07/03/2022

P r o f a . D r a . Fa b i a n a M a r i a M . G . de Castro

FACULDADE DE DIREITO DEFRANCA

DIREITO DASOBRIGAÇÕES E
RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL
Objetivos
- Estudar o conceito de Direito das Obrigacionais e contextualizar na ordem
jurídica
- Identificar a natureza, o fundamentos e a essência do Direito Obrigacional
- Identificar e estudar os elementos da Relação Jurídica Obrigacional
(elementos subjetivos, elementos objetivos e elemento imaterial)

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Profa. Dra. Fabiana Maria Martins Gomes de Castro
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Topografia no Código Civil: o Direito das Obrigações no

contexto da ordemjurídica
“O Direito das obrigações é o campo mais democrático
do Direito Privado” Topografia no Código Civil: Direito das Obrigações

Renan Lotufo Livro I – Do Direito das Obrigações

Título I – Das Modalidades das Obrigações (arts. 233 ao 285) Título

Responsabilidade vem do vocábulo respondere – é a
II – Da Transmissão das Obrigações (arts. 286 ao 303)
obrigação de alguém de assumir as consequências de
sua atividade” Título III – Do Adimplemento e Extinção das Obrigações (arts. 304 ao 388)

Maria Helena Diniz Título IV – Do Inadimplemento das Obrigações (arts. 389 ao 420)

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CONTEXTO NA ORDEM JURÍDICA

CONTEXTO NA ORDEM JURÍDICA (VILLAÇA,2011, P. 6-8)
(GAGLIANO; PAMPLONA FILHO 2007, P.3-5) Como se apresenta o Direito Obrigacional?
i. conservação sistemática tradicional; i.pr incípio da autonomia da
ii.aceitação da revalorização da moeda vontade; Qual a importância do Direito Obrigacional?
nas dívidas devalor; ii.menos suscet ível às mutações
iii. consagração da responsabilidade sociais;
Qual a natureza do Direito Obrigacional?
objetiva iii. não sofre influências locais;
iv.reconhecimento expresso do dano moral iv. universal;
v.redução do quantum indenizatório a Qual o fundamento do Direito Obrigacional?
v.evolução ligada ao
critério do juiz
fator econômico;
Como se apresenta a essência do Direito Obrigacional?
vi. presta-se mais àunificação

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Orlando Gomes o direito das obrigações Importância dos direitos obrigacionaisna atualidade (DINIZ,
“disciplina, precisamente, as relações travadas 2010, p. 4-5)
entre pessoas para a satisfação de interesses” a) intervenção na vida econômica
b) equilíbrio nas relações entre devedor e credor
(2000, p. 02)
Importância dos c) constitui a base não só do direito civil, mas de todo o
direito
Conceito de Maria Helena Diniz o direito das obrigações direitos d) Carlos Roberto Gonçalves (2006, p. 4) cita o pensamento de
" consist enum complexo de nor mas que
Direito das regem as relações jurídicas de ordem
obrigacionais na Louis Josserand “a teoria das obrigações está na base, não
somente do direito civil, mas de todo o direito, não sendo de
Obrigações patrimonial, que tem por objeto prestações de atualidade modo algum exagerado afirmar que o conceito obrigacional
um sujeito em proveito de outro” (2010, p. 03) constitui a armadura e o substractum do direito, e mesmo,
de um modo mais geral, de todas as ciências sociais”

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Orlando Gomes o direito das obrigações “disciplina, precisamente, as

a) direito relativos uma vez que se dirigem contra pessoas relações travadas entre pessoas para a satisfação de interesses” (2000, p.
determinadas, vinculando sujeito ativo (credor) e sujeito 02)
Natureza dos passivo (devedor) e não são oponíveis erga omnes Para o Jurisconsulto Paulo obrigação é um direito pessoal – não consiste
direitos em fazer nosso um corpo qualquer, ou nossa uma servidão, mas em levar
b) direitos de uma prestação positiva ou negativa
creditórios / outrem em relação a nós a dar, fazer ou prestar qualquer coisa

c) patrimonialidade/pecuniaridade do objeto é ínsita em Conceito de

obrigacionais / Clóvis Bevilaqua a obrigação é “relação transitória de direito, que nos
toda obrigação (conteúdo econômico ou ser suscetível de Obrigações
pessoais avaliação econômica)
constrange a dar, fazer ou não-fazer alguma coisa, em regra
economicamente apreciável, em proveito de alguém que, por ato nosso ou
de alguém conosco juridicamente relacionado, ou em virtude da lei,
adquiriu o direito de exigir de nós esta ação ou omissão” (1954, p. 08)

