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PORTUGUÊS Nome completo:

ESPANHOL P5.1 201


MATEMÁTICA _______________________________________________

Professores: Alberto R. Guerra Filho Carla Emília Maurício Baptista


Carlos José de J. Belém Luiz Carlos Scott
Marcello Pereira Gomes Rodrigo Agra

Esta prova é constituída de 50 questões. Quando receber a prova, confira o número de questões e sua pontuação. Não serão aceitas
quaisquer reclamações relativas a falhas de impressão e/ou alceamento. Provas feitas a lápis não dão direito à revisão.
PORTUGUÊS + MATEMÁTICA: 20 QUESTÕES POR DISCIPL INA  VALENDO (0,4 CADA)
ESPANHOL: 10 QUESTÕES  VALENDO (1,0 CADA)

PORTUGUÊS

TEXTO 1

Depois daquela tragédia  as opiniões oficiais são unânimes em dizer , nunca mais amanheceu, entardeceu
ou anoiteceu nos calendários da parede da alma da senhora que se habituou a se esconder de todos e que entrou a
mirar em todos que dela se aproximavam os olhos do perdão mais profundo.
Depois daquela tragédia, em tom de certeza, todos insistem em afirmar que essa mulher cedeu seu tempo de
existência a um mês, a uma semana, a um dia. O dia em que o ruído da locomotiva que se punha em movimento não foi
suficiente para abafar o som daquele tiro, daquele tiro fatal, daquele tiro que não foi direcionado para ela, mas a mo r-
reu.
Aqui jaz uma carcaça envelhecida à espera de si mesma, à espera do próprio retorno.
Aqui jaz um corpo que não fez a mesma viagem de sua alma.
Aqui jaz uma alma com a porta entreaberta.
Aqui jaz...
Alberto Guerra. Vida fora dos trilhos, fragmento.

1 a QUESTÃO

Às vezes, a língua que vive nos trilhos não é suficiente para externar tudo aquilo que se deseja dizer. Em vista
disso, é preciso fazer que a sintaxe e a semântica descarrilem a fim de que a taxa de informação aumente em
função de um desvio da norma linguística, como acontece em:

(A) “(...) o som daquele tiro, daquele tiro fatal, daquele tiro que não foi direcionado para ela (...)”
(B) “(...) mas a morreu.”
(C) “Depois daquela tragédia (...), nunca mais amanheceu (...)”
(D) “(...) cedeu seu tempo de existência a um mês, a uma semana, a um dia.”
(E) “Aqui jaz uma alma com a porta entreaberta.”

2 a QUESTÃO

A tragédia citada fez que Idalina substituísse o tempo cronológico pelo psicológico, como o comprova o
fragmento transcrito em dada passagem específica.

(A) “(…) nunca mais amanheceu, entardeceu ou anoiteceu nos calendários da parede da alma da senhora que se hab i-
tuou a se esconder de todos (…)”
(B) “Aqui jaz um corpo que não fez a mesma viagem de sua alma.”
(C) “(...) todos insistem em afirmar que essa mulher cedeu seu tempo de existência a um mês, a uma semana, a um
dia.”
(D) “O dia em que o ruído da locomotiva que se punha em movimento não foi suficiente para abafar o som daquele tiro
(...)”
(E) “Aqui jaz uma carcaça envelhecida à espera de si mesma, à espera do próprio retorno.”

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“Aqui jaz uma carcaça envelhecida à espera de si mesma, à espera do próprio retorno.
Aqui jaz um corpo que não fez a mesma viagem de sua alma.
Aqui jaz uma alma com a porta entreaberta.
Aqui jaz...”

3 a QUESTÃO

A repetição da expressão “Aqui jaz…”, em anáfora, tem por finalidade a obtenção de um efeito estilístico capaz
de fundamentar o tema central do fragmento apresentado. Que tema é esse ?

(A) A saudade de Idalina. (B) A espera de Idalina.


(C) A morte de Idalina para o tempo presente. (D) A busca de Idalina pelo tempo perdido.
(E) O desejo do encontro de Idalina com o seu passado.

TEXTO 2

Naquele domingo, à hora do almoço, seu caçula temporão se antecipou ao estabelecido e roubou um significa-
tivo pedaço do bolo que seria a sobremesa de todos. Não respeitou a tradicional, secular, milenar ordem: sal primeiro;
doce depois. Atreveu-se a ter vontade de açúcar na vida. Ousou não estar à mercê de um script para viver. Irritou o pai
e descompensou o educador. Enraivecido mas comedido nos gestos e, principalmente, nas palavras, como aconselha
qualquer manual de equilíbrio paterno, explicou:
 Meu filho, seu comportamento é indesculpável. Sua intransigência em relação aos nossos tradicionais co s-
tumes me obriga a tomar drásticas e preventivas medidas contra a sua rebeldia infundada. Afinal, o mal se corta pela
raiz.
 Pai, eu só comi um pedaço do bolo antes do almoço !
 A profilaxia educativa é a única responsabilidade dos pais. Seus irmãos têm no cor po as indeléveis marcas
dos maus passos que deram na vida e não apresentam rancor algum, são pessoas absolutamente dóceis, de fácil co n-
dução. Como se vê, o choro de ontem é, sem dúvida, a razão do riso de hoje.
 Mas, pai...
 Cale-se !!!
 Pai, que absurdo ! Eu só...
 Cale a boca ! Não deixe que forças malignas se apossem de você, que falem por você.
 Ouça seu pai, filho ! Ele sabe o que é melhor pra você e pra todos nós.

