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Entende-se por ética a parte da filosofia que
trata da moral. Ética e moral são considerados
os ramos do conhecimento que tem a ver com
os costumes, ou seja, as formas de
comportamentos habituais ou morais.
A ética é a ciência do dever se, implica a
existência de valores, os quais, sendo
atribuições feitas pelo espírito humano, são
elementos fundamentais da ética.
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A deontologia é a ciência dos deveres,
sendo que, por deveres entende-se o acto
que tem de se encontrar em virtude de uma
ordem, preceito ou moral. A deontologia
profissional tem a ver com as regras de
qualquer actividade profissional.
Enquanto que a ética esta relacionada com
as características da ordem geral, a
deontologia abarca um âmbito mais restrito
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1.2 Código da Ética, princípios fundamentais
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Ao contabilista profissional exige-se os
seguintes princípios fundamentais:
Integridade- impõem a todos os
contabilistas profissionais a obrigação de
serem francos e honestos nas suas
relações profissionais e empresariais.
.
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Objectividade- impõem a todos os
contabilistas profissionais a obrigação de
não comprometerem o seu julgamento
profissionais ou empresarial devido a
preconceitos, conflito de interesse ou
influencia indevida de terceiros
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Manter conhecimento e perícia
profissionais ao nível exigido para
assegurar que os clientes ou entidades
patronais recebam um serviço profissional
competente;
Atuar diligentemente de acordo com as
normas técnicas e profissionais aplicáveis
quando prestam serviços profissionais.
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Confidencialidade- impõem a todos os
contabilistas profissionais a obrigação de
se absterem de:
Divulgar fora da entidade empregadora
informações confidenciais obtidas como
resultado das relações profissionais e
empresariais sem autorização apropriada e
especifica;
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Usar as informações confidenciais obtidas
como resultado das relações profissionais
e empresarial em seu proveito pessoal ou
de terceiros
.
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Comportamento profissional-
impõem a todos os contabilistas
profissionais a obrigação de
cumprirem com as Leis e
Regulamentos relevantes e evitarem
qualquer acção que possa trazer
descredito a profissão
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1.3 O código da ética dos serviços da Auditoria
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O Código de Ética estabelece os
princípios e expectativas que guiam o
comportamento dos indivíduos e
organizações na condução da Auditoria
Interna. Ele descreve os requisitos
mínimos de conduta e expectativas
comportamentais, em vez de actividade
específicas
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Um código de ética é necessário e
apropriado para a profissão de Auditoria
Interna, que é baseada na confiança
dedicada à sua avaliação objetiva da
governança, do gerenciamento de riscos e
do controle.
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1.3.1 Código de Ética — Princípios
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Objetividade: Os auditores internos exibem o mais
alto grau de objetividade profissional na colecta,
avaliação e comunicação de informações sobre a
actividade ou processo examinado.
Os auditores internos efetuam uma avaliação
equilibrada de todas as circunstâncias relevantes e
não são indevidamente influenciados pelos
interesses próprios ou de terceiros na formulação
dos julgamentos.
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Confidencialidade: Os auditores internos respeitam
o valor e a propriedade das informações que
recebem e não divulgam informações sem a
autorização apropriada, a não ser em caso de
obrigação legal ou profissional de assim proceder.
Competência: Os auditores internos aplicam o
conhecimento, habilidades e experiência
necessárias na execução dos serviços de Auditoria
Interna.
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1.3.2 Regras de Conduta
Integridade:
Os auditores internos devem executar seus
trabalhos com honestidade, diligência e
responsabilidade;
Devem observar a Lei e fazer as
divulgações esperadas pela legislação e
pela profissão;
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Não devem conscientemente fazer parte
de qualquer actividade ilegal ou se
envolver em actos impróprios para a
profissão de Auditoria Interna ou para a
organização;
Devem respeitar e contribuir para os objectivos
legítimos e éticos da organização.
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Objetividade:
Os auditores internos não devem participar
de qualquer actividade ou relacionamento
que possa prejudicar ou que
presumidamente prejudicaria sua avaliação
imparcial. Esta participação inclui aquelas
actividade ou relacionamentos que possam
estar em conflito com os interesses da
organização;
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Não devem aceitar qualquer coisa que
possa prejudicar ou que presumidamente
prejudicaria seu julgamento profissional;
Devem divulgar todos os fatos materiais
de seu conhecimento que, caso não sejam
divulgados, possam distorcer o reporte
sobre as catividades sob revisão
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Confidencialidade:
Os auditores internos devem ser prudentes no
uso e proteção das informações obtidas no
curso de suas funções;
Não devem utilizar informações para qualquer
vantagem pessoal ou de qualquer outra
maneira contrária à lei ou em detrimento dos
objectivos legítimos e éticos da organização.
