta de serviços. industrial com impacto, os serviços incluem
descoberta, diagnóstico, estratégia, design, im-
plementação e sucesso contínuo do cliente. As
empresas industriais podem agora recorrer
OBO apresenta a caixa de derivação A6 aos profundos conhecimentos da Schneider
OBO Bettermann – Material para Instalações Eléctricas, Lda. Electric nos domínios industrial e energético,
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info@obo.pt · www.obo.pt de software industrial, para conseguirem im-
pacto em diversos objetivos, incluindo eficiência
A OBO Bettermann Portugal apresenta a sua caixa de derivação A6, a operacional e capacitação da força de trabalho;
mais compacta da gama e as suas dimensões estão perfeitamente adap- sustentabilidade e eficiência energética; otimi-
tadas à abertura de zação de ativos; e cibersegurança.
encastramento de um Além dos serviços de transformação digi-
projetor de teto (80 x tal industrial para os seus clientes, a Schnei-
43 x 36 mm). der Electric é uma das poucas empresas no
A caixa A6 é a so- mundo que recebeu múltiplas distinções do
lução OBO para focos Fórum Económico Mundial enquanto “Advan-
de luz sob tetos falsos ced Lighthouse” da 4.ª Revolução Industrial
que permite a instala- (4IR) para várias das suas fábricas e centros
ção rápida e fácil deste de distribuição inteligentes. Estes “faróis” são
tipo de iluminação, em fábricas que implementaram a tecnologia 4IR
muito pouco espaço. desde a fase piloto até à integração em esca-
As principais carate- la, transformando operações, cadeias de valor
rísticas do produto são: 10 entradas de cabos possíveis (incluído 6 para e modelos de negócio para conseguir retorno
diâmetros 7-14 e 4 para diâmetros 7-9), VDE IP54, 400V, 680º e HF (livre apelativo a nível financeiro, operacional e de
de halogéneo). sustentabilidade.
16 NOTÍCIAS E PRODUTOS
Lusomatrix apresenta a sua representada de Audio G711, G729a, GSM06.10; alocação estática e dinâmica de IP, Auto-
IpLógika matic Switching 10/100 BaseT LAN; e configuração automática através de
LusoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica Profissional aplicação web e aplicação de descoberta proprietária (FINDER). Assim a
Tel.: +351 218 162 625 · Fax: +351 218 149 482 IPlógika dispõe de várias famílias de produtos: família de gateways IPACK,
www.lusomatrix.pt para transmissão de dados Ethernet-Internet; e sistema ToIPik, Sistema de
intercomunicação de voz sobre IP para aplicações industriais, com Intercom,
Switchboard e Monitorização Sw. Para complementar e fazer face a algu-
mas necessidades reportadas pelo mercado de Voz IP, a IP LógiKa lançou
no mercado a placa AL201P. É uma placa eletrónica que amplifica o sinal de
áudio para levá-lo a uma antena, que geralmente é um cabo simples, que
por indução eletromagnética faz com que o sinal chegue até aos aparelhos
recetores que manifestem dificuldades de som.
A board AL201P é um potente amplificador indutivo para equipamentos
recetores auditivos no modo "T", com duas entradas de áudio: Linha e Sinal
amplificado, para se adaptar a quase todas as fontes de áudio. Com uma di-
A Lusomatrix apresenta a sua representada mensão de apenas 70 x 98 mm, esta board possui 1 porta LAN 10 / 100 BaseT,
IpLógika (Internet Protocol Lógica,S.L.), fundada atribuição de IP estático ou DHCP, uma faixa de temperatura de operação en-
no ano de 2007, com sede em Madrid, Espanha. tre -20 °C a +70 °C, 2 entradas para amplificar: Linha de áudio até 1,5 Vpp no
É uma empresa de alto conteúdo tecnológico máximo com impedância de entrada de 12 KΩ e sinal amplificado até 5 Vpp
que se dedica ao desenvolvimento e fabrico de máximo com impedância de entrada 6 KΩ. Dispõe igualmente de 2 sinais
terminais de comunicação através da Internet. amplificados, que contêm 2 saídas: saída de loop para aparelho auditivo,
A distribuição para o mercado português está com 6 fios; saída de alto-falante, até 12 W/24 VDC e 10 W/PoE. O software
a cargo da Lusomatrix – Novas tecnologias de da board permite o controlo independente do ganho de cada entrada. A sua
Eletróncia Profissional, LDA, sediada em Lisboa. alimentação poderá ser a 24 VCC ou por PoE (IEEE802.3af. Classe 0). Re-
A IP LógiKa desenhou uma plataforma versá- lativamente a eventuais atualizações de firmware, estes podem ser feitos
til para o acesso de dados e voz à Internet, deno- por TFTP. Esta board poderá ser aplicada numa vasta panóplia de soluções
minada IPAC, a tecnologia utilizada baseia-se em tais como: sistemas de estacionamento, intercomunicadores em sistemas
standards universais de comunicações de banda de acesso, sistemas de SOS em vias pedonais ou rodovias, redes de vendas
larga e fornece caraterísticas bastante acessíveis: por meio de máquinas automáticas (vending), kiosks em geral e estações de
sinalização SIP v2.00 (RFC3261 de IETF); codecs serviço (Self Service).
TECLENA renova o estatuto PME O estatuto PME Excelência é atribuído pelo IAPMEI - Instituto de Apoio
Excelência pela 9.ª vez consecutiva às Pequena e Médias Empresas e à Inovação em parceria com um con-
TECLENAJUNCOR junto de bancos parceiros e as sociedades de garantia mútua. Trata-se
Tel.: +351 244 860 980 de um dístico de reputação que permite às empresas relacionarem-se
marketing@teclenajuncor.pt · www.teclenajuncor.pt com a sua envolvente - fornecedores, clientes, sistema financeiro e au-
toridades nacionais e regionais – numa base de confiança facilitadora do
desenvolvimento dos seus negócios. As empresas PME Excelência são
selecionadas pelo IAPMEI a partir do universo das PME Líder, num justo
reconhecimento do seu mérito e do seu contributo para os resultados da
economia. De realçar ainda que, este estatuto de PME Excelência é ape-
nas atribuído a cerca de 0,4% das empresas da economia nacional, o que
reflete a elevada e rigorosa capacidade de gestão no cumprimento dos
critérios impostos para a obtenção do estatuto. Esta certificação evidên-
cia ainda o contributo económico-financeiro da TECLENA na criação de
riqueza nacional, bem como a sua importância no crescimento contínuo
Pelo 9.º ano consecutivo, a TECLENA S.A., empre- no setor industrial em Portugal.
