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Goiânia
2014
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação na (CIP)
Palavras-chave em outra língua: Leishmaniasis, Laser Therapy, Treatment, Skin Injury, Leishmania
1
Neste caso o documento será embargado por até um ano a partir da data de defesa. A extensão deste prazo
suscita justificativa junto à coordenação do curso. Os dados do documento não serão disponibilizados durante
o período de embargo.
JHONATHAN GONÇALVES DA ROCHA
Goiânia
2014
Programa de Pós-Graduação em Biologia das Relações Parasito-
Hospedeiro da Universidade Federal de Goiás
Membros:
Data:
―Não lamentes o não conseguido.
v
AGRADECIMENTOS
uma forma ou de outra foram importantes para o resultado final deste processo: a
À Professora Drª Patrícia Resende Alo Nagib Loyola, minha orientadora, pelo
rumos deste trabalho: Professora Drª Mara Rúbia, Professor Dr Éverton Fernandes e
nesta fase da vida, Aline Gonçalves, agradeço por tudo, pelos ensinamentos e por
À minha família: Mãe, Pai, Avó, Madrinha, Tio e Primos agradeço pela
vi
Ao Luciano Henrique por todo o apoio, finais de semana e feriados
Aos meus grandes amigos Hânstter Hálisson e Marcos Carneiro por todos os
foram primordiais.
vii
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA ............................................................................................................ v
AGRADECIMENTOS ................................................................................................. vi
SUMÁRIO................................................................................................................. viii
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................. xi
LISTA DE GRÁFICOS ............................................................................................... xii
LISTA DE ANEXOS ................................................................................................. xiii
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ................................................................... xiv
RESUMO................................................................................................................. xviii
ABSTRACT .............................................................................................................. xix
1 - INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 1
1.1 VISÃO GERAL SOBRE AS LEISHMANIOSES ..................................................... 1
1.2 LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA) ......................................... 3
1.3 IMUNOPATOLOGIA DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR .................................. 6
1.4 TRATAMENTO .................................................................................................... 10
1.5 CICATRIZAÇÃO .................................................................................................. 12
1.6 LASERTERAPIA EM LTA ................................................................................... 17
2 - JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 22
3 - OBJETIVOS ......................................................................................................... 23
3.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 23
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 23
4 - MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................... 24
4.1 ANIMAIS.............................................................................................................. 24
4.2 ISOLADOS .......................................................................................................... 24
4.3. DELINEAMENTO EXPERIMENTAL................................................................... 25
4.3.1 ENSAIOS “IN VIVO” ......................................................................................... 25
.3. ENSAIOS ―IN VITRO‖....................................................................................... 26
4.4. ENSAIOS “IN VIVO” ........................................................................................... 26
4.4.1 INFECÇÃO DOS CAMUNDONGOS ................................................................ 26
4.4.2 TRATAMENTO “IN VIVO” ................................................................................ 26
viii
4.4.3 AVALIAÇÃO DA CURVA DE CRESCIMENTO “IN VIVO” (MENSURAÇÃO DO
TAMANHO DAS PATAS) .......................................................................................... 28
4.4.4 ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA ....................................................................... 28
4.4.5 AVALIAÇÃO QUALITATIVA DO COLÁGENO ................................................. 29
4.5. ENSAIOS “IN VITRO”......................................................................................... 29
4.5.1 TRATAMENTO DAS CULTURAS .................................................................... 29
