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Direito Administrativo
Direito Administrativo
ES
SAN
D RA
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DI
SL
AU
DO
S
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JO
S
-8
85
01
35
32
72
-A
LE
S
3
SA
ND
RA
RA
1. DIREITO ADMINISTRATIVO
ND
SA
Regime Jurídico (regras jurídicas) da Relação de Direito Administrativo (Estado x
Particular).
S
LE
2 pilares:
-A
a) Supremacia do Interesse Público: Privilégios/Prerrogativas. Exemplos:
Prazos processuais / Regime especial de pagamentos = precatórios / Alteração
72
unilateral de Contratos.
32
b) Indisponibilidade do Interesse Público: Limitações / Restrições. Exemplos:
Licitações / Concurso Público.
35
Padrão de Comportamento / Manual de Conduta: Princípios da Administração Pública.
01
Artigo 37 da CF:
85
-8
a) Legalidade = Adm. Pública só pode agir SE a lei permite = Todos Atos administrativos
precisam estar em LEI.
S
JO
a.2 – Ato Vinculado: não permite analisar a chamada conveniência e oportunidade. Adm.
DO
Pública deve fazer conforme manda a LEI. Exemplo: Lançamento. Licença. (sou obrigado
a fazer).
AU
* Silêncio da Administração Pública não provoca efeitos. Exemplo: Certo cidadão pediu
SL
EXCETO, se o efeito em razão do silêncio estiver previsto lei. Exemplo: Habeas Data –
LA
Lei 9507/97. Negativa está comprovada com o silêncio da administrativa após 10 dias do
protocolo do requerimento junto à repartição pública – Artigo 8º.
D RA
AN
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S
ES
AL
RA
Pagamento de tributos – Imposto de Renda. Omissão de Receitas = 05 anos para
ND
descobrir o erro no preenchimento da declaração = DECADÊNCIA (perda do direito de
SA
exigir o novo lançamento) – Artigo 150, §4º do CTN.
S
DIFERENÇAS ENTRE LEGALIDADE PRIVADA E LEGALIDADE
LE
PÚBLICA
-A
Critério de Legalidade Legalidade
Diferenciação Privada pública
72
Destinatário particulares Agentes
32
públicos
Fundamento Autonomia Subordinação
35
da vontade
01
Significado Podem Só podem
fazer tudo85 fazer o que a
-8
que a lei lei autoriza
não proíbe
S
b) Impessoalidade:
S
DO
b.1 – Agir independentemente da pessoa que será atingida. Não pode ser concedido
privilégios, vantagens em razão de ser quem você é! Exemplo: Hospital Público passou
AU
na frente uma paciente, por ela ser a mãe do prefeito. / Aprovado em concurso público,
e até agora não foi nomeado porque é inimigo pessoal do prefeito.
SL
b.2 – Quem age não é o agente público (pessoa física), mas sim, a administração pública.
DI
Quem fez não foi o prefeito, foi a prefeitura. Quem fez não foi o governador, foi o governo
LA
do estado. CUIDADO: Artigo 37, §1º da CF: as campanhas de governo devem ter um
caráter educativo, informacional, social. Exemplo: Escolas públicas pintadas com a cor
RA
do partido.
D
AN
5
S
ES
AL
RA
OBSERVAÇÃO: Não pode homenagear agente público, EXCETO, quando não estiver
ND
mais em atividade.
SA
c) Moralidade: Valores objetivos de conduta: Transparência / Boa fé / Probidade
Administrativa / Não corrupção.
S
LE
Critérios objetivos = Mecanismos de Controle = Ação Popular – Lei 4717/65. /
-A
Improbidade Administrativa – Lei 8429/92 / Mandado de Segurança – Lei 12.016/09.
72
Não pode haver vinculação direta de parentesco entre o NOMEANTE e o NOMEADO.
32
EXCETO, se for para exercer cargos políticos: Ministros de Estado, Secretários de
35
Governo ou Prefeitura ou Embaixadores. – STF – Reclamação Constitucional 22339.
01
Cuidado: nepotismo Cruzado é também proibido.
85
Secretário de Saúde Secretário da Cultura
-8
S
JO
REGRA.
SL
6
S
ES
AL
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E) Eficiência = Produção de Bons EFEITOS.
ND
Norma de eficácia PLENA.
SA
Exemplo: Posto de Saúde. = Rápido Atendimento + Médicos + Remédios + Limpeza.
S
+ Rápida / - Burocrática / + Rentável.
LE
F) AUTO TUTELA: Própria Adm. Pública pode rever os atos que pratica, por meio do
-A
chamado Controle Interno = Súmula 473 do STF.
72
2 Consequências – Artigo 53 da Lei 9784/99
32
F.1 REVOGAR = Quando se tratar de um vício sanável por envolver mérito –
35
conveniência e oportunidade. Exemplo: Autorização.
01
Não há prazo para revogar. = Efeitos são EX NUNC
85
F.2 ANULAR = Quando se tratar de um vício insanável por envolver ILEGALIDADE – ato
-8
fora da lei. Exemplo: Licença sem os documentos obrigatórios. Posse em comprovante
de escolaridade.
S
JO
Exemplo:
AU
Controle Externo: Exercido pelo Tribunal de Contas (Poder Legislativo) Artigo 71, II da
RA
CF, e também pelo Poder Judiciário, Súmula 473 do STF. = CONTROLANDO TÃO
D
AN
7
S
ES
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RA
SOMENTE A LEGALIDADE DO ATO (ato praticado fora lei), não se adentrando no
ND
MÉRITO.
SA
G) Princípio da Continuidade – Artigo 6º, §1ºda Lei 8987/95: Em regra os serviços
públicos não podem ser interrompidos (descontinuados).
S
LE
EXCETO – Artigo 6º, §3º Lei 8987/95
-A
(I) Inadimplemento do usuário;
(II) Parada técnica/programada; Prévia comunicação
72
(III) Parada Emergencial;
32
(IV) Direito de greve do servidor público – Artigo 37, VII da CF ➔ Permite
35
a greve do servidor, mediante o cumprimento de requisitos previstos em lei
(não existe).
01
85
STF: Se o servidor entrar em greve pode cortar o salário dos dias parados, a
-8
não ser que a greve tenha sido provocada por ato ilícito da administração
pública é proibido o corte salarial.
S
JO
Artigo 142, §3º, IV da CF: (i) Forças Armadas: Marinha, Aeronáutica e Exército;
(ii) Servidores Segurança Pública: Policiais militares,
S
H) Motivação – Artigo 50, §1º da Lei 9784/99 ➔ Todo ato administrativo precisa ser
justificado, explicado, detalhado, EXCETO os atos “ad nutum” livre nomeação e livre
SL
8
S
ES
AL
RA
CUIDADO2: Teoria dos Motivos Determinantes: Se o ato administrativo “ad nutum”
ND
estiver detalhado, explicado, justificado (motivação), contudo, se essa explicação for
SA
falsa, ela vincula a legalidade do ato praticado.
S
LE
e também extinção da pasta a qual secretariava. Porém, 02 dias depois é realizada uma
nomeação de outro secretário para a mesma pasta e com o mesmo salário.
-A
O Ato precisará ser ANULADO por vício de legalidade, em razão da motivação ter sido
72
falsa na exoneração do secretário.
32
I) Contraditório e Ampla Defesa Artigo 5º, LV da CF ➔ Contraditório é o direito de se
35
manifestar no processo administrativo ou ato administrativo. Ampla Defesa o direito de
se manifestar com todos os meios de prova em direito admitidos.
01
Importante:
85
(i) Precisa de Advogado para defesa em Processo Administrativo? Não – SV 5;
-8
(iii) Precisa esgotar a via Administrativa para depois recorrer na judicial? NÃO – Artigo
5º, XXXV da CF – estabelece o Princípio da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional.
AN
*Na via administrativa é possível ter ATÉ 3 instâncias de julgamento – Artigo 57 da Lei
S
9784/99
DO
(iv) Se eu perder na via Administrativa posso ingressar na via judicial? SIM – As decisões
administrativas não fazem “coisa julgada” – Artigo 38, Parágrafo único da Lei 6.830/80.
AU
Atenção, pois o inverso não é verdadeiro, ou seja, se você perder na via judicial não
SL
processo administrativo? SIM – Se houver interesse público. Artigo 51, §2º da Lei
9784/99.
RA
ocorra de forma anônima, desde que devidamente motivada. Súmula 611 do STJ.
AN
9
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AL
RA
Atenção2:Os prazos e regras previsto na Lei Genérica Federal 9784/99 poderão ser
ND
aplicados em âmbito estadual, municipal ou até distrital SE não houver lei própria
SA
(inexiste norma local). – Súmula 633 do STJ
S
LE
Atenção a este quadro comparativo entre Processo Administrativo e Processo Judicial:
-A
72
32
35
01
85
-8
S
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S
Assim, o rito deve sempre marchar para um encerramento conclusivo. A Lei Federal
DI
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S
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RA
a) A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos
ND
processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, e matéria de sua
SA
competência;
b) Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o
S
prazo de até 30 dias para decidir, salvo prorrogação por igual período
LE
expressamente motivada.
-A
c) Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser
decidido no prazo máximo de 30 dias.
72
d) O recurso administrativo tramitará por no máximo três instâncias
32
administrativas, salvo disposição legal diversa.
35
01
K) Princípio da Continuidade
85
Estampado no art. 6º, §1º, da lei 8.987/95, define que a atuação administrativa deve ser
-8
ininterrupta.
S
JO
Exceções:
AN
1 – o servidor público tem direito de greve que será exercido nos termos de lei específica.
S
2 – o art. 6º, §3º, da lei 8.987/95, permite a interrupção do serviço por razões de ordem
DO
- Greve provocada pelo Servidor Público: Pode realizar o corte do salário, que poderá
ser substituído por compensação das horas paradas.
D RA
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S
ES
AL
RA
- Greve provocada por ato Ilícito da Administração Pública: Não pode haver o corte de
ND
salário, devendo a administração pública ressarcir os prejuízos caso verificados.
SA
IMPORTANTE: O artigo 142, §3º, IV da Constituição Federal, o Servidor Militar NÃO
S
pode entrar em greve e nem se sindicalizar, em nenhuma hipótese.
LE
-A
Organização Administrativa
72
32
Conceito ➔ Forma pela qual a Administração Pública se organiza para prestar serviços
35
públicos. DL 200/67.
01
Regra da Subordinação: Não existe subordinação entre a Administração Pública Direta
85
e a Indireta, o que existe é apenas um controle finalístico, uma supervisão ministerial.
-8
Exemplo:
DESCONCENTRAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO
DI
JURÍDICA PRÓPRIA
NÃO TEM PATRIMÔNIO PRÓPRIO TEM PATRIMÔNIO PRÓPRIO
RA
12
S
ES
AL
RA
CUIDADO: As empresas estatais não podem ter como finalidade o lucro, mas sim, a
ND
prestação de serviço público OU a exploração de atividade econômica.
SA
A prova, vai perguntar por vezes, as prerrogativas e limitações das entidades que
compõe a Administração Pública, portanto, fique atento ao resumo abaixo:
S
LE
Prerrogativas das Pessoas Jurídicas de Direito Público – Entes Federativos, Autarquias
-A
e Fundações Públicas:
72
-Cobrança de dívidas por meio de Execução Fiscal;
32
- Pagamento de suas dívidas por meio de precatórios;
35
01
- Imunidade Fiscal para Impostos;
- Remessa Necessária.
S
JO
AN
- Não pode acumular cargos, exceto nas hipóteses do artigo 37, XVI e 42, § 3º da CF.
LA
13
S
ES
AL
RA
Nomeação dos
ND
Entidades Criação Finalidade
dirigentes
SA
Autarquias + Por lei Prestação de REGRA: cargo “ad
Fundações Serviços Públicos nutum”.
S
Públicas OU EXCETO as autarquias
LE
Fundações Autorizadas por Exploração de em regime especial:
-A
Empresas Lei + Registro atividade (i)Agências
Estatais dos Atos econômica Reguladoras e;
72
(ii) Universidades
32
Públicas
35
Importante:
01
(i) NUNCA a finalidade da criação de uma “entidade indireta” será o LUCRO. O lucro
deve ser uma consequência de boa gestão. Exemplo: Cx Econômica Federal, Petrobras.
85
-8
(ii) ATUALMENTE as Autarquias e Fundações não exploram atividade econômica, mas
sim, serviços públicos de interesse nacional.
S
JO
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S
ES
AL
RA
(ii) Universidades Públicas: o dirigente (reitor) ele é escolhido por meio de votação
ND
dos alunos, professores e funcionários da instituição. O mais votado passa por
SA
aprovação do Presidente da República e sendo nomeado, exerce um mandato
fixo.
S
LE
Bens Públicos
-A
Como identificar quando um bem móvel ou imóvel é “bem público”?
72
Bens Públicos
32
35
01
Titularidade Destinação 85
-8
S
o BEM foi de Titularidade de uma pessoa jurídica de direito público (entes federativos,
AN
autarquias ou Fundações Públicas) será então considerado bem público. Se for de uma
pessoa jurídica de direito privado (particulares ou empresas estatais), será considerado
S
bem privado.
DO
A Doutrina entendeu que identificar um bem público apenas pelo critério da titularidade,
SL
prejudica o interesse público, portanto, será também bem público aqueles pertencentes
DI
CASA DA MOEDA.
D RA
AN
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S
ES
AL
RA
IMPORTANTE:
ND
(i) Sempre que o bem pertencer as PJDPúblico INDEPENDENTEMENTE da sua
SA
destinação, ele será considerado bem público, em razão da Titularidade.
S
Exemplo: Ambulância pertencente ao município que está quebrada; Computador
LE
pertencente a uma Autarquia que está em desuso.
