ESTRUTURA DA ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA

En dades
Caracterís cas diferentes
Análise das diferenças entre autarquias e fundações públicas
1 – Quanto à forma de criação – autarquia é criada por lei (instrumento
jurídico de criação de autarquia é a lei) já a lei que trata da fundação não diz que fica criada, diz que
fica o poder X autorizada a criar a fundação. É possível que uma lei crie mais de uma autarquia
(ainda é considerado como lei específica)
2 – Quanto às a vidades/atribuições – para conhecer as a vidades das
autarquias é preciso analisar o ar go 5º, I do decreto 200/67. A vidades que se pode atribuir às
autarquias = a vidades picas de administração pública. Ficamos a mercê do legislador para definir
o que são a vidades picas de administração pública (ao elaborar a lei que cria a autarquia
estabelecendo na lei o que são as a vidades administra vas para ele naquele momento histórico
dizendo que a autarquia é competente para X, Y e Z). Prestar serviço público não é pico de
administração.
Caracterís cas de a vidade da fundação pública = art. 37 XIX da CF/88. Lei
complementar um dia definirá suas áreas de atuação. Essa LC será uma norma de aplicabilidade
con nua ou limitada? Limitada = enquanto não ver a lei não se aplica. Con nua = enquanto não
houver a lei pode se aplicar. Lei poderá contê-la, mas não é necessária para a sua vigência. Doutrina
trata disso considerando como con nua, que se criem fundações públicas que depois terão leis.
A vidades: assistenciais (FEPAN); culturais; ar s cas; esta s cas (IBGE); educacionais (FURG) e etc.
3 – Quanto à natureza jurídica – as autarquias serão SEMPRE pessoas jurídicas
de direito público (art. 41 IV CC). Pode ser uma coisa ou outra. A qualificação de uma fundação
ins tuída pelo Estado como sujeita ao regime público ou privado depende (i) do estatuto de sua
criação ou autorização e (ii) das a vidades por ela prestadas. As a vidades de conteúdo econômico
e as passíveis de delegação, quando definidas como objetos de dada fundação, ainda que essa seja
ins tuída ou man da pelo Poder público, podem-se submeter ao regime jurídico de direito privado.
2. A estabilidade especial do art. 19 do ADCT não se estende aos empregados das fundações
públicas de direito privado, aplicando-se tão somente aos servidores das pessoas jurídicas de direito
público
Análise das diferençadas das sociedades de EM e empresas públicas
Ambas são pessoas jurídicas de direito privado
São empresas que poderão servir para prestar serviços públicos (Correio) ou
explorar a vidade econômica em sen do estrito (art. 173 da CF). Ressalvados os casos previstos
nesta Cons tuição, a exploração direta de a vidade econômica pelo Estado só será permi da
quando necessária aos impera vos da segurança nacional ou a relevante interesse cole vo,
conforme definidos em lei. ESTATAL (Lei das Estatais/2016). No Brasil autarquia não é estatal, nem
fundação pública, são as empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias. STF
fiz que para a priva zação de empresas públicas e SEM é necessária lei autoriza va específica e
licitação por conta do paralelismo das formas porque é necessário isso para sua criação. Para
subsidiárias, no XX do 37 estabelece que a autorização legisla va pode ser a sua genérica de criação
(na lei autorizando a sua criação, a Estatal que a criou estaria já autorizada a sua venda) além de
que não é necessária licitação.
 DIFERENÇAS
1 – Quanto à composição de capital – empresas públicas NÃO admitem
ingresso de capital privado em sua composição patrimonial (sem co stas e acionistas par culares).
Podem ser unipessoais? 100% da União, por exemplo. Podem, caput do art. 3 da lei 13303/16.
PODEM ser unipessoais, mas precisam ser? Pode a empresa pública ter mais de um sócio? Sim
desde que o capital majoritário fique na mão da União, estado, município ou DF. Pode ter uma
autarquia de sócio, por exemplo.
2 – Quanto à forma societária – as SEM serão SEMPRE SA (art. 235 da Lei das
SA) já as empresas públicas não têm uma forma societária obrigatória e poderá realmente adotar
qualquer uma COMPATÍVEL com a questão anterior (não pode ser sociedade de capital aberto, por
exemplo).
Autarquias/FP=/= Sociedades de EM/EP
Aspecto tributário
Autarquia/FP aplica-se art. 150, p. 2º. União, estados, municípios e DF
não poderão ins tuir impostos que versem sobre renda, patrimônio e serviços uns dos outros. Por
isso que município não paga imposto de renda, por exemplo (imunidade tributária recíproca). Foi
estendida essa imunidade às autarquias e fundações por isso a UFRGS não passa IPTU em imóveis
que tem a ver com a finalidade dela.
EM/SEM aplica-se art. 173, p 2º. Se todos os bancos verem privilégio
fiscal não tem problema porque o BB também tem. O problema é criar um privilégio fiscal somente
para o BB. Se todas as empresas de saneamento básico verem privilégio fiscal tudo bem dar para a
CORSAN, o que não pode é ter privilégio SOMENTE para as estatais. É verdade o privilégio para as
estatais que não sejam também aplicáveis às outras empresas do mesmo setor.
Aspecto processual
Quem é fazenda pública para fins processuais? São consideras
“fazenda pública” para fins processuais, além da administração direta autarquias e fundações, logo
não são consideradas “fazenda pública” para fins processuais empresas públicas e sociedades de
economia mista.
O STF não reconheceu a incons tucionalidade de leis que atribuíram a
estatais prerroga vas de fazenda pública. Quando a lei atribui a estatais que não são fazenda
pública algumas prerroga vas de fazenda pública o STF não reconheceu a incons tucionalidade.
Exemplo dos Correios, tem lei dizendo que a execução deles se faz por precatórios (atribuiu
prerroga va de estatal)
Aspecto funcional
Os profissionais das empresas públicas e sociedades de economia
mista são cele stas (empregados públicos) ao passo que os profissionais das autarquias e fundações
públicas (e da administração direta) sujeitam-se a um regime jurídico único (art. 39 da CF/88
combinada com medida cautelar na ADI 2135), o qual poderá ser cele sta (empregado público) ou
estatutário (servidor público).