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Pós - g raduação EAD

Análise do Compor tame nto Aplicada (ABA)


para TEA – Transtorno do Espec tro Autista
ÉTICA E CONDUTA
PROFISSIONAL EM ANÁLISE
DO COMPORTAMENTO
APLICADA

AULA 3
Prof. Eduardo Zamel
• 2.0 RESPONSABILIDADE DO ANALISTA DO
COMPORTAMENTO COM OS CLIENTES
• 2.0 RESPONSABILIDADE DO ANALISTA DO
COMPORTAMENTO COM OS CLIENTES (continuação)
2.3. Consultoria
(a) Analistas do comportamento arranjam consultorias e encaminhamentos
apropriados com base principalmente no interesse de seus clientes, com
consentimento apropriado, e sujeitos a outras considerações relevantes, incluindo
leis relevantes e obrigações contratuais.
(b) Quando indicado e profissionalmente apropriado, analistas do comportamento
cooperam com outros profissionais, de maneira consistente com as premissas
filosóficas e princípios da análise do comportamento, visando efetiva e
apropriadamente servir seus clientes.
2.4. Envolvimento de Terceiros em Serviços
(a) Quando analistas do comportamento concordam em prestar serviços a uma
pessoa ou entidade a pedido de terceiros, analistas do comportamento esclarecem,
na medida do possível e no início do serviço, a natureza da relação com cada parte
e qualquer possível conflito. Este esclarecimento inclui o papel do analista do
comportamento (por exemplo como terapeuta, consultor organizacional, ou perito),
o provável uso dos serviços prestados ou informação obtida, e o fato de que podem
haver limites de confidencialidade.
(b) Se houverem riscos previsíveis de que analistas do comportamento sejam
chamados a executar papéis conflitantes por razão do envolvimento de uma
terceira parte, analistas do comportamento esclarecem a natureza e a direção de
suas responsabilidades, mantêm todas as partes devidamente informadas
enquanto as questões se desenvolvem, e resolvem a situação de acordo com este
Código.
(c) Quando prestam serviços a um menor de idade ou indivíduo que seja membro
de uma população protegida a pedido de terceiros, analistas do comportamento
garantem que o pai ou substituto do recipiente primário dos serviços seja
informado na natureza e âmbito dos serviços a serem prestados, assim como
seus direitos a todos os registros do serviço e dados.
(d) Analistas do comportamento colocam o tratamento de seus clientes acima de
todos os outros, e caso a terceira parte requisitar serviços que sejam
contraindicados pelas recomendações do analista do comportamento, analistas do
comportamento são obrigados a resolver tais conflitos de acordo com o benefício
do cliente.
2.5. Direitos e Prerrogativas dos Clientes
(a) Os direitos do cliente são supremos e analistas do comportamento apoiam os
direitos legais prerrogativas de clientes.
(b) Clientes e supervisionandos devem receber, a pedido, o conjunto atual e preciso
das credenciais do analista do comportamento.
(c) Permissão para gravação eletrônica de entrevistas e sessões de provisão de
serviços é protegida de clientes e funcionários relevantes em quaisquer cenários
relevantes. Autorização para usos diferentes deve ser obtida específica e
separadamente.
(d) Clientes e supervisionandos devem ser informados de seus direitos e sobre
procedimentos para apresentar queixas sobre práticas profissionais de analistas do
comportamento com o empregador, autoridades adequadas e o BACB.
(e) Analistas do comportamento obedecem quaisquer requisições de registro de
antecedentes criminais.
2.6. Mantendo Confidencialidade
(a) Analistas do comportamento têm obrigação primária e tomam precauções
razoáveis para proteger a confidencialidade daqueles com quem trabalham ou
consultam, reconhecendo que a confidencialidade pode ser estabelecida por lei,
regras organizacionais, ou relações profissionais ou científicas.
(b) Analistas do comportamento discutem confidencialidade no início da relação e
subsequentemente quando novas circunstâncias emergem.
(c) Para minimizar intrusões de privacidade, analistas do comportamento incluem
apenas informação pertinente ao propósito pelo qual a comunicação é feita em
relatórios escritos, orais, ou eletrônicos, consultas e outras vias.
(d) Analistas do comportamento discutem informação confidencial obtida em
relações clínicas ou de consultoria, ou dados de avaliação relativos a clientes,
alunos, sujeitos de pesquisa, supervisionandos e empregados apenas para
propósitos científicos e profissionais adequados e apenas com pessoas
claramente preocupadas com tais assuntos.
(e) Analistas do comportamento não podem compartilhar ou criar situações
prováveis de resultar no compartilhamento de qualquer informação identificável
(por escrito, fotográfica ou vídeo) sobre clientes atuais e supervisionandos em
contexto da mídia social.
2.7. Mantendo Registros
(a) Analistas do comportamento mantêm, confidencialidade adequada ao criar,
armazenar, acessar, transferir e eliminar registros sob seu controle, sejam
escritos, automatizados, eletrônicos ou em qualquer outro meio.
(b) Analistas do comportamento mantêm e eliminam registros de acordo com leis,
regulamentos, políticas corporativas e políticas organizacionais em vigor e de
maneira que permita obediência com os requisitos deste Código.
2.8. Divulgações
(a) Analistas do comportamento nunca divulgam informação confidencial sem
autorização do cliente, exceto quando obrigatório por lei, ou onde permitido por
lei com propósito válido, tal qual (a) prestar serviços necessários ao cliente, (2)
obter consultoria profissional adequada, (3) proteger o cliente de outras formas
de dano, ou (4) obter pagamento por serviços, cuja instância de divulgação é
limitada ao mínimo necessário para tingir o propósito. Analistas do
