Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Índice de figuras.........................................................................................................................2
Índice de tabela..........................................................................................................................3
Lista de abreviação.....................................................................................................................4
Resumo.......................................................................................................................................5
Introdução..................................................................................................................................6
Objectivo geral...........................................................................................................................7
Objectivo específico...................................................................................................................7
Metodologia...............................................................................................................................7
1.A Ionosfera..............................................................................................................................8
1.1 Onda ionosferica..................................................................................................................8
1.2 IONIZAÇÃO........................................................................................................................8
1.3 Camadas Ionosféricas.........................................................................................................10
1.4 Camada D...........................................................................................................................11
1.5 Camada E...........................................................................................................................12
1.5 Camada F (F1 e F2)............................................................................................................12
2. Frequência de Transmissão nas ondas ionosferica...............................................................13
2.1 Angulo Crítico....................................................................................................................13
2.2 Frequência Crítica..............................................................................................................14
2.2 MUF (Frequência Máxima Utilizável)...............................................................................14
Máxima frequência utilizável (MUF)......................................................................................14
2.2.1De acordo com a Recomendação UIT-R P. 373-7 (MUF) existem diferentes definições
para MUF:................................................................................................................................14
2.3 LUF (Frequência Mínima Utilizável)................................................................................15
2.4 FOT (Frequência de Trabalho Optima)..............................................................................15
3.Tempestades Ionosféricas.....................................................................................................15
3.1 CINTILAÇÃO IONOSFÉRICA........................................................................................16
4. IMPORTÂNCIA DA IONOSFERICA DAS COMUNICAÇÕES DE HF.........................16
5. Influências dos distúrbios solares na MUF e na Terra como um todo.................................18
Consideração finais..................................................................................................................19
Referências bibliográficas........................................................................................................20
Índice de figuras
Figura 1 mostra a lonosfera 8
Figura 2 abaixo ilustra a ionização das camadas. 9
Figura 3 ilustra a ionização de ionosfera. 9
Figura 4 a baixo ilustra as camadas. 10
Figura 5 ilustra comportamentos das camadas 11
Figura 6 abaixo ilustra o comportamento da camada. 11
Figura 7 abaixo ilustra a localização de camada E 12
Figura 8 ilustra camada F1 e F2 13
Figura 9 ilustra a variação do alcance da variação do ângulo de irradiação 13
2
Índice de tabela
Tabela 1 ilustra os valores típicos de máxima concentração de elétrons e frequências críticas
14
3
Lista de abreviação
MUF - Máxima frequência utilizável
HF – alta frequência
4
Resumo
A ionosfera é uma das camadas da atmosfera caracterizada por sofrer ionização da radiação
solar. Assim, ela é bastante ativa e seu tamanho diminui conforme a energia que absorve do
Sol. A altura também varia conforme a energia que absorve e pode atingir entre 50 km a 1000
km acima da superfície terrestre.
Do solo para cima a ionosfera se divide em camadas de ionização variam conforme a hora do
dia, estações do ano e condições solares. As camadas iônicas da ionosfera são: D; E;F1;F2.
As frequências mais usadas nos círculos de propagação de HF são: MUF,LUF, FOT e estudo
do angulo crítico e frequência critica.
5
Introdução
A ionosfera é a parte da atmosfera terrestre na qual os elétrons livres são suficientemente
numerosos para influenciar a propagação de ondas radioelétricas. A densidade de elétrons
varia
com a altura, formando regiões de maior concentração que definem as camadas D, E e F.
6
Objectivo geral
Este trabalho traz uma abordagem a respeito da ionosfera, características e tipos de camadas
D, E, F1 e F2, etc.
Objectivo específico
Objectivo especifico patente nesse trabalho consiste em estudo profundo da ionesfera e sua
camadas, entre tanto caracterizar a frequências critica, máxima frequência utilizável, Menor
frequência utilizável Frequência de Trabalho e angulo critico e angulo de inclinação.
Metodologia
Para elaboração desse trabalho, foram utilizadas fontes oficias publicadas pela ITU-T, e
disponíveis no portal de acesso na internet da recomendação UIT-R P. 373-7.
7
1.A Ionosfera
A ionosfera é composta de partículas carregadas eletricamente chamadas íons. Íons nada mais
são do que átomos ou moléculas que ganharam ou perderam elétrons apresentando, portanto
carga elétrica negativa (chamados ânions) ou carga elétrica positiva (chamados cátions).
