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Direito Administrativo
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Limitação Administrativa.
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a) Conceito: As limitações administrativas impõem obrigações de caráter geral a proprietários
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indeterminados, em benefício do interesse geral, afetando o caráter absoluto do direito de
propriedade, ou seja, o atributo pelo qual o titular tem o poder de usar, gozar e dispor da coisa
NO
da maneira que melhor lhe aprouver.
RU
indeterminados, em benefício do interesse da coletividade.
b) Exemplos:
-B
- Imposição de medidas técnicas para construção de imóveis.
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- Restrição de altura a edifícios, por motivos de estética ou segurança.
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c) Diferença entre limitação administrativa e servidão administrativa. No primeiro caso, a
obrigação de não-fazer é imposta em razão de interesse público e abstrato, ou seja,
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GENÉRICO. Já no segundo caso, a obrigação é imposta em razão de determinado bem afetado
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a fim de utilidade pública ou em favor de determinado serviço público. Ou seja, não existe a
COISA DOMINANTE na limitação administrativa, a qual existe na servidão.
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servidão administrativa), em regra, não se fala em indenização. A imposição é para todos! Veja
a Di Pietro: “Sendo inerentes à propriedade ou constituindo, no dizer de Bandeira de Mello
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(RDP 9:64), o próprio "perfil do direito", as limitações administrativas não dão direito à
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4:376), as restrições não dão direito à indenização, "já que não são senão uma carga geral
imposta a todas as propriedades. Trata-se, segundo se disse, de uma condição inerente ao
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cabe ao particular, além de opor-se à limitação estatal, pleitear a indenização por prejuízos
dela decorrentes”.
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e) Conclusão (Di Pietro): limitação administrativa constitui medida de caráter geral; definida
em lei; tem por fundamento o poder de polícia; gera obrigações positivas ou negativas com o
fim de condicionar o exercício do direito de propriedade ao bem-estar social.
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Servidão Administrativa.
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a) Conceito de servidão na teoria geral do direito. Conforme Di Pietro:
“Embora a servidão tenha nascido e se desenvolvido no direito privado, o seu conceito pertence
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à teoria geral do direito, ou seja, não é comprometido com o Direito Civil nem com o Direito
Administrativo. Deve-se procurar uma noção genérica - categoria jurídica - para, a partir dela,
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chegar aos dois conceitos próprios de cada um daqueles ramos jurídicos. São elementos
comuns em qualquer tipo de servidão, de direito público ou privado:
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1. a natureza de direito real sobre coisa alheia (jus in re aliena), no qual alguns dos poderes do
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domínio se destacam e se transferem a terceiros; 64
2. a situação de sujeição em que se encontra a coisa serviente (res serviens) em relação à coisa
dominante (res dominans) ou a uma pessoa: aliás, essa ideia decorre do próprio vocábulo
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3. o conteúdo da servidão é sempre uma utilidade inerente à res serviens, que dá ao titular do
direito real o direito de usar, ou de gozar ou, ainda, o de extrair determinados produtos, como
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água.
Assim, como categoria jurídica, própria da teoria geral do direito, a servidão pode ser definida
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como um direito real de gozo sobre coisa alheia, instituído em benefício de entidade diversa
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da sacrificada; existe, do lado passivo, uma coisa serviente e, do lado ativo, uma coisa
dominante (na servidão real) ou uma pessoa (na servidão pessoal); o conteúdo é uma
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restrição específica que não se estende aos demais bens. Essencial ao conceito de servidão a
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Ainda, tanto as servidões regidas pelo direito privado como pelo direito público possuem
características comuns, a seguir descritas: “São princípios que regem a servidão de direito
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Código de 1916, não repetido no novo Código); o da indivisibilidade (art. 707 do Código Civil de
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1916 e 1.386 do novo Código); o do uso moderado (arts. 704, 705 e 706 do Código de 1916 e
art. 1.385 do novo Código).
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Art. 1.385. Restringir-se-á o exercício da servidão às necessidades do prédio dominante,
evitando-se, quanto possível, agravar o encargo ao prédio serviente.