Alberto Guerra. Vidas fora dos trilhos, fragmento.


4 a QUESTÃO

Logo no primeiro parágrafo do trecho transcrito, em linguagem conotativa, pelas suas entrelinhas, o texto sug e-
re que o “caçula temporão” está para ser punido por uma razão bem simples: atrever -se “a ter vontade de açúcar na
vida.” O que se está punindo de verdade ?

(A) A quebra da hierarquia.


(B) A irreverência do filho caçula.
(C) A ousadia da desobediência de uma ordem preestabelecida.
(D) O rompimento de uma tradição familiar.
(E) O mau exemplo que o filho ofereceu a toda a família.

5 a QUESTÃO

Todo antídoto tem origem no veneno. Em “(...) gostaria de me oferecer para quebrar -lhe o braço”, na fala
do filho, há a comprovação de que tal personagem entendeu o discurso de seu pai como:

(A) um desdobramento de um silogismo educativo.


(B) um culto a uma atitude paradoxal.
(C) uma falácia, que tenta esconder a tirania paterna.
(D) um posicionamento dialético por partir do choque de ideias.
(E) uma preocupação com os descaminhos familiares.

TEXTO 3

Agora é tarde. Eu sei que, quando esta graça acontecer, ainda vou ter de ouvir lá do além: “Já foi tarde.”, “Até
que enfim !”, “Puxa ! Era um osso duro de roer !” O senhor deve me achar com um parafuso a menos, não é ? Por ser
fino, educado, é que ainda se oferece a me ouvir. Graças a Deus, Idalina descarrilou ! Eu sabia que ia descarrilar e me
calei. Por enquanto, só posso dizer isto. Investigue mais. Pergunte a um, pergunte a outro, vá por aí. Até. Hein ? Meu
nome ? Registre: Ninguém.
Guerra, Alberto. Vidas fora dos trilhos, fragmento da página 19.

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6 a QUESTÃO

Uma das marcas significativas do texto transcrito é a interlocução. Numa das interferências, a função fática se
faz mais presente: testa o canal de comunicação para tentar afastar o ruído que se instalara. Qual ?

(A) “Investigue mais.”


(B) “Pergunte a um, pergunte a outro, vá por aí.”
(C) “Até.”
(D) “Hein ? Meu nome ?”
(E) “Registre: Ninguém.”

7 a QUESTÃO

O jogo poético se manifesta de diversas formas ao longo da narrativa. Também na relação sujeito / verbo, há
o culto do desvio que conduz a uma linguagem que se quer literária como se confirma em:

(A) “(...) ainda vou ter de ouvir (...)”


(B) “O senhor deve me achar (...)”
(C) “(...) Idalina descarrilou !”
(D) “Eu sabia que ia descarrilar (...)”
(E) “Investigue mais.”

TEXTO 4

 Não se engane, leitor(a) ! Não se deixe levar pelo farto riso de quem quer que seja. Muito menos pelas pal a-
vras risonhas, que sempre saem açucaradas das bocas que mastigam os destinos dos outros. Eu sei que estou me
intrometendo onde não devo. Você já deve até estar torcendo o nariz pra tudo que eu digo. Já deve estar mais revolt a-
do(a) ainda porque entrei na história sem autorização, pela porta dos fundos. Entrei onde não fui chamado e pior: sem
me identificar.
Guerra, Alberto. Vidas fora dos trilhos, fragmento da página 22.

8 a QUESTÃO

Em “ Não se engane, leitor(a) !”, a palavra leitor(a)  não pelo emprego vocativo, mas pelo valor do interl o-
cutor  aponta para uma função da linguagem que está presa a uma passagem metalinguística. Assinale-a:

(A) “ Não se engane (...)”


(B) “Não se deixe levar pelo farto riso (...)”
(C) “(...) bocas que mastigam os destinos dos outros.”
(D) “Eu sei que estou me intrometendo onde não devo.”
(E) “(...) porque entrei na história sem autorização (...)”

9 a QUESTÃO

O travessão valorizado no fragmento transcrito insinua que o relato tem um compromisso linguístico com a ora-
lidade. Por essa razão, em nome de uma verossimilhança, comporta exemplo de uma fraseologia que incorpora
expressões prontas para o uso, sem a marca pessoal de quem as reproduz, como atesta o exemplo:

(A) “palavras risonhas”.


