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APRENDIZ MAÇOM

R∴ E∴ A∴ A∴
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DATA DA INICIAÇÃO

____________________

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PAINEL DO APRENDIZ NO R∴E∴A∴A∴

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Alegoria do Grau

Capítulo I - Da Apresentação e dos Conceitos

Seção I - Das Considerações Gerais

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Preâmbulo da Maçonaria

(A SER LIDO E EXPLICADO EM LOJA FREQUENTEMENTE)

“A Ordem Maçônica é uma” Associação de homens esclarecidos e


virtuosos, que se consideram irmãos entre si e cujo fim é viver em
perfeita igualdade, intimamente ligados por laços de recíproca, estima,
confiança e amizade, estimulando-se uns aos outros, na prática da
virtude. “E um sistema de Moral, velando por alegorias e ilustrado por
símbolos”. Embora imperfeitas essas definições, são suficientes para
nos convencer de que a Ordem maçônica foi e sempre, deve continuar
a ser. A UNIÃO CONSCIENTE de homens inteligentes, virtuosos,
desinteressados, generosos e devotados, irmãos livres e iguais,
ligados por deveres de fraternidade que concorrem, pelo exemplo e
pela prática da Virtude, para esclarecer os homens e prepará-los para
a emancipação progressiva e pacífica da humanidade.

É, pois, um sistema e uma escola, não só de Moral como também de


Filosofia Social e Espiritual, revelados por alegorias e ensinados por
símbolos, guiando seus adeptos à prática e ao aperfeiçoamento dos
seus mais elevados deveres. Praticando o bem sobre o plano Social e
Moral, a maçonaria reúne todos os homens , como irmãos, sem deles
indagar a crença religiosa ou política. Por isso, e para evitar o
desvirtuamento de seus nobres e sublimes fins, a Maçonaria exige que
sejam iniciados em seus Augustos Mistérios somente aqueles que,
crendo na existência de Deus e em sua vontade revelada, bem
compreendam os deveres Sociais em alheios a vaidades e inclinações
contrárias aos rígidos princípios de Moralidade, busquem inspirados
em elevados sentimentos de Amor Fraternal. A Maçonaria é, portanto,
o progresso contínuo, por ensinamentos em uma série de Graus,
visando, por promoções sucessivas, incluir no íntimo dos homens a
LUZ ESPIRITUAL E DIVINA, que, afugentando os baixos sentimentos
de materialidade, de sensualidade e de mundanismo e, invocando,
sempre, o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO os torne dignos de
si mesmo, da família, da pátria e da humanidade.

Seus Princípios Fundamentais são:

I. A Maçonaria proclama como sempre proclamou, desde sua origem,


a existência de um Princípio Criador, sob a denominação de GRANDE
ARQUITETO DO UNIVERSO.

II. A Maçonaria não impõe nenhum limite à livre investigação da


verdade e é para garantir a todos essa liberdade que exige, de toda a
maior tolerância.

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III. A Maçonaria é, portanto, acessível aos homens de todas as classes
sociais e todas as crenças religiosas e políticas, com exceção daquelas
que privam o seres da liberdade de consciência, restrinjam os direitos
e a dignidade da pessoa , exijam submissão incondicional aos ditames
de seus chefes, ou façam deles instrumento de combate aos Princípios
da maçonaria.

IV. A divisão da maçonaria Simbólica nos três Graus, universalmente


adotadas: Aprendiz Maçom, Companheiro Maçom e Mestre Maçom. A
lenda do Terceiro Grau.

VI. A maçonaria tem por fim combater a ignorância em todas as suas


modalidades. E uma Escola que impõe este programa: Obedecer as
Leis do País; Viver segundo os ditames da Honra; Praticar a Justiça;
Amar ao Próximo; Trabalhar incessantemente pela Felicidade do
Gênero Humano e Conseguir sua Emancipação Progressiva e
Pacífica.

VII. A proibição expressa de todo e qualquer debate sobre sectarismo


político ou religioso, dentro de seus Templos ou fora deles, em nome
da Maçonaria.

VIII. O LIVRO DA LEI SAGRADA, O ESQUADRO E O COMPASSO,


AS TRÊS GRANDES LUZES, EMBLEMATICAS DA MAÇONARIA,
estarão sempre presentes em Loja e sobre o Altar dos Juramentos,
durante os trabalhos, na forma e modo expressos nos Rituais.

A par desta DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS, a Maçonaria proclama,


também, as seguintes normas sobre as quais se apoia: Para elevar o
Homem aos próprios olhos e para torná-lo digno de sua Missão sobre
a terra, a Maçonaria proclama que o GRANDE ARQUITETO DO
UNIVERSO deu ao mesmo como o mais precioso dos bens - A
LIBERDADE - patrimônio da humanidade, cintilação divina que
nenhum poder tem o direito de obscurecer ou de apagar e que é a fonte
de todos os sentimentos de honra e de dignidade.

Desde a preparação ao primeiro Grau, a condição primordial, sem a


qual nada se concede ao candidato ou candidata, é a reputação de
honra libada e de probidade inconteste. Aquele para o qual a Religião
é o consolo supremo, a Maçonaria diz: CULTIVA A TUA RELIGIÃO,
ININTERRUPTAMENTE, segue as aspirações de tua consciência. A
Maçonaria não é uma Religião, nem professa um Culto; quer a
instrução livre. Sua Doutrina se condensa toda nesse princípio: AMA
A TEU PRÓXIMO.

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Para quem teme as discussões políticas, a Maçonaria diz: EU
CONDENO QUALQUER DISCUSSÃO SECTÁRIA EM MINHAS
REUNIÕES. SERVE FIEL E DEVOTAMENTE A TUA PÁTRIA, sem
esquecer os postulados de LIBERDADE, IGUALDADE E
FRATERNIDADE, e não indagarei de tuas preferências político
partidárias.

O amor à Pátria é perfeitamente compatível com a prática de todas as


Virtudes. A minha Moral é a mais pura, pois funda-se sobre a primeira
Virtude: A SOLIDARIEDADE HUMANA. O Verdadeiro Maçom pratica
o bem e leva a sua solidariedade aos infelizes, quaisquer que sejam
eles, na medida de suas forças.

O Maçom deve, pois, repelir com sinceridade e desprezo o EGOÍSMO


e a IMORALIDADE. Os ensinamentos Maçônicos induzem seus
adeptos a dedicarem-se à felicidade de seus semelhantes, não porque
a razão e a justiça lhes imponham esse dever, mas porque esse
sentimento de solidariedade é qualidade inata que os fez filhos de Deus
e irmãos de todos os homens, fiéis observadores da Lei do Amor
Universal.

Nestas condições, o objetivo do Grande Oriente Brasileiro Escocês


é manter o constante progresso da Maçonaria, seu antigo e verdadeiro
caráter de apostolado da mais alta moralidade, da prática das Virtudes,
da LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, por disciplina
consciente, a fim de que os Maçons, ampliando todas as faculdades
Morais e Espirituais, possam cumprir seus múltiplos deveres e infundir,
nos usos e costumes da sociedade Civil a que pertençam os sãos
princípios da Filosofia Humanitária.

Disposição e decoração do Templo

A LOJA é uma Entidade Maçônica com administração própria,


independente, filiada a uma Obediência, que congrega em seu Quadro
um número ilimitado de Oobr∴, para o estudo e prática Maçônica.

O TEMPLO é o local de reunião da Loja, ou de OObr∴, para a


PRÁTICA LITÚRGICA E RITUALIZAÇÃO DE TRABALHOS
MAÇÔNICOS. O Templo tem interiormente a forma de um Retângulo
alongado, sendo dividido, no sentido longitudinal, ou de seu maior eixo,
em três partes: a primeira compreende o ORIENTE, a segunda engloba
o OCIDENTE, o NORTE e o SUL, e a terceira corresponde ao ÁTRIO.

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Embora as dimensões simbólicas de um Templo Maçônico
representem a Terra, ele deve, juntamente com o átrio, ter
materialmente um comprimento igual ao triplo da largura.

Exemplificando, deve guardar proporções semelhantes a essas: se o


ORIENTE tiver 4 metros de comprimento por 4 metros de largura, o
OCIDENTE deverá ter 6 metros de comprimento por 4 metros de
largura e, o ÁTRIO, 2 metros de comprimento por 4 metros de largura.

Posteriormente, nas instruções que constam do final deste Ritual,


serão explicadas as dimensões simbólicas do Templo.

A Porta de entrada é no OCIDENTE, ao meio da parede que faz frente


para o ORIENTE. O Templo não deve ter janelas ou outras aberturas,
a não ser que por elas nada se veja ou se ouça do exterior. As paredes
são decoradas de AZUL CELESTE, havendo na frisa um cordão de
oitenta e um (81) laços ou nós emblemáticos que termina em uma borla
pendente em cada um dos lados da Porta de entrada do Templo. O
teto figura uma abóbada celeste, com estrelas, formando grande
número de constelações, ficando o Sol à frente e ligeiramente à
esquerda do Venerável Mestre que, sendo que a Lua fica no
OCIDENTE. Bem em frente à Porta de entrada, no extremo do
ORIENTE, é colocado um DOSSEL VERMELHO, com franjas
douradas, debaixo, do qual fica o Trono do Venerável Mestre que, por
sua vez, localiza-se sobre um estrado com três (03) degraus. O espaço
que delimita o ORIENTE deve estar em plano superior ao do restante
do Templo, ao qual se sobe por um degrau.

O ORIENTE é separado, à direita e à esquerda, por uma


BALAUSTRADA. No centro de um triângulo equilátero em fundo
dourado, com raios luminosos, atrás e acima da cadeira do V∴ M∴ fica
o OLHO ONIVIDENTE. Pendente do centro do DOSSEL, entre as
franjas douradas, um triângulo equilátero, em cujo centro estará presa
a letra hebraica YOD (IÓD). Na frente da cadeira do V∴ M∴ fica uma
mesa retangular, fechada na frente e nos dois lados por painéis de
madeira, podendo haver no da frente esculpido um Esquadro
entrelaçado com um Compasso. Sobre essa mesa estará um
CANDELABRO DE TRES BRAÇOS, devendo estar acesa unicamente
o do centro, UM MALHETE, UM BATEDOR, UM EXEMPLAR DO
REGIMENTO INTERNO DA LOJA E O RITUAL

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Administração de Loja
A colocação das Luzes e Oficiais, bem como dos ornamentos, deve
ser observada mediante a correspondência dos itens abaixo com
Ilustração do PLANO DO TEMPLO.

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Visão Geral de um templo no R∴E∴A∴A∴

O Altar dos Juramentos, que se situa no centro do Oriente. Trata-se de


uma pequena mesa retangular, em cima da qual ficam o VOLUME DO
LIVRO DA LEI (A BIBLIA), um ESQUADRO e um COMPASSO.

No OCIDENTE próximo ao centro da Loja, fica o Painel do Grau.

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A direita do V∴ M∴, sobre o estrado, deve estar outra cadeira a qual
será ocupada pelo GRÃO MESTRE quando presente em Loja.

No ORIENTE, próximas à BALAUSTRADA, ficam uma cadeira e mesa


para o Ir∴ Orador e, simetricamente uma cadeira e mesa para o Ir ∴
Secretário, esta ao Sul e aquela ao Norte, podendo ter esculpidas na
frente as joias dos respectivos cargos.

Na parede por trás do V∴ M∴ deverão estar representados um Sol, do


lado do Ir∴ Orador e, uma Lua, do lado do Ir∴ Secr∴ .

Por fora do recinto do Templo, no Átrio, de cada lado da Porta de


entrada, há uma COLUNA OCA, de Bronze e de Ordem Egípcia. No
fuste da Coluna à direita da entrada, ou ao Sul, deve estar gravada a
letra “J”, e à esquerda, ou ao Norte, a Letra ‘B”. Essas CCol∴, tem em
sua ornamentação, motivos Egípcios, lembrando flores de Lótus e
folhas de papiro, as duas plantas Sagradas do antigo Egito, as quais
encontravam-se entrelaçadas em torno do Pilar Sagrado. Elas
apresentam também uma fileira de Romãs com Capitel e, sobre cada
uma delas, há um globo, sendo que um deles representa a Terra,
enquanto o outro, representa A Esfera Celeste, o Universo.

Por sobre a mesa do Ir∴ 2° Vigilante, pendente de Abóbada Celeste,


deve estar a ESTRELA FLAMEJANTE com a letra “G” no centro.

À direita da mesa do Ir∴ Orad∴, por fora da Balaustrada, há uma mesa


e cadeira para o Ir∴ Tesoureiro e simetricamente à esquerda do Ir∴
Secretário(a), uma outra mesa para o Ir∴ Chanceler. Do mesmo modo,
podem ter esculpidas as joias dos seus cargos.

Ao Norte, ao Sul e no Oriente, estão bancos, colocados


longitudinalmente em duas ou mais linhas paralelas, conforme as
Dimensões do Templo.

Os lIr∴ APRENDIZES sentam-se no topo da Coluna do Norte, os lIr∴


COMPANHEIROS sentam-se no topo da Coluna do Sul e os lIr∴
MESTRES, sentam-se nas cadeiras da 1ª fila na Col∴ do Sul ou da
Col∴ do Norte. Por extensão, dá-se o nome de CCol∴ do Norte e do
Sul ao conjunto dos lIr∴, que sentam-se nas bancadas dessas colunas.

Nas Balaustradas do ORIENTE, à direita e à esquerda do V∴ M∴,


devem estar arvorados o Pavilhão Nacional e o Estandarte da loja
respectivamente.

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Chama-se ÁTRIO, o compartimento que precede o recinto do Templo.
Ao ÁTRIO, precede a SALA DOS PASSOS PERDIDOS, onde devem
permanecer os IIr∴ Visitantes antes de se lhes dar ingresso no Templo.
Essa sala deve estar mobiliada e decorada convenientemente, para
conforto dos IIr∴ Visitantes.

Junto à mesa do Ir∴ 1º Vig∴, e à sua direita, ficará a PEDRA BRUTA.


Junto à mesa do Ir∴ 2° Vig∴, e também à sua direita, ficará a PEDRA
CUBICA. O MAR DE BRONZE, fica localizado a Sudoeste do templo.

Para melhor se situar, verificar, na página 11, as ilustrações de Colunas


do Pórtico e da Planta do Templo, com a disposição de todos os OOf∴
e demais OOb∴ em loja.

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As Colunas Zodiacais

F E D C B A S R Q P O N

AS COLUNAS ZODIACAIS
A ÁRIES N LIBRA
B TOURO O ESCORPIÃO
C GÊMEOS P SARGITÁRIO
D CÂNCER Q CAPRICÓRNIO
E LEÃO R AQUÁRIO
F VIRGEM S PEIXES

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A Ordem das Colunas

As Colunas “ B “ e “ J “

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Insígnia e Títulos
O Venerável Mestre tem o título de Presidente.

As Luzes da loja são: O V∴ M∴, o 1° Vig∴ e o 2° Vig∴ e as demais


Dignidades são o Or∴ , o Secr∴, o Tes∴ e o Chanc∴.

Somente o Venerável tem o título especial, os demais membros da Loja


são indistintamente tratados por IRMÃOS.

O Gr∴ M∴ Geral , os GGr∴ MM∴ Estaduais e seus adjuntos tem


tratamento inerente aos altos cargos ocupados por eles.

O traje maçônico será Terno e Calça Preta, Camisa Branca, Gravata


Preta, Sapatos Pretos e luvas Brancas, sendo tolerado o uso de
Balandrau em conjunto com Sapatos Pretos e Calça Preta somente em
sessão Ordinária ou com a autorização do Venerável Mestre.

As jóias dos membros da loja e oficiais são as seguintes:

o V∴ M∴ - Esquadro.
o 1º Vig∴ - Nível.
o 2º Vig∴ - Prumo.
o Orad∴ - Um Livro aberto Rutilante.
o Secr∴ - Duas penas cruzadas.
o Tes∴ - Duas chaves cruzadas.
o Chanc∴ - Timbre da Loja.
o M∴ de CCer∴ - Régua.
o Hosp∴ - Bolsa.
o DDiac∴ - Pomba.
o EExp∴ - Punhal.
o Port∴ Band∴ - Bandeira.
o Port∴ Estand∴ - Estandarte.
o Port∴ Esp∴ - Espada.
o Cobr∴ Int∴ - Duas espadas cruzadas.
o Cobr∴ Ext∴ - Alfange.
o M∴ de Harm∴ - Lira.
o Arq∴ - Trolha.

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o M∴ de Banq∴ - Cornucópia.
o Bibliot∴ - Livro cruzado por uma caneta.
o Mestr∴ Maç∴ - Compas∴ sobre o Esquad∴, circundado por dois
ramos de Acácia, tendo no centro a letra “G”, entre o Compas ∴ e o
Esquadr∴.
o Mestr∴ Instal∴ - Compas∴, com escala, sobre o Esquad∴, tendo no
centro um olho, entre o Compas∴ e o Esquad∴.

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Hierarquia no Grande Oriente Brasileiro
Escocês (G∴ O∴ B∴ E∴)

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Observação Importante
O Venerável Mestre e os Vigilantes usarão as Joias do cargo
pendentes de um Colar, completando sua indumentária com Punhos.
No Colar do Venerável Mestre, deverão estar bordados dois Ramos de
Acácia sendo um de cada lado. Os Colares dos Vigilantes serão
simples sem bordados, nos punhos o bordado da Joia do cargo
correspondente.

Pão e Água
As reduzidas dimensões da Câmara de Reflexões, o Pão e a Bilha
D’água, assemelham a uma masmorra. É também a imagem do Ovo
dentro do qual se desenvolve o germe e neste caso, o Pão e a Água
são os emblemas da simplicidade que deve reger a vida do futuro
iniciado. Em todas as religiões o pão representou sempre a carne do
Deus sacrificado. O Pão e a Água simbolizam os alimentos do corpo e
do espírito: Material e o Espiritual, necessários ao homem.
Representam também, simbolicamente, as forças que o Profano
recebe para enfrentar as provas que vai sofrer.

A Água é, geralmente, considerada como o elemento indispensável à


vida e o Pão, feito de trigo, simboliza a força moral e o alimento
espiritual. O Pão como o Vinho, não são apenas alimentos, tornaram-
nos Sagrados com o propósito de simbolizar o laço de fraternidade que
se estabelece entre os comensais. Comer Pão e beber Vinho é a
Comunhão dos IIr∴, cerimônia esta que se encontra em Altos Graus
de vários Ritos Maçônicos.

É um antigo costume religioso, que vem da mais alta Antiguidade, pelo


qual os que sacrificavam aos deuses a eles se uniam ao comer parte
do alimento oferecido. Entre os judeus, o sacrificador era obrigado a
comer “antes do senhor”, com o qual se unia em banquete de alegria
por ocasião das oferendas. Partilhando com o que era ofertado,
atestava-se a sinceridade da aliança de amizade entre as duas partes.

Comer pão com alguém significava concluir uma Aliança. A Bíblia


Sagrada (Volume do Conhecimento Sagrado) compara o pão à
sabedoria e refere-se “ao pão da inteligência e a água do
conhecimento”.

A Flâmula “VIGILÂNCIA E PERSEVERANÇA”

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É um emblema da Abóbada Celeste que encontramos, de novo, na
Arca da Aliança e no Arco-íris. As suas palavras “Vigilância e
Perseverança”, etimologicamente, podem ser traduzidas por “Vigiar
severamente”.

Indicam ao futuro Maçom que deve, desde já, estar atento e “escrutar
os vários sentidos que podem oferecer os símbolos, mas que só os
compreenderá completamente por uma paciente perseverança” .

* Verbete: Escrutar.

IDO Latim: Scrutare.

V.t.d.

1. Investigar: Pesquisar; Sondar.

O Avental de Aprendiz
O AVENTAL, que é de uso obrigatório nas Sessões Maçônicas,
simboliza o TRABALHO. É um dos símbolos mais importantes da
Maçonaria. Sua cor branca provém do sábio preceito do Rei Salomão:
“Que o teu vestuário seja sempre branco”, cujo sentido emblemático
por certo compreenderá. E feito de pele de carneiro por uma razão que
só mais tarde em outro grau, vos será dado conhecer. O Avental, nos
tempos antigos era o emblema da Verdade e do Dever. Ele é o
Verdadeiro Vestido Maçônico.

No Grau de Aprendiz Maçom, é usado um avental de cor branca, com


dimensões aproximadas de 30 cm de largura por 35 cm de
comprimento, de forma retangular, sempre com a abeta voltada para
cima.

O Traje Maçônico em Loja


O traje Maçônico é o terno preto, camisa branca, gravata preta, sapatos
pretos e luvas brancas. Nas Sessões Magnas e nas sessões
Ordinárias, permite-se o uso (a Mestres ou com autorização do V∴ M∴
) o BALANDRAU de cor preta, corpo inteiro, até os tornozelos,
abotoado no colarinho, sobre calça, meias e sapatos pretos (é proibido
uso de tênis pretos ou de outra cor). Já nas Sessões Abertas (
Públicas) exige-se do Maçom, traje a rigor.

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O Telhamento
Todo Maçom, ao visitar uma Loja Maçônica Regular, está sujeito à
Disciplina da Loja que visita, bem como também, a passar por um
Telhamento (verificação). Portanto, faz-se necessário que o Aprendiz,
saiba decor e salteado, o Telhamento abaixo, afim de não passar
vergonha e ser impedido de assistir os trabalhos da loja visitada.

Vejamos:

O Venerável Mestre procederá assim:

V∴ M∴ – Ir∴ 2° Exp∴ (ou quem o V∴ M∴ Indicar), verificai na Sala dos


PPass∴ PPerd∴ se há VVis∴ Esperando, se houver convide-os a
assinarem o livro de visitantes e apresentem seus títulos , que será
levado ao Ir∴ Orad∴ para ser examinado.

( o 2ºExp∴ executa a ordem e entrega o livro ao Orad∴ para examinar)

V∴ M∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴, acompanhai os visitantes à porta do Templo

(Postam-se os visitantes a Porta do Templo que estará semiaberta)

V∴ M∴ - Franqueai-lhes o ingresso ao Templo.

(Entram e ficam entre colunas )

V∴ M∴ - ( aos visitantes ) – S∴ M∴?

Vis∴ - MM∴ IIr∴ C∴ T∴ M∴ R∴

V∴ M∴ - Que idades Tendes?

Vis∴ - Tr∴ A∴ V∴ M∴

V∴ M∴ - De onde vindes, meu Ir∴?

( Um dos Visitantes responde )

Vis∴ - De uma loja de São João J∴ e P∴, V∴ M∴

V∴ M∴ - O que trazeis, meu Ir∴?

Vis∴ - Amizade, paz e prosperidade a todos os meus IIr∴

V∴ M∴ - Nada mais trazeis?


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Vis∴ - O V∴ M∴ de nossa loja V∴ S∴ P∴ T∴ V∴ T∴

V∴ M∴ - O que faz em vossa Loja?

Vis∴ - Levantam-se Templos a Virtude e cavam-se masmorras aos


vícios

V∴ M∴ - O que vindes aqui fazer?

Vis∴ - Vencer nossas paixões, submeter nossas vontades e fazer


novos progressos na Maçonaria.

V∴ M∴ - O que desejais meus IIr∴?

Vis∴ - Um lugar entre vós!

V∴ M∴ - Ele vos será concedido.

- Ir∴ M∴ de CCer∴ , conduzir o(s) I(I)r∴ ao(s) seu(s) lugar(es)

Culto ao Pavilhão Nacional


Embora a Maçonaria seja de caráter Universal, adota-se o Culto ao
Pavilhão Nacional, representando significativamente o elevado espírito
cívico Maçônico.

O Culto ao Pavilhão Nacional, nos Templos ou em qualquer outro


recinto, em que se realize uma solenidade Maçônica, seja litúrgica,
cívica ou cultural, obedecerá às seguintes normas:

A Bandeira é a última a entrar no Templo, como se fosse a mais alta


autoridade presente (Maçônica ou não).

Depois da entrada da Bandeira, ninguém mais entra com formalidades,


nem mesmo o Grão Mestre (caso chegue atrasado) que, assim, não
receberá as honras de praxe.

Nas Sessões Magnas, o Pavilhão Nacional será introduzido com as


seguintes formalidades:

V∴ M∴, manda que o Ir∴ M∴ de CCer∴, forme uma GUARDA DE


HONRA, composta de 3 (três) membros destinada a custodiar o lábaro,
e que designe também, treze (13). lIr∴, que deverão compor a
Comissão destinada a acompanhar a entrada

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Depois de tudo providenciado, o Pavilhão Nacional será conduzido
pelo Ir∴ Port∴ Band∴, verticalmente, sendo custodiado pela Guarda de
Honra. Os membros da Guarda manterão as espadas à Ordem, além
disso, a bandeira será precedida pela Comissão até à porta de entrada
do Templo, sendo que seus membros portarão espadas na mão direita,
e estrelas, na mão esquerda.

Ao entrar, a Bandeira ficará entre CCoI∴, e o V∴ M∴, bate o malhete e


determina que todos se levantem (Sessão Branca ou Pública não faz.
nenhum sinal)e fiquem à Ordem (Sessão magna), para início da
execução do Hino Nacional.

Durante a execução do Hino, a comissão de treze membros, todos com


a espada na mão direita, estarão em posição de continência, ou seja,
apontadas para baixo, ligeiramente inclinadas voltadas para frente.

Terminada . a execução do Hino, o Ir∴ Port∴ Band∴, acompanhado da


(guarda de honra, conduz o Pavilhão, sempre verticalmente,
segurando o mastro com as duas mãos (à direita acima da esquerda),
passando entre os membros da comissão de recepção, que deverão
estar com as espadas em posição à Ordem.( Em sessão Branca ou
Pública não é permitido qualquer dos IIr∴, fazerem qualquer tipo de
Sinal Maçônico).

A Bandeira é conduzida ao seu lugar em Loja, no Ocidente, à direita


do V∴ M∴, à frente do Ir∴ Orad∴, junto á entrada da grade que separa
o Oriente do Ocidente. Durante o trajeto, a mesma será saudada por
baterias e salvas de palmas incessantes. sendo acompanhada pelo
olhar de todos os presentes, até ser colocada em seu lugar.

Terminada a cerimônia, o V∴ M∴, manda todos se sentarem.

Ao fim da sessão, assim conto foi a última a entrar, a Bandeira é a


primeira a sair. Antes disso, o V∴ M∴, mandará o Ir∴ Orad∴ (ou outro
Ir∴, designado para isso) proceder à Saudação ao Pavilhão Nacional,
que é feita enquanto o mesmo se encontra em seu lugar, podendo ser
utilizado o seguinte texto:

“BANDEIRA DO BRASIL! Auriflama de um País, GRANDE pelo


trabalho e pelo amor de seus filhos; ADMIRÁVEL pelas maravilhas de
sua natureza; OPULENTO pela exuberância de sua flora e riqueza de
seu solo; HOSPITALEIRO pela sua simplicidade e bondade de seu
povo; PROMISSOR pelo brilhante futuro que assegura a todos os que
produzem. És emblema de uma nação, mas também Maçônico
poderias ser, pois tens a forma retangular do avental que usamos como
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símbolo do trabalho, porque o teu losango amarelo lembra o olho da
Sabedoria, dominando o Poder do Ouro; a tua esfera central indica-nos
a universalidade da caridade Maçônica; o teu Cruzeiro representa a
doutrina rosa-cruciana do bem-fazer; porque estas estrelas em campo
azul rememoram a grandeza do G∴ A∴ D∴ U∴

BANDEIRA DO BRASIL, que acabastes de assistir aos nossos


Augustos Trabalhos, como prova do respeito à tradicional regra que
nos impõe o dever de amar e defender o teu solo, inspira com tua divisa
ORDEM E PROGRESSO a disciplina que assegura a Fraternidade e a
Evolução, como Lei básica da perfectibilidade; lábaro deste Brasil
fecundo e prodigioso; símbolo deste Brasil que sentimos como parte
do nosso ser, de nossa vida! AURIVERDE PENDÃO desta Grande
Pátria - nós te saudamos, nós te veneramos e nós te defendemos!

A Ordem Maçônica te glorifica! Os Maçons aqui presentes te


saúdam!”

A saudação também poderá ser feita, a critério do V∴ M∴, por uma


bateria de aplausos (nas Sessões Litúrgicas) ou por salvas de palmas
(nas Sessões Cívicas ou Culturais). Concluída a Saudação, é formada
novamente a Guarda de Honra e reconstituída a Comissão, enquanto
a Bandeira aguarda no Oriente. O Ir∴ Port∴ Band∴, com as mesmas
formalidades da entrada, conduz a bandeira até a frente do Altar do V∴
M∴, e virando-se para o Ocidente, apresenta-a a todos nesse instante,
todos que se encontram sobre o estrado devem descer, pois ninguém
pode ficar em plano superior ao da Bandeira, formando um semicírculo
em torno dela.

É, então, executado o Hino à Bandeira, Após a execução do Hino, o


Pavilhão é retirado com as mesmas formalidades da entrada (sem
parar entre CCol∴ ) e sob aplausos incessantes. Depois de retirada a
Bandeira, o V∴ M∴, manda todos se sentarem.

Obs: Caso se trate de Sessão Pública ou Branca, contando com a


presença de Profanos, os irmãos estarão de Pé com a mão direita
sobre o coração.

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Sessão Ordinária
Abertura da sessão Ordinária
( Todos os IIr∴ já deverão estar revestidos de seus aventais conforme o
ritual.

O M∴ de CCer∴ dará as pancadas do Grau na porta, fazendo o Cobr∴ Int∴


abrir a porta e assim dará o ingresso ao templo dos IIr∴)

V∴ M∴ - ( • ) Sentemo-nos , meus IIr∴

V∴ M∴ - ( • ) IIr∴, ajudai-me a abrir a loja.

(Pequena pausa)

V∴ M∴ - Ir∴ 1° Vig∴, qual seu primeiro dever em loja?

1° Vig∴– Verificar se o Templo encontra-se coberto.

V∴ M∴ - Fazei essa verificação meu Ir∴

1°Vig – Ir∴ Cobr∴ fazei essa verificação.

(O Ir∴ cobridor abrirá as cortinas , abrirá as portas e fará a verificação.


Fechará as portas, dará as pancadas do Grau na porta pelo lado
interno, fechará as cortinas e então dirá: )

Cobr∴ – Ir∴ 1° Vig∴ , o Templo está coberto!

1° Vig∴ - V∴ M∴ o Templo está coberto!

V∴ M∴ - Ir∴ 1° Vig∴, qual é o seu segundo dever em loja?

1° Vig∴ - Verificar se todos os IIr∴ presentes são MM∴

V∴ M∴ - ( • ) Certifiquem-se disso IIr∴ 1º e 2º VVig∴, cada um na


respectiva Col∴ e comuniquem-me o resultado.