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Art. 1.386. As servidões prediais são indivisíveis, e subsistem, no caso de divisão dos imóveis,
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em benefício de cada uma das porções do prédio dominante, e continuam a gravar cada uma
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das do prédio serviente, salvo se, por natureza, ou destino, só se aplicarem a certa parte de um
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ou de outro.
Neste sentido, qual seria a diferença entre a servidão de direito privado e a de direito público?
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“A principal diferença está do lado passivo da relação, a saber, na definição da res dominans
que, no dizer de Ruy Cirne Lima (inRDP 5:24), é o "serviço público, ou seja, a organização de
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pessoas e bens, constituída para executá-los"; ou, como dissemos em nossa tese (Servidão
Administrativa, 1978:50), é "determinado bem, enquanto afetado à realização de um serviço
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público". Por exemplo, na servidão de energia elétrica, res serviens é o prédio particular por
onde passam as linhas de distribuição e res dominans é o próprio serviço público de energia
elétrica; na servidão ao redor dos aeroportos, res serviens são os prédios vizinhos e res
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dominans, o próprio prédio onde funciona o serviço de navegação aérea”.
b) Exemplos:
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- Instalação de torres de transmissão de energia elétrica.
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2. natureza pública;
Federal, Territórios) ou seus delegados (pessoas jurídicas públicas ou privadas autorizadas por
lei ou por contrato);
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6. finalidade pública;
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Hipóteses de extinção: “1. a perda da coisa gravada; 2. a transformação da coisa por fato que
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a torne incompatível com seu destino; 3. a desafetação da coisa dominante; 4. a incorporação
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do imóvel serviente ao patrimônio público.”
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Ainda: a servidão administrativa não se extingue pelo não-uso – logo, imprescritíveis.
NO
propriedade. Entretanto, Di Pietro separa hipóteses específicas e pondera que: “Não cabe
direito à indenização quando a servidão decorre diretamente da lei, porque o sacrifício é
RU
imposto a toda uma coletividade de imóveis que se encontram na mesma situação. Somente
haverá direito à indenização se um prédio sofrer prejuízo maior, por exemplo, se tiver de ser
-B
demolido.
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determinados, a regra é a indenização, porque seus proprietários estão sofrendo prejuízo em
benefício da coletividade. Nesses casos, a indenização terá que ser calculada em cada caso
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concreto, para que se demonstre o prejuízo efetivo; se este não existiu, não há o que indenizar.
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No caso da servidão de energia elétrica, que é a mais frequente, a jurisprudência fixa a
indenização em valor que varia entre 20% e 30% sobre o valor da terra nua (cf. acórdãos in RT
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Requisição Administrativa.
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CRFB/88
CRFB/88
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Art. 5º
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ato administrativo unilateral, autoexecutório e oneroso, consistente na utilização de bens ou
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de serviços particulares pela Administração, para atender a necessidades coletivas em tempo
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de guerra ou em caso de perigo público iminente”.
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Ocupação Temporária.
NO
a) Consiste na utilização transitória de bem IMÓVEL; gratuita ou onerosa; imóveis particulares,
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visando interesse público.
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inexistência de edificação no terreno ocupado.
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Art. 36. É permitida a ocupação temporária, que será indenizada, afinal, por ação própria, de
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terrenos não edificados, vizinhos às obras e necessários à sua realização.
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Neste caso, funciona como instituto complementar à desapropriação, visando à realização de
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“Na Lei nº 8.666, de 21-6-93, que regula as licitações e contratos administrativos, está prevista,
entre as prerrogativas da Administração nos contratos administrativos, a de, "nos serviços
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(art. 58, inciso V). Ainda a mesma medida é prevista no artigo 80 da lei como uma das
consequências da rescisão unilateral do contrato. Trata-se de hipótese de ocupação temporária
só admissível para dar continuidade ao contrato administrativo, seja pelo tempo necessário
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para apurar faltas praticadas pelo contratado, seja em caso de rescisão do contrato, pelo
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tempo necessário para que seja providenciada nova contratação. Essa possibilidade de
ocupação só existe "nos casos de serviços essenciais", ou seja, de serviços públicos cuja
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imediata assunção do serviço pelo poder concedente (§ 2º), a qual autoriza a ocupação das
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f) Ocupação temporária não se confunde com servidão administrativa – apesar de ambas
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afetarem o caráter exclusivo do direito de propriedade a primeira é de caráter transitório.
