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APRESENTAÇÃO
Este Código de Ética e Conduta visa a evidenciar e a reforçar os valores
éticos da SOCIEDADE INTERNACIONAL DE HIPNOSE E PNL, e orientar
e integrar a atuação dos seus membros.

O Código contém os padrões profissionais que os membros da SIHP


devem seguir. O objetivo do Código é fornecer uma estrutura para
orientar a tomada de decisão para todos os membros.

A estrutura permite flexibilidade suficiente para uma variedade de


abordagens, contextos e métodos e reflete a ética padrões que se
aplicam a todos. Os membros precisam se familiarizar a fim de promover
o bem-estar dos seres humanos.

Todos os membros da Sociedade Internacional de Hipnose e PNL


reafirmam seu compromisso com os direitos humanos fundamentais,
conforme descrito na Carta das Nações Unidas e na defesa da dignidade
e do valor inerente a todos os seres humanos, independentemente da
raça, nacionalidade, sexo, idade ou religião.

Este código de ética e conduta é muito mais do que um conjunto de


regras. Eles servem como diretrizes para o comportamento. Sempre que
você (como praticante) tiver uma dúvida sobre o que fazer, pode
consultar este documento e deixar que ele o oriente.

Cada membro da Sociedade Internacional de Hipnose e PNL concorda


em cumprir o seguinte código de ética e conduta. Não fazer isso pode
resultar na revogação imediata de suas credenciais SIHP, a critério
exclusivo da Sociedade Internacional de Hipnose e PNL.
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Todos os membros da Sociedade Internacional de Hipnose e pnl, doravante
denominada simplesmente SIHP, devem aderir ao Código de Ética e
Conduta, conforme segue:

I. Manter sigilo absoluto sobre os tratamentos de seus clientes, a menos


que tenha a permissão por escrito para a divulgação e/ou seja obrigado por
ordem judicial a divulgar informações de natureza confidencial, ou sob a
exigência legal quanto ao suspeitar de abuso, negligência ou violência
contra uma criança ou um idoso adulto ou outras situações definidas pela
legislação de seu país.

II. Somente utilizar em suas práticas clínicas técnicas terapêuticas e


psicoterapêuticas que não coloque em risco, em hipótese alguma, a
integridade física, emocional ou mental de seus clientes.

III. Ser consciente de suas próprias limitações e, quando necessário,


encaminhar o cliente para acompanhamento com outro(s) profissional(is)
(Exemplos: médico, psicólogo, fisioterapeuta, etc.), que esteja(m)
preparado(s) para oferecer tratamento adequado.

IV. Atualizar constantemente seus conhecimentos sobre práticas


terapêuticas, a fim de oferecer ao seu cliente as melhores condições de
tratamento.

V. Cooperar com outros profissionais, sempre considerando o melhor


interesse do cliente, desde que tenha o seu consentimento para tal.

VI. Não aconselhar clientes a abandonarem procedimentos recomendados


por médicos, psicólogos ou outros profissionais de saúde, a menos que
possua formação adequada na área de saúde. Lembre-se: o que está em
questão é a saúde do cliente.
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VII. Garantir que as notas e registros do cliente sejam mantidos em
segurança e confidencialidade.

VIII. Obter permissão por escrito dos pais ou responsável legal do


cliente para o atendimento de menores e/ou incapazes. No Brasil, no
caso de menores deve ser observado o disposto no Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA) — Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990. Em
outros países, deve ser obedecida a lei pertinente de cada país.

IX. Obter permissão por escrito do cliente (ou, no caso de menores e


incapazes, dos pais ou responsável legal) para gravar sessões ou
discutir casos, nos quais não seja obedecido o anonimato. No Brasil, no
caso de menores deve ser observado o disposto no Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA) — Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990. Em
outros países, deve ser obedecida a lei pertinente de cada país.

X. Tomar todas as precauções possíveis para garantir a segurança do


cliente e de seus eventuais acompanhantes.

XI. Garantir que seu local de trabalho e todas as facilidades oferecidas


aos clientes e seus companheiros estarão em todos os aspectos
adequados e apropriados para o serviço prestado.

