História Do Mobiliário2

Heleno Polisseni
heleno.bh@terra.com.br
HISTÓRIA DO MOBILIÁRIO E DO OBJETO
Curso Técnico de Design de Interiores - 2016
HISTÓRIA
HISTÓRIA DO MOBILIÁRIO E DO OBJETO - HELENO POLISSENI – 2016

HISTÓRIA

EGITO

EGITO

EGITO

EGITO
Os egípcios, originários da
região que hoje conhecemos
como Etiópia, se denominavam
como remet-em-kemet, o que
queria dizer “a gente da terra
negra”. Nesta pintura egípcia
(Império Médio, séc. XIX a.C.)
vemos uma tribo nômade
acima e os egípcios abaixo.

EGITO
Mapa da extensão territorial máxima do Antigo Egito (século XV a.C.).

EGITO
PERÍODOS DA HISTÓRIA EGÍPCIA
ANTIGO IMPÉRIO (3200 a.C. – 2100 a. C.)

Durante o Antigo Império foram construídas obras de drenagem e irrigação, que
permitiram a expansão da agricultura; são desse período ainda as grandes
pirâmides dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, construídas nas proximidades
de Mênfis, a capital do Egito na época.
MÉDIO IMPÉRIO (2100 a.C. – 1580 a.C.)
Durante o Médio Império, os faraós reconquistaram o poder político no Egito. A
capital passou a ser Tebas.
NOVO IMPÉRIO (1580 a.C. – 715 a.C.)
O período iniciou-se com a expulsão dos hicsos e foi marcado por numerosas
conquistas territoriais. Em seu final ocorreram agitações internas e outra onda de
invasões. Devido ao enfraquecimento do Estado, o Egito foi conquistado
sucessivamente pelos assírios (670 a.C.), persas (525 a.C.), gregos (332 a.C.) e
romanos (30 a.C.)

EGITO
A sociedade egípcia era

organizada em torno do faraó,
senhor de todas as terras e de
todas as pessoas.

EGITO
O faraó se considerava um rei e

um deus. Tinha uma autoridade
absoluta e controlava todos os
aspectos de a sociedade inclusive a
arte e o vestir. Ao lado, Ramsés
III, que reinou como faraó na XX
dinastia.

EGITO
Deus Anúbis realizando uma mumificação
As crenças egípcias giravam em torno da adoração de vários

deuses, o politeísmo, e a crença em deuses com forma
humana e animal, o antropozoomorfismo. Muitos deles
eram associados a determinadas forças da natureza.

EGITO
A maior parte da população egípcia

morava em pequenas cabanas feitas de
junco, madeira e barro.
A casa dos camponeses era simples,
geralmente com uma única divisão e
quase sem móveis. Os camponeses
possuíam apenas algumas esteiras,
alguns utensílios de cozinha e alguns
vasos. Como não havia talhares, as
pessoas comiam com as mãos.
As casas dos egípcios mais ricos eram
confortáveis. Feitas com tijolos de
barro secos ao sol, elas eram bem
decoradas e mobiliadas. Possuíam
camas, mesas, cadeiras, e os bancos
tinham assentos de couro ou de
palha. Mesmo as casas de alguns
artesãos, que não eram ricos, eram bem
melhores que as casas dos camponeses.

EGITO
FUNÇÃO POSIÇÃO ORGANIZAÇÃO
PRÁTICA SOCIAL TECNOLOGIA DO ESPAÇO
Os móveis existem pelo menos desde o período neolítico

(7000 a.C.). Todavia, a história do mobiliário advém da
observação de peças “tecnicamente” mais recentes, que
resistiram até os nossos dias: as das IV e V Dinastias do
antigo Egito (2680 – 2407 aC).
gravura em pedra, do ano de 2300 aC

EGITO
Os móveis egípcios sofreram poucas modificações em

cerca de 3.000 anos de história.
A mobília egípcia divide-se em móveis cerimoniais e a

mobília utilitária, como as camas, bancos pequenos e
apoios para cabeça.
Os tronos e cadeiras cerimoniais eram revestidos de

ouro e prata, enquanto a mobília utilitária possuía
poucas decorações e os modelos mais simples
permaneciam com a coloração natural da madeira.

EGITO

EGITO
Os egípcios já utilizavam próteses para

ajudar pessoas com amputações nos pés
a caminhar no ano 600 aC
EGITO

EGITO
O mobiliário se resume a cama, cadeira,

mesa e móveis de guarda

EGITO
O mobiliário se resume a cama, cadeira

e móveis de guarda

EGITO
O mobiliário se resume a cama, cadeira

e móveis de guarda

EGITO

EGITO

EGITO

EGITO
Os tronos e cadeiras cerimoniais eram revestidos

de ouro e prata, enquanto a mobília utilitária
possuía poucas decorações e os modelos mais
simples permaneciam com a coloração natural da
madeira.