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Tombamento.
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a) Objetivo: proteção do patrimônio histórico e cultural.
RU
b) Constitui restrição parcial - não impede o exercício dos direitos inerentes ao domínio. Logo,
em regra, não cabe indenização.
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E se o tombamento acarretar restrição total? DI Pietro: “Diante do § 1 º do artigo 216, o
tombamento é um dos institutos que têm por objeto a tutela do patrimônio histórico e artístico
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nacional. O dispositivo prevê ainda a desapropriação, que será utilizada quando a restrição
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afete integralmente o direito do proprietário; o tombamento é sempre restrição parcial,
conforme se verifica pela legislação que o disciplina; se acarretar a impossibilidade total de
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exercício dos poderes inerentes ao domínio, será ilegal e implicará desapropriação indireta,
dando direito à indenização integral dos prejuízos sofridos.
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(...)
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Se, para proteger o bem, o Poder Público tiver que impor restrição total, de modo que impeça o
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apenas as que constam da lei, nela não havendo a previsão de qualquer imposição que
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Decreto-Lei 25/1937
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carreira no país;
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3) que se incluam entre os bens referidos no art. 10 da Introdução do Código Civíl, e que
continuam sujeitas à lei pessoal do proprietário; (bens adquiridos por sucessão de estrangeiro e
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situados no Brasil).
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4) que pertençam a casas de comércio de objetos históricos ou artísticos;
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6) que sejam importadas por empresas estrangeiras expressamente para adorno dos
respectivos estabelecimentos.
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e) Classificação.
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Ofício: incide sobre bens PÚBLICOS (art. 5º DL 25/1937). Constituído através de
simples notificação.
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DL 25/1937
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Art. 5º O tombamento dos bens pertencentes à União, aos Estados e aos Municípios se
fará de ofício, por ordem do diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico
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Nacional, mas deverá ser notificado à entidade a quem pertencer, ou sob cuja guarda
estiver a coisa tombada, afim de produzir os necessários efeitos.
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Voluntário: incide sobre bens PARTICULARES. O proprietário PEDE o tombamento ou
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CONCORDA com a notificação de tombamento recebida.
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DL 25/1937
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por escrito, à notificação, que se lhe fizer, para a inscrição da coisa em qualquer dos
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Livros do Tombo.
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DL 25/1937
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3) se a impugnação for oferecida dentro do prazo assinado, far-se-á vista da mesma,
LI
dentro de outros quinze dias fatais, ao órgão de que houver emanado a iniciativa do
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tombamento, afim de sustentá-la. Em seguida, independentemente de custas, será o
processo remetido ao Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional, que proferirá decisão a respeito, dentro do prazo de sessenta dias, a
NO
contar do seu recebimento. Dessa decisão não caberá recurso.
RU
tombamento provisório. Processo concluído pela inscrição dos bens no Livro do Tombo
– tombamento definitivo. Os dois institutos produzem os mesmos efeitos, salvo
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quanto à transcrição no registro de imóveis (art. 13).
DL 25/1937
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Art. 13. O tombamento definitivo dos bens de propriedade particular será, por
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iniciativa do órgão competente do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,
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transcrito para os devidos efeitos em livro a cargo dos oficiais do registro de imóveis e
averbado ao lado da transcrição do domínio.
