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ATENÇÃO BÁSICA

CASO CLÍNICO

Alunas: Hélyta Amara, Letícia Apolinário, Luana Tayze, Maria José e Thais dos Santos.

ECOMAPA: O ecomapa, assim como o genograma, é um instrumento de abordagem que


possui o objetivo de avaliar a anatomia da família. É utilizado tanto para o indivíduo como
para a família, de maneira a tentar identificar sua rede de apoio social e familiar. A utilização
do ecomapa tem o potencial de representar a presença ou ausência de recursos sociais,
econômicos e culturais. É um retrato do momento da vida do paciente.

CASO: D. Elizabete tem 83 anos, aposentada, católica (mas não frequenta mais a igreja),
morava com o filho até 2020 o qual tinha um vínculo de afeto muito forte pois que seu filho
era seu cuidador, mas após o falecimento do mesmo, passou a morar com sua irmã mais nova
(que não via há anos) e sua sobrinha, com a qual não possui um bom vínculo devido a
conflitos anteriores. Reside na comunidade da COHAB no Ibura, não interage mais com os
vizinhos, é usuária de cadeira de rodas e após a morte do seu filho sua irmã passou a
perceber alterações no seu comportamento e humor, como: tristeza profunda, ansiedade,
falta de apetite, desmotivação, irritabilidade, isolamento social e fadiga. Logo entrou em
contato com a agente de saúde do seu bairro e relatou essas queixas. A agente de saúde
percebendo os sinais de sofrimento psíquico entrou em contato com a equipe que decidiu
realizar uma reunião entre os profissionais da UBS que decidiu buscar o apoio matricial e
realizar o encaminhamento do caso para um CAPS III que vendo a situação decidiu realizar o
atendimento domiciliar devido aos problemas de locomoção da paciente, optando pelo
atendimento multidisciplinar. Os profissionais (com os quais D. Elizabete tem um forte
vínculo) do CAPS então fizeram o planejamento da paciente visando o vínculo paciente-
família-equipe multidisciplinar para trabalhar as questões sociais da paciente e o vínculo
com essa sobrinha para facilitar a intervenção gerando uma melhor evolução para a paciente.
A visita domiciliar pode ser realizada pelo psiquiatra, terapeuta ocupacional, enfermeiro,
auxiliar de enfermagem, assistente social e psicólogo. Com isso, o terapeuta ocupacional pode
desenvolver ações que abranjam o uso de medicamentos, a independência das atividades de
vida diária como: o sono, o vestir, o autocuidado (higiene), o vínculo familiar, entre outras
estratégias de intervenção.

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