-A
(ii) Se o bem é de titularidade de uma PJDPrivado, ele continua sendo bem privado pela
titularidade, porém terá as PRERROGATIVAS de bem indisponível SE prestar serviço
72
público: não usucapidos, não onerados e não penhorados.
32
Exemplo: carro da INFRAERO, computador dos CORREIOS.
35
Se um bem é privado sem prestação de serviço público, então neste caso o bem se torna
01
DISPONÍVEL: Caixa Econômica Federal; Banco do Brasil.
85
-8
(ii) Os bens Públicos só podem ser ALIENADOS (vendidos, doados, alugados) SE
S
individuo praças.
ESPECIAL Destinado a pessoas Computadores da
AU
16
S
ES
AL
RA
ND
Exercício:
SA
Considere um ônibus de uma autarquia que está quebrado no pátio da entidade.
S
1)Bem Público, por qual critério?
LE
Sim é bem público pelo critério da Titularidade – Artigo 98 do CC.
-A
2) Pode ser usucapido?
72
Não, pois se é bem público é INDISPONÍVEL
32
3)Pode ser vendido?
35
SIM, pois se trata de um bem classificado como dominical, pois está sem uso.
01
85
-8
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
Conceito: Dever de indenizar, ou seja, atos praticados pelos agentes públicos, que
S
os seguintes personagens:
DO
Para os fins da lei 9784/99, o artigo 1º, §2º estabelece três definições importantes:
AU
17
S
ES
AL
RA
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma
ND
de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades
SA
mencionadas no artigo anterior.”
Evolução Histórica
S
LE
Até chegarmos ao estágio atual, a teria da responsabilidade passou por três fases
-A
principais:
72
regalista ou regaliana, a teoria da irresponsabilidade era própria dos Estados Absolutistas
32
nos quais a vontade do Rei tinha força de lei. O exagero da soberania impedia admitir
35
que os súditos pudessem pleitear indenizações por danos decorrentes da atuação
governamental.
01
A ideia da origem divina do poder. O rei não erra, e “aquilo que agrada ao príncipe tem
foça de lei”.
85
-8
Atualmente, não há mais nenhum caso de país ocidental que ainda adote a teoria
AN
regalista ou da irresponsabilidade.
Essa teoria está apoiada na lógica do direito civil na medida em que o fundamento da
DI
A – Ato
D
B – Dano
AN
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S
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AL
RA
C – Nexo causal
ND
D – culpa ou dolo
SA
Essa teoria foi criticada, pois nunca se ajustou perfeitamente às relações de direito
S
público diante da hipossuficiência do administrado frente ao Estado. A dificuldade da
LE
vítima em comprovar judicialmente a ocorrência de culpa ou dolo do agente público
-A
prejudicava a aplicabilidade e o funcionamento prático da teoria subjetiva.
72
público brasileiro, em especial quanto os danos por omissão e na ação regressiva.
32
3 – Teoria da responsabilidade objetiva – 1947 até hoje.
35
Também chamada de teoria da responsabilidade sem culpa ou teoria publicista, afasta a
01
necessidade de comprovação de culpa ou dolo do agente público e fundamenta o dever
85
de indenizar na noção de RISCO ADMINISTRATIVO – Artigo 927, parágrafo único do
-8
Código Civil. Quem presta um serviço público assume o risco dos prejuízos que
eventualmente causar, independentemente da existência de culpa ou dolo. Assim, a
S
a) ato
AU
b) dano
SL
c) nexo causal.
DI
e justiça distributiva. A discussão sobre culpa ou dolo foi deslocada da ação indenizatória
D
19
S
ES
AL
RA
EXISTE ALGUMA EXCLUDENTE, QUE RETIRA O DEVER DE INDENIZAR DA
ND
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA?
SA
TEORIA APLICABILIDADE EXCLUDENTE
S
Risco Administrativo REGRA, ou seja, quando não - Culpa exclusiva da Vítima
LE
cabível as demais. - Força Maior
- Culpa de terceiro
-A
Risco Integral Só se aplica: NÃO TEM EXCLUDENTE,
72
(i) Dano Ambiental ISSO SIGNIFICA QUE O
(ii) Dano Nuclear ESTADO TEM DEVER DE
32
(iii) Ataque terrorista em REPARAR.
35
aeronaves
01
(iv) Seguro DPVAT
Risco Criado Só se aplica quando a
/Suscitado/Custódia
85
Administração Pública mantém
-8
pessoas sob a sua custódia:
S
penitenciárias, escolas
JO
Nessa qualidade indica a adoção da teoria da imputação volitiva de Otto Gierke segundo
DI
público durante o exercício da função pública. Assim se o dano foi causado pelo agente
público fora do exercício da função o Estado não responde.
RA
O idealizador da moderna teoria do órgão público foi o alemão Otto von Gierke. Ele
D
comparou o Estado ao corpo humano. Cada repartição estatal funciona como uma parte
AN
20
S
ES
AL
RA
do corpo, como um dos órgãos humanos, daí a origem do nome “órgão” público. A
ND
personalidade, no corpo, assim como no Estado, é um atributo do todo, não das partes.
SA
Por isso, os órgãos não são pessoas, mas partes integrantes da pessoa estatal.
S
LE
agente se o dano foi causado no exercício da função pública - RE 327.907/SP
-A
2) Essa teoria impossibilita a responsabilização civil do Estado se o dano foi causado
pelo agente público fora do exercício da função pública. Nesse caso, o policial
72
responderá com seu patrimônio pessoal pelo dano causado ao vizinho.
32
3) Autoriza a utilização das prerrogativas do cargo somente nas condutas realizadas pelo
35
agente durante o exercício da função pública. Desse modo, as prerrogativas funcionais
não são dadas “intuitu personae”, não acompanham a pessoa do agente público o dia
01
todo, para onde ele for. Fora do horário do expediente, no trânsito, em casa, o agente
85
está temporariamente desacompanhado das prerrogativas especiais decorrentes da sua
-8
função pública, sob pena de cometer excesso de poder ou desvio de finalidade.
S
natureza pública, respondem objetivamente pelos danos que seus agentes causem a
particulares. No caso de Pessoa Jurídica de Direito Público, a CF não condiciona a
S
DO
da função administrativa.
DI
são pessoas jurídicas de direito privado e, como tal, não estão inerentemente vinculadas
D
21
S
ES
AL
RA
pessoas de direito privado respondem objetivamente enquanto prestam serviços públicos
ND
como uma decorrência do regime jurídico próprio do serviço público, e não pela qualidade
SA
da pessoa. Desempenhando outras atividades, como uma atividade econômica, por
exemplo, empresas públicas e sociedades de economia mista estão sujeitas somente a
S
responsabilidade subjetiva.
LE
D) assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou
-A
culpa: a Constituição Federal prevê a utilização de ação regressiva contra o agente, mas
somente nos casos de culpa ou dolo. Assim, a responsabilidade do agente público é
72
subjetiva, pois pressupõe a existência de culpa ou dolo.
32
35
Teoria do Risco Integral
01
É aplicável no Brasil em situações excepcionais:
85
A – Acidentes de trabalho: nas relações de emprego público, a ocorrência de eventual
-8
10.309/2001 e 10.744/2003.
LA
Responsabilidade Civil por danos nucleares – Lei 6653/77 prevê diversas excludentes.
D
AN
22
S
ES
AL
RA
Características do Dano Indenizável
ND
Para que o dano seja indenizável deve reunir duas características: ser anormal e
SA
específico, excedendo o limite do razoável.
S
Dano anormal: ultrapassa os inconvenientes naturais e esperados da vida em sociedade.
LE
Isso porque o convívio social impõe certos desconfortos considerados normais e
-A
toleráveis, não ensejando o pagamento de indenização a ninguém. Exemplo de dano
normal: feira livre na rua onde mora.
72
Considera-se dano específico aquele que alcança destinatários determinados, ou seja,
32
que atinge um indivíduo ou uma classe delimitada de indivíduos. Por isso, se o dano for
35
geral, afetando difusamente a coletividade, não surge o dever de indenizar. Exemplo:
aumento da tarifa de ônibus.
01
85
Presentes os dois atributos, considera-se que o dano é antijurídico, produzindo o dever
de pagamento de indenização pela Fazenda Pública.
-8
É irrelevante a licitude ou ilicitude do ato lesivo, bastando que haja um prejuízo anormal
e especifico decorrente de ação ou omissão de agente público para que surja o dever de
AN
Há casos em que o Estado deixa de agir e, devido a tal inação, não consegue impedir
AU
um resultado lesivo. Nessa hipótese, fala-se em dano por omissão: assalto, enchente,
bala perdida, queda de árvore.
SL
Celso Antônio Bandeira de Melo vem sustentando há vários anos que os danos por
RA
23
S
ES
AL
RA
Assim, a omissão que gera responsabilidade é aquela violadora de um dever de agir. Os
ND
danos por omissão são indenizáveis somente quando configurada omissão dolosa ou
SA
omissão culposa. Na omissão dolosa, o agente público encarregado de praticar a
conduta decide omitir-se e, por isso, não evita o prejuízo. Já na omissão culposa, a alta
S
de ação do agente público não decorre de sua intenção deliberada em omitir-se, mas
LE
deriva da negligência na forma de exercer a função administrativa. Exemplo: policial
-A
militar que adormece em serviço e, por isso, não consegue evitar furto a banco privado.
72
Estado, deve ser observada a inversão no ônus da prova relativa à culpa ou dolo,
32
presumindo-se a responsabilidade estatal nas omissões ensejadoras de comprovado
35
prejuízo ao particular, de modo a restar ao Estado, para afastar tal presunção, realizar a
01
comprovação de que não agiu com culpa ou dolo.
85
Quanto a questão dos danos causados por presos foragidos, o STF tem entendido
inexistir responsabilidade estatal no caso de crime praticado, meses após a fuga por
-8
preso foragido. – RE 130.764
S
05 ANOS, conforme o artigo 1º Decreto 20.910/32. De acordo com o STJ não se aplica
AN
Nos casos em que a Administração Pública for por sentença judicial condenada a
S
DO
indenizar o particular, o agente público sofrerá uma ação de regresso realizada pela
Administração Pública. Aplicar-se à a chamada RESPONSABILIDADE SUBJETIVA, ou
AU
seja, deverá ser comprovada a responsabilidade civil por dolo ou culpa do agente público.
A ação regressiva será realizada por meio de uma ação de improbidade administrativa –
SL
Lei 8429/92.
DI
O artigo 2º, III da Lei 8987/95 define concessão: a delegação de sua prestação, feita pelo
poder concedente, mediante licitação, a modalidade de concorrência, à pessoa jurídica
RA
ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua
D
24
S
ES
AL
RA
Assim, a responsabilidade primária pelo ressarcimento de danos decorrentes da
ND
prestação é do concessionário, cabendo ao Estado concedente responder em caráter
SA
subsidiário. A CF não estabelece qualquer diferença, quanto a qualidade da vítima:
usuária ou não.
S
LE
-A
Atos Administrativos
72
Os atos administrativos se revelam como uma legítima manifestação da Administração
32
Pública, que em regra devem preservar o interesso público.
35
Conceito Ato Administrativo: “Declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes,
01
no exercício das prerrogativas públicas, manifestada e diante providências jurídicas
85
complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de
legitimidade por órgãos jurisdicionais” – Celso Antônio Bandeira de Melo.
-8
Fato jurídico – referem-se a todo e qualquer acontecimento que é relevante para o Direito,
S
Exemplo:
S
DO
Fato jurídico: a queda de uma árvore, em virtude de uma tempestade, sobre um veículo
segurado trará consequências jurídicas, caso esse sinistro estiver contemplado no
AU
Já os atos jurídicos, decorrem de uma manifestação de vontade, podem ser lícitos, caso
tenham sido praticados em conformidade com os padrões legais estipulados, ou ilícitos,
DI
Resumindo, o principal critério diferenciador entre o Fato Jurídico e o Ato Jurídico seria
RA
25
S
ES
AL
RA
fenômeno dos atos administrativos utilizaram a distinção civilista entre ao e fato como
ND
ponto de partida.
SA
Sendo o fato jurídico qualquer acontecimento da vida relevante para o Direito, já os atos
jurídicos seriam manifestações de vontade previstos em lei.
S
LE
-A
Importante ressaltar que vontade que não se exterioriza é ação humana do âmbito da
psicologia ou ciências afins, mas estranha a vida do direito. Quando pensamos então em
72
atos jurídicos, são atos do comportamento humano que produzem efeitos no mundo
32
jurídico.
35
Importante reforçar que a prática de atos administrativos não se encontra restrita às
medidas exaradas pela Administração Pública, uma vez que até mesmo os particulares
01
concessionários e permissionários de serviço público poderão editar atos administrativos,
85
caso tratar-se de medida editada no exercício da função pública/prestação de serviços
-8
públicos.
S
administrados ou a si própria.
S
que contempla várias espécies de atos praticados pela Administração, atos privados,
atos políticos, os atos administrativos, etc.
AU
Espécies de Atos:
SL
Atos Políticos: Atos praticados no exercício da função política de alta gestão, nos quais
DI
Atos Privados: Atos editados pela Administração Pública que serão regidos pelo regime
D
de direito privado, ou seja, atos nos quais a Administração Pública atua sem as
AN
26
S
ES
AL
RA
prerrogativas públicas, em pé de igualdade com o particular. Exemplo: Atos ligados à
ND
exploração de atividade econômica por empresas públicas e sociedades de economia
SA
mista.
S
LE
correlata à função desempenhada pelo Poder Legislativo: Edição de Medida Provisória
pelo Presidente da República.
-A
Ato Administrativo: exteriorização da vontade dos agentes da Administração Pública ou
72
de seus delegatários, nessa condição, que, sob regime de direito público, vise a produção
32
de efeitos jurídicos, com o fim de atender ao interesse público.