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Orlando Gomes a obrigação é “encarada em seu conjunto, a relação

obrigacional é um vínculo jurídico entre duas partes, em virtude do qual
uma delas fica adstrita a satisfazer uma prestação patrimonial de interesse da
outra, que pode exigi-la, se não for cumprida espontaneamente, mediante
agressão ao patrimônio do devedor” (2000, p. 10)

Maria Helena Diniz apresenta o conceito de Washington de Barros “a

Conceito de
obrigação é a relação jurídica, de caráter transitório, estabelecida entre
Obrigações devedor e credor e cujo objeto consiste numa prestação pessoal econômica,
positiva ou negativa, devida pelo primeiro ao segundo, garantindo-lhe o
adimplemento através de seu patrimônio”. (2010, p. 29)
Infere-se: princípio da eticidade (relação de cooperação) e socialidade (função
social) / bem comum (direitos da personalidade e dignidade da pessoa
humana)

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Apresentação de conceitos e distinções

dever jurídico estado sujeição ônus jurídico

- universalidade - é a necessidade de - é a necessidade de agir

suportar as consequências de certo modo para
- é a necessidade que jurídicas do exercício tutela de interesse
corre a todo indivíduo regular de um direito próprio
Podemos afirmar que dever jurídico, sujeição, de observar as ordens potestativo - tutela interesse próprio
ou comandos do - não há sanção - não se trata de dever de
ônus jurídicosão sinônimos de obrigação? ordenamento jurídico,
- inexiste dever de prestar prestar
e/ou o dever de conduta - não há sanção
sob pena de incorrer
numa sanção
- tutela interesse alheio

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Relação jurídica obrigacional Relação jurídica obrigacional

Elemento pessoal ou subjetivo(bipolaridade)

Elemento pessoal ou subjetivo (bipolaridade) - sujeitos individuados

Elemento material (objetivo)
a) sujeito passivo (devedor) - determinado ou indeterminaçãomomentânea
- objeto imediato ou direito (prestação positiva ou
b) sujeito ativo (credor) - pessoa natural ou pessoajurídica negativa)
a) sujeito passivo (devedor) - objeto mediato ou indireto - bem da vida (bem móvel,
Elemento material (objeto) b) sujeito ativo (credor) imóvel, semovente, conduta ouabstenção)
a) objeto imediato (prestação positiva ou negativa)
b) objeto mediato (bem móvel, imóvel ou semovente ou atividade / abstenção) Elemento abstrato ou espiritual (vínculo jurídico) - patrimonialidade
c) prestação – art. 104 e 166, II doCC - liame ou vínculo jurídico entre credor e devedor - colaboração devida
- elementos do vínculo jurídico: - relatividade
a) dever de prestar (Schuld ou debitum) - dever jurídico - prestação
Elemento espiritual ou abstrato (vínculo jurídico) - autônoma
principal de forma espontânea - licitude
a) liame ou vínculo entre o credor e devedor
b) responsabilidade (Haftung ou obligatio) - - possibilidade
b) dever de prestar (Schuld ou debitum) / responsabilidade (Haftung ou obligatio)
consequência em caso de descumprimento da obrigação - determinabilidade
c) teorias (monista / dualista / eclética)
/ cria a pretensão
d) art. 789do CPC – art. 5º, LXVII da CF/88 e Súmula Vinculante 25 do STF

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Relação jurídica obrigacional Teorias (DINIZ, 2010, p.36/39

Para Álvaro Villaça (2011, p. 16) o vínculo jurídico traduz “o liame, que
Teoria Monista
liga os sujeitos, ativo e passivo, que participam da mesma, possibilitando
àquele exigir deste o objeto da prestação. É o elemento imaterial, que - O direito de exigir está
inserido no dever de
retrata a coercibilidade, a jurisdicidade, da relação obrigacional. Ele
prestar. Na obrigação
garante, em qualquer espécie de obrigação, o seu cumprimento, porque, uma só relação jurídica
vincula credor e devedor,
se este não se realizar espontaneamente, realizar-se-á coercitivamente,
cujo objeto é a
com o emprego da força, que o Estado coloca à disposição do credor, prestação.
- idealizada por Savigny
por intermédio do Poder Judiciário”.
Teoria Dualista Teoria Eclética
- O debitum e obligatio
- Preconiza a ideia de que essenciais - o mesmo fato
dois vínculos (debitum e gerador do débito produz
obligatio). Relega o a responsabilidade pelo
debitum ao segundo devedor - dever primário
plano e ressalta a e correlato direito de
importância da obligatio. exigir
- idealizado por Maria
- idealizada por Alois Brinz
Helena Diniz

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Relação jurídica obrigacional