(B) “bocas que mastigam destinos”.
(C) “palavras açucaradas”.
(D) “torcendo o nariz”.
(E) “farto riso”.

10 a QUESTÃO

Nessa fala, o personagem  um dos narradores que costuram a história  se vale de adjetivação que oferece
pista para se chegar ao tirano que submete tudo ao que determina. Que adjetivo é esse ?

(A) “Não se deixe levar pelo farto riso de quem quer que seja.”
(B) “Muito menos pelas palavras risonhas (...)”
(C) “(...) sempre saem açucaradas das bocas que mastigam os destinos dos outros.”
(D) “Já deve estar mais revoltado(a) ainda (...)”
(E) “Entrei onde não fui chamado e pior: sem me identificar.”

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TEXTO 5
Pátria Minha

A minha pátria é como se não fosse, é íntima Mais do que a mais garrida a minha pátria tem
Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo Uma quentura, um querer bem, um bem
É minha pátria. Por isso, no exílio Um libertas quae será tamen
Assistindo dormir meu filho Que um dia traduzi num exame escrito:
Choro de saudades de minha pátria. “Liberta que será também”
E repito !
Se me perguntarem o que é a minha pátria, direi:
Não sei. De fato, não sei Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa
Como, por que e quando a minha pátria Que brinca em teus cabelos e te alisa
Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água Pátria minha, e perfuma o teu chão...
Que elaboram e liquefazem a minha mágoa Que vontade me vem de adormecer-me
Em longas lágrimas amargas. Entre teus doces montes, pátria minha
Atento à fome em tuas entranhas
Vontade de beijar os olhos de minha pátria E ao batuque em teu coração.
De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos...
Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde !) tão Não te direi o nome, pátria minha
feias Teu nome é pátria amada, é patriazinha
De minha pátria, de minha pátria sem sapatos Não rima com mãe gentil
E sem meias, pátria minha Vives em mim como uma filha, que és
Tão pobrinha ! Uma ilha de ternura: a Ilha
Brasil, talvez.
Pátria minha... A minha pátria não é florão, nem ostenta Agora chamarei a amiga cotovia
Lábaro não; a minha pátria é desolação E pedirei que peça ao rouxinol do dia
De caminhos, a minha pátria é terra sedenta Que peça ao sabiá
E praia branca; a minha pátria é o grande rio secular Para levar-te presto este avigrama:
Que bebe nuvem, come terra “Pátria minha, saudades de quem te ama...
E urina mar. Vinicius de Moraes.

Vinicius de Moraes.
a
11 QUESTÃO

Em literatura, as palavras precisam ter expressividade. Muitas vezes, o autor necessita até mesmo criá -las para
que amplie o seu campo semântico. Das abaixo relacionadas, assinale a única que deixa de participar da monta-
gem de uma família de palavras.

(A) “cotovia”. (B) “rouxinol”.


(C) “sabiá”. (D) “avigrama”.
(E) “levar”.

12 a QUESTÃO

Na penúltima estrofe do poema, o autor dialoga com a pátria como se ela fosse a mulher amada e, em sua li n-
guagem, há a presença de versos, de palavras que deixam transparecer o tom lírico e amoroso. Qual a expressão
desta estrofe que, implicitamente, bem ao gosto da linguagem figurada sensorial, traduz o suave erotismo da
pátria-mulher ?

(A) “doces montes”. (B) “brinca em teus cabelos”.


(C) “te alisa”. (D) “perfuma o teu chão”.
(E) “batuque em teu coração”.

“Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa


Que brinca em teus cabelos e te alisa
Pátria minha, e perfuma o teu chão...”

13 a QUESTÃO

Na passagem transcrita logo acima, o poeta se põe a dialogar com a pátria, que se torna a pessoa com quem
se fala. Que figura de linguagem ocorre nesse processo expressivo ?

(A) A personificação ou prosopopeia. (B) A metáfora.


(C) A metonímia. (D) A catacrese.
(E) O eufemismo.

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14 a QUESTÃO

Uma das estratégias expressivas do poema consiste no emprego de referências ao Hino Nacional Brasileiro. As
passagens “Mais do que a mais garrida a minha pátria tem / Uma quentura, um querer bem, um bem” e “A minha
pátria não é florão, nem ostenta / Lábaro não;” estabelecem entre si, a respeito da pátria, uma visão:

(A) única. (B) elogiosa.


(C) deformada. (D) ambígua.
(E) empobrecedora.

“Mais do que a mais garrida a minha pátria tem


Uma quentura, um querer bem, um bem
Um libertas quae sera tamen
Que um dia traduzi num exame escrito:
“Liberta que será também”
E repito !”

