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AULA DOMINICAL DO DIA 09 DE JANEIRO DE 2022

GL 4:8-11

Introdução

Nesse longo período com ausência de reuniões, será que alguns abriram brechas em suas vidas para
que haja uma possibilidade de escravidão ao pecado?

Quem foi sua referência de pessoa ou qual o tipo de pessoa que você se imagina? Qual o tipo de
programa ou filme que estamos assistindo? O que eu tenho escutado? Qual tipo de roupa uso ou
passei a usar? São roupas que transmitem uma ideia de que você é cristão? Qual a forma que eu me
alimento (glutão)? Que tipo de atitudes tomamos nesse período? O que eu tenho feito tem me
edificado ou não? Há algo que você tinha abandonado que aparentemente ameaçou retornar
recentemente?

Contexto teológico de Gálatas

Comprometer-se com a lei de Moisés significaria um retorno insensato à escravidão do mundo.

(R) – Gl 4:8

(E) – Com a intenção de conscientizar os gálatas de suas intenções de se converterem ao judaísmo,


Paulo faz lembrar da vida antiga dos gálatas.

Eles também, antes de serem cristãos, eram idólatras, adorava ídolos, tinham suas cerimônias, etc.

Quem não conhece a Deus, lança mão de qualquer coisa que conhece e a transforma em seu deus. O
ser humano endeusa objetos, fenômenos da natureza, ideias de homens, conceitos, ou realizações de
recordes e, claro, outras pessoas.

Tudo isso nos leva a um péssimo caminho

(I) – Jesus nos alertou quanto ao que se transformaram os escribas e fariseus em todo o capítulo de
Mt 23, por terem transformado os rituais em ídolos, em prioridades.

Era impossível se salvar pela lei de Moisés – Rm 8.3

Is 44:9-20 nos traz uma boa ideia de idolatria.

(A) – Não é que devemos sempre nos lembrar do passado, muito pelo contrário, mas não podemos
nos esquecer que a vida sem Jesus Cristo nos devolve à escravidão do mundo.

Nesse ponto, devemos refletir sobre o poder que o pecado possui, caso haja algum vacilo por parte
do cristão.

O abandono sutil do Evangelho de Cristo vai nos tornando sutilmente idólatras.

(R) – Gl 4:9a

(E) – Conhecer uma pessoa não se limita a um ato racional. No conhecer se dá também o
reconhecimento. Confirma-se a comunhão com essa outra pessoa.
O reconhecer a Deus implica em muito mais. A pessoa somente tem comunhão com Deus quando
Deus a quer.

É nesse sentido que os gálatas reconheceram o Deus vivo e verdadeiro que lhes foi anunciado e se
entregaram a Ele, tendo a criação perdido o fascínio falso que exercia sobre eles, e com isso os
deuses gentílicos perdera seu poder.

(I) – Quando Jesus declara, no último julgamento, a certas pessoas (Mt 7.23): “Eu nunca conheci
vocês!”, isso não significa: Há uma lacuna na minha memória a respeito dessas pessoas, mas sim:
Vocês não faziam parte de fato do meu círculo de discípulos.

Temos ilustrações de como Deus nos escolhe e nos conhece muito antes de nós em Jo 15.16 e 1 Co
13.12b

(A) – Uma reflexão que podemos tirar é que não seguir o Evangelho de Cristo é um pecado que faz
com que Deus não nos reconheça como seus filhos.

Seguir o Evangelho faz com que Deus nos reconheça.

(R) – Gl 4:9b-10

(E) – A busca por seguir todas as instruções tomavam lugar de Jesus, levando a uma vida de
escravidão às instruções que não conduziam à salvação.

Uma das maldições do retorno a esses rudimentos é o foco na lei por parte dos homens, fazendo
com que tenham a ideia de que a salvação depende de ações realizadas por eles. Todo o seu
ritualismo, desde o sumo sacerdote com suas vestes sacerdotais, como os dias, meses, anos, festas,
roupas, etc. Passaram a ocupar mais a mente dos judeus no lugar de justiça, misericórdia e fé.

Isso fazia com que os seguidores da velha lei julgassem as pessoas por seus atos. Será que julgamos
a vida das pessoas? Quem é mais ou menos fiel?

É interessante a recorrência do termo “de novo” ou outras expressões similares como “outra vez”,
etc.

(I) – (Gl 2.18, 4.19 e 5.1).

Os que se exaltam por seus feitos são semelhantes ao que se passa em Lc 18.11 ou em Mt 6.2-4.

(A) – Ignorar ou não buscar conhecer de fato o Evangelho salvador de Jesus Cristo nos torna
espiritualmente fracos, pobres e escravos do pecado.
Mas aqueles que seguem aos ensinos de Jesus desfrutam de toda a liberdade que Ele quer nos dar.

(R) – Gl 4:11

(E) – Paulo se esmerava por pregar o verdadeiro evangelho que estava sendo abandonado pelos
gálatas. Em Gl 2:2 ele relembra que foi aprovado, e em Gl 2:21 mostra o fim dos gálatas.

(I) – At 14 todo o capítulo mostra grande sofrimento para o Evangelho entrar na região.
(A) - Uma reflexão que nós podemos tirar é que nós praticamente nunca refletimos no grande
sofrimento e luta que existiu e existente para que o evangelho chegasse até nós. E muitas vezes é
abandonado pelos que o conheceram. Cristo é deixado para trás.

Aqueles que se firmam em Jesus Cristo e nos seus ensinos não trabalham em vão!

Ficar no evangelho verdadeiro é fazer com que o sacrifício de Jesus não tenha sido em vão para as
nossas vidas. Em vão é certeza que não foi, porém deve ser o cerne, o centro, tudo em nossas vidas.

Conclusão

Amados irmãos, vamos nos lembrar sempre do evangelho que nos liberta do pecado que Jesus
Cristo nos ensinou, pois ele faz com que Deus nos reconheça de fato. Se assim fizermos, o pai no
nos fará fortes, ricos espiritualmente libertos

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