Importante:
Para Orlando Gomes há relações
- debitum – obrigação –dever jurídico originário
-obligatio – responsabilidade – dever jurídico sucessório / derivado jurídicas obrigacionais (2000, p. 12)
Para Sérgio Cavalieri Filho “a obrigação é sempre um dever jurídico originário; responsabilidade é um dever
jurídico sucessivo, consequente à violação do primeiro” (2005, p. 24-25)
- de debitum semobligatio
Art. 389 do CC dispõe que “Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e
atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, ehonorários deadvogado”
- de obligatio sem debitum próprio
Princípio da responsabilidade patrimonial do devedor
-art. 789 do CPC estabelece a responsabilidade patrimonial do devedor “O devedor responde com todos os seus bens
- de obligatio sem debitum atual
presentes efuturos para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei”
-Súmula Vinculante 25 do STF “É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de
depósito” (DJe 23/12/2009) - de debitum sem obligatio própria
-art. 833 do CPCapresenta o rol de bens impenhoráveis

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CLASSIFICAÇAO DO DIREITO OBRIGACIONAL Carlos Roberto Gonçalves (2006, p. 30-36)

- lei
- vontade humana (contrato, declaração unilateral
de vontade,ato ilícito)

FONTES D O Mar ia Helena Diniz (2010, p. 41-45)

- lei
DI REI TO - ato jurídico strictu senso
- negócio jurídico bilateral eunilateral ato ilícito

O B R IG A C IO N A L
Flávio Tartuce (2014, p. 21-37)
- lei
- contratos
- atos ilícitos e abuso de direito
- atos unilaterais
- títulos de crédito

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Direitos Pessoais e Direitos Reais

Carlos Roberto Gonçalves (2018, p. 23-26)

Carlos Roberto Gonçalves (2018, p. 23-26)
apresenta os direitos reais na definição de
sustenta que os direitos pessoais
Lafayette "é aquele que afeta a coisa direta e
consistem "no vínculo jurídico pelo qual
imediatamente, sob todos ou sob certos
o sujeito ativo pode exigir do sujeito
aspectos, e a segue em poder de quem quer
DIREITOS PESSOAIS E DIREITOS REAIS passivo determinada prestação."
que adetenha"

DIREITOS REAIS
DIREITOS PESSOAIS

É I M PORTA N T E C O M P R E E N D E R A E S T R U T U R A D O S D O I S G R A N D E S G R U P O S - sujeito ativo

- sujeito ativo esujeito passivo
- coisa
D E D I R E I T O S S U B J E T I V O S PAT R I M O N I A I S - prestação positiva ou negativa
- inflexão - domínio (relação ou
- Vínculo jurídico: debitum e obligatio
poder do sujeito ativo sobre a
coisa)

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Distinções entre Direitos Pessoais e Direitos Reais

-Princípio da aderência, especialização ou

inerência

- Princípio do absolutismo

PRINCÍPIOS DOS DIREITOS - Princípio da publicidade ouvisibilidade

REAIS (Carlos Roberto - Princípio dataxatividade

Gonçalves. (2018, p. 23-26) - Princípio da tipificação outipicidade

- Princípio daperpetuidade

- Princípio daexclusividade

- Princípio do desmembramento

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Categoria Jurídica Híbrida
OBRIGAÇÃO
PROPT ER REM
Para Maria Helena Diniz (2010,
p. 13) é a obrigação que "recai
sobre a pessoa por força de
determinado direito real,
permitindo sua liberação pelo
abandono da coisa.
ÔN U S REA I S
Para Maria Helena Diniz (2010, p.
15) traduz as "Obrigações que
limitam a fruição e a disposição
da propriedade. São obrigações
de realizar periodicamente uma
prestação, que recaem sobre o
titular de certo bem;logo, ficam
vinculados à coisa, que servirá de
garantia ao seu
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pode ser positivaou a pessoa do devedor recai sobre a pessoapela
individualiza-se em função necessidade de manter a
negativa da titularidade de um coisa ou pela ou pela
o devedor responde direito real e não em razão
OBRI GAÇÕES DE EFICÁCIA incidencia de um onus
da autonomia davontade
REAL com o seupatrimônio reais
Para Maria Helena Diniz
(2010, p. 17) é a "obrigação Obrigação propter rem (obrigatória, mista,
terá e eficácia real quando, reipersecutória ou simbiótica)
sem perder seu caráter de
direito a uma prestação, se vinculação ao direito real natureza jurídica mista,
Orlando Gomes ensina que híbrida, simbiótica ou
transmite e é oponível a
transmissibilidade a obrigação propter rem tertium genus
terceiro que adquira direito
automática nasce com direito real e
sobre determinado bem.”
possibilidade deexoneração com elese extingue
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HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA DE OBRIGAÇÃO HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA DE OBRIGAÇÃO

PROPTER REM PROPTER REM

- art. 1.336 do CC “São deveres do condômino: I – contribuir para as despesas do
condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário
na convenção; II - não realizar obras que comprometam a segurança da
edificação; III - não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias
externas; IV - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não
as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos
possuidores, ou aos bons costumes” – obrigações do condômino
- art. 1.380 do CC “O dono de uma servidão pode fazer todas as obras necessárias
à sua conservação e uso, e, se a servidão pertencer a mais de um prédio, serão
as despesas rateadas entre os respectivos donos.”
- art. 1.381 do CC “As obras a que se refere o artigo antecedente devem ser feitas
pelo dono do prédio dominante, se o contrário não dispuser expressamente o
título.”