V∴ M∴ - ( • ) Em pé e à Ord∴, meus IIr∴, todos voltados para o Oriente

(Todos os IIr∴ do ocidente se levantam à ordem e voltados para o


Or∴, menos os IIr∴ que possuem cargos, o Ir∴ 1º Vig∴, faz a
verificação sem sair do seu lugar. Porém, se tiver que sair do seu

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lugar para a verificação o Ir∴ 2º Vig∴ o acompanhará no giro
completo. Isto deve ocorrer quando algum Ir∴ não prestar o Sin ∴
de Ord∴)

2° Vig∴ - Todos os IIr∴ que abrilhantam a coluna do sul são Maçons,


Ir∴ 1º Vig∴

1° Vig∴ - V∴ M∴ todos os IIr∴ de ambas colunas pelo sinal que fazem


são Maçons !!

V∴ M∴ - ( • ) Eu respondo pelos do Oriente. - Sentai-vos!

V∴ M∴ - Ir∴ Chanc∴ há número regular de IIr∴ para a abertura de


nossos Trabalhos?

Chanc∴ - (Colocando-se de pé) - Sim V∴ M∴

V∴ M∴ - ( • ) - O que é Maçonaria Ir∴ Chanc ∴? Ela é Regional?

Chanc∴ - Não V∴ M∴. É uma Instituição que tem por objetivo tornar
feliz a humanidade pelo Amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes,
pela tolerância, pela Igualdade e pelo respeito à autoridade e a crença
de cada um. Ela é Universal, e suas oficinas espalham-se por todos
os recantos da Terra, sem preconceitos de fronteiras, raças ou credos.

V∴ M∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴ a Loja está devidamente composta?

M∴ de CCer∴ – (Colocando-se de pé) – V∴ M∴, a Loja está


devidamente composta para os trabalhos e todos os IIr∴ encontram-se
revestidos de suas insígnias! ( volta a sentar )

V∴ M∴ - Qual o vosso lugar em loja Ir∴ 2° Diac∴?

2° Diac∴ - (Colocando-se de pé) Ao lado do Ir∴ 1°Vig∴

V∴ M∴ - Para que meu Ir∴?

2° Diac∴ – Para transmitir as vossas ordens ao Ir∴ 2° Vig∴ e verificar


se os IIr ∴ conservam nas CCol∴ o devido silêncio, V∴ M∴.

V∴ M∴ - Onde tem o assento o Ir∴ 1° Diac∴?

2° Diac∴ – À vossa direita V∴ M∴. ( senta-se )

V∴ M∴ - Para que estais neste lugar Ir∴ 1° Diac∴?

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1° Diac∴ - (Colocando-se de pé) – Para levar suas Ordens aos IIr∴
VVig∴ e a todos os Oficiais e Dignidades, para os trabalhos
executarem-se com Ord∴ e Perf∴.

V∴ M∴ - Qual é o lugar do Ir∴ 2° Vig∴?

1° Diac∴ - Ao Sul V∴ M∴ !

V∴ M∴ - Para que ocupais este lugar Ir∴ 2° Vig∴ ?

2° Vig∴ - Para melhor observar o sol do meridiano, chamar os OObr∴


para o trab∴ ou mandá-los à recreação, a fim de que os ttrab∴
prossigam com ordem e exatidão.

V∴ M∴ - Onde fica o Ir∴ 1°Vig∴?

2° Vig∴ - No ocidente V∴ M∴

V∴ M∴ - Para que ocupais este lugar Ir∴ 1°Vig∴?

1° Vig∴ - Assim como o sol se oculta no Ocidente para terminar o dia,


aqui é colocado o Ir∴ 1° Vig∴. Para fechar a loja e despedir os Obreiros,
com alegria e satisfação V∴ M∴

V∴ M∴ - Qual é o lugar do V∴ M∴?

1° Vig∴ - No Oriente !

V∴ M∴ - Para que Ir∴?

1° Vig∴ - Assim como o sol nasce no Oriente para iniciar a sua carreira
e romper o dia, aí tem assento o V∴ M∴. Para abrir a Loja, dirigir os
ttrab∴ e esclarecer os OObr∴ com as Luzes da sabedoria nos assuntos
de nossa Sublime Instituição, V∴ M∴.

V∴ M∴ - Para que nos reunimos aqui Ir∴ 1° Vig∴?

1° Vig∴ - Para combater o despotismo, a ignorância, os preconceitos e


os erros. Glorificar o direito, a justiça e a verdade; promover o bem
estar da Pátria e da humanidade, levantando Templos às virtudes e
cavando masmorras aos vícios V∴ M∴

V∴ M∴ - Sois Maçom Ir∴1° Vig∴?

1° Vig∴ - MM∴ IIr∴ C∴ T∴ M∴ R∴ .

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V∴ M∴ - Que idade tens Ir∴ 1° Vig∴?

1° Vig∴ - TTr∴ AA∴ V∴ M∴

V∴ M∴ - De quanto tempo é o nosso dia de trabalho?

1° Vig∴ - Do meio dia a meia-noite V∴ M∴

V∴ M∴ - Que horas são agora, Ir∴ 2° Vig∴?

2° Vig∴ - Exatamente meio-dia V∴ M∴

V∴ M∴ - ( • ••)
1° Vig∴ - ( • ••)
2° Vig∴ - ( • ••)
V∴ M∴ - ( • ) Em pé meus IIr∴

(Neste momento o Ir∴ 1° Diac∴ recebe a palavra soletrada e dirige-


se ao Ir∴ 1° Vig∴ e deixa a palavra com ele, retornando ao seu
lugar. Em seguida, o Ir∴ 2° Diac∴ recebe a palavra soletrada do Ir∴
1° Vig∴ e faz a circulação ritualística, dirigindo-se ao Ir∴ 2° Vig∴ .
Entrega a palavra soletrada ao Ir∴ 2° Vig∴ e retorna ao seu lugar)

2°Vig.´ . - ( • ) Está tudo J∴ e P∴ na coluna do Sul Ir∴ 1°Vig∴

1°Vig.´ . - ( • ) Está J∴ e P∴ em ambas as colunas V∴ M∴

V∴ M∴ - Estando a loja Regularmente constituída, procedamos à


abertura de nossos trabalhos, com o auxílio do G∴ A∴ D∴ U∴

- Ir∴ M∴ de CCer∴ Levai o Ir∴ Orad∴ até o Alt∴ dos JJur∴

(Neste momento o M∴ de CCer∴ vai ao Or∴ para convidar o Ir∴


Orad∴ ao Alt∴ dos JJur∴ para ser aberto o L∴ da L∴. – O Ir∴ Orad∴

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abre no Salmo 133 e lê: ) Oh! Quão bom e quão suave é que os
irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça,
que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla de
suas vestes; como o orvalho de Hermom, que desce sobre os
montes de Sião; porque ali o Senhor ordena a benção e a vida para
sempre.
Coloca o esq∴ por cima do comp∴ com a vértice voltada para o
Ocidente)

V∴ M∴ - À Ord∴ meus IIr∴.

(O Orad∴ saúda o V∴ M∴ e volta ao seu lugar , o M∴ de CCer∴


coloca o quadro do Grau em seu lugar e pede para acender as
luzes dos altares conforme a hierarquia)

V∴ M∴ - À Glor∴ do G∴ A∴ D∴ U∴ e de São João, nosso Padroeiro, sob


os auspícios da Grande Oriente Brasileiro Escocês e em virtude dos
poderes que me acho investido, declaro aberta a A ∴ R∴ L∴ S∴
___________________________(citar o Nome da Loja e número),
no grau de Aprendiz Maçom, cujos trabalhos tomam plena força e
vigor. Que tudo neste Augusto Templo seja tratado nos princípios da
moral e da razão.

V∴ M∴ - A mim meus IIr∴ pela Saud∴ (executa a Saud∴)

- Pela Bat∴ (executa-se)

- E pela aclamação Huzzé – Huzzé - Huzzé

V∴ M∴ - ( • ) Sentemo-nos !

Leitura da Ata
V∴ M∴ - ( • ) Ir∴ Secr∴ , daí conta da Ata dos Últimos Trabalhos

- Atenção IIr∴.

(Neste momento o Secr∴ faz a leitura da ata do último trabalho)

V∴ M∴ - IIr∴ , se tens alguma observação a fazer sobre a Ata lida, a


palavra vos será concedida na coluna

2° Vig∴ - A palavra está na minha coluna.

2°Vig∴ - ( • ) O silêncio reina na coluna do Sul Ir∴ 1°Vig∴


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1° Vig∴ - A palavra está na colunado Norte!

1°Vig∴ - ( • ) O silêncio reina em ambas as colunas V∴ M∴

V∴ M∴ - A palavra encontra-se no Or∴

V∴ M∴ - ( • ) - A Ata está Aprovada

Dá-se entrada aos Visitantes

Leitura do Expediente e seu Destino


V∴ M∴ - Ir∴ Secr∴ informai a todos se há expediente.

(o Secretário lê o expediente)

V∴ M∴ - Ir∴ Orad∴ temos Atos, Decretos ou Leis?

(Se houver decretos e leis o Orad∴ fará a leitura)

Orad∴ -(SIM ou NÃO) V∴ M∴

Saco de Propostas e Informações


V∴ M∴ - ( • ) IIr∴ 1° e 2° Vig∴, anunciai em vossas colunas assim
como anuncio no Or∴ que vai passar o Sac∴ de PProp∴ e IInf∴

1° Vig∴ - ( • ) IIr∴ que estão na coluna do norte eu anuncio por parte


do V∴ M∴ que vai passar o Sac∴ de PProp∴ e IInf∴

2° Vig∴ - ( • ) IIr∴ que estão na coluna do sul eu anuncio por parte do


V∴ M∴ que vai passar o Sac∴ de PProp∴ e IInf∴

(O Ir∴ M∴ de CCer∴ fica entre colunas)

2° Vig∴ - ( • ) Ir∴ 1° Vig∴, o Sac∴ de PProp∴ e IInf∴ está entre colunas

1° Vig∴ - ( • ) V∴ M∴ o Sac∴ de PProp∴ e IInf∴ está entre colunas

V∴ M∴ - ( • ) Ir∴ M∴ de CCer∴ cumpra seu dever.


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( M∴ de CCer∴ faz o giro ritualisticamente e posta-se entre colunas )

2° Vig∴ - ( • ) Ir∴ 1° Vig∴, o Sac∴ de PProp∴ e IInf∴ fez seu giro e


está entre colunas

1° Vig∴ - ( • ) V∴ M∴, o Sac∴ de PProp∴ e IInf∴ fez seu giro e está


entre colunas

V∴ M∴ - ( • ) Ir∴ M∴ de CCer∴ traga o Sac∴ de PProp∴ e IInf∴ ao meu


Alt∴. IIr∴ Secr∴ e Orad∴ estão convidados a assistir a verificação do
mesmo

V∴ M∴ - ( • ) Meus IIr∴ o Sac∴ de PProp∴ e IInf∴ produziu


............CCol gravadas que passo a revelar.

Escrutínio Secreto
(O V∴ M∴ comunica à Loja que fará o Escrut∴ Secr∴ do(s) candidato(s)
................... Faz a leitura das peças constantes do processo:
questionário, sindicâncias e os demais documentos exigidos. Feita a
leitura, anuncia):

V∴ M∴ - ( • ) IIr∴ 1º e 2º VVig∴, anunciai em vossas colunas assim como


anuncio no Or∴ que concederei a palavra a quem dela queira usar, para
que se manifeste sobre o candidato.

1° Vig∴ - ( • ) IIr∴ que estão na coluna do norte eu anuncio por parte do


V∴ M∴, que ele concederá a palavra para que se manifestem sobre o
candidato.

2° Vig∴ - ( • ) IIr∴ que estão na coluna do sul eu anuncio por parte do


V∴ M∴ que ele concederá a palavra para que se manifestem sobre o
candidato. (Após a manifestação).

2° Vig∴ - ( • ) Reina silêncio na Col∴ do Sul, Ir∴ 1º Vig∴.

1° Vig∴ - ( • ) Reina silêncio em ambas as CCol∴ V∴ M∴M∴.

V∴ M∴ - ( • ) A palavra está no Or∴.(Após as manifestações).

V∴ M∴ - Com a palavra o Ir∴ Orad∴.

(Após a manifestação do Orad∴, procede-se ao Escrut∴ Secr∴).

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V∴ M∴ - ( • ) Ir∴ M∴ de CCer∴, muni-vos do Escrut∴ Secr∴ e das esferas.

V∴ M∴ - ( • ) Meus IIr∴, vai correr o Escrut∴ Secr∴ sobre o(s)


candidato(s) ...........; as esferas brancas aprovam, as pretas reprovam.

1° Vig∴ - ( • ) IIr∴ da Col∴ do Norte, vai correr o Escrut∴ Secr∴ sobre


o(s) candidato(s) ............; as esferas brancas aprovam, as esferas
pretas reprovam.

2° Vig∴ - ( • ) IIr∴ da Col∴ do Sul, vai correr o Escrut∴ Secr∴ sobre o(s)
candidato(s) ............; as esferas brancas aprovam, as esferas pretas
reprovam. Está anunciado na Col∴ do Sul, Ir∴ 1º Vig∴.

1° Vig∴ - Está anunciado em ambas as CCol∴, V∴ M∴.

V∴ M∴ - IIr∴ M∴ de CCer∴ e Exp∴, cumpri o vosso dever.

(O M∴ de CCer∴ apresenta a cada Ir∴ efetivo do quadro da Loja uma urna


onde estão esferas brancas e pretas e daí cada um tirará duas esferas,
uma branca e outra preta. O 1º Exp∴ vai recebendo em outra urna a esfera
com que o Ir∴ efetivo da Loja quer manifestar o seu voto. Terminada a
coleta do Escrut∴ Secr∴ e depois de proclamado o resultado, o M∴ de
CCer∴ recolhe as outras esferas).

(Os VVig∴ anunciam):

2° Vig∴ - ( • ) Ir∴ 1º Vig∴, o Escrut∴ Secr∴ fez seu giro e encontra-se


entre CCol∴.

1° Vig∴ - ( • ) V∴ M∴, o Escrut∴ Secr∴ fez seu giro e encontra-se entre


CCol∴ aguardando ordens.

V∴ M∴ - ( • ) Ir∴ 1º Exp∴, trazei o Escrut∴ Secr∴ ao Altar para sua


verificação. IIr∴ Orad∴ e Secr∴, ajudai-me na verificação.

(O Exp∴ apresentando a urna ao V∴ M∴, destampa-a e o número de


esferas é conferido com o dos OObr∴ efetivos da Loja presentes. Se
todas as esferas forem brancas, o V∴ M∴ anunciará).

V∴ M∴ - Meus IIr∴, comunico-vos que o candidato foi aprovado LIMPO


E PURO. Foram seus apresentantes os IIr∴........................... e seus
sindicantes os IIr∴.....................................

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Ordem do Dia
V∴ M∴ - ( • ) IIr∴ 1° e 2° Vig∴, anunciai em vossas colunas assim como
anuncio no Or∴ que vamos passar à Ordem do Dia

1° Vig∴ - ( • ) IIr∴ que estão na coluna do norte eu anuncio por parte do


V∴ M∴ que vamos passar à Ordem do Dia

2° Vig∴ - ( • ) IIr∴ que estão na coluna do sul eu anuncio por parte do


V∴ M∴ que vamos passar à Ordem do Dia

2° Vig∴ - ( • ) Está anunciado em minha coluna Ir∴ 1°Vig∴

1° Vig∴ - ( • ) Está anunciado nas duas colunas V∴ M∴.

V∴ M∴ - Ir∴ Secr∴ , informai a Ord∴ do dia

( O secretário por ordem do V∴ M∴ informa qual é o assunto da


Ordem do dia.)

Neste momento o V∴ M∴ dirige a loja conforme o descrito na


Ordem do Dia

Tempo de Estudos
V∴ M∴ - ( • ) IIr∴ 1° e 2° Vig∴, anunciai em vossas colunas assim como
anuncio no Or∴ que vamos passar ao Tempo de Estudos

1° Vig∴ - ( • ) IIr∴ que estão na coluna do norte eu anuncio por parte do


V∴ M∴ que vamos passar ao Tempo de Estudos

2° Vig∴ - ( • ) IIr∴ que estão na coluna do sul eu anuncio por parte do


V∴ M∴ que vamos passar ao Tempo de Estudos

2° Vig∴ - ( • ) Está anunciado em minha coluna Ir∴ 1°Vig∴

1° Vig∴ - ( • ) Está anunciado nas duas colunas V∴ M∴.

V∴ M∴ - ( • ) - Atenção meus IIr∴

– Ir∴ _ _ _ _ _ preenchei o Tempo de estudos.

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Tronco de Beneficência ou
Solidariedade
V∴ M∴ - ( • ) IIr∴ 1° e 2° Vig∴, anunciai em vossas colunas assim como
anuncio no Or∴ que vai passar o Tronco de Beneficência.

1° Vig∴ - ( • ) IIr∴ que estão na coluna do norte eu anuncio por parte do


V∴ M∴ que vai passar o Tronco de Beneficência.

2° Vig∴ - ( • ) IIr∴ que estão na coluna do sul eu anuncio por parte do


V∴ M∴ que vai passar o Tronco de Beneficência.

( O Ir∴ Hosp∴ Fica entre colunas )

2° Vig∴ - ( • ) Ir∴ 1° Vig∴ o Tronco de Beneficência está entre colunas

1° Vig∴ - ( • ) V∴ M∴ o Tronco de Beneficência está entre colunas

V∴ M∴ - ( • ) Ir∴ Hosp∴ cumpra seu dever.

( Hosp∴ faz o giro ritualisticamente e posta-se entre colunas )

2° Vig∴ - ( • ) Ir∴ 1° Vig∴, o Ir∴ Hosp∴ com o Tronco de Benef∴ fez


seu giro e está entre CCol ∴, aguardando ordens.

1° Vig∴ - ( • ) V∴ M∴, o Ir∴ Hosp∴ com o Tronco de Benef∴ depois de


cumprir seu giro, encontra-se entre CCol∴ aguardando vossas
ordens.

V∴ M∴ - ( • ) Ir∴ Hosp∴ Levar o Tronco de beneficência ao Ir∴ Tes∴


para ser ele conferido.

Tes∴ – V∴ M∴, o Tronco de Beneficência colheu a medalha cunhada


de R$...................

V∴ M∴ - Meus IIr∴, foi colhida a medalha cunhada de R$....... que


ficará à disposição da hospitalaria e Tesouraria.

Palavra a Bem da Ordem e do Quadro


em Particular
V∴ M∴ - ( • ) IIr∴ 1° e 2° VVig∴ anunciai em vossas colunas assim como
anuncio no Or∴ que será concedida a palavra a bem da ordem e do
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quadro em particular nas colunas a qualquer dos IIr ∴ que dela queiram
usar

1° Vig∴ - ( • ) IIr∴ que fortalecem a coluna do norte eu anuncio por parte


do V∴ M∴ que será concedida a palavra a bem da ordem e do quadro
em particular nas colunas a qualquer dos IIr∴ que dela queiram usar

2° Vig∴ - ( • ) IIr∴ que fortalecem a coluna do sul eu anuncio por parte


do V∴ M∴ que será concedida a palavra a bem da ordem e do quadro
em particular nas colunas a qualquer dos IIr∴ que dela queiram usar

2° Vig∴ - ( • ) A palavra está em minha coluna!

Reinando silêncio

2º Vig∴– ( • ) Reina silêncio na Coluna do Sul e solicito a palavra V∴


M∴

V∴ M∴ - A palavra vos é concedida Ir.´, 2º Vig∴

2º Vig∴ – ( • ) Reina silêncio na Coluna do Sul Ir∴ 1°Vig∴

1° Vig∴ - ( • ) A palavra está na coluna do Norte!

Reinando silêncio

1º Vig∴ – ( • ) Reina silêncio na coluna do Norte e solicito a palavra V∴


M∴

V∴ M∴ - A palavra vos é concedida Ir.´, 1º Vig∴

1º Vig∴ – ( • ) Reina silêncio em ambas as colunas V∴ M∴

V∴ M∴ - ( • ) A palavra está no Oriente

(Após todos do Oriente usarem da Palavra, caso o Gr ∴ M∴ esteja


presente ele fará o uso da palavra, sendo que, após o Gr∴ M∴, nem
mesmo o V∴ M∴ poderá fazer uso)

V∴ M∴ - Ir.. Orad .. tendes a pal∴ para as conclusões finais como


guarda da lei..

Orad∴ - (Não se esquecer de saudar convidados, visitantes e


palestrantes) – G∴ A∴ D∴ U∴ com sua Sabedoria iluminou nossas

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mentes à Verdade e aos Mistérios da Maçonaria Universal. Tudo está
Justo e Perfeito, V∴ M∴

Dos Dias Especiais de Sessão Magna


V∴ M∴ - ( • ) Ir∴ M∴ de CCer∴ convidai o Ir∴ Orad∴ para proceder a
saudação ao Pavilhão Nacional.

V∴ M∴ - ( • ) Em P∴ e à Or∴ meus IIr∴

Orad∴ (de frente para a bandeira) - Bandeira do Brasil, que acabas de


assistir aos nossos trabalhos. Inspira-nos sempre, com tua divisa
Ordem e Progresso, a defendermos permanentemente os ideais
supremos da Humanidade. Recebe dos Obreiros, aqui reunidos,
compromisso de fidelidade Maçônica pelo engrandecimento do nosso
País, do qual és Símbolo Augusto.

V∴ M∴ - ( • ) Sentemo-nos.

Encerramento da Sessão
V∴ M∴ - ( • ) Ir∴2° Vig∴, que idade tens?

2° Vig∴ - T∴ AA∴ V∴ M∴

V∴ M∴ - Ir∴1° Vig∴que horas encerram-se os trabalhos dos Apr∴ MM∴?

1° Vig∴ - Exatamente a meia-noite V∴ M∴

V∴ M∴ - Que horas são Ir∴2° Vig∴?

2° Vig∴ - Exatamente meia-noite V∴ M∴

V∴ M∴ - ( • ••)
1° Vig∴- ( • ••)
2° Vig∴ - ( • ••)
V∴ M∴ - ( • ) Em pé , meu IIr∴ e à Or∴

(Neste momento o Ir∴ 1° Diac∴ recebe a palavra silabada e dirige-


se ao Ir∴ 1° Vig∴ e deixa a palavra com ele, retornando ao seu
lugar. Em seguida o Ir∴ 2° Diac∴ dirige-se ao Ir∴1° Vig∴ e recebe
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dele a palavra que deve ser levada ao Ir∴ 2° Vig∴ e retorna ao seu
lugar)

2°Vig∴ - ( • ) Está tudo Justo e Perfeito em minha coluna Ir∴ 1°Vig∴

1°Vig∴ - ( • ) Está Justo e perfeito nas duas colunas V∴ M∴

V∴ M∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴ Levai o Ir∴ Orad∴ até o Alt∴ dos JJur∴

V∴ M∴ - Estando tudo Justo e Perfeito vamos ao encerramento de


nossos Trabalhos e agradecer ao G∴ A∴ D∴ U∴

Ó G∴ A∴ D∴ U∴, fonte infinita de Luz, Felicidade, Sabedoria e


de Virtude. Os OObr∴ aqui reunidos neste Templo, cedendo aos seus
corações te rendem mil graças e reconhecem que a Ti é devido todo o
bem que fizeram

- Continue a nos esbanjar os Teus benefícios e a aumentar


nossa força, trazendo para nossas colunas OObr∴ úteis e dedicados.

- Dirige os nossos Trabalhos à Perfeição com o auxílio de Tuas


Luzes. Permita que a Harmonia, a Paz e a Concórdia sejam a tríplice
argamassa com que se ligam nossas obras.

V∴ M∴ - Podeis fechar a Loja Ir∴ 1°Vig∴

1° Vig∴ - À Glor∴ do G∴ A∴ D∴ U∴ e de São João, nosso Padroeiro , a


loja está fechada no Grau de Apr∴ M∴ com o Título de ... ... ... .... ... ...
... ... ... ... ... ... ... ...(nome e número da loja ),

V∴ M∴ - Ir∴ Orad∴ podeis fechar o L∴ da L∴

( Após o Orad∴ fechar o L∴ da L∴ todos desfazem os Sin∴ )

V∴ M∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴ conduza o Orad∴ ao seu lugar.

(As luzes são apagadas na ordem inversa a da aberturada


sessão)

V∴ M∴ - A mim meus IIr∴ pela Bat∴ ( executa-se)

- E pela aclamação: HUZ∴ HUZ∴ HUZ∴

- Os trabalhos estão encerrados e retiremo-nos em Paz

- Ir∴ M∴ de CCer∴ dirija a saída dos IIr∴ do Templo.


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Cadeia de União
(Pode-se usá-la em momento de Meditação e Orações)

Palavra Semestral passada na forma da Lei:

O V∴ M∴ passa a Pal∴ Sem∴ escrita em papel para o Ir∴ Orad∴ e este


transmite aos demais IIr∴ até o M∴ de Ccer∴ que recebe em seu ouv∴
esq∴. O V∴ M∴ no outro lado do semicírculo passa a pal∴ para o Ir∴
Secr∴ no seu ouv∴ dir∴ e este passa aos demais até o M∴ de Ccer∴,
que a recebe em seu ouv∴ dir∴, o M∴ de Ccer∴ recebida a pal∴ , sai da
Cad∴ de Un∴, tendo o cuidado de fechá-la com os IIr∴ que o ladeiam.
Dirige-se até o V∴ M∴ e lhe diz ao ouv∴ esq∴ a Pal∴ que recebeu do
lado esq∴ e ao ouv∴ dir∴ a que recebeu do lado dir∴.

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V∴ M∴ - A PAL∴ SEM∴ ESTÁ CORRETA. Guardemos com a condição
de regularidade e penhor de nossa fraternidade. Vamos desfazer a
Cad∴ de Un∴ antes, porém, Ir∴ M∴ de CCer∴ vinde ajudar-me a
incinerar a Pal∴ Sem∴. gravada.

O M∴ de CCer∴ se aproxima do V∴ M∴ trazendo um pequeno


recipiente para a queima do papel.

A saída dos lIr∴ deverá ser na ordem inversa da entrada no

Templo.

Das Admissões em Geral

Da Filiação ou Regularização de
Membro(s)

Filiação ou Regularização
V∴ M∴ - ( • ) Sentemo-nos meu IIr∴

V∴ M∴ - ( • ) Meus IIr∴, acha-se na S∴ dos PPas∴ PPerd∴, o nosso Ir∴


(nome) que foi aprovado para (FILIAR-SE OU REGULARIZAR-SE), e
o PLACET está em poder da Of∴. Os IIr∴ que concordam respondei-
me pelo Sin∴ de costume.

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( O Ir∴ M∴de CCer∴ anuncia o resultado, se a totalidade ou maioria
de IIr∴ aprovarem)

V∴ M∴ - ( • ) Está aprovado a (FILIAÇÃO OU REGULARIZAÇÃO).

V∴ M∴ - ( • ) Ir∴ M∴ de CCer∴, nomeai uma comissão de membros, a


fim de acompanhar à Porta do Templo, o Ir∴ (Nome), (FILIANDO OU
REGULARIZANDO ).

(Cumprido a ordem, o Ir∴ M∴ de CCer∴, bate à Porta do Templo na


forma regulamentar)

V∴ M∴ - ( • ) Ir∴ Cobr∴ Int∴, franqueai o ingresso.

V∴ M∴ - ( • ) Meus IIr∴, em P∴ e à Ord∴

O Ir.. M∴ de CCer∴, conduz o Ir∴ (FILIANDO OU REGULARIZANDO)


entre CCoI ∴.

V∴ M∴ - Seja bem-vindo, meu Ir∴ (nome), e que a nossa Aug∴ Loja


seja para vós uma habitação de paz, de concórdia e de progresso.
Nós os OObr∴ deste Templo achamo-nos possuídos do maior júbilo
com a vossa (FILIAÇÃO OU REGULARIZAÇÃO).

V∴ M∴ - Convido-vos a virdes até o A∴ dos JJur∴, para ratificar o


vosso Juramento.

(O Ir∴ Mest∴ de CCer∴, acompanhai o Ir∴ (Filiando ou Regularizando)


até ao Alt∴ do JJur∴, onde o mesmo, ajoelha-se para prestar o
Juramento).

Do Juramento
EU (DIZER O NOME) RATIFICO E DE NOVO JURO, POR MINHA
HONRA, NÃO REVELAR NENHUM DOS MMIST∴ DA MAÇ∴, SENÃO
A LEGÍTIMOS IIR∴, OU EM LOJA REGULARMENTE CONSTITUÍDA.
NUNCA OS ESCREVER, GRAVAR, IMPRIMIR, OU EMPREGAR
OUTROS MEIOS PELOS QUAIS POSSA DIVULGÁ-LOS, CUMPRIR
FIELMENTE AS DELIBERAÇÕES DESTA A∴ R∴ L∴ S∴ (CITAR O
NOME DA LOJ∴), RECONHECENDO O GRANDE ORIENTE
BRASILEIRO ESCOCÊS COMO OBEDIÊNCIA REGULAR, LEGAL E
LEGÍTIMA.

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42
(Após o Juramento, o Ir∴ Filiando ou Regularizando, retorna para
entre CCol∴, conduzido pelo Ir∴ M∴ de CCer∴, permanecendo à
Ordem).

V∴ M∴ - ( • ) lIr∴ 1° e 2° VVig∴ ,convidai os IIr∴ que ocupam vossas


CCol∴ assim como eu convido no Or∴ a reconhecerem o nosso Ir∴
(nome) como membro ativo desta A∴R∴L∴S∴ e a reunirem afim de me
ajudarem a aplaudir a brilhante aquisição que acabamos de fazer com
a sua (FILIAÇÃO OU REGULARIZAÇÃO).

1º Vig∴ - ( • ) IIr∴ que decorais a Col∴ do Norte, o V∴ M∴, manda


convidar-vos a reconhecerem o Ir∴ (nome) como membro ativo desta
A∴ R∴ L∴ S∴ e a reunirem afim de me ajudarem a aplaudir a brilhante
aquisição que acabamos de fazer com a sua (FILIAÇÃO OU
REGULARIZAÇÃO).

2° Vig∴ - IIr∴ que abrilhantais a Col∴ do Sul, o V∴ M∴ manda convidar-


vos a reconhecerem o Ir∴ (nome) como membro ativo desta A∴ R∴ L∴
S∴ e a reunirem afim de me ajudarem a aplaudir a brilhante aquisição
que acabamos de fazer com a sua (FILIAÇÃO OU REGULARIZAÇÃO).

2° Vig∴ - ( • ) Está anunciado na Col∴ do Sul, Ir∴ 1° Vig∴

1° Vig∴ - ( • ) Está anunciado em ambas as CCol∴ V∴ M∴.

V∴ M∴ - ( • ) À mim, meus IIr∴ pelo Sin∴,

- Pela Bat∴

V∴ M∴ - Ir∴ M∴. de CCer∴., convidai nosso Ir∴(Nome) a assinar o Livro


de Presença e depois designai-lhe o lugar que lhe compete em Loja.