15 a QUESTÃO

Um texto literário também estabelece intertextualidade. A literatura de Vinicius de Moraes, como se pode co m-
provar pela estrofe destacada, recupera marca da história do Brasil, especialmente a Conjuração Mineira, que ficou
conhecida como Inconfidência Mineira. Que verso da estrofe transcrita pode sustentar esta afirmação ?

(A) “Um libertas quae sera tamen”. (B) “Mais do que a mais garrida a minha pátria tem”.
(C) “Uma quentura, um querer bem, um bem”. (D) “Que um dia traduzi num exame escrito:”.
(E) “Liberta que será também”.

16 a QUESTÃO

A forma latina “libertas quae sera tamen” significa liberdade ainda que tardia; logo, não foi o significado das
palavras que inspirou o poeta na sua tradução. Então, diga que elemento linguístico o influenciou.

(A) A origem das palavras. (B) A sintaxe das palavras.


(C) A forma das palavras. (D) A estilística das palavras.
(E) A sonoridade das palavras.

17 a QUESTÃO

“(...) uma criança dormindo / É minha pátria.” Ao falar da pátria a partir da infância, o poeta não se om i-
te: sem perder a ternura, critica as dívidas sociais brasileiras, como em:

(A) “(...) no exílio / Assistindo dormir meu filho / Choro de saudades de minha pátria.”
(B) “Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água / Que elaboram e liquefazem a minha mágoa / Em longas lágr i-
mas amargas.”
(C) “Vontade de beijar os olhos de minha pátria / De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos...”
(D) “Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde !) tão feias (...)”
(E) “de minha pátria sem sapatos / E sem meias, pátria minha / Tão pobrinha !”.

18 a QUESTÃO

“Para levar-te presto este avigrama:”


No contexto, a palavra presto assimila um significado que pode ser expresso por uma palavra sinônima,
que é:

(A) precariamente. (B) lentamente.


(C) prontamente. (D) criativamente.
(E) saudosamente.

19 a QUESTÃO

Em “Se me perguntarem o que é a minha pátria, direi:”, a palavra sublinhada revela que o discurso é
hipotético e a oração encabeçada por tal conectivo traduz:

(A) concessão. (B) conformidade.


(C) finalidade. (D) condição.
(E) proporcionalidade.

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“Assistindo dormir meu filho
Choro de saudades de minha pátria.”

20 a QUESTÃO

Que locução, ao substituir a preposição em negrito, mantém o seu sentido ?

(A) Ao invés de. (B) Em lugar de.


(C) De acordo com. (D) Em virtude de.
(E) Em vez de.

ESPANHOL

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 6 QUESTÕES:

Eva Perón, según su séquito íntimo

Mientras el café ayuda a disipar la temperatura de un atardecer glacial, Francisco Ernesto Molina, chofer
particular de Eva Perón, toma la iniciativa del relato:
 Yo fui el chofer de la señora Evita  aclara. El trato de la señora era algo extraordinario. Les diré que era
una persona de carácter, muy dura cuando debía serlo, pero con nosotros, con su personal, el trato era siempre
cariñoso. El día de trabajo de la señora  rememora Molina − comenzaba muy temprano. Nosotros tomábamos servicio
a las 8 de la mañana. A esa hora, mientras el peluquero la peinaba, ella ya atendía a la gente humilde que llegaba con
algún pedido.
Molina menciona cierta ocasión en que habían salido muy temprano de la residencia:
 Le pregunté: “¿Adónde vamos ?”. “A la boîte*”, me contestó seria. Yo la miré por el espejo, perplejo. “Sí, sí,
a la boîte, al Ministerio de Trabajo y Previsión, porque ahí los hago bailar a todos”. Jamás nos llamaba por el nombre,
siempre era: “Hijo, vamos a tal lado”. De todas formas, por la señora sentíamos un afecto especial. Teníamos por ella
un gran fanatismo porque veíamos cómo se sacrificaba. La señora quemó su vida, la quiso quemar. Pero la quiso
quemar por el general (Perón). Un día  recuerda el chofer  la señora subió al vehículo muy nerviosa, conversando
com un funcionario de Cancillería. “Esto no se hace así”, le decía enojada, “esto debe hacerse en esta forma”.
Entonces, como observé que había un clima difícil, levanté el vidrio de la visión para que le pudiera decir todo lo que
quisiera y yo no tuviera que oírlo. Pero ella enseguida, de su lado, ló volv ió a bajar. Cada vez que tenía que llamarle la
atención a alguno bajaba el vidrio y los hacía pasar vergüenza delante nuestro. Tenía eso la señora. A la hija del
ministro Oscar Nicolini, Irma, le hizo saludarnos especialmente porque previamente nos habí a ignorado al llegar. Eso
no quiere decir que a veces no nos diera un tirón de orejas porque íbamos muy ligero o por algún otro motivo.
Molina recuerda de un crudo invierno a comienzos de la década del cincuenta. En aquel entonces, en Plaza de
Mayo y Reconquista, estaban todas las paradas de los colectivos:
 Cuando pasamos por el lugar con Evita  señala , ella empezó a decir: “Ay, pobrecita esa gente, con el
frío que hace. Cuando me dejen a mí, vengan a buscar a estas personas y las lleven a su cas a. Y que esto mismo lo
hagan todos los otros funcionarios que vayan llegando, como orden del día”. Así que una vez que dejamos a Evita,
fuimos a invitar a los que hacían la cola del colectivo a subir al automóvil oficial. Una señora del grupo no quería sub ir.
Le explicamos que era el coche de la señora y que un rato antes, al pasar, ella misma la había saludado. Les dijimos
que teníamos la orden de llevarlos a su casa porque era un día muy frío. Finalmente subió y la trasladamos hasta Villa
Lugano. Esa gente, cuando se bajó en Lugano, nos besaba el coche por todos lados.
Molina asegura:
 La señora no tenía “noches de gala”. Todos los días se terminaba acostando a las 3 de la mañana, pero
porque se quedaba trabajando en su oficina. Eran las tres y media de la mañana y todavía estaba ahí, atendiendo
gente. Ella ni salía a almorzar. Trabajaba desde las 8 de la mañana hasta las 3 de la mañana del día siguiente. Dormía
poco. Una hora o dos horas, a lo sumo. Quizás ella se sentía ya enferma y quería darlo todo.
Los relatos se superponen y la memoria domina. Eva Perón no es una figura de manual de historia, sino una
mujer de carne y hueso.
Semejante devoción sorprende en una época tan fría y t an carente de devociones como ésta.

