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RAINFOREST ARTLINK: CONEXÃO COM COMUNIDADES RIBEIRINHAS NA

REGIÃO AMAZÔNICA COM O MUNDO

JANINE VALENTE DOS SANTOS.1; NAYARA DOS SANTOS PIEDADE.2; MIGUEL


CASTRO BARRETO3.
1
Pós-graduação em Comunicação Científica na Amazônia. Museu Paraense Emílio Goeldi
E-mail: janiinevalente@gmail.com
2
Licenciada em Ciências Naturais, habilitação em Biologia pela Universidade do Estado do
Pará. E-mail: nayspbio@gmail.com.
3
Mestre em Ciências, Creative Connection. E-mail:mbarreto@creativeconnections.org

RESUMO
O projeto “Rainforest Artlink” desenvolve atividades em diversos países com bioma de
florestas tropicais. A parceria internacional da Creative Connections com a instituição federal
Museu Paraense Emílio Goeldi, que desenvolve atividades com comunidades ribeirinhas no
interior do Estado do Pará mais precisamente na floresta nacional de Caxiuanã uma área de
proteção ambiental localizada na região Marajoara, possibilitou a realização de atividades de
arte-educação, teatro e rodas de conversa com temáticas ambientais e as ações antrópicas. O
objetivo dos programas é incentivar crianças, adolescentes e comunidades, a debater sobre a
preservação do meio ambiente como um todo. Os alunos que mais se destacam em classe são
selecionados por professores e coordenadores para participar “Rainforest Artlink”. O
programa consiste na participação em oficinas, rodas de conversas e intercâmbio cultural.
Durante essas atividades estes são estimulados a levar seus conhecimentos e questionamentos
sobre determinadas questões ambientais para alunos de outros países, provenientes de culturas
e costumes diferentes. Diariamente ouvimos relatos sobre questões ambientais seja em escala
global ou local, diversas vezes nos deparamos com notícias de incêndios florestais e poluição
de aquíferos, sabemos que essas tragédias causadas pela ação antrópica, na maioria das vezes
podem ser irreversíveis e as comunidades locais são diretamente afetadas. O “Rainforest
Artlink” se propõe discutir sustentabilidade através de diálogos que priorizem narrativas
locais, fazendo uso da arte-educação como meio de expressão. Em 2019 foi estruturado um
espaço na base científica Ferreira Penna, onde foram realizadas atividades entre alunos
brasileiros e alunos estrangeiros, através das videoconferências estes puderam compartilhar
seus conhecimentos e reflexões acerca de questões ambientais com base em suas distintas
realidades sociais. Essas atividades foram realizadas por fases e duraram cerca de seis meses,
tempos que os alunos puderam ressignificarem suas percepções sobre o meio ambiente e a
importância do mesmo para comunidades da floresta. No final, o resultado obtido ganhou o
formato de exposição itinerante e além do diálogo, outros alunos e comunidades puderam
participar da experiência. Ademais, são realizados outros eventos na busca de promover
integração da Ciência, Tecnologia e Sociedade na educação escolar de crianças e jovens
ribeirinhos. A resposta da comunidade escolar e de moradores vem de forma muito positiva,
pelo fato de adquirirem a consciência de que são agentes disseminadores responsáveis pela
preservação ambiental do local que residem. Uma forma de divulgar a todos a educação em
suas variadas formas e perspectivas que ultrapassam distâncias. Concluindo, na perspectiva
dos facilitadores, acredita-se que contar histórias através da arte, comunicação e educação
científica se tornou uma ferramenta necessária para compreensão do meio ambiente.
Palavras-chave: Arte-Educação. Vivências-Amazônicas. Educação científica.

Área de Interesse do Simpósio: Comunicação Ambiental

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