V∴ M∴ - ( • ) - Sentemo-nos, meus IIr∴

SEGUE O TROCO DE BENEFICIÊNCIA E ENCERRAMENTO

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43
Sessão Magna
Abertura da sessão Magna

(Todos os IIr∴ já deverão estar revestidos de seus aventais conforme o


ritual.
O M∴ de CCer∴ dará as pancadas do Grau na porta , fazendo o Cobr∴ Int∴
abrir a porta e assim dará o ingresso ao templo dos IIr∴)
V∴ M∴ - ( • ) Sentemo-nos , meus IIr∴

V∴ M∴ - ( • ) IIr, ajudai-me a abrir a loja.

(Pequena pausa)

V∴ M∴ - Ir∴ 1° Vig∴, qual seu primeiro dever em loja?


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44
1° Vig∴ - Verificar se o Templo encontra-se coberto.

V∴ M∴ - Fazei essa verificação meu Ir∴

1°Vig – Ir∴ Cobr∴ fazei essa verificação.

(O Ir∴ cobridor abrirá as cortinas , abrirá as portas , fará a


verificação. Fechará a porta, dará as pancadas do Grau na porta
pelo lado interno, fechará a cortina e então dirá:)

Cobr∴ – Ir∴ 1° Vig∴ , o Templo está coberto!

1° Vig∴ - V∴ M∴ o Templo está coberto!

V∴ M∴ - Ir∴ 1° Vig∴, qual é seu segundo dever em loja?

1° Vig∴ - Verificar se todos os IIr∴ presentes são MM∴

V∴ M∴ - ( • ) Certifiquem-se disso IIr∴ 1º e 2º VVig∴, cada um na


respectiva Col∴ e comuniquem-me o resultado.

V∴ M∴ - ( • ) Em pé e à Ord∴ meus IIr∴, todos voltados para o Oriente

(Todos os IIr∴ do Oc∴ se levantam à ordem e voltados para o Or∴,


menos os IIr∴ que possuem cargos, o Ir∴ 1º Vig∴, faz a verificação
sem sair do seu lugar. Porém, se tiver que sair do seu lugar para
a verificação o Ir∴ 2º Vig∴ o acompanhará no giro completo. Isto
deve ocorrer quando algum Ir∴ não prestar o Sin∴ de Ord∴)

2° Vig∴ - Todos os IIr∴ que abrilhantam a coluna do sul são Maçons,


Ir∴ 1ºVig∴

1° Vig∴ - V∴ M∴ todos os IIr∴ de ambas colunas pelo sinal que fazem


são Maçons!!

V∴ M∴ - ( • ) Eu respondo pelos do Oriente. - Sentai-vos!

V∴ M∴ - Ir∴ Chanc∴ há número regular de IIr∴ para a abertura de


nossos trabalhos?

Chanc∴ - (Colocando-se de pé ) - Sim V∴ M∴

V∴ M∴ - ( • ) - O que é Maçonaria, Ir∴Chanc ∴, ela é Regional?

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Chanc∴ – Não V∴ M∴. É uma Instituição que tem por objetivo tornar
feliz a humanidade pelo Amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes,
pela tolerância, pela Igualdade e pelo respeito à autoridade e a crença
de cada um. Ela é Universal e suas oficinas espalham-se por todos os
recantos da terra, sem preconceitos de fronteiras, raças ou credos.

V∴ M∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴ a Loja está devidamente composta?

M∴ de CCer∴ – (Colocando-se de pé) – V∴ M∴ , a Loja está


devidamente composta para os trabalhos e todos IIr∴ encontram-se
revestidos de suas insígnias! ( volta a sentar )

V∴ M∴ - Qual o vosso lugar em loja Ir∴ 2° Diac∴?

2° Diac∴ - (Colocando-se de pé) Ao lado do Ir∴ 1°Vig∴

V∴ M∴ - Para que meu Ir∴?

2° Diac∴ – Para transmitir as vossas ordens ao Ir∴ 2° Vig∴, e verificar


se os IIr∴ conservam nas CCol∴ o devido silêncio, V∴ M∴.

V∴ M∴ - Onde tem o assento o Ir∴ 1° Diac∴?

2° Diac∴ – À Vossa direita V∴ M∴ (senta-se)

V∴ M∴ - Para que estais neste lugar Ir∴ 1° Diac∴?

1° Diac∴ - (Colocando-se de pé) – Para levar suas Ordens aos IIr∴


VVig∴ e a todos os Oficiais e Dignidades, para os trabalhos
executarem-se com Ord∴ e Perf∴.

V∴ M∴ - Qual é o lugar do Ir∴ 2° Vig∴?

1° Diac∴ - Ao Sul V∴ M∴M∴ !

V∴ M∴ - Para que ocupais este lugar Ir∴ 2° Vig∴ ?

2° Vig∴ - Para melhor observar o sol do meridiano, chamar os OObr ∴


para o trab∴ ou mandá-los a recreação, a fim de que os ttrab∴
prossigam com ordem e exatidão.

V∴ M∴ - Onde fica o Ir∴1°Vig∴?

2° Vig∴ - No ocidente V∴ M∴

V∴ M∴ - Para que ocupais este lugar Ir∴ 1°Vig∴?


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1° Vig∴ - Assim como o sol se oculta no ocidente para terminar o dia,
aqui é colocado o Ir∴ 1° Vig∴ para fechar a loja, e despedir os Obreiros,
com alegria e satisfação V∴ M∴

V∴ M∴ - Qual é o lugar do V∴ M∴?

1° Vig∴ - No Oriente!

V∴ M∴ - Para que Ir∴?

1° Vig∴ - Assim como o sol nasce no Oriente para iniciar a sua carreira
e romper o dia, aí tem assento o V∴ M∴, para abrir a Loja, dirigir os
ttrab∴ e esclarecer os OObr∴ com as Luzes da sabedoria nos assuntos
de nossa Sublime Instituição, V∴ M∴.

V∴ M∴ - Para que nos reunimos aqui Ir∴ 1° Vig∴?

1° Vig∴ - Para combater o despotismo, a ignorância, os preconceitos e


os erros. Glorificar o direito, a justiça e a verdade; promover o bem
estar da Pátria e da humanidade, levantando Templos às virtudes e
cavando masmorras ao vício V∴ M∴

V∴ M∴ - Sois Maçom Ir∴ 1° Vig∴?

1° Vig∴ - MM∴ IIr∴ C∴ T∴ M∴ R∴ .

V∴ M∴ - Que idade tens Ir∴ 1° Vig∴?

1° Vig∴ - TTr∴ AA∴ V∴ M∴

V∴ M∴ - De quanto tempo é o nosso dia de trabalho?

1° Vig∴ - Do meio dia a Meia noite V∴ M∴

V∴ M∴ - Que horas são agora, Ir∴ 2° Vig∴?

2° Vig∴ - Exatamente Meio-dia V∴ M∴

V∴ M∴ - ( • ••)
1° Vig∴ - ( • ••)
2° Vig∴ - ( • ••)
V∴ M∴ - ( • ) Em pé, meu IIr∴

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(Neste momento o Ir∴ 1° Diac∴ recebe a palavra soletrada e dirige-
se ao Ir∴ 1° Vig∴ e deixa a palavra com ele, retornando ao seu
lugar. Em seguida o Ir∴ 2° Diac∴ levanta-se e faz a circulação
ritualística e dirige-se ao Ir∴ 1° Vig∴ e recebe dele a palavra que
deve ser levada ao Ir∴ 2° Vig∴ e retorna ao seu lugar)

2°Vig∴ - ( • ) Está tudo J∴ e P∴ na coluna do Sul Ir∴ 1°Vig∴

1°Vig∴ - ( • ) Esta J∴ e P∴ em ambas as colunas V∴ M∴

V∴ M∴ - Estando a loja Regularmente constituída, procedamos à


abertura de nossos trabalhos, com o auxilio do G∴ A∴ D∴ U∴

- Ir∴ M∴de CCer∴ Levai o Ir∴ Orad∴ até o Alt∴ dos JJur∴

(Neste momento o M∴ de CCer∴ vai ao Or∴ para convidar o Ir∴


Orad∴ ao Alt∴ dos JJur∴ para ser aberto o L∴ da L∴. – O Ir∴ Orad∴
abre no Salmo 133 e lê ) Oh! Quão bom e quão suave é que os
irmãos vivam em união• É como o óleo precioso sobre a cabeça,
que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla de
suas vestes; como o orvalho de Hermom, que desce sobre os
montes de Sião; porque ali o Senhor ordena a benção e a vida para
sempre. Coloca o esq∴ por cima do comp∴ com a vértice voltada
para o Ocidente)

V∴ M∴ - À Ord∴ meus IIr∴.

( O Orad∴ saúda o V∴ M∴ e volta ao seu lugar , O M∴ de CCer∴


coloca o quadro do Grau em seu lugar e pede para acender as
luzes dos altares conforme a hierarquia )

V∴ M∴ - À Glor∴ do G∴ A∴ D∴ U∴ e de São João, nosso Padroeiro, sob


os auspícios da Grande Oriente Brasileiro Escocês e em virtude dos
poderes que me acho investido, declaro aberta a A∴ R∴ L∴ S∴
_________________________________________ (citar o Nome da Loja e número), no
grau de Aprendiz Maçom em Sessão Magna de Iniciação, cujos
trabalhos tomam plena força e vigor. Que tudo neste Augusto Templo
seja tratado aos influxos dos sãos princípios da moral e da razão.

V∴ M∴ - A mim meus IIr∴, pela Saud∴ ( executa a Saud∴)

Pela Bat∴ ( executa-se )

E à aclamação Huz∴ – Huz∴ - Huz∴

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V∴ M∴ - ( • ) Sentemo-nos !

Entrada de Visitantes Sob Formalidades

A entrada dos visitantes deve ser feita com


Formalidades, que consta neste ritual

Entrada do Pavilhão Nacional

A entrada do Pavilhão Nacional deve obedecer


à disciplina do cerimonial
O Ir∴ M∴de CCer∴ Convocará dois IIr∴ para
formarem a guarda de Honra , munidos de
espadas.

Iniciação ( Cerimonial )
A Iniciação é o primeiro contato que o profano tem com a Ordem,
consequentemente deve ser solene e grave.

Sempre deve haver música apropriada durante a cerimônia de


Iniciação.

O(s) candidato(s) deve(m) ser introduzido(s) no edifício de modo que


não veja(m), nem conheça(m) ninguém, senão o seu introdutor.

É(São) levado(s) à Cam∴ de Refl∴ por um dos EExp∴ que se apresenta


sem insígnias e encapuzado, enquanto não lhe(s) tiver vendado os
olhos e só lhe dirige as palavras indispensáveis.

O(s) candidato(s) deve(m) estar vestido(s) a rigor.

Após a introdução do(s) candidato(s) na Cam∴ de Refl∴, o Exp∴ traz-


lhe(s) uma folha de papel com as questões abaixo declaradas, com
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espaços para serem escritas às respostas, e indicando que o(s)
candidato(s) deve(m), também, escrever o seu testamento, sendo, ao
final, por eles(s) assinado(s).

As questões são:

- Quais os deveres do Homem para com Deus?

- Quais os deveres do Homem para com a Humanidade?

- Quais os deveres do Homem para com a Pátria?

- Quais os deveres do Homem para com a Família?

- Quais os deveres do Homem para consigo mesmo?

Ao entregar a folha de papel, o Exp∴ adverte o(s) candidato(s) de que


deve(m) tocar a campainha, após terminar(em) as respostas.

V∴ M∴ - Ir∴ 1º Exp∴, podeis informar-nos se há algum Cand∴, que


pretenda ser iniciado nos nossos AAug∴ MMist∴?

1ºExp∴ - (lev∴ à Ord∴ e diz): – Sim, V∴ M∴, é(são) o(s) C(C)and∴


............................................

V∴ M∴ - Ir∴ Secr∴, o Gr∴ Or∴ enviou o placet de Iniciação do(s)


C(C)and∴??

Secr∴ - Sim, V∴ M∴

V∴ M∴ - Meus IIr∴, o escrutínio foi favorável à admissão do(s)


C(C)and∴......................... e é chegada a ocasião da sua recepção.
Dizei-me, pois, se estais dispostos a consentir na sua Iniciação,
manifestando-vos pelo sinal de costume.

(Os fazem o sinal de costume aprovando).

V∴ M∴ - Ir∴ 1º Exp∴, ide ao lugar onde está(ão) o(s) C(C)and∴ e dizei-


lhe(s) que, sendo perigosas as provas por que tem de passar, é
conveniente que faça(m) o(s) seu(s) testamento(s) e ao mesmo tempo
nos responda(m) às questões que sujeitamos ao seu espírito, para bem
conhecermos os seus princípios e o merecimento das suas virtudes.

- Ir∴ Secr∴, entregai ao Ir∴ 1º Exp∴ o questionário de costume.

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(O Exp∴ vai ao Secr∴ que espeta na ponta da espada o(s)
questionário(s) e dirige-se à Sal∴ dos PPas∴ Perd∴ . Depois de
obter as respostas do(s) C(C)and∴, volta para dar conta de sua
missão, sendo-lhe franqueado o ingresso sem mais formalidades.
O Exp∴ traz o(s) questionário(s) e o(s) testamento(s) espetados na
espada).

1ºExp∴ – V∴ M∴, o(s) C(C)and∴ cumpriu(ram) a(s) sua(s) primeira(s)


obrigação(ões). Eis os seu(s) testamento(s) e suas respostas.

V∴ M∴ - Entregai ao Ir∴ Orad∴, para que deles faça a leitura.

-Atenção

V∴ M∴ - Estais satisfeito, Ir∴ Tes∴?

Tes∴ - Sim, V∴ M∴.

V∴ M∴ - Ir∴ Exp∴, ide preparar o(s) C(C)and∴ e o(s) conduza à porta


do Templo.

(Chegando à porta do Templo, dá duas fortes pancadas).

Cobr∴ (armando-se) – Batem profanamente à porta do Templo.

2° Vig∴ - Batem profanamente à porta do Templo.

1° Vig∴- Batem profanamente à porta do Templo.

V∴ M∴ - ( • ) Verifique, meu Ir∴, quem é o temerário que ousa


interromper os nossos TTrab∴.

1º Vig∴ - ( • ) Ir∴ 2º Vig∴, quem é o temerário que ousa interromper os


nossos TTrab∴?

2º Vig∴ - ( • ) Ir∴ Cobr∴, quem é o temerário que ousa interromper os


nossos TTrab∴?

(O Cobr∴ abre um pouco a porta e coloca cautelosamente a ponta


da espada no peito do Cand∴, dizendo em voz alta e áspera):

Cobr∴ - Quem é o temerário que tem o arrojo de querer forçar a entrada


deste Templo?

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1°Exp∴ - É(São) ... (Quantidade) ... um pobre(s) C(C)and∴ que
caminha(m) nas trevas e, despojado(s) de todas as vaidades,
deseja(m) receber a Luz.

(O Cobr∴ retira a espada e dá conta da resposta):

Cobr∴ – Ir∴ 2º Vig∴, é o 1º Exp∴ que conduz um ... (Quantidade) ...


pobre(s) C(C)and∴ que caminha(m) nas trevas e despojado(s) de todas
as vaidades, deseja(m) receber a Luz.

2° Vig∴ - Ir∴ 1° Vig∴, é o 1º Exp∴ que conduz um ... (Quantidade) ...


pobre(s) C(C)and∴ que caminha(m) nas trevas e despojado(s) de todas
as vaidades, deseja(m) receber a Luz.

1º Vig∴ – V∴ M∴, é o 1º Exp∴ que conduz um ... (Quantidade) ...


pobre(s) C(C)and∴ que caminha(m) nas trevas e despojado(s) de todas
as vaidades, deseja(m) receber a Luz.

V∴ M∴ - ( • ) Armai-vos, meus IIr∴, porque um ... (Quantidade)


profano(s) encontra(m)-se à porta de nosso Templo.

– Ir∴ 1º Exp∴, que indiscrição é a vossa conduzindo ....... (Quantidade)


profano(s) ao nosso Templo? O que quereis? O que pretendeis?

1ºExp∴ – Que ele(s), como C(C)and∴, seja(s) admitido(s) nos nossos


AAug∴ MMist∴.

V∴ M∴ - E como pôde(puderam) o(s) C(C)and∴ conceber(em) tal


esperança?

1°Exp∴ - Por que é(são) livres e de bons costumes.

V∴ M∴ - Pois se é(são) livres e de bons costumes, perguntai-lhe(s) o(s)


seu(s) nome(s) e a(s) sua(s) nacionalidade(s).

(O Exp∴ pergunta ao(s) C(C)and∴ e responde(m) em voz alta; a


porta deve estar entreaberta. O Exp∴ deve estar do lado de fora,
com o(s) C(C)and∴ e o Cobr∴ Int∴ do lado de dentro. )

V∴ M∴ - Que profissão(ões) exerce(m) e onde reside(m)?

( O (s) Can∴ responde(m) em voz alta )

V∴ M∴ - E já se acha(m) o(s) C(C)and∴ devidamente preparado(s)?

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1°exp∴ - Sim, V∴ M∴, seus(s) coração(ões) é(são) puro(s) e
sensível(is) ao bem.

V∴ M∴ - IIr∴, ouvistes o que declarou o Ir∴ 1º Exp∴.

– Se concordais com os desejos do(s) C(C)and ∴, manifestem-se pelo


sinal de costume.

(Os IIr∴presentes se manifestam).

V∴ M∴ - ( • ) Fazei entrar o(s) C(C)and∴.

V∴ M∴ - Ir∴ Orad∴, fazei a leitura da Declaração de Princípios da


Maçonaria Universal, para que o(s) C(C)and∴ deles tome(m)
conhecimento.

(O Orad∴ faz a leitura):

Orad∴ - A Maçonaria é uma instituição essencialmente iniciática,


filosófica, filantrópica, progressista e evolucionista. Proclama a
prevalência do espírito sobre a matéria. Pugna pelo aperfeiçoamento
moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento
inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da
investigação constante da verdade. Seus fins supremos são:
LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE. Além disso:

– Condena a exploração do homem, os privilégios e as regalias,


enaltecendo, porém, o mérito da inteligência e da virtude, bem como o
valor demonstrado na prestação de serviços à Ordem, à Pátria e à
Humanidade;

– Afirma que o sectarismo político, religioso ou racial é incompatível


com a universalidade do espírito maçônico. Combate a ignorância, a
superstição e a tirania;

– Proclama que os homens são livres e iguais em direitos e que a


tolerância constitui o princípio cardeal nas relações humanas, para que
sejam respeitadas as convicções e a dignidade de cada um;

– Defende a plena liberdade de expressão do pensamento, como


direito fundamental do ser humano, admitida a correlata
responsabilidade;

– Reconhece o trabalho como dever social e direito inalienável; julga-o


dignificante e nobre sob quaisquer de suas formas;

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– Considera Irmãos todos os Maçons, quaisquer que sejam suas raças,
nacionalidades, convicções ou crenças;

– Sustenta que os Maçons têm os seguintes deveres essenciais: amor


à família, fidelidade e devotamento à Pátria e obediência à lei;

– Determina que os Maçons estendam e liberalizem os laços fraternais


que os unem a todos os homens esparsos pela superfície da terra;

– Recomenda a divulgação de sua doutrina pelo exemplo e pela


palavra e combate, terminantemente, o recurso à força e à violência
para a consecução de quaisquer objetivos;

– Adota sinais e emblemas de elevada significação que são utilizados


em suas oficinas de trabalho e servem para que os Maçons se
reconheçam e se auxiliem onde se encontrem.

V∴ M∴ - Senhor(es), está(ão) de acordo e em condições de


cumprir(em) esses princípios?

(O(s) C(C)and∴ responde(m) livremente. Se a(s) resposta(s)


for(em) afirmativa(s) prosseguirá a cerimônia. Se não for, o(s)
C(C)and∴ é(são) retirado(s) do Templo e são encerrados os
trabalhos).

V∴ M∴ - Se chegardes até o final das provas a que fordes submetido(s),


tereis que firmar(em) um compromisso solene de que cumprireis esses
princípios.

(O Exp∴ coloca-lhe(s) a ponta da espada sobre o peito, de modo


que o(s) C(C)and∴ sinta(m)).

V∴ M∴ - Vedes alguma coisa Senhor(es)?

C(C)and∴ - (responde(m) livremente).

V∴ M∴ - Sentis alguma impressão?

(Colocar a ponta da espada no peito do candidato)

C(C)and∴ - (responde(m) livremente).

V∴ M∴ - A arma, cuja ponta sentis, simboliza o remorso que há de


perseguir-vos, se fordes traidor(es) à Instituição a que desejais
pertencer.

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(Neste momento retira-se a espada).

– O estado de cegueira, em que vos achais, é o símbolo do


mortal que não conhece a estrada da Luz, que ides principiar a trilhar.

– O que quereis de nós, senhor(es)?

C(C)and∴ - (responde(m) livremente).

V∴ M∴ - E esse desejo é filho do(s) vossos(s) coração(ões), sem


nenhum constrangimento ou sugestões?

C( C )and∴ - (responde(m) livremente).

V∴ M∴ - Refleti bem no que pedis senhor (es)

– Já conheceis os princípios e os fins da Subl∴ Ordem, a que


desejais pertencer. Ela não é uma simples associação de auxílio mútuo
e de caridade. Ela tem responsabilidades e deveres para com a
Sociedade e para com a Humanidade, e necessidade de progredir.
Assim, assiste-lhe o direito de exigir dos seus iniciados o cumprimento
de sérios deveres e enormes sacrifícios.

(Pausa breve ).

– Nós somos apenas os átomos desse grande corpo, que se


chama humanidade.

– As calamidades do presente, não vencidas são o ônus


terrível do futuro.

– Aquele que morre no cumprimento do dever vai com glória e


sob o resplendor da gratidão humana.

1° Vig∴ - É sempre pelo ideal e só pelo ideal, que nós nos dedicamos.
Os homens sacrificam-se por visões, mas, o que hoje o vulgo
desdenha como ilusões, são as certezas do amanhã.

(Pausa breve).

– Abraão, preparando-se para sacrificar o seu próprio filho,


representa uma grande e sublime alegoria.

– Assim, também, a sociedade ou a Pátria poderá levar os seus


filhos ao altar do sacrifício, quando o exigir o bem das gerações
vindouras.
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2º Vig∴ - Previno-vos, senhor(es), de que a nossa Ordem exigirá de
vós uma obrigação solene e terrível, que tem sido prestada por muitos
grandes homens e benfeitores da Humanidade. Pelas vidas e feitos
desses homens, podereis conhecer o quanto a Maçonaria tem incitado
e estimulado os seus iniciados.

(Pausa breve).

– Ficai(s), também, sabendo que consideramos traidor à nossa


Ordem, aquele que não cumpre os deveres de Maçom em qualquer
circunstância.

( Pausa breve)

V∴ M∴ - Já passastes pela primeira prova das antigas iniciações, a da


TERRA, pois isso significa a caverna em que estivestes recolhido e
onde fizestes as vossas disposições. Termos diminuído o rigor dessa
prova que é, hoje, apenas um símbolo do que foi realmente.

(Pausa)

– Agora, restam-vos outras provas para as quais é necessária


toda vossa coragem. Consentis em submeter-vos a elas?

– Tendes a coragem precisa para afrontar todos os perigos a


que a vossa resolução pode por ventura expor-vos?

C(C)and∴ - (responde(m) livremente).

V∴ M∴ - Ainda uma vez, refleti, senhor(es). Se vos tornardes Maçom,


encontrareis nos nossos símbolos a realidade do dever.

– Não devereis combater somente as vossas paixões, mas


ainda há outros inimigos da Humanidade, como sejam: os hipócritas,
que a enganam; os pérfidos, que a defraudam; os fanáticos, que a
oprimem; os ambiciosos, que a usurpam e os corruptos e sem
princípios, que abusam da confiança do povo.

(Pausa breve).

– Senti-vos com energia, resolução e dedicação para combater


o obscurantismo, a perfídia e o erro?

C(C)and∴ - (responde(m) livremente).

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V∴ M∴ - Senhor(es), embora a Maçonaria não seja uma religião e
proclame a liberdade absoluta de consciência, crê no Ente Supremo, o
Gr∴ Arq∴ do Univ∴, que é Deus, e os Maçons não se empenham em
empresa importante sem primeiro O invocarem.

(Pausa breve).

– Ir∴ 1º Exp∴, conduzi o(s) C(C)and∴ ao Altar do 1º Vig∴ e faça-


o(s) ajoelhar(em)-se

(Os C(C)and∴ ajoelham com ambos os joelhos).

V∴ M∴ - Senhor(es), tomai parte na oração que, em vosso favor, vamos


dirigir ao Senhor dos Mundos e Autor de todas as coisas.

V∴ M∴ - ( • ) Em pé e à Ord∴.

(O V∴ M∴ ou o Ir∴ 1º Vig∴ farão a leitura da Oração).

-Oração-
Humilhemo-nos, meus IIr∴, ante o Supremo Árbitro dos Mundos e
reconheçamos o SEU infinito poder e a nossa infinita fraqueza.

Contendo os nossos corações nos limites da retidão e dirigindo os


nossos passos pela estrada da Virtude, elevemo-nos até o Gr∴ Arq∴ e
Senhor do Universo. ELE é um só e subsiste por si mesmo e todos os
seres devem-LHE a existência. Tudo faz e tudo domina. Invisível aos
nossos olhos, vê e lê no fundo da nossa alma. Invoquemo-LO e
levantemos-LHE as nossas preces. (pequena pausa)

Digna-TE, ó G∴ A∴ D∴ U∴, proteger os Obreiros da paz, aqui reunidos.


Anima o nosso zelo, fortifica a nossa alma na luta contra as paixões,
inflama o nosso coração no amor da Virtude e guia-nos, assim como a
este Cand∴ que deseja participar dos nossos AAug∴ MMist∴.(Pausa
breve).

Presta-lhe, agora e sempre, a TUA proteção e ampara-o com o TEU


braço onipotente em todas as provas, perigos e dificuldades. Amém•

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57
Todos – AMÉM
V∴ M∴ - Senhor(es), nos extremos lances da vida, em quem depositais
a vossa confiança?

C(C)and∴ - (responde(m) livremente).

V∴ M∴ - Pois se confiais em Deus, levantai-vos, siga com passos firmes


o vosso guia e nada receais.

(O(s) C(C)and∴ ficam entre CCol∴).

V∴ M∴ - ( • )

1º Vig∴ - ( • )

2º Vig∴ - ( • )

(Todos sentam-se e o(s) C(C)and∴ senta(m)-se entre CCol∴).

V∴ M∴ - Senhor(es), antes que esta Augusta Assembléia de maçons


de que sou órgão, consinta em admitir-vos às provas, ela deve sondar
o(s) vossos(s) coração(ões), desejando que respondais, com a maior
liberdade e franqueza, ao que vos for perguntado.

(Fica a critério do V∴ M∴ fazer ou não algumas perguntas ao(s)


C(C)and∴, conforme o tempo disponível).

Secr∴ - Que pensamentos vos ocorreram quando estáveis no lugar


sombrio de meditação, onde vos pediram que escrevêsseis a vossa
última vontade e o vosso testamento? Respondei com franqueza, a
vossa e resposta não nos ofenderá.

(Deixa-se o Cand∴ responder sem precipitação).

(As observações seguintes do V∴ M∴ poderão variar, se as


respostas assim o exigirem).

V∴ M∴ - Em parte já vos dissemos com que fim fostes submetidos à


primeira prova, a prova da TERRA. Os antigos diziam que havia quatro
elementos: a TERRA, o AR, a ÁGUA e o FOGO.

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- Vós estáveis na escuridão e no silêncio de um subterrâneo
como um encarcerado numa masmorra, e cercado de emblemas da
mortalidade e de frases alusivas, principalmente para compelir-vos a
uma séria e solene reflexão, tão necessária a um passo tão importante
como o da Iniciação aos nossos AAug∴ MMist∴.

1º Vig∴ - Esperávamos que vos lembrásseis de que a masmorra tinha


sido sempre o principal instrumento de tirania, e cerceamento da
liberdade.

- Esperávamos mais que, lembrando-vos disso, manifestásseis


a vossa repulsa a todo o despotismo e o mais fervoroso amor pelas
instituições livres.

2º Vig∴ - Esperávamos que refletísseis que o dever de uma sociedade


de homens inteligentes não poderia ser somente libertar os prisioneiros
das masmorras de ferro e de pedra, mas, eliminar a ignorância, o erro,
as superstições e os preconceitos que trazem algemados o espírito e
a consciência de grande parte da Humanidade.

Orad∴ - Os emblemas da mortalidade, de que estáveis rodeado, e que


deveriam levar-vos a refletir também sobre a instabilidade e a
fragilidade da vida humana, eram apenas uma lição trivial, sempre
ensinada e sempre desprezada.

- Se desejais tornar-vos um verdadeiro maçom, deveis primeiro


morrer para o vício, para os erros, para os preconceitos vulgares e
nascer de novo para a Virtude, para a Honra e para a Sabedoria.

V∴ M∴ - Agora, devo também prevenir-vos de que não imagineis que


zombamos das crenças religiosas.

- Julgamos, sim, que a nossa maior homenagem ao Gr ∴ Arq ∴


do Univ ∴, que é Deus, como Instituição Universal e Eclética que
somos, é admitir, na nossa Ordem, para conviver fraternalmente, todos
os homens livres e de bons costumes, qualquer que seja a sua religião.

- Não somos inimigos dos governos ou autoridades, se são


justos.

- Mas infeliz do Maçom que consentir tornar-se instrumento de


tirania, apoio da usurpação e apologista da injustiça e do desprezo às
leis que contêm as eternas garantias de Liberdade.

- Credes em um Ente Supremo?

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59
C(C)and∴ - (responde livremente).

V∴ M∴ - Esta crença, que honra e enobrece o vosso coração, não é


exclusivo patrimônio do filósofo; também o é do selvagem.

- Desde que o selvagem percebe que não existe por si mesmo,


interroga a Natureza e faz render tosco, mas sincero culto a um Ente
Supremo, que é o Criador do Mundo.

Orad∴ - O que entendeis por Virtude?

C(C)and∴ - (responde livremente).

V∴ M∴ - É uma disposição da alma que nos induz a praticar o bem.

Secr∴ - O que pensais ser o vício?

C(C)and∴ - (responde livremente).

V∴ M∴ - É o oposto da virtude. É o hábito desgraçado que nos arrasta


para o mal; e é para impormos um freio salutar a esta impetuosa
propensão, para nos elevarmos acima dos vis interesses que
atormentam o vulgo profano e acalmar o ardor das paixões, que nos
reunimos neste Templo.

- Aqui trabalhamos para acostumar o nosso espírito a curvar-


se às grandes afeições e a não conceber senão ideias solidas de
Bondade e de Virtude, porque é só regulando os nossos costumes
pelos princípios eternos da Moral, que poderemos dar à nossa alma
esse equilíbrio de força e de sensibilidade que constitui a sabedoria,
ou, antes a ciência da vida.