ERNESTO CASTRILLÓN Y LUIS CASABAL


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21 a QUESTÃO

En los fragmentos abajo, se establece una relación entre los pronombres subrayados y los términos a los cu a-
les se refieren.
Se constata un equívoco en esa relación en la siguiente alternativa:

(A) Les diré que era una persona de carácter, / oyentes de la conversación
(B) Jamás nos llamaba por el nombre, / séquito íntimo de Evita
(C) yo no tuviera que oírlo. / funcionario de Cancillería
(D) teníamos la orden de llevarlos a su casa / personas en las paradas de los colectivos
(E) Quizás ella se sentía ya enferma y quería darlo todo./ La señora

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22 a QUESTÃO

Evita mantenía una relación respetuosa mutua con los trabajadores a su servicio. A los demás, les exigía que
procedieran del mismo modo. Se observa tal exigencia en el siguiente fragmento:

(A) El trato de la señora era algo extraordinario.


(B) Jamás nos llamaba por el nombre, siempre era: “Hijo, vamos a tal lado”.
(C) Cada vez que tenía que llamarle la atención a alguno bajaba el vidrio
(D) le hizo saludarnos especialmente porque previamente nos había ignorado al llegar.
(E) “esto debe hacerse en esta forma”

23 a QUESTÃO

Eva Perón no es una figura de manual de historia, sino una mujer de carne y hueso.

A partir de esa afirmación, se percibe que el periodista considera que los relatos basados en la memoria
tienen como característica principal la exposición de:

(A) juicios personales. (B) descripiciones detalladas.


(C) narraciones cronológicas. (D) comprobaciones documentales.
(E) descripiciones cronológicas.

24 a QUESTÃO

Para comprobar el ejercicio del poder que disfrutaba Evita en su condición de primera dama, el conductor Mol i-
na relata algunos de los episodios de que fue testigo.
De las alternativas abajo la que registra ese poder de Evita es:

(A) enterarse del sufrimiento del pueblo argentino .


(B) cuidar de las necesidades de su séquito personal .
(C) discutir los problemas del gobierno en el Ministerio .
(D) dedicarse a causas defendidas por el general Perón.
(E) dedicarse a ayudar a las causas que Perón tenía dificultad .

25 a QUESTÃO

Una señora del grupo no quería subir. Le explicamos que era el coche de la señora .

El fragmento subrayado establece una relación de sentido con el enunciado siguiente. Esa relación de sentido
se puede comprender como:

(A) causa. (B) condición.


(C) conclusión. (D) consecuencia.
(E) finalidad.

26 a QUESTÃO

Le pregunté: “¿Adónde vamos ?”. “A la boîte”, me contestó seria. Yo la miré por el espejo, perplejo. “Sí, sí, a la
boîte, al Ministerio de Trabajo y Previsión, porque ahí los hago bailar a todos ”.

Molina se sorprende con la palabra boîte, empleada por Evita. En el contexto, el empleo de esa palabra pue-
de caracterizarse como:

(A) inoportuno. (B) incorrecto.


(C) informal. (D) irónico.
(E) hiperbólico.

