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Contents

1 Elemento de Linha 2
1.1 Cosmologia de Friedmann . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Diferencie (derivada exterior) as 1-formas acima: . . . . . . . . . 2
1.3 Componentes não-nulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.4 Álgebra e Simetrias dos Coeficientes . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.5 Cálculo dos Coeficientes de Rotação . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.6 Componentes não-nulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.7 Tensor de Riemann . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.8 Componentes não-nulas do tensor de Riemann . . . . . . . . . . 11
1.9 Tensor de Einstein . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.10 Identidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.11 Aplicando as identidades às equações de Einstein . . . . . . . . . 12
1.12 Equações de Friedmann . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

2 Equações de Friedmann 14

3 Modelos Cosmológicos 14

1
Aplicação do Formalismo de Cartan
Paulo Sérgio Custódio, Prof. Dr.
São Paulo SP, Brazil
paulocustodio17@msn.com
June 23, 2021

1 Elemento de Linha
1.1 Cosmologia de Friedmann
a2 (t)
ds2 = −dt2 + dr2 + a2 (t)r2 dθ2 + a2 (t)r2 sin2 (θ)dφ2 (1)
1 − kr2
Passo 1: escolha das 1-formas:

ω t = dt (2)

a(t)dr
ωr = √ (3)
1 − kr2

ω θ = a(t)rdθ (4)

ω φ = a(t)rsin(θ)dφ (5)

1.2 Diferencie (derivada exterior) as 1-formas acima:


dω a = −Γab ∧ ω b (6)
A derivada exterior de uma 1-forma é uma combinação linear dos coeficientes
de rotação de Ricci:

dω t = d(dt) = d2 t = 0 (7)
Logo:

dω t = −Γtb ∧ ω b = (8)

= −Γtt ∧ ω t − Γtr ∧ ω r − Γtθ ∧ ω θ − Γtφ ∧ ω φ (9)


Logo:

2
Γtt = 0 (10)
Γtr =0 (11)
Γtθ =0 (12)
Γtφ =0 (13)
Próximo: dω r

dω r = − = −Γrt ∧ ω t − Γrr ∧ ω r − Γrθ ∧ ω θ − Γrφ ∧ ω φ (14)


Mas:

ȧ(t) ȧ(t) t
dω r = √ dt ∧ dr = ω ∧ ωr (15)
1 − kr2 a(t)
Comparando, vem:

ȧ(t)
Γrt = (16)
a(t)
r
Γθ = 0 (17)
Γrφ =0 (18)

Próximo: ω θ :

ω θ = a(t)rdθ (19)
Tomando a derivada exterior, vem:

dω θ = ȧrdt ∧ dθ + a(t)dr ∧ dθ = (20)



ȧ(t) t 1 − kr2 r
= ω ∧ ωθ + ω ∧ ωθ (21)
a(t) a(t)r

ȧ(t) θ t 1 − kr2 θ
=− ω ∧ω − ω ∧ ωr (22)
a(t) a(t)r
Mas:

dω θ = −Γθt ∧ ω t − Γθr ∧ ω r − Γθθ ∧ ω θ − Γθφ ∧ ω φ (23)


Logo:

ȧ(t) θ
Γθt = ω (24)
a(t)

θ 1 − kr2 θ
Γr = ω (25)
ra
θ
Γθ = 0 (26)
Γθφ =0 (27)
Γφθ =0 (28)

3
Próximo:

ω φ = a(t)rsin(θ)dφ (29)
A derivada exterior é:

˙
dω φ = a(t)rsin(θ)dt ∧ dφ + a(t)sin(θ)dr ∧ dφ + a(t)rcos(θ)dθ ∧ dφ = (30)


˙
a(t) 1 − kr2 φ cotan(θ) φ
=− ωφ ∧ ωt − ω ∧ ωr − ω ∧ ωθ (31)
a(t) ra(t) ra(t)
Comparando, vem:

dω φ = −Γφt ∧ ω t − Γφr ∧ ω r − Γφθ ∧ ω θ − Γφφ ∧ ω φ (32)


Logo:

ȧ(t) φ
Γφt = ω (33)
a(t)

1 − kr2 φ
Γφr = ω (34)
ra
cotan(θ) φ
Γφθ = ω (35)
ra(t)
Γφφ = 0 (36)

