A Constituição Federal assegura os direitos dos cidadãos, mas a educação financeira representa um desafio no Brasil devido à falta de ensino nas escolas e ao incentivo do consumismo capitalista, que leva muitos a se endividarem. É necessário que o Ministério da Educação inclua disciplinas de educação financeira no Ensino Médio para melhorar a qualidade de vida financeira dos brasileiros.
A Constituição Federal assegura os direitos dos cidadãos, mas a educação financeira representa um desafio no Brasil devido à falta de ensino nas escolas e ao incentivo do consumismo capitalista, que leva muitos a se endividarem. É necessário que o Ministério da Educação inclua disciplinas de educação financeira no Ensino Médio para melhorar a qualidade de vida financeira dos brasileiros.
A Constituição Federal assegura os direitos dos cidadãos, mas a educação financeira representa um desafio no Brasil devido à falta de ensino nas escolas e ao incentivo do consumismo capitalista, que leva muitos a se endividarem. É necessário que o Ministério da Educação inclua disciplinas de educação financeira no Ensino Médio para melhorar a qualidade de vida financeira dos brasileiros.
A Constituição Federal de 1988, norma de maior hierarquia do sistema
jurídico brasileiro, assegura os direitos e o bem-estar dos cidadãos.
Entretanto, ao observar os desafios da educação financeira, verifica-se que esse preceito não é constatado como desejavelmente na prática, dado que a educação financeira ainda representa um desafio para a sociedade brasileira, o que revela um governo que não se importa com a população. Nessa lógica, é possível analisar a lacuna educacional e a visão capitalista como impulsionadores da problemática. Nessa perspectiva, a falha educacional é um fator crucial para a existência do entrave na sociedade, já que, por não ter sido normalizado, a maioria das escolas não aplicam uma disciplina de economia, elas preferem aplicar as matérias mais comuns. Nesse sentido, segundo o economista britânico Arthur Lewis, “Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido”. Dessa maneira, nota-se o valor da educação, inclusive da financeira, uma vez que a economia é necessária para ter uma vida propícia. Consequentemente, a lacuna educacional pode gerar dívidas e busca por empréstimos, o que resulta numa “bola de neve” cada vez mais difícil de ser superada. Ademais, o incentivo do capitalismo também pode ser apontado como impulsionador do problema, visto que os indivíduos são facilmente influenciados pelos blogueiros famosos que fazem propagandas de lançamento e compartilham cupons de desconto, essas pessoas muitas vezes vêm as compras excessivas como terapia. Segundo o filósofo polonês Zygmunt Pauman “Consumo, logo existo”, nessa fala ele reflete que “ter” é maior do que “ser”. Sob esse viés, ao observar que inúmeras pessoas são, constantemente, persuadidas e incentivadas ao gasto exagerado, nota-se que isso é consequência da falta de educação financeira nas instituições educacionais. Diante desse cenário, para combater os problemas enfrentados pelos desafios da educação financeira no Brasil, é necessário que o Ministério da Educação, principal órgão público responsável pela legislação e regulamentação da educação no Brasil, realize uma alteração na grade curricular do Ensino Médio, por meio da aplicação de uma matéria que ensine educação financeira de forma didática para que os alunos se interessem mais, com o intuito de romper com os endividamentos e melhorar a qualidade de vida financeira da sociedade brasileira.
O futuro roubado com a reforma do Ensino Médio: dualidades educacionais, exclusão digital na pandemia da Covid-19 e o ensino politécnico como possibilidade pedagógica de formação integrada em espaços educativos