35
Em regra, o ato administrativo deve ser escrito, registrado e publicado. Contudo,
excepcionalmente, são admitidas formas alternativas de manifestação de vontade.
01
Exemplo: Semáforo, ordem de parada de um guarda de trânsito, etc.
85
O silêncio pode desencadear a manifestação de vontade da administração nos casos em
-8
que houver expressa previsão legal.
S
O ato administrativo em sentido estrito reúne aspectos que são de ordem material,
JO
A – Aspecto formal: O ato administrativo será regido pelo Regime Jurídico de Direito
Público e deve ser editado em conformidade com a forma prevista no ordenamento
S
jurídico.
DO
da função administrativa.
RA
27
S
ES
AL
RA
Os atos administrativos devem ter os elementos essenciais para a sua validade. Esses
ND
requisitos devem estar reunidos para que se aperfeiçoe o ato, sob pena de não ter
SA
eficácia para produzir efeitos válidos.
Há uma divergência na doutrina com relação a esses elementos, por isso, vamos seguir
S
LE
a orientação prevista na Lei nº 4.717/65 (lei da Ação Popular) no artigo 2º:
-A
Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo
anterior, nos casos de:
72
32
a) incompetência;
35
b) vício de forma;
01
c) ilegalidade do objeto;
85
d) inexistência dos motivos;
-8
e) desvio de finalidade.
S
JO
Portanto, seria:
AN
28
S
ES
AL
RA
margem de escolha ao agente público no que tange à legitimidade para a prática da
ND
conduta, devendo esta encontrar-se definida em lei.
SA
A competência administrativa para a pratica do ato administrativo é irrenunciável e
intransferível pelo agente público, em razão do Princípio da Indisponibilidade do interesse
S
LE
público, e é também imprescritível. A competência não se extingue com a inércia do
agente público no decorrer do tempo.
-A
ATENÇÃO: Excesso de poder e funcionário de fato são os dois vícios de competência
72
mais cobrados. Lembre-se: vícios sanáveis no elemento competência são passiveis de
32
convalidação.
35
Para convalidar é necessário ter FOCO!
01
São passíveis de convalidação os vícios sanáveis nos elementos FOrma e COmpetência.
85
Exemplo: Você é nomeado para ser delegado de um município que tem 5 mil habitantes,
-8
cidade pacata do interior de MG. Nessa cidade não ocorres crimes. Então você passou
10 anos sendo delegado e NUNCA prendeu ninguém durante esse tempo. Em razão do
S
decurso do tempo, sem fazer o uso dessa competência, você acaba perdendo os poderes
JO
para prender um indivíduo que cometeu um crime? Não, haja vista que a competência é
AN
A competência não pode ser atribuída ao agente público que praticou o ato para o qual
S
não tinha competência, mesmo nos casos em que não há objeção de terceiros.
DO
administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação
legalmente admitidos.
SL
indivíduo concede ao outro a competência para editar uma medida, que pode ser
LA
vista que os atos de delegação genérica são nulos. Ademais, salvo disposição em
D
29
S
ES
AL
RA
delegante não transfere totalmente sua competência para terceiro, apenas a amplia,
ND
mantendo-se competente após a delegação conjuntamente com o agente delegado. –
SA
Súmula 510 do STF.
S
LE
IMPORTANTE: O artigo 84 da CF, estabelece a possibilidade de delegação de algumas
-A
atribuições do Presidente da República para os Ministros do Estado, bem como para o
Advogado Geral da União e Procurador Geral da República. Parágrafo único do artigo
72
84.
32
O requisito da competência relaciona-se com o da capacidade no direito privado, o qual
35
se define como a qualidade de atribuir a alguém a titularidade de relações jurídicas.
Entretanto, no Direito Administrativo não basta a capacidade, sendo necessário que o
01
sujeito tenha competência.
85
-8
Vícios relativos à Competência
S
Você se veste de policial e resolve multar as pessoas. Produz algum efeito? Não. Trata-
DO
competência.
SL
2) Finalidade
RA
A finalidade pública refere-se ao objetivo que se pretende alcançar com a prática do ato
D
administrativo. Tal como todos os outros elementos, sua definição é sempre legal,
AN
30
S
ES
AL
RA
portanto, a violação ao elemento finalidade ocorre sempre que a finalidade buscada pelo
ND
ato não traduzir aquela definida em lei, ou seja, a finalidade corresponde a resposta do
SA
questionamento para quê?
S
LE
Desvio de Poder: Vício de finalidade. O agente pratica o ato administrativo para o qual
-A
tem competência, contudo, com o objetivo de atingir finalidade diversa do interesse
público.
72
Excesso de Poder: vício de competência: ao praticar o ato administrativo, o agente
32
público extrapola os limites da sua competência.
35
Pode acontecer do ato praticado ser aplicação com interesse público, mas com desvio
01
de finalidade específica da medida, como ocorre na situação em que o servidor público
85
é exonerado pelo seu superior que possui a intenção de puni-lo. Nesse caso, mesmo que
o servidor tenha cometido alguma infração administrativa grave e que a punição seja
-8
devida, o ato foi praticado de forma viciada, uma vez que a exoneração se refere à
S
hipótese de perda do cargo que não possui qualquer caráter punitivo, diferentemente do
JO
ato de demissão. Nessa situação, o vício de finalidade é um vício de legalidade que irá
ensejar a anulação do ato. Exemplo: exoneração de um servidor coma intenção de puni-
AN
lo.
S
ilegalidade.
SL
DI
3) Forma
LA
A forma é o aspecto exterior que reveste o ato administrativo e a exigência de tal requisito
reside no fato de que os atos administrativos decorem de procedimento administrativo
RA
prévio. Assim, para que o ato seja válido devem ser atendidos os critérios formais
D
AN
31
S
ES
AL
RA
previamente definidos em lei. Destaca-se o desrespeito às formalidades específicas
ND
definidas em lei não gera a inexistência da medida, mas sim a sua ilegalidade.
SA
Forma é a exteriorização do ato, absolutamente necessária para assegurar a plena
publicidade, sindicabilidade e estabilidade das relações jurídicas públicas.
S
LE
A forma escrita prevalece na maioria dos atos administrativos, uma vez que esta forma
-A
prestigia o princípio da publicidade e permite o controle/transparência das medidas da
Administração. Entretanto, da mesma forma que se exige a formalização para garantir a
72
regular prática dos atos administrativos, deve-se ter em mente que a forma não configura
32
a essência do ato, ou seja, trata-se tão somente de um mero instrumento necessário para
que a conduta administrativa alcance os seus objetivos. A forma não é essencial a pratica
35
do ato, mas tão somente o meio, definido em lei, pelo qual o poder público irá alcançar
01
seu objetivo – Princípio da instrumentalidade.
85
Se uma situação em que o ato apresenta um mero vício de forma e encontra-se apto
-8
para alcançar a finalidade legal e atender o interesse público, o ato não será anulado,
devendo operar-se a convalidação/ratificação dos vícios.
S
JO
No processo administrativo, deve notificar por escrito o agente público. O faz por
WhatsApp e o servidor apresenta sua defesa. A forma adotada não foi correta, porém
AN
alcançou sua finalidade. Estamos diante de um vício de forma relativo, que é passível de
correção/convalidação, haja vista que o ato, ainda que viciado, alcançou a sua finalidade
S
DO
prevista.
conveniência e oportunidade, para o agente público definir a forma do ato, mesmo nos
atos discricionários a forma encontra-se estabelecida em lei.
SL
Em algumas situações o vício de forma é insanável, haja vista que atinge diretamente o
DI
próprio conteúdo do ato, como ocorre, por exemplo, nas situações em que foi expedida
LA
uma Instrução Normativa declarando a utilidade pública de um bem imóvel para fins de
desapropriação, porém a lei exige um decreto.
RA
omisso e descumpre um dever legal, cabe controle pelo Poder Judiciário que poderá ser
AN
32
S
ES
AL
RA
efetivado mediante a provocação de qualquer interessado. O Poder Judiciário pode
ND
determinar que o agente público pratique o ato em conformidade com a lei. Trata-se de
SA
controle de legalidade e não controle de mérito.
S
LE
4) Motivo
-A
O motivo é elemento que encabeça todo ato administrativo, uma vez que se refere ao
fundamento jurídico que autoriza a prática do ato. É um elemento discricionário que
72
confere certa margem de escolha ao agente público.
32
Teoria dos Motivos Determinantes: O motivo apresentado como justificadores da prática
35
do ato administrativo vincula este ato e, caso as razões apresentadas estejam viciadas,
01
o ato será nulo. Ou seja, os motivos alegados pela Administração passam a integrar a
85
conduta pratica e, caso esses sejam viciados, o ato restará viciado. Artigo 50, parágrafo
1º da Lei 9784/99: A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir
-8
em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareces, informações,
S
O ato administrativo editado, sem expor fundamentos de fato e de direito que justifique a
AN
negativa do pedido, é um ato viciado. Vício no elemento forma. O ato foi emanado sem
o devido motivo, ou seja, não seguiu os requisitos/forma legal prevista.
S
a concurso público.
AU
5) Objeto
LA
Todo ato administrativo quando praticado gera um efeito jurídico, que chamamos de
RA
objeto. O objeto é o efeito causado pelo ato administrativo, a conduta estatal, resultado
da prática do ato.
D
AN
33
S
ES
AL
RA
Vícios relativo ao objeto:
ND
- Objeto materialmente impossível: ato que prevê o impossível; Exemplo: decreto
SA
proibindo a morte.
S
- Objeto juridicamente impossível: O resultado do ato viola a lei, defeito este que torna
LE
nulo o ato. Exemplo: o ato que autoriza a pratica do crime.
-A
Competência, finalidade e forma: elementos vinculados
72
Motivo e Objeto: elementos discricionários.
32
Importante: No ATO Vinculado, todos os elementos são vinculados.
35
O objeto deve ser lícito (expedido em conformidade com a lei), possível, definindo uma
01
situação viável de fato e determinado ou determinável.
foram praticados em conformidade com a ordem jurídica. Desse modo, o ato possui
JO
capacidade de produção de efeitos enquanto não for decretada a sua invalidade pela
AN
própria Administração ou pelo Judiciário. Trata de uma presunção relativa, podendo ser
afastada diante de prova da ilegalidade do ato. Em decorrência desse atributo, presume-
S
se, até que se prove em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com
DO
observância da lei.
apenas nos atos administrativos que imponham restrições a direitos, não se aplicando
aos atos ampliativos de direito. Exemplo: a concessão de uma licença para construir não
D
AN
34
S
ES
AL
RA
goza desse atributo, haja vista tratar-se de concessão de um benefício concedido pelo
ND
ente estatal diante de pedido do interessado.
SA
3 – Exigibilidade ou coercibilidade: trata-se da possibilidade de aplicação de punição,
imposição de meios indiretos de coerção, para fins de coibir o particular a cumprir
S
LE
determinada medida do Poder Público. Ex.:multa.
-A
4 – Autoexecutoriedade ou executoriedade: trata-se da possibilidade na qual a
administração, e uma determinada situação de emergência ou em razão de expressa
72
previsão legal, executa diretamente uma medida fazendo uso de meios diretos,
32
compelindo materialmente o particular a cumpri-la, independentemente da intervenção
do Poder Judiciário. Exemplo: reboque de veículo estacionado na calçada, apreensão de
35
mercadorias contrabandeadas.
01
A Autoexecutoriedade difere da exigibilidade à medida que esta aplica uma punição ao
85
particular (exemplo: multa de trânsito), mas não desconstitui materialmente a
-8
irregularidade (o carro continua parado no local proibido), representando uma coerção
indireta. Enquanto a Autoexecutoriedade, além de punir, desfaz concretamente a
S
Esse atributo não está presente em todos os atos administrativos. Em regra, em apenas
AN
2 tipos:
S
A – Aqueles com tal atributo conferido por lei. É caso do fechamento de restaurante pela
DO
vigilância sanitária;
5 – Tipicidade: Trata-se de atributo que estabelece que para cada finalidade a ser
DI
estipulados por lei. Ex.: a desapropriação será declarada mediante decreto. O ato do tipo
“Decreto” deve ser respeitado.
D
AN
35
S
ES
AL
RA
Fases de Constituição do Ato Administrativo: Existência, Validade e Eficácia.
ND
Para que o ato administrativo produza efeitos regularmente no mundo jurídico, o mesmo
SA
deve passar pelo cumprimento de algumas etapas necessárias, quais sejam:
S
1. Existência: refere-se ao ciclo de formação do ato administrativo. O ato torna-se
LE
existente e perfeito quando editado por agente público no exercício da função pública e
-A
preencher os requisitos de conteúdo, forma e objeto. A inexistência do ato administrativo
pode se dar em razão de:
72
A - Inexistência administrativa: os atos não são imputáveis aos agentes públicos no
32
exercício da função administrativa; Exemplo: Atos praticados pelo usurpador de função.
35
B - Inexistência jurídica: refere-se aos atos meramente materiais e juridicamente
01
irrelevantes;
85
C - Inexistência de fato: refere-se a aquilo que nunca ocorreu de fato.
-8
S
produzir efeitos; Exemplo: Alvará concedido a taxista com a condição de que apresente
o veículo para regularização dentro de quinze dias;
DI
LA
- Termo inicial: o início da produção de efeitos do ato se dará após a ocorrência de evento
futuro e certo; Exemplo: licença autorizando construção de prédio residencial só a partir
RA
36
S
ES
AL
RA
- Termo Final: o ato produzirá efeitos por determinado tempo, até a data do termo final.
ND
Exemplo: habilitação para conduzir o veículo concedida pelo prazo de cinco anos.
SA
Controle do Mérito do ATO Administrativo.