27 a QUESTÃO
Sefarditas o Ia melancolia de ser judio español

El nombre de Sefarad, como es denominada España en lengua hebrea, despierta en gentes de Estambul o de
Nueva York, de Sofía o de Caracas, el vago recuerdo de una casa abandonada precipitadamente bajo Ia noche. Por
eso muchas de estas gentes, descendientes de los judios españo Ies expulsados en 1492, conservan Ias viejas llaves
de los hogares de sus antepasados en España. Se ha escrito que jamás una nación ha tenido unos hijos tan fieles c o-
mo ellos, que después de quinientos años de exilio siguen llamándose “sefarditas” (español es) y mantienen celosamen-
te el idioma “sefardita y las costumbres de sus origenes. En la cocina y en los lances de amor, en las fiestas y en las
ceremonias religiosas, los sefarditas viven todavía la melancolía de ser españoles.
CORRAL, P.; ALCALDE, J. “Sefardíes o la melancolía de ser judío español”. http://sefaradilaculturasefaradi.blogspot.com. (adaptado).

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Os sefarditas são descendentes dos judeus expulsos da Espanha em 1492. O autor do texto, ao vincular a
melancolia à identidade dos sefarditas, destaca a:

(A) conservação de um modo de vida próprio da nação da q ual eles foram desmembrados.
(B) fidelidade à língua hebraica que era falada pelos seus antepa ssados na Península Ibérica.
(C) lealdade por eles demonstrada às autoridades que os baniram dos territórios castelhanos.
(D) manutenção feita pelos judeus das casas que possuíam na Esp anha, no final do século XV.
(E) observação das tradições impostas aos judeus nas cidades orientais pa ra onde migraram.

28 a QUESTÃO

www.gaturro.com

O gênero textual história em quadrinhos pode ser usado com a intenção de provocar humor. Na tira, o cartu-
nista Nik atinge o clímax dessa intenção quando :

(A) apresenta, já no primeiro quadro, a contradição de humores nas feições da professora e do al uno.
(B) sugere, com os pontos de exclamação, a entonação incrédula de Gaturro em relação à pergunta de Ágatha.
(C) compõe um cenário irreal em que uma professora não percebe no tex to de um aluno sua verdadeira intenção.
(D) aponta que Ágatha desconstrói a ideia inicial de Gaturro a respeito das r eais intenções da professora.
(E) congela a imagem de Ágatha, indicando seu desinteresse pela situação vivida por Gaturro.

29 a QUESTÃO

Jesulín y Cayetano Rivera salieron a hombros por la puerta grande aplaudidos por María José Campanario y la
duquesa de Alba.
Expectación, mucha expectación fue la que se vivió el pasado sábado en la localidad gaditana de Ubrique. Un
cartel de lujo para una tarde gloriosa formado por los diestros Jesulín, “El Cid”, y Cayetano Rivera. El de Ubrique pudo
presumir de haber sido “profeta en su tierra” en una tarde triunfal, con un resultado de três orejas y salida por la puerta
grande.
Desde primera hora de la tarde, numerosos curiosos y aficionados fueron llegando a los alrededores de la plaza
y al hotel Sierra de Ubrique, donde hubo un gran ambiente previo a la cita taurina, dado que era el sitio donde estaban
hospedados los toreros.
Revista ¡Hola! nº 3.427, Barcelona, 7 abr. 2010 (fragmento).

O texto traz informações acerca de um evento de grande importância ocorrido em Ubrique — uma tourada. De
acordo com esse fragmento, alguns dos fatos que atestam a vitória nesse evento típico da cultura espanhol a
são:

(A) a realização de cortejo público ao toureiro e o abraço do advers ário.


(B) a hospedagem no Hotel Sierra de Ubrique e a presença da família real.
(C) a formação de fã-clubes numerosos e o recebimento de título de nobreza.
(D) o acúmulo de maior número de orelhas e a saída pelo portão principal.
(E) a reunião de numerosos curiosos e o apreço de uma rica mulher.

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30 a QUESTÃO

El Camino de la lengua nos lleva hasta el siglo X, época en la que aparecen las Glosas Emilianenses en el
monasterio de Suso en San Millán (La Rioja). Las Glosas Emilianenses están consideradas como el testimonio escrito
más antiguo del castellano. Paso a paso y pueblo a pueblo, el viajero llegará al siglo XV para asistir al nacimiento de la
primera Gramática de la Lengua Castellana, la de Nebrija. Más tarde, escritores como Miguel de Cervantes, Calderón
de la Barca, Miguel de Unamuno, Santa Teresa de Jesús o el contemporâneo Miguel Delibes irán apareciendo a lo
largo del itinerario.
Pero la literatura no es el único atractivo de este viaje que acaba de comenzar.
Nuestra ruta está llena de palacios, conventos, teatros y restaurantes. La riqueza gastronómica de esta región
es algo que el viajero debe tener muy en cuenta.
Revista Punto y Coma . Espanha, n° 9, nov./dez. 2007.