XII. O bom terapeuta não deve:


a) Explorar o cliente emocionalmente, sexualmente, financeiramente ou
de outra forma qualquer.
b) Tocar o cliente de qualquer forma que possa suscitar interpretações
erradas. Exemplo: Antes de utilizar técnicas de indução que exijam ou
requeiram contato físico ou aprofundamento de transe nas mesmas
condições, avisar ao cliente antecipadamente, solicitando permissão;
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c) Fazer demonstrações públicas que exponham o cliente ou
interlocutor/participante a situações ridicularizantes ou vexatórias; e/ou
situações que possam trazer prejuízos físicos, emocionais e/ou mentais.
d) Prometer resultados em decorrência de seus atendimentos, pois no uso
terapêutico devem ser levadas em consideração as idiossincrasias de
cada cliente, suas respostas individuais, etc. O terapeuta não detém
controle sob os vários aspectos da vida de seu cliente.

XIII. Não utilizar títulos que não possua, com o intuito de impressionar
e/ou ludibriar clientes. Somente utilize titulações que possa comprovar.
Exemplo: Doutor, Mestre, Especialista, etc.

XIV. Informar, de maneira inequívoca, para os clientes, preferencialmente


por escrito, antes de iniciar qualquer tratamento, os valores e formas de
pagamento; além das despesas que possam ser impostas por não
comparecimento ou sessões de atendimento canceladas.

XV. Jamais discriminar qualquer cliente, por quaisquer motivos e/ou


condições como raça, cor, credo, deficiência física, orientação sexual,
convicções políticas, etc.

XVI. Sempre manter os padrões da mais elevada conduta profissional.

XVII. Atuar de maneira transparente e ética, sempre levando em


consideração os ditames contidos neste código, bem como os de bom
senso já reconhecidos, além de jamais transgredir a lei;
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XVIII. Analisar criteriosamente todos os riscos envolvidos na geração de
projetos, estudos e soluções à terceiros resguardando, sobretudo, a boa
reputação da SOCIEDADE INTERNACIONAL DE HIPNOSE E PNL;

XIX. Proteger e preservar todas as informações utilizadas e os resultados


obtidos nos projetos, estudos, materiais didáticos e soluções face à
terceiros, evitando a disseminação indevida destes dados e resguardando
sua estrita confidencialidade;

XX. Repelir a ideia de obtenção de lucro a qualquer custo e buscar


sempre colocar como propósito primordial uma atuação proba, alinhada
aos valores da instituição e aos interesses dela;

XII. Tratar todos de maneira respeitosa e cordial, buscando aperfeiçoar


os processos de comunicação e de relacionamento;

XXI. Responder as demandas em tempo hábil, atendendo aos interesses


da instituição, dos clientes e dos alunos, informando as ações que estão
em curso;

XXI. Contribuir para que o ambiente de trabalho seja agradável e propício


para disseminação de conhecimento;

XXIII. Respeitar as leis vigentes, políticas e regulamentos internos;

XXIV. Conhecer e agir de acordo com os estatutos, regimentos, normas,


políticas e procedimentos aplicáveis à sua respectiva área de qualificação
e categoria em que está inserido, tais como o Código de Ética e Conduta
e leis correlatas;
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XXV. Tratar adequadamente as informações confidenciais e somente
divulgar ou compartilhar tais informações com outros integrantes que
delas necessitem para o desempenho de suas atividades na SOCIEDADE
INTERNACIONAL DE HIPNOSE E PNL.

XXVI. Não utilizar ou revelar, direta ou indiretamente e a qualquer


momento, a quem quer que seja, qualquer informação confidencial,
mesmo após a rescisão de seu contrato de membro com a SOCIEDADE
INTERNACIONAL DE HIPNOSE E PNL;

Nota: onde as leis, estatutos, regras e regulamentos em sua localidade


diferem dessas diretrizes, você deve seguir as leis locais. Este Código de
Ética e Conduta não deve ser considerado aconselhamento jurídico.
Consulte um profissional jurídico para obter aconselhamento jurídico.

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