4.5.2 VIABILIDADE POR AZUL DE TRYPAN ........................................................... 31
4.5.3 VIABILIDADE POR MTT .................................................................................. 31
4.5.4 AVALIAÇÃO DA APOPTOSE POR ANEXINA V .............................................. 31
4.5.5 ANÁLISE DA INTEGRIDADE DA MEMBRANA PLASMÁTICA DOS
PARASITOS TRATADOS PELO ESPECTROSCÓPIO EPR .................................... 32
4.5.6 ANÁLISE DA CAPACIDADE DE INFECÇÃO DE PARASITOS TRATADOS OU
NÃO COM LASER .................................................................................................... 34
4.6. ANÁLISES ESTATÍSTICAS ............................................................................... 36
4.6.1 ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS RESULTADOS OBTIDOS A PARTIR DE
EXPERIMENTOS REALIZADOS “IN VIVO”. ............................................................. 36
4.6.2 ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS RESULTADOS DOS RESULTADOS OBTIDOS
A PARTIR DE EXPERIMENTOS FEITOS “IN VITRO”.............................................. 36
5 - RESULTADOS ..................................................................................................... 37
5.1 RESULTADOS DOS ENSAIOS “IN VIVO” .......................................................... 37
5.1.1 CURVA DE CRESCIMENTO “IN VIVO” ........................................................... 37
5.1.2 ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA ....................................................................... 38
5.1.3 ANÁLISE DA DEPOSIÇÃO DE COLÁGENO ................................................... 40
5.2 RESULTADOS DOS ENSAIOS “IN VITRO”........................................................ 41
5.2.1 ANÁLISE DA CURVA DE CRESCIMENTO “IN VITRO” DE PARASITOS
TRATADOS E NÃO TRATADOS COM LASER ........................................................ 41
5.2.2 ANÁLISE DA VIABILIDADE DOS PARASITOS PELA COLORAÇÃO COM
AZUL DE TRYPAN .................................................................................................... 42
5.2.3 ANÁLISE DA VIABILIDADE PELO MTT .......................................................... 43
5.2.4 AVALIAÇÃO DE APOPTOSE POR ANEXINA V .............................................. 44
5.2.5 ANÁLISE DA INTEGRIDADE DA MEMBRANA PLASMÁTICA DOS
PARASITOS TRATADOS E NÃO TRATADOS COM LASER PELO
ESPECTROSCÓPIO EPR ........................................................................................ 45
ix
5.2.6 ANÁLISE DA CAPACIDADE DE INFECÇÃO “IN VIVO” DE PARASITOS
TRATADOS E NÃO TRATADOS COM LASER ........................................................ 46
6 - DISCUSSÃO ........................................................................................................ 48
7- CONCLUSÕES ..................................................................................................... 58
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 60
x
LISTA DE FIGURAS
Cicatrização
Não Tratados
xi
LISTA DE GRÁFICOS
Experimento de MTT
xii
LISTA DE ANEXOS
xiii
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
% Porcentagem
µL Microlitro
µm Micrometro
Al Alumínio
As Arsênio
DE Densidade de Energia
Ga Gálio
xiv
H2O2 Peróxido de Hidrogênio
IL-10 Interleucina 10
IL-12 Interleucina 12
IL-13 Interleucina 13
IL-2 Interleucina 2
IL-4 Interleucina 4
J Joules
Kg Quilograma
LC Leishmaniose Cutânea
LLLT Terapia com Laser de Baixa Potência (do inglês Low-Level Laser
Therapy)
LV Leishmaniose Visceral
xv
miRNA MicroRNAs
mg Miligrama
mL Mililitro
mM Milimolar
MR Receptor de Mineralocorticoides
mV Milivolts
nm Nanômetros
NO Óxido Nítrico
ºC Graus Celsius
pH Potencial de Hidrogênio
PS Fosfatidilserina
xvi
TNF-α Fator de Necrose Tumoral Alfa
ʎ Comprimento de Onda
xvii
RESUMO
xviii
ABSTRACT
xix
1 - Introdução
et al. 2009; Goto & Lindoso 2012).As leishmanioses são doenças tropicais de grande
(Américas, Europa, África e Ásia). A OMS estima que 350 milhões de indivíduos
dois milhões de novos casos ao ano, sendo considerada a sexta doença infecciosa
espécies pertencentes ao gênero Lutzomyia (Neves, 2005; Rey, 2008). Durante seu
1
inoculadas pelo vetor no hospedeiro vertebrado e são fagocitadas pelos macrófagos.
formas infectantes (Figura 1) (Gontijo, 2003, Neves, 2005; Rey, 2008, CDC 2013;
WHO,2013).
2
1.2 Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA)
A LTA está distribuída por todo o continente americano, desde o sul dos
ocorreu uma diminuição na incidência de casos de LTA, porém nas últimas duas
geográfica com novos casos doença nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste,
cerca de 40 mil novos casos anuais de LTA no país, de acordo com dados do
(FUNASA, 2005).
doente, com reflexos psicossociais e econômicos, uma vez que, na maioria dos
casos, pode ser considerada uma doença ocupacional (Ministério da Saúde 2007).