sa do Grupo TECLENAJUNCOR, renovou o seu es- A TECLENA partilhou esta importante distinção com todos os seus
tatuto de PME Excelência. colaboradores, clientes, parceiros e fornecedores.
igus apresenta os novos produtos físicos mento. Produtos e serviços que reduzem os custos, ao mesmo tempo que
e digitais na 19ª EMAF melhoram a tecnologia.
igus®, Lda. Enjoyneering - Liberte o seu poder de engenharia com diversão. É sob
Tel.: +351 226 109 000 este lema que a igus® apresenta as mais recentes novidades dos motion
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/company/igus-portugal a sustentabilidade. Desde a sua
/IgusPortugal fundação em Portugal, há mais
de 20 anos, a igus não falha a
De 31 de maio a 3 de junho, no Stand B04 do sua presença neste importan-
Pavilhão 5, da EXPONOR em Matosinhos, terá te evento do sector industrial
a oportunidade de conhecer alguns dos novos de máquinas e equipamentos.
produtos físicos e digitais da igus , já apresen-
®
Pode pedir à igus o seu bi-
tados este ano na Feira de Hanôver e de conver- lhete eletrónico gratuito até ao
sar com os especialistas sobre as soluções mais dia 30 de maio de 2023, utili-
adequadas para as suas aplicações com movi- zando o código #igus.
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Air Liquide e TotalEnergies desenvolvem iniciativa facilitará o acesso ao hidrogénio, permitindo o desenvolvimento da
rede de mais de 100 estações de hidrogénio sua utilização para o transporte de mercadorias e fortalecendo ainda mais
para veículos pesados o setor de hidrogénio. Os parceiros pretendem implantar mais de 100 esta-
TotalEnergies Marketing Portugal, Unipessoal Lda ções de hidrogénio nas principais estradas europeias - na França, Benelux e
Tel.: +351 211 957 847 Alemanha - nos próximos anos. Estas estações, sob a marca TotalEnergies,
atencao.cliente@totalenergies.com · www.totalenergies.pt estarão localizadas em grandes corredores estratégicos.
Este acordo levará à criação de um player importante em soluções de
reabastecimento de hidrogénio e contribuirá para a descarbonização do
transporte rodoviário na Europa. As 2 empresas combinarão o seu know-
-how e expertise em infraestrutura, distribuição de hidrogénio e mobilidade:
a Air Liquide contribuirá com sua expertise em tecnologias e o seu domínio
de toda a cadeia de valor do hidrogénio e a TotalEnergies trará a sua experti-
se na operação e gestão de redes de estações e distribuição de energia para
clientes BtoB. A joint-venture que será gerida em conjunto pela Air Liquide e
pela TotalEnergies, irá investir, construir e operar estas estações, bem como
A Air Liquide e a TotalEnergies criaram uma joint- adquirir hidrogénio do mercado e distribuí-lo aos seus clientes de transporte.
-venture para desenvolver uma rede de estações Os 2 parceiros planeiam estabelecer a sua joint-venture em 2023, sujei-
de hidrogénio, voltada para veículos pesados nos to à finalização da documentação contratual apropriada e ao recebimento
principais corredores rodoviários europeus. Esta das aprovações regulatórias necessárias.
Gama ampliada de juntas universais tas conseguem compensar desvios angulares significativamente maiores
em aço inoxidável da norelem em comparação com outros tipos de acoplamentos. Adicionalmente, as
norelem Ibérica, S.L. juntas universais duplas também compensam desvios radiais.
www.norelem.pt Embora as juntas consigam suportar velocidades de rotação elevadas,
a velocidade máxima depende do ângulo e da carga de trabalho mas, regra
geral, não deve exceder 500 rotações por minuto, se possível. Adicional-
mente, os ângulos de trabalho têm limites, nomeadamente 45° para as
juntas universais e 90° para as juntas universais duplas. As juntas estão
disponíveis com e sem ranhura, o que, com uma junta com chanfro, garan-
te que os acoplamentos transmitem a carga, a potência e a rotação sem
deslizes e respeitado os requisitos de exatidão do design. Por exemplo, se
for necessário um dispositivo antirrotação deve ser selecionada uma junta
com ranhura. Mas como estas conexões não são adequadas para todas as
cargas e todas as ligações, como cargas e impactos direcionais alternados,
estão disponíveis como variantes e não como componentes normalizados.
Adicionalmente, se as juntas forem submetidas a um funcionamento con-
As juntas universais foram concebidas para tínuo será necessária uma lubrificação adequada e, se necessário, uma bu-
conetar veios rígidos com eixos inclinados em cha de proteção de borracha cheia de massa lubrificante.
relação uns aos outros e são frequentemente As juntas universais são instaladas sem qualquer folga, por isso são
usadas em veios que transmitem movimentos muito sustentáveis na transmissão de cargas. Adicionalmente, graças à
rotativos, compensando simultaneamente des- elevada resistência à corrosão do aço inoxidável, as juntas universais são
vios nos eixos. Tanto as juntas universais simples particularmente adequadas para aplicações ao ar livre ou para utilização
como as juntas universais duplas são instaladas nas indústrias química, alimentar ou farmacêutica, onde a segurança e a
em buchas deslizantes, o que significa que as jun- qualidade dos produtos é da máxima importância.
Iniciativa Science Based Targets (SBTi) absolutas de gases com efeito de estufa do âmbito 3, provenientes de mer-
valida os objetivos climáticos da cadorias e serviços adquiridos, das atividades relacionadas com os com-
Schaeffler bustíveis e a energia e da cadeia de transporte e distribuição a montante.