S
Mérito = margem de liberdade/escolha conferida a Administração.
LE
A margem de discricionariedade quando presente, residirá nos elementos motivo e
-A
objeto do ato discricionário. Contudo, destaca-se que no ato vinculado, TODOS os
elementos são vinculados.
72
Em respeito ao Princípio da Separação dos Poderes, o Poder Judiciário exercerá tão
32
somente o controle quanto à legalidade do ato administrativo, e não analisará o mérito.
35
Podendo, porém, controlar a discricionariedade do ato administrativo, quanto aos limites
01
de razoabilidade/proporcionalidade da aplicação daquele ato e quanto ao eventual desvio
85
de finalidade praticado. Ou seja, caso o agente público aplique a penalidade de demissão
a um servidor que se ausentou no serviço por apenas um dia, tem-se a aplicação de uma
-8
sanção desproporcional à gravidade do ato e, haja vista que tal aplicação ofende o
S
37
S
ES
AL
RA
4. Desaparecimento do sujeito ou do objeto: a conduta estatal se extingue ao se esvair o
ND
objeto ou em decorrência do desaparecimento da pessoa atingida por ele. Exemplo:
SA
falecimento de servidor público que seria promovido.
5. Retirada: ato concreto do Poder público extintivo do ato anterior. Apresenta nas
S
LE
seguintes hipóteses:
-A
5.1 Anulação ou invalidação
Trata-se da retirada do ato ilegal do mundo jurídico, apagando todos os efeitos por ele
72
produzidos, como se esse ato não tivesse sido praticado. A competência para anular o
32
ato administrativo ilegal pertence à própria administração e ao poder judiciário. A
35
anulação do ato produz efeitos ex tunc, ou seja, efeitos que retroagem a data da origem
do ato, aniquilando todos os efeitos até então produzidos.
01
85
CUIDADO: A anulação dos atos que decorram efeitos favoráveis, para os destinatários
deve ser realizada no prazo de 05 anos – nos termos do artigo 54, da Lei 9784/99 –
-8
exceto – se comprovada má fé.
S
Em situações excepcionais, os atos nulos podem ter seus efeitos mantidos por meio da
JO
fé do beneficiário, terá efeitos ex nunc. Trata-se de hipótese que ainda gera discussão.
DO
Exemplo: servidor nomeado para um cargo de provimento efeito sem prévia aprovação
em concurso público, portanto, nomeação é nula. Os atos praticados por esse agente,
AU
que estava atuando na máquina pública com aparência de legalidade, possuem vício de
SL
competência que será convalidado. Nessa medida, não haverá devolução dos salários
do agente, sob pena de enriquecimento da Administração Pública. É um caso de
DI
A anulação configura ato administrativo constitutivo que deve ser realizado através de
RA
38
S
ES
AL
RA
IMPORTANTE: A administração pode anular seus atos de oficio ou a requerimento do
ND
interessado. Contudo, o Poder Judiciário só pode anular Atos Administrativos se for
SA
provocado.
Em geral não indeniza, exceto se comprovado que a anulação implica em dano anormal
S
LE
ao particular que agiu de boa-fé, admite-se o pagamento da indenização.
-A
Limites do dever de anular:
A anulação não será realizada quando ultrapassado o prazo decadencial legal, quando
72
houver consolidação dos efeitos do ato e quando houver possibilidade de convalidação
32
(vício sanável).
35
Convalidação = desde que não cause prejuízo a terceiros, havendo nulidade relativa, o
01
ato praticado poderá ser convalidado. Neste sentido, são requisitos de convalidação:
85
A) A convalidação não deve desencadear lesão ao interesse público e nem a terceiros;
-8
B) O ato deve possuir defeitos sanáveis – passíveis de convalidação – vícios relativos
nos elementos forma e competência.
S
JO
2 – Possuem defeitos graves nos elementos competência e forma que são insanáveis e
SL
39
S
ES
AL
RA
5.2 Revogação
ND
Cabível quando o ato é lícito, contudo, é inconveniente ou inoportuno. Na revogação, o
SA
ato é legal, contudo, não foi a melhor escolha dentro daquela pequena margem de
liberdade que a lei conferiu ao administrador público. A revogação gera efeitos ex nunc,
S
LE
ou seja, os efeitos jurídicos até então gerados pelo ato revogado devem ser preservados.
-A
A competência para revogar pertence a Administração, sendo que o Poder Judiciário não
possui tal competência.
72
A doutrina majoritária nega o efeito repristinatório do ato administrativo, ou seja, a
32
revogação do ato revocatório não ressuscita o primeiro ato revogado.
35
Na revogação, será editado um novo ato, denominado ato revocatório, para extinguir o
01
ato anterior. Destaca-se que a competência para revogar o ato administrativo é
85
irrenunciável e intransmissível. É impossível revogar a anulação.
-8
5.3 Cassação
5.5. Contraposição (derrubada): Outro ato de efeitos opostos ao ato original é praticado,
extinguindo ato anterior. Exemplo: ato de nomeação de servidor público é extinto com o
AU
Intervenção na Propriedade
DI
LA
40
S
ES
AL
RA
que estão previstas no Direito.
ND
SA
Atente principalmente para as modalidades de intervenção na propriedade:
S
▪ Servidão administrativa / pública
LE
▪ Requisição administrativa
-A
▪ Tombamento
▪ Desapropriação
72
▪ Limitação administrativa
32
▪ Ocupação temporária / provisória
35
Dentre as destacadas acima, reforçaremos as mais relevantes para a prova da OAB:
01
LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA:
85
- Atuação geral e abstrata do Poder Público. O proprietário é indeterminado. Regra Geral:
-8
Não há indenização.
S
- Finalidade: Busca do bem-estar social, que será buscado através do Poder de Polícia,
JO
SERVIDÃO ADMINISTRATIVA:
AU
- Utilização do patrimônio do particular pelo Estado para prestar serviço público. Regra: É
SL
OBS: Diferente da Servidão no Direito Civil, onde há a dominação de um bem sobre outro
RA
bem.
D
41
S
ES
AL
RA
OBS: Jurisprudência: Fios de alta tensão impedem o exercício da propriedade, portanto
ND
não há servidão neste caso, e sim Desapropriação indireta
S SA
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA:
LE
Hipóteses mais comuns:
-A
- Uso do Patrimônio não edificado ao lado da obra pública para guardar os materiais da
72
obra.
32
- Para Evitar desapropriação desnecessária: quando o Poder Público ocupa o imóvel para
pesquisa de minérios e arqueologia, em havendo minérios ou objetos arqueológicos o poder
35
público desapropria a área.
01
Indenização: Se houver Dano - Indenização Ulterior.
85
-8
- Há corrente minoritária, liderada por José dos S.C. Filho sustentando que só é possível
haver tombamento de bem público quando guardada uma hierarquia, do mesmo modo que
AU
na desapropriação. Ex: A união pode tombar bens dos Estados e Municípios, os Estados
podem tombar bens dos Municípios.
SL
DI
42
S
ES
AL
RA
ND
OBS: Pode haver tombamento de Bem da União por um Município, porque o que importa
SA
é o interesse, não a hierarquia, diferentemente da desapropriação.
S
OBS: Bem Público Tombado - Inalienabilidade Absoluta. Normalmente, os bens
LE
públicos são relativamente inalienáveis.
-A
72
DESAPROPRIAÇÃO
32
- Única forma de intervenção em que o Estado toma o direito de propriedade do antigo
proprietário.
35
01
- É forma de aquisição originária da propriedade, não há vínculo, nem relação jurídica com
o antigo proprietário, a vontade dele não interessa.
85
Objeto: Bens Móveis e Imóveis, inclusive os Bens Públicos. Defeito no Objeto: Vício no
-8
Objeto. Ex. Município desapropria bem da União.
S
Competência: Regra Geral - Todos os entes, a depender da órbita de interesse. Para Bens
DO
Intervenção Especial
DI
43
S
ES
AL
RA
Bens Imóveis = Plantação de Psicotrópicos e Trabalho Escravo na forma da lei = serão
ND
expropriados sem direito a indenização. = Serão destinados a Reforma Agrária ou
SA
Programa de Habitação Popular.
Bem Móvel = Utilizado para o tráfico de drogas = destinado ao fundo especial de combate
S
LE
ao tráfico.
-A
Procedimento da Desapropriação
72
federativa”: A União pode desapropriar bem do Estado ou do Município. E o Estado só
32
desapropria do Município.
35
Precisa haver autorização legislativa.
01
85
Artigo 22, II, CF – A competência para legislar sobre a desapropriação é de competência
-8
exclusiva da União.
S
Fases
JO
→ Quem tem legitimidade: União, Estados, Municípios e Distrito Federal tem competência
para declarar a utilidade pública e interesse social.
S
DO
→ Pode ser feita por meio de decreto ou por meio de lei de efeitos concretos. O bem já fica
sujeito a força expropriatória do Estado.
AU
Ingressar no Bem – de forma menos gravosa, para poder ingressar no bem para avaliar,
SL
medir, etc.
Fixação do Estado do Bem – O Estado determina que não faça mais nenhuma melhoria. O
DI
valor será pago da forma que ele se encontra. As benfeitorias e melhorias feitas após a
LA
necessárias (não dependem de autorização) e úteis, desde que tenham sido autorizadas –
Sumula 23 do STF.
D
AN
44
S
ES
AL
RA
Caducidade do Ato = Utilidade ou necessidade pública ela vai decair em 05 anos. Se for de
ND
interesse social ela decai em 2 anos.
SA
Pode ser feita uma nova declaração sobre o mesmo bem, após o período de carência de
01 ano, e dentro desse período o particular pode fazer o que quiser.
S
LE
→Enquanto não for feito o pagamento de indenização o bem ainda não é do Estado.
-A
72
- Executória – Paga uma indenização prévia, justa e em dinheiro.
32
→ Promover a desapropriação. Competência mais ampla. A execução pode ser feita
pelos próprios entes, mas também pode ser delegada a entidades da Administração
35
Indireta, Consórcios Públicos e as Concessionárias de serviço público, desde que haja
01
previsão em lei ou contrato.
desapropriação.
S
– feita no próprio decreto - (tem validade de 120 dias e não pode ser renovada) e
DI
45
S
ES
AL
RA
- Com o transito em julgado ele se torna o proprietário do bem, pois o Estado só
ND
tinha a posse até esse momento.
SA
Importante: A lei 13867/2019 estabeleceu que a partir de agora, o proprietário poderá
S
também fazer a opção pela Arbitragem ou Mediação, indicando o particular, neste caso,
LE
a entidade especializada previamente cadastrada pelo órgão responsável pela
desapropriação. O proprietário tem prazo de 15 dias para informar se concorda ou não
-A
com o valor da indenização, pois caso se mantenha em silêncio, esse ato será
72
considerado rejeição.
32
35
Direito de Extensão = É admitida a desapropriação parcial. O Estado deixou uma área
remanescente que isoladamente não poderá ser reaproveitada. O proprietário tem direito
01
de exigir um aumento, uma extensão na área que será desapropriada, pois esse “pedaço”
85
deixado não tem como ser utilizado individualmente pode exigir a extensão. Ela pode ser
-8
questionada na própria contestação judicial.
S
JO
do STJ = 20 anos para ingressar com a ação (criada no CC anterior – 20 anos para ação
DO
Desapropriação por Zona = Vai executar uma obra, e decide desapropriar a zona
DI
vizinha. O decreto precisa dividir, e explicar que parte da desapropriação é para a obra,
LA
- Justificativa de posterior extensão da obra depois, por isso, precisa desapropriar por
RA
zona.
D
46
S
ES
AL
RA
Retrocessão = Surge o direito do proprietário nos casos de tredestinação ilícita, pois o
ND
Estado não deu a destinação pública. O ex-proprietário terá o direito de preferência. Se
SA
o Estado vender para outro particular.
S
LE
mesmo que mude a finalidade específica do ato, mas mantém o interesse público é
possível, pois a lei autoriza = tredestinação lícita.
-A
72
Se não der uma destinação pública, chamaremos de tredestinação ilícita ou adestinação.
32
Conceito: Procedimento administrativo prévio, que antecede a contratação de bens e
35
serviços por parte da Administração Pública. = Artigo 37, XXI da CF.
01
85
Quem licita: Administração Pública Direta (U, E, DF e M) e Indireta (Autarquias,
-8
Fundações e Empresas Estatais).
S
JO
Competência
AN
De acordo com o artigo 173, §1º, III da CF, compete a União elaborar o estatuto jurídico
da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias – Lei
AU
13.303/16.
SL
DI
LA
47
S
ES
AL
RA
Entidade Legislação
ND
Administração Direta, Lei 8666/93
SA
Autarquia e fundações
Primariamente: Lei 13.303/2016
S
Nos casos expressamente determinados pela
LE
Lei 13.303/2016, aplicar-se a Lei 8666/93,
-A
sendo:
Empresas Estatais (i) Critério de desempate
72
(ii) Disposições Penais
32
35
Nos demais temas, aplicar-se-á de forma
subsidiária a Lei 8666/93
01
Todas as Entidades para Lei 10.520/02, inclusive para empresas
contração de bens e 85
estatais, conforme determina o artigo 32, IV da
-8
serviços comuns – do Lei 13.303/2016.
dia a dia.
S
JO
IMPORTANTE:
AN
48
S
ES
AL
RA
Atenção: Existe sim, por força constitucional, a possibilidade de privilégios para as micro
ND
e pequenas empresas (M.E – E.PP), em razão da LC 123/06.
SA
B – Proposta mais vantajosa: não necessariamente a de menor preço, pois os aspectos
de qualidade também são relevantes nas contratações. A licitação será julgada
S
LE
objetivamente, conforme os tipos de licitação (critérios de julgamento).