O diagnóstico da LTA deve ser iniciado através de uma anamnese detalhada, onde
3
da imunidade celular contra parasitos do gênero Leishmania spp (Gontijo, 2003;
mas se apresenta como uma forma grave em casos de múltiplas lesões (Gontijo &
que surge devido à deficiência na resposta imune mediada por células. As lesões
4
Provoca a destruição das cartilagens e mucosa oronasal e faríngea provocando
com a forma difusa (LCD) (Lainson & Shaw, 1998; Goto & Lindoso, 2010).
pois cerca de 5% dos pacientes com LTA apresentam a forma clínica mucosa
apresenta um variado espectro clínico, podendo ocorrer desde uma lesão ulcerada
até a forma visceral da leishmaniose ou, ainda, a forma LCD. É caracterizada pela
Carvalho, 2003).
Perkins 1984; Mosser et al. 1997). Essas proteínas, quando ativadas, ligam-se à
membrana que provoca a lise seguida de morte. Os parasitos que escapam da lise
6
recrutadas da circulação sanguínea, incluindo as células dendríticas (Blank et al.
fagocíticas do sistema imune inato (Mosser & Edelson, 1985). Além da C3b, a
al. 1998; Hondowicz, 2000). A grande quantidade destas citocinas contribui para a
eliminação inicial dos parasitos, visto que são responsáveis pela ativação de
al. 1993).
Th1, o que sugere um papel imunorregulatório das citocinas Th2 nas fases iniciais
iniciais da doença, e uma troca do perfil de citocinas com predomínio das pró-
resposta Th1 nas fases seguintes com produção de IFN-γ e TNF-α, poderia levar à
lesões produzidas pelas células, produzindo tanto citocinas do tipo Th1 quanto do
2000).
1996).
9
contribui para a sobrevivência das mesmas no organismo do hospedeiro. (Balanco,
1.4 Tratamento
metil glucamina (Glucatime®), que atua em todas as formas de LTA, não sendo
vinte a trinta dias (FUNASA, 2000). No interior dos fagolisossomos das células dos
10
O Desoxicolato de Anfotericina B é um antibiótico poliênico, com excelente
efeitos adversos decorrentes do uso desta droga são inúmeros e frequentes, todos
Saúde, 2010).
tratamento vêm sendo utilizados nos casos refratários ou com contraindicação aos
esquemas tradicionais, porém, embora tais indicações façam sentido, não foram
infiltrado inflamatório e do eritema. Estes eventos podem ocorrer em até três meses
do paciente ao tratamento.
1.5 Cicatrização
et al., 2002). Este processo de reparação tecidual pode ocorrer através de dois
por um tecido cicatricial não funcional (Carvalho, 2002; Medeiros et al., 2005).
2002).
e formação de coágulo (Fine & Mustoe, 2001). O coágulo é uma cobertura primária
composta por fibrina que auxilia na aproximação das bordas lesadas e fornece um
12
que orquestram as fases seguintes do processo de reparação tecidual, como
atividade. Estes últimos são polipeptídeos secretados na lesão, que podem ter como
ativação e migração de células (Guyuron et al., 2009). Dentre os que são secretados
primeiro momento terão como função atrair neutrófilos e monócitos, e o EGF (fator
de crescimento epidérmico), que será mais ativo na fase proliferativa (Figura 2).
13
Na fase inflamatória, macrófagos classicamente ativados (tipo M1) e
síntese aumentada de óxido nítrico (NO), que reage com peróxidos e gera um
Figura 3: Representação gráfica da resposta normal da pele a feridas, mostrando o numero relativo
das principais células durante as três fases do processo de cicatrização. (adaptado de Gray et
al.1995)
14
incluem: EGF, FGF (fator de crescimento dos fibroblastos), PDGF, TGF-β e VEGF
serão o EGF e o PDGF. Por outro lado, PDGF e TGF-β induzirão a diferenciação
2004).
2004), e colagenase, que degrada colágeno (Townsend et al., 2011). Deste modo
tipo III, inicialmente mais abundante que o tipo I, vai sendo degradado mais
ativamente com o decorrer do tempo, enquanto o colágeno I vai tendo sua produção
presume-se que a resposta seja um misto entre as duas, o que depende de fatores
cicatrização (Viana e cols., 2013). Todavia, a cura da leishmaniose deve ser vista
com cautela, pois mesmo com o desaparecimento das lesões, o parasito pode
16
manter-se persistente, sendo comprovada a sua persistência pela pesquisa através
principalmente, sem efeitos colaterais (Yu et al., 2003). Os efeitos terapêuticos dos
por produção de energia e que, segundo Lima et al., (2004) emite uma radiação
Bagnato ( 5), ―o princípio básico de funcionamento do laser está baseado nas leis
determina em que tipo de matéria e com qual objetivo o laser é utilizado, é a sua
(Figura 4), podendo acelerar a cicatrização da ferida, visto que tem efeito durante a
resposta inflamatória (Lima et al., 2004; Bagnato 2005; Lins et al. 2010; Avci et al.,
17
Figura 4: Profundidade de penetração do laser nos tecidos, de acordo com o seu comprimento de
onda (adaptado de Avci et al., 2013).