Schaeffler Iberia, S.L.U. A equipa de validação de objetivos da SBTi classificou e avaliou os objeti-
Tel.: +34 934 803 410 · Fax: +34 933 729 250 vos climáticos apresentados pelo Grupo Schaeffler e concluiu que estão em
marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt consonância com os objetivos definidos pelo Acordo de Paris, contribuindo
/SchaefflerGroup/ assim para a meta global de limitar o aquecimento global a 1,5° em relação
/company/schaeffler/ aos níveis da era pré-industrial. Os objetivos climáticos do Grupo Schaeffler
baseiam-se na ciência,
A iniciativa SBTi - Science Based Targets (colabo- e oferecem assim um
ração entre o Pacto Global das Nações Unidas, caminho definido para
World Resources Institute – WRI, World Wide reduzir as emissões de
Fund for Nature – WWF) confirmou que os objeti- gases com efeito de es-
vos do Grupo Schaeffler para reduzir as emissões tufa. A Schaeffler fixou
de gases com efeito de estufa cumprem os crité- estes objetivos porque
rios e as recomendações da SBTi. Por isso, estão quer prevenir os piores
de acordo com o que a ciência climática considera efeitos das alterações
necessário segundo os últimos resultados, para climáticas e preparar o
atingir os objetivos do Acordo de Paris. negócio para um crescimento sustentável no futuro. A validação da SBTi
A Schaeffler mantém o seu compromisso confirma que os objetivos e as medidas do Grupo Schaeffler concordam
para reduzir as emissões absolutas de gases com com os últimos resultados da ciência climática. E os objetivos climáticos
efeito de estufa dos âmbitos 1 e 2 em 90 % até baseados na ciência preparam a empresa para que o negócio cresça com
2030, apontando 2019 como o ano de referência. garantias no futuro e impulsionam a inovação e a competitividade, por isso,
E durante o mesmo período, a empresa também a validação da SBTi promove a segurança dos investidores e fomenta a
fixou o objetivo de reduzir em 25% as emissões confiança dos clientes.
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22 DOSSIER
© Freepik
DOSSIER
Acessibilidades
SANDRA COSTA A questão das acessibilidades no contexto das pessoas com mobilidade
Acessibilidade um luxo condicionada é, infelizmente, um assunto sempre na ordem do dia. Infe-
ou um Direito? lizmente porque é sinal de que pouco mudou nos últimos tempos. Este
P.24 tema só deixará de estar na ordem do dia quando as condições mínimas
para garantir o acesso livre das pessoas com mobilidade condicionada
estejam implementadas e sejam respeitadas. É importante salientar
ALESSANDRA MARIA, que, quando falamos de mobilidade condicionada, não implica obrigato-
JOÃO BRANCO PEDRO, riamente pessoas com deficiência. Todos nós somos potenciais pessoas
MARCO LOPES, RUI CASTRO, com mobilidade condicionada (temporária ou permanente).
SANDRA MACEDO, SUSANA É de notar que a nível nacional e internacional existem diversos docu-
MACHADO E TIAGO ALEIXO
mentos legais e normativos que abordam este tema.
Caminhando para a acessibilidade:
A nível nacional é evidente a preocupação legislativa sobre esta ma-
desafios para os meios mecânicos
de elevação téria: em 1982 foi publicado o Decreto-Lei n.º 43/82 com as suas con-
P.26 sequentes prorrogações e revogações em 1986, revisões ao RGEU em
que este tema foi contemplado. Foi também publicação o Decreto-Lei
n.º 123/97 e, por último, o Decreto-Lei n.º 163/2006. É de salientar que
CARLA OLIVEIRA, ANDRÉ a Constituição da República Portuguesa atribui ao Estado a obrigação de
FREITAS promover o bem-estar e qualidade de vida do povo e a igualdade real
Acessibilidades nos transportes: e jurídico-formal entre todos os portugueses [alínea d) do artigo 9.º e
“diversidade na acessibilidade” artigo 13.º], bem como a realização de “uma política nacional de preven-
P.28 ção e de tratamento, reabilitação e integração dos cidadãos portadores de
deficiência e de apoio às suas famílias, a desenvolver uma pedagogia que
sensibilize a sociedade quanto aos deveres de respeito e solidariedade para
com eles e a assumir o encargo da efetiva realização dos seus direitos,
Fernando Maurício Dias
sem prejuízo dos direitos e deveres dos pais e tutores” (n.º 2 do artigo 71.º).
Prof. do Departamento de Engenharia Eletrotécnica No entanto, e no que diz respeito ao setor dos ascensores, houve
Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) cuidado em legislar sobre condições técnicas a que devem obedecer
estes equipamentos, mas, aparentemente, foi esquecida a existência da
norma NP EN 81-70 – Acessibilidade aos Ascensores para Pessoas, In-
cluindo Pessoas com Deficiência, que aborda esse assunto de uma for-
ma mais direcionada e completa e que deveria ser tomada como um
22 elevare
DOSSIER 23
Acessibilidade um luxo
ou um Direito?
Sandra Costa
Técnica de Acessibilidade Atravessamos um período habitacional complexo pelas dificuldades na aquisição e no arrendamento
APD - Associação Portuguesa de habitações de acordo com as necessidades e rendimentos dos cidadãos.
de Deficientes
No caso das pessoas com deficiência, que se Após vários anos a exigir o cumprimento
encontram condicionadas na sua mobilidade, das normas técnicas de acessibilidade, em ple-
esta situação ganha uma outra dimensão pela no ano de 2023, ainda nos debatemos com a
ausência de adaptações, seja pelas habitações existência de 1 a 2 degraus no acesso aos pré-
não cumprirem as normas técnicas de acessi- dios habitacionais ou com instalações sanitárias
bilidade – habitações mais antigas - quer seja sem as dimensões necessárias para uma corre-
pelo custo das habitações mais recentes – que, ta adaptação e utilização.
em princípio, cumprem as normas técnicas de A falta de condições de acessibilidade e
acessibilidade e dispõem de dimensões maiores mobilidade às habitações constitui um dos
para a circulação e permanência das pessoas principais fatores de isolamento e de institu-
com deficiência na habitação. No fundo, fala- cionalização das pessoas com deficiência. Uma
mos em disponibilizar acessos livres e desim- habitação acessível será aquela que permitirá a
pedidos. sua utilização com autonomia, dignidade e se-
Note-se que acessos livres e desimpedidos gurança, evitando assim a institucionalização e
contemplam soluções para vencer desníveis a dependência.
(tais como rampas, plataformas elevatórias, Todas as divisões de uma habitação têm a
elevadores), sinalização ou demarcação de mu- sua importância, mas a instalação sanitária,
danças de nível e de alerta, através de pisos tá- pela sua função de apoio na higienização, deve
teis para orientação das pessoas com deficiên- salvaguardar determinadas características.
cia visual e, logicamente, todo o planeamento Apesar de serem por muitos consideradas “um
da área de circulação com as dimensões neces- luxo”, “desnecessárias” ou “exageradas”, facto
sárias para a utilização de todos, sem exceção. é que qualquer pessoa que se encontre condi-
DOSSIER 25
© macrovetor - Freepik
sanitários em condições de
segurança, conforto, salubridade
e funcionalidade.”