-A
➔ Menor Preço;
➔ Maior Lance;
72
➔ Melhor Técnica;
➔
32
Melhor Técnica e Preço;
35
C – Desenvolvimento Nacional: Em alguns aspectos, flexibiliza o princípio da isonomia e
também apresenta um novo significado para o que seja “proposta mais vantajosa”. São
01
algumas decorrências desta finalidade a instituição de margem de preferência (art. 3º, §§
85
5º ao 10), a utilização de critérios de sustentabilidade em licitações.
-8
Princípios da Licitação (Artigo 3º da Lei 8666/93)
S
Quais são?
S
49
S
ES
AL
RA
Exemplo: Lei estabelece um prazo de até 05 dias antes da licitação para que um não
ND
licitante impugne o Edital.
SA
Edital = Definir um prazo de até 03 dias antes da licitação.
S
Além desses, também se aplicam às licitações públicas alguns princípios implícitos, os
LE
mais importantes são:
-A
I - Competitividade;
72
II - Procedimento formal;
32
III - Sigilo das propostas
35
O Artigo 3º, §3º da Lei 8666/93 estabelece que a licitação não será sigilosa, sendo
01
públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo
das propostas, até a respectiva abertura dos envelopes (Classificação).
85
IV - adjudicação compulsória; (Proposta + Vencedor)
-8
(v) eficiência.
S
50
S
ES
AL
RA
Durante o procedimento de licitação, a administração pública precisa estabelecer no
ND
Edital os critérios objetivos para escolha da melhor proposta. A isso é chamado de Tipos
SA
de licitação:
I - Menor preço
S
LE
II - Melhor técnica
-A
III - Técnica e preço
72
IV - Maior lance ou oferta
32
SOMENTE a União pode criar novos critérios de julgamento, EXCETO, na modalidade
CONCURSO (Trabalho Técnico, Artístico ou Científico).
35
01
Caso durante a escolha, de acordo como critério estabelecido, houver empate, o Artigo
3º, §2º da Lei 8666/93, estabelece os critérios de desempate:
85
Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência,
-8
sucessivamente, aos bens e serviços:
S
I) produzidos no País;
JO
empatados, será realizado sorteio, nos termos do art. 45, §2º da Lei de Licitações.
LA
51
S
ES
AL
RA
Caso envolva Micro Empresa ou Empresa de Pequeno Porte, a Lei Complementar
ND
123/06, determina em seu artigo 44, que:
SA
I – Será considerada empatada aquela proposta de M.E e E.P.P. em até 10% superior à
proposta mais bem classificada.
S
LE
II – Na modalidade de pregão, o percentual será de até 5% superior ao melhor preço.
-A
Caso a M.E ou E.P.P. apresente proposta de preço inferior àquela considerada
vencedora do certame, esta se consagrará vencedora, conforme estabelece o artigo 45
72
da LC 123/06.
32
Procedimentos Iniciais para Licitar
35
O Art. 7º da Lei 8666/93, estabelece que as licitações para a execução de obras e para
01
a prestação de serviços obedecerão à seguinte sequência:
85
I - projeto básico (Definição realizada pelo artigo 6º, IX da Lei 8666/93 = conjunto de
-8
elementos necessários e suficientes, para caracterizar a obra ou serviço, elaborado com
base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que asseguram a viabilidade
S
JO
técnica);
II - projeto executivo (Definição realizada pelo artigo 6º, X da Lei 8666/93 = conjunto de
AN
pela Administração.
LA
Importante
RA
52
S
ES
AL
RA
A - inexigibilidade: nesse caso, além de ser um serviço técnico, deverá ser de natureza
ND
singular e terá quer prestado por empresa de notória especialização, nos termos do art.
SA
25, II e § 1º, da Lei 8.666/93;
S
LE
para a contratação de serviços técnicos (art. 13, § 1º; c/c art. 22. § 4º);
-A
C - outras modalidades: é possível também adotar a concorrência, tomada de preços ou
convite, desde que observados os limites de valores. Nesse caso, admite-se o emprego
72
dos tipos de licitação de melhor técnica ou de técnica e preço, nos termos do art. 46,
32
caput, da Lei de Licitações.
35
O sistema de registro de preços – SRP é conjunto de procedimentos para registro formal
de preços relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações
01
futuras (Decreto 7.892/2013, art. 2º, I).
85
No âmbito federal, o SRP é regulamentado pelo Decreto 7.892/2013. O SRP poderá ser
-8
adotado nos seguintes casos (Decreto 7.892/2013, art. 3º):
S
Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:
JO
frequentes;
S
IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo
a ser demandado pela Administração.
DI
LA
FASE INTERNA
RA
53
S
ES
AL
RA
Essa comissão é designada para realizar os trâmites do procedimento licitatório. Deverá
ND
ser composta por no mínimo 03 membros, sendo que 02 deles devem ser servidores
SA
qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração
responsáveis pela licitação. A comissão poderá ter natureza especial (temporária) ou
S
permanente (fixa).
LE
Não é admita a recondução de todos os membros a cada ano, por isso, deverá ocorrer a
-A
modificação de pelo menos 01 membro. Entre eles a responsabilidade será solidária,
salvo se posição individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada
72
em ata lavrada na reunião em que tiver sido tomada a decisão.
32
B – Criação do Edital da Licitação – Artigo 21 da Lei 8666/93
35
Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços,
01
dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada,
85
deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez em:
-8
I - Diário Oficial
S
Adotado)
DO
I - concorrência;
II - tomada de preços;
AU
III - convite;
SL
54
S
ES
AL
RA
são definidas conforme o valor estimado da contratação. O concurso e o leilão, por
ND
outro lado, são definidos conforme o objetivo da contratação:
SA
Além dessas modalidades, existem outras que não constam na Lei 8.666/93, quais sejam
S
1) Pregão (Lei 10.520/2002) – contratação de bens ou serviços comuns;
LE
2) Consulta (Lei 9.472/1997) – modalidade aplicável apenas às agências reguladoras
-A
3) Regime diferenciado de contratações públicas (RDC) (Lei 12.462/2011): inicialmente,
72
foi implementado para as contratações de infraestrutura dos grandes eventos esportivos
(Olímpiadas, Copa do Mundo, etc.), depois acabou sendo ampliado para diversos tipos
32
de contratações, como as obras do SUS, construção de estabelecimentos penais, ações
35
de segurança pública, obras nos sistemas públicos de ensino, etc.
01
O Artigo 22, § 8º da Lei 8666/93 determina que é vedada a criação de outras modalidades
85
de licitação. Isso não impede, todavia, que a União crie novas modalidades em razão da
-8
sua competência para estabelecer normas gerais de licitação.
A modalidade concorrência é a mais complexa e, por isso, pode ser adotada para
S
JO
O Artigo 23, § 4º da Lei 8666/93 determina que nos casos em que couber convite, a
DO
É a famosa regra do “quem pode mais, pode menos”. A modalidade mais complexa
AU
abrange as situações das modalidades mais simples. Por exemplo: uma compra de R$
150 mil pode ser promovida pelo convite, mas também pode ser realizada para tomada
SL
Foi publicado 19.06.2018 o Decreto nº 9.412/2018, que atualiza os valores limite de três
modalidades de licitação – convite, tomada de preços e concorrência. Os valores
RA
55
S
ES
AL
RA
a março de 2018. Além da atualização de acordo com a inflação, a medida visa aprimorar
ND
a gestão pública. Os novos valores terão como resultado procedimentos de compras
SA
menos onerosos, considerando-se o custo indireto de uma licitação em relação aos
valores dos bens e contratações que são objeto dessas modalidades de licitação.
S
LE
Os valores estabelecidos ficam atualizados da seguinte forma:
-A
▪ Para obras e serviços de engenharia na modalidade convite até R$ 330 mil;
72
tomada de preços até R$ 3,3 milhões e concorrência acima de R$ 3,3 milhões.
32
▪ Compras e serviços na modalidade convite até R$ 176 mil; tomada de preços até
35
R$ 1,43 milhão e concorrência acima de R$ 1,43 milhão.
01
85
-8
S
JO
AN
S
DO
AU
Contratações por meio de dispensa de licitação também foram atualizadas. Nesse caso,
SL
os valores máximos são de R$ 33 mil para obras e serviços de engenharia e R$ 17,6 mil
para as demais licitações. Os limites correspondem a 10% do previsto na modalidade
DI
contratação.
D
AN
56
S
ES
AL
RA
FASE EXTERNA
ND
1) – Publicação do Edital
SA
Em Diário Oficial do órgão e também em Jornal de Grande Circulação.
S
O acesso ao Edital deve ser gratuito.
LE
De acordo com o que estabelece o artigo 41, §1º da Lei 8666/93: Qualquer cidadão é
-A
parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade, devendo protocolar o
72
pedido até 5 dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação,
devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis,
32
sem prejuízo da faculdade prevista no artigo 113, §1º da Lei 8666/93 – Trata da
35
possibilidade de apresentar representação ao Tribunal de Contas e ao controle interno
01
(Auto Tutela).
85
Atenção: O Tribunal de Contas não tem competência para sustar contratos
-8
administrativos. De acordo com o Artigo 71, §1º da Constituição Federal a sustação da
execução do contrato deve ser solicitada ao Congresso Nacional, que deverá deliberar
S
O Artigo 41, §2º da Lei 8666/93 estabelece que decairá do direito de impugnar os termos
do edital de licitação perante a administração o licitante que não o fizer até o segundo
S
documentação relativa a:
I - habilitação jurídica;
D
AN
57
S
ES
AL
RA
II - qualificação técnica;
ND
III - qualificação econômico-financeira;
SA
IV – regularidade fiscal e trabalhista;
S
V – Não exploração de trabalho de menor - XXXIII do art. 7º da Constituição Federal.
LE
A inabilitação do licitante importa preclusão do seu direito de participar das fases
-A
subsequentes (art. 41, § 4º), ou seja, o licitante não poderá prosseguir na licitação.
72
Cabe recurso, no prazo de cinco dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura
32
da ata, no caso de indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua
alteração ou cancelamento (art. 109, I, “a” – Lei 8666/93).
35
01
O Artigo 48, §3º da Lei 8666/93 estabelece que quando todos os licitantes forem
inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas (FRACASSADA), a
85
administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação
-8
de nova documentação ou de outras propostas, facultada, no caso de convite, a redução
deste prazo para três dias úteis.
S
JO
IMPORTANTE:
AN
Os arts. 42 ao 48 da Lei Complementar 123/2006 tratam das preferências que devem ser
concedidas às microempresas – ME e empresas de pequeno porte – EPP.
S
DO
assegurado o prazo de cinco dias úteis, cujo terminal inicial corresponderá ao momento
DI
em que o proponente for declarado vencedor do certame, prorrogável por igual período,
LA
58
S
ES
AL
RA
II) licitação exclusiva para ME e EPP, para os itens até o valor de R$ 80 mil (A princípio,
ND
o Decreto 9.412/2018 não atualizou os valores da licitação exclusiva, uma vez que a Lei
SA
Complementar 123/2006 cita o valor de R$ 80 mil expressamente)
S
LE
O artigo 48 da LC 123/2006, estabelece que a administração pública deverá realizar
-A
processo licitatório destinado exclusivamente à participação de microempresas e
empresas de pequeno porte, nos itens de contração cujo valor seja de até R$ 80.000.
72
Contudo, essa regra não será válida quando não houver um mínimo de 03 fornecedores
32
competitivos enquadrados como microempresas ou empresas de pequeno porte
sediados no local ou regionalmente e capazes de cumprir as exigências estabelecidas
35
no instrumento convocatório.
01
3) Classificação – Artigo 43 a 48 da Lei 8666/93
85
No julgamento das propostas, a Comissão levará em consideração os critérios objetivos
-8
definidos no edital ou convite, os quais não devem contrarias as normas e princípios
S
estabelecidos por essa lei. O julgamento deverá ser realizado em conformidade com os
JO
tipos de licitação, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos
de controle.
AN
I) produzidos no País;
cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência
Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.
D
AN
59
S
ES
AL
RA
Importante: Se após a aplicação de todos os critérios, os licitantes permanecerem
ND
empatados, será realizado sorteio, nos termos do art. 45, §2º da Lei de Licitações.
SA
De acordo com o artigo 109, da Lei 8666/93, dos atos administrativos decorrentes da
aplicação da lei cabe recurso no prazo de 05 dias, com efeito suspensivo, conforme §2º
S
LE
do artigo 109. Interposto, o recurso será comunicado aos demais licitantes, que poderão
impugná-lo no prazo de 05 dias úteis.
-A
Cuidado: Na modalidade Carta-Convite o prazo será de dois dias úteis.
72
4) Homologação – Artigo 49 da Lei 8666/93
32
A autoridade competente para aprovação do procedimento somente poderá revogar a
35
licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente
01
comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por
85
ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e
devidamente fundamentado.
-8
Regras:
S
JO
I - deve ser precedido de contraditório e ampla defesa (art. 49, § 3º), mas o STJ entende
que, no caso de revogação, não é necessário conceder o contraditório se o desfazimento
AN
III - Submete-se à recurso, no prazo de cinco dias úteis a contar da intimação do ato ou
da lavratura da ata (art. 109, I, “c”).
AU
Revogação Anulação
SL
60
S
ES
AL
RA
sempre total (não pode revogar “só total ou parcial
ND
um ato” da licitação)
SA
não pode ser feita depois de poder ser feita até mesmo após a
assinado o contrato (preclusão) assinatura do contrato
S
LE
Importante: A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente
-A
impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de
72
desconstituir os já produzidos. A nulidade não exonera a Administração do dever de
indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for
32
declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contato, que não lhe seja
35
imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa. – Artigo 59 da Lei
01
8666/93.
manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato,
salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento
S
DO
lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem.