& Afanas’Eva , 1995). A produção excessiva dessas espécies pode acarretar danos
membrana e também em ácidos nucleicos (Halliwell & Gutteridge, 2007). Por ser a
estrutura mais evidente, a membrana celular parece ser o primeiro alvo dos efeitos
Figura 5: Mecanismo de ação do laser de baixa intensidade. Estimulação das membranas celulares e
mitocôndrias, induzindo biomodulação e parâmetros de estresse oxidativo como a alteração da
atividade das enzimas antioxidantes e a produção de Espécies Reativas de Oxigênio (ROS)
(adaptado de Avci et al., 2013).
19
Os danos no mecanismo celular como resultado da irradiação do laser e sua
influência nos parâmetros oxidativos ainda não estão bem compreendidos, havendo
Gutteridge, 2007).
poucos estudos, “in vivo” ou “in vitro”, que avaliam a ação do laser diretamente sobre
bactérias aos tratamentos “in vitro” com laseres de baixa potência (Nussbaumet al.,
Alguns estudos apontam ainda para o fato de que o efeito da terapia pode ser
espécie-específico, como visto por Nussbaum et al. (2003), onde a terapia com o
tratamentos de lesões causadas por esse fungo com a LLLT a uma dose de 3J/cm3
encontrados fungos viáveis nas lesões das patas dos camundongos tratadas,
Os dados da literatura são raros para LTA, sobre a possível ação do laser
sobre o parasito em si (Dutta et al., 2005; Akilov et al., 2006; AL-Jeboory et al.,
laseres em lesões oriundas da LTA e ainda, seu efeito sobre a cicatrização e sobre o
próprio parasito.
21
2 - Justificativa
22
3 - Objetivos
amazonensis.
sobre:
diluição limitante.
23
4 - Materiais e Métodos
4.1 Animais
mantidos com água e ração à vontade. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê
4.2 Isolados
foram feitos repiques de três em três dias, sempre iniciando com a concentração de
106 parasitos/mL.
24
4.3. Delineamento Experimental
25
4.3.2 Ensaios “in vitro”
grupo tratado foram então submetidos por cinco dias consecutivos a sessões de
26
cada. O tratamento foi realizado com a imobilização do animal, onde a luz do laser
Figura 8: A)Foto representativa do laser ENDOPOHTON com caneta aplicadora de 660nm da marca
®
Kld Biossistemas utilizado no tratamento das culturas e dos animais nos experimentos. B) Caneta
Aplicadora com emissão de luz pontual.
pontos por poço. A dose ou densidade de energia (DE) é dada pela fórmula:
27
No aparelho utilizado, apenas era possível ajustar o tempo, pois, a potência
crescimento do parasito “in vivo”. Desta forma, foi possível avaliar com uma
frequência semanal o crescimento da pata direita dos animais, podendo então, ser
Após o sacrifício dos animais as patas com lesões foram coletadas, fixadas
28
realizada a análise qualitativa da presença de infiltrado inflamatório, a continuidade
curva de crescimento “in vitro”, sendo o Grupo 1 de culturas não tratadas, o Grupo 2
totalizando 12 dias.
29
O tratamento foi feito em intervalos de 24 horas pela emissão contínua do
laser através de caneta óptica que incide a luz diretamente em cada poço. Os
que seriam tratados e os grupos de parasitos que não seriam tratados com o laser.
O tratamento foi feito igualmente pela emissão contínua do laser através da caneta
óptica, sendo uma aplicação no dia da expansão dos parasitos e as demais nos
os parasitos foram tratados e outra com parasitos que não foram tratados com laser.
O tratamento foi feito pela emissão contínua do laser através da caneta óptica,
sendo uma aplicação no dia da expansão dos parasitos e as demais nos próximos
quatro dias.
parasitos não tratados com o laser. O tratamento foi feito por 5 dias consecutivos até
infectantes.