Numa instalação sanitária completa, aquela ajustar a temperatura de acordo com as suas preferências e para
que inclua, pelo menos, um lavatório, uma sani- ser de fácil acesso. O piso da base de duche não deve ser superior
ta e uma base de duche, deverão ser assegura- a 0,02 m e deve ser inclinado na direção do ponto de escoamento,
dos pelo menos 3 m .2
aquele que vocês escolherem. A inclinação não deve ser superior a
Ressalvamos as principais características 2%. A base deve ter um banco rebatível ou uma cadeira de banho,
das instalações sanitárias: para que possa ser realizada higiene de forma autónoma.
1. A porta de acesso à instalação sanitária
deve ser de correr ou de batente, neste últi- Por último, não devem ser esquecidos os equipamentos de alarme,
mo caso deve abrir sempre para fora e ter, que são fundamentais nas instalações sanitárias acessíveis para garantir
pelo menos, 0,90 m de largura. a segurança das pessoas que as utilizam e que podem ter um qualquer
2. As sanitas acessíveis devem ter uma altura acidente no seu interior.
desde o piso ao bordo superior do assento Falar da acessibilidade a edifícios implica, inevitavelmente, garantir
da sanita de 0,45 m, com uma tolerância de acesso ao espaço público, também. Um espaço sem o outro não permite a
±0,01 m. Deve ficar a cerca de 0,75 m da pa- livre circulação. É fundamental que o acesso ao espaço físico e à informa-
rede, por forma a facilitar a transferência da ção, bem como aos transportes públicos, correspondam às necessidades
pessoa da cadeira de rodas e estar rodeada das pessoas, para que possam ser usados com autonomia. A via pública
de zonas livres, de um ou ambos os lados é um verdadeiro desafio para a mobilidade das pessoas com deficiência.
e na parte frontal, e possuir barras laterais Desde a permanência de barreiras físicas, como postes de iluminação,
de apoio. caixotes de lixo, árvores sem grelhas de proteção, bancos de jardim, a
3. Os lavatórios não devem interferir com a barreiras móveis como esplanadas, trotinetes e cartazes publicitários, a
área de transferência para a sanita e devem via pública não oferece as condições de segurança que se pretendia.
possuir torneiras de fácil utilização, sem re- Nunca é demais referir que as medidas adotadas para as pessoas com
sistência e do tipo monocomando. A altura deficiência são aplicáveis a situações transitórias ou definitivas, em que a
do piso ao bordo superior do lavatório deve- mobilidade dos cidadãos se torna reduzida (acompanhantes de bebés em
rá ser 0,80 m (tolerância de ±0,02 m); carrinhos, acidentados, idosos, grávidas, entre outras).
4. As bases de duche devem dispor de barras A inclusão social depende, entre outras matérias, da possibilidade de
de apoio na lateral e na parede junto ao chu- as pessoas com deficiência terem acesso pleno a todos os equipamen-
veiro, que poderão ser na posição horizontal tos, bens e serviços disponíveis. A Habitação é um Direito consagrado
e vertical. Garantir sempre que o chuveiro na Constituição da República e a acessibilidade é um Direito Universal e
fica junto à torneira para que a pessoa possa transversal a todos os outros Direitos.
26 DOSSIER
Caminhando para
a acessibilidade
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2. A reabilitação dos edifícios existentes é atual- 5. Com vista a tornar as cidades mais inclu-
mente uma prioridade. No entanto, a maioria sivas e acessíveis a todos, tem vindo a as-
dos edifícios foi construída em épocas em sistir-se à instalação dos meios mecânicos
que a acessibilidade não era ainda um requi- de elevação nos espaços públicos. Para
sito fundamental. A sua reabilitação é uma garantir que estes equipamentos estejam
oportunidade para melhorar as condições de sempre disponíveis e em bom estado de
acessibilidade, embora o recurso a meios me- funcionamento, evitando avarias frequen-
cânicos de elevação seja muitas vezes dificul- tes e o custo elevado de reparação, é im-
tado pelas dimensões reduzidas dos espaços portante garantir a sua durabilidade geral
de circulação comum. e a resistência às intempéries e ao vanda-
3. A pessoa em cadeira de rodas é comumente lismo.
usada como modelo de referência para definir 6. Por último, é importante destacar que sub-
os requisitos de acessibilidade física dos espa- jacente ao ato da conceção arquitetónica
ços. Contudo, não se pode deixar de considerar está a busca por soluções harmoniosas,
a inclusão de utilizadores com outras incapaci- apelativas e bem integradas. O critério es-
dades, como por exemplo as pessoas cegas e tético não é, portanto, despiciente na esco-
amblíopes. A escolha dos meios mecânicos de lha dos meios mecânicos de elevação, bem
elevação deve ter em consideração a diversi- pelo contrário.
dade de utilizadores, sendo privilegiadas, por
exemplo, a sinalização tátil e com fundo con- Embora tenha ocorrido um assinalável
trastante dos comandos, bem como os aler- progresso nos meios mecânicos de elevação,
tas sonoros de abertura ou fecho de portas. atualmente disponíveis no mercado, ainda
4. As políticas públicas visam o aumento da existem desafios importantes que se sinteti-
oferta de habitação acessível. Paralelamen- zam em seguida: (i) desenvolver soluções mais
te muitas obras realizadas por proprietários facilmente integráveis em edifícios existentes,
e condomínios são realizadas com recursos (ii) assegurar a inclusão de todos os tipos de
limitados. No entanto, mesmo nessas obras, utilizadores, (iii) disponibilizar equipamentos
não se pode deixar de assegurar a acessibili- com custos mais acessíveis (iv) garantir a du-
dade, ainda que a escolha dos meios mecâni- rabilidade dos equipamentos mesmo quando
cos de elevação seja fortemente condicionada expostos à intempérie e a um uso intenso, e (v)
pela contenção de custos de instalação e ex- continuar a aperfeiçoar e a modernizar o seu
ploração e manutenção. design.
"Caminhar para
a acessibilidade
pode ser um
desafio, mas com
meios mecânicos
de elevação
eficientes,
estamos sempre
um passo mais
perto de uma
sociedade
verdadeiramente
inclusiva."