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DL 25/1937
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terão, nesta ordem, o direito de preferência. (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015)
NE
(Vigência) REVOGADO
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§ 1º Tal alienação não será permitida, sem que prèviamente sejam os bens oferecidos,
pelo mesmo preço, à União, bem como ao Estado e ao município em que se
encontrarem. O proprietário deverá notificar os titulares do direito de preferência a
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usá-lo, dentro de trinta dias, sob pena de perdê-lo. (Revogado pela Lei n º 13.105, de
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Novo CPC
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Art. 889. Serão cientificados da alienação judicial, com pelo menos 5 (cinco) dias de
antecedência:
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(...)
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VIII - a União, o Estado e o Município, no caso de alienação de bem tombado.
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FE
Art. 892. Salvo pronunciamento judicial em sentido diverso, o pagamento deverá ser
realizado de imediato pelo arrematante, por depósito judicial ou por meio eletrônico.
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(...)
e.3 – quanto aos destinatários: geral ou individual. O primeiro atinge todos os bens de
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um bairro/cidade. O segundo atinge um bem específico.
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f) Livros do tombo.
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Livro do tombo das Belas Artes
ser cancelado o tombamento. Pelo artigo 10, infine, do Decreto--lei nº 25, a decisão do
tombamento não era passível de recurso. Porém, esse dispositivo ficou revogado pelo Decreto-
lei nº 3.866, de 29-11-41, ao estabelecer que "o Presidente da República, atendendo a motivos
S
Esse dispositivo tem sido criticado pelo fato de dar ao Presidente da República o poder
A
Não nos parece procedente a crítica, tendo em vista que o dispositivo só autoriza o
cancelamento "por motivos de interesse público", o que exige motivação, constrastável
perante o Judiciário, por parte do Presidente da República. Se é verdade que a proteção do
PE
patrimônio cultural é dever do Estado precisamente pelo seu interesse público, não é menos
verdade que esse interesse pode, em determinado momento, conflitar com outros, também
LI
h) Efeitos.
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h.1 – Para o proprietário do imóvel:
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tiver meios, comunicar a sua necessidade ao órgão competente, sob pena de incorrer
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em multa correspondente ao dobro da importância em que foi avaliado o dano sofrido
LI
pela coisa (art. 19);
FE
- se o bem tombado for público somente poderá ser transferido entre os entes
NO
federativos (art. 11);
RU
- não pode destruir, demolir ou mutilar sem autorização do IPHAN, sob pena de multa
de 50% do IPHAN (art. 17)
-B
- se bens móveis, não pode retirar do país, salvo curto prazo para fins de intercâmbio
(art. 14);
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- se tentada a exportação do bem tombado, este fica sujeito a sequestro (art. 15);
- sujeitar-se à fiscalização.
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h.2 – Para os proprietários dos imóveis vizinhos: não pode fazer construção que
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qualquer indenização”.
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não adotadas essas providências, o proprietário pode requerer que seja cancelado o
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tombamento (§ 2º);
Desapropriação
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3. pressupostos: necessidade pública, utilidade pública ou interesse social;
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4. sujeito passivo: o proprietário do bem;
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5. objeto: a perda de um bem;
NO
6. reposição do patrimônio do expropriado por meio de justa indenização.
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b.1 – descumprimento da função social da propriedade urbana.
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CRFB/88
Art. 182.
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§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no
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plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado,
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subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena,
sucessivamente, de:
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parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
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Neste sentido, esta modalidade é de competência exclusiva dos Municípios!!! Quais são os
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sete elementos?
CRFB/88
TR
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o
DU
imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização
em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de
até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
PE
§ 2º O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins de reforma agrária,
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§ 5º São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de
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imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.
LI
Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:
FE
I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não
possua outra;
NO
II - a propriedade produtiva.
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Parágrafo único. A lei garantirá tratamento especial à propriedade produtiva e fixará normas
para o cumprimento dos requisitos relativos a sua função social.
-B
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente,
segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
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I - aproveitamento racional e adequado;
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II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
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III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
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CRFB/88
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Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas
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observado, no que couber, o disposto no art. 5º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
TR
81, de 2014)
administrativa e judicial.
A declaração só pode ser feita pelo ente federado, através de Decreto (Poder Executivo) ou Lei
PE
(Poder Legislativo).