30
4.5.2 Viabilidade por Azul de Trypan
coradas foram consideradas mortas, enquanto que as vivas não reagiram com o
pelo método MTT, o qual é considerado uma medida indireta da viabilidade celular e
organelas com membrana (Barridge et al, 2005). Após a transferência das culturas
10%, e as placas foram incubadas pelo período de 24 horas. Findo este tempo, a
31
as metodologias empregadas na avaliação do processo apoptótico que se
para cada 100 µL de tampão, com posterior incubação ao abrigo da luz por um
esta alteração pode ser estudada através dos espectros de EPR. O marcador se liga
proteínas.
33
A utilização da espectroscopia por EPR permite avaliar a integridade de
membrana das leishmânias após o tratamento com laser de baixa potência. Desta
na proporção de 108 parasitos/50µL de PBS EDTA. Uma pequena alíquota (1,2 µL)
transferida para o capilar de vidro para marcar lipídios de membrana tanto dos
parasitos tratados como nos não tratados. O mesmo foi feito com outro
capilares de vidro tanto com parasitos tratados como com os não tratados. Após
tubos Falcon, onde o volume total de cada tubo foi acertado para 5 mL. Os tubos
foram então levados à centrifugação a 1000 RPM pelo período de 3 minutos. Após a
segundo poço, com o cuidado de trocar sempre as ponteiras após cada fileira
homogeneizada.
As placas foram incubadas por sete dias a partir das datas dos experimentos
35
4.6. Análises Estatísticas
por meio de análise de variância (ANOVA) seguidos de testes a posteriori par a par.
E os dados com dois grupos foram analisados por teste t e correspondente não
36
5 - Resultados
do tratamento.
completo das lesões, foi realizado um segundo experimento com animais infectados
e tratados pelos cinco dias e acompanhados por mais 9 dias pós o tratamento
número de animais, 6 em 20, que apresentaram a lesão. Com nove dias após o
incompleta. Entretanto, devido a atipia da dinâmica temporal, este grupo foi excluído
do presente trabalho.
37
Figura 9: Curva de crescimento “in vivo”: mensuração do tamanho da pata dos camundongos
infectados com o isolado MAB-6 de Leishmania (Leishmania) amazonensis. A- Comparação entre os
dois grupos experimentais. B-Avaliação individual do grupo Não Tratado. C- Avaliação individual do
grupo Tratado. Em A, dados representam média ± SEM. * p<0,05.Gráficos representativos de 2
experimentos independentes.
dos protozoários no seu interior. No grupo de animais não tratados, foi observado
38
Nos animais tratados além do intenso infiltrado observou-se também a
presença de epitélio reativo que pode ser evidenciado pela hipercromasia das
Figura 10: Análise histopatológica da região da lesão da pata de animais tratados e não tratados. A-
Figura representativa de animais não tratados, evidenciando a presença de crosta sem re-
epitelização da lesão (seta). Presença de infiltrado inflamatório moderado com destruição do tecido
conjuntivo e grande número de vacúolos com amastigotas do parasito (aumento 200X). B- Em
detalhe, vacúolos com amastigotas (seta fina) em patas de animais não tratados com laser e
presença de plasmócitos (células mais coradas dentro da determinação) (aumento 400X). C- Figura
representativa da histologia do local da lesão nas patas dos animais tratados com laser. Presença de
epitélio basal ativo (evidenciado pela hipercromasia), re-epitelização e fechamento da úlcera (seta)
com processo acantótico adjacente (asterisco); presença de intenso infiltrado inflamatório no tecido
conjuntivo e vacúolos com formas amastigotas do parasito.
39
5.1.3 Análise da Deposição de Colágeno
nos animais não tratados em relação ao grupo tratado com laser (Figura 11A e 11B).
dois grupos, sendo que nos animais não tratados foi observada a presença da
Figura 11: Análisehistopatológica da deposição de colágeno nas lesões ulceradas dos animais não
tratados e tratados com laser. Em vermelho a marcação obtida através da coloração Picrosirius.