1.3 Componentes não-nulas


ȧ(t) φ
Γφ t = Γt φ = ω (37)
a(t)

1 − kr2 φ
Γφ r = −Γr φ = ω (38)
ra(t)
cotan(θ) φ
Γφ θ = −Γθ φ = ω (39)
ra(t)
ȧ(t) r
Γr t = Γt r = ω (40)
a(t)
ȧ(t) θ
Γθ t = Γt θ = ω (41)
a(t)

1 − kr2 θ
Γθ r = −Γr θ = ω (42)
ra(t)

4
1.4 Álgebra e Simetrias dos Coeficientes
Os coeficientes de rotaçãos seguem as simetrias:

Γab = −Γba (43)


A métrica local plana é da forma;

ηab = diag(−1, 1, 1, 1) (44)


A métrica do espaço-tempo seguirá a mesma assinatura: (−1, 1, 1, 1).
Logo:

Γφt = η φa Γat = η φφ Γφt = −Γtφ = (45)

= −ηta Γaφ = +Γtφ (46)

1.5 Cálculo dos Coeficientes de Rotação


Ωa b = dΓa b + Γa c ∧ Γc b (47)
Agora, iremos nos orientar pelas componentes não-nulas que acima foram
calculadas:
Vamos começar com:

Ωφ t = dΓφ t + Γφ c ∧ Γc t (48)
Vamos calcular o termo em separado:

Γφ c ∧ Γc t = (49)

= Γφt ∧ Γtt + Γφr ∧ Γrt + Γφθ ∧ Γθt + Γφφ ∧ Γφt (50)


O primeiro e último termos são nulos, consulte as relações.
Sobraram apenas:

ȧ(t) 1 − kr2 φ cotan(θ) ȧ φ
= ω ∧ ωr + ω ∧ ωθ (51)
a(t) ra ra a
Agora, vamos cacular o termo:
 
φ ȧ(t) φ
dΓ t = d ω = (52)
a(t)
 
d ȧ ȧ
= dt ∧ ω φ + dω φ (53)
dt a a
Mas:

" √ #



ȧ 2 t φ ȧ ˙
a(t) 1 − kr2 φ cotan(θ) φ
φ t r θ
= − ( ) ω ∧ω + − ω ∧ω − ω ∧ω − ω ∧ω
a a a a(t) ra(t) ra(t)
(54)

5
Somando a eq.(54) com a eq.(51) resta apenas um termo:
 
ä(t) t
Ωφ t = ω ∧ ωφ (55)
a(t)
Próximo: Ωθ r :

Ωθ r = dΓθ r + Γθ c ∧ Γc r (56)
Vamos começar do segundo termo:

Γθ c ∧ Γc r = Γθt ∧ Γtr + Γθr ∧ Γrr + Γθθ ∧ Γθr + Γθφ ∧ Γφr (57)


Mas:

Γr r = Γθ θ = 0 (58)
Sobraram o primeiro e último termos:
 2 √
ȧ θ r cotan(θ) 1 − kr2 φ
= ω ∧ω − ω ∧ ωφ (59)
a ra ra
e o último é zero, pois as formas repetem.
 2

= ωθ ∧ ωr (60)
a
Agora vamos calcular a derivada exterior:

"√ # "√ #
θ 1 − kr2 θ 1 − kr2 hp i
dΓ r =d ω =d a(t)rdθ = d 1 − kr2 dθ = (61)
ra(t) ra(t)

2kr kr 1 − kr2 r ωθ
=− √ dr ∧ dθ = − √ ω ∧ = (62)
2 1 − kr2 1 − kr2 a(t) ra(t)
k r
ω ∧ ωθ
=− (63)
a2
Somando a eq.(60) com a (63) iremos obter:
"  2 #
θ k ȧ
Ω r=− 2 + ωr ∧ ωθ (64)
a a
Próximo: Ωr t

Ωr t = dΓr t + Γr c ∧ Γc t (65)
Vamos calcular o segundo termo:

Γr c ∧ Γc t = Γr t ∧ Γt t + Γr r ∧ Γr t + Γr θ ∧ Γθ t + Γr φ ∧ Γφ t = 0 + 0 + 0 + 0 (66)