O “Camino de la lengua”, um percurso para turistas na Espanha, conduz o viajante por um roteiro que,
além da temática original sobre a língua e a literatura espanholas, envolve também os aspectos :

(A) turísticos e místicos. (B) culturais e educacionais.


(C) históricos e de enriquecimento. (D) literários e de conflito religioso.
(E) arquitetônicos e gastronômicos.

MATEMÁTICA
31 a QUESTÃO

Um torneio de xadrez reunirá quinze professores de matemática, dos quais apenas sete são pentagonais. Sa-
bendo que cada professor enfrentará duas vezes cada um dos seus adversários, a porcentagem de partidas re a-
lizadas apenas por professores pentagonais é :

(A) 10%.
(B) 20%.
(C) 30%.
(D) 40%.
(E) 50%.

32 a QUESTÃO

Uma prova de atletismo é disputada por 9 atletas, dos quais apenas 4 são brasileiros. Os resultados possíveis
o o o
para a prova (1 , 2 e 3 ), de modo que, pelo menos, um brasileiro fique numa das três primeiras colocações,
são em número de:

(A) 426.
(B) 444.
(C) 468.
(D) 480.
(E) 504.

33 a QUESTÃO

Em um concurso que consta de duas fases, os candidatos fizeram uma prova de múltipla escolha, com 30 que s-
tões de 4 alternativas cada. Na segunda fase, outra prova continha 30 questões do tipo falsa ou verdadeira. Chamando
a
de n 1 o número dos diferentes modos de responder à prova da 1 fase e de n 2 , o número dos diferentes modos
a
de responder à prova da 2 fase, tem-se que:

(A) n1 = 2 . n2.
(B) n1 = 30 . n 2 .
(C) n1 = 4 . n2.
30
(D) n1 = 2 . n2.
30
(E) n1 = 4 . n2.

34 a QUESTÃO

Em uma reunião social, havia n pessoas; cada uma saudou as outras com um aperto de mão. Sabendo-se que
houve, ao todo, 66 apertos de mão, pode-se afirmar que:

(A) n é número primo.


(B) n é um número ímpar.
(C) n é um divisor de 100.
(D) n é um divisor de 125.
(E) n é um múltiplo de seis.

Nome completo
Português/Espanhol/Matemática – 201 – P5.1
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35 a QUESTÃO
3
Uma caixa d’água, com capacidade de 810 m de volume, tem a forma de um cone circular reto invertido, co n-
forme a figura seguinte.

Se o nível da água na caixa corresponde a um terço da altura do cone, o vol u-


me de água existente, em litros, é :

(A) 10000.
(B) 20000
(C) 30000
(D) 40000
(E) 50000

36 a QUESTÃO

A razão entre a aresta de um cubo e o raio da esfera a ele circunscrita é :

1
(A) .
2
3
(B) .
2
2 3
(C) .
3
(D) 3
(E) 2 3 .

37 a QUESTÃO

Um cone circular reto tem 24 cm de altura e raio da base medindo 9 cm. Esse cone é cortado por dois planos
3
paralelos à sua base e que dividem sua altura em três partes iguais. Em cm , o volume do tronco de cone compre-
endido entre esses dois planos é:

(A) 24.
(B) 168.
(C) 192.
(D) 504.
(E) 648.

38 a QUESTÃO

A medida da aresta de um cubo é x. Determine o volume do cone que tem como base o círculo inscrito em
uma face do cubo e como vértice o centro da face oposta.

x ³
(A) .
9
x ³
(B) .
10
x ³
(C) .
12
x ³
(D) .
15
x ³
(E) .
18

Português/Espanhol/Matemática – 201 – P5.1


-7-
39 a QUESTÃO

Um cilindro de revolução está inscrito em um paralelepípedo reto retângulo. Representando-se por V 1 o volu-
me do cilindro e por V 2 o volume do paralelepípedo, pode-se escrever que:

(A) V 2 = 4V 1 .
(B) 4V 2 = V 1 .
(C) V 1 = V 2 .
(D) V 1 = V 2 .
(E) V 2 = 2V 1 .

40 a QUESTÃO

Felipe deseja prestar vestibular para quatro faculdades de medicina. Ele selecionou quatro faculdades na capi-
tal e cinco no interior. De quantas formas ele poderá escolher as quatro faculdades, de modo que não mais que
duas faculdades escolhidas sejam do interior ?

(A) 60.
(B) 64.
(C) 70.
(D) 81.
(E) 90.

41 a QUESTÃO

O gerente de um hotel, após fazer alguns cálculos, chegou à conclusão de que, para atingir a meta de econ o-
mia elétrica, bastava apagar duas lâmpadas de um corredor com oito lâmpadas alinhadas. Para manter um mínimo de
claridade ao longo do corredor, o gerente determinou que duas lâmpadas adjacentes não poderiam ficar apagadas ao
mesmo tempo, e as duas lâmpadas das extremidades deveriam permanecer acesas. Sendo assim, o número de ma-
neira como este gerente pode apagar duas lâmpadas é :

(A) 24.
(B) 15.
(C) 12.
(D) 10.
(E) 6.