Marcação amplamente distribuída no tecido próximo a lesão de animais infectados com isolado de
Leishmania MAB-6 e que não receberam tratamento (A). Distribuição das fibras colágenas mostrando
40
5.2 Resultados dos Ensaios “in vitro”
tratamento analisados (Gráfico 1). A curva dos parasitos não tratados (Grupo G1)
parasitos com o decorrer dos dias de cultivo. No que se refere ao grupo dos
parasitos tratados apenas nos três primeiros dias da mensuração (Grupo G2), foi
observado que findo o tratamento com o laser, a curva retoma a sua forma
41
Gráfico 1: Curva de crescimento “in vitro” de MAB-6 de Leishmania (Leishmania) amazonensis sendo
G1 cultura não tratada com Laser de baixa potência, G2 cultura tratada por três dias antes do início
da curva de crescimento, e G3 cultura tratada por três dias antes do início da curva de crescimento e
durante os dias da curva. Todas as quantificações foram feitas em triplicata.
5.2.2 Análise da Viabilidade dos Parasitos Pela Coloração com Azul de Trypan
Este método de viabilidade foi utilizado pra fins comparativos entre as culturas
células coradas pelo Azul de Trypan na cultura tratada tendeu a ser maior que a
quantidade de células coradas na cultura não tratada (Gráfico 2). Ou seja, foram
baixa potência. A diferença entre as médias foi de aproximadamente 5%, sendo que
a média de células mortas foi de 15% nas culturas não tratadas e de 20% nas
culturas irradiadas.
42
Gráfico 2: Quantificação de parasitos mortos corados com Azul de Trypan. Neste as células coradas
foram consideradas mortas. Gráfico obtido a partir de resultados de três experimentos. Média ± EM.
óptica de parasitos tratados, que reflete a atividade redutora nas leishmânias, foi
ligeiramente maior que a densidade óptica de parasitos não tratados (Gráfico 3). Ou
43
Gráfico 3: Gráfico referente às leituras das densidades ópticas obtidas com filtro de 550 nm a partir
do método do MTT com isolado MAB-6 de Leishmania (Leishmania) amazonensis. Gráfico representa
resultados de três experimentos independentes, realizados em duplicata. Mediana ± Interquartil.* p <
0.05 (p = 0,0136).
Anexina V marcada com ficoeritrina (PE) e que células não marcadas não emitiram
entre culturas não tratadas (19%) e tratadas com o laser (20%) como pode ser
44
Figura 12: Frequência de leishmânias tratadas e não tratadas com laser de 660nm e marcadas com
Anexina V. Em A, histograma representativo de dois experimentos independentes, realizados em
triplicata para cada grupo experimental demonstrando frequência e intensidade de fluorescência
similares. Em B, representação quantitativa da mediana (±interquartil) dos 6 dados obtidos em cada
grupo nos dois experimentos.
tratados ou não com o laser para este marcador. O mesmo ocorre no espectro da
spin proteico. O sinal obtido foi semelhante, demonstrando também que, tanto em
45
Figura 13: Análise da membrana plasmática pelo espectroscópio EPR em A) marcado com 5-DAS, e
em B) com 6-MAL. Figura representativa de 2 experimentos independentes cada um com 6 amostras
para cada marcador.
receberam os parasitos não tratados. (Figura 14A). No que se refere aos resultados
46
títulos apresentados pelos grupos foram semelhantes, não havendo diferenças
Figura 14: Gráficos do título de parasitos após diluição limitante de A) Patas e B) Linfonodos de
quatro camundongos da linhagem BALB/c infectados com com isolado MAB-6 de Leishmania
(Leishmania) amazonensis não tratadas e de animais infectados com leishmânias tratadas. Mediana
± Interquartil.* p < 0.05 (p = 0,0036).
47
6 - Discussão
experimental. Com a parcial comprovação desta hipótese, outra hipótese foi testada,
anteriores do nosso grupo constataram que apenas este isolado provocava lesões
ratos (Silveira et al. 2011; Gonçalves et al. 2013; Novaes et al. 2014). Estes autores
das fibras colágenas. Como o processo de cicatrização possui uma cinética variável
período maior os animais que passaram pelo tratamento para afirmarmos que o
dose aplicada (Gal et al. 2009; Lins et al. 2010; Novaes et al. 2013).
edema (Lins et al. 2010; Peplow et al. 2010; Avci et al. 2013; Beckmann et al. 2014).
estes mecanismos podem ser responsáveis por eventos de diferenciação celular tais
liberação de reativos de oxigênio (Lima et al. 2010; Kushibiki et al. 2013b; Souza et
histológicos das lesões tratadas. A ativação “in vivo” dos macrófagos pelo laser
Barbosa et al, 2012; Kunzler 2013). Estes seriam moléculas mais sensíveis à
Asilian & Davami 2006; Evangelou et al. 2011) e experimental (Peloi et al. 2010;
Barbosa et al, 2012) com resultados positivos e raros efeitos adversos, com melhora
significativa das lesões e diminuição (ou até eliminação) dos parasitas nestas
fotosensibilizadores.
