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GRÉCIA CLÁSSICA E HELENÍSTICA


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O período da Grécia Clássica e Helenística foi a época, compreendida entre os séculos III e II a.C.,
em que os gregos se encontravam sob domínio do Império Macedônico. O período Clássico e Sumário
Helenístico foi fundamental na construção da imagem que temos hoje da Grécia. O helenismo foi a - As Guerras Médicas ou Greco Pérsicas
concretização de um dos objetivos de Alexandre, o Grande: disseminar a cultura grega aos territórios - O Apogeu de Atenas
que conquistava. Foi no período da Grécia Clássica e Helenística que as ciências tiveram seu
- A Guerra do Peloponeso e a Grécia no
primeiro e grande desenvolvimento.
Século IV a.C.
- A Civilização Grega nos Séculos V e IV
AS GUERRAS MÉDICAS OU GRECO PÉRSICAS
a.C.
É fato notável de que, no século VI a.C., as poleis gregas da Anatólia (Ásia Menor) e na Magna
- O Mundo Helenístico
Grécia (sul da Itália e Ilha da Sicília) apresentavam maior desenvolvimento econômico e cultural que
- Cultura Helenística
as da própria Grécia. Destaque maior deve ser dado às principais poleis da Anatólia: Mileto, Éfeso,
Samos e Lesbos. Estes eram, sem dúvida, os mais prósperos centros irradiadores da civilização QUESTÕES DE REVISÃO
helênica.

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GRÉCIA ANTIGA - PERÍODO CLÁSSICO E


HELENÍSTICO - RESUMO DE HISTÓRIA
PARA O ENEM

PERÍODO HELENÍSTICO

GRÉCIA ANTIGA - PERÍODO HELENÍSTICO

FILOSOFIA HELENÍSTICA PARA O ENEM

ALEXANDRE, O GRANDE - IMPÉRIO


MACEDÔNICO

PERÍODO HELENÍSTICO

O Reino Lídio fazia fronteira com as poleis gregas da Anatólia e mantinha intensas relações
mercantis com elas. Esse contato fazia com que a Lídia assimilasse, em larga escala, os padrões
culturais da civilização helênica; em contrapartida, o Reino Lídio foi estabelecendo uma efetiva
hegemonia política sobre a Anatólia. O estabelecimento da hegemonia lídia é facilmente
compreensível se levarmos em consideração não só a inexistência de uma unidade política entre as
poleis gregas da Anatólia, como também a existência, muitas vezes, de intensas rivalidades entre
elas. Em 548 a.C., Ciro, rei dos persas, em sua política imperialista, conquistou o Reino da Lídia e,
por extensão, estabeleceu seu domínio político sobre a Anatólia. A sujeição ao Império Persa não
alterou, substancialmente, a vida de Anatólia; entretanto, mudou drasticamente os objetivos
imperialistas persas.

A partir do estabelecimento de seu domínio sobre a Anatólia, os persas passaram a participar,


indiretamente, do comércio mediterrâneo. A inserção dos persas nos assuntos mediterrâneos
orientais fez com que o imperialismo persa passasse a almejar o domínio dos Bálcãs. Esse objetivo
era favorecido pela fragmentação política da Grécia e pelas frequentes e intensas rivalidades entre
as cidades-estados da Grécia. Entre 499 e 494 a.C., as poleis gregas da Anatólia, apoiadas por
Atenas, revoltaram-se contra o domínio persa. Esses dominadores, tendo subjugado os povos
revoltosos da Anatólia, voltaram sua atenção para os Bálcãs e, nesse contexto, em 492 a.C.,

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conquistaram a Trácia e a Macedônia, cujo governo foi entregue por Dario I a Mardônio e cuja posse
serviria de base de apoio para futuras incursões no território grego.

Em 490 a.C., os persas, sob comando de Mardônio e com apoio de Hípias, tirano deposto de MEUS DADOS LOGOUT

Atenas, iniciaram a invasão da Grécia Setentrional, fixando como objetivo primordial a conquista da
Ática. Os gregos, graças a uma vitória na Batalha de Maratona, conseguiram rechaçar essa primeira
tentativa de conquista empreendida pelos persas; esse povo atravessou uma série de problemas
internos em seu Império (revolta do Egito, morte de Dario I e sua sucessão por Xerxes). Essa
situação fez com que, por dez anos, os persas não voltassem a ameaçar diretamente o território
grego. Esse período de trégua deu aos gregos, a possibilidade de se organizarem melhor,
particularmente através da conscientização de diversas cidades-estados de que o problema persa
representava uma ameaça para toda a Grécia e não apenas para Atenas.