42 a QUESTÃO

Um frasco de forma esférica, com raio de 4 cm, contém perfume em um quarto de seu volume total. Se uma
pessoa utilizar, todos os dias, 2 m L, das alternativas abaixo, a que indica o maior período de tempo de duração
do perfume é:

(A) 16 dias.
(B) 26 dias.
(C) 31 dias.
(D) 43 dias.
(E) 54 dias.

43 a QUESTÃO

Um produtor de suco armazena seu produto em caixas com formato de paralelepípedo, com altura de 20 cm e
capacidade de um litro. Ele deseja trocar as caixas por embalagens em forma de cilindro, de mesma altura e mesma
capacidade. Para que isso ocorra, o raio da base dessa embalagem cilíndrica, em cm, deverá ser igual a:

(A) 5 2 .
50
(B) .

1
(C) .
2
25
(D) .

50
(E) .

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-8-
44 a QUESTÃO

No monte de Cerro Armazones, no Deserto de Atacama, no Chile, ficará o maior telescópio da superfície terre s-
tre, o Telescópio Europeu Extremamente Grande (E -ELT). O E-ELT terá um espelho primário de 42 m de diâmetro, “o
maior olho do mundo voltado para o céu”.
Disponível em: www.estadao.com.br

Ao ler esse texto em uma sala de aula, uma professora fez uma suposição de que o diâmetro do olho humano
mede, aproximadamente, 2,1 cm. Qual a razão entre o diâmetro aproximado do olho humano, suposto pela profes-
sora, e o diâmetro do espelho primário do telescópio citado ?

(A) 1:20.
(B) 1:100.
(C) 1:200.
(D) 1: 1000.
(E) 1: 2000.

45 a QUESTÃO

Talita precisa tomar 100 mg de um medicamento para controlar a sua pressão arterial. O gráfico a seguir indica
a quantidade inicial de medicamento e a quantidade que permanece no sangue da paciente do primeiro ao quinto dia
após a ingestão.

A quantidade, em mg, de medicamento que permanece ativa


no fim do terceiro dia é:

(A) 8.

(B) 12.

(C) 16.

(D) 20.

(E) 40.

46 a QUESTÃO

O senhor Jackson observou que duas lojas têm o mesmo preço de tabela para a mesma bicicleta que ele des e-
ja comprar. Ambas oferecem dois descontos sucessivos ao comprador: uma de 15% e 15%, e a outra de 20% e 10%.
Na escolha da melhor opção, o senhor Jackson receberá, sobre o preço de tabela, um ganho de :

(A) 26%.
(B) 28%.
(C) 30%.
(D) 32%.
(E) 34%.

47 a QUESTÃO

Ao empinar uma pipa, João percebeu que estava a uma distância de


seis metros do poste onde a pipa ficou presa. Maria notou que a tangente do
4
ângulo  formado entre a linha da pipa e a rua era , como mostra a figura a
3
seguir. A altura do poste é igual a:

(A) 4,5 m.
(B) 6 m.
(C) 7,5 m.
(D) 8 m.
(E) 9 m.

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48 a QUESTÃO

Na figura, ABCD é um quadrado cujo lado mede a. Um dos arcos está contido na circunferência de centro C e
raio a, e o outro é uma semicircunferência de centro no ponto médio de BC e diâmetro a.

A D
A área da região hachurada é:

(A) um quarto da área do círculo de raio de medida a.


(B) um oitavo da área do círculo de raio de medida a.
(C) o dobro da área do círculo de raio de medida a.
(D) igual à área do círculo de raio de medida a.
(E) a metade da área do quadrado.

B C

49 a QUESTÃO

Uma microempresa teve um lucro de R$ 8.000,00, que será repartido entre os três sócios em partes diretamen-
te proporcionais aos respectivos tempos de trabalho diário de cada um na empresa. O sócio A trabalha três horas di á-
rias, o B trabalha cinco horas e o C trabalha oito horas. A parte correspondente ao sócio B é:

(A) R$ 2.250,00.
(B) R$ 2.500,00.
(C) R$ 2.750,00.
(D) R$ 3.000,00.
(E) R$ 3.250,00.

50 a QUESTÃO

Para se cadastrar em um site de compras, cada cliente digitava uma senha com quatro algarismos. Com o obj e-
tivo de aumentar a segurança, todos os clientes foram solicitados a adotar novas senhas com cinco algarismos. Defi-
nindo o nível de segurança como a quantidade possível de senhas, então a segurança nesse site aumentou em:

(A) 10%.
(B) 25%.
(C) 125%.
(D) 900%.
(E) 1100%.

CLEO/DIG Nome completo 24/09/16


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