- Mas esse trabalho, senhor, é penoso e, contudo a ele deveis


sujeitar-vos, se persistirdes no desejo de pertencer à nossa Ordem.

- Persistis em ser recebido Maçom?

C(C)and∴ - (responde livremente).

V∴ M∴ - Toda associação tem leis particulares e todo associado


deveres a cumprir. E como não seja justo sujeitar-vos a obrigações que
não conheceis, o Ir ∴ Orad∴ irá dizer-vos a natureza desses deveres.

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Orad∴ - O primeiro é um silêncio absoluto acerca de tudo quanto
ouvirdes e descobrirdes entre nós, bem como tudo quanto para o
futuro chegueis a ouvir, ver ou saber. (pausa).

- Segundo dos vossos deveres e o que faz que a Maçonaria


seja o mais sagrado dos bens, além de ser a mais nobre e a mais
respeitável das instituições, é o de vencer as paixões ignóbeis, que
desonram o homem e o tornam desgraçado; praticar, continuamente,
a beneficência, socorrer os seus Irmãos, prevenir as suas
necessidades, minorar os seus infortúnios, assisti-los com os seus
conselhos e as suas luzes (pausa breve). Toda ocasião que ele perde
de ser útil é uma infidelidade; todo socorro que recusa é um perjúrio; e
se a terna e consoladora amizade também tem culto nos nossos
Templos, é menos por ser um sentimento, do que um dos
fundamentos, da nossa comunidade. (pausa)

- O terceiros de vossos deveres, e a cujo cumprimento só ficará


obrigado depois de vossa Iniciação, é o de conformar-vos em tudo com
as nossas leis e submeter-vos ao que vos for determinado em nome
da associação em que desejais ser admitido.

V∴ M∴ - Senhor(es), ainda exigimos de vós um juramento de honra,


que deve ser prestado sobre a Taça Sagr ∴.

- Se sois sincero, bebeis sem receio. Mas, se a fraqueza e a


dissimulação acompanham a vossa promessa, não jureis. Afastai,
antes esse Cálice Sagrado e temei o pronto e terrível efeito dessa
bebida. (pausa breve).

- Senhor(es) Aceitais o juramento?

C(C)and∴ - (responde livremente).

V∴ M∴ - Ir ∴M∴de CCer∴, dirigi o Cand∴ a este Alt∴.

O M∴ de CCer∴ dirige o Cand∴ ao Or ∴, tendo tido o cuidado de,


caso haja mais de um, retirar o(s) outro(s) do Templ∴.

( O M ∴ de CCer∴ auxilia neste momento)

V∴ M∴ - Ir∴ Sacrificador, apresentai ao Cand∴ o Cálice Sagr ∴, tão fatal


aos perjúrios.

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( O Exp∴ - que é o Sacrif∴ - apresenta-lhe uma taça com água
adocicada e espera, pelo sinal que o V∴ M∴ deve fazer, para dar a
bebida ao Cand∴. Deve estar munido de um vidro com a bebida
amarga, que despejará na taça, depois de ter o Cand ∴ bebido parte
da água, sem que ele o perceba).

V∴ M∴ - Repeti, comigo, o vosso juramento.

- Juro guardar o silêncio mais profundo, sobre todas as provas a


que for exposta a minha coragem.

- Se eu for perjuro e trair os meus deveres, e se o espírito de


curiosidade aqui me conduz, consinto que a doçura desta
bebida...

(Neste momento O V∴ M∴ dá o sinal para dar a bebida ao Cand∴).

Se converta em amargura, e o seu efeito salutar em sutil veneno.

(Agora deve ele beber o líquido amargo).

V∴ M∴ - ( • )

1º Vig∴ - ( • )

2º Vig∴ - ( • )

V∴ M∴ - O que vejo, Senhor?

- Altera-se o vossa expressão. A vossa consciência


desmentiria, por acaso, as vossas palavras?

- A doçura dessa bebida mudou-se em amargor?

- Retirai o Cand∴.

O M∴ de CCer∴, com dois outros IIr∴, retiram rapidamente o


Cand∴, alertando-o para a descida dos degraus, segurando-o com
cuidado, pelos braços, colocando-o entre CCol∴, salvo se houver

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mais de um, neste caso deve ser retirado do Templo. No final, são
agrupados, novamente, entre CCol∴

V∴ M∴ - Senhores, não quero crer que tenhais o desígnio de enganar-


nos.

(breve pausa).

-Bebestes do Cálice Sagr∴, ou, antes, do Cálice da boa ou má


sorte, que é o Cálice da vida humana.

Consentimos que provásseis da doçura da bebida e ao mesmo


tempo foste solicitado a esgotar o amargo dos seus restos. Isto vos
lembrará de que o homem sábio e justo deve gozar os prazeres da vida
com moderação.

Orad∴ - Agora, previno-vos que tendes de passar por outras provas


embora simbólicas, não deixam de ser terríveis nem perigosas.

- Com elas, queremos experimentar a vossa firmeza e


resolução. Elas vos lembrarão de que vossa determinação deve ser
inabalável e que não deveis trocar a liberdade ou a vida pela desonra,
mesmo se, com os Maçons, nossos antepassados, vos achardes
algum dia envolvido nos laços cruéis e implacáveis de uma inquisição
política ou religiosa, que encarcera e, no fundo das suas masmorras
ou nos seus cadafalsos, sacrifica aqueles que defendem a Liberdade
ou ensina as suas santas doutrinas. A inquisição nunca encontrou um
covarde ou delator entre Maçons. Ela dorme apenas, podendo ainda
acordar.

V∴ M∴ - No pleno gozo dos vossos direitos, podeis também ver, de um


momento para outro, um usurpador declarar a sua vontade, única lei,
e nesse caso, sereis levado a defender os direitos do povo e a
majestade da lei, contra ele. A nação hoje livre pode amanhã estar
escravizada. República ontem, reino hoje, império amanhã, tais são as
fantásticas mutações da cena das nações. Portanto refleti bem, senhor.

- Quando derdes um passo para frente, será muito tarde para


poderdes recuar. (breve pausa).

- Persistis em entrar para a Maçonaria?

C(C)and∴ - (responde livremente).

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V∴ M∴ - ( • )

1º Vig∴ - ( • )

2º Vig∴ - ( • )

V∴ M∴ - Ir∴ Terr∴, fazei o(s) C(C)and∴ sentar(em)-se no Banco das


RRefl∴.

( O Ir∴ Exp∴, que é o Terr∴, faz o (s) C(C)and∴ dar (em) uma volta em
torno de si mesmo, e o(s) assenta no banco das RRefl∴, que é um
banco comum sem encosto).

V∴ M∴ - Senhor(es), que a obscuridade que vos cobre os olhos e o


vazio da solidão sejam os vossos únicos companheiros.

(Longa pausa e silêncio absoluto).

-Tendes bem refletido, senhor(es), nas consequências da(s)


vossa(s) pretensão(ões)? Pela última vez dizei-me:

-Quereis voltar ao mundo profano ou persistis em entrar para


a Maçonaria?

C(C)and∴ - (responde livremente).

V∴ M∴ - ( • )

1º Vig∴ - ( • )

2º Vig∴ - ( • )

V∴ M∴ - Ir∴ Terr∴ apoderai-vos dele(s) e fazei-o(s) praticar(em) a sua


Primeira Viagem. Empregai todos os esforços para o trazê-lo(s) sem
correr perigo.

( O Exp∴ dirige o(s) C(C)and∴ e o (s) faz viajar um caminho difícil e


cheio de obstáculos. Enquanto dura a viagem, altera-se o silêncio da
Loja, imitando o trovão, o que para, desde que o(s) C(C)and ∴
chegue(m) ao Altar do 2º Vi∴, onde o Exp∴ bate três pancadas com a
palma da própria mão aberta ).
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2º Vig∴ - ( Levantando-se precipitadamente, e encostando o malhete
ao peito do Cand∴) – Quem vem lá?

Exp∴ - É um Cand∴ que deseja ser recebido como Maçom.

2º Vig∴ - E como pôde ele conceber tal esperança?

Exp∴ - Porque é livre e de bons costumes.

2º Vig∴ - Então passe.

( O Exp ∴ conduz o (s) C ( C ) and ∴ e fica com ele (s) entre CCol∴).

2º Vig∴ - ( • ) Ir∴ 1º Vig∴, está feita a Primeira Viagem.

1º Vig∴ - ( • ) V∴ M∴, o(s) C(C)and∴ fez(izeram) a sua Primeira Viagem.

V∴ M∴ - Senhor(es), congratulo-me convosco por terdes voltado(s)


incólume(s). Já sabeis que as nossas provas são simbólicas, por isso
dizei-me:

- O que notastes nesta viagem?

C(C)and∴ - (responde livremente).

- O que achastes nela de simbólico?

C(C)and∴ - (responde livremente).

( Após as respostas o Exp∴ faz o (s) C ( C )and∴ sentar (em)-se


entre CCol∴ )

V∴ M∴ - Esta Primeira Viagem, com o seu ruído e com os seus trovões,


representa o segundo elemento, o AR, que, com seus meteoros e
continuas flutuações, é o emblema da vida, sujeita a contraditórias
variações.

2º Vig∴ - O AR é um símbolo da vitalidade ou da Vida; é um emblema


natural e próprio da vida humana, com as suas correntes, agitações e
estagnações, o seu cansaço e energias, as suas tempestades e
calmarias e as suas perturbações e equilíbrios elétricos.

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- Esta viagem representa, também, o progresso de um povo. O
progresso é a vida geral da humanidade, é o seu avançar coletivo. Ela
encontra delongas e obstáculos, tem as suas estações e as suas
noites, mas sabe vencer todos os tropeços e tem o seu despertar.

1º Vig∴ - As suas nações também são cegas, e o Destino que as guia


é simbolizado pelo vosso guia, o Ir∴ Terr∴. (breve pausa).

- Finalmente, assim como depois do temporal vem a calmaria,


também depois das revoluções do progresso vem a estabilidade das
instituições livres.

- Conseguir este resultado, e ajudar o seu País a progredir é o


verdadeiro trabalho do maçom, e para isso necessita ele, sobretudo,
de constância e de coragem.

V∴ M∴ - São estes os sábios ensinamentos da Prova do AR (breve


pausa).

- Encontra(m)-se disposto(s) a expor-vos aos riscos de uma


Segunda Viagem?

C(C)and∴ - (responde livremente).

V∴ M∴ - Ir∴ Terr∴, fazei-o(s) praticar(em) a sua Segunda Viagem.

(Durante a viagem, faz-se ouvir, de todos os lados, os tinirem das


espadas, o que interrompera quando o(s) C(C)and∴ chegar(em) ao
altar do 1º Vig∴, onde o Exp∴ bate três pancadas com a palma da mão
).

1° Vig∴ -( levantando-se precipitadamente, e encostando o malhete ao


peito do Cand∴) – Quem vem lá?

Exp∴ - É um Cand∴ que deseja ser recebido como Maçom.

1º Vig∴ - E como pôde ele conceber tal esperança?

Exp∴ - Porque é livre e de bons costumes.

1º Vig∴ - Então que seja purificado pelas Águas.

( O 2º Exp∴ leva o(s)C(C)and∴ até o Mar de Bronze. Localizado a


Sudeste, onde o 1º EXP∴ introduz-lhe as mãos e as enxuga. (É / São)
o(s) mesmo(s) conduzido(s) para entre colunas).
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1º Vig∴ - ( • ) V∴ M∴, está feita a Segunda Viagem.

V∴ M∴ - Congratulo-me novamente convosco, senhor(es), por terdes


voltado(s) incólumes(s). (breve pausa).

-Ir∴ Terr∴ fazei-o(s) sentar(em)-se.

1º Vig∴ - Passastes, senhor(es), pela segunda Prova, a da Água.

- A água em que vos fizeram mergulhar as mãos, é uma


imagem do vasto oceano que banha as praias dos continentes e ilhas.

- Nas antigas iniciações, a purificação simbólica da alma fazia-


se pelo batismo do corpo, constituindo isso uma parte indispensável do
cerimonial.

2º Vig∴ - O Mar é para nós, um símbolo do povo, a cujo serviço


dedicam-se os verdadeiros Maçons. Inerte na calmaria, ele é agitado e
revolto pelo maior movimento que lhes dão os ventos. Açoitado pela
tempestade, as suas vastas ondas vêm atirar-se de encontro às praias.
(breve pausa).

- A sua instabilidade e a sua fúria retratam bem os caprichos


vários e as vinganças cruéis de um povo desordenado. As suas
correntes são como as da opinião popular, de que as nações são parte.
Assim como o marinheiro se lança aos riscos dos naufrágios e de ser
tragado pelas ondas, assim também é o patriota, que quer servir ao
povo, deve arriscar-se a tornar-se mesmo odioso e a ser esmagado
pela sua fúria cega.

V∴ M∴ - Assim, não deveis deixar de servir ao povo quando ele precisar


dos vossos serviços, conduzindo-o sempre pelos caminhos da
Liberdade e da Justiça. (breve pausa).

- Ir∴ Terr∴ fazei-o(s) C(C)and∴ praticar(em) a sua Terceira


Viagem.

( O Exp∴ faz o(s) C(C)and∴ percorrer(em) um terreno sem


obstáculos, não se ouvindo o menor ruído, e depois o (s) faz subir os
degraus do Trono, onde tem assento o V∴ M∴, e aí bate três pancadas
como nas viagens anteriores)

V∴ M∴ - (Encostando o malhete ao peito do Cand∴) – Quem vem lá?

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Exp∴ - É um Cand∴ que deseja ser recebido Maçom.

V∴ M∴ - E como pôde ele conceber tal esperança?

Exp∴ - Porque é livre e de bons costumes.

V∴ M∴ - Então que passe pelo Fogo purificador, para que desapareçam


dele todos os vestígios do mundo profano.

(O Exp∴ desce com o(s) C(C)and∴ e, antes de chegar(em) entre


CCol∴, o(s) faz passar três vezes pelas chamas, ajudado pelo M ∴ de
CCer∴ o(s) C(C)and∴ depois senta(m)-se entre CCol∴. O Exp∴ volta
ao seu lugar).

2º Vig∴ - ( • ) Está feita a terceira viagem, Ir∴ 1º VIG∴ .

1º Vig∴ - ( • ) V∴ M∴, o(s) C(C )and∴ , depois de praticar(em) a Terceira


e última viagem, acha(m)-se entre CCol∴.

V∴ M∴ - Senhor(es), nesta última viagem passastes pelo prova do Fogo


– o último modo de purificação simbólica.

- Purificado pela Água e pelo Fogo, estais simbolicamente


limpo de qualquer nódoa do vício.

- O Fogo, cujas chamas simbolizam aspiração, fervor e zelo,


vos lembrará de que deveis aspirar a excelência e a verdadeira glória
e trabalhar com dedicação pelas causas em que vos empenhardes
principalmente as do povo, da pátria, da Ordem. (breve pausa).

- Nas antigas iniciações era mistér que o Cand∴ passasse pelo


batismo de sangue, que consistia em retirar alguma quantidade do seu
sangue para selar o juramento de fidelidade do Cand∴ aos deveres
maçônicos (cabe ao V∴ M∴ se vai fazer a cerimônia do sangue), mas
esta prática já não se usa mais, porque acreditamos na sinceridade de
vossas palavras. (breve pausa).

Orad∴ - Lembramos, também, que deveis dedicar parte do vosso


trabalho maçônico em socorrer os necessitados, as viúvas e órfãos, e
de todo o coração, cumprindo assim não só um dever maçônico, como
também uma das finalidades desta loja.

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V∴ M∴ - Prometeis praticar a solidariedade humana, sempre que
possível, amparando a todos, sem ostentação, sem vaidade, sem
orgulho, com a verdadeira humildade maçônica, guardando, deste ato,
profundo segredo?

C(C)and∴ - (responde livremente).

V∴ M∴ - Esta Aug∴ Loja agradece e confia na(s) vossas(s)


promessa(s). (breve pausa).

- Ide, agora, receber o prêmio de vossa firmeza e constância.

- Ir∴ M∴ de CCer∴ trazei o(s) C(C)and∴ ao Alt∴ dos JJur∴ e


fazei-o(s) ajoelhar(em)-se.

(O M∴ de CCer∴ leva o(s) C(C)and∴ ao Alt∴ dos JJur∴, o(s) qual(is)


ajoelha(m)-se com o j∴ esq∴, colocando a m∴ dir∴ sobre o L∴ da L∴,
que deve ser sobreposta somente com o Esq ∴ e o Comp∴. Coloca
na m∴ esq∴ um outro Comp∴ que o(s) C(C) and∴ apoiará(ão) no lado
esq∴ do peito. O M∴ de CCer∴ conservar-se por trás e à Ord∴).

V∴ M∴ - ( • )

1º Vig∴ - ( • )

2º Vig∴ - ( • )

V∴ M∴ - Em pé e à Ord∴, meus IIr∴, o(s) C(C)and∴ (vai / irão) prestar


o(s) seus(s) juramento(s). (breve pausa).

V∴ M∴ - (Ao(s) C(C)and∴)- Senhor(es), repeti comigo a(s) vossa(s)


solene(s) obrigação(ões).

JURAMENTO

Eu,(nome do(os) C(C)and∴ .................................................) juro e


prometo, de minha vontade, pela minha honra e pela minha fé, em
presença do Supremo Arquiteto do Universo, que é Deus e
perante esta assembleia de Maçons, solene e sinceramente,
nunca revelar qualquer dos mistérios da Maçonaria, que me vão
ser confiados, se não a um bom e legítimo Ir ∴, ou em loja
regularmente constituída.

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Nunca os escrever, gravar, traçar, imprimir ou empregar outros
meios pelos quais possa divulgá-los.

Juro mais, ajudar e defender os meus IIr∴ em tudo que puder e for
necessário, e reconhecer como Potência Maçônica regular, e
legítima no Brasil o Grande Oriente Brasileiro Escocês, ao qual
prestarei inteira obediência.

Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço


cortado e meu corpo enterrado nas areias do mar, onde o fluxo e
refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento,
sendo declarado sacrílego para com Deus, e desonrado para os
homens.

Amém.

V∴ M∴ - ( • ) Sentemo-nos, meus IIr ∴.

- Ir∴ M∴ de CCer∴ leve o(s) C(C)and∴ a recompor(em)-se, no local de


costume de depois trazei-os de volta.

( Após o retorno, o(s) C(C)and∴ [ainda vendado(s)] em companhia do


M∴ de CCer∴se coloca(m) entre CCol∴. Os MMest∴ que ocupam as
CCol∴ ficam em pé, e com as espadas voltadas para o(s) C(C)and ∴,
segurando-as com a mão direita).

( O Templo é iluminado apenas com luz tênue ou Luz negra)

V∴ M∴ - ( • ) Em pé e à Ord∴.

V∴ M∴ - ( • ) Ir∴ 1º Vig∴, agora que a coragem e a perseverança


deste(s) C(C)and∴ o(s) fizeram sair vitorioso(s) do porfiado combate
entre o homem profano e o homem Maçom, dizei-me se o(s) julgais
digno de ser(em) admitido(s) entre nós.

1º Vig∴ - Sim, V∴ M∴!

V∴ M∴ - O que pedis em seu favor?

1º Vig∴ - Que se lhe(s) dê a LUZ.

(breve pausa).

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V∴ M∴ - No princípio do mundo, disse o G∴ A∴ D∴ U∴:

Ven∴- FAÇA-SE A LUZ!

V∴ M∴ - ( • )

1º Vig∴ - ( • )

2º Vig∴ - ( • )

V∴ M∴ - E A LUZ FOI FEITA!

V∴ M∴ - ( • )

1º Vig∴ - ( • )

2º Vig∴ - ( • )

V∴ M∴ - A LUZ SEJA DADA AO(S) NEÓFITOS!

( É neste momento que todas as luzes do templo são apagadas,


apenas ficando acesas as luzes dos VVig∴ )

V∴ M∴ - ( • )

1º Vig∴ - ( • )

2º Vig∴ - ( • )

( No momento da última batida dada pelo Ir∴ 2° Vig∴ o Exp∴ e o M∴


de CCer∴ deixam cair as vendas dos Neófitos, permanecendo
todos em silêncio, ao acender das luzes do Oriente, o M ∴ de
Harm∴ coloca a harm∴ correspondente ao ato )

V∴ M∴ - Não vos assustem, com as espadas que vedes apontadas


para vós; recebemos o(s) vosso(s) juramento(s) e o acreditamos serem
sinceros. Chegou enfim, o dia em que se abrem, as portas da
verdadeira amizade; de agora em diante, considerai-nos como amigos
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71
que conquistastes, e que achareis sempre prontos a correr em vosso
socorro, e a servirem-se dessas espadas para defenderem a vossa
vida e a vossa honra.

- Meus IIr ∴ baixem as vossas espadas. (breve pausa)

-Ir∴ M∴ de CCer∴, conduzi o(s) N(N)eof∴ ao Alt∴ do JJur∴.

( O M∴ de CCer∴ conduz o (s) N(N)eof∴ até o Alt∴ dos JJur∴; chegando


a este, ele ajoelha-os com o J∴ dir∴, tendo a m∴ dir∴ sobre o L∴ da L∴).

V∴ M∴ - À G∴ D∴G∴A∴D∴U∴ e de São João e, em nome e sob os


auspícios do Grande Oriente Brasileiro Escocês e em virtude dos
poderes que me foram confiados por esta Aug∴ e Resp∴ Loja, eu vos
recebo e constituo(vos) A(A)pr∴ Maçom e membro(s) ativo(s) desta
Aug∴ Ofic∴ com o título distintivo de ........................
........................................( o nome e numero da Loja).

( O V∴ M∴ sagra-o(s) batendo com o malhete sobre a lâmina da espada


- • - • - • ):

( O Neof∴ levanta-se e o M∴ de CCer∴ aguarda o V∴ M∴ chegar ao


Trono, conduzindo a seguir o(s) I(I)r∴ A(A)pr∴ à sua direita).

V∴ M∴ - Sentemo-nos.

( Entregando o(s) Avental(is) ao M∴ de CCer∴).

V∴ M∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴, revista o (s) nosso(s) I(I)r∴ com este(s)


Avental(is), e vós, meu(s) I(I)r∴, tomai e usai esse(s) Aventa(is), a que
chamamos vestido, que grandes homens, verdadeiros benfeitores da
humanidade, se honraram de trazer. Com ele devereis estar sempre
revestido(s) durante as nossas sessões. É o símbolo do trabalho e vos
lembrará de que um Maçom deve ter sempre uma vida ativa e
laboriosa.

( Entregando ao M∴ de CCer∴ um par de luvas para homem).

Ven∴- Essas luvas são o símbolo da vossa admissão no Templo da


Virtude e indicam, pela sua brancura, que nunca deveis manchá-las,
introduzindo as vossas mãos nas águas lodosas do vício.

( Dando um par de luvas de mulher).

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72
V∴ M∴ - Estas são destinadas àquela que mais direito tiver à vossa
estima e ao vosso afeto.

V∴ M∴ - Meu Ir∴ - assim é que vos trataremos de ora em diante – os


Maçons para se reconhecerem em qualquer parte do mundo, apesar
da diferença de línguas, dispõem de sinais, toques e palavras.

V∴ M∴ - Ir ∴ M∴ de CCer∴ ensinai ao(s) iniciado(s) o Sin∴ de Ord∴ e a


Bat∴ do Gr∴.

( O M∴ de CCer∴ executa a ordem).

V∴ M∴ - Meu(s) I(I)r∴, a Maçonaria é praticada em diversos Ritos em


que nada alteram a sua essência. Constituindo princípios gerais
diversamente desenvolvidos.

- O Rito que seguimos e praticamos é o R∴ E∴ A∴ A∴.

- Como outras associações, a Maçonaria é regida por leis, que


lhe servem de normas em todos os países do mundo, onde está
estabelecida, e em cada país por uma Constituição, que está sob a
guarda de todos os Maçons, e pelo Regulamento Geral, que
desenvolve os princípios contidos no pacto Fundamental, e ainda em
cada Loja pelo seu Regimento particular.

- Entregamos, para que estudeis e conheçais o Ritual do Gr∴


de Apr∴ Maç∴

(breve pausa)

- Agora meu(s) I(I)r∴, recebei(s) o T∴ F∴ A∴ em nome de


vossos IIr∴ desta Aug∴ e Resp∴Loja.

( O V∴ M∴ dá o T∴F∴A∴ ou que ele nomear no(s) A(A)pr∴).

V∴ M∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴, conduzi o Ir∴ Apr∴ ao Ir∴ 1º Vig∴ para ensiná-


lo a trabalhar na P∴ B∴.

( O 1º Vig∴ manda-o(s) ajoelhar(em)-se com o j∴ esq∴ e ensina-lhe(s)


a trabalhar na P∴B∴. Faz-se dando três levíssimas pancadas com o
Malho sobre o Cinzel, que se encontra apoiado na P∴B∴).

1º Vig∴ – V∴ M∴, o(s) I(I)r∴ A(A)pr∴ recebeu(ram) a sua primeira lição,


trabalhando sobre a P∴B∴ e está(ão) entre CCol∴.
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V∴ M∴ - Na próxima reunião, vos serão transmitidas as outras
instruções.

V∴ M∴ - ( • )

1º Vig∴ - ( • )

2º Vig∴ - ( • )

V∴ M∴ - ( • ) Em pé e à ordem. (Faz-se)

- IIr∴ 1º e 2º VVig∴, comuniquem em vossas CCol∴, assim


como eu comunico no Or∴, que proclamo o(s) I(I)r∴....................,
A(A)pr∴ M∴ e Membro(s) A(A)tiv∴ desta Aug∴ e Resp∴ Loja.

1Vig∴ – IIr∴ que estão na Col∴ do Norte, eu vos comunico, da parte do


V∴ M∴, que ele proclama o(s) I(I)r∴...................., A(A)pr∴ Maç∴ e
Membro(s) A(A)tiv∴ desta Aug∴ e Resp∴ Loja.

2º Vig∴ – IIr∴ que estão na Col∴ do Sul, eu vos comunico, da parte do


V∴ M∴ que ele proclama o(s) I(I)r∴...................., A(A)pr∴ Maç∴ e
Membro(s) A(A)tiv∴ desta Aug∴ e Resp∴ Loja.

2º Vig∴ - ( • ) Está anunciado em minha Col∴, Ir∴ 1º Vig∴.

1º Vig∴ - ( • ) - Está anunciado nas duas CCol∴, V∴ M∴.

V∴ M∴ - ( • )

1º Vig∴ - ( • )

2º Vig∴ - ( • )

V∴ M∴ - IIr∴ 1º e 2º VVig∴, convidem os OObr∴ de suas CCol∴, assim


como eu convido os da Or∴, a unirem-se a mim, a fim de me ajudarem
a aplaudir a aquisição que esta Aug∴ e Resp∴ Loja acaba de fazer, de
mais ........... (quantidade) novo(s) Ir∴(IIr.´) e amigo(s).

1º Vig∴ - IIr∴ que estão na Col∴ do Norte, eu vos convido, de parte do


V∴ M∴, a unirmo-nos a ele a fim de ajudarmos a aplaudir a aquisição
que esta Aug∴ e Resp∴ Loja acaba de fazer, de mais...............
(quantidade) novo(s) Ir∴(IIr.´) e amigo(s).

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74
2º Vig∴ - IIr∴ que estão na Col∴ do Sul, eu vos convido, de parte do V∴
M∴, a unirmo-nos a ele a fim de ajudarmos a aplaudir a aquisição que
esta Aug∴ e Resp∴ Loja acaba de fazer, de mais............... (quantidade)
novo(s) Ir∴(IIr.´) e amigo(s).

2º Vig∴ - ( • ) Está anunciado na Col∴ do Sul, Ir∴ 1º Vig∴.

1º Vig∴ - ( • ) Está anunciado e ambas as CCol∴, V∴ M∴.

V∴ M∴ - A mim, meus IIr∴, pela Bat∴,

(Executa-se • • •)

M∴ de CCer∴ – V∴ M∴, peço-vos permissão para que o(s) Ir∴(IIr.´)


A(A)pr∴ ajudado(s) por mim agradeça(m) os(aos) aplausos que lhe(s)
foram dirigidos.

V∴ M∴ - Podeis fazê-lo.

( Seguem-se os aplausos de agradecimento pela mesma Bat ∴


somente pelo M∴ de CCer∴ e pelo Apr∴ ).

V∴ M∴ - – Cubramos estes aplausos, meus IIr∴ .

( Repetem-se os aplausos)

V∴ M∴ - Sentemo-nos.

- Ir∴M∴ de CCer∴, convidai nosso(s) Ir∴(IIr.´) a assinar(em) o


livro de presença, e depois de fazei-o(s) sentar(em)-se no topo da Col∴
do Norte destinada aos AApr∴ próximo da balaustrada.

( O M∴ de CCer∴ segue a ordem dada )

V∴ M∴ - Com a palavra o Ir ∴ Orad∴, para saudar o(s) novo(s) I(I)r∴


A(A)pr∴ em nome da Loj∴.

FIM DA CERIMONIA DE INICIAÇÃO

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Tronco de Beneficência ou Solidariedade
V∴ M∴ - ( • ) IIr∴ 1° e 2° Vig∴, anunciai em vossas colunas assim
como anúncio no Or∴ que vai passar o Tronco de Beneficência.

1° Vig∴– ( • ) IIr∴ que estão na coluna do norte eu anúncio por parte


do V∴ M∴ que vai passar o Tronco de Beneficência.

2° Vig∴ - ( • ) IIr∴ que estão na coluna do sul eu anuncio por parte do


V∴ M∴ que vai passar o Tronco de Beneficência.

( O Ir∴ Hosp∴ fica entre colunas )

2° Vig∴ - ( • ) Ir∴ 1° Vig∴ o Tronco de Beneficência está entre colunas

1° Vig∴ – ( • ) V∴ M∴ o Tronco de Beneficência está entre colunas

V∴ M∴ - ( • ) Ir∴ Orad∴ explique aos Neófitos a finalidade do Tronco


de Beneficência e como proceder.

V∴ M∴ - ( • ) Ir∴ Hosp∴ cumpra seu dever.

( Hosp∴ faz o giro ritualisticamente e posta-se entre colunas )

2° Vig∴ - ( • ) Ir∴ 1° Vig∴o Ir∴ Hosp∴ com o Tronco de Benef∴ fez seu
giro e está entre CCol ∴, aguardando ordens.

1° Vig∴ - ( • ) V∴ M∴, o Ir∴ Hosp.. com o Tronco de Benef∴ depois de


cumprir seu giro, encontra-se entre CCol∴ aguardando vossas
ordens.

V∴ M∴ - ( • ) Ir∴ Hosp∴ Levar o Tronco de beneficência ao Ir∴ Tes∴


para ser ele conferido.

Tes∴ – V∴ M∴ , o Tronco de Beneficência colheu a medalha cunhada


de R$...................

V∴ M∴ - Meus IIr∴ , foi colhida a medalha cunhada de R$....... que ficará


à disposição da hospitalaria e Tesouraria.