Se o licitante não assinar o contrato no prazo, a administração terá uma das seguintes
AU
II - se o licitante aceitar, ele terá que prestar o contrato nas condições do licitante que
venceu a licitação, inclusive quanto ao preço; ou
RA
61
S
ES
AL
RA
Artigo 64, §3 da Lei 8666/93 estabelece que decorridos 60 (sessenta) dias da data da
ND
entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados
SA
dos compromissos assumidos.
Se o vencedor da licitação for convocado dentro do prazo, ele será obrigado a assinar o
S
LE
contrato ou retirar o instrumento equivalente. Se não o fizer, estará sujeito às penalidades
legais.
-A
Por outro lado, os demais licitantes, quando convocados para assinar o contrato “no lugar
72
do vencedor”, não serão obrigados a assinar, já que, neste caso, a assinatura não seria
pelo valor das suas propostas. Se aceitassem, teriam que cumprir as obrigações “nas
32
mesmas condições propostas pelo primeiro classificado”.
35
Diferenças:
01
Na tomada de Preço: não há habilitação, pois eles já possuem cadastro – Artigo 22§2º
85
da Lei 8666/93. Em até 03 dias antes do início da licitação.
-8
readequação será de 03 dias úteis. Não há a publicação do edital. Artigo 22§3º da Lei
AN
8666/93
A) Edital
LA
B) Classificação – julgamento
RA
62
S
ES
AL
RA
2) Todas as empresas com preço mais alto em até 10% comparada a de
ND
menor preço.
SA
Exemplo:
S
A – R$ 10.000,00 ➔ R$ 11.000,00 R$ 1.000,00 ➔ R$ 1.100,00
LE
B – R$ 10.250,00 R$ 1.050,00
-A
C – R$ 10.380,00 R$ 1.120,00
72
D – R$ 10.650,00 R$ 1.280,00
32
E – R$ 10.880,00 R$ 1.390,00
35
F – R$ 11.1000,00 R$ 1.430,00
01
C) Habilitação – Conferência de documentos.
lances verbais/orais.
DO
- Passa para os lances verbais, a melhor proposta, e todas as demais propostas que não
ultrapassem 10% da melhor proposta, sem limite máximo.
AU
- Se não for possível contratar o primeiro, chama o segundo para negociação do preço,
DI
- No pregão não cabe recurso entre as fases do procedimento, sempre será no final de
tudo. Quando vai ter a adjudicação o pregoeiro pergunta se tem recurso. Tem que
D
AN
63
S
ES
AL
RA
recorrer na hora. Imediatamente informar se quer recorrer. Falando que quer recorrer,
ND
ele tem um prazo de 03 dias para elaborar e entregar as razões de recurso. Interposição
SA
imediata, e a entrega é em 03 dias.
S
LE
Regime Diferenciado de Contratação – Lei 12462/11
-A
1) Casos especiais de utilização – Artigo 1º
72
1.1 – Obras do SUS
32
1.2 – Construção de Centros Penitenciários + Segurança Público em geral.
35
1.3 – Obras de Infraestrutura;
01
1.4 – Obras relacionadas a ensino e pesquisas.
85
-8
2) Regras Diferenciadas
S
da venda.
RA
64
S
ES
AL
RA
BENS IMÓVEIS
ND
A) Para a administração direta, autárquica e fundacional:
SA
I) interesse público devidamente justificado – Desafetação expressa;
S
II) avaliação prévia;
LE
III) autorização legislativa
-A
IV) licitação na modalidade concorrência (regra)
72
32
B) para as empresas estatais (entidades paraestatais)
35
I) interesse público devidamente justificado = Desafetação Expressa
01
II) avaliação prévia;
85
-8
III) licitação na modalidade concorrência (regra)
exceções:
JO
será possível alienar o bem imóvel por intermédio das modalidades concorrência ou
leilão (art. 19).
S
DO
II - as alíneas do art. 17, I, tratam da licitação dispensada para alienação de bens imóveis,
ou seja, nesses casos não será realizado procedimento licitatório, procedendo-se a
AU
alienação diretamente
SL
BENS MÓVEIS
DI
A alienação de bens móveis, qualquer que seja a entidade, dependerá das seguintes
LA
condições:
65
S
ES
AL
RA
III) licitação na modalidade leilão.
ND
Artigo 17, §6º da Lei 8666/93 determina que para a venda de bens móveis avaliados,
SA
isolada ou globalmente, em quantia não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II,
alínea "b" (1,430m) desta Lei, a Administração poderá permitir o leilão
S
LE
-A
Casos de Dispensa:
72
Licitação dispensável é aquela em que o legislador permite que o administrador opte
entre licitar ou contratar diretamente. Trata-se, portanto, de decisão discricionária da
32
autoridade competente - A relação de situações de licitação dispensável é taxativa
35
(exaustiva), ou seja, todos os casos constam expressamente no art. 24 da Lei de
01
Licitações.
85
-8
Exemplo:
S
- Situação de Urgência como Guerra, Calamidade Pública – Artigo 24, III e IV;
S
Casos de Inexigibilidade
AU
de Licitações. Por isso que a lei utiliza a expressão “em especial”, dando um sentido de
mera exemplificação.
D
AN
66
S
ES
AL
RA
Envolve: Exclusividade ou Serviços Técnicos (Exceto publicidade e divulgação) ou Artista
ND
Resumindo...
SA
Hipóteses de Dispensa Hipóteses de
S
– Artigos 17 e 24 – Rol Inexigibilidade – Artigo
LE
Taxativo 25
-A
Razão do valor para Inviável a competição,
contração de até 10% do em especial:
72
valor mínimo do convite, I – Bem singular ou
32
exceto as Empresas fornecedor exclusivo
Estatais e Consórcios II – Serviços técnicos de
35
Públicos e Agencias natureza singular, com
01
Executivas, até 20% do profissional de notória
valor mínimo do convite 85
especialização.
pode ser dispensado. III – Artistas consagrados
-8
pela mídia, exceto
S
perturbação da ordem
AN
Situação de Urgência:
naquela situação não dá
S
- contrato diretamente
vinculado com a situação
AU
de urgência
- contrato não pode
SL
67
S
ES
AL
RA
Atenção: Nas hipóteses de contração direta, em sendo comprovado superfaturamento
ND
durante a execução contratual, haverá responsabilidade solidária do agente público e do
SA
prestador de serviço, conforme o artigo 25, §2º da Lei 8666/93.
S
LE
Tribunal de Contas e o Controle Externo
-A
Artigo 113 Lei 8666/93 + Artigo 71 da CF = Análise de Legalidade.
72
Sustação do contrato – Competência Privativa do Congresso Nacional, que SE não se
manifestar em até 90 dias, o TCU poderá decidir a respeito.
32
Lembrando: As decisões do TCU tem natureza de título executivo.
35
Mérito – conveniência e oportunidade não podem ser analisado no controle externo –
01
Viola a Separação dos Poderes – Artigo 2º da CF.
85
Contrato Administrativo.
-8
1 – Cláusulas exorbitantes.
S
JO
A) Alteração do Contrato
B) Rescisão do Contrato
AN
C) Fiscalização do Contrato
D) Imposição de Penalidades
S
DO
Orçamento / Duração.
2 – Modalidades de Contrato
AU
C)
LA
68
S
ES
AL
RA
I – Competência – Artigo 8º
ND
SA
A instauração e o julgamento do processo administrativo cabe:
(i) A autoridade máxima de cada órgão ou
S
(ii) entidade dos Poderes, que poderão agir de ofício ou mediante provocação.
LE
-A
II – Legitimados no processo – Artigo 2º
72
Pessoas Jurídicas nacionais ou estrangeira que responderão objetivamente (independe
32
de dolo ou culpa) pelos atos ilícitos previstos em lei.
35
Importante: Essa responsabilidade não exclui a possibilidade de responsabilização
01
individual de seus dirigentes – Artigo 3º
85
-8
Atenção: Pode ocorrer a desconsideração da personalidade jurídica sempre que for
utilizada como abuso do direito para facilitar a prática dos atos ilícitos – Artigo 14
S
JO
4º, §2º
S
a) práticas ilícitas;
RA
b) corrupção;
c) fraude em contratos;
D
AN
69
S
ES
AL
RA
d) simulação na criação de uma PJ para participar de licitação ou celebrar um contrato
ND
administrativo;
SA
e) manipular ou fraudar o equilíbrio econômico financeiro dos contratos
S
LE
-A
V – Sanções – Artigo 6º - Podem ser aplicadas isoladamente ou cumulativamente:
72
I – Multa – até 20% sobre o faturamento bruto do último exercício financeiro – Até
32
60milhões – Artigo 6º, §4º
35
II – Publicação extraordinária da decisão condenatória: publicar a sentença em meios de
01
comunicação de grande porte, inclusive sites, e no próprio local da operação das
85
atividades da empresa, fixando um edital por no mínimo 30 dias de modo visível ao
-8
público.
S
OBS: sanções mais rígidas, como, por exemplo, perdimento de bens, interrupção total
JO
máximo do Poder/órgão;
B – Compete a CGU, processamento e julgamento dos atos.
SL
C – Apuração será feita por uma comissão composta por no mínimo 02 servidores
DI
estáveis – Artigo 10
LA
Importante: Pode durante o curso das investigações ser requerido medidas judiciais
RA
70
S
ES
AL
RA
D – Prazo para conclusão do processo é de até 180 dias, podendo ser prorrogado de
ND
forma motivada – Artigo 10, §3º.
SA
E – Relatório da comissão precisa ser conclusivo motivando as sanções.
F – Defesa do acusado será realizada em até 30 dias, contados a partir da intimação –
S
Artigo 11
LE
-A
Ao final do julgamento, a comissão dará ciência ao Ministério Público para apuração de
eventuais delitos – Artigo 15
72
32
Acordo de Leniência – Artigo 16
35
A – Competência: autoridade máxima de cada órgão e a CGU – Artigo 16, §10. A
01
Administração Pública também pode celebrar os acordos com a PJ pela prática dos
85
ilícitos previstos na Lei 8666/93 para diminuir as sanções previstas – Artigo 17.
-8
Atenção2: O acordo de leniência pode ser estendido a outras empresas que integram o
LA
Se descumprir o acordo não poderá realizar outro pelo prazo de 03 anos, contados da
data da ciência do descumprimento - §8º
D
AN
71
S
ES
AL
RA
ND
D) Benefícios para a PJ: isenção da sanção de divulgação da sentença; e da proibição
SA
de receber incentivos e doações de entidades públicas de 01 a 05 anos, e poderá reduzir
em até 2/3 a multa aplicável, desde que repare integralmente o dano causado.
S
LE
Exemplo: a empresa gerou um dano de 500 mil reais. Foi na sentença condenada a
-A
ressarcir e pagar multa de R$ 2milhões. Neste caso poderá ser reduzido em 2/3 o valor
da multa, pois compensará o prejuízo causado que foi de 500 mil.
72
32
Será criado um Cadastro Nacional de Empresas Punidas – CNEP – Artigo 22
35
E) Prescrição: 05 anos as infrações previstas na lei, contados da data da ciência da
01
infração ou, no caso de infração permanente ou continuada, contados da data que tiver
cessado – Artigo 25 85
-8
Importante
S
JO
públicas, e o Ministério Público, poderão ajuizar ação com vistas à aplicação das
seguintes sanções: - Artigo 19
AU
72
S
ES
AL
RA
ND
SA
Sistema de Registro de Preços – SRP – Artigo 15, II da Lei 8666/93 e Artigo 11 da
Lei 10.520/02
S
LE
-A
Conceito: é um sistema de contratação não convencional, pois ao invés da assinatura
do contrato, haverá a assinatura de uma ATA de Registro de Preço.
72
32
A Administração com base em uma estimativa de consumo, realizará o processo
35
licitatório, na modalidade CONCORRÊNCIA ou PREGÃO, devendo a empresa
vencedora, garantir a entrega do bem/serviço dentro do prazo avençado, com as
01
condições da proposta vencedora.
85
-8
Prazo de validade da ATA de Registro: máximo 1 ano, podendo ser inferior conforme
previsto no edital de convocação – Artigo 15, §3º, III da Lei 8666/93
S
JO
contratações que serão necessárias, sendo lhe facultada a realização de outra licitação,
assegurando apenas a preferência do preço registrado em igualdade de condições.
S
DO
Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar o preço constante no quadro geral em
razão da incompatibilidade com o preço vigente no mercado - Artigo 15, §6º, Lei 8666/93
AU
73
S
ES
AL
RA
Contrato é uma manifestação bilateral de vontade, uma vez que disciplina a vontade
ND
tanto da administração como do terceiro que com ela contrata.
SA
Contrato administrativo, por sua vez, é o ajuste firmado entre a administração pública,
agindo na qualidade de poder público, e terceiros, sob regime predominante de direito
S
LE
público = Cláusulas Exorbitantes
-A
Formalização do Contrato – Artigo 60 da Lei 8666/93
72
Exceto: Direitos reais sobre imóveis: cartório de notas
32
Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos
35
respectivos créditos orçamentários.
01
O prazo de duração do contrato em regra depende do respectivo crédito orçamentário,
porém a lei trabalha com algumas exceções.
85
-8
Importante, só pode prorrogar, de acordo com as hipóteses do parágrafo 1º. Não pode
S
Lei 8666/93:
74
S
ES
AL
RA
Agente público para acompanhar a execução do contrato, inclusive o pagamento de
ND
verbas:
SA
a) trabalhistas: Não há responsabilidade da Adm. Pública.
S
b) Previdenciárias: Há responsabilidade é solidária da Adm. Pública com o Contratado.
LE
Importante: Art. 71 da Lei 8666/93: O contratado é responsável pelos encargos
-A
trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.