Em 480 a.C., teve início uma nova campanha persa na Grécia. De imediato, Tessália foi tomada e o
avanço sobre a Ática iniciado; neste, os persas foram retardados pela passagem no desfiladeiro das
Termópilas, graças à ação dos espartanos sob o comando de Leônidas. Esse atraso nas Termópilas
permitiu que a população de Ática fosse evacuada para Salamina. Quando os persas tomaram e
saquearam Atenas, ela estava despovoada. Em seguida, os invasores pretendiam vencer,
definitivamente, os gregos concentrados em Salamina.

Desde o final da primeira incursão persa, os atenienses, liderados por Temístocles, haviam montado
uma poderosa frota naval, graças à qual foi possível impedir uma derrota na batalha naval de
Salamina. Com a perda persa em Salamina, a hegemonia marítima passou para as mãos dos
gregos, tal fato foi decisivo para o destino da guerra.

Em 479 a.C., os persas tentaram uma nova investida e, desta feita, foram derrotados pelos
espartanos em Plateia (Pausânias era o chefe espartano nessa batalha) e pelos atenienses em
Mícale. Diante dessas duas derrotas, os persas tiveram de desistir definitivamente da conquista da
Grécia, já que seus exércitos e sua frota naval foram quase que totalmente destruídos.

O APOGEU DE ATENAS

Estátua de Apolo

Após as batalhas de Plateia e Mícale, acabaram as lutas entre gregos e persas no território da
Grécia, contudo as guerras continuaram.

Em função das pesadas derrotas, a Pérsia precisou de uma trégua para rearticular suas forças,
reaparelhar seu exército e sua frota. Nesse mesmo momento os gregos atenienses viam a
oportunidade de afastar os persas definitivamente do Mar Egeu.

No fim da guerra, Atenas era a cidade-estado em melhores condições para exercer um papel
hegemônico entre os gregos. Além de possuir a maior frota naval do Egeu e um poderoso exército,
Atenas, após as reformas de Clístenes, vivia uma relativa paz social e, em função dos sucessos nas
Guerras Médicas, seu sentimento nacional estava vivo e forte.

Para as poleis gregas das ilhas do Egeu e da Anatólia, era vital a continuidade das lutas contra o
império persa. Sendo assim, não foi difícil para Atenas, acatando a sugestão de um de seus generais
das Guerras Médicas, Aristides, propor e conseguir a formação de uma confederação marítima: a
Confederação de Delos. Essa Confederação agregava quase todas as poleis das ilhas do Egeu e
da Anatólia sob a presidência de Atenas. Cada membro da Confederação, ou seja, cada polis que
dela participava, devia contribuir com tropas e navios ou então com dinheiro, que viabilizava o
recrutamento de tropas e equipagem para a marinha. Por ser a mais rica dentre as cidades-estados
que participavam da Confederação de Delos, Atenas sempre exerceu uma efetiva hegemonia sobre
todas as poleis que dela participavam.

Muito cedo, as poleis gregas do Helesponto e do Mar de Mármora aderiram à Confederação. A

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atuação bélica da Confederação de Delos foi eficiente, pois, em cerca de vinte anos, ela conseguiu
afastar os persas do contato direto com o Mar Egeu.

Nos primeiros tempos, a figura dominante em Atenas e, consequentemente, na Confederação, foi MEUS DADOS LOGOUT

Cimon e, posteriormente, Péricles, sendo que o último exerceu durante mais de quinze anos um
papel absolutamente preponderante na vida ateniense, tanto que os seus tempos ficaram
conhecidos sob a designação da Era de Péricles.

Em consequência das Guerras Médicas e através da Confederação de Delos, Atenas passou a


exercer absoluta hegemonia política, militar e econômica em todo o Mediterrâneo Oriental. Essa
situação acelerou o ritmo de desenvolvimento mercantil de Atenas, provocando um intenso
crescimento de sua população através do aumento considerável do número de metecos
(estrangeiros) e de escravos.

O desenvolvimento mercantil de Atenas fez com que se tornasse obrigatória a consolidação de sua
dominação no Mediterrâneo Oriental. Nesse quadro era natural que a Confederação de Delos se
tornasse um império Ateniense, ela passou a existir, uma vez afastado o problema persa, para
contribuir para o fortalecimento e enriquecimento de Atenas.

Em função dessa realidade é dito que o século V a.C. é o século do apogeu de Atenas e não resta
dúvida que essa expansão imperial ateniense inquietou diversas outras poleis na Grécia,
particularmente Esparta.

A GUERRA DO PELOPONESO E A GRÉCIA NO SÉCULO IV a.C.

A hegemonia ateniense sobre a Grécia esbarrava, dentre outras coisas, na concepção política do
particularismo