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28 DOSSIER
Carla Oliveira
IMT - Instituto da Mobilidade A acessibilidade nos transportes e a mobilidade inclusiva implicam promover uma facilidade de
e dos Transportes, IP deslocação das pessoas. Isso consiste em reduzir não só barreiras físicas, mas também económicas
e sociais, por forma a promover uma maior equidade e o respeito pela diversidade social e cultural.
André Freitas
TISPT - Consultores
em Transportes, Inovação
A Estratégia Europeia de Mobilidade Sustentá- As mudanças necessárias no setor pode-
e Sistemas, S.A.
vel e Inteligente (2020)1 estabelece um roteiro rão beneficiar dos processos de digitalização
para o futuro dos transportes europeus, que se e automação dos transportes, na medida em
pretende que sejam sustentáveis, inclusivos e que estes permitam aumentar os níveis de se-
inteligentes, apelando a uma redução de 90 % gurança, fiabilidade e eficiência nas infraestru-
das emissões de gases com efeito de estufa turas e serviços de transporte. Ao promover
(GEE), de forma a alcançar uma economia com esta transformação é fundamental assegurar
impacto neutro no clima em 2050. Esta trans- que as opções de mobilidade estejam disponí-
formação, se por um lado promove uma opor- veis para todos, a preços acessíveis, indepen-
tunidade de melhoria de qualidade de vida para dente das regiões onde os cidadãos residam
os cidadãos europeus e para a modernização da ou pretendam deslocar-se, e que tenham as
indústria europeia, por outro, cria novos desa- condições necessárias para poderem ser uti-
fios, pois a transição para uma mobilidade sus- lizadas por pessoas com mobilidade condicio-
tentável e inteligente deve ser justa e não deixar nada e/ou com limitações físicas e sociais par-
ninguém para trás, desiderato que se encontra, ticulares.
aliás, consagrado nas prioridades do plano de Paralelamente, releva-se também a impor-
ação do atual executivo que preside à Comissão tância de o setor conseguir oferecer empregos
Europeia. atrativos e boas condições sociais e oportuni-
1 - Estratégia de mobilidade sustentável e inteligente – pôr os transportes europeus na senda do futuro, 2020 - https://eur-lex.europa.eu/legal-
-content/PT/TXT/HTML/?uri=CELEX:52020DC0789&from=EN.
DOSSIER 29
3 - Study on the social dimension of the future EU transport system regarding users and passengers | Final report (2022) - https://op.europa.eu/en/publication-detail/-/publication/
a6cf3c66-34a9-11ed-8b77-01aa75ed71a1.
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afetam negativamente a forma na qual um indivíduo
podem aceder e utilizar a rede de transportes, como
mostra o trabalho desenvolvido por vários autores
(c.f. Goswami et al, 2018; Giannelos et al, 2019; Kuttler
and Moraglio, 2020; HiReach, n/d).”
A rede Embaixadores pela #DiversidadeNoTrans-
porte contava, no início de 2023, com um total de 70
Embaixadores, localizados em 19 países diferentes e
representando 30 nacionalidades diferentes de todo
o mundo. O perfil de Embaixadores é, também ele, di-
versificado, uma vez que estes são representantes de
uma ampla variedade de organizações, incluindo orga-
nizações/sindicatos de transporte, académicos (estu-
dantes/pesquisadores/professores), autoridades lo-
cais/regionais/nacionais, instituições e órgãos da UE,
mas também empresas de transporte e ONGs.
Em paralelo com esta rede de Embaixadores, a
Comissão Europeia está a criar uma rede de pontos
de contacto nacionais dos Ministérios/Autoridades
dos Transportes dos vários Estados Membros com o
duplo papel de desenvolver um intercâmbio de ideias
sobre mecanismos que coloquem os assuntos sociais
dos transportes no topo da agenda política e, por ou-
tro lado, dar apoio direto aos Embaixadores dos paí-
ses de onde são provenientes e/ou onde residem.
O IMT é o ponto focal em Portugal da rede “Embai-
xadores pela #DiversidadeNoTransporte”, e pretende,
no âmbito das suas competências, ajudar a definir es-
tratégias e medidas para combater os problemas que
afetam o setor dos transportes, e encontrar soluções
que respondam aos desafios colocados, mobilizando,
para esse efeito, todas as partes interessadas.
A acessibilidade aos transportes é condicionada
por uma série de fatores distintos e a promoção da
acessibilidade para todos e da inclusão coloca vários
desafios ao setor dos transportes. Do ponto de vista
da força de trabalho, ao problema da falta de diversi-
dade têm-se juntado novos desafios como o envelhe-
cimento acelerado dos trabalhadores, a escassez de
pessoal qualificado, a baixa competitividade e a pouca
resiliência a choques e eventos externos.
Atender aos objetivos de alto nível da Estratégia da
União Europeia para os Transportes, os quais assen-
tam na promoção da descarbonização, digitalização e
da inclusão, exige promover uma maior diversidade na
oferta de serviços personalizados, que não limitem o
acesso a opções de transporte, independentemente
de restrições físicas, financeiras ou sociais e promo-
ver, simultaneamente, culturas de emprego inclusivas.
Este é, afinal, o objetivo de longo prazo do trabalho da
rede de embaixadores para a diversidade nos trans-
portes no qual o IMT tem participado ativamente.
32 CASE STUDY
Soluções inteligentes
© LIFTECH
de acessibilidades para
Liftech habitações e edifícios
públicos
As acessibilidades em todos os espaços – públicos ou privados - são essenciais. Mais do que um
dever é uma questão de direitos humanos. Portugal está, cada vez mais, consciente disso!
Nos últimos anos, tem-se assistido a uma paços, com até 7 pisos. Habitações, prédios de
crescente motivação na procura de soluções pequena dimensão, espaços públicos e comer-
que sirvam de suporte às limitações arquite- ciais vêem as suas necessidades de transporte
tónicas, através da colocação de meios mecâ- de pessoas e pequenas cargas satisfeitas com
nicos que permitam o transporte autónomo de este tipo de elevador, cuja versatilidade é uma
pessoas. das suas grandes mais-valias. A gama alargada
de tamanhos e capacidades de carga, bem como
HOMELIFTS, EQUIPAMENTOS DE a sua variedade de possibilidades de acabamen-
EXCELÊNCIA PARA HABITAÇÕES, tos, tornam-nos quase únicos, quando se quer
PEQUENOS PRÉDIOS E ESPAÇOS aliar a envolvente arquitetónica à funcionalidade.