72
§ 1º A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e
comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu
32
pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso
35
das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.
01
§ 2º A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos
85
previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº
-8
8.212, de 24 de julho de 1991.
a) advertência;
AN
Não há uma gradação estabelecida para aplicação de penalidades, pois podem ser
aplicadas discricionariamente pela Administração, sem a necessidade de aplicação de
RA
uma penalidade mais leve antes da mais grave, porém a sanção administrativa deve ser
D
75
S
ES
AL
RA
Importante
ND
i)SEMPRE garantindo o contraditório e ampla defesa – 5º, LV da CF.
SA
ii) Competência para aplicação da sanção – 87, §3º da Lei 8666/93.
S
iii) Garantir a Razoabilidade e a Proporcionalidade.
LE
V - ocupação provisória no caso de serviços essenciais (arts. 86 a 88)
-A
Deriva do Princípio da Continuidade – Artigo 6º, §3º da Lei 8987/95.
72
Regras:
32
a) Independe de procedimento administrativo prévio.
35
b) Após a ocupação, ela terá um prazo de 30 dias para instaurar o Processo
01
administrativo.
c) 85
Depois de instaurado, possui um prazo de 180 dias para finalizar a
ocupação temporária.
-8
VII - restrição à oposição da exceção do contrato não cumprido (art. 78, XV)
AU
Teoria da Imprevisão
DI
inevitável.
RA
Fato do Príncipe: Atos gerais do Estado que oneram o contrato de forma direta/indireta.
D
AN
76
S
ES
AL
RA
Modalidades Importantes:
ND
SA
CONTRATO DE CONCESSÃO PÚBLICA – Lei 8987/95 + Artigo 175 da CF.
S
LE
Só há transferência da execução do serviço, a titularidade continua com o poder público,
-A
por isso, ele inclusive, cria as regras de prestação do serviço público.
72
Artigo 29, da Lei 8987/95:
32
I – Regulamentar o serviço público por meio das Agências Reguladoras (autarquias em
35
regime especial): ANEEL, ANA, ANATEL, ANAC.
01
II – Aplicar as penalidades. 85
-8
concessão não é uma outorga e sim uma delegação. A Delegação deve ser feita pelo
JO
Poder Concedente: U, E, DF ou M.
Concessionária: PJ ou Consórcio.
SL
DI
77
S
ES
AL
RA
- Nessa licitação, além dos tipos de menor preço, melhor técnica e melhor técnica e
ND
preço, há o tipo da melhor tarifa p/ o usuário.
SA
Prazo: Determinado. O Prazo será fixado pela Lei que cuide do serviço concedido. É
S
possível a prorrogação do prazo dentro do limite máximo da lei, desde que esteja prevista
LE
essa possibilidade no contrato.
-A
72
Responsabilidade da Concessionária (art. 37, §6º da CF + Artigo 25 da Lei 8987/95):
32
- Regra: Responsabilidade Objetiva em face do usuário do serviço. Se o sujeito que sofrer
35
o dano não for usuário do serviço, a responsabilidade da concessionária será subjetiva,
baseada no dano civil.
01
OBS: A Responsabilidade do Estado é subsidiária e Objetiva pelos danos causados pela
Concessionária. 85
-8
Remuneração da Concessionária:
S
JO
I) Tarifa dos Usuários: Política Tarifária (define o valor da tarifa, índice e data para
S
público com o objetivo de baratear as tarifas. O Contrato deve prever essas receitas
DI
78
S
ES
AL
RA
Importante: Se a administração pública alterar, regras com relação ao
ND
pagamento/remuneração do contrato, deverá ocorrer uma compensação financeira, para
SA
garantir o equilíbrio econômico-financeiro.
Exemplo: isenção de pedágio para motocicletas realizada pelo Poder Concedente. –
S
Artigo 9, §4º da Lei 8987/95.
LE
-A
OBS: As tarifas podem ser diferenciadas de acordo c/a capacidade econômica do
usuário (Princípio da Isonomia Material).
72
32
Sub Contratação ou Sub Concessão dos Contratos Administrativos:
35
A Lei possibilita a sub concessão do contrato administrativo – Artigo 26 da Lei 8987/95
01
Condições para a Sub Concessão: 85
-8
II) A sub concessão só poderá ser de partes do contrato por meio de licitação.
JO
III) A Administração deverá anuir com a sub concessão, hipótese na qual irá analisar se
AN
79
S
ES
AL
RA
II) Caducidade: Extinção Unilateral do Contrato pela Administração por descumprimento
ND
de cláusula contratual por parte do particular. Neste caso, o particular deve indenizar o
SA
Estado.
S
III) Extinção por Anulação: Extinção em razão de ilegalidade na concessão.
LE
-A
Pontos Importantes
72
i) É possível a instituição da arbitragem para solucionar conflitos no contrato de
32
Concessão Pública – Artigo 23-A da Lei 8987/95
35
ii) Criação do Consórcio = o licitante vencedor, no caso de consórcio, por conveniência
01
e oportunidade da Administração Pública, seja obrigada a se constituir em empresa,
85
antes da assinatura do contrato – Artigo 20 da Lei 8987/95.
-8
iv) Não necessariamente o serviço público por meio da concessão pública será realizada
S
de forma exclusiva por parte do CONTRATADO, ou seja, é possível que mais de uma
DO
80
S
ES
AL
RA
A Concessão Especial é uma concessão comum com algumas peculiaridades, mas é,
ND
também, delegação de um serviço público.
SA
Neste contrato a Administração Pública em parceria, executa com o particular a
prestação do serviço público.
S
LE
Objetivos:
-A
- Buscar Dinheiro na iniciativa privada para custear necessidades públicas.
72
- Buscar eficiência da iniciativa privada.
32
- Modalidades de PPP’s:
35
Remuneração do Contrato – Artigo 2º da Lei 11079/04
01
I) Concessão Patrocinada: 85
-8
Importante: O subsídio por parte da Administração Pública pode ser de até 70% do valor
DO
81
S
ES
AL
RA
OBS: Para ser concessão especial é necessária a presença de, pelo menos, 02
ND
elementos entre: Obra, serviço e fornecimento. Necessária também a presença de
SA
financiamento privado.
S
Características Próprias da Concessão Especial:
LE
-A
I) Financiamento Privado: Se não há financiamento privado, a concessão é comum.
II) Compartilhamento de riscos: A Responsabilidade entre Estado e Particular é
72
Solidária, diferente da concessão comum, onde a responsabilidade do Estado é
32
subsidiária. = Por meio de uma Sociedade de Propósito Específico – Artigo 9º Lei
35
11079/04
01
Atenção: A maioria do capital votante da SPE, será privado – Artigo 9º, §4º da Lei
11079/04. 85
-8
Vedações:
S
Lei 11079/04
AN
- Vedado Contrato com Valor inferior a 10 milhões de reais – Artigo 2º, §4º, I da Lei
11079/04
S
- O Objeto da PPP tem que ser Caráter Misto (obra, serviço, fornecimento, pelo menos
DO
Importante
SL
Na PPP o Poder de Polícia só poderá ser exercido pela Administração Pública – Artigo
DI
Formalidades:
D RA
AN
82
S
ES
AL
RA
- A PPP tem como vínculo jurídico o contrato, com necessidade de Licitação por
ND
Concorrência. OBS: A Concorrência poderá ser a concorrência comum da Lei 8.666/93,
SA
ou pode ser também uma concorrência com procedimentos invertidos e lances verbais
(não é pregão).
S
LE
CONSÓRCIO PÚBLICO - Lei 11.107/05.
-A
72
I) Partes e Personalidade
32
Somente os entes federativos = U, E, DF, M.
35
01
Atenção:
85
Associação Pública: Dotado de personalidade jurídica de Direito Público = regime de
-8
Autarquia = Artigo 6º, I da Lei 11.107/05
S
JO
Regra: U → E
S
DO
E→M
M→M
AU
A União só poderá se juntar com um Município SE seu estado membro fizer parte – Artigo
SL
83
S
ES
AL
RA
Artigo 3º Lei 11.107/05 ➔ Contrato após a aprovação do Protocolo de Intenções.
ND
Requisitos do Protocolo de Intenções – Artigo 4º da Lei 11.107/05.
SA
Após a aprovação do Protocolo de Intenções entre os entes consorciados, será
S
necessário a aprovação nas casas legislativas - Artigo 5º da Lei 11.107/05.
LE
-A
A partir do momento da sua criação o consórcio público poderá: outorgar concessão,
autorização de obras, estabelecer servidão. – Artigo 2º, §1º e §3º da Lei 11.107/05.
72
32
III) Saída do Consorciado
35
Artigo 11 da Lei 11.107/05 = dependerá de ato formal de seu representante, e os bens
01
destinados ao consórcio permanece, a não ser, que previsto de forma expressa a
reversão do patrimônio. 85
-8
Agentes Públicos
S
JO
Conceito: Todo aquele que atua em nome do Poder Público, mesmo que sem
AN
remuneração e transitoriamente.
Espécies:
S
DO
A) Agentes Políticos
B) Particulares em Colaboração
AU
C) Servidores Estatais
SL
84
S
ES
AL
RA
Importante: A doutrina se manifesta para incluir os Magistrados e Membros do Ministério
ND
Público como Agentes Públicos.
SA
Os Defensores Públicos não são considerados agentes políticos, e os membros do
Tribunal de Contas são considerados agentes administrativos.
S
LE
Particulares em colaboração: Todos os agentes atuando em colaboração com a
-A
Administração Pública, através de atividades como cartórios, jurados, mesários, e até
mesmo voluntários.
72
Servidores Estatais: Também chamados de agentes administrativos. Podem ser
32
subdivididos em 03 espécies:
35
A – Temporários
01
B – Celetistas
C – Estatutários
85
-8
O regime temporário de contratação está previsto na Constituição Federal no artigo 37,
S
1) Tempo Determinado;
AN
Em âmbito Federal temos previsão do regime temporário através da Lei Federal número
8.745/93.
AU
Atenção: Não pode contratar temporário para substituir efetivos, e não necessariamente
SL
simplificado de seleção.
LA
85
S
ES
AL
RA
Regras Celetista Estatutário
ND
Estabilidade Não tem estabilidade Possuem estabilidade do Artigo 41
SA
da CF
Vínculo Prazo Indeterminado Prazo Indeterminado
S
LE
Administração Atuam na Administração Atuam na Administração Direta e
Indireta – P.J.D.Privado Indireta – P.J.D.Público
-A
Concurso Precisa de Concurso Público Precisa de Concurso Público
72
Regime Assina Contrato de Emprego Toma Posse, assumindo
32
posteriormente cargo público
35
01
A estabilidade do serviço público só é garantida aos estatutários, conforme determina o
artigo 41 da Constituição Federal.
85
Importante: A Estabilidade é garantida após o chamado estágio probatório, ou seja,
-8
após 03 anos de efetivo exercício e avaliação de desempenho.
S
Para o STF a avaliação pode ser expressa ou tácita. Passado os 03 anos de exercício,
JO
se a avaliação não for feita, presume-se que o servidor foi avaliado e aprovado.
AN
A resposta é sim, e as hipóteses estão previstas no artigo 41, §1º e artigo 169, todos da
DO
B – PAD
SL
Vamos analisar com mais atenção, a última hipótese chamada de Exoneração para corte
RA
de gastos. Essa hipótese regulada no artigo 169 da Constituição Federal, estabelece que
D
AN
86
S
ES
AL
RA
todos os Entes da Federação podem comprometer de sua receita líquida corrente um
ND
teto com despesas com folha de pagamento, sendo:
SA
- União 50%
S
- Estados e Municípios 60%
LE
Ultrapassando tal limite previsto no artigo 19 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC
-A
101/2000), será obrigatório:
72
1) a redução de pelo menos 20% por cento das despesas com cargos em comissão e
funções de confiança;
32
2) Exoneração dos servidores não estáveis.
35
01
Se não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei
complementar, o servidor estável poderá perder o cargo.
85
-8
Atenção: O servidor estável que perder o cargo fará jus a indenização correspondente
S
1) Nacionalidade Brasileira;
87
S
ES
AL
RA
Importante: As pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever
ND
em concurso público compatível com a deficiência de que são portadores, e para tais
SA
pessoas serão reservadas até 20% das vagas oferecidas no concurso.
S
LE
estabeleçam número de vagas insuficiente ao cumprimento do percentual estabelecido
em lei.
-A
Vamos conhecer agora, como funciona o ingresso do servidor devidamente aprovado em
72
concurso público. É o chamado provimento originário.
32
Provimento Originário
35
É a forma de ingresso do servidor público, que acontece em 03 etapas:
01
1 – Nomeação:
2 – Posse:
JO
3 – Exercício:
DO
- Depois da posse o servidor terá o prazo máximo de 15 dias para entrar em exercício.
AU
Se for nomeado e não tomar posse, não ocorrerá exoneração, porque ainda não foi
investido. O ato da nomeação ficará apenas sem efeito.
SL
Provimento Derivado
RA
Decorre de um provimento originário anterior, sendo possível apenas para outros cargos
D
88
S
ES
AL
RA
Atenção: É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor
ND
investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em
SA
cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido. – Súmula Vinculante
43
S
LE
Existem diversas espécies de provimento derivado, porém vamos tratar nesse material
dos mais importantes para a prova da OAB, conforme tabela detalhada:
-A
Espécie de Provimento Detalhamento
72
Derivado
32
Promoção Ocupa cargos mais altos na carreira de ingresso;
35
Readaptação Aproveitamento do servidor em razão de uma
01
limitação física ou mental, sem alteração de
vencimento;
Reversão
85
Retorno do servidor público aposentado. Atualmente
-8
a aposentadoria compulsória se dará com 75 anos de
idade – LC 152/15;
S
JO
exercia anteriormente.