O processo de transferência de elétrons (perda ou ganho) envolve energia, e essa energia tem
de vir ou ir para algum lugar. Retirar elétrons é sinônimo de realização de trabalho logo gasta
energia. Na ionosfera esses íons estão dispostos em muitas camadas que são capazes de
refletir as ondas de rádio na faixa de HF e devolvê-las à Terra em uma trajetória que faz com
que as mesmas percorram grandes distâncias.
Fonte: BISPO, M. N
1.2 IONIZAÇÃO
Ionização é a criação de cargas elétricas através da separação do elétron do átomo.
Íons nada mais são do que átomos ou moléculas que ganharam ou perderam elétrons
apresentando, portanto carga elétrica negativa (chamados ânions) ou carga elétrica positiva
(chamados cátions). O processo de transferência de elétrons (perda ou ganho) envolve
8
energia, e essa energia tem de vir ou ir para algum lugar, A figura 2 abaixo ilustra a ionização
das camadas.
Fonte: BISPO, M. N
Fonte: BISPO, M. N
9
1.3 Camadas Ionosféricas
Historicamente, pensava-se que a ionosfera era composta por um número de camadas
relativamente distintas identificadas pelas letras D, E e F. A camada F foi posteriormente
dividida em F1 e F2.
Camadas ionesfericas sao faixas gasosas, com formato esférico, concêntrico com a Terra. em
determinado limite, em média o grau de ionização cresce com a altura, mas não de forma
monotônica.
Para fins de análise do comportamento da onda nessa região, as camadas ionosféricas são
divididas em quatro camadas: camada D, camada E e camada F (F1 e F2), cada uma com
suas características e suas propriedades, a figura 4 a baixo ilustra as camadas.
10
As camadas distintas na ionosfera são classificadas em função da altura e de suas
intensidades de ionização. Camadas D, E, F (F1 e F2), a figura 5 ilustra comportamentos das
camadas:
Essas 4 camadas só estão presentes durante o dia quando o Sol é uma fonte de ionização.
Durante a noite as camadas F1 e F2 se tornam uma única camada F desaparecendo as
camadas D e E devido à recombinação dos íons que as compõem. A intensidade de ionização
nessas camadas varia com a hora, dia, mês, ano e estação do ano, a figura 6 abaixo ilustra o
comportamento da camadas.
1.4 Camada D
Camada mais próxima do solo e a menos energética. É definida ao amanhecer e está situada
em alturas compreendidas entre 50 e 90 km de altitude. A densidade de ionização na região D
exibe significativas variações diurnas, ocorrendo um valor máximo após o meio-dia e um
valor muito pequeno à noite.
Nesta camada verifica-se que a ionização na região D não é tão ampla, e que ela produz
pequeno efeito de desvio nas ondas de rádio de alta frequência.
11
O principal efeito da ionização nessa região consiste em diminuir ou atenuar a intensidade de
campo das ondas de rádio de altas frequências que por elas se deslocam e em absorver
completamente as ondas de rádio de baixas e médias frequências, sem as refratar. Torna-se
mais densa à tarde e vai desaparecendo após o pôr do Sol, dada a rápida recombinação de
íons que se processa nessas alturas.
1.5 Camada E
Normalmente situada entre 90 e 140 km é uma camada útil para a propagação das ondas de
rádio através da Ionosfera. Sua intensidade vária com o ângulo do Sol, atingindo um ápice ao
meio-dia e apresentando queda no pôr-do-sol. O número de elétrons por unidade de volume
nesta camada é normalmente, bastante grande para refletir de volta à Terra as ondas de rádio
de frequências tão altas como 20 MHz, a figura 7 abaixo ilustra a localização de camada E.
12
Fonte : DAVIES, K., SMITH, E. K
Camada F (F1 e F2) durante a noite, na ausência de qualquer radiação ultravioleta direta do
sol, as camadas D e E tendem a se extinguir, acamada F2 desce e combina-se com a F1 para
formar uma camada que é conhecida como F2 noturna, com altitude de cerca de 240 km, que
é a mais utilizada nas comunicações à longas distâncias (> 2400 km).
Fonte: BOITHIAS, L., Radio Wave Propagation, Mc – Graw Hill Book Company, London,
1987
13
2.2 Frequência Crítica
As frequências mais altas são capazes de serem refletidas pelas regiões e estão relacionadas
com a máxima densidade de elétrons nas camadas. Tabela 1 ilustra os valores típicos de
máxima concentração de elétrons e frequências críticas:
14
II - MUF básica é a maior frequência na qual uma onda pode se propagar entre determinados
terminais, em um caso específico, por refração ionosférica.