comportamento reconhecem que os parâmetros de autorização de divulgação
devem ser obtidos no início de qualquer relação definida e é um processo
contínuo ao longo da duração da relação profissional.
2.9. Eficácia do Tratamento/Intervenção
(a) Clientes têm direito a tratamento eficaz (baseado na literatura de pesquisa e
adaptado ao cliente individual). Analistas do comportamento sempre têm a
obrigação de defender e educar o cliente sobre procedimentos com suporte
científico mais eficazes. Tratamentos eficazes foram validados como tendo
benefícios a longo e curto prazo para clientes e a sociedade.
(b) Analistas do comportamento têm a responsabilidade de pleitear a quantidade
e o nível de prestação de serviços e supervisão necessários para atingir os
objetivos de mudança comportamental.
(c) Em instâncias em que mais de um tratamento apoiado cientificamente tenha
sido estabelecido, fatores adicionais podem ser considerados ao selecionar
intervenções, incluindo, mas não limitados a, eficiência e eficácia de custo,
riscos e efeitos colaterais das intervenções, preferência do cliente e experiência
e treinamento do profissional.
(d) Analistas com comportamento examinam e estimam os efeitos de quaisquer
tratamentos que eles saibam que poder afetar os objetivos do programa de
modificação comportamental, e seu possível impacto no programa de
modificação comportamental, na medida do possível.
2.10. Documentando Trabalho Profissional e Pesquisa
(a) Analistas do comportamento documentam adequadamente seu trabalho
profissional visando facilitar a prestação de serviços no futuro por eles ou outros
profissionais, para garantir responsabilidade e cumprir com outras exigências de
organizações e da lei.
(b) Analistas do comportamento têm a responsabilidade de criar e manter
documentação com nível de detalhe e qualidade que seria consistente com as
melhores práticas e a lei.
2.11. Registros e Dados
(a) Analistas do comportamento criam, mantêm, disseminam, armazenam, retêm
e eliminam registros e dados relativos a suas pesquisas, prática e outro trabalho
de acordo com as leis relevantes, regulamentos e políticas; de maneira que
permita obediência às exigências deste Código; e de maneira que permita
transição adequada de supervisão de serviço a qualquer momento.
(b) Analistas do comportamento devem reter registros por no mínimo sete (7)
anos e de outro modo exigido por lei.
2.12. Contratos, Taxas e Arranjos Financeiros
(a) Antes da implementação de serviços, analistas do comportamento asseguram
a existência de um contrato assinado delineando as responsabilidades de todas
as partes, o âmbito dos serviços analítico comportamentais a serem prestados e
as obrigações dos analistas do comportamento sob este Código.
(b) O mais cedo possível em uma relação profissional ou científica, analistas do
comportamento chegam a um acordo com seus clientes especificando arranjos
para compensação e pagamento.
(c) As práticas de taxas de analistas do comportamento são consistentes com a
lei e analistas do comportamento não deturpam suas taxas. Se limitações a
serviços podem ser previstas por causa de limitações em financiamento, isto é
discutido com o cliente assim que possível.
(d) Quando circunstâncias de financiamento mudam, as responsabilidades
financeiras e limites devem ser revistos com o cliente.
2.13. Precisão em Relatórios de Pagamento
Analistas do comportamento declaram precisamente a natureza dos serviços
prestados, as taxas, a identidade do prestador, resultados relevantes e outros
dados descritivos necessários.
2.14. Encaminhamentos e Taxas
Analistas do comportamento não devem receber ou dar dinheiro, presentes
ou outros aliciamentos por encaminhamentos professionais.
Encaminhamentos devem incluir opções variadas e serem feitos com base
em determinação objetiva da necessidade do cliente e alinhamento
subsequente com o repertório do referido. Quando fazendo ou recebendo um
encaminhamento, a dimensão de qualquer relação entre as duas partes é
divulgada ao cliente.
2.15. Interrompendo ou Descontinuando Serviços
(a) Analistas do comportamento agem no melhor interesse do cliente e
supervisionando para evitar interrupções no serviço.
(b) Analistas do comportamento fazem esforços razoáveis e oportunos para
facilitar a continuação de serviços analítico-comportamentais no evento de
interrupções não planejadas (por exemplo, devido a doença, prejuízo,
indisponibilidade, mudança, ruptura de financiamento, desastre).
(c) Ao se empregar ou entrar em relações contratuais, analistas do comportamento
fornecem resolução de responsabilidade por serviços ordenada e adequada para
caso o vínculo empregatício ou relação contratual termine, com atenção suma a ser
dada ao bem-estar do recipiente definitivo dos serviços.
(d) Descontinuação apenas ocorre depois que esforços para transferir tenham sido
feitos. Analistas do comportamento descontinuam uma relação profissional de
maneira expediente quando o cliente: (1) não necessita mais dos serviços, (2) não
está se beneficiando dos serviços, (3) está sendo prejudicado pelo serviço
contínuo, ou (4) quando o cliente solicita descontinuação. (Veja também, 4.11
Descontinuando Programas de Modificação de Comportamento e Serviços
Analítico-Comportamentais).
(e) Analistas do comportamento não abandonam clientes e supervisionandos. Antes
de descontinuar, por qualquer razão, analistas do comportamento: discutem
necessidades do serviço, prestam serviços prétérmino adequados, sugerem outros
prestadores de serviço conforme apropriado, e, sob autorização, tomam outras
medidas razoáveis para facilitar a transferência de responsabilidade para outro
prestador de maneira expediente.

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