Palavra Relativa ao Ato Realizado


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V∴ M∴ - ( • ) IIr∴1° e 2° VVig∴ anunciai em suas colunas assim como
anuncio Or∴ que será concedida a palavra relativa ao ato que
acabamos de realizar

1° Vig∴ - ( • ) IIr∴ que estão na coluna do norte eu anuncio por parte do


V∴ M∴ que será concedida a palavra relativa ao ato que acabamos de
realizar

2° Vig∴ - ( • ) IIr∴ que estão na coluna do sul eu anuncio por parte do


V∴ M∴ que será concedida a palavra relativa ao ato que acabamos de
realizar

2° Vig∴ - ( • ) A palavra está na coluna do Sul!

2° Vig∴ - ( • ) Reina silêncio na Coluna do Sul Ir∴1°Vig∴

1° Vig∴ - ( • ) A palavra está na coluna do Norte!

1° Vig∴ - ( • ) Reina silêncio em ambas as colunas V∴ M∴

V∴ M∴ - ( • ) A palavra está no Oriente

V∴ M∴ - Não havendo que mais queira fazer uso da palavra a mesma


está concedida ao Ir∴ Orad∴ para a conclusão dos trabalhos como
guarda da lei

Retirada do Pavilhão
Saudação ao Pavilhão Nacional

“ BANDEIRA DO BRASIL / QUE ACABA DE ASSISTIR OS NOSSOS


TRABALHOS / INSPIRA-NOS, SEMPRE, COM A TUA DIVISA
ORDEM E PROGRESSO, FONTE ASSEGURADORA DE
FRATERNIDADE E DA EVOLUÇÃO / IDEAIS SUPREMOS DA
HUMANIDADE NA MARCHA INFINITA ATRAVEZ DOS SECULOS /
E RECEBE / DOS OBREIROS AQUI REUNIDOS O COMPROMISSO
DE FIDELIDADE MAÇÔNICA / NO SERVIÇO DOS SUPREMOS
INTERESSES DO GRANDE PAÍS / DE QUE ÉS SIMBOLO
AUGUSTO / PLENO DE GENEROSIDADE E DE NOBREZA”

Forma-se Novamente a comissão para a saída

Neste momento Saem Juntos as autoridades e o Gr∴ M∴

Encerramento da Sessão
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V∴ M∴ - ( • ) Ir∴ 2° Vig∴, que idade tens?

2° Vig∴ - TTr∴ AA∴ V∴ M∴

V∴ M∴ - Ir∴1° Vig∴ que horas encerram-se os trabalhos dos Apr∴ MM∴?

1° Vig∴– Exatamente Meia Noite V∴ M∴

V∴ M∴ - Que horas são Ir∴ 2° Vig∴?

2° Vig∴ - Exatamente meia-noite V∴ M∴ !

V∴ M∴ - ( • ••)
1° Vig∴- ( • ••)
2° Vig∴ - ( • ••)
V∴ M∴ - ( • ) Em pé, meu IIr∴ e à Or∴

(Neste momento o Ir∴ 1° Diac∴ recebe a palavra silabada e dirige-


se ao Ir∴ 1° Vig∴ e deixa a palavra com ele, retornando ao seu
lugar. Em seguida o Ir∴2° Diac∴ levanta-se e faz a circulação
ritualística e dirige-se ao Ir∴ 1° Vig∴ e recebe dele a palavra que
deve ser levada ao Ir∴2° Vig∴ e retorna ao seu lugar)

2°Vig.´ . - ( • ) Está tudo Justo e Perfeito em minha coluna Ir ∴ 1°Vig∴

1°Vig.´ . - ( • ) Esta Justo e perfeito nas duas colunas V∴ M∴

V∴ M∴ - Ir∴ M∴de CCer∴ Levai o Ir∴Orad∴ até o Alt∴ dos JJur∴

V∴ M∴ - Estando tudo Justo e Perfeito vamos ao encerramento de


nossos Trabalhos e agradecer ao G∴ A∴ D∴ U∴

- G∴ A∴ D∴ U∴, fonte infinita de Luz, Felicidade, Sabedoria e de


Virtude. Os OObr∴ aqui reunidos neste Templo, cedendo aos seus
corações te rendem mil graças e reconhecem que a Ti é devido todo
o bem que fizeram. Continue a nos esbanjar os Teus benefícios e a
aumentar nossa força, trazendo para nossas colunas OObr∴ úteis e
dedicados. Dirige os nossos Trabalhos à Perfeição com o auxílio de
tuas Luzes. Permita que a Harmonia, a Paz e a Concórdia sejam a
tríplice argamassa com que se ligam nossas obras.

V∴ M∴ - Podeis Fechar a Loja Ir∴1°Vig∴

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1° Vig∴ - À Glória do G∴A∴D∴U∴ e de São João, nosso Padroeiro , a
loja está fechada no Grau de Apr∴ M∴ com o Título de ... ... ... .... ... ...
... ... ... ... ... ... ... ...(nome e número da loja ).

V∴ M∴ - Ir∴ Orad∴ podeis fechar o L∴ da L∴

( Após o Orad∴ fechar o L∴ da L∴ todos desfazem os Sin∴ )

V∴ M∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴ conduza o Orad∴ ao seu Lugar.

(As luzes são apagadas na ordem inversa a da aberturada


sessão)

V∴ M∴ - A mim meus IIr∴ pela Bat∴ (executa-se)

- Pela aclamação HUZ∴HUZ∴HUZ∴

- Os trabalhos estão encerrados e retiremo-nos em Paz.

- Ir∴ M∴ de CCer∴ dirija a saída dos IIr∴ do templo

Instruções do Grau de Aprendiz


Rito Escocês Antigo e Aceito
Primeira Instrução
V∴ M∴ - ( • ) Meus irmãos de acordo com os preceitos que nos regem,
vamos proceder à Primeira Instrução no Grau de A ∴ M∴ destinada a
recordar nossos ensinamentos.

V∴ M∴ - ( • ) - A Maçonaria no século XVII, restabeleceu dentro de


nossa Lojas a tradição dos ensinamentos esotéricos ministrados nos
Santuários Egípcios e continua transmitindo-os aos seus iniciados. Do
mesmo modo que os antigos filósofos egípcios - para subtrair seus
Segredos e Mistérios aos olhos dos profanos - ministravam seus
ensinos por meio de Símbolos e Alegorias, a Maçonaria mantendo a
Tradição Egípcia encerra seus ensinamentos da mesma forma pelos
quais ocultas suas Verdades ao mundo profano, só as revelando
aqueles que ingressam em seus Templos pela iniciação. O Grau de
A∴M∴ sendo o alicerce da Maçonaria Simbólica, resumindo ele toda a
Moral do aperfeiçoamento humano, compete ao Aprendiz o trabalho de
desbastar a P∴ B∴, isto é, de desvencilhar-se dos defeitos e paixões,

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para poder concorrer à Construção Moral da humanidade que é a
verdadeira obra da Maçonaria.

V∴ M∴ - ( • ) - lIr∴, ajudai-me a instruir os nossos irmãos AApr∴ e a


todos em geral.

M∴ de CCer∴ - IIr∴ AApr∴ eu vos convido a acompanharem-me até


entre CCol∴.

(O Ir.. Mest∴ de CCer∴ vai à frente dos AApr∴ colocando-os entre


CCoI∴ e lhes diz:)

M∴ de CCer∴ - O Sin∴, Toq∴ e Pal∴ que permitem aos Maçons o


reconhecimento entre si, têm por base o número três (3),
correspondente aos três pontos formados pelo Esquadro, Nível e pelo
Prumo (Esq∴, N∴ e pelo P∴). Deveis estar perfeitamente eretos,
formando uma esquad∴ com os pp∴. (colocar os AApr∴ na posição
indicada)

M∴ de CCer∴ - O corpo, nesta posição, representa a retidão das ações.


Avançai, agora, com o p∴ esquerdo (executam), juntando ao seu calc∴
ao calc∴ do p∴ direito (executam). Este é o primeiro Pas∴ REGULAR
da Maçonaria e é nessa posição que os Segredos se comunicam.
Esses Segredos são os Sin∴, Toq∴ e Pal∴

O Sin∴ é esse (executa-se o Sin∴), e a partir desse Sin∴ se faz


a Saudação (executa, e os AApr∴ também fazem, de modo que, ao fim
da Saudação, estejam todos à Ordem)

O Sin∴ lembra a promessa formal do juramento em que


afirmastes: Preferir ter a garganta cort∴, a revelar os Segredos que vos
forem confiados.

O Toq∴ é este (dá o Toq∴ individualmente), ao qual se


corresponde da mesma forma. Este Toq∴ indica o pedido da Pal∴
Sagr∴, que não se escreve nem se pronuncia.

Dá-se Let∴ por Let∴ Ensinarei juntamente com o Ir∴ 2° Diác∴

(Neste momento, 2° Diác∴ se aproxima, para servir como auxiliar)

M∴ de CCer∴ - Meu Ir∴ como se chama este Toq∴ ?

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(Tomando a mão do 2° Diác. e dando-lhe o Toq∴ de modo que os
AApr∴, vejam os movimentos)

2° Diác∴ - É o Toq∴ de Apr∴ Maç∴.

M∴ de CCer∴ - O que ele indica?

2° Diác∴ - Que se dê a Pal∴ Sagr∴.

M∴ de Ccer. - Daí-me a Pal∴ Sagr∴.

2° Diác. - Como Apr∴, não sei Ler nem Escrever, sei apenas Soletrar.
Por isso, N∴ V∴ P∴ D∴ S∴ S∴ D∴ A∴ P∴ L∴ Q∴ V∴ D∴ A∴ S∴

(O Ir∴ M∴ de CCer∴ e o Ir∴ 2° Diác∴ trocam a Pal∴ Sagr∴ da forma


usual, de modo que os AApr∴ vejam e ouçam o que se faz. Feito
isso, O Ir∴ 2° Diác∴ retorna a seu lugar, e V∴ M∴ diz aos AApr∴)

V∴ M∴ - Esta Pal∴ deriva da Col∴ que, colocada ao Norte da Porta do


Templo de Salomão, significa: FORÇA, MORAL E APOIO.

Há também, a Pal∴ Semestral, dada pelo Grão Mestre Geral,


e renovada de Seis em Seis meses, para comprovar a Regularidade
do Obreiro. No fim desta Sessão, eu vos comunicarei, com as
formalidades ritualísticas. Devereis dar a Pal.. Semestral ao Ir∴ Cobr∴
de qualquer Loja que fordes visitar; mas, devereis, também, trocar a
Pal∴ Semestral com o mesmo, para que tenhas a certeza de que entras
em Loj a Regular.

Esta troca normalmente se faz pela inclusão da Pal∴ Semestral


em uma frase, que contenha outras possíveis PPal∴ Semestrais, caso
a frase de vosso interlocutor contenha a mesma, ela, então, terá
funcionado como contra senha.

V∴ M∴ - Daí mais dois PPas∴, iguais ao primeiro (os AApr∴


executam). Com esses três PPas∴, que se entra em uma Loj∴ já em
trabalhos, fazendo-se em seguida, a Saudação à Luzes, pela forma
que o Ir∴ M∴ de CCer∴ vai ensinar-vos.

Vossa Idade Maçônica é Tr∴ AAn∴

Ir.. M∴ de CCer∴, conduzi os AApr∴ ao Altar do Ir∴ 2º Vig∴,


para que os reconheça pelo Sin∴, Toq∴ e Pal∴. Depois, levai-os ao Altar
do Ir∴1º Vig∴ para que os ensine a trabalhar na P∴B∴

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(O Ir∴ M∴ de CCer∴ cumpre a ordem. O Ir∴ 2° Vig∴ levanta-se, e faz
o exame individualmente. o Ir. 1° Vig.. descendo de seu Altar,
mostra aos AApr∴ a P∴ B∴, e ensina-lhes como desbastá-la)

2º Vig∴ - Ir∴ 1° Vig., nossos IIr∴ AApr∴ foram reconhecidos pelos


SSin∴, TToq∴ e PPal∴

1º Vig∴ - V∴ M∴ nossos lIr∴ AApr∴ depois de reconhecidos pelo Sin∴,


Toq∴ e Pal∴ já começaram a desbastar a P∴ B∴

V∴ M∴ - Ir∴ M∴ de CCer∴, conduzi os IIr∴ AApr∴ aos seus lugares.

(Depois de executada a Ordem, o V∴ M∴ diz aos AApr∴)

V∴ M∴ - A Maçonaria meus IIr∴ é uma Associação cosmopolita em sua


índole e em sua essência. Há, entretanto, Ritos que diferem apenas na
forma exterior, na Ordem e no Número de Graus.

Orad∴ - (Lendo de Pé) - A Regularidade de nossa Loja está nesta


CARTA CONSTITUTIVA (Mostra a Carta aos AApr∴), expedida por
nossa Potência, Grande Oriente Brasileiro, Potência Maçônica
Regular, Legal e Legítima.

V∴ M∴ – IIr∴ 1° e 2° VVig∴, ajudai-me a explicar, para nossos IIr∴ os


Instrumentos e Utensílios de Apr∴ Maç∴.

Esses Instrumentos são: A RÉGUA DE 24 POLEGADAS


(MOSTRA-A).

1º Vig∴ - O MAÇO (Mostra-o)

2º Vig∴ - E O CINZEL (Mostra-o)

V∴ M∴ - A RÉGUA DE 24 POLEGADAS era usada pelos Maçons


Operativos para medir e delinear os trabalhos, medindo também o
tempo e esforço a despender. Como, porém, não somos Operativos,
mas LIVRES E ACEITOS ou ESPECULATIVOS, empregamos a
Régua assim dividida, porque ela nos ensina a apreciar às 24 horas
em que está dividido o dia, induzindo-nos a empregá-las com critério
na meditação, no trabalho e no descanso físico e espiritual.

1º Vig∴ - O MAÇO é Instrumento importante e nenhuma obra poderá


ser acabada sem ele. Ensina-nos, também, que a habilidade sem o
emprego da razão, é de pouco valor, e que o trabalho é uma obrigação

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do homem. Inutilmente, o coração conceberá, e o cérebro projetará, se
a mão não estiver pronta a executar o trabalho.

2º Vig∴ - Com o CINZEL, o Obreiro dá forma e regularidade à massa


informe da P∴ B∴ e pode marcar impressões sobre os mais duros
materiais. Por ele aprendemos que a Educação e a Perseverança são
precisas para se chegar à perfeição; que o material grosseiro só recebe
fino polimento, depois de repetidos esforços e que é, unicamente, por
seu incansável emprego, que se adquire o hábito da Virtude, a
Iluminação da Inteligência e a Purificação da Alma.

V∴ M∴ - E assim inserimos este ensinamento Moral. O conhecimento


baseado na exatidão, ajudado pelo Trabalho e efetivado pela
Perseverança, vencerá todas as dificuldades no caminho da vida.
Tomai-vos, pois, investigadores da Verdade; aperfeiçoai-vos na Arte
Suprema do Pensamento - A ARTE REAL - que é o objeto das
Iniciações Maçônicas; penetrai nossos Mistérios e vinde com
assiduidade, aos trabalhos, para serdes admitidos às graças que a Loja
não recusa aos Obreiros que se elevam em seu conceito.

Secr∴ - Causou-vos, naturalmente, estranheza, que em nossa


Associação fôsseis recebidos de modo muito diverso do que se pratica
nas Sociedades Profanas. Em vez de simples aceitação e de
apresentação aos associados, passastes aqui por um cerimonial, que
talvez vos tenha aparecido inútil, principalmente na época
materializada que empolga a vida moderna. Se volvermos um pouco
ao passado e o compararmos ao presente, veremos que alguma coisa
de eternamente bela e admirável existe no homem quando,
perscrutado seus instintos Morais, o vemos através das luzes da razão
e sãs aspirações, senhor de seus destinos sociais.

Orad∴ - E que encaramos os seres humanos não como um ser


degenerado, preso à terra pelo egoísmo de seus sentimentos,
rastejando no círculo dos preconceitos e seguindo, servilmente os
velhos erros hereditários, mas, como ser superior aos demais, usando
conscientemente de seus deveres e de seus direitos, para chegar ao
apogeu da perfeição a que é destinado. Eis porque nossas cerimônias
se destinam a mostrar-vos que, a partir de hoje, tendes de
desempenhar o glorioso papel de Construtores Sociais.

V∴ M∴ - Ir∴ 1° Vig∴, como encontrar na Ciência Humana esse


amálgama onde o Bem e o Mal estarão internamente ligados, os
elementos precisos para a Regeneração?

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1º Vig∴ - Não abusando de nossas próprias fraquezas e muito menos
do enlevo de nossas vaidades, O Mal existe por toda a parte, com
atrações tentadoras; mais por toda parte está igualmente, o Bem,
servindo de eixo a todas as existências Sociais de amanhã. O Mal não
é um princípio desconhecido, nem uma coisa sem origem; é o lado
fraco de nossa natureza, o passo escorregadio da vida sensitiva. E se,
manchando tronos e altares, corrompendo choupanas e palácios,
invade a humanidade, não é Justo que sacrifiquemos nossa dignidade
e nossa força moral aos apetites da vida material.

Recebemos o Neófito como P∴B∴ para mostrar-lhe que, em


seu ser Moral, deve desbastar as arestas e as asperezas que ainda
existem, a fim de tornar-se elemento útil à Construção do Edifício que
é a Maçonaria, compete erigir, Simbólica, embora essa Construção não
será feita com qualquer argamassa, mas com o aproveitamento de
nossa ação e de nosso trabalho, exercidos nos corações humanos,
onde existem imperfeições do erro e asperezas do orgulho e da
vaidade, para que os homens saibam que: A Liberdade de consciência
só será útil, quando a razão dominá-los e guiá-los sem sacrificar os
nobres instintos da consciência.

V∴ M∴ - Retiremos IIr∴ AApr∴, o véu que oculta esses Mistérios Morais.


Chamando-vos a amassar o cimento místico e submetendo-vos a
provas que encerram o pensamento íntimo da Instituição, a Maçonaria
colocou diante de vossos olhos, os elementos que irão servir ao vosso
ressurgimento espiritual, ou melhor, a transformação Moral por que
tereis de passar. Lançados sozinhos no antro da miséria e da morte,
ficastes entregues a vós mesmos, para que pudésseis meditar e
refletir, pois a reflexão é a vida da alma e, sem ela, o ser humano seria
um animal entregue aos mais grosseiros instintos.

1º Vig∴ - Começou a Maçonaria vos fazer refletir sobre vosso destino,


e longe de vos atrair por mentirosas aparências, clareou o quadro que
deveria ferir vossa imaginação, para que não a acuseis de, no dia de
vosso batismo, ter sido capciosa ou indulgente para convosco. Mesmo
que vos houvesse tomado embaixo ou no cume da escala da
civilização e, embora fosseis pequeno ou grande, rico ou pobre, a
Maçonaria, para melhor mudar as disposições de vossa natureza
moral, vos considerou como uma larva que, para chegar ao seu
completo desenvolvimento, passa por sucessivas transformações.

2º Vig∴ - Cercando-vos de máximas morais ela patenteou que sua


linguagem não é a comum das Sociedades Profanas. Depois do
Simbolismo das outras provas e das revelações Misteriosas que foram

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para vós imenso ensinamento, ela vos fez conhecer o que de vós exige
em zelo e devotamento pela humanidade, pela Pátria, por vossos
semelhantes e por vós mesmos e, em seguida, vos abriu a estrada da
perfeição moral, onde somente poderemos encontrar o repouso e a
felicidade.

V∴ M∴ - Antes de consagrar-vos à admissão entre os Eleitos, exigiu de


vós um juramento solene, pelo qual prendestes, livremente, vosso
presente e vosso futuro, nas cadeias inquebrantáveis da HONRA.
Violar esse Juramento será um ultraje, feito a vós mesmos, e um ato
de covardia.

Repousemos, meus IIr∴

Segunda Instrução

V∴ M∴ - IIr∴ ajudai-me a Instruir os nossos IIr∴ AApr∴ e a todos em


geral, nesta Segunda Instrução do Grau de Apr∴ M∴.

Atenção meus IIr∴

Meus lIr∴, o Painel da Loja que vedes representa o caminho


que deveis trilhar, para atingirdes pelo trabalho e pela observação, o
domínio de vós mesmos, vosso único desejo deve resumir-se em
progredir na grande obra que empreendestes ao entrardes neste
Augusto Templo. Quando no término do trabalho de aperfeiçoamento
Moral, simbolizado pelo desbastar das asperezas dessa massa
informe, a que chamamos P∴ B∴. Houverdes pela Fé e pelo Esforço,
conseguido transformá-la em P∴ Pol∴, apta à Construção do edifício
podereis descansar o Maço e o Cinzel, para empunhardes outros
utensílios, subindo a escala da hierarquia Maçônica. Para isso,
recebereis sete Instruções no Grau de Apr∴, antigamente, o Apr∴
passava cinco anos encerrado no Templo, para o qual entrava após
dois anos de observação por parte dos CComp ∴ e MM∴ assim,
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completava os sete anos exigidos, naquela época, para o compromisso
no Primeiro Grau simples mas, muito simbólica é esta Segunda
Instrução. No Painel da Loja se condensam todos os símbolos que
deveis conhecer; e, se bem os interpretardes, fáceis e muito claras ser-
vos-ão as Instruções subsequentes.

1° Vig∴ - A forma da Loja é a de um Quadrilongo; seu comprimento é


do Or∴ ao Oc∴; sua largura, do N∴ ao S∴; sua altura, da Terra ao Céu.
Esta tão vasta extensão da Loja simboliza a universalidade de nossa
Instituição e mostra que a caridade do Maçom não tem limites, a não
ser os ditados pela prudência. Orienta-se a Loja do Or∴ ao Oc∴ (Leste
a Oeste), como todos os lugares do Culto Divino e TTempl∴ antigos.
As Lojas Maçônicas assim devem estar, porque vieram também do
Or;’; para o Oc∴’.

1º - O Sol que é a maior Glória do Senhor, nasce no Or∴ e se


oculta no Oc∴.

2° - A Civilização e a Ciência vieram do Or∴ espalhando as


mais benéficas influências para o Oc∴.

3° - A doutrina do Amor e da Fraternidade e o exemplo do


cumprimento da Lei, vieram também, do Or∴ para o Oc∴.

A primeira notícia que temos de um local destinado


exclusivamente ao Culto Divino, é o Tabernáculo erigido por Moisés,
no deserto, para receber a Arca da Aliança e as Tábuas da Lei. Esse
Tabernáculo, cuja orientação era de Leste para Oeste, serviu de
modelo para a planta e posição do Templo de Salomão, cuja
Construção por seu esplendor, riqueza e majestade, foi considerada
como a maior maravilha da época.

Eis porque as LLoj∴ Maçônicas, representando


simbolicamente o Templo de Salomão, são orientadas do Or∴ para o
Oc∴.

2° Vig∴ - Sustentam nossa Loj∴ três grandes CCol∴ denominadas:


SABEDORIA, FORÇA E BELEZA.

SABEDORIA, deve nos orientar no caminho da vida; a


FORÇA, animar-nos a sustentar em todas as dificuldades e a BELEZA,
adornar todas as nossas ações, nosso caráter e nosso espírito. O
Universo e o Templo da Divindade, a quem servimos; a Sabedoria, a
Força e a Beleza estão em volta de seu Trono, com Pilares de suas

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Obras. Sua Sabedoria é Infinita, Sua Força é Onipotente e Sua Beleza
manifestam-se em toda a Natureza pela simetria e pela Ordem.

Estas três CCol∴ representam, também, SALOMÃO, pela


Sabedoria em construir, completar e dedicar o Templo de Jerusalém
ao serviço de Deus; HIRAM, rei de Tiro, pela força que deu aos
trabalhos do Templo, fornecendo homens e materiais, e HIRAM-ABIF,
por seu primoroso trabalho em adorná-lo, dando- lhe beleza sem par,
até hoje nunca atingida. A essas CCoI∴ foram dadas três ordens de
Arquitetura: A JÔNICA PARA REPRESENTAR A SABEDORIA, A
DÓRICA, SIGNIFICANDO A FORÇA E A CORÍNTIA, SIMBOLIZANDO
A BELEZA.

Secr∴ - Todo este simbolismo nos indica que, na obra fundamental de


nossa construção moral, devemos trazer para a superfície, para a Luz,
todas as possibilidades das Potências individuais, despojando-nos das
ilusões da personalidade. E, nesse trabalho, só poderemos ser
SABIOS se possuirmos FORÇA, porque a Sabedoria exige sacrifícios
que só podem ser realizados pela FORÇA; mas ser SABIO com
FORÇA, sem ter BELEZA, é triste, porque é a BELEZA que abre o
mundo inteiro à nossa sensibilidade.

O teto das LLoj∴ Maçônicas representam a Abóbada Celeste,


de cores variadas. O caminho para atingir essa Abóbada. Isto é, o Céu,
o infinito, é representado pela escada conhecida por Escada de Jacó,
nome que, como fiel guardião das Antigas Tradições, a Maçonaria
conserva. Composta de muitos degraus, cada um deles representa
uma das virtudes exigidas ao Maçom para caminhar em busca da
Perfeição Moral.

Em sua base, centro de todo, destacam-se três símbolos,


muito conhecidos do mundo profano: FE, ESPERANÇA E CARIDADE,
virtudes teológicas que devem ornar o espírito e o coração de qualquer
ser humano, principalmente do Maçom que não se esquecerá, jamais
de depositar Fé no G∴ A.. D∴ U∴. Esperança no aperfeiçoamento Moral
e Caridade para com seus semelhantes. A Fé é a Sabedoria do
espírito, sem a qual o homem nada levará a termo; a Esperança é a
Força do espírito, amparando-o e animando-o nas dificuldades
encontradas no caminho da vida; a Caridade é a Beleza que adorna o
espírito e o coração bem formados, fazendo com que neles se
abriguem os mais puros sentimentos humanos.

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Chanc∴ - O interior de uma Loja Maçônica contém Ornamentos,
Paramentos e Jóias. Os Ornamentos são: O Pavimento Mosaico, a
Corda de 81 nós e a Orla Denteada.

Tes∴ - O PAVIMENTO MOSAICO, com seus quadrados brancos e


pretos, mostra-nos que, apesar da diversidade. Do antagonismo de
todas as coisas da natureza, em tudo resiste a mais perfeita harmonia.
Isso nos serve de lição para que não olhemos as diversidades de cores
e de raças, o antagonismo das religiões e dos princípios, que regem os
diferentes povos, senão e apenas como exterioridade de manifestação,
pois toda a humanidade foi criada para viver na mais perfeita harmonia,
na mais íntima fraternidade.

A CORDA DE 81 NÓS é encontrada no alto das paredes, junto


ao teto e acima das colunas zodiacais. Sua origem mais remota parece
estar nos antigos canteiros - trabalhadores em cantaria, ou seja, no
esquadrejamento da pedra informe - medievais, que cercavam o seu
local de trabalho com estacas, às quais eram presos anéis de ferro,
que, por sua vez, ligavam-se, uns aos outros, através de elos, havendo
uma abertura apenas na entrada do local. O número 81 é o quadrado
de 9, que, por sua vez, é o quadrado de 3, número perfeito e de alto
valor místico para todas as antigas civilizações. O número 40 (quarenta
nós de cada lado, abstraindo-se o nó central) é o número simbólico da
penitência e da expectativa: quarenta foram os dias que durou o dilúvio
(Gênese, 7-4), quarenta dias passou Moisés no monte Horeb, no Sinai
(Êxodo, 34-28), quarenta dias durou o jejum de Jesus (Matheus, 4-2),
quarenta dias Jesus esteve na Terra, depois da ressurreição (Atos dos
Apóstolos, 1-3). O nó central representa o número um, a unidade
indivisível, o símbolo de Deus, princípio e fundamento do Universo; o
número um, desta maneira, é considerado um número sagrado. Suas
borlas significam Justiça e Prudência

A ORLA DENTEADA, enfim, mostra-nos o princípio da atração


Universal, simbolizada no Amor. Representa, como seus múltiplos
dentes, os planetas que gravitam em torno do Sol; os povos reunidos
em torno de um Chefe; os filhos reunidos em volta de seus país, enfim,
os Maçons Unidos e Reunidos no seio da Loja, cujos ensinamentos e
cuja Moral aprendem para espalhá-los aos quatro ventos no Orbe.

2º Vig∴ - O PARAMENTO DA LOJA, é constituído pelo: LIVRO DA


LEI, ESQUADRO E COMPASSO.

O LIVRO DA LEI SAGRADA, representa o Código de Moral,


que cada um de nós respeita e segue; a Filosofia que cada qual adota

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é, enfim, a Fé, que nos governa e anima. O COMPASSO E O
ESQUADRO, que só se mostram unidos em Loja representam a
medida JUSTA que deve presidir a todas as nossas ações, as quais
atos de um verdadeiro Maçom. AS PONTAS DO COMPASSO, ocultas
sob o ESQUADRO significam que o Apr∴ trabalhando na P∴ B∴, não
pode fazer uso daquele, enquanto sua obra não estiver perfeitamente
acabada, polida e esquadrejada.

V∴ M∴ - As JÓIAS DA LOJA são: TRÊS MÓVEIS E TRÊS FIXAS.

V∴ M∴ - As Móveis são o ESQUADRO, O NÍVEL E O PRUMO, assim


chamadas porque são transferidas, cada ano, aos novos Veneráveis
Mestres e aos Vigilantes, com a passagem da Administração da Loja.

V∴ M∴ - As Fixas são A PRANCHETA DA LOJA, A PEDRA BRUTA


(P∴ B∴) E A PEDRA CUBICA ou POLIDA (P∴ C∴ ou P∴ POL∴).

Secr∴ - A PRANCHETA DA LOJA serve para o Mestre desenhar e


traçar o que simbolicamente exprime que o Mestre guia os Aprendizes
no trabalho indicado por ele, traçando o caminho que eles devem
seguir para o aperfeiçoamento, a fim de poderem progredir nos
trabalhos da Arte Real.

A PEDRA BRUTA (P∴ B∴) serve para nela trabalharem os AApr∴


marcando-a e desbastando-a até que seja julgada Polida pelo Mestre
da Loja. A P∴B∴ é o material retirado da jazida, no estado da natureza,
até que pela constância e trabalho do Obreiro, fique na devida forma,
para poder entrar na construção do Edifício. Ela representa a
Inteligência, o Sentimento do homem no estado primitivo, áspero e
despolido e que nesse estado se conserva até que adquire a educação
liberal e virtuosa, tornando-se em ente Culto, capaz de fazer parte de
uma Sociedade Civilizada.

