Você está na página 1de 4

1) 

     Ela é bela como uma flor.

2)      Ele é esperto feito uma raposa.

3)      Ele é magro que nem um caniço.

4)      O menino manteve-se firme, tal qual uma rocha. 

5)      Ela é uma flor.

6)      Ele é uma raposa.

7)      Somente a Ingratidão — essa pantera —

Foi tua companheira inseparável (Augusto dos Anjos)

8)      Beber um Porto.

9)      Ser vítima do latifúndio.

10)   Deixar de ser um João.

11)   Sua beleza é um avião.

12)   Conseguir um teto e um pouco de pão.

13)   Lutar pela criança e pelo velho.

14)   Tomar uma Brahma.

15)   Comprar uma gilete.

16)   A perna da mesa

17)   O dente de alho.

18)   O pé de feijão.

19)   A capital do Brasil.

20)   A cidade maravilhosa.

21)   Quando a indesejada das gentes (= morte) vier.

22)   O Poeta dos Escravos.

23)   A Redentora.

24)   Ele é um D. Juan.

25)   Estava mais morto do que vivo.

26)   De repente, do riso fez-se o pranto.

27)   Que o casebre onde morava

Era a mansão do patrão

28)   Amor é ferida que dói e não se sente.

29)   É um contentamento descontente.

30)   Quer abrir a porta

Não existe porta.

31)   Não é feia a pequerrucha. (= é bonita)

32)   Ele não era nada bobo. (= era esperto)

33)   Ela não era nenhuma miss Brasil. (= era feia)

34)   Chegou cedo, heim! (para alguém atrasado)

35)   Muito bonito, seu Fulano

36)   Coisinha linda! 

37)   Oba, jiló de novo!

38)   Como escritor, ele é um ótimo guitarrista!

39)   — Posso tentar o pneumotórax, doutor?
— Não, só resta cantar um tango argentino!

40)   Tá linda de vermelho, parecendo um caqui.

41)   Nossa, como ela é inteligente. Sabe até ler!

42)   Ele tem dentes lindos, todos três!

43)   E quando escutar um samba-canção

Assim como Eu preciso aprender a ser só

Reagir e ouvir o coração responder:

Eu preciso aprender a só ser

44)   Elementar, meu caro aluno!

45)    Quem tudo quer, tudo perde.

46)    Pouco com Deus é muito.

47)    Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

48)   Qual a diferença entre o charme e o “funk”?

Um é de analfabeto, outro de ignorante.

49)   Água mole em pedra dura, tanto bate até que a água desiste.

50)   Ó pátria amada, em dólares atada,

Salve-se, salve-se.

51)   Márcio foi à casa de Pedro e beijou sua mulher.

52)   A mãe da aniversariante deu bolo.

53)   Sou a favor do Vale do Paraíba. Afinal, já temos o vale-transporte, o vale-idoso, por que não favorecer nossos irmãos do Nordeste?

(resposta do Vestibular)

54)   Eu sou, eu fui, eu vou! (Raul Seixas)

55)   Era uma mulher fina, uma verdadeira dama.

56)   Não suba nessa árvore. Você pode cair do galho.

57)   Era uma vítima do imperialismo. O latifúndio o sugava, roubava-lhe tudo que tinha.

Obs.: não confundir a reiteração, de grande valor estilístico, com a iteração, que é a simples repetição de

uma palavra ou sua repetição por meio de um pronome-cópia, geralmente sem qualquer valor estilístico.

58)   Estava pobre, quebrado, miserável.

59)   A mulher, linda na obscuridade, revelou-se bonitinha, apenas simpática na claridade.

60)   Casa, cidade, nação (Ferreira Gullar)

61)   Palavras de baixo calão.

62)   Este filme é baseado em fatos reais.

63)   Houve divergências de opiniões e controvérsias.

64)   Os mortos não estão vivos.

65)   A Lapa vai voltar a ser a Lapa.

66)   A conclusão deve concluir.

67)   O vento rugia.

68)   Meu cachorro me sorriu latindo.

69)   O Lobo Mau e os Três Porquinhos.

70)   Um homem vai devagar
Um cachorro vai devagar

Um burro vai devagar (Drummond)

71)   Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. (. . .) via-

se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco;

os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pêlo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e

esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão. (Aluíso Azevedo)

75)   Sentiu um toque doce.

76)   Era uma visão amarga.

77)   Ele tinha uma voz sombria.

78)   Ele não está mais entre nós. (= morreu)

79)   Já era um senhor. (= velho)

80)   Era pouco chegado a higiene. (= sujo)

81)   rolha-de-poço (= pessoa gorda)

82)   pintor-de-rodapé (= pessoa baixa)

83)   Subi mais de mil e oitocentas colinas.

84)   Chorar um rio de lágrimas.

85)   a buzina impaciente do carro (o motorista é que é impaciente, não o carro ou a buzina)

86)   as vizinhas das janelas fofoqueiras (são as vizinhas que são fofoqueiras, não as janelas)

87)   o vôo negro dos urubus (são os urubus que são negros, não seu vôo)

107)chuva, chuvosa, chuventa, chuvadeira, pluvimedonha.

108)E canários cantando e beija-

flores beijando flores e camarões camaronando e caranguejos caranguejando, tudo que é pequenino e não morde pequeninando e não m

ordendo. (Monteiro Lobato)

109) Ontem você estava tão linda

Que o meu corpo chegou

110) Um galo sozinho não tece uma manhã:

Ele precisará sempre de outros galos.

De um que apanhe esse grito que ele

E o lance a outro; de um outro galo

Que apanhe o grito que um galo antes

111) Vieira vivia para fora, para a cidade, para a corte, para o mundo; Bernardes para a cela, para si, para o seu coração.

112) Você – manhã, um sonho meu

Você – que cedo entardeceu

Você – de quem a vida eu sou

113) Pensem nas crianças mudas telepáticas

Pensem nas meninas cegas inexatas

Pensem nas mulheres rotas alteradas

114) Nunca morrer assim! Nunca morrer num dia /

– Assim! de um sol assim!"

115) Só não roeu o imortal soluço que rebentava,

Que rebentava daquelas páginas
116) Tu choraste em presença da morte

Em presença da morte choraste

117) No meio do caminho havia uma pedra

Havia uma pedra no meio do caminho

118) Nós dois... e, entre nós dois, implacável e forte,

A arredar-me de ti, cada vez mais, a morte...

119)      Mais vale uem Deus ajuda, do que quem cedo madruga

120) Vozes veladas, veludosas vozes

Volúpia de violões, vozes veladas

121) São prantos negros de fumas

Caladas, mudas, soturnas.

122)      Tíbios flautins finíssimos gritavam.

123)      Sei o que dou e o que tomo,

Sei o que como, e como.

124)      O rio é o mesmo rio, mas não é o mesmo rio.

125)      O poema é dúbia forma de enlace,

substitui o pênis pelo lápis

— e é lapso.

126)      Me dê paciência para que eu não caia

Para que eu não pare nesta existência

Tão mal cumprida tão mais comprida

127)      Cocoró-corococó, cocoró-corococó,

O galo tem saudade da galinha carijó

128)      A menina não fazia outra coisa senão chupar jabuticabas...Escolhia as mais bonitas, punhas entre os dentes e tloque.

E depois do tloque, uma engolidinha do caldo e plufe! caroço fora. E tloque, tloque, plufe, tloque, plufe, lá passava

o dia inteiro na árvore. (Monteiro Lobato)

Você também pode gostar