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Competência
Os auditores internos devem se envolver
somente com aqueles serviços para os quais
possuam os necessários conhecimentos,
habilidades e experiência;
Devem executar os serviços de Auditoria
Interna em conformidade com as Normas
Internacionais para a Prática Profissional de
Auditoria Interna;
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Devem melhorar continuamente sua
proficiência, e a eficácia e qualidade de
seus serviços.
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2. Ética Aplicada à Auditoria
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A ética profissional dos auditores é uma
divisão especial da ética geral e nela o
profissional recebe normas específicas de
conduta em questões que refletem
responsabilidades para com a sociedade,
com a organização a que pertence e com
outros membros de sua profissão, assim
como para com a própria pessoa.
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O que um auditor faz, individualmente,
sendo ou não uma atitude típica dos
auditores em geral, às vezes é a única
coisa que chama a atenção da
organização, do público ou mesmo de
comunidades inteiras. Assim a profissão
de auditor, como um todo, pode ser
julgada pelas atitudes de um único
profissional.
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2.1 Responsabilidade Legal e Ética Profissional
A responsabilidade do auditor
independente está voltada aos usuários em
geral, atendidos pelas demonstrações
contáveis divulgadas, devendo sobre elas
emitir opinião baseada nos Princípios de
Contabilidade.
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Em face da especificidade de suas
operações, as normas e regulamentos
emanados dos órgãos reguladores passam
a integrar os princípios de contabilidade,
desde que não sejam conflituantes com os
próprios objectivos da contabilidade.
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Auditor é o profissional que, possuindo
competência legal como contador e
conhecimentos em áreas correlatas, como tributos,
modernas técnicas empresariais e outras aliadas
aos conhecimentos de normas e procedimentos de
auditoria, procurará obter elementos de satisfação
que o levem a fundamentar e a emitir sua opinião
sobre o objeto de estudo (Sistema de Controles
Internos, Demonstrações Contáveis. etc).
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As funções do auditor, hoje, vão muito além do
tradicional conceito de fiscalização. Além de
averiguar e detectar eventuais falhas nos sistemas
de controlo e no plano de organização, o auditor
se preocupa também com a manutenção desses
sistemas, de forma que as não conformidades
sejam minimizadas, atuando de maneira
preventiva e apresentando sugestões para
eventuais desvios (aplicação do conceito de
Qualidade Total).
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No exercício da profissão os auditores,
podem ser responsabilizados por erros,
falhas, omissões e/ou dolo quanto à
veracidade e a forma com que realizam o
trabalho e emitem a sua opinião por
intermédio do parecer de auditoria.
Essa responsabilidade pode ser assim
caracterizada:
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Trabalhista: No caso da auditoria interna.
Profissional: Nos casos de auditoria
externa, no que diz respeito à contratação
dos serviços a serem prestados.
Civil: No caso de informação incorreta
no parecer do auditor e que venham a
influenciar ou causar prejuízos a terceiros
que se utilizem dessas informações.
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Criminal: No caso de omissão ou
incorreção de opinião expressa em
parecer de auditoria, configurada por
dolo, e que venham a influenciar ou
causar prejuízos a terceiros que se
utilizem dessas informações.
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Ao planificar a auditoria, o Auditor deve
indagar da administração da entidade auditada
sobre qualquer fraude e/ou erro que tenham
sido detetados.
Ao detetá-los, o auditor tem a obrigação de
comunicá-los à administração da entidade e
sugerir medidas corretivas, informando sobre
os possíveis efeitos no seu relatório, caso elas
não sejam adotadas.
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O auditor não é responsável e também não
pode ser responsabilizado pela prevenção de
fraudes ou erros. Entretanto, deve planejar seu
trabalho avaliando o risco de sua ocorrência,
de forma a ter grande probabilidade de
detectar aqueles que impliquem efeitos
relevantes nas demonstrações contáveis.
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2.1.2 Responsabilidade em Relação à Fraude
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Embora a fraude constitua um conceito
jurídico amplo, para efeitos das normas de
auditoria, o Auditor está preocupado com a
fraude que causa distorção relevante nas
demonstrações contáveis.
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Dois tipos de distorções intencionais são
pertinentes para o Auditor:
Distorções decorrentes de informações
contáveis fraudulentas;
Distorções da apropriação indevida de
activos.
Apesar de o Auditor poder suspeitar ou, em
raros casos, identificar a ocorrência de
fraude, ele não estabelece juridicamente se
realmente ocorreu fraude.
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A principal responsabilidade pela prevenção e deteção
da fraude é dos responsáveis pela governança da
entidade e da sua administração.
É importante que a administração, com a supervisão
geral dos responsáveis pela governança, enfatize a
prevenção da fraude, o que pode reduzir as
oportunidades de sua ocorrência, e a dissuasão da
fraude, o que pode persuadir os indivíduos a não
perpetrar fraude por causa da probabilidade de
deteção e punição.
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O auditor que realiza auditoria de acordo com as
normas de auditoria é responsável por obter
segurança razoável de que as demonstrações
contáveis, como um todo, não contém distorções
relevantes, causadas por fraude ou erro.
O risco de não ser detetada uma distorção relevante
decorrente de fraude é mais alto do que o risco de
não ser detetada uma fraude decorrente de erro.
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a fraude pode envolver esquemas sofisticados e
cuidadosamente organizados, destinados a
ocultá-la, tais como falsificação, omissão
deliberada no registo de operações ou
prestação intencional de falsas representações
ao auditor. Tais tentativas de ocultação podem
ser ainda mais difíceis de detetar quando
associadas a um conluio. O conluio pode levar
o auditor a acreditar que a evidência é
persuasiva, quando, na verdade, ela é falsa.
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Além disso, o risco do auditor não detectar
uma distorção relevante decorrente de fraude
da administração é maior do que no caso de
fraude cometida por empregados, porque a
administração frequentemente tem condições
de manipular, direta ou indiretamente, os
registos contáveis, apresentar informações
contáveis fraudulentas ou burlar
procedimentos de controlo destinados a
prevenir fraudes semelhantes, cometidas por
outros empregados.
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O texto normativo indica que, na obtenção de
segurança razoável, o auditor tem a
responsabilidade de manter atitude de
ceticismo profissional durante a auditoria,
considerando o potencial de burlar os
controles pela administração, e de reconhecer
o fato de que procedimentos de auditoria
eficazes na deteção de erros podem não ser
eficazes na deteção de fraude.
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Desta forma, no desenvolvimento de seu
trabalho o Auditor, independentemente de
sua formação profissional, deve ter sempre
presente que, se obriga a proteger os
interesses da sociedade, respeitar as normas
de conduta que regem os profissionais de
auditoria, não podendo valer-se da função
em benefício próprio ou de terceiros.
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Fica, ainda, obrigado a guardar total
confidencialidade das informações
obtidas, não devendo revelá-las a
terceiros, sem autorização específica.
Assim sendo, a profissão de auditoria
exige a obediência aos princípios éticos
profissionais e qualificações pessoais que
fundamentalmente se apoiam em:
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Fica, ainda, obrigado a guardar total
confidencialidade das informações
obtidas, não devendo revelá-las a
terceiros, sem autorização específica.
Assim sendo, a profissão de auditoria
exige a obediência aos princípios éticos
profissionais e qualificações pessoais que
fundamentalmente se apoiam em:
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Integridade;
Idoneidade;
Respeitabilidade;
Carácter ilibado;
Padrão moral elevado;
Vida privada irrepreensível;
Justiça e imparcialidade;
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Bom-senso no procedimento de revisão e
sugestão;
Autoconfiança;
Capacidade prática;
Meticulosidade e correção;
Perspicácia nos exames;
Pertinácia nas acções;
Pesquisa permanente;
Finura de trato e humanidade.
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BIBLIOGRAFIA
1.DA COSTA, Carlos B.- Auditoria Financeira, Teoria e
Pratica, 9ª Edição.
2. ALMEIDA, Marques de, Auditoria Previsional, Visilis
Editora.
3.https://www.google.com/search?
q=controlo+de+qualidade+no+trabalho+de+audit;
4.https://www.google.com/search?
q=audtoria+financeira&oq=audtoria+financeira&aqs.
5. https://iiabrasil.org.br/ippf/codigo-de-eticahttp://
www.portaldecontabilidade.com.br/noticias/auditoria-
responsabilidade-etica.htm
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