PÚBLICOS
Apesar de ser usual que o termo Homelift seja MOBILIDADE VERTICAL - EXEMPLOS
traduzido por elevador residencial, a versatili- REFERÊNCIA EM PORTUGAL
dade deste equipamento permite-lhe ser uma Portugal é um país cuja antiguidade gera diver-
das opções mais utilizadas para responder aos sos desafios em termos de acessibilidades. As
desafios das acessibilidades em diversos es- assimetrias de algumas cidades portuguesas
CASE STUDY 33
© LIFTECH
Municipal de Leiria.
Dado o traçado arquitetónico desta cidade, o
Castelo está num cume elevado, sendo acedido
através de caminhos difíceis de circular. Com
o aumento do número de visitantes, o estacio-
namento tornou-se, também, numa questão a
melhorar. O projeto, com duração superior a 20
meses, foi promovido pela Câmara Municipal de
Leiria e esteve nas mãos da AMVC Arquitetos.
A execução técnica foi um desenvolvimento da
Liftech que, numa solução chave na mão, imple-
mentou toda a infraestrutura, que deu origem
aos novos acessos mecânicos a este monu-
mento histórico.
Face às características enunciadas, um ele-
vador inclinado e dois elevadores verticais - uni-
dos por uma ponte pedonal - marcaram o ponto
de viragem às visitas a este espaço. Um projeto
em plena sintonia e respeito por toda a natureza
© LIFTECH
envolvente e que permite uma visão 360°, gra-
ças às suas cabines panorâmicas.
O facto de todos os equipamentos estarem
no exterior foi outro dos pontos a ser levado
em consideração: “os três elevadores foram MOBILIDADE VERTICAL COMO
construídos com materiais de alta robustez, DINAMIZADOR DO TURISMO
adequados para enfrentar todas as intempé- Para além da funcionalidade, existem projetos
ries”, segundo detalhado por Rui Pinheiro, Dire- de mobilidade vertical que promovem novas
tor Geral da Liftech. abordagens às cidades. Um dos exemplos de
Na capital portuguesa, há outro exemplo de destaque é o elevador panorâmico do Pilar 7
como a inclinação de uma área geográfica da da Ponte 25 de Abril, onde o equipamento de
cidade motivou a instalação de um equipamento elevação é uma experiência imersiva a todos os
de elevação. O trajeto entre o Campo da Cebo- níveis. O equipamento, totalmente metálico, dá
las e o topo da colina, onde se situa a Sé de Lis- acesso ao miradouro e a uma vista ampla sobre
boa, foi alvo de uma instalação peculiar – pela toda a cidade e o rio Tejo. No total, o elevador
sua singularidade em termos de formato e aca- leva o visitante a uma altura de 80 metros do
bamento. Um elevador totalmente redondo, em solo, numa viagem descrita por muitos como
cobre, não passa despercebido e integra-se, na “um desafio para quem tem vertigens”, visto
perfeição, em toda a envolvente arquitetónica. que até o chão é vidro.
34 INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
No desenvolvimento da nova geração de ra- sala de controlo. Devido à sua facilidade de uso
dares de medição de 80 GHz havia uma coisa e à disponibilidade de assistentes para o orien-
que era primordial: os requisitos do cliente. tar durante o funcionamento, não é necessá-
Independentemente do ponto de medição ser rio muita formação para operar o dispositivo.
de difícil acesso, exigir um dispositivo de medi- Além disso, no caso de uma condição de erro,
ção com certificação SIL ou estar cercado por o Micropilot exibe imediatamente a causa e as
temperaturas de processo particularmente medidas corretivas recomendadas segundo os
altas ou baixas, a solução certa passa sem- standards NAMUR. Isso economiza tempo e es-
pre pela nova geração de Micropilot FMR60B, forço, pois não há necessidade de procurar ma-
FMR62B, FMR63B, FMR66B e FMR67B. nuais e decifrar códigos de erro. Com a memó-
Um chip de radar inovador com a Heartbeat ria de dados móvel HistoROM, os parâmetros
Technology combina precisão e benefícios para do ponto de medição são transferidos para o
o cliente. Na indústria primária, a facilidade de novo sensor sem erro quando os componentes "(...) no caso de
utilização é um fator importante. Na indústria eletrónicos são substituídos. uma condição
química e na indústria de petróleo e gás, o foco de erro, o
principal é a máxima segurança e disponibilida- SEGURANÇA INTELIGENTE Micropilot exibe
de da instalação. Uma coisa que importa igual- Na indústria química ou de petróleo e gás, por imediatamente
mente em todas essas indústrias e na indústria exemplo, altos standards de segurança são um a causa e
de alimentos e ciências biológicas é a necessi- fator cada vez mais importante. A disponibilida- as medidas
dade de aumentar continuamente a eficiência. de da instalação não pode ser comprometida corretivas
mesmo que os testes de prova ou os trabalhos recomendadas
SIMPLICIDADE de manutenção sejam necessários. As opções segundo os
A interface do utilizador é intuitiva para fun- de operação autoexplicativas e eficientes evi- standards
cionar. Pode ser acedido através da aplicação tam erros sistemáticos durante a configuração NAMUR."
SmartBlue e de um terminal móvel ou numa dos parâmetros do dispositivo. Um amplo con-
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL 35
Novo equipamento
WebdynSUNPM da marca LusoMatrix – Novas
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O WebdynSunPM foi especialmente concebi- Por fim, terminamos com um caso prático,
do para responder a todas as necessidades das uma instalação num grande supermercado
centrais solares como monitorização em tem- (Carrefour), onde se instalou um WebdynSunPM
po real da produção de eletricidade, configura- para gerir o autoconsumo produzido pelos pai-
ção local/remota, manutenção local/remota néis solares instalados nesta superfície comer-
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cial. O grande desafio para o seu sucesso é poder monitorizar todos os Através das entradas digitais ou analógicas
seus dispositivos e agir sobre eles para alcançar o que chamamos de pode medir os registos dos sensores ambien-
"injeção zero". Este caso de estudo consiste em controlar a instalação tais (temperatura, intensidade da luz solar, ve-
através do dimensionamento da produção de energia para abastecer to- locidade do vento...).
talmente o edifício (neste caso, o supermercado) sem sofrer um excesso >> Através da sua interface ModBus, ele pode
de energia que deve ser fornecido na rede elétrica. comunicar, com um único gateway, ou até
Neste tipo de instalações de grande escala para supermercados como 200 inversores das principais marcas do
o Carrefour, é especialmente importante ser capaz de ler de forma in- mercado.