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Decreto-Lei 3365/41
FE
Art. 6o A declaração de utilidade pública far-se-á por decreto do Presidente da República,
Governador, Interventor ou Prefeito.
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Art. 8o O Poder Legislativo poderá tomar a iniciativa da desapropriação, cumprindo, neste
caso, ao Executivo, praticar os atos necessários à sua efetivação.
E
E promover a desapropriação? Quem pode?
P
Decreto-Lei 3365/41
LI
FE
Art. 3o Os concessionários de serviços públicos e os estabelecimentos de caráter público ou
que exerçam funções delegadas de poder público poderão promover desapropriações
mediante autorização expressa, constante de lei ou contrato.
NO
Lei 8.987/95
RU
Art. 29. Incumbe ao poder concedente:
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IX - declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão
administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública, promovendo-a
diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a
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responsabilidade pelas indenizações cabíveis;
Lei 11.107/05
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Art. 2o
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Dl 3.365/1941
LI
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(...)
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Art. 10. A desapropriação deverá efetivar-se mediante acordo ou intentar-se judicialmente,
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dentro de cinco anos, contados da data da expedição do respectivo decreto e findos os quais
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este caducará. (Vide Decreto-lei nº 9.282, de 1946)
Neste caso, somente decorrido um ano, poderá ser o mesmo bem objeto de nova declaração.
NO
Lei 4.132/1962
RU
Art. 3º O expropriante tem o prazo de 2 (dois) anos, a partir da decretação da desapropriação
por interesse social, para efetivar a aludida desapropriação e iniciar as providências de
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aproveitamento do bem expropriado.
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desapropriação - a executória – pode ser administrativa ou judicial. Compreende os atos pelos
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quais o Poder Público promove a desapropriação, ou seja, adota as medidas necessárias à
efetivação da desapropriação, pela integração do bem no patrimônio público.
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A competência para promover a desapropriação é tanto das pessoas jurídicas competentes
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para editar o ato declaratório, como também das entidades, públicas ou particulares, que ajam
por delegação do Poder Público, feita por lei ou contrato (art. 3º do Decreto-lei nº 3.365/41);
18
A fase executória será administrativa, quando houver acordo entre expropriante e expropriado
S
quem seja o proprietário, hipótese em que deverá propor a ação de desapropriação, que
independe de se saber quem é o titular do domínio.
A
Não havendo acordo, segue-se a fase judicial, iniciada pelo Poder Público, com observância do
TR
disposto em seu artigo 5º; na omissão da lei, Iniciado o processo judicial, se as partes fizerem
acordo quanto ao preço, a decisão judicial será apenas homologatória, valendo como título
para transcrição no Registro de Imóveis.
PE
No curso do processo judicial, só podem ser discutidas questões relativas ao preço ou a vício
processual, pois o artigo 20 do Decreto-lei nº 3.365/41 determina que "a contestação só
LI
poderá versar sobre vício do processo judicial ou impugnação do preço; qualquer outra questão
FE
deverá ser decidida por ação direta". Esse dispositivo completa-se com a norma do artigo 9º,
que veda ao Poder Judiciário, no processo de desapropriação, decidir se se verificam ou não os
O
Dl 3.365/1941
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Art. 2o Mediante declaração de utilidade pública, todos os bens poderão ser desapropriados
pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios.
LI
FE
(...)
§ 2o Os bens do domínio dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios poderão ser
NO
desapropriados pela União, e os dos Municípios pelos Estados, mas, em qualquer caso, ao ato
deverá preceder autorização legislativa.
RU
§ 3º É vedada a desapropriação, pelos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios de
ações, cotas e direitos representativos do capital de instituições e emprêsas cujo
-B
funcionamento dependa de autorização do Govêrno Federal e se subordine à sua fiscalização,
salvo mediante prévia autorização, por decreto do Presidente da República.