variável (Lins et al. 2010; Avci et al. 2013; Beckmann et al. 2014). Dessa forma, a
variáveis para que os efeitos sejam benéficos. No presente trabalho foi avaliado
como controle não observaram morte ou alteração nas curvas de crescimento dos
51
parasitos (Asilian & Davami 2006; Evangelou et al. 2011; Barbosa et al. 2012;
promastigota foram tratadas com laser de 660nm, revelaram efeito estático sobre a
curva. Este dado pode ser observado quando as curvas de crescimento “in vitro” das
leishmânias tratadas e não tratadas foram comparadas. A curva dos parasitos não
mesmo número de parasitos ao longo do período analisado. Outro dado relevante foi
horas (Hammarton et al. 2003; Silva et al. 2013) e que este ciclo possui várias
estudo não foi possível avaliar se houve estagnação das leishmânias em alguma
52
fase do ciclo celular ou ausência de divisão celular. No entanto, foram avaliadas a
viabilidade das leishmânias por corante vital, a atividade mitocondrial pelo ensaio de
curva de crescimento das culturas tratadas, pois, o número de células mortas não
(Barridge et al, 2005). Dessa forma, neste estudo, o laser poderia se apresentar
AVCI et al. (2013), o uso de LLLT em diferentes células eucariotas altera o potencial
que acontece nas células dos mamíferos. No entanto, não foram encontrados
mecanismo evolutivo que propiciaria maiores taxas de fagocitose por parte dos
morte celular (El-Hani et al. 2012; Gannavaran & Debrabrant 2012). Além disso,
estabelecido (Santos et al. 2013; Rochael et al. 2013) Estes mesmos autores
Além disso, é possível que a irradiação com o laser modifique a composição dos
lipídeos e proteínas podem induzir ou prevenir a apoptose (George & Wu. 2012).
viabilidade celular, pois está relacionada com as vias de sobrevivência e morte das
membrana pode ser usada como medida de morte celular, não apenas apoptose,
utilizada por MOREIRA et al (2014) foi a mesma técnica, EPR, que empregamos
para avaliar a fluidez da membrana. Utilizando duas sondas uma que avaliava a
influência proteica e outra que avaliava a influência dos lipídeos na fluidez. Nosso
com nenhum dos dois marcadores, nas leishmânias tratadas com o laser. Dessa
confirma o dado obtido com a marcação pela anexina V, ressaltando a baixa ação
microbicida do laser de 660nm “in vitro”. Contudo, os dados “in vivo”, sugerem que o
crescimento do parasito, “in vitro”, não se baseia apenas em morte celular, mas,
como o ciclo celular não foi avaliado não se pode afirmar que seja devido a
Não foram encontrados dados na literatura que possam ser confrontados aos
sugerir que este maior título de parasitos encontrados nas patas seja resultante da
na curva “in vitro” dos parasitas tratados apenas no começo da curva, logo após o
evidenciada apenas pela coloração vital. E ainda, podemos inferir que há algum
(2013), em 65% das formas promastigotas a divisão de organelas que contém DNA
primeiro. Ou seja, não há sincronização como ocorre nas células dos mamíferos.
celular possa ser alterada nesta espécie de leishmânia. Contudo, são necessários
56
estudos de comparação com outras formas de fototerapias para confirmarmos
nossas inferências.
Em suma, nossos dados “in vivo” sugerem que a LLLT possui potencial para
autores sugerem doses maiores do laser por sessão, outras doses devem ser
testadas no mesmo modelo. Nossa avaliação “in vitro” demonstrou que o laser de
660 não possui ação microbicida eficiente, contudo apresenta uma ação estática
estudado.
57
7- Conclusões
inferir que:
lesões ulceradas provocadas pela LTA uma vez que leva à diminuição do edema,
No que se refere aos ensaios “in vitro”, nas culturas de isolado MAB-6 de
que:
mitocondrial, o que poderia favorecer o processo apoptótico, uma vez que pela
58
- Não houve modificação na fluidez da membrana celular (lipídeos e
parasito. Ao invés disso, foi verificada uma elevação nos títulos de parasitos viáveis
59
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