EGITO
Cadeira em madeira acácia com

decoração incrustrada. As pernas
assumem a forma de pernas de
leão (1550 a.C. até 1.070 a.C.)
EGITO

EGITO

EGITO

EGITO

EGITO
Cama encontrada na tumba da Rainha Hetepheres

EGITO
Importante: O faraó
não coloca os pés
no chão

EGITO

EGITO
Tumba de Tutancamon
EGITO
Tumba de Tutancamon
EGITO
Trono de Tutancamon
EGITO
Trono de Tutancamon
EGITO
Máscara mortuária de
Tutancamon

EGITO
Peitoral de Tutancamon

EGITO
Bracelete da Rainha Ahhotep

EGITO
Os Egípcios dominavam o conhecimento

de muitas técnicas de trabalho em
metal, entre elas a marchetaria, a
incisão, o esmalte e o relevo e
utilizavam na elaboração das jóias várias
pedras, tais como: coralina, lápis-lazúli,
turquesas. Apesar disso, devido à
escassez de pedras, os egípcios
desenvolveram a habilidade em imitar
seu efeito mediante o uso de pasta
vítrea e da cerâmica.

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA
Primitivo ou Heróico -3.000 – 1.000 a.C.

Dórico ou Arcaica – 1.000 – 480 a.C.
Jônica ou Idade do Ouro – 480 – 336 a.C.
Coríntia ou época de Alexandre – 336 – 145 a.C.

GRÉCIA
Os móveis remanescentes da
civilização grega são escassos.
Representações em relevo dos anéis
minóicos e de pequenas peças em
bronze e cerâmica são praticamente os
únicos exemplos.

GRÉCIA

GRÉCIA
No início, o mobiliário grego era derivado dos egípcios,

depois usaram criatividade para modelos próprios e exclusivos
com cuidados especiais em relação às proporções dos
homens (começo da ergonomia). Os trabalhos em
tornearia e entalhe assumem importante papel, em móveis de
linha reta, com decorações de formas naturalistas e bem
destacadas, também faixas com motivos geométricos.

GRÉCIA
Materiais muito usados no período foram: bronze, mármore

e madeiras nativas como o cedro. Utilizavam pintura e
incrustação de pedras preciosas. Os pés de bronze no formato
de animal foram aplicados às cadeiras e camas, que eram
baixas e curvilíneas. Armações eram feitas com corda
trançada ou correia de couro. Colchões e almofadas eram
revestidos com telas de lã e muito decorados.

GRÉCIA
Estrutura do móvel em Tablamento com volutas

GRÉCIA

GRÉCIA
Klismos – cadeira
feminina

GRÉCIA
Móveis funcionais e simples conviviam

com outros mais elaborados.
A inovação mais significativa dos

projetistas gregos foi a cadeira
conhecida como “klismos”. Confortável
e muito popular, ela foi bastante utilizada
principalmente nos períodos arcaico e
clássico.
O “klismos” é basicamente liso, como pés

curvados para fora desde o assento e um
espaldar que se constituía em uma
simples tábua retangular curvada desde
os lados até o centro.

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA
Kline (reconstrução)
utilizado para comer
e descansar
GRÉCIA
Kline derivado de klino (inclinar-se),

a partir do qual também derivam as
palavras clínico e clínica (isto em
que um reclina). Ele era feito de
madeira ou bronze, e foi muitas
vezes ricamente adornado.

GRÉCIA
A Difros era uma cadeira sem espaldar,

de fácil manuseio, podia ser levada pelos
escravos.

GRÉCIA

GRÉCIA
A Difros era uma cadeira sem espaldar,

de fácil manuseio, podia ser levada pelos
escravos.

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

GRÉCIA

ROMA

ROMA

ROMA
Os romanos não
desenvolveram um design no
mobiliário muito diferente dos
gregos. As cadeiras são muito
parecidas no formato geral
com as gregas, contudo, há
ornamentos típicos da
cultura de Roma (por
exemplo o leão, usado nos
combates contra os
gladiadores), substituindo os
detalhes parecidos com o
capitel das colunas gregas.

ROMA

ROMA
Roma teve destaque a partir da formação

de sua república, no século V aC.
Nessa época, deu um salto gigantesco do
ponto de vista militar e
estratégico. Evoluiu também na
arquitetura, pois queria ressaltar todo
o poder e prestígio da cidade-estado.

ROMA

ROMA

ROMA
Alto relevo do século II

ROMA

ROMA

ROMA

ROMA

ROMA

ROMA
Lectus: um dos móveis mais usados

pelos romano

ROMA
início do século 2 dC

ROMA
Cattedra era uma cadeira com encosto, geralmente

usada pelas mulheres e idosos.Este modelo é adotado
posteriormente no período medieval, no espaço
religioso.

ROMA
A sella curulle, um modelo sem

encosto, derivado dos bancos, com
dimensões generosas.

ROMA

ROMA

ROMA

ROMA

ROMA

ROMA

ROMA

ROMA

ROMA

ROMA

ROMA

ROMA

ROMA

ROMA

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ROMA

Heleno Polisseni
heleno.bh@terra.com.br
heleno@uemg.br

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