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(Incluído pelo Decreto-lei nº 856, de 1969)
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Qual bem pode ser expropriado? “Ainda com relação ao objeto da desapropriação, cabe
lembrar que determinados tipos de bens são inexpropriáveis; é o caso dos direitos
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personalíssimos, como o direito pessoal do autor, o direito à vida, à imagem, aos alimentos
etc”.
37
DL 3.365/1941
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Art. 15. Se o expropriante alegar urgência e depositar quantia arbitrada de conformidade com
o art. 685 do Código de Processo Civil, o juiz mandará imití-lo provisoriamente na posse dos
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bens;
NE
a) do preço oferecido, se êste fôr superior a 20 (vinte) vêzes o valor locativo, caso o imóvel
A
1956)
c) do valor cadastral do imóvel, para fins de lançamento do impôsto territorial, urbano ou rural,
PE
caso o referido valor tenha sido atualizado no ano fiscal imediatamente anterior;
(Incluída pela Lei nº 2.786, de 1956)
LI
FE
d) não tendo havido a atualização a que se refere o inciso c, o juiz fixará independente de
avaliação, a importância do depósito, tendo em vista a época em que houver sido fixado
originàlmente o valor cadastral e a valorização ou desvalorização posterior do imóvel.
O
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§ 3º Excedido o prazo fixado no parágrafo anterior não será concedida a imissão provisória.
LI
(Incluído pela Lei nº 2.786, de 1956)
FE
§ 4o A imissão provisória na posse será registrada no registro de imóveis competente.
(Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)
NO
Art. 33. O depósito do preço fixado por sentença, à disposição do juiz da causa, é considerado
pagamento prévio da indenização.
RU
Parágrafo único. O depósito far-se-á no Banco do Brasil ou, onde este não tiver agência, em
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estabelecimento bancário acreditado, a critério do juiz.
§ 1º O depósito far-se-á no Banco do Brasil ou, onde este não tiver agência, em
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estabelecimento bancário acreditado, a critério do juiz. (Renumerado do Parágrafo
Único pela Lei nº 2.786, de 1956)
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§ 2º O desapropriado, ainda que discorde do preço oferecido, do arbitrado ou do fixado pela
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sentença, poderá levantar até 80% (oitenta por cento) do depósito feito para o fim previsto
neste e no art. 15, observado o processo estabelecido no art. 34.
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observância do procedimento legal; costuma ser equiparada ao esbulho e, por isso mesmo,
pode ser obstada por meio de ação possessória. No entanto, se o proprietário não o impedir no
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momento oportuno, deixando que a Administração lhe dê urna destinação pública, não mais
poderá reivindicar o imóvel, pois os bens expropriados, urna vez incorporados ao patrimônio
S
público, não podem ser objeto de reivindicação (art. 35 do Decreto-lei nº 3.365/41 e art. 21 da
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Lei Complementar nº 76/93). Imagine-se hipótese em que o Poder Público construa urna praça,
urna escola, um cemitério, um aeroporto, em área pertencente a particular; terminada a
NU
À s vezes, a Administração não se apossa diretamente do bem, mas lhe impõe limitações ou
TR
O que significa retrocessão? “A retrocessão é o direito que tem o expropriado de exigir de volta
PE
o seu imóvel caso o mesmo não tenha o destino para que se desapropriou.
(...)
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A retrocessão cabe quando o Poder Público não dê ao imóvel a utilização para a qual se fez a
desapropriação, estando pacífica na jurisprudência a tese de que o expropriado não pode fazer
valer o seu direito quando o expropriante dê ao imóvel uma destinação pública diversa daquela
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mencionada no ato expropriatório; por outras palavras, desde que o imóvel seja utilizado para
um fim público qualquer, ainda que não o especificado originariamente, não ocorre o direito de
retrocessão. Este só é possível em caso de desvio de poder (finalidade contrária ao interesse
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público, como, por exemplo, perseguição ou favoritismo a pessoas determinadas), também
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chamado, na desapropriação, de tredestinação, ou quando o imóvel seja transferido a
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terceiros, a qualquer título, nas hipóteses em que essa transferência não era possível.
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