Consulte a tabela dos coeficientes de rotação, e repare que os dois últimos


termos apresentam coeficientes do tipo:

6
[...]ω θ ∧ ω θ = 0 (67)

[...]ω φ ∧ ω φ = 0 (68)
Desta forma ressta-nos calcular apenas:
  
ȧ a ä
dΓr t = d √ dr = √ dt ∧ dr = (69)
a 1 − kr 2 1 − kr2
  √ !  
ä t 1 − kr2 r ȧ
= √ ω ∧ ω = ωt ∧ ωr (70)
1 − kr 2 a a

Próximo: Ωθ t :

Ωθ t = dΓθ t + Γθ c ∧ Γc t (71)
Vamos começar pelo segundo termo:

Γθ c ∧ Γc t = Γθ t ∧ Γt t + Γθ r ∧ Γr t + Γθ θ ∧ Γθ t + Γθ φ ∧ Γφ t = (72)
√  
1 − kr2 θ ȧ r cotan(θ) φ ȧ
= ω ∧ ω − ω ∧ ωφ (73)
ra a ra a
e o último é nulo devido à simetria do produto das 1-formas.
Agora, precisamos calcular:
  

dΓθ t = d ardθ = (74)
a

= d [ȧrdθ] = ärdt ∧ dθ + ȧdr ∧ dθ = (75)

  √
ä ȧ 1 − kr2 r
= ωt ∧ ωθ + ω ∧ ωθ (76)
a ra2
Somando tudo, restam apenas:
 

Ωθt = ωt ∧ ωθ (77)
a
Próximo: Ωφr

Ωφ r = dΓφ r + Γφ c ∧ Γc r (78)
O segundo termo é expandido como:

Γφ c ∧ Γc r = Γφ t ∧ Γt r + Γφ r ∧ Γr r + Γφ θ ∧ Γθ r + Γφ φ ∧ Γφ r (79)
o segundo e o quarto termos são nulos e restam apenas:
    √
ȧ φ ȧ r cotan(θ) φ 1 − kr2 θ
= ω ∧ ω + ω ∧ ω (80)
a a ra ra
Agora, calculemos:

7
"√ #
φ 1 − kr2
dΓ r =d arsin(θ)dφ = (81)
ra
−k p
=√ rsin(θ)dr ∧ dφ + 1 − kr2 cos(θ)dθ ∧ dφ = (82)
1 − kr2
√ √
kr sin(θ) 1 − kr2 ω r ∧ ω φ 1 − kr2 cos(θ) ω θ ∧ ω φ
= −√ + = (83)
1 − kr2 a rasin(θ) ra rasin(θ)

k r φ cotan(θ) 1 − kr2 θ
= − 2ω ∧ ω + ω ∧ ωφ (84)
a r 2 a2
Somando eq.(84)+(80) temos:
"  #
2
φ ȧ k
Ω r=− + 2 ωr ∧ ωφ (85)
a a

Próximo: Ωφ θ

Ωφ θ = dΓφ θ + Γφ c ∧ Γc θ (86)
Vamos calcular o segundo termo:

Γφ c ∧ Γc = Γφ t ∧ Γt + Γφ r ∧ Γr + Γφ θ ∧ Γθ + Γφ φ ∧ Γφ = (87)
O terceiro e quarto termos são trivialmente nulos, restando apenas os dois
primeiros:
    √ √ !
ȧ ȧ 1 − kr 2 1 − kr 2
= ωφ ∧ ωθ + ωφ ∧ − ωθ = (88)
a a ra ra
"  #
2
ȧ k 1
= + 2 − 2 2 ωφ ∧ ωθ (89)
a a r a
Agora:
 
cotan(θ) φ
dΓφ θ = d ω = (90)
ra
 
cotan(θ)
=d rasin(θ)dθ = d[cos(θ)dθ] = (91)
ra
1
= −sin(θ)dθ ∧ dφ = + ωφ ∧ ωθ (92)
r 2 a2
Somando este termo com o acima, cancela-se justamente esse último e obte-
mos:
"  #
2
ȧ k
Ωφ θ = + 2 ωφ ∧ ωθ (93)
a a
Pronto, obtivemos as 6 componentes dos coeficientes de rotação. Vamos
fazer uma lista deles:

8
1.6 Componentes não-nulas
 

Ωφ t =ωt ∧ ωφ (94)
a
 
r ä
Ω t= ωt ∧ ωr (95)
a
 
θ ä
Ω t= ωt ∧ ωθ (96)
a
"  2 #
φ k ȧ
Ω θ=− 2 + ωθ ∧ ωφ (97)
a a
"  2 #
θ k ȧ
Ω r=− 2 + ωr ∧ ωθ (98)
a a
"  2 #
k ȧ
Ωφ r = − 2 + ωr ∧ ωφ = (99)
a a

1.7 Tensor de Riemann


1 a
R bcd ω c ∧ ω d
Ωa b = (100)
2
Note que nós precisamos levar em conta apenas 6 elementos não-nulos dados
pelos coeficientes não-nulos de rotação. A economia de cálculo é surpreendente,
pois na metodologia padrão devemos calcular 256 componentes para o tensor
de Riemann!
 
φ ä 1
Ω t= ω t ∧ ω φ = Rφ tcd ω c ∧ ω d = (101)
a 2
1 φ 1
= R ttφ ω t ∧ ω φ + Rφ tφt ω φ ∧ ω t = (102)
2 2
1 φ
R ttφ − Rφ tφt ω t ∧ ω φ = Rφ ttφ ω t ∧ ω φ

= (103)
2
logo:
 

Rφ ttφ = (104)
a
Próximo:
 
r ä 1
Ω t = ω t ∧ ω r = Rr tcd ω c ∧ ω d (105)
a 2
1 r 1
= R ttr ω t ∧ ω r + Rr trt ω r ∧ ω t = (106)
2 2
1 r
[R ttr − Rr trt ] ω t ∧ ω r = Rr ttr ω t ∧ ω r
= (107)
2
Comparando vem:

9
 

Rr ttr = (108)
a
Próximo:
 

Ωθ t = ωt ∧ ωθ = (109)
a
1 θ 1
R ttθ ω t ∧ ω θ + Rθ tθt ω θ ∧ ω t =
= (110)
2 2
1 θ
R ttθ − Rθ tθt ω t ∧ ω θ = Rθ ttθ ω t ∧ ω θ

== (111)
2
Logo:
 

Rθ ttθ = (112)
a
Próximo:
"  2 #
φ k ȧ 1
Ω θ =− 2 + ω θ ∧ ω φ = Ra bcd ω c ∧ ω d (113)
a a 2
1 φ
R θθφ − Rφ θφθ ω θ ∧ ω φ = Rφ θθφ ω θ ∧ ω φ

= (114)
2
Logo:
"  2 #
φ k ȧ
R θθφ =− 2 + (115)
a a
Próximo:
"  2 #
k ȧ 1 θ
Ωθ r ωr ∧ ωθ = R rrθ − Rθ rθr ω r ∧ ω θ = Rθ rrθ ω r ∧ ω θ

=− 2 +
a a 2
(116)
Logo:
"  2 #
k ȧ
Rθ rrθ =− 2 + (117)
a a
Finalmente:
"  2 #
φ k ȧ 1
Ω r =− 2 + ω r ∧ ω φ = Ra bcd ω c ∧ ω d (118)
a a 2
"  2 #
φ k ȧ 1 φ
ωr ∧ ωφ = R rrφ − Rφ rφr ω r ∧ ω φ = Rφ rrφ ω r ∧ ω φ

Ω r =− 2 +
a a 2
(119)
Logo:
"  2 #
φ k ȧ
R rrφ =− 2 + (120)
a a

10
1.8 Componentes não-nulas do tensor de Riemann
 

Rφ ttφ = (121)
a
 

Rr ttr = (122)
a
 

Rθ ttθ = (123)
a
"  2 #
φ k ȧ
R rrφ = − 2 + (124)
a a
"  2 #
θ k ȧ
R rrθ = − 2 + (125)
a a
"  2 #
k ȧ
Rφ θθφ = − 2 + (126)
a a

1.9 Tensor de Einstein


Para obtermos as equações, corretamente, levantamos um dos ı́ndices do tensor
de Einstein e do mesmo modo, do outro lado, onde temos o tensor energia-
momento:

Ga b = −8πGT a b (127)

T a b = diag(ρ, −P, −P, −P ) (128)


Desta forma:

Ga b = 8πGdiag(−ρ, P, P, P ) (129)
Correspondência:
0 = t, 1 = r, 2 = θ, 3 = φ (130)

1.10 Identidades
As seguintes identidades devem ser usadas agora:

G0 0 = − R12 12 + R23 23 + R31 31



(131)
1 02 03 23

G 1 =− R 02 +R 03 +R 23 (132)
0 02 03

G 1 =+ R 12 +R 13 (133)
0 02 03

G 2 =+ R 22 +R 23 (134)
0 02 03

G 3 =+ R 32 +R 33 (135)
2 01 03 13

G 2 =− R 01 +R 03 +R 13 (136)
3 02 01 21

G 3 =− R 02 +R 01 +R 21 (137)
(138)

11
1.11 Aplicando as identidades às equações de Einstein
Para o nosso modelo, o tensor de Einstein é inteiramente diagonal.
"  2 # !
k ȧ
G0 0 = Gt t = − + + [..] + [..] = (139)
a2 a
ȧ 2
onde: [..] = [..] = [ ak2 +

a ]
"  2 #
k ȧ
= −3 2 + = −8πGρ (140)
a a
Portanto, a primeira equação de Friedmann é:
 2
ȧ 8πG k
= ρ− 2 (141)
a 3 a
Note que usamos acima:
"  2 #
12 rθ k ȧ
R 12 =R rθ = + (142)
a2 a
Para deduzir a troca de sinal, veja:

Rθ rrθ = −[..] = gra Rθa rθ = grr Rθr rθ = (+1)Rθr rθ = −Rrθ rθ (143)

Portanto:
"  2 #
rθ k ȧ
R rθ = +[..] = + 2 + (144)
a a

R23 23 = Rθφ θφ = (145)


Mas:
 2 # "
φk ȧ
R θθφ = − 2 + (146)
a a
"  2 #
φθ k ȧ
R θφ = − 2 + = −Rθφ θφ (147)
a a
Logo:
"  2 #
23 k ȧ
R 23 =+ 2 + (148)
a a
do mesmo modo,o terceiro termo tem o mesmo sinal:
"  2 #
31 k ȧ
R 31 = + 2 + (149)
a a

12
Logo, as 3 componentes se somam para a primeira componente não-nula do
tensor de Einstein, relacionado à densidade de energia:
"  2 #
t k ȧ
G t = −3 2 + = −8πGρ (150)
a a
Agora, vamos calcular as outras componentes:

G1 1 = − R02 02 + R03 03 + R23 23 =



(151)

= − Rtθ tθ + Rtφ tφ + Rθφ θφ =



(152)

"  2 # "  2 #
ä ä k ȧ ä k ȧ
=− + + + =− 2 + 2 + = 8πGP (153)
a a a2 a a a a

Portanto:

ä k ȧ2
2 + 2 + 2 = −8πGP (154)
a a a

G2 2 = Gθ θ = − R01 01 + R03 03 + R13 13



(155)

ȧ2
 
ä ä k
=− + + 2+ 2 = 8πGP (156)
a a a a
Logo:

ä k ȧ2
2 + 2 + 2 = −8πGP (157)
a a a
Finalmente, a última identidade é:

G3 3 = − R02 02 + R01 01 + R21 21 =



(158)

ȧ2
 
ä ä k
=− + + 2+ 2 = 8πGP (159)
a a a a
que leva a:

ä k ȧ2
2 + 2 + 2 = −8πGP (160)
a a a

1.12 Equações de Friedmann


 2
ȧ k 8πG
+ 2 = ρ(t) (161)
a a 3
mais três equações idênticas:

ȧ2
 
ä k
2 + 2 + 2 = −8πGP (t) (162)
a a a
Verificação dos sinais:

13
2 Equações de Friedmann
Finalmente, o conjunto completo das equações de Friedmann devem ser escritas
como:
 2
ȧ k 8πG
+ 2 = ρ(t) (163)
a a 3

ȧ2
 
ä k
2 + 2 + 2 = −8πGP (t) (164)
a a a
Entende-se que:

ρ = ρ(t) (165)

P = P (t) ou: P = P (ρ) (166)


A relação:

P = ωρ (167)
é conhecida como equação de estado.

3 Modelos Cosmológicos

14

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