Orad∴ - Do mesmo modo que a Prancheta da Loja é o traçado objetivo,


o Livro da Lei Sagrada é o traçado espiritual para o aperfeiçoamento
do Maçom que quer atingir o topo da Escada de Jacó, após haver
desbastado as asperezas de seu eu, asperezas representadas pela
ambição, orgulho, egoísmo e demais paixões, que torturam os
corações Profanos. Em toda Loja Maçônica Regular, J∴ e P∴, existe
um ponto dentro de um círculo, que o verdadeiro Maçom não pode
transpor. Este círculo é limitado, ao N∴ e ao S∴ por duas linhas
paralelas, uma representando Moisés e outra o Rei Salomão. Na parte
superior deste círculo, fica o LIVRO DA LEI SAGRADA, que suporta a
Escada de Jacó, cujo cimo toca o céu. Caminhando dentro deste

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círculo, sem nunca o transpor, limitamo-nos às duas linhas paralelas e
ao Livro da Lei Sagrada, e, enquanto assim procedermos, não
poderemos errar.

V∴ M∴ - As características de um bom Maçom são: VIRTUDE, HONRA


E BONDADE, que embora banidas de outras Sociedades devem
sempre ser encontradas no coração dos Verdadeiros Maçons.

V∴ M∴ - Meus lIr∴, está terminada a Segunda Instrução no Grau de


Apr∴, repousemos em paz!

Terceira Instrução
V∴ M∴ – IIr∴ 1° e 2° VVig∴, ajudai-me a dar a Terceira Instrução aos
nossos IIr∴ AApr∴.

V∴ M∴ - Ir∴ 1º Vig∴, que há de comum entre nós?

1º Vig∴ - Uma Verdade V∴ M∴.

V∴ M∴ - Que Verdade meu Ir∴?

1º Vig∴ - A existência de um GRANDE ARQUITETO E CRIADOR DO


UNIVERSO e de tudo que existiu, existe e existirá.

V∴ M∴ - Como sabeis disso meu Ir∴?

1º Vig∴ - Porque além dos órgãos de nosso ser material, o Ente


Supremo nos dotou de LIVRE-ARBITRTO, que nos faz discernir o Bem
do Mal.

V∴ M∴ - Essa faculdade, a que chamais de Livre-Arbítrio, é


independente de nossa organização física?

1º Vig∴ - Ignoro V∴ M∴, creio, porém, que como nossos sentidos, eia
é suscetível de progresso e de aperfeiçoamento, tendo sua infância,
adolescência e maturidade, rudimentar nas crianças, manifesta-se nos
adultos, aperfeiçoa-se e eleva-se progressivamente aos mais altos
graus de concepção.

V∴ M∴ - O LIVRE-ARBÍTRIO é suficiente para discernir o Bem do Mal?

1º Vig∴ - Sim, V∴ M∴, quando dirigido por uma Sã Moral.

V∴ M∴ - Onde encontramos os ensinamentos dessa Moral?

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1º Vig∴ - Na Maçonaria V∴ M∴, porque aqui se ensina a Moral mais
pura e mais propícia à formação do caráter do homem, quer
considerado sob o ponto de vista social, quer sob o ponto de vista
individual.

V∴ M∴ - Sois Maçom Ir∴ 2° Vig∴?

2° Vig∴ - MM∴ IIr∴ C∴ T∴ M∴ R∴

V∴ M∴ - Em que se baseia a Moral ensinada pela Maçonaria?

2° Vig∴ - No Amor a Deus e ao Próximo, V∴ M∴.

V∴ M∴ - Esta, porém, não deve ser à base de todos os princípios de


qualquer ensinamento Moral?

2º Vig∴ - Sem dúvida, V∴ M∴ mas a Moral Maçônica é o sistema mais


apropriado e mais prático para seu ensino e aplicação.

V∴ M∴ - Em que consiste este sistema?

2º Vig∴ Em Mistérios e Alegorias V∴ M∴.

V∴ M∴ - Quais são esses Mistérios?

2º Vig∴ - Não me é permitido revelá-los V∴ M∴, interrogai-me e


chegareis a descobri-los e compreendê-los.

V∴ M∴ - Que vos exigiram para serdes Maçom?

2° Vig∴ - Ser LIVRE E TER BONS COSTUMES.

V∴ M∴ - Como Livre? Admitis, porventura, que um homem possa viver


na escravidão?

2º Vig∴ - Não V∴ M∴, Todo homem é Livre. Pode porém, estar sujeito
a entraves vários que o privem, momentaneamente, de parte de sua
liberdade e, o que é pior, tomem-no escravo de suas próprias paixões
e de seus preconceitos. E desse jugo, precisamente, que se deve
libertar aquele que aspira pertencer à nossa Ordem. Assim, o homem
que, voluntariamente, abdica de Sua Liberdade, deve ser excluído de
Nossos Mist∴ porque não sendo senhor de sua própria individualidade,
não pode contrair nenhum compromisso sério.

V∴ M∴ - IIr∴ 1º Vig∴ como fostes recebido Maçom?

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1º Vig∴ - Nem nu, nem vestido, V∴ M∴ Despojaram-me de todos os
metais e vendaram-me, a fim de que ficasse privado da visão.

V∴ M∴ - Que significa isto, meu Ir∴?

1° Vig∴ - Várias são as significações V∴ M∴ a privação dos metais faz


lembrar o homem, antes da civilização, em seu estado natural, quando
desconhecia as vaidades e o orgulho. A obscuridade, em que me
achava imerso, figurava o homem primitivo na Ignorância de todas as
coisas.

V∴ M∴ - Quais as deduções Morais que tirais dessa Alegoria?

1º Vig∴ - A abdicação das vaidades profanas e a necessidade


imprescindível de instrução, que é o alicerce da Moral Humana.

V∴ M∴ - Que fizeram para vos Instruir Ir.. 2° Vig∴?

2º Vig∴ - Fizeram-me viajar do Oc∴ para o Or∴ e do Or∴ para o Oc∴. A


princípio por um caminho escabroso, semeado de dificuldades, repleto
de obstáculos, em meio de ruídos e de trovões atordoadores; depois,
por outra estrada menos difícil, ouvindo o retinir incessante de armas,
finalmente, em uma terceira viagem, por um caminho plano e suave,
envolto no maior silêncio.

V∴ M∴ - ue significam os ruídos, as dificuldades e os obstáculos da


Primeira Viagem?

2º Vig∴ - Fisicamente, representam o Caos, que se acredita ter


precedido e acompanhado a Organização dos mundos; Moralmente,
significam os primeiros anos do homem e os primeiros tempos da
Sociedade, durante os quais as paixões, ainda não dominadas pela
razão e pelas leis, conduziam o ser humano e a Sociedade aos
excessos tão condenáveis dos remotos tempos do feudalismo.

V∴ M∴ - Que significa o ruído de armas, que ouvistes em vossa


Segunda Viagem, Ir∴ 1° Vig∴?

1º Vig∴ - Representa a idade da ambição; os combates que a


Sociedade é obrigada a sustentar, antes de chegar ao estado de
equilíbrio; as lutas que o ser humano é forçado a travar e vencer para
se colocar, dignamente entre seus semelhantes.

V∴ M∴ - Por que encontrastes facilidade em vossa Terceira Viagem?

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1º Vig∴ - Porque ela nos mostra o estado de paz e tranquilidade
resultante da Ordem e da Moderação das paixões do homem, que
atinge a idade da maturidade e da reflexão.

V∴ M∴ - Como terminou cada uma dessas Viagens, Ir∴ 2° Vig∴?

2º Vig∴ - O término de cada Viagem foi uma porta, onde bati.

V∴ M∴ - Onde se achavam situadas essas portas?

2º Vig∴ - A primeira porta ao Sul, a segunda no Oc∴ e a terceira, no


Or∴.

V∴ M∴ - Que vos disseram quando batestes?

2º Vig∴ - Na primeira, mandaram-me passar (após ser purificado pelo


ar); na segunda, fizeram-me purificar pela água e, na terceira, fui
purificado pelo fogo.

V∴ M∴ - Que significam essas Purificações?

2º Vig∴ - Que para estar em condições de receber a Luz da Verdade,


toma-se necessário ao homem desvencilhar-se de todos os
preconceitos sociais ou de educação e entregar-se com ardor, a
procura da Sabedoria.

V∴ M∴ - Que representam as três portas em que batestes, Ir ∴ 1º Vig∴?

1º Vig∴ - As três disposições necessárias à procura da Verdade:


Sinceridade, Coragem e Perseverança.

V∴ M∴ - Que vos aconteceu em seguida?

1° Vig∴ - Ajudaram-me a dar três PPass∴ num quadrilongo.

V∴ M∴ - Para que meu Ir∴?

1º Vig∴ - Para fazer-me compreender que o primeiro fruto do estudo é


a experiência; e que esta é que toma o homem prudente.

V∴ M∴ - O que vos deram depois?

1º Vig∴ – A Luz V∴ M∴

V∴ M∴ - Que vistes então, Ir∴ 2° Vig∴?

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2º Vig∴ - Raios cintilantes feriram-me a vista, vi então, que eram
espadas empunhadas por meus lIr∴ e apontadas para mim.

V∴ M∴ - Sabeis o que significa isso, meu Ir∴?

2º Vig∴ - Compreendi depois que essas EEsp∴ figuravam os raios da


Luz da Verdade, que ofuscam a visão intelectual daquele que ainda
não está preparado, por sólida Instrução para recebê-la.

V∴ M∴ - Como vos ligastes a Ordem Maçônica?

2º Vig∴ - Por um Juramento.

V∴ M∴ - Que prometestes meu Ir∴?

2Vig∴ - Guardar fielmente os SSegr∴ que me fosse confiados; amar,


proteger e socorrer meus lIr∴, sempre que tivessem justa necessidade.

V∴ M∴ - Estais arrependido de terdes contraído esta obrigação?

2º Vig∴ - Absolutamente, não, V∴ M∴, estou pronto a renová-la, se


preciso for perante esta Augusta Assembléia.

V∴ M∴ ( • ) Terminada a Terceira Instrução, meditemos por alguns


momentos.

Quarta Instrução
V∴ M∴ - ( • )Meus lIr∴, ajudai-me a dar a Quarta Instrução aos
llr∴AApr∴.

Ir∴ 1° Vig.. entre nós existe alguma coisa?

1° Vig∴ - Sim V∴ M∴, um Culto.

V∴ M∴ - Que Culto é esse, Ir∴ 1° Vig∴?

1º Vig∴ - A Maçonaria.

V∴ M∴ - O que é a Maçonaria?

1º Vig∴ - A Maçonaria é uma Associação íntima, de homens escolhidos


cuja doutrina tem por base o G. A∴ D∴ U∴ QUE é DEUS; como Regra:
A Lei Natural; por Causa: A Verdade, a Liberdade e a Lei Moral; por
Princípio: A Igualdade, a Fraternidade e a Caridade; por Frutos: a

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Virtude, a Sociabilidade e o Progresso; por fim, a Felicidade dos povos,
que, incessantemente, ela procura reunir sob sua bandeira de paz.
Assim, a Maçonaria nunca deixará de existir, enquanto houver o
gênero humano.

V∴ M∴ - Sois Maçom, Ir∴ 2° Vig∴?

2° Vig∴ - MM∴ IIr.. C∴ T∴ M∴ R∴

V∴ M∴ - Quais são os deveres do Maçom, Ir∴ 2° Vig∴?

2° Vig∴ - Honrar e Venerar o G∴ A. D∴ U. que é Deus, a quem agradece


sempre, as boas ações que pratica para com o próximo e os bens, que
lhe couberem em partilha; tratar todos os homens sem distinção de
classe e de raça, com seus iguais IIr∴, combater a ambição, o orgulho,
o erro e os preconceitos; lutar contra a ignorância, a mentira, o
fanatismo e a superstição, que são os flagelos causadores de todos os
males que afligem a Humanidade e estragam o progresso, praticar a
Justiça recíproca, como verdadeira salvaguarda dos direitos e dos
interesses de todos; a Tolerância que deixa a cada um o direito de
escolher e seguir a sua Religião e suas Opiniões; deplorar os que
erram, esforçando-se porém, para reconduzi-los ao verdadeiro
caminho. Enfim, ir a socorro dos deserdados da fortuna e dos aflitos.
O Maçom cumprirá todos esses deveres porque tem a Fé, que lhe dá
coragem; a Perseverança que vence os obstáculos; o Devotamento
que o leva a fazer o Bem, mesmo com risco de sua vida, sem esperar
outra recompensa, que a tranquilidade de consciência.

V∴ M∴ - Quais são Ir∴ 1° Vig∴ os indícios pelos quais se reconhecem


os Maçons?

1° Vig∴ - Além dos atos que praticam, revelando o influxo da Moral


ensinada em nosso Templos, eles se reconhecem pelo Sin ∴, pela Pal∴
e pelo Toq∴

V∴ M∴ - Qual é o Sinal Ir∴ Mest∴ de CCer..?

Mest∴ de CCer∴ - (Levanta-se) - Pelo Esquadro, Nível e Perpendicular


.(Faz o Sin∴)

V∴ M∴ - Que significa esse Sin∴ Ir∴ Mest.. de CCer∴?

Mest∴ de CCer∴ - A honra de saber guardar o segredo, preferindo ter


a garg∴ cort∴, a revelar nossos Mistérios. Significa, também, que o
braço direito, símbolo da Força, está concentrado e imóvel para
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defender a Ordem, suas Doutrinas e Princípios. Os pp... em esquad∴,
representam o cruzamento de duas perpendiculares, único caso em
que forma quatro ângulos retos, significando a retidão do caminho a
seguir e a igualdade, um dos princípios fundamentais de nossa
Ordem.(Saúda e senta-se).

V∴ M∴ - Ir∴ 2° Diác∴, daí o Toq∴ ao Ir∴ 1º Vig∴!

(O Ir∴ 2° Diác:, levanta-se, vai até o Altar do Ir∴ 1° Vig∴ e depois de


fazer a saudação, dá o Toq∴ de Apr∴)

1º Vig∴ - (Depois de receber o Toq∴) - Que significa este Toq∴?

2° Diác∴ - Que se pede a Pal∴ Sagr∴.

1º Vig∴ - Daí-me a Pal∴ Sagr∴ Ir∴ 2° Diác∴?

2ºDiac∴ - Como Apr∴ não sei Ler nem Escrever, sei apenas soletrar,
por isso N∴ V∴ P∴ D∴ S∴ S∴ D∴ A∴ P∴ L∴ Q∴ V∴ D∴ A∴ S∴

V∴ M∴ - (Depois de regularmente dada a Pal∴) - Por que só se dá a


Pal∴ Sagr∴?

2° Diác∴ - Porque ela caracteriza o primeiro Grau de Iniciação que é o


emblema do homem ou da Sociedade na fase ignorância, quando o
estudo e as artes por deficiência das faculdades intelectuais ainda não
lhe são conhecidos. Assim o Apr∴ recebe primeiro para dar depois.

V∴ M∴ - Que significa essa Pal∴ Ir.. 1° Diác∴?

1° Diác∴ - (De Pé e a Ordem) - Força e Apoio. (saúda e senta-se)

V∴ M∴ - Por que o Apr∴ não tem Pal∴ de Pas∴ Ir∴ Cobr∴ ?

Cobr∴ - (Levantando com a espada na posição) - Porque de acordo


com a Antiga Tradição, o Apr∴ ficava isolado durante três anos, sem
se comunicar com o mundo Profano e, caso deixasse o Templo a ele
jamais voltaria, não precisando, assim, a Pal∴ de Pas∴.

V∴ M∴ - Por que quiseste ser Maçom?

Cobr∴ - Porque, sendo Livre e de Bons Costumes e estando nas


Trevas, ambicionava a Luz.

V∴ M∴ - Quem vos trouxe a Loja?

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Cobr∴ - Um amigo, que depois reconheci como Ir∴.

V∴ M∴ - Como fostes recebido Maçom?

Cobr∴ - Em uma Loja J∴, P∴ e Reg∴.

V∴ M∴ - Que é preciso para que uma Loja seja J∴ e P∴?

Cobr∴ - Que Três a governem, Cinco a componham e Sete a


completem. (Saúda e senta-se)

V∴ M∴ -Que é uma Loja Reg∴, Ir∴ Orad∴?

Orad∴ - (Sentado sem estar a Ordem) - Sendo J∴ e P∴, obedece a


uma Potência Maçônica Regular, praticando rigorosamente, todos os
princípios básicos da Maçonaria.

V∴ M∴ - Como conseguistes entrar no Templo?

Orad∴ - Por Tr∴ Pancadas, cuja significação é “Batei e sereis


atendido”, “Pedi e recebereis”, “Procurai e encontrareis”.

V∴ M∴ - Que vos fizeram praticar?

Orad∴ - Depois de colocado entre CCol∴ fizeram-me praticar três


viagens, para que me lembrasse das dificuldades e atribuições da vida;
purificaram-me pelos Elementos e, depois, fui conduzido ao Altar dos
JJur∴, onde me fizeram ajoelhar sobre o j∴ dir.. nu, coloquei a m∴ dIr∴
sobre o L∴ da L∴ e na m∴ esq∴ um Compas∴ aberto, cuja ponta se
apoiou no meu peito esquerdo que também estava nu. Nessa posição,
prestei meu juramento de guardar os Segredos da Ordem Maçônica.

V∴ M∴ - Que vistes ao entrar em Loja, Ir∴ Tes∴?

Tes∴ - (Levanta-se e fica a Ordem) - Nada V∴ M∴, pois uma espessa


venda cobria meus olhos.

V∴ M∴ - Que vistes, quando vos concederam a Luz?

Tes∴ - Estando entre CCol∴ vi, então o L∴ da L∴ o esqu∴ e o


compas∴ sobre o Alt∴ dos JJur∴. (Saúda e senta-se)

V∴ M∴ - Podeis explicar, Ir∴ 1° Vig∴, a interpretação de tudo que


ouvistes falar em Loja?

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1º Vig∴ - A venda sobre os olhos significa as Trevas e os Preconceitos
do Mundo Profano e a Necessidade que têm os homens de procurar a
Luz entre os Iniciados, o p∴ dir∴ e o peit∴ esq∴ desnudos, exprimem
que eu dava meu braço à Instituição e meu coração a meus lIr∴. A
ponta do Compasso sobre o p∴, lembrava- me a vida Profana, na qual
nem meus sentimentos nem meus desejos foram regulados por esse
símbolo da exatidão, que, desde então, regula meus pensamentos e
ações. O Compasso simboliza as relações do Maçom com seus lIr∴ e
com os demais entes; fixada uma de suas pontas, descreve, pelo maior
ou menor afastamento das pernas, circula sem conta, imagens de
nossa Loja e da Maçonaria, cujo extenso domínio é infinito.

2º Vig∴ - Os três ppas∴ ,formando cada um e a cada junção dos pés


um ângulo reto, significam que a retidão é necessária para quem
deseja vencer na ciência e na virtude. As três viagens simbolizam a
conquista de novos conhecimentos. O número três indica os centros,
Pérsia, Fenícia e Egito onde foram primitivamente cultivadas as
ciências. As purificações feitas no decurso das viagens lembra-me que
o homem não é bastante puro para chegar ao Templo da Filosofia. A
idade do Ap∴ é de TTr∴ anos, porque na antiguidade esse era o tempo
necessário ao seu preparo. A Ped∴ Brut∴ é o emblema do Apr∴ e de
tudo que se encontra no estado imperfeito de sua natureza.

1º Vig∴ - As duas CCol∴ o medem 18 côvados de altura, 12 de


circunferência, 12 de base e 5 nos Capitéis, num total de 47, número
igual aos das Constelações e dos Signos do Zodíaco ou do Mundo
Celeste, conhecidos naquelas épocas. Suas dimensões estão contra
todas as regras de Arquitetura, para nos mostrar que a Sabedoria e o
Poder Divinos estão além das dimensões e dos juramentos dos
homens; são de bronze para resistirem ao dilúvio, isto é, barbárie, pois
o Bronze é o emblema da eterna estabilidade das Leis da Natureza,
base da Doutrina Maçônica. São ocas, para guardar os utensílios
apropriados aos conhecimentos humanos. Enfim, as Romãs, são
milhares de sementes contidas no mesmo fruto, num mesmo germe,
numa mesma substância, num mesmo invólucro; Imagem do Povo
Maçônico que, por mais multiplicado que seja, constitui a mesma
Forma. Assim, a Romã é o símbolo da harmonia social, porque só com
as sementes apoiadas uma às outras, é que o fruto toma sua
verdadeira forma.

V∴ M∴ - Por que os AApr∴ trabalham do meio-dia à meia noite, Ir∴ 2°


Vig..?

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2° Vig∴ - E uma homenagem a um dos primeiros instituidores dos
Mistérios: Zoroastro, que reunia secretamente seus Discípulos, ao
meio-dia e terminava seus trabalhos à meia-noite, com um ágape
fraternal.

V∴ M∴ - ( • ) Terminada a Quarta Instrução no Grau de Apr∴ Maç∴,


meditemos sobre seus ensinamentos.

Quinta Instrução
V∴ M∴ - ( • ) lIr∴ 1° e 2° VVig∴, ajudai-me a dar a Quinta

Instrução para os IIr.. AApr∴

V∴ M∴ - ( • ) Atenção meus lIr∴

V∴ M∴ - Qual forma tem nossa Loja, Ir∴ 1° Vig∴?

1º Vig∴ - A de um Quadrilongo, V∴ M∴.

V∴ M∴ - Que altura tem?

1º Vig∴ - Da Terra ao Céu.

V∴ M∴ - Qual seu Cumprimento?

1º Vig∴ - Do Or∴ ao Oc∴.

V∴ M∴ - E sua Largura?

1º Vig∴ - Do Norte ao Sul.

V∴ M∴ - Qual a Profundidade?

1º Vig∴ - Da Superfície ao Centro da Terra.

V∴ M∴ - Por que essas Dimensões, meu Ir∴?

1º Vig∴ - Porque a Maçonaria é Universal e o Universo é uma Imensa


Oficina.

V∴ M∴ - Por que razão está Loja e situada do Or∴ ao Oc∴ Ir∴ 2°Vig∴?

2º Vig∴ - Porque assim, como a luz do sol vem do Or∴ para o Oc∴, as
Luzes da Civilização vieram do Or∴ Espalhando-se no Oc∴.

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V∴ M∴ - Em que base se apoia nossa Loja?

2° Vig∴ - Em T∴ CCol∴, a saber: SABEDORIA, FORÇA E BELEZA.

V∴ M∴ - Que representa o Pilar da SABEDORIA?

2º Vig∴ - Ao V∴ M∴ no Or∴.

V,´,M∴ - E os da FORÇA e da BELEZA, quem os representa?

2º Vig∴ - O Ir∴ 1ºVig no Oc∴ que é o Pilar da FORÇA, e o Ir∴ 2° Vig∴


no Sul o Pilar da BELEZA.

V∴ M∴ - Por que o V∴ M∴ representa o Pilar da SABEDORIA, Ir∴ 2°


Vig∴?

2° Vig∴ - Porque dirige os OObr∴ que compõe a Loja.

V∴ M∴ - Por que representais o Pilar da FORÇA, Ir.. 1º Vig∴?

1º Vig∴ - Porque pago aos OObr∴ o salário que é a FORÇA e a


Manutenção da Existência.

V∴ M∴ - Por que?

1º Vig∴ - Porque a Sabedoria cria, a Força sustenta e a Beleza


adorna.

V∴ M∴ - Por que a Maçonaria combate a Ignorância em todas as suas


formas?

1º Vig∴ - Porque a ignorância é mãe de todos os vícios, e seu princípio


é nada saber; saber mais, que sabe, e saber coisas outras além do que
deve saber. Assim o ignorante não pode medir-se com o sábio, cujos
princípios são a Tolerância, o Amor Fraternal e o Respeito a Si Mesmo.
Eis porque os ignorantes são grosseiros, irascíveis e perigosos;
perturbam e desmoralizam a Sociedade, evitando que os homens
conheçam seus direitos e saibam, no cumprimento de seus deveres,
que, mesmo com Constituições liberais, um povo ignorante é escravo.
São inimigos do progresso, que, para dominar, afugentam as Luzes,
intensificam as Trevas e permanecem em constante combate contra a
Verdade, o Bem e a Perfeição.

V∴ M∴ - Por que Combatemos o Fanatismo, Ir∴ 2° Vig∴?

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2º Vig∴ - Porque a exaltação religiosa perverte a razão e conduz os
insensatos a, em nome de Deus e para honrá-lo praticarem ações
condenáveis. E uma moléstia mental, desgraçadamente contagiosa,
que, implantada em um país, torna foros de princípio, e em cujo nome,
nos execráveis autos de fé, fizeram perecer milhares de indivíduos
úteis à Sociedade. A superstição é um falso culto mal compreendido,
repleto de mentiras, contrário à razão e às ideias que se devem fazer
de Deus; é a Religião dos Ignorantes, das almas timoratas, Fanatismo
e Superstição são os maiores Inimigos da Religião e da felicidade dos
povos.

V∴ M∴ - Para nos fortalecermos nos combates que devemos manter


contra esses Inimigos, qual o laço Sagrado que nos une?

2° Vig∴ - A Solidariedade, V∴ M∴

V∴ M∴ - Será por isso, que, comumente se diz que a Maçonaria


proporciona a seus adeptos vantagens morais e materiais?

2º Vig∴ - Essa afirmação não corresponde à verdade, O proveito


material, como interesse unicamente individual, não entra nas
cogitações dos Maçons e as vantagens morais resumem-se em
adquirir a firmeza de caráter, como conseqüência natural da nítida
compreensão dos deveres sociais e dos altos ideais da Ordem.

V∴ M∴ - Como podeis fazer tal afirmação, se todos dizem que a


Solidariedade Maçônica consiste no amparo incondicional de uns aos
outros Maçons, quaisquer que sejam as circunstâncias?

2º Vig∴ - É a Solidariedade Justa, fundamenta em um sentimento


nobre, que fortalece os laços da Fraternidade Maçônica. O amparo
Moral, Material, individual, coletivamente, devemos aos nossos IIr∴ não
vai até o dever de proteger aos que, fugindo de suas responsabilidades
Sociais, se desviam do caminho da Moral e Honra.

V∴ M∴ - Que Solidariedade, então, é a que deve existir entre nós Ir∴


2ºVig∴?

2° Vig∴ - É a Solidariedade mais pura e fraternal, mas somente para


com os que praticam o bem e sofrem os espinhos da vida; para os que
nos trabalhos lícitos e honrados, são infelizes; para os que, embora
rodeados de fortuna, sentem na alma os amargores das desgraças;
enfim, a Solidariedade Maçônica está onde estiver uma causa justa.

V∴ M∴ - Não jurastes, então, defender e socorrer vossos lIr∴?


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2° Vig∴ - Jurei sim, V∴ M∴, e, sempre que posso correspondo a esse
Juramento. Quando, porém, um Ir∴ esquecido dos princípios e dos
ensinamentos Maçônicos, se desvia da Moral, que fortifica, para se
tornar mau cidadão, mau esposo, mau pai, mau filho, mau irmão, mau
amigo; quando cego pela ambição ou pelo ódio, pratica atos que
consideramos indignos de um Maçom, ele e não nós, rompeu a
Solidariedade que nos unia e que não mais poderá existir, porque, se
assim a praticássemos, seria pactuarmos com ações de que a simples
conivência Moral nos degradaria. Por isso, o Maçom, que assim
procede, perdeu todos os direitos ao nosso auxilio material e,
principalmente, ao nosso amparo moral.

V∴ M∴ - Não deveis, porém, dar preferência, na vida pública a um


Ir∴da ordem sobre um Profano?

2° Vig∴ - Em Igualdade de circunstâncias, é meu dever preferir um Ir..


sempre que, para fazê-lo, não cometa uma injustiça, que fira a minha
consciência. Os ensinamentos de nossa Ordem nos obriga a proteger
um Ir.. em tudo que for justo e honesto. Não será justo nem honesto
proteger o menos digno, mesmo que seja Ir∴, preterindo os mais
Sagrados direitos do médio e do valor moral e intelectual.

V∴ M∴ - Então, simplesmente não favoreceis a um Ir∴?

2° Vig∴ - Sem boas e justas razões, não. Nossa Ordem nos ensina a
amar a Pátria, e, portanto, a sermos bons cidadãos. Não o seríamos
nem nos poderíamos julgar merecedores desse nobre título e da
confiança de nossos lIr∴, se ao bem público, ante puséssemos os
interesses de uma pessoa menos apta ou menos digna, de trabalhar
pelos interesses da Sociedade e da Pátria.

V∴ M∴ - Como então, a voz pública acusa os Maçons de progredirem


no Mundo Profano, graças ao nosso sistema de recíproca proteção?

2° Vig∴ - São afirmações dos que, não conhecendo a razão das coisas,
julgam incondicional nossa Solidariedade. Se há Maçons que galgam
posições elevadas e das grandes responsabilidades Sociais, a Razão
se oculta, evidentemente, no seguinte, nossa Ordem não acolhe
Profano, sem, antes examinar lhe Inteligência, caráter e Probidade. Daí
é natural que, de nossa Ordem, por suas qualidades pessoais,
tornando-se, assim, dignos de serem aproveitados na conquista do
progresso e da felicidade do povo.

V∴ M∴ - Concluis, então, que em nossa Ordem, não surjam às vezes,


desonestos?
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2° Vig∴ - Nada é perfeito, ainda no mundo. Não deixo de reconhecer
que, muitas vezes, nos temos enganado na escolha de alguns
elementos, apesar do rigor de nossas sindicâncias. Assim,
infelizmente, maus elementos com o fito de tirar proveito pessoal de
nossa Associação, têm-se infiltrado em nosso meio. Alguns pela
natural influência da vida e da prática Maçônica, regeneram-se e
transformam em bons e proveitosos OObr∴ para os que são
insensíveis à ação de nossa Moral e de nossos Princípios, nossa Lei
nos fornece meios seguros e prontos de Separarmos o joio do trigo, o
que devemos fazer sem temor nem vacilação. E, portanto, pela
exclusão dos elementos refratários aos ensinamentos austeros e
elevados dos Princípios Maçônicos que poderemos fortificar nossas
CCol∴

1° Vig∴ - Em educarmo-nos, instruirmo-nos, corrigindo nossos defeitos


e sendo tolerantes para com as crenças religiosas e políticas de cada
um. Nossa Fraternidade nos ensina a dar e não a pedir, sem justa
necessidade.

V∴ M∴ - Sob o fluxo dessas Doutrinas, continuemos, meus lIr∴ nossos


trabalhos, para maior Glória, Honra e Esplendor de nossa Ordem.

V∴ M∴ - ( • ) Está terminada a Quinta Instrução.

Sexta Instrução
V∴ M∴ - ( • ) lIr∴ VVig∴ e Orad e Chanc.., ajudai-me a dar a Sexta

Instrução aos IIr∴ AApr∴

V∴ M∴ - ( • ) Atenção meus IIr∴

V∴ M∴ - Quais são, Ir∴ 1ºVig∴ os indícios pelos quais se reconhecem


os Maçons?

1º Vig∴ - Além dos atos que praticam, revelando o fluxo da Moral


ensinada em nossos Templos, eles se reconhecem pelo Sin∴, Pal∴ e
Toq∴.