SL
89
S
ES
AL
RA
A resposta está prevista no artigo 37, XVI da Constituição Federal que estabelece que é
ND
proibida a acumulação de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
SA
horários, em 03 tipos de cargos:
S
LE
B) A de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
-A
C) A de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas.
72
Importante: A acumulação deve respeitar o teto remuneratório de pagamento ao
32
servidor, previsto no artigo 37, XI da CF, devendo ser considerado cada um dos cargos
35
individualmente, não sendo necessário a soma dos valores.
01
E em caso de acumulação indevida o que acontece?
85
Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções
-8
públicas, a autoridade notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para
apresentar opção no prazo improrrogável de 10 dias, contados da data da ciência e, na
S
JO
90
S
ES
AL
RA
servidor até o último dia de prazo para defesa configurará sua boa-fé, hipótese em que
ND
se converterá automaticamente em pedido de exoneração do outro cargo.
SA
Atenção: O prazo para conclusão do processo administrativo não excederá trinta dias,
admitida sua prorrogação por até 15 dias.
S
LE
-A
É possível acumular aposentadoria do regime próprio de previdência do servidor com
remuneração de cargo efetivo – Artigo 37, §10 da CF.
72
Deslocamento do Servidor
32
A lei 8.112/90 estabelece 02 hipóteses de deslocamento do servidor, sendo a remoção
35
e a redistribuição.
01
Remoção Redistribuição
85
Deslocamento do servidor público dentro Deslocamento do cargo público e não do
-8
do mesmo quadro de pessoal, com ou servidor, pode ser inclusive por entidade
S
Pública.
DO
solicitada:
91
S
ES
AL
RA
Remuneração do Servidor
ND
A remuneração do servidor compreende seus vencimentos mais as vantagens
SA
pecuniárias permanentes, conforme equação abaixo:
S
Remuneração = Vencimento + Vantagens Permanentes
LE
O subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são
-A
irredutíveis, devendo ser respeitado o Teto Constitucional, conforme estabelece o artigo
37, XI da CF.
72
Atenção: A remuneração do servidor público não pode ser inferior ao salário mínimo
32
vigente, conforme a Súmula Vinculante 16.
35
Existe diferença entre remuneração e subsídio?
01
A resposta é SIM. O artigo 39, §4º determina que o membro de Poder, o detentor de
85
mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais, serão
-8
remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo
de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra
S
JO
esta não poderá exceder ao subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
DO
92
S
ES
AL
RA
A Jurisprudência vem consolidando que não são considerados no teto remuneratório as
ND
verbas indenizatórias, benefícios previdenciários, remuneração decorrente de cargos
SA
públicos de magistério acumuláveis, e o exercício de função cumulativa.
S
LE
O Artigo 40 da Constituição Federal determina que é assegurado regime de previdência
-A
de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público. Tal
regra não se aplica a empregados públicos, aos contratados temporariamente e aos
72
ocupantes de cargo em comissão, estando estes sujeitos ao regime Geral de
32
previdência.
35
Atenção: Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão,
não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se
01
deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.
Regime Disciplinar
85
-8
1) Sindicância
3) Improbidade Administrativa
S
DO
A aplicação de qualquer um dos regimes elencados acima, não exime o servidor de sofrer
inclusive, o processo criminal. Cada um desses processos são autônomos e
independentes. Pode ocorrer a absolvição no PAD, e a condenação na ação civil de
AU
improbidade.
SL
Sindicância
LA
Regras da Sindicância:
AN
93
S
ES
AL
RA
Regras Detalhamento
ND
Tipo de Procedimento Administrativo e Simplificado
SA
Prazo de Duração 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período.
Sanções I – Advertência
S
II – Suspensão de até 30 dias
LE
III – Instauração de Processo Disciplinar (PAD)
-A
72
Importante: Pode ocorrer também o arquivamento do processo, caso seja identificado
que não houve nenhuma infração do servidor.
32
Processo Administrativo Disciplinar
35
01
Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de
suspensão por mais de 30 dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou
85
disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de
-8
processo disciplinar.
S
Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da
JO
remuneração.
S
Atenção: O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão
DO
Instauração
SL
presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível
LA
Inquérito
RA
94
S
ES
AL
RA
B – Defesa: Apresentar defesa escrita, e caso não apresente no prazo, será nomeado
ND
defensor dativo.
SA
C – Relatório: A comissão indicará no relatório a punição ao servidor.
S
Julgamento
LE
- O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos
-A
autos.
72
Atenção: A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de
absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
32
O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício,
35
quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência
01
do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. O julgamento caberá à autoridade
que aplicou a penalidade. 85
-8
A ação disciplinar prescreverá:
S
a prescrição.
SL
Improbidade Administrativa
LA
Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra
RA
95
S
ES
AL
RA
De acordo com a Lei, reputa-se agente público, todo aquele que exerce, ainda que
ND
transitoriamente ou sem remuneração, por qualquer forma de ingresso, qualquer vínculo
SA
com a administração.
Importante: Aplica-se inclusive, àquele que mesmo não sendo agente público, induza
S
LE
ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer
forma.
-A
Quais atos são considerados de Improbidade Administrativa?
72
1) Enriquecimento Ilícito;
32
2) Danos ao Erário Público;
35
3) Atentar contra os Princípios da Administração Pública.
01
Qualquer uma das práticas acima, podem ensejar a punição de Improbidade
Administrativa, com as seguintes sanções:
85
-8
Suspensão Proibição de
S
Perda dos
dos direitos contratar com
JO
bens ou
políticos de 05 a
valores
a 10 anos administração
AN
Atenção: Na fixação das penas, o juiz levará em conta a extensão do dano causado,
S
DO
à instrução processual.
LA
As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na lei, podem ser propostas:
RA
96
S
ES
AL
RA
Importante: No julgamento do RE 852475, o STF em Agosto de 2018, fixou a seguinte
ND
tese: São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de
SA
ato doloso tipificado na lei de Improbidade Administrativa.
S
LE
Público. Vamos a partir de agora, detalhar os pontos mais importantes.
-A
10 - Concurso Público
72
depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos,
32
de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em
35
lei.
01
O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
85
igual período. Por isso, importante afirmar que a prorrogação do concurso está vinculada
a sua validade. Caso a validade seja de 06 meses, só poderá ser renovada por mais 06
-8
meses.
S
Caso a validade seja de 01 ano, só poderá prorrogar por mais 1 ano. Em razão disso é
JO
De acordo com a Súmula Vinculante 44, só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico
DO
No quadro abaixo, poderá ser observado as principais decisões dos nossos tribunais
SL
Regras Detalhamento
LA
97
S
ES
AL
RA
Imutabilidade da Carreira A aprovação em concurso público, não garante ao
ND
candidato a imutabilidade do seu regime jurídico
SA
Limite de Idade O limite de idade para inscrição em concurso público
só se legitima, quando possa ser justificado pela
S
natureza das atribuições do cargo a ser preenchido,
LE
devendo ser comprovada no momento da inscrição
-A
no certame.
Processo Criminal A mera instauração de processo criminal ou inquérito
72
policial não impede a posse de candidato aprovado
32
em concurso público
35
Títulos e Provas Deve ser exigido a comprovação por meio de
diploma na posse e não na inscrição em concurso
01
público.
Direito de Precedência 85
Dentro do prazo de validade, o candidato aprovado
-8
tem prioridade na convocação em relação aos
aprovados em concurso superveniente.
S
convocação.
Tatuagem Candidato tatuado constitui um indiferente jurídico,
DI
98
S
ES
AL
RA
1) Necessidade de preenchimento das vagas;
ND
2) Disponibilidade financeira para remuneração desses cargos.
SA
A Administração Pública, ao realizar o concurso, fica vinculada ao preenchimento de tais
S
pressupostos.
LE
Em regra, incumbe ao candidato o ônus de acompanhar, via Diário Oficial ou internet, as
-A
publicações referentes ao concurso público, inclusive aquelas atinentes às convocações
dos aprovados para que apresentem documentos necessários à posse. Contudo, o STJ
72
entende que a Administração Pública tem o dever de intimar pessoalmente o candidato
32
quando houver decurso de tempo razoável entre a homologação do resultado e a data
35
da nomeação, mesmo que não previsto tal exigência no edital de seleção. No julgamento
se tratava de uma candidata que morava em uma cidade sem acesso ao Diário Oficial.
01
85
-8
Poderes Administrativos
Devido a origem do verbo “Poder” as vezes podemos ter a impressão errada sobre o real
S
limitações que são impostas ao Estado em sua atuação na esfera administrativa. Ou seja,
o Poder dita o que o Estado PODE fazer. O que estiver fora destes “Poderes” não poderá
S
ser feito.
DO
Os poderes administrativos não vieram armar o Estado mas, sim, limitar a sua atuação.
LA
99
S
ES
AL
RA
Características
ND
- Poder/Dever ou Dever/Poder
SA
- Irrenunciáveis
S
- Limitados
LE
- Podem ensejar responsabilização
-A
Poder Vinculado X Discricionário Poder Vinculado
72
A Administração Pública regula objetivamente através de lei, todos os elementos do ato.
32
O agente público não tem margem de escolha, todos os elementos estão dispostos
35
objetivamente em determinada lei.
01
Poder Discricionário
85
– A lei confere ao agente público a possibilidade de escolha, dentro dos limites da lei,
-8
levando em consideração o interesse público e de acordo com os critérios de
oportunidade e conveniência. (ex: imóvel adquirido por decisão judicial, pode ser
S
Ainda nos conceitos jurídicos indeterminados, a razoabilidade é que determina até onde
o agente público pode ir sem o controle jurisdicional.
AU
ATENÇÃO: O Juiz não pode modificar o ato realizado dentro dos limites legais. Ele pode
SL
conveniência.
LA
Decreto Regulamento
Pode ser: Regra: Executivo – Art. 84, IV da CF IV - sancionar, promulgar e fazer publicar
RA
as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; O
D
100
S
ES
AL
RA
Poder Normativo OU Regulamentar ➔ Criar normas para garantir a fiel execução da lei.
ND
Não podem em regra inovar no mundo jurídico – Artigo 84, IV da CF.
SA
Contudo, existe os chamados decretos/regulamentos AUTÔNOMOS : Esses decretos
inovam no mundo jurídico – Artigo 84, VI da CF:
S
(i) Organização e funcionamento da administração, desde que não
LE
implique aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos.
-A
(ii) Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.
72
ATENÇÃO: As Autarquias em regime especial, especificamente as Agências
32
Reguladoras (ANATEL, ANAC, ANA, ANEEL...), possuem o chamado Poder Normativo,
35
que através de Resoluções, determinam a forma de como o serviço público será
executado pelas empresas privadas. O alcance das Resoluções é apenas as
01
entidades/empresas, e não aos usuários.
85
-8
Poder Hierárquico
S
Avocação de Atos (retiro um ato de um subordinado): Para ocorrer, será necessário que
RA
9784/99.
AN
101
S
ES
AL
RA
ND
Exemplo1: Presidente da República avocou um ato do Presidente do Banco do Brasil ➔
SA
NÃO – pois não existe subordinação entre a Administração Pública DIRETA e INDIRETA.
S
Exemplo2 :Presidente da República avocou um ato de um Ministro de Estado ➔ SIM –
LE
pois existe subordinação entre os Ministros e o Presidente.
-A
Exemplo3: Certo Ministro de Estado está demorando para dar um parecer em um
72
Recurso Administrativo relacionado a uma licitação pública. Por conta disso, o Presidente
32
da República decide avocar de forma fundamentada, a análise e a decisão do recurso
administrativo visando mais eficiência do serviço público ➔ SIM, pois existe
35
subordinação que é o único critério para permitir a avocação do ato.
01
Poder Disciplinar
85
-8
É o poder de aplicar penalidades aos agentes que possuam vínculo jurídico específico
S
Poder de Polícia
D
AN
102
S
ES
AL
RA
O Poder de Polícia nada mais é do que a harmonização de interesses entre o público e
ND
o particular.
SA
Direitos comumente atingidos (restringidos): Propriedade e Liberdade Há obrigação de
indenizar quando a ADM usa o Poder de Polícia? Não. Ex. Limite de velocidade do
S
LE
veículo.
-A
Conceito de Poder de Polícia - Art. 78 do CTN
72
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato,
32
em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos
35
costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas
dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou
01
ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
- Fiscalizador (Controle)
S
JO
- Preventivo (Regulatório)
- Repressivo (Punitivo)
AN
• Coercibilidade
SL
Importante: O Poder de Polícia não pode ser delegado. Conforme ADI 1717/DF, este
LA
poder só pode ser exercido por Pessoa Jurídica de Direito Público, e portanto, não pode
ser transferido para empresas privadas.
RA
103
S
ES
AL
RA
manutenção de uma rodovia estadual, esta poderá instalar inclusive, câmeras para
ND
flagrar possíveis motoristas em excesso de velocidade. Ocorre que, a imposição de
SA
multas e apreciação de recursos interpostos pelos particulares, não pode ser declarado,
sendo apenas atividade típica de Estado.
S
LE
IMPORTANTE:
-A
(i) As súmulas 70 e 323 do STF, proíbem a interdição de estabelecimento
comercial ou até mesmo apreensão de mercadorias por mero inadimplemento
72
de tributo ou multa.
32
(ii) Súmula 646 do STF estabelece que o município não pode impedir a
35
instalação de estabelecimento comercial do mesmo ramo em determinada
01
área. Podendo apenas determinar o horário de funcionamento conforme a
súmula 645 do STF.
85
-8
poderes da administração.
AN
2 espécies:
S
(ii) Desvio de Poder: Vício insanável de finalidade, ou seja, o ato praticado não
DI
chefe.
D
AN
104
S
ES
AL