dependente qualquer marca de inversor e de se comunicar com eles, a >> Sendo especializado em energia solar, o mo-
fim de dimensionar a produção de energia para alcançar a "injeção zero", delo WebdynSunPM permite atuar sobre os
se necessário. Também é importante poder controlar o maior número inversores em caso de superprodução de
possível de inversores, o que permitirá um desempenho mais eficiente energia para evitar a injeção na rede e, as-
para reduzir custos. Além disso, os sensores de instalação e o medidor sim, alcançar a "injeção zero".
também devem ser monitorizados com o mesmo equipamento de coneti- >> Através das entradas ModBus RS485 pode-
vidade. Finalmente, também é importante que as informações recolhidas mos obter as leituras do contador de texto.
pelos nossos dispositivos de comunicação e controlo possam comunicar >> Trabalha de forma independente com qual-
de forma transparente com qualquer plataforma de gestão fotovoltaica. quer plataforma final no mercado, sem a
Para atender a esses requisitos, a nossa proposta para esse tipo de necessidade de alterar a instalação depen-
instalação é obviamente o gateway WebdynSunPM especializado em dendo da empresa gestora.
energia solar. Graças às suas caraterísticas, todos os dados de uma ins-
talação solar podem ser monitorizados com um único dispositivo. Ao ter toda a instalação monitorizada atra-
vés de um único gateway, a sua gestão é sim-
plificada e os custos são reduzidos.
Além disso, como é um dispositivo que
trabalha de forma independente com as prin-
cipais marcas de inversores e plataformas
finais, a rentabilidade do equipamento é maxi-
mizada por não ter que alterá-lo dependendo
dos diferentes elementos da solução.
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL 39
Dia após dia, os elevadores e as escadas rolan- escadas rolantes. Normalmente, servem para
tes transportam milhões de pessoas e percor- detetar a posição das coberturas e dos compo-
rem incontáveis quilómetros. Facilitam-nos o nentes, mas também podem ser utilizados na
acesso a diferentes pisos em aeroportos e cen- deteção da velocidade do corrimão.
tros comerciais, por exemplo. Por isso, é muito Pode descobrir a gama de produtos no novo
importante que estes sistemas funcionem com catálogo de componentes para elevadores
segurança e fiabilidade. Assim, a Bernstein, fa- e escadas rolantes, que está disponível em
bricante de tecnologia de segurança industrial, www.alphaengenharia.pt/PR71.
desenvolve e produz interruptores e sensores
para uma ampla gama de aplicações e indús- Índice do catálogo de componentes
trias desde 1947. para elevadores e escadas rolantes:
Todos os equipamentos são “made in Ger- >> Contactos de porta;
many” e cumprem com a legislação aplicável. >> Interruptores de fim-de-curso;
Desde os interruptores e sensores, às solu- >> Interruptores de segurança com atuador
ções especiais personalizadas, a Bernstein vai separado;
consigo até ao seu destino com segurança. >> Interruptores do tipo Reed;
Quer seja na monitorização dos limitadores de >> Sensores indutivos;
velocidade, nas portas, nos fins de curso ou >> Interruptores de segurança com atuador
nos equipamentos de segurança, o fabricante separado e com bloqueio;
Bernstein tem a solução certa para cada tipo >> Caixas / invólucros.
de elevador.
Os interruptores e os sensores do fabricante Pode descarregar o Catálogo de componen-
são usados em diferentes tipos de aplicações de tes para elevadores e escadas rolantes aqui.
40 INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
CERTOS
O gémeo digital do EPLAN Pro Panel forne-
ce a informação de engenharia relevante, in- houver alguma dúvida, o EPLAN Smart Mounting fornece acesso direto a
cluindo dimensões, posicionamento, furos de esquemas interativos.
perfuração e o tipo de fixador necessário para
cada componente. Os técnicos podem intro- MELHOR VISÃO GERAL E MAIS FLEXIBILIDADE PARA OS GESTORES
duzir comentários sobre componentes direta- DE PRODUÇÃO
mente no EPLAN Smart Mounting e enviá-los Não são apenas os trabalhadores no chão de fábrica que são totalmen-
de volta para o Departamento de Engenharia, te apoiados. Os gestores de produção também beneficiam de uma me-
o que assegura que a documentação eletro- lhor visão geral e de uma maior flexibilidade: podem ver rapidamente
técnica está sempre atualizada, o que melho- o estado das encomendas de produção atuais. Um sistema de controlo
ra a comunicação entre departamentos. mostra o estado de montagem de cada componente: verde significa
Outro benefício prático é que as alterações que a montagem está completa, vermelho significa que ainda não está
ao projeto podem agora ser implementadas ra- terminada. Em caso de estrangulamento de recursos ou de tempo de
pidamente. Por exemplo, se as especificações paragem, uma encomenda já iniciada pode ser facilmente transmitida
do cliente tiverem sido alteradas para acres- a outro funcionário. Além disso, os recursos humanos podem ser utili-
centar um disjuntor adicional ou um contactor zados de forma mais flexível para as várias fases de produção.
de motor, a ordem de produção pode ser sincro-
nizada ou seja, atualizada com o novo projeto. ALTA INTERAÇÃO ENTRE MONTAGEM E CABLAGEM
O software indica exatamente onde os compo- Isto ainda não é o fim do processo. A base de dados do EPLAN Pro
nentes devem ser removidos ou adicionados. Panel também pode ser utilizada para cablagem. Com o EPLAN Smart
Isto elimina a necessidade de comparações Wiring todo o processo de cablagem a jusante do armário de controlo
manuais de documentos demoradas, poupando também pode ser baseado no sistema. Uma interface uniforme para
tempo e assegurando resultados corretos. E se o EPLAN Smart Mounting e para o EPLAN Smart Wiring, bem como o
gémeo digital do EPLAN Pro Panel como uma única fonte de verdade,
asseguram a máxima consistência de dados de ponta a ponta. O soft-
ware é naturalmente compatível com máquinas de montagem de fios
"O EPLAN Smart Mounting fornece comuns e totalmente automáticas, tais como o terminal de fios WT da
aos trabalhadores da produção uma Rittal. Também podem ser utilizados fios pré-fabricados. O objetivo é
lista completa de todas as etapas de atingir o grau mais elevado possível de automatização, desde a fase
trabalho a serem executadas." inicial de engenharia até ao fabrico, assegurando ao mesmo tempo a
máxima qualidade.