V∴ M∴ - Qual é o Sinal Ir∴ 1° Vig∴?

1º Vig∴ - (Levanta-se) - Ei-lo V∴ M∴.

V∴ M∴ - Qual é o Pal∴ Ir∴ 2° Vig∴?

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2° Vig∴ - Na minha Iniciação me ensinaram a ser cauteloso, N∴ S∴ L∴
N∴ E∴ apenas soletrar, por isso N∴ V∴ P∴ D∴ S∴ S∴

V∴ M∴ - Por que só se dá a Pal∴ soletrada, 1° Vig∴?

1º Vig∴ - Porque ela caracteriza o Primeiro Grau de Iniciação, que é o


emblema do homem ou da sociedade na fase da ignorância, quando o
estudo e as artes, por deficiência das faculdades intelectuais, ainda
não lhes são conhecidos. Assim, o Ap∴ recebe primeiro para dar
depois.

V∴ M∴ - Daí ao Ir∴ 2° Diác∴ o Toq∴ para que ele nos transmita (Pausa
até o cumprimento da Ordem). Disseste-me quando foste recebido,
estáveis nem nu nem vestido, Ir∴ 1° Vig∴, e agora estais vestido?

1º Vig∴ - Estou vestido com este Avental. (mostra o Avental)

V∴ M∴ - Ir∴ 2° Vig∴ sois obrigado a trazer sempre em Loj∴ o Avental?

2° Vig∴ - Sim, como todos os lIr∴ V∴ M∴.

V∴ M∴ - Porque?

2° Vig∴ - Porque ele nos lembra que o ser humano nasceu para o
trabalho e que todo Maçom deve trabalhar incessantemente para a
descoberta da Verdade e para o aperfeiçoamento da Humanidade.

V∴ M∴ - Onde trabalhamos, Ir∴ Chanc∴?

Chanc∴ - Em uma Loja, V∴ M∴.

V∴ M∴ - Como é Construída nossa Loja?

Chanc∴ - Ela tem a forma de um Quadrilongo, estendendo-se do Or∴


ao Oc∴ com a Largura do N∴ ao S... Sua altura é da terra ao Céu,
sendo sua Profundidade da Superfície ao Centro da Terra.

V∴ M∴ - Como é coberta nossa Loja Ir∴ Orad∴?

Orad∴ - Ela é coberta por uma Abóbada Azul, semeada de estrelas e


nuvens, na qual circulam o Sol, a Lua e Inúmeros outros Astros, que
se conservam em equilíbrio pela atração de uns sobre os outros.

V∴ M∴ - Quais são os sustentáculos desta Abóbada?

Orad∴ - Doze Lindas CCol∴ V∴ M∴.


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V∴ M∴ - Que representam essas CCol∴ meu Ir∴?

Orad∴ - Os Doze Signos do Zodíaco, isto é, as Doze Constelações


que o Sol percorre no espaço de um ano Solar.

V∴ M∴ - Ir∴ 2° Vig∴, nossa Loja tem outros apoios?

2° Vig∴ - Sim, V∴ M∴, apóia-se também sobre Três Fortes Pilares.

V∴ M∴ - Quais são eles?

2° Vig∴ - Sabedoria, Força e Beleza.

V∴ M∴ - Como são representados em nossa Loja esses Pilares?

2° Vig∴ - Por Três grandes LLuz∴ V∴ M∴.

V∴ M∴ - Onde estão colocadas essas LLuz∴?

2° Vig∴ - Uma no Or∴, outra no Nor∴ e a terceira ao S∴

V∴ M∴ - O que se nota mais em nossa Loja Ir∴ 1° Vig∴?

1° Vig∴ - Diversas figuras alegóricas, cuja significação me foi


explicada.

V∴ M∴ - Dizei-me quais são essas figuras?

1º Vig∴ - 1º a Ped∴ Brut∴, 2º a Pedr∴ Pol∴, 3º o Esquad.. e o


Compasso, o Nível e o Prumo; 4º o Malho e o Cinzel, 5º o Painel da
Loja, 6º no Or∴, o Sol à direita do Venerável Mestre, e a Lua à
esquerda; 7º o Pav∴ Mosaico.

V∴ M∴ - Que significa o Oc∴ em relação ao Or∴?

1° Vig∴ - O Or∴ indica o ponto de onde provém a Luz, e o Oc∴ a região


para a qual ela se dirige, O Oc∴ representa, portanto, o mundo visível,
que nossos sentidos alcançaram, e, de um modo geral, tudo que é
material; o Or∴ simboliza o mundo invisível, tudo que é abstrato, isto é,
o mundo espiritual.

V∴ M∴ - O que representam as duas CCoI∴ à entrada do Templo Ir∴


2° Vig∴?

2° Vig∴ - Os dois Pontos Solsticiais.

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V∴ M∴ - Que significam as Romãs, colocadas nos Capitéis das
CCol∴?

2° Vig∴ - Pela divisão interna, mostram os bens produzidos pela


influência das estações; representam as LLoj∴ e os Maçons
espalhados pela superfície da Terra. Suas sementes intimamente
unidas, nos lembram a Fraternidade e a união que devem existir entre
os homens.

V∴ M∴ - Que significa a P∴ B∴, Ir∴ 1° Vig∴?

1° Vig∴ - Representa o homem sem Instrução, com suas asperezas de


caráter, devidas à ignorância em que se encontra e as paixões que o
dominam.

V∴ M∴ - E a Ped∴ Pol∴, que representa?

1º Vig∴ - O homem Instruído, que, dominando as paixões e


abandonando os preconceitos, se libertou das asperezas da Ped∴
Brut∴ que poliu.

V∴ M∴ - Que vos recordam o Esquad∴, o Compas∴, o Nivel e o


Prumo?

1º Vig∴ - Por serem Instrumentos imprescindíveis às Construções


sólidas e duráveis, eles nos recordam o papel de Construtor Social que
compete a todos os Maçons, e, ao mesmo tempo, nos traçam as
normas pelas quais devemos pautar nossa conduta; o Esqu∴ para a
retidão; o Comp∴ para ajusta medida; o Nível e o Prumo, para a
Igualdade e a Justiça que devemos a nossos semelhantes.

V∴ M∴ - Que representam o Malho e o Cinzel, Ir.. 2° Vig..?

2° Vig∴ - A Inteligência e a Razão, que tornam o homem capaz de


discernir o Bem do Mal, o Justo do Injusto.

V∴ M∴ - Por que o Sol e a Lua foram colocados em nossos Templos?

2° Vig∴ - Porque sendo a Loja a imagem do Universo, nela devem estar


representados os esplendores que na abóbada celeste, mais ferem a
imaginação do homem.

V∴ M∴ - E o Pavimento Mosaico, que significa, Ir.. 1° Vig..?

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1° Vig∴ - O Mosaico representa a variedade do solo terrestre; formado
de pedras brancas e pretas, ligadas pelo mesmo cimento, simboliza a
união de todos os Maçons, apesar de diferenças de cor, de climas e de
opiniões políticas e religiosas. E também, a imagem do Bem e do Mal
de que se acha semeada a estrada da vida.

V∴ M∴ - Que se faz em nossas Lojas?

1° Vig∴ - Levantam-se Templos à Virtude e cavam-se Masmorras aos


Vícios.

V∴ M∴ - Em que espaço de tempo se executam os trabalhos dos


AApr∴ MMaç.., Ir∴ 2° Vig∴?

2° Vig∴ - Do meio-dia à meia-noite, V∴ M∴.

V∴ M∴ - Que vindes fazer aqui?

2° Vig∴ - Vencer as minhas paixões, submeter a minha vontade e


fazer novos progressos na Maçonaria.

V∴ M∴ - Que trazeis para vossa Loja meu Ir∴?

2° Vig∴ - Amizade, Paz e Votos de Prosperidade a todos os meus


IIr∴.

V∴ M∴ - Que idades tendes Ir∴ 1° Vig∴?

1º Vig∴ - TTr∴ AAn∴ V∴ M∴.

V∴ M∴ - ( • ) Meus lIr∴, como o futuro depende do trabalho feito durante


a juventude, trabalhai, para que sejais felizes na velhice, e para que
vossa passagem por este mundo não seja estéril, quando voltardes ao
seio da Natureza de onde saístes.

V∴ M∴ - ( • ) Está encerrada a Sexta Instrução. Meditemos meus llr ∴,


sobre seus profundos ensinamentos.

Sétima Instrução
V∴ M∴ - ( • ) Meus lIr∴, vamos dar a última Instrução do Grau de Ap ∴
Maç∴ Depois de conhecido o Painel da Loja, isto é, a forma porque
deve proceder para galgar os degraus da escada que há de
futuramente transportá-lo do plano físico ao plano espiritual, o Apr∴

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recebeu outras Instruções dos símbolos e emblemas concernentes ao
Grau.

Nesta última Instrução, completará os conhecimentos de que


necessita para avançar na trilha que encetou, ficando de posse do
conhecimento da simbologia dos quatro primeiros números: 1, 2, 3 e 4,
pela qual verá como esses números, além do valor intrínseco,
representam verdades Misteriosas e profundas, ligadas intimamente à
própria simbologia das alegorias e emblemas que, em nossos Templos
se patenteiam à sua vista. Ir∴ Orad∴ tende a bondade de encetar esta
Instrução.

V∴ M∴ - ( • ) Atenção meus IIr∴

Orad∴ - (de pé sem estar à ordem) - Com certeza já notastes meu Ir∴,
a coincidência que apresentam a Bateria, a Marcha e a Idade do Apr∴
Maç∴ Todas encerram o número 3.

Como vedes, o número 3 é primordial no Grau de Apr∴ Maç∴


e, se este quiser, realmente, estar em condições de passar a Comp ∴
Maç.., deve estudar, cuidadosamente, as propriedades deste número,
seja nas obras dos Pitagóricos, na Cabala Numérica, ou, ainda, nas
Obras de Arquitetura e arqueologia Iniciática de Vitrúvio, Ramée e
outras.

É de toda conveniência que o Maçom especulativo não se


desinteresse dessa parte do Ensino Iniciático, principalmente se tiver o
legitimo desejo de compreender qualquer coisa da Arquitetura da Idade
Média e da Antiguidade, e, em geral, das grandes Obras concebidas e
executadas pelas Ordens de Companheiros Construtores.

M∴ de Harm∴ - (de pé sem estar à ordem) - O emprego dos números,


sobretudo de alguns números, em todos os monumentos conhecidos,
é muito freqüente, para que se creia que só o acaso os tenha
produzido. E, neste ponto, a História vem em nosso auxílio.

2ºDiac∴ - (e pé sem estar à ordem) - Todos os povos da Antiguidade


fizeram uso emblemático e simbólico dos números e das fórmulas e,
em geral, do número e da medida. A Obra Moderna do sábio francês,
o Abade Moreaux - CIENCIA MISTERIOSA DOS FARAOS, nele
constata de um modo absoluto, provando, à evidência, que as
dimensões, orientação e forma das Pirâmides obedeceram as razões
Poderosíssimas, pois que elas encerram, além de outras verdades
(provavelmente ainda não estudadas), a direção do Meridiano

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Terrestre, o valor entre a circunferência e seu raio, a medida de peso
racional (Obra Inglesa) e até a distância aproximada da Terra ao Sol.

1° Vig∴ - Todos os povos da Antiguidade tiveram um sistema


numérico, ligado ultimamente a Religião e ao Culto. E este fato é o
resultado da ideia que então se fazia do Mundo, ideia segundo a qual
a matéria é inseparável do espírito, do qual exprime a Imagem e a
Revelação.

2° Vig∴ - Enquanto a matéria for necessariamente forma e dimensão;


enquanto o mundo for uma soma de dimensões, existirá o número, e
cada coisa terá seu número, do mesmo modo que a forma e
dimensões.

Secr∴ - (de pé sem estar à ordem) - Há, entretanto, números que


parecem predominar na estrutura do mundo, no tempo e no espaço, e
que formam, mais ou menos a base fundamental de todos os
fenômenos da natureza. Esses números foram tidos sempre como
Sagrados pelos Antigos, representando a expressão da ordem e da
inteligência das coisas, exprimindo mesmo, a própria divindade.

1° Diác∴ - (de pé sem estar à ordem) - Se, com efeito, supusermos que
as coisas materiais são, apenas um invólucro que cobre o invisível, o
imaterial; se as consideramos somente como símbolos.

Orad∴ - (de pé sem estar à ordem) - Dessa imaterialidade com mais


forte razão, os números, concepção puramente abstrata, poderão ser
considerados Sagrados, pois que eles representam até certo ponto, a
expressão mais imediata das Leis Divinas (que são as Leis da
Natureza), compreendidas e estudadas neste Mundo. A China, a Índia,
a Grécia, mesmo antes de Pitágoras, conheceram e empregaram a
“Ciência dos Números”, e seu simbolismo é, em grande parte, baseado
nessa Ciência. Vemos pois, que os números se prestam, facilmente a
tomarem-se símbolos, figuras das ideias simples e de suas relações. E
toda a doutrina das relações morais e de ligação indestrutível com o
mundo material, isto é, a filosofia, foi sempre exposta por um sistema
numérico e representada por números.

V∴ M∴ - Ir∴ 1ºVig∴, explicai-nos o simbolismo do Número 1.

1° Vig∴ - O Número 1, a Unidade, é o Princípio dos Números, mas a


Unidade só existe pelos outros Números. Todos os sistemas Religiosos
Orientais começaram por um ser primitivo. Conquanto, esta abstração
não tenha positivamente uma existência real, tem, contudo, um lado
positivo que o toma suscetível de uma existência definida; e o que os
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Antigos denominavam Porthos, isto é, o desejo ou a ação de sair do
absoluto, a fim de entrar no real, considerado por nós, concreto.

Nos sistemas Panteístas, nos quais a divindade é confundida


com o todo, ela tem o nome de Unidade. A Unidade só é compreendida
por efeito do número dois; sem este, ela torna-se idêntica ao todo, isto
é, identifica-se com o próprio número. A Natureza do número dois, em
sua relação com a unidade, representa a divisão, a diferença.

V∴ M∴ - Ir∴ 2° Vig∴ explicai-nos algo sobre o Número 2.

2° Vig∴ - O Número 2 é um Número Terrível, um Número Fatídico. E o


símbolo dos contrários e, portanto, da dúvida, do desequilíbrio e da
contradição. Como prova disso, temos a exemplo concreto de uma das
Sete Ciências Maçônicas a Aritmética, em que 2+2=2x2. Até na
Matemática o Número 2 produz confusão, pois, ao vermos o Número
4, ficamos na dúvida se é, o resultado da combinação de dois números
dois, pela soma ou pela multiplicação, o que não se dá, em absoluto
com outro qualquer número. Ele representa: o Bem e o Mal; a Verdade
e a Falsidade; a Luz e as Trevas; a Inércia e o Movimento; enfim, todos
os Princípios Antagônicos adversos. Por isso, representava na
Antiguidade, o “Inimigo”, símbolo da Dúvida, quando nos assalta o
espírito.

O Apr∴ Maç∴ não deve se aprofundar no estudo deste Número,


porque, fraco ainda, do cabedal científico de nossas Tradições, pode
enveredar pelo caminho oposto ao que devia seguir. Esta é, ainda, uma
das razões pela qual o Apr∴ Maç∴ é guiado em seus trabalhos
Iniciático: sua passagem pelo número 2, duvidoso, traiçoeiro e fatídico,
pode arrastá-lo ao abismo da dúvida do qual só sairá se o forem
buscar.

V∴ M∴ - Como poderá ser vencida a dúvida aniquiladora do número 2,


Ir∴ 1° Vig∴?

1° Vig∴ - A diferença, o desequilíbrio, o antagonismo que existem no


número 2, cessam repentinamente quando se lhe ajunta uma terceira
Unidade, fazendo com que, simbolicamente, o número três se
converta, também, em unidade. A nova Unidade, porém, não é uma
Unidade vaga, indeterminada, na qual não houve intervenção alguma;
não é uma unidade idêntica com o próprio número, como se dá com a
Unidade Primitiva, Verdadeira, definida e Perfeita. Foi assim que se
formou o número três, que se tomou a Unidade da vida, do que existe
por si próprio, do que é perfeito.

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Orad∴ - O Neófito vê no Or∴ o DELTA SAGRADO, LUMINOSO,
emblema do Ser ou da Vida, no centro do qual brilha a letra J ou Y
(YOD), inicial do Tetragrama da Bíblia Judaica - YHVH.

O Triângulo entre a superfície, é a forma que corresponde ao


número três, e tem a mesma significação deste. Assim, como o número
três é o primeiro completo de série numérica, do mesmo modo o
Triângulo o é entre as formas, pois, sendo o ponto e a linha, por si só,
imperfeitos, necessárias são três dimensões para que um objeto tenha
forma e esteja completo.

O Triângulo, conquanto composto de três linhas e três ângulos,


forma um todo completo e indivisível. Todos os outros polígonos
subdividem-se em Triângulos, e estes são os tipos primitivos que
servem de base à construção de todas as outras superfícies. E, ainda,
por esta razão, que a figura do Triângulo é o símbolo da existência da
divindade, bem como de sua “potência produtora”, ou da Evolução.

V∴ M∴ - Ir∴ Tes: porque , quando o Iniciado penetra no Templo, nada


encontra que se relacione, simbolicamente, ao número 1?

Tes∴ - Porque para facilitar o estudo dos números, a Maçonaria faz uso
de emblemas para atrair a atenção sobre suas propriedades
essenciais. E assim, deve ser porque nada do que é sensível pode ser
admitido a representar a unidade, mesmo porque só percebemos, fora
e em volta de nós, diversidade e multiplicidade.

Nada é simples na natureza; tudo é complexo. No entanto, se


a Unidade não nos aparece naquilo que nos é exterior, parece residir
em nosso intimo, pois todo ser pensante tem a convicção, o sentimento
inato de que é um.

V∴ M∴ - E como se manifesta esta Unidade, que está em nós?

2° Vig∴ - Por nossa maneira de pensar, agir e sentir. Nossas ideias


levadas ao pensamento de um “todo harmônico” fazem nascer em
nós à noção do “Verdadeiro”. Este é o mais precioso talismã que
pode possuir o Iniciado, quando condensa seu ideal no Justo, no Belo
e no Verdadeiro.

V∴ M∴ - E qual o símbolo que oculta esta Verdade, Ir∴ 2° Diác∴?

2° Diác∴ - O Candelabro de Três Luzes, que se vê sobre o Altar do


Venerável Mestre, ideal que é o único para o qual tendem todas as
aspirações humanas.
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V∴ M∴ - Por que o Neófito não deve estacionar no número 2, Ir∴
Cobr∴?

Cobr∴ - Porque sendo o binário símbolo dos contrários, da divisão,


seria condenar-se à luta estéril, à oposição cega à contradição
sistemática; ficaria em suma, escravo desse princípio de divisão que
a Antiguidade simbolizou e estigmatizou sob nome de “Inimigo”.

V∴ M∴ - E como conseguiu evitar a influência desse “Inimigo”?

Cobr∴ - Procedendo à conciliação dos antagônicos; condensando o


Ternário, o Binário e a Unidade.

V∴ M∴ - Assim concebido, qual a significação do número três, Ir∴ 1°


Vig∴?

1° Vig∴ - Três é o número da Luz (Fogo, Chama e Calor), Três são os


pontos que o Maçom deve orgulhar-se de apor a sua assinatura, pois
esses três pontos, como Delta Luminoso e Sagrado, são emblemas
dos mais respeitáveis; representam todos os ternários conhecidos e,
especialmente, as três qualidades indispensáveis ao Maçom.

Vontade • Amor • Inteligência ou Sabedoria


V∴ M∴ - E estas qualidades são inseparáveis?

1º Vig∴ - São absolutamente inseparáveis uma das outras, pois devem


agir em perfeito equilíbrio no candidato na Iniciação, para que este
possa ter a Iniciação Real, Vivida e não Emblemática.

V∴ M∴ - E que poderá suceder se porventura essas qualidades


estiverem isoladas?

1º Vig∴ - Separando-as veremos surgir o desequilíbrio, suponhamos


um Ser dotado unicamente de Vontade de Energia, mas sem o menor
sentimento afetuoso e desprovido de Inteligência, e teremos um
verdadeiro bruto, dotemo-lo agora, de Inteligência e suprimamos-lhe a
Vontade e a Sabedoria que é a expressão do Amor, e teremos o pior
dos egoístas e dos inúteis; um terreno onde a “boa semente” não
germinará e que as ervas daninhas inutilizarão. Devemos-lhe, enfim,
somente o Amor (Sabedoria) sem sombra de Vontade e de inteligência
e veremos que sua Bondade é inútil, suas melhores aspirações serão
condenadas à esterilidade, porque não serão jamais acionadas por
uma Vontade forte, agindo sob o controle da razão.

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V∴ M∴ - Se apenas uma dessas qualidades estiver errada, quais as
conseqüências, Ir∴ Mest∴ de CCer∴?

M∴ de CCer∴ - Dotado de Vontade e de inteligência, mas sem


sentimento afetuoso para com seus semelhantes, o homem poderá ser
um gênio, mas forçosamente será também um monstro de egoísmo e,
como tal, condenado a desaparecer. Possuindo Coração e Inteligência,
mas não tendo Vontade nem Energia, o homem será uma criatura
mole, de caráter passivo, que, embora não faça mal a ninguém e nutra
belas aspirações e elevado ideal, jamais chegará a realizá-lo por faltar-
lhe a Energia, será em suma, um inútil.

A Energia unida ao Amor, daria melhor resultado mais a falta


de Inteligência impedi-lo-ia de ser bom e ativo, de fazer obra
verdadeiramente útil, porque o discernimento, função da inteligência
lhe faltaria. Não poderia aplicar suas belas qualidades; correria mesmo
perigo de sob a direção de um mau Intelecto, toma-se servidor das
forças do mal por falta de discernimento.

V∴ M∴ - Vede meus lIr∴ AApr.., que todo Maçom que quiser ser digno
deste nome, deve cultivar igualmente essas três qualidades
representadas pelos três pontos (..) que apõe a sua assinatura como
as três estrelas, que brilham no Or∴ da Loja.

V∴ M∴ - Ir∴ 1’ Vig∴ o Ternário pode ser estudado sob outros pontos de


vista?

1º Vig∴ - Sim, V∴ M∴, dentre esses pontos de vista, citarei apenas os


principais que são:

Do Tempo - Passado, Presente e Futuro;

Do Movimento Diurno do Sol - Nascer, Zênite e Ocaso;

Da Vida - Nascimento, Existência e Morte; Mocidade,


Madureza e Velhice;

Da Família - Pai, Mãe e Filho;

Da Constituição do Ser - Espírito, Alma e Corpo;

Do Hermetismo - Archêo, Azoth e Hylo;

Da Gnose - Princípio, verbo e Substância;

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Da Kabala Hebraica - Keter (Coroa), Hokmah (Sabedoria) e
Binah (Inteligência);

Da Trindade Cristã - Pai, Filho e o Espírito Santo;

Da “Trimurti” - Brahma, Vishnu e Siva; Sat, Chit e Ananda;

Dos “Três Gounas” ou, qualidades inerentes à Substância


Eterna (Maia) na India, Tamas (Inércia), Rajas (Movimento), e Sattva
(Harmonia);

Do Budismo - Buda (o Iluminado), Dharma (Lei) e Sanga


(Assembléia de Fiéis);

Do Egito - Osíris, Isis e Horns; Amon, Muth e Khons;

Do Sol no Egito - Horns (Nascer), Rá (Zênite) e


Osíris(Ocaso);

Da Caldeia - Ulomus (Luz), Olosurus (Fogo) e Elium


(Chama).

V∴ M∴ - Como vedes IIr∴ AApr∴, em toda parte encontra-se o Número


Três, o Ternário do qual o Delta Sagrado é o mais Luminoso e, talvez,
o mais Puro Emblema. Nas Lojas Maçônicas, o Ternário é ainda
simbolizado pelos Três Grandes Pilares: SABEDORIA, FORÇA E
BELEZA, que representam as Três Luzes, colocadas de acordo com a
orientação das “Três Portas” do templo de Jerusalém.

V∴ M∴ - Que letra se vê no centro do Delta, Ir∴ Orad∴?

Orad∴ - No Centro do delta está a letra YOD, inicial do Tetragrama


YAHVEH, símbolo da grande Evolução, ou “do que existiu”, “do que
existe” e “do que existirá”. O Tetragrama (Yod-He-Vau-He ), apesar de
se compor de quatro letras consoantes, tem somente três diferentes
(Yod, He e Vau), para simbolizar as três dimensões do corpo:
comprimento, largura e altura ou profundidade. A consoante hebraica
Vau , cujo valor numérico é 6, indica as 6 faces dos corpos.

O Tetragrama com suas quatros consoantes tem afinidade


com a Unidade, pois 4 e 1 são quadrados perfeitos, e, com as três
consoantes diferentes, indica que, a partir de 3 os números entram
numa nova fase. O Tetragrama lembra finalmente, ao Apr∴ que ele
passou pelas quatro provas dos Elementos Terra, Ar, Agua e Fogo.

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Colocado a Nordeste da Loja, o Ap.. vai começar estas quatro provas,
no caminho para o Grau seguinte.

Tendo recebido a LUZ e podendo caminhar sozinho no Templo


embora ainda auxiliado pelos conselhos dos IIr∴ e pela experiência dos
MMest.., sentem-se responsável por si mesmo e sabe que seus
pensamentos, palavras e obras devem demonstrar sempre a
consciência de seu juramento ao ingressar no Templo do ideal cujo
serviço aceitou livremente, sem constrangimento, nem restrição de
espécie alguma.

V∴ M∴ - IIr.. AApr.., está terminada a Sétima e Última Instrução. Lede


e meditai, profundamente, sobre esta Instrução, ela vos abrirá os olhos
aos problemas mais transcendentais, cujo estudo ainda não vos é
permitido, mas que se apresentarão por certo, ao vosso espírito, agora,
fortificado e esclarecido pelo simbolismo dos números.

V∴ M∴ - ( • ) Está encerrada a Sétima e Última Instrução.

Meditemos meus lIr∴, sobre seus profundos ensinamentos.

Das Considerações Gerais


Dos Sinais Convencionais
SINAL DE APROVAÇÃO: Faz-se estendendo o braço direito para
frente, formando um ângulo de 90º em relação ao corpo, tendo a palma
da mão voltada para baixo, com os dedos unidos.

ABSTENÇÃO DE VOTO: Quando um Obreiro tiver que se abster de


votar, de acordo com as disposições regulamentares e constitucionais,
simplesmente ficará de Pé e a Ordem.

Dos Princípios Imutáveis dos Landmarks


Definição: A palavra Landmark (Landmarque) é composta de dois
termos: LAND que significa “Solo”, “Terra”, “Povo” ou “Nação”. MARK
que significa “Limite”, “Indicação” ou “Testemunho”. A Bíblia Sagrada
emprega a palavra Landmark e ela recorda as Marcas ou Sinais
Sagrados invioláveis, que dividiam as Terras de diferentes donos.

Os Landmarks

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I - Os processos de reconhecimento são os mais legítimos e
inquestionáveis de todos os Landmarks. Não admitem mudança de
qualquer espécie; desde que isso se deu, funestas conseqüências
posteriores vieram demonstrar o erro cometido.

II - A divisão da Maçonaria Simbólica em três graus - Aprendiz,


Companheiro e Mestre - é um Landmark que, mais que qualquer outro,
tem sido preservado de alterações apesar dos esforços feitos pelo
daninho espírito inovador.

III - A lenda do Terceiro Grau é um Landmark importante, cuja


integridade tem sido respeitada. Nenhum rito existe na Maçonaria, em
qualquer país ou em qualquer idioma, em que não sejam expostos os
elementos essenciais dessa lenda. As fórmulas escritas podem variar,
e na verdade variam; a lenda do Construtor do Templo de Salomão,
porém, permanece em essência. Qualquer Rito que a excluir ou a
altere substancialmente, deixará de ser um Rito Maçônico.

IV - O Governo da Fraternidade por um Oficial que é seu presidente,


denominado Grão-Mestre, eleito pelo povo Maçônico, é o quarto
Landmark da Ordem Maçônica. Muitos pensam que a eleição do Grão-
Mestre se pratica por ser estabelecida em lei ou regulamento, mas nos
anais da Instituição, encontram-se Grão Mestres muito antes de
existirem Grandes Lojas, e se todos os Regulamentos e Constituições
fosse abolidos, sempre seria mister a existência de um Grão-Mestre.

V - A prerrogativa do Grão-Mestre de presidir todas as reuniões


Maçônicas, feitas onde e quando se fizerem, é o quinto Landmark. E
em virtude dessa lei, de antiga usança e Tradição, que o Grão- Mestre
ocupa o Trono e preside todas as sessões da Grande Loja, assim como
quando se ache presente à sessão de qualquer Loja subordinada à
autoridade Maçônica de sua obediência.

VI - A prerrogativa do Grão-Mestre de conceder licença para conferir


graus em tempos anormais, é outro importantíssimo Landmark. Os
estatutos e Leis Maçônicas exigem prazos, que devem transcorrer
entre a proposta e a recepção do candidato, porém o Grão-Mestre tem
o direito de dispensar esta ou qualquer exigência, e permitir a Iniciação,
a Elevação ou Exaltação imediata.

VII - A prerrogativa que tem o Grão-Mestre de dar autorização para


fundar e manter Lojas, é outro importante Landmark. Em virtude dele,
o Grão-Mestre pode conceder a um número suficiente de Mestres
Maçons o privilégio de se reunir e conferir graus. As Lojas assim
constituídas chamam-se Lojas Licenciadas?. Criadas pelo Grão-
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Mestre só existem enquanto ele não resolva o contrário, podendo ser
dissolvidas por ato seu. Podem viver um dia, um mês ou seis. Qualquer
que seja, porém, o prazo de sua existência, exclusivamente ao Grão-
Mestre a deve.

VIII - A prerrogativa do Grão-Mestre de criar Maçons por sua


deliberação é outro Landmark importante. O Grão-Mestre convoca em
seu auxílio seis outros Mestres Maçons, pelo menos, forma uma Loja
e sem uma forma prévia confere os graus aos candidatos, findo o que,
dissolve a Loja e despede os Irmãos. As Lojas assim convocadas por
este meio são chamadas “Lojas de Emergência” ou “Lojas Ocasionais”.

IX - A necessidade de se congregarem os Maçons em Lojas é outro


Landmark. Os Landmarks da Ordem prescrevem sempre que os
Maçons deveriam congregar-se com o fim de entregar-se a tarefas
operativas e que às suas reuniões fosse dado o nome de ‘Lojas’.
Antigamente, eram estas reuniões extemporâneas, convocadas para
assuntos especiais e logo dissolvidas, separando-se os Irmãos para de
novo se reunirem em outros pontos e em outras épocas, conforme as
necessidades e as circunstâncias exigissem. Cartas Constitutivas,
Regulamentos Internos, Lojas e Oficinas permanentes e contribuições
anuais são inovações puramente moderna de um período
relativamente recente.

