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A Corda de 81 Nós No Rito Adonhiramita Ir Sérgio Emilião 1
A Corda de 81 Nós No Rito Adonhiramita Ir Sérgio Emilião 1
apresenta
A CORDA DE 81 NÓS
NO RITO ADONHIRAMITA
Sergio Emilião
MI - F R+C
OBSERVAÇÕES
• A apresentação foi baseada no Ritual do Grau de Aprendiz Maçom, Rito Adonhiramita, publicado pelo Grande
Oriente do Brasil – GOB, edição 2009
• Os comentários refletem apenas a opinião pessoal do apresentador, e não a posição oficial do Grande Oriente
do Brasil nem de qualquer Potência Simbólica ou Filosófica na qual o Rito Adonhiramita é praticado
• Todas as dúvidas podem e devem ser dirimidas de forma oficial junto à Secretaria Geral de Orientação
Ritualística do Grande Oriente do Brasil, e nos departamentos correspondentes nas demais Potências
AVISO LEGAL
O ingresso na sala virtual desta apresentação implica na tácita concordância com a íntegra do que dispõe a Lei
Geral de Proteção de Dados, Lei Federal n° 13.709, de 14.08.2018
INTRODUÇÃO
• A corda que orna os tetos dos Templos Adonhiramitas possui 81 nós, isto é fato
• Estes nós estão divididos em dois grupos de 40, localizados nas paredes laterais, e um único nó, situado no eixo
central do Templo, no Oriente, sobre o Dossel do Altar da Sabedoria
• O ritual do Grau de Aprendiz Maçom, do Rito Adonhiramita, publicado pelo GOB, traz a seguinte descrição:
“Na altura do friso das paredes, próxima ao teto, apoiada em diversos pontos, existe uma corda com nós simbólicos,
igualmente distanciados, em número de oitenta e um, a terminar cada ponta ao lado da porta de acesso, por uma borla
pendente”.
“As paredes são decoradas de azul, havendo na friza um cordão que forma, de
distância em distância, nós emblemáticos, terminando em cada coluna,
colocada na porta da entrada, por uma borla pendente”.
• Os nós da Corda de 81 Nós não são apertados, e formam o desenho do símbolo matemático do infinito, a
lemniscata de Bernoulli, o “oito deitado”, ou, em última instância, o trânsito aparente do Sol pelo firmamento, no
fenômeno chamado analema
• Apesar da associação ser inevitável, nada têm a ver com a circulação em Loja no Rito Adonhiramita, mesmo
porque, esta configuração dos nós é comum a todos os Ritos
• Como vimos anteriormente, a origem deste tipo de nó está no luto das viúvas dos nobres medievais, que
circundavam os brasões de seus falecidos maridos com uma corda contendo esse tipo de nó
• Esses nós são feitos dessa maneira para simbolizar que o amor não tem amarras, mas laços que não se apertam
• No meu entendimento, apesar da associação igualmente óbvia com o título que por vezes ostentamos, de “Filhos
da Viúva”, os ritualistas pretendiam simbolizar o amor fraterno e incondicional entre os maçons
• Por essa razão, os nós da escala dos antigos construtores de templos se transformam nos “Laços do Amor”
• É o amor que une nossas obras
• A Caridade, último degrau de nossos Templos, representa exatamente o amor fraterno e incondicional
A TETRATKIS
• Esta é a TETRATKIS Pitagórica
• Uma representação gráfica, segundo Pitágoras, da evolução
espiritual do homem, até alcançar, ou retornar, à Causa, ao
Criador. O QUATERNÁRIO, ou Plano Material, retornando ao
TERNÁRIO, o Plano Espiritual
• É a DÉCADA, os números de 1 a 4, inseridos num triângulo,
figura geométrica indiscutivelmente associada à Maçonaria
• O DEZ, segundo Pitágoras, representa exatamente o retorno à
ORIGEM, através de sua redução: 10 = 1 + 0 = 1
• O UM é a ORIGEM, e o ZERO, o abstrato, o inconcebível, a
representação matemática da transcendentalidade do Grande
Arquiteto do Universo
• Sim para nós, maçons, O Criador é um Grande Arquiteto, e por
isso “geometriza”
OS TRIÂNGULOS DA TETRAKIS
BOA NOITE!