- art. 1.315 do CC “O condômino é obrigado, na proporção de sua parte, a
concorrer para as despesas de conservação ou divisão da coisa, e a suportar os
ônus a que estiver sujeita” – obrigações do condômino concorrer com as
despesas de conservação
- art. 1.382 do CC “Quando a obrigação incumbir ao dono do prédio serviente,
este poderá exonerar-se, abandonando, total ou parcialmente, a propriedade ao
dono do dominante. Parágrafo único. Se o proprietário do prédio dominante se
recusar a receber a propriedade do serviente, ou parte dela, caber-lhe-á custear
as obras.”

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HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA DE OBRIGAÇÃO

PROPTER REM
ÔNUS REAIS OBRIGAÇÃO DE EFICÁCIAREAL
- art. 1.383 do CC “O dono do prédio serviente não poderá embaraçar de modo
algum o exercício legítimo da servidão” – obrigações decorrentes de servidão pr est ação não se trata de
positiva direitoreal, pois não
- art. 1.280 do CC “O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do
prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem atende ao princípio
como que lhe preste caução pelo dano iminente.” – obrigação do dono demolir o titularda coisa fica da tipicidade
ou reparar em caso ruína em razão de exigência de vizinho" obrigado emrelação às
prestações anteriores
sem perder o caráter
essencial de direito a
será atingido no uma prestação,geram
limite do valor do efeitos reais
bem

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HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA DE ÔNUSREAIS
art. 1.345 do CC que prevê “O
adquirente de unidade
responde pelos débitos do
art. 805 do CC que prevê a alienante, em relação ao
constituição de renda condomínio, inclusive multas e
sobre bem móvel ou juros moratórios” e art. 1.334,
imóvel (garantia real ou § 2º do CC que estabelece
fidejussória)
“São equiparados aos
proprietários, para os fins
deste artigo, salvo disposição
em contrário, os promitentes
compradores e os cessionários
de direitos relativos às
unidades autônomas”
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HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA DE OBRIGAÇÃODE EFICÁCIA
REAL
art. 1.417 do CC que estabelece “Mediante promessa de compra e
venda, em que se não pactuou arrependimento, celebrada por
instrumento público ou particular, e registrada no Cartório de
Registro de Imóveis, adquire o promitente comprador direito real
- pagamento de à aquisição do imóvel” e art. 1.418 do CC que prevê “O promitente
impostos
comprador, titular de direito real, pode exigir do promitente
vendedor, ou de terceiros, a quem os direitos deste forem cedidos, a
outorga da escritura definitiva de compra e venda, conforme o
disposto no instrumento preliminar; e, se houver recusa, requerer
ao juiz a adjudicação do imóvel.”
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HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA DE OBRIGAÇÃODE

EFICÁCIA REAL Leitura civil-constitucional das obrigações

modelo de penhora do art.

art. 576 do CC que prevê “Se
a coisa for alienada durante a
locação, o adquirente não
ficará obrigado a respeitar o
contrato, se nele não for
consignada a cláusula da sua
vigência no caso de alienação,
e não constar de registro”
844 do CPC que prevê “Para
presunção absoluta de
conhecimento por terceiros,
cabe ao exequente
providenciar a averbação do cláusulas restritivas
arresto ou da penhora no (inalienabilidade /
registro competente,
incomunicabilidade/
mediante apresentação de
cópia do auto ou do termo, impenhorabilidade)
independentemente de
mandado judicial”

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Bibliografia

AZEVEDO, Álvaro Villaça. Teoria Geral das Obrigações e Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas,
2011.
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de responsabilidade civil. 12. ed. São Paulo: Malheiros, 2015.
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria geral das obrigações. 25. ed. São Paulo:
Saraiva, 2010.
GAGLIANO, Pablo Stolze, PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil: obrigações. 18.ed.
São Paulo: Saraiva, 2017. v.2.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: teoria geral das obrigações. 15.ed. São Paulo:
Saraiva, 2017. v. 2.
NORONHA, Fernando. Direito das Obrigações. São Paulo: Saraiva,2010.
TARTUCE, Flávio. Direito Civil: direito das obrigações e responsabilidade civil. 13 ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2018.

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