X - O Governo da Fraternidade, quando congregada em Loja, por um


Venerável e dois Vigilantes é um outro Landmark. Qualquer reunião de
Maçons congregados sob qualquer outra direção, como, por exemplo,
um presidente e dois vice-presidentes, não seria reconhecida como
Loja. A presença de um Venerável e dois Vigilantes é tão essencial
para a validade e legalidade de uma Loja que, no dia de sua
consagração, é considerada como uma Carta Constitutiva.

XI - A necessidade de estar uma Loja a coberto, quando reunida, é


outro importante Landmark que não deve ser descurado. O cargo de
Guarda do Templo, que vela para que o local da reunião seja
absolutamente vedado à intromissão de profanos, independe, pois, de
qualquer Regulamento ou Constituição.

XII - O direito representativo de cada Irmão nas reuniões da


Fraternidade, é outro Landmark. Nas reuniões gerais, outrora
chamadas ‘Assembléias Gerais”, todos os Irmãos, mesmo os
Aprendizes, tinham o direito de tomar parte. Nas Grandes Lojas, hoje,
só tem direito de assistência os Veneráveis e Vigilantes, na qualidade,
porém, de representantes de todos os Irmãos das Lojas. Antigamente,
cada Irmão se auto representava. Hoje são representados pelas Luzes
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de sua Loja. Nem por motivo dessa concessão, feita em 1817, deixa
de existir o direito de representação firmado por este Landmark.

XIII - O direito de recurso de cada Maçom das decisões de sua Loja


para a Grande Loja, ou Assembléia Geral dos Irmãos, é um Landmark
essencial para a preservação da Justiça e para prevenir a opressão.

XIV - O direito de todo Maçom visitar e tomar assento em qualquer Loja


é um inquestionável Landmark da Ordem. E o consagrado Direito de
Visitação’, reconhecido e votado universalmente a todos os Irmãos que
viajam pelo orbe terrestre. E a consequência do modo de encarar as
Lojas como meras divisões da Família Maçônica.

XV - Nenhum Irmão desconhecido dos Irmãos da Loja pode a ela ter


acesso como visitante sem que primeiro seja examinado, conforme os
antigos costumes, e como tal reconhecido. Este exame somente pode
ser dispensado se o Irmão visitante for conhecido por algum Irmão da
Loja, o qual por ele será responsável.

XVI - Nenhuma Loja pode intrometer-se em assunto que diga respeito


à outra, nem conferir graus a Irmãos de outros Quadros.

XVII - Todo Maçom está sujeito às leis e aos regulamentos da


Jurisdição Maçônica em que residir, mesmo não sendo, aí, obreiro de
qualquer Loja. A ina-filiação constitui, por si própria, uma falta
Maçônica.

XVIII - (Revogado para respeitar a Declaração Universal dos Direitos


Humanos e a CRFB/88)

XIX - A crença no GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO é um dos


mais importantes Landmarks da Ordem. A negação dessa crença é
impedimento absoluto e irremovível para a Iniciação.

XX - Subsidiariamente à crença em um ENTE SUPREMO, é exigida,


para a Iniciação, a crença numa vida futura.

XXI - Em Loja, é indispensável a presença, no Altar, de um LIVRO DA


LEI, no qual supõe-se, conforme a crença, estar contida a vontade do
Grande Arquiteto do Universo. Não cuidando a Maçonaria de intervir
nas peculiaridades da fé religiosa dos seus membros, o “Livro da Lei”
pode variar conforme o credo. Exige, por isso, este Landmark que um
“Livro da Lei’ seja par indispensável das alfaias de uma Loja Maçônica.

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XXII - Todos os Maçons são absolutamente iguais dentro da Loja, sem
distinção de prerrogativas profanas, de privilégios que a sociedade
confere. A Maçonaria a todos nivela nas reuniões Maçônicas.

XXIII - Este Landmark prescreve a conservação secreta dos


conhecimentos havidos pela Iniciação, tanto os métodos de trabalho
como suas lendas e tradições, que só devem ser comunicados a outros
Irmãos.

XXIV - A fundação de uma ciência especulativa, segundo métodos


operativos e uso do simbolismo e a explicação dos ditos métodos e dos
termos neles empregados com o propósito de ensinamento moral,
constitui outro Landmark. A preservação da Lenda do Templo de
Salomão é outro fundamento deste Landmark.

XXV - O último Landmark é o que afirma a inalterabilidade dos


anteriores, nada lhes podendo ser acrescido ou retirado, nenhuma
modificação podendo ser-lhes introduzida. Assim como de nossos
antecessores os recebemos, assim os devemos transmitir aos nossos
sucessores - Nolumus est leges mutari. Os Landmarks (princípios
maçônicos) de Albert Pike são cinco, ao todo. Ei-las Aqui:

A necessidade dos Maçons reunirem-se em lojas;

O governo de cada loja por um Venerável Mestre e dois


Vigilantes;

A crença no Grande Arquiteto do Universo e numa vida futura;

A cobertura dos trabalhos da loja;

A proibição da divulgação dos segredos da Maçonaria, ou seja,


o sigilo Maçônico.

Dos Conceitos Maçônicos


O Sigilo Maçônico
A Maçonaria é uma Instituição Universal, reservada, parcialmente
secreta, de princípios iniciático-filosóficos. Segue uma simbologia e
uma ritualística que envolve juramentos sigilosos. Apesar de possuir
regulamentos conhecidos, não significa, como defendem alguns
setores, que seja uma sociedade “discreta”. O Simbolismo e seus
significados são ocultos para o mundo Profano, e até mesmo para
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muitos, e porque não dizer, para a maioria dos Maçons. Seguindo essa
ordem de raciocínio, podemos classificar a Maçonaria como uma
sociedade Secreta, muito embora se possa encontrar bibliografia
maçônica em qualquer livraria ou sebo. Para uma melhor compreensão
do tema, é importante ver o dizem nossas Leis básicas, que são os
Landmarks e a Constituição de Anderson.

0 23° Landmark, da compilação de Mackey, refere-se ao sigilo dos


mistérios e práticas maçônicas. Este Landmark prescreve a
conservação secreta dos conhecimentos havidos pela Iniciação assim
como os métodos de trabalho, as Lendas e Tradições, que somente
poderão ser comunicadas a outros IIr.. Nicola Aslan, em sua conhecida
obra Landmarks e Outros Problemas Maçônicos, assim comenta este
Landmark: “Não é certo que a Maçonaria seja uma sociedade secreta,
pois entende se por sociedade secreta aquela cuja existência é
ignorada e cujos membros são desconhecidos. Mas é um Landmark
que os segredos da Maçonaria não se devem divulgar.”(grifos nossos).
Seguindo esse raciocínio, não poderiam existir sociedades secretas
conhecidas, pois suas existências são desconhecidas, assim como
seus membros. Ainda segundo Nicola Aslan, apenas alguns
Landmarks podem realmente ser considerados com tal, e entre eles
está o trabalho secreto das Lojas e a proibição de divulgação dos
Segredos da Maçonaria, o que, por si só empresta à Maçonaria seu
caráter secreto.

A Primeira Edição do Livro das Constituições, na parte concernente às


regras de conduta que devem ser observadas Diante daqueles que não
são Maçons, recomenda que; “os Maçons devem ser circunspectos em
suas palavras e obras, a fim de que os profanos, ainda os mais
observadores, não possam descobrir o que não seja oportuno que
aprendam.”

Por seu turno, a Declaração de Princípios das Grandes Lojas


Brasileiras, em seu art. 6°, aliena ‘a’, exige e considera essencial e
indispensável o sigilo absoluto.

Também os Regulamentos Gerais da Ordem consideram infrações


Maçônicas graves revelar segredos da Ordem (sinais, toques e
palavras), a quem estiver impedido de recebê-los, bem como violar
juramento prestado, traindo os princípios, dogmas e credos da Ordem.
Segundo esses mesmos Regulamentos, comete infração no grau de
violação de juramento quem revela, sem autorização, rituais,
cerimônias e outros mistérios, protegidos pelo Segredo Maçônico, ou
revela fato ou assunto tratado em Loja, não gravado em Balaústre, ou

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discute publicamente, no mundo profano, as deliberações da Loja ou
atos passados no interior do Templo. A pena para essas infrações pode
ser até a exclusão da Ordem, tal a gravidade atribuída à quebra do
Sigilo Maçônico. Essas regras são comuns a várias Obediências, em
sua essência. Como se nota, existem inúmeras razões para se
classificar a Maçonaria como Sociedade Secreta. A existência de um
método de reconhecimento de seus membros além de vários
ensinamentos que só se comunicam aos que passaram por um ritual
de iniciação indispensáveis para que se reconheça um Ir∴ como
Maçom , atestam esta afirmativa. Esta índole secreta é inerente à
Maçonaria desde a sua fundação e está assegurada em seus antigos
Landmarks. Se a despojarmos desse caráter secreto, por certo deixaria
de ser Maçonaria para ser mais uma entidade ou instituição filantrópica
e humanista, mas não Maçonaria, pois lhe faltaria um elemento
caracterizador essencial: o sigilo. Todavia, nem tudo na Maçonaria é
segredo, uma vez que seus propósitos e finalidades são de domínio
público e os Maçons podem exibir sua condição publicamente como
tal. Logo, há coisas que se pode revelar a profanos e outras que não
se pode revelar. Nem tudo é mistério. Mas isso, não basta para
caracterizar a Maçonaria como uma sociedade discreta, pois sua razão
de existir, ou seja, seus ensinamentos, são sigilosos e secretos,
transmissíveis apenas aos seus iniciados.

É importante referir que a palavra iniciação vem do Latim initiatio, de


initiare, e designava, entre os romanos, a admissão nos mistérios de
seus ritos secretos e sagrados. Durante a Antiguidade havia duas
espécies de Iniciação, denominadas de pequenos e grandes Mistérios.
A primeira se referia a uma compilação das ciências ditas elementares
e de princípios gerais do Ocultismo. A segunda, a Iniciação dos
Grandes Mistérios, abrangia a metafísica das ciências, assim como a
prática da Arte Sagrada, ou seja, todo o conjunto das ciências
denominadas ocultas.

No Ritual de Iniciação é dito ao Profano, pelo y ∴ M∴, que toda


associação tem leis particulares e todo associado deveres a cumprir.
Então o V∴ M∴ determina ao Ir∴ Orad∴ que exponha ao profano a
natureza desses deveres.

Diz então o Ir.. Orad∴ “O primeiro de vossos deveres é o mais absoluto


silêncio acerca de tudo quanto ouvirdes e descobrirdes entre nós, bem
como de tudo quanto, para o futuro, chegardes a ouvir, ver e saber.”

Esse primeiro dever é exageradamente rigoroso, todavia, a fórmula do


juramento que é revelada ao candidato é um pouco mais flexível: “Juro

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guardar o mais profundo silêncio sobre todas as provas a que for
exposta minha coragem”.

Vemos que aí, o sigilo refere-se às provas, à prática Maçônica, e não


a tudo o que vier a ver, ouvir e saber.

No Juramento, propriamente dito, o candidato se compromete a nunca


revelar os mistérios da Maçonaria que lhe serão confiados, senão em
Loja regularmente constituída, nunca os escrever, gravar, traçar,
imprimir, ou empregar outros meios, pelos quais possa divulgá-los. E o
juramento, por comprometer de forma definitiva aquele que o presta,
empresta à Maçonaria seu caráter secreto e sigiloso, sob pena de se
cometer perjúrio. Somente após o candidato prestar o juramento de
segredo é são comunicados os segredos do Grau de Apr∴ Maç∴, ou
seja os SSin∴, os TToq∴ e as PPal∴ que permitem aos Maçons o
reconhecimento entre si.

Não obstante os juramentos iniciáticos, Jules Boucher, autor de


importantes obras sobre as ciências secretas, defende a opinião de
que os Segredos Maçônicos devem ser compartilhados com os
profanos, pois dessa forma, segundo o citado autor, a Maçonaria
passará a ser encarada em sua verdadeira essência. Parece que tal
posicionamento na verdade desvirtua a verdadeira essência Maçônica,
até porque, correríamos o sério risco de reconhecer um profano como
Ir∴, já que nossos mistérios e segredos iniciático estariam ao alcance
de qualquer um, tenha ele boas ou más intenções, em relação ao seu
uso. As conseqüências daí resultantes são imprevisíveis.

Acreditamos que o fato de a Maçonaria ter dois aspectos distintos o


Exotérico e o Esotérico faz com que as discussões sobre o Sigilo
Maçônico não obtenham uma unanimidade, ou pelo menos, uma
orientação única.

Os aspectos esotéricos (jurídico) lhe assegura a qualidade de


sociedade civil e trata dos meios de organização da Instituição, seus
regulamentos e princípios, que são públicos e de conhecimento geral.
Essa característica faz com que certos setores considerem ser nossa
Instituição apenas discreta. Mas a característica mais importante da
Maçonaria é o seu aspecto esotérico, que lhe confere seu perfil de
associação moral e espiritual, o que vem a ser a verdadeira razão de
ser da Instituição Maçônica. Aí estão incluídos seus Ritos, Liturgia, bem
como o ensino simbólico e filosófico, que devem, por força do
Juramento Iniciático, serem cobertos das indiscrições Profanas.

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Os Símbolos Maçônicos
Estrela de cinco pontas: Sendo a Estrela do Oriente ou a Estrela de
Iniciação, é a que simbolizou o nascimento do SENHOR JESUS. E o
símbolo do Homem Perfeito, da Humanidade plena entre Pai e Filho; o
homem em seus cinco aspectos: físico, emocional, mental, intuitivo e
espiritual. Totalmente realizado e uno com o Grande Arquiteto do
Universo. E o homem de braços abertos, mas sem virilidade, porque
dominou as paixões e emoções. As Estrelas representam as lágrimas
da beleza da Criação. Olhemos para cima, para o céu e encontraremos
a nossa estrela guia. Na Maçonaria e nos seus Templos, a abóbada
celeste está adornada de estrelas. A Estrela é o emblema do gênio
Flamejante que levam às grandes coisas com a sua influência. E o
emblema da paz, do bom acolhimento e da amizade fraternal.

Acácia: A planta símbolo por excelência da Maçonaria; representa a


segurança, a clareza, e também a inocência ou pureza. A Acácia foi
tida na antiguidade, entre os hebreus, como árvore sagrada e daí sua
conservação como símbolo maçônico. Os antigos costumavam
simbolizar a virtude e outras qualidades da alma com diversas plantas.
A Acácia é inicialmente um símbolo da verdadeira Iniciação para uma
nova vida, a ressurreição para uma vida futura.

Avental: Símbolo do trabalho Maçônico; branco, e de pele, para os


Aprendizes e Companheiros; branco orlado de azul, para os Mestres,
no R..E∴A∴A∴.

Colunas: Símbolos dos limites do mundo criado, da vida e da morte,


do elemento masculino e do elemento feminino, do ativo e do passivo.

Compasso: Símbolo do espírito, do pensamento nas diversas formas


de raciocínio, e também do relativo (círculo) dependente do ponto
inicial (absoluto). Os círculos traçados com o compasso representam
as lojas.

O N° 9: É o princípio da Luz Divina, Criadora, que ilumina todo


pensamento, todo desejo e toda obra, exprime externamente a Obra
de Deus que mora em cada homem, para descansar depois de concluir
sua Obra. O homem novenário que pelo triplo do ternário, é a união do
absoluto com o relativo, do abstrato com o concreto. O número nove,
no simbolismo Maçônico, desempenha um papel variado e importante
com significados aplicados na sua forma ritualística. O número 9 é o
número dos Iniciados e dos Profetas.

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Delta: Triângulo Luminoso, símbolo da força expandindo-se; distingue
o Rito Escocês Antigo e Aceito.

Esquadro: Resulta da união da linha vertical com a linha horizontal, é


o símbolo da retidão e também da ação do Homem sobre a matéria e
da ação do Homem sobre si mesmo. Significa que devemos regular a
nossa conduta e as nossas ações pela linha e pela régua maçônica,
pelo temor de Deus, a quem temos de prestar contas das nossas
ações, palavras e pensamentos. Emite a ideia inflexível da
imparcialidade e precisão de caráter, Simboliza a moralidade.

Malhete: Pequeno martelo, emblema da vontade ativa, do trabalho e


da força material; instrumento de direção, poder e autoridade.

Pavimento em Mosaico: Chão em pisos losangos pretos e brancos,


com que devem ser revestidos os templos; símbolo da diversidade das
raças, unidas pela Maçonaria; símbolo também da oposição dos
contrários, bem e mal, espírito e corpo, luz e trevas.

Pedra Bruta: Símbolo das imperfeições do espírito que o Maçom deve


procurar corrigir; e também, da liberdade total do Aprendiz e do Maçom
em geral.

Templo: Símbolo da construção Maçônica por excelência, da paz


profunda para que tendem todos os Maçons.

Três Pontos (∴) - Triângulo, Símbolo com várias interpretações, aliás


conciliáveis: luz, trevas e tempo; passado, presente e futuro; sabedoria,
força e beleza; nascimento, vida e morte; Liberdade, Igualdade e
Fraternidade.

A Câmara de Reflexão
A CÂMARA DE REFLEXÃO é o local ao qual o profano é recolhido,
antes de ser introduzido no Templo, para a cerimônia de iniciação. Por
simbolizar a Masmorra, as suas paredes devem ser de pedra, ou pelo
menos, imitação de pedra, não podendo também receber qualquer luz
do exterior. No interior da Câmara, há uma mesa, sobre qual se
encontram: Um foco de luz (uma vela acessa num castiçal), uma
Ampulheta, um Esqueleto Humano (ou, pelo menos um Crânio), um
Pedaço de Pão e uma Jarra de Água, Sal, Enxofre, Mercúrio, Duas
Taças (um com liquido DOCE e, outra, com liquido AMARGO, o que
deverá estar indicado nas mesmas), Material para escrita (caneta ou
pena com tinteiro),Nas paredes, encontram-se pinturas e frases:

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Um Galo em posição de canto sobre as palavras: VIGILÂNCIA E
PERSEVERANÇA,

As iniciais:

V∴I∴T∴R∴I∴O∴L∴ (Visita Interiora Terrae, Rectificando que, Invennies


Occultum Lapidem - Visita o Interior da terra, e Retificando, encontrarás
a Pedra bruta).

A apresentação da MORTE, munida de alfanje e encimando inscrição:


“LEMBRA-TE, HOMEM, QUE ES PÓ E AO PÓ RETORNARAS”.A
Câmara de Reflexão é o local onde o Profano (candidato) preenche o
Testamento.

Sentenças Morais
Em tomo destes objetos traçados sobre as paredes para inspirar ao
Profano salutares reflexões, acham-se as seguintes palavras:

“SE TENS MEDO, NÃO VÁS ADIANTE”;

“SE A CURIOSIDADE AQUI TE CONDUZ, RETIRA-TE!”;

“SE FORES DISSIMULADO, SERAS DESCOBERTO”;

“SE QUERES EMPREGAR BEM A TUA VIDA, PENSA NA


MORTE”;

“SE TENS APEGO ÀS DISTINÇÕES MUNDANAS, VAI-TE, POIS


NÓS NÃO AS RECONHECEMOS”;

“SE TEME QUE TEUS DEFEITOS SEJAM DESCOBERTOS, NÃO


ESTARÁS BEM ENTRE NÓS”;

PODE Á EXIGIR DE TI OS MAIORES SACRÍFICIOS, MESMO O DE


TUA VIDA; ÉS CAPAZ DE FAZÊ-LO?;

SE PERSEVERAS, SERÁS PURIFICADO PELOS ELEMENTOS,


SAIRÁS DO ABISMO DAS TREVAS E VERÁS A LUZ!

SE TUA ALMA SENTIU MEDO, NÃO VÁS MAIS LONGE!

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V∴I∴T..R∴I∴O∴L∴

Portanto, pode pensar aquele que está encerrado nesta câmara que

não é preciso vir a este lugar para saber o que se passa. O que se deve

fazer, então, é um esforço contínuo para a Sabedoria. A Obra que se

empreendeu é real e séria. É preciso, antes de tudo, conhecer seus

defeitos com a firme resolução de se desembaraçar deles e de os

substituir por qualidades; é uma completa reforma que pode tomar

muitos anos. A mais notável das qualidades é a franqueza”. “A

dissimulação é aqui imputada como um crime; é preciso que toda

palavra dita exprima claramente o pensamento daqueles que a imite;

não há mentira entre irmãos”.

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“ E a prova que tudo é fraternidade nesta Associação é que todas as
distinções humanas desaparecem: um adepto deve ser modesto. Que
são estes ridículos muxoxos de vaidade para aquele que encontrou a
verdadeira senda?”

“Portanto, não é preciso estremecer moral ou fisicamente”.

“Certamente terás dificuldades na obra empreendida, mas com a


perseverança que possui aquele a quem o preço do tempo foi revelado
fá-lo-á caminhar para o seu fim, para a luz!

Descritivo de Graus Maçônicos no Rito Escocês Antigo


e Aceito (REAA)
Para compreender as evoluções dentro da Ord∴, deve absorver que o
aprendizado maçom está dividido por etapas. Cada etapa é
desenvolvida numa Câmara própria, com seus respectivos graus. São
elas:

a. Lojas Simbólicas (do 1º. ao 3º. grau);

b. Lojas de Perfeição (do 4º. ao 14º. grau);

e. Capítulos (do 15º. ao 18º. grau);

d. Conselhos de Kadosch (do 19º. ao 30º. grau);

e. Consistórios (31º. e 32º. graus) e

f. Supremo Conselho (33º. grau).

1º GRAU: APRENDIZ: O Aprendiz deve, acima de tudo, saber


aprender. É primeiro contato com o Simbolismo Maçônico. Aprende as
funções de cada um no templo e sempre busca o desenvolvimento das
virtudes e a eliminação dos vícios. Muitos maçons antigos afirmam que
este é o mais importante de todos os graus.

2° GRAU: COMPANHEIRO: A fase de Companheiro propicia ao


maçom um excepcional conhecimento de símbolos, além de avanços
ritualísticos e desenvolvimento do caráter.

3° GRAU: MESTRE: E o chamado grau da plenitude maçônica. No


âmbito do Simbolismo (Lojas Simbólicas) é o grau mais elevado que
permite ocupar quaisquer cargos. O Mestre possui conhecimentos
elevados da história e objetivos maçônicos.

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4° GRAU: MESTRE SECRETO: Neste grau, além de outros
conhecimentos, o maçom aprende as virtudes do Silêncio. Avança,
fantasticamente, no conhecimento de símbolos utilizados na
Maçonaria em geral.

5° GRAU: MESTRE PERFEITO: Aprende-se no 5º grau a meditação


interior. Privilegia este grau, o princípio moral de render culto à
memória de honrados antepassados. Completa o conhecimento dos
graus anteriores.

6° GRAU: SECRETÁRIO ÍNTIMO ou MESTRE POR CURIOSIDADE:


E dedicado à necessidade de se buscar o conhecimento, sem o qual
não há progresso. Contudo, adverte para a vã curiosidade, capaz de
gerar malefícios. Investiga-se a miséria social e as maneiras de
combatê-las, dentre outras coisas.

7° GRAU: PREBOSTE E JUIZ ou MESTRE IRLANDÊS - Neste grau


estuda- se a equidade, os princípios da Justiça, o Direito Natural e
alguns princípios éticos da liderança.

8° GRAU: INTENDENTE DOS EDIFÍCIOS ou MESTRE EM ISRAEL:


Dedica-se a estudar a fraternidade do homem através de valores como
o trabalho e o direito à propriedade. Combate à hipocrisia, à ambição
e à ignorância.

9º GRAU MESTRE ELEITO DOS NOVE: Estuda-se a realidade dos


ciclos, as forças negativas e a força da reconstrução.

10º GRAU: MESTRE ELEITO DOS QUINZE: Estuda-se a extinção de


todas as paixões e as tendências pouco proveitosas, censuráveis.

11º GRAU: SUBLIME CAVALEIRO ELEITO ou CAVALEIRO ELEITO


DOS DOZE: Dedica-se à regeneração.

12° GRAU: GRÃO-MESTRE ARQUITETO: Estuda o poder da


representação popular.

13° GRAU: CAVALEIRO REAL ARCO: Estuda os magos pontífices


do Egito e de Jerusalém.

14° GRAU: GRANDE ELEITO ou PERFEITO E SUBLIME MAÇOM: É


o grau mais alto das Lojas de Perfeição. Proclama o direito inalienável
da liberdade da consciência. Defende uma educação digna para que o
homem possa ter governantes que assegure direitos e obrigações
compatíveis.

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15° GRAU: CAVALEIRO DO ORIENTE: Dedica-se à luta incessante
para o progresso pela razão.

16° GRAU: PRÍNCIPE DE JERUSALÉM: Estuda a vitória da liberdade


como consequência da coragem e perseverança.

17° GRAU: CAVALEIRO DO ORIENTE E DO OCIDENTE: Explora o


Direito de reunião.

18° GRAU: CAVALEIRO ROSA-CRUZ: E dedicado ao triunfo da Luz


sobre as Trevas. E a libertação pelo Amor.

19° GRAU: GRANDE PONTÍFICE: Fala sobre o triunfo da Verdade,


estuda o pontificado.

20° GRAU: SOBERANO PRÍNCIPE DA MAÇONARIA: E consagrado


aos deveres dos Chefes das Lojas Maçônicas.

21° GRAU: CAVALEIRO PRUSSIANO: Estuda os perigos da ambição


e o arrependimento sincero.

22° GRAU: CAVALEIRO DO REAL MACHADO ou PRÍNCIPE DO


LÍBANO: Estuda o trabalho como propagador de sentimentos nobres
e generosos.

23° GRAU: CHEFE DO TABERNÁCULO: Dedica-se à vigilância dos


valores propagados pela Ordem e ao combate da, superstição.

24° GRAU: PRÍNCIPE DO TABERNÁCULO: Dedica-se à


conservação das doutrinas maçônicas.

25° GRAU: CAVALEIRO DA SERPENTE DE BRONZE: Dedica-se ao


combate ao despotismo.

26° GRAU: PRÍNCIPE DA MERCÊ ou ESCOCÊS TRINITÁRIO:


Estuda princípios de organização social através da Igualdade e
Harmonia.

27° GRAU: GRANDE COMENDADOR DO TEMPLO: Defende


princípios de governo democrático.

28° GRAU: CAVALEIRO DO SOL ou PRÍNCIPE ADEPTO: Estuda a


Verdade.

29° GRAU: GRANDE ESCOCÊS DE SANTO ANDRÉ : E dedicado à


antiga Maçonaria da Escócia.
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30º GRAU: CAVALEIRO KADOSCH: Fecha o ciclo de estudos no
Kadosch. É um grau de estudos profundos a respeito do Simbolismo e Filosofia
Maçônicos.

31° GRAU: GRANDE JUIZ COMENDADOR ou INSPETOR


INQUISIDOR COMENDADOR : Estuda o exame de consciência detalhado.
Só os conscientes podem ser justos. Estuda-se História.

32° GRAU: SUBLIME CAVALEIRO DO REAL SEGREDO : Estuda o


poder militar

33° GRAU: SOBERANO GRANDE INSPETOR GERAL: E o último


grau. Fecha o ciclo de estudos. E, em última análise, o maçom mais
responsável pois todos o são!) pelos destinos da Maçonaria no país (no que
tange ao Filosofismo).E o guardião, mestre e condutor da Maçonaria.

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130
Hino Nacional Brasileiro

Ouviram do Ipiranga as margens Deitado eternamente em berço


plácidas esplêndido,
De um povo heróico o brado Ao som do mar e à luz do céu
retumbante, profundo,
E o sol da Liberdade, em raios Fulguras, ó Brasil, florão da América,
fúlgidos, Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Brilhou no céu da Pátria nesse
instante. Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm
Se o penhor dessa igualdade mais flores;
Conseguimos conquistar com braço "Nossos bosques têm mais vida",
forte, "Nossa vida" no teu seio "mais
Em teu seio, ó Liberdade, amores".
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Idolatrada,
Salve! Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio Brasil, de amor eterno seja símbolo


vívido O lábaro que ostentas estrelado,
De amor e de esperança à terra E diga o verde-louro desta flâmula
desce, - Paz no futuro e glória no passado.
Se em teu formoso céu, risonho e
límpido, Mas, se ergues da justiça a clava
A imagem do Cruzeiro resplandece. forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Gigante pela própria natureza, Nem teme, quem te adora, a própria
És belo, és forte, impávido colosso, morte.
E o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adorada
Terra adorada, Entre outras mil,
Entre outras mil, És tu, Brasil,
És tu, Brasil, Ó Pátria amada!
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada,
Pátria amada, Brasil!
Brasil!

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131
Hino da Bandeira Nacional

Salve lindo pendão da esperança! Contemplando o teu vulto


Salve símbolo augusto da paz! sagrado,
Tua nobre presença à lembrança Compreendemos o nosso dever,
A grandeza da Pátria nos traz. E o Brasil por seus filhos amado,
poderoso e feliz há de ser!
Recebe o afeto que se encerra
em nosso peito juvenil, Recebe o afeto que se encerra
Querido símbolo da terra, Em nosso peito juvenil,
Da amada terra do Brasil! Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul, Sobre a imensa Nação Brasileira,
A verdura sem par destas matas, Nos momentos de festa ou de dor,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul. Paira sempre sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil, Recebe o afeto que se encerra
Querido símbolo da terra, Em nosso peito juvenil,
Da amada terra do Brasil! Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

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132
Hino da Maçonaria

Da luz que de si difunde Humanos sacros direitos


Sagrada filosofia! Que calcará a tirania
Surgiu no mundo assombrado Vai ufana restaurando
A pura Maçonaria. A pura Maçonaria.

Maçons, alerta! Maçons, alerta!


Tende firmeza! Tende firmeza!
Vingai direitos Vingai direitos
Da natureza! Da natureza!

Da razão, parte sublime, Da luz depósito augusto


Sacros cultos merecia. Recatando a hipocrisia
Altos heróis adoraram Guarda em si com zelo santo
A pura Maçonaria. A pura Maçonaria.

Maçons, alerta! Maçons, alerta!


Tende firmeza! Tende firmeza!
Vingai direitos Vingai direitos
Da natureza! Da natureza!

Da razão suntuoso templo Cautelosa, esconde e nega


Um grande rei erigia, A profana gente ímpia
Foi, então, instituída Seus mistério majestosos
A pura Maçonaria. A pura Maçonaria.

Maçons, alerta! Maçons, alerta!


Tende firmeza! Tende firmeza!
Vingai direitos Vingai direitos
Da natureza! Da natureza!

Nobres inventos não morrem Do mundo o Grande Arquiteto


Vencem do tempo a porfia Que o mesmo mundo alumia
Há de os séculos afrontar Propício protege, ampara
A pura Maçonaria. A pura Maçonaria!

Maçons, alerta! Maçons, alerta!


Tende firmeza! Tende firmeza!
Vingai direitos Vingai direitos
Da natureza! Da natureza!

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133
Anotações
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