III - Medida mensal da MUF, que é a maior frequência recebida em 50% dos dias em
determinada hora. Isto é, frequências mais altas são recebidas mais raramente e frequências
mais baixas são recebidas de forma mais frequente.
3.Tempestades Ionosféricas
Devido a eventos que acontecem no Sol, por vezes o campo magnético da Terra fica afetado.
O campo geomagnético e a ionosfera estão ligados de uma maneira muito complexa e um
distúrbio no campo geomagnético pode muitas vezes causar distúrbios na ionosfera.
Estes distúrbios, chamados Tempestades Ionosféricas, por vezes começam com um aumento
da densidade de eletrões, permitindo que gamas mais altas de frequências sejam suportadas,
seguidas de um decréscimo na densidade de eletrões até serem suportadas apenas gamas de
baixas frequências pela ionosfera. Isto não irá normalmente preocupar um comunicador HF,
15
mas a depressão pode levar a que frequências que habitualmente sejam utilizadas para fazer a
comunicação sejam muito altas.
Dentre outros fatores de considerável relevância, pode-se citar alguns que garantem e
justificam o uso e investimentos nas comunicações ionosféricas.
Taticamente, o sistema HF impõe-se como único meio de comunicação totalmente
independente, e por isso é sempre utilizado em operações militares.
O enlace ionosférico é largamente utilizado como meio alternativo de comunicações, atuando
como contingência dos sistemas principais de grande capacidade.
Os sistemas de HF dispõem também de alta flexibilidade, podendo cobrir grandes distâncias,
na ordem de milhares de quilômetros, além de permitir o deslocamento de estações táticas
(transportáveis e portáteis) com relativa facilidade. Em missões de Busca e Salvamento os
sistemas HF têm mais uma vez participação fundamental, pois podem prover comunicações
em locais de difícil acesso e totalmente desprovidos de outros meios de comunicação.
Nas comunicações do Serviço Móvel Aeronáutico, em regiões fora da cobertura dos sistemas
VHF (alcance basicamente limitado a linha de visada), a faixa de HF destaca-se como uma
importante alternativa para comunicações com aeronaves. Na faixa de HF existem sub-faixas
16
de frequência para diferentes serviços, muitos destes sendo compartilhados por diversos
usuários. Algumas sub-faixas são comuns aos serviços móveis terrestres e móveis marítimos.
Na faixa de 28 MHz disponível no espectro (2– 30 MHz) a ocupação para os serviços é a
seguinte:
A maior parte dos serviços fixos de rádio em longa distância hoje em dia baseia-se nos
circuitos via satélites e cabos de fibra óptica, tanto para aplicações militares quanto para
aplicações civis. Todavia, o aumento do número desses serviços reflete-se também no
aumento de circuitos HF. Particularmente para prover meios alternativos de comunicações
que sejam independentes de terceiros e ainda possuam causas de indisponibilidade
descorrelacionadas dos meios satelitais e terrestres. Em aplicações militares, os sistemas em
HF são considerados eficazes para atender aos requisitos de qualidade de serviço em
manobras, especialmente em localidades desprovidas de meios de telecomunicações.
17
5. Influências dos distúrbios solares na MUF e na Terra como um todo
Dependendo de sua natureza, eles são chamados de distúrbios ionosféricos rápidos, distúrbios
de absorção polar ou tempestades ionosféricas.
18
Consideração finais
Visto que para melhor forma de dimensional enlace ponto a ponto e necessário ter o
conhecimento profundo da ionosfera, e ter a base do conhecimento das camadas, angulo
critico e frequências critica para melhor estabelecer a comunicação. Uma vez foi visto que
para comunicação no sistema HF impõe-se como único meio de comunicação totalmente
independente, e é sempre utilizado em operações militares.
O enlace ionosférico é largamente utilizado como meio alternativo de comunicações, atuando
como contingência dos sistemas principais de grande capacidade. cUm dos principais
aspectos da propagação de HF na ionosfera é usar a frequência certa.
19
Referências bibliográficas
BOITHIAS, L., Radio Wave Propagation, Mc – Graw Hill Book Company, London, 1987.
CAMARGO, P. O., Modelo Regional da Ionosfera para uso em posicionamento com
receptores de uma freqüência, Tese de Doutorado, UFPR, Paraná, 1999.
DAVIES, K., SMITH, E. K., Ionospheric Effects on Satellite Land Mobile Systems, IEEE
Antenna’s and Propagation Magazine, Vol 44, Nr 6, 2002, pp 24-31.
20
21