42 INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
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44 INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
A câmara de ultrassons para deteção de fugas mido) bastando, para tal, ligar a câmara e obser-
de ar comprimido e descarga parcial ajudará var como os locais de fuga aparecem no ecrã.
as instalações industriais a reduzir os custos Desta forma, é possível cobrir rapidamente uma
de energia e os tempos de paralização não pla- grande área e encontrar uma quantidade signifi-
neados, bem como a melhorar os procedimen- cativa de fugas, mesmo a uma distância segura.
tos de segurança. Assim, encontrar fugas com esta câmara de ul-
trassons é muito mais eficiente quando compa-
UTILIZAR A ULTRAVIEW PARA POUPANÇA rado com os métodos tradicionais de deteção de
DE ENERGIA: DETEÇÃO DE FUGAS DE AR fugas.
COMPRIMIDO Em cada fuga que a UltraView encontrar, in-
As fugas de ar comprimido são um problema dicará o seu nível de decibéis, a taxa de fuga e o
grave que afeta a maioria das instalações in- custo estimado de fuga, for-
dustriais. 1 kW de ar comprimido é 8 vezes mais necendo uma rápida visão
caro do que 1 kW de eletricidade e cerca de geral de quanto estas fugas
30% de todo o ar comprimido é perdido devido estão a custar ao ano. Mui-
a fugas. Com o aumento dos preços da energia, to frequentemente, o custo
pode ser a matéria prima mais cara de uma ins- das fugas é realmente sur-
talação industrial. Ao detetar e reparar essas preendente - podem facil-
fugas, é possível obter enormes poupanças de mente ascender a dezenas
energia. de milhares ao ano!
Com a UltraView, os profissionais de manu- Todas as fugas identifica-
tenção podem facilmente detetar fugas de ar das podem ser armazena-
comprimido (ou de qualquer outro gás compri- das para criar um extenso
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48 INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
Funcionalidade básica ao mais alto nível: prestações elevadas, desenho compacto e uma boa relação
preço/rendimento são as principais características das novas fontes de alimentação PRObas.
As escadas rolantes
António Vasconcelos de Miragaia
Engenheiro Especialista
em Transportes e Vias As escadas rolantes de Miragaia, situadas na
de Comunicação (OE)
zona histórica de Miragaia, no Porto, encontram-
-se operacionais desde julho de 2020. A LIFTECH
foi a empresa responsável pelo fornecimento e
instalação destes equipamentos mecânicos
A ligação entre a zona de Miiragaia, em frente
à Alfândega, e a rua do Monte dos Judeus fazia-
-se por umas ingrimes escadinhas de pedra, cuja
subida era muito desconfortável para os habi-
tantes desta escarpa e também para os turistas
que pretendiam disfrutar de fantástica paisagem
sobre a beira rio.
Assim, a Câmara Municipal do Porto, na sua
estratégia de desenvolvimento de uma rede
de ligações mecanizadas de apoio a percursos
pedonais numa das zonas mais acidentadas
do centro do Porto, lançou em 2017 o projeto
das escadas rolantes de Miragaia, cujo investi-
ASCENSORES COM HISTÓRIA 51
Os elevadores e o
alojamento local
© macrovetor - Freepik
A figura do alojamento local foi criada para ascensores com cabina sem porta devem, no
permitir a prestação de serviços de alojamen- prazo de 5 anos a contar da data da publicação
to temporário em estabelecimentos que não do referido diploma, ser remodelados por for-
reúnem os requisitos legalmente exigidos aos ma a serem dotados de cabina com porta, sen-
empreendimentos turísticos. do que no seu ponto 2 esclarece que o disposto
Consideram-se “estabelecimentos de aloja- no número anterior não é aplicável aos ascen-
mento local” aqueles que prestem serviços de sores instalados em edifícios exclusivamente
alojamento temporário mediante remuneração habitacionais.
e que reúnam os requisitos legais. Ora, aquando de uma inspeção periódica
Os estabelecimentos de alojamento lo- ao elevador, se o inspetor detetar a placa AL –
cal podem integrar-se numa das seguintes Alojamento Local, é lícito concluir que o edifício
modalidades: deixou de ser exclusivamente habitacional e, por
>> Moradia: estabelecimento de alojamento esse motivo, pode reprovar (e selar) o elevador "(...)aquando de
local cuja unidade de alojamento é consti- pelo facto de este não possuir portas de cabina? uma inspeção
tuída por um edifício autónomo, de caráter Podemos distinguir 5 pontos de análise: periódica ao
unifamiliar; 1. A fração autónoma, no título constitutivo de elevador, se o
>> Apartamento: estabelecimento de aloja- propriedade horizontal, teve de alterar o fim inspetor detetar
mento local cuja unidade de alojamento é a que se destina, que era habitação, para se a placa AL –
constituída por uma fração autónoma de afetar à atividade de alojamento local? Não. Alojamento
edifício ou parte de prédio urbano suscetível Com efeito, para a Câmara Municipal licenciar Local, é lícito
de utilização independente; a atividade de alojamento local em determi- concluir que
>> Estabelecimentos de hospedagem: esta- nada fração segundo a alínea a) do n.º 1 do o edifício
belecimento de alojamento local cujas uni- artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 128/2014 de 29 deixou de ser
dades de alojamento são constituídas por de agosto alterado pela Lei n.º 62/2018 de exclusivamente
quartos. Esta modalidade integra o “Hostel”, 22 de agosto deve solicitar a autorização de habitacional e,
denominação que poderá ser utilizada me- utilização ou título de utilização válido do por esse motivo,
diante a verificação de requisitos adicionais. imóvel. Deste modo, para o Regime Jurídi- pode reprovar (e
>> Quartos: a exploração de alojamento local co da Exploração dos Estabelecimentos de selar) o elevador
feita na residência do titular (corresponden- Alojamento Local é irrelevante qual o tipo pelo facto de
te ao seu domicílio fiscal) quando a unidade de autorização de utilização ou título de uti- este não possuir
de alojamento seja o quarto e estes não se- lização válido do imóvel, o que leva a crer portas de
jam em número superior a 3. que a figura do alojamento local pode en- cabina?"
contrar enquadramento na aceção de habi-
O Decreto-Lei n.º 320/2002 de 28 de dezem- tação, como acontece com o arrendamento
bro veio decretar, no artigo 17.º ponto 1, que os urbano.
CONSULTÓRIO TÉCNICO 53