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Código OPP
21. Informação do Cliente (no início do processo terapêutico, devemos falar sobre a
confidencialidade e as suas limitações)
No início da relação profissional, e sempre que se justificar, é discutida com o cliente a
confidencialidade e as suas limitações.
2.2. Privacidade dos Registos (só registamos o que é fundamental para a avaliação)
Os/as psicólogos/as recolhem e registam apenas a informação estritamente necessária
sobre o cliente, de acordo com os objetivos em causa.
2.3. Utilização posterior dos registos (o cliente sobre o tipo de utilização posterior dos registos,
assim como o tempo que esse material será conservado)
O cliente é também informado sobre o tipo de utilização posterior desses registos, bem
como sobre o tempo que esse material será conservado e sob que condições. O arquivo,
manipulação, manutenção e destruição de registos, relatórios ou quaisquer outros
documentos acerca do cliente são efetuados de forma a assegurar a privacidade e
confidencialidade da informação, respeitando a legislação em vigor. No caso de morte ou
incapacidade mental grave do/a psicólogo/a, os registos devem ser selados e
encaminhados para a Ordem dos Psicólogos Portugueses
1. Preparação
1. Conhecer os direitos dos clientes e a nossa responsabilidade em relação a esses
direitos
2. Conhecer as leis que podem afetar a capacidade de o profissional proteger
informação confidencial
3. Refletir sobre a nossa posição pessoal em relação à confidencialidade e os seus
limites
4. Decidir quando e como vamos voluntariamente limitar a confidencialidade
5. Desenvolver uma plano de repostas ética a situações legais em que somos
obrigados a divulgar involuntariamente informação do cliente
6. Escolher consultores éticos e legais que nos possam auxiliar na tomada de
decisão ética
7. Preparar documentação para consentimento informado
8. Preparar para discutir, em sessão, confidencialidade e seus limites de forma clara
e com linguagem compreensível
Ética e Deontologia
2. Consentimento Informado
1. Informar sobre os limites à confidencialidade que pretendemos impor
2. Explicar possíveis conflitos de interesse ou papeis que possam limitar a
confidencialidade
3. Informar que o consentimento informado destas limitações à confidencialidade é
condição para prosseguir com o processo terapêutico
4. Voltar a esta discussão se/quando as circunstâncias se alterarem
3. Obter CI antes da divulgação voluntária da informação
1. Obter CI voluntário prévio do paciente (sempre que possível) para a divulgação de
informação
2. Informar corretamente o cliente sobre o conteúdo das informações divulgadas e
suas consequências.
4. Resposta ética a pedidos legais de divulgação
1. Informar o cliente que foi requerido legalmente divulgação de informação e de que
o CI do cliente não é necessário
2. Repostas cuidadosa e ética a pedidos de divulgação no sentido de proteger os
direito de confidencialidade até onde for legalmente possível
3. Divulgar apenas informação relevante para o propósito requerido
i. A divulgação da informação segue uma lógica ética, e não de obediência
legal. Preparamo-nos para divulgar informação de forma a proteger a
confidencialidade do cliente tanto quanto seja legalmente possível. [o que é
legalmente obrigatório não é necessariamente eticamente obrigatório].
5. Evitar a divulgação que não tem que ser feita
1. Evitar exceções não-éticas à confidencialidade
2. Alguns dos princípios de clarificação, ampliação e aplicação foram desenvolvidos
para prevenir este tipo de divulgação
3. Evitar divulgação informal (contextos sociais, comentários com colegas não
envolvidos no caso, na supervisão)
4. Evitar divulgação de conteúdos não autorizados em contextos adequados
5. Proteger a identidade dos clientes em apresentações, conferências, etc.
6. Treino de equipa de secretariado (e.g., monitorizar informação escrita sobre
clientes)
6. Falar sobre confidencialidade
1. Supervisão; Formação
Criar registos coerentes, que descrevam adequadamente a história da intervenção (que sirva quer
o cliente quer o terapeuta). Escrever as notas a partir do pressuposto de que alguém, incluindo o
cliente, pode ter acesso ao seu conteúdo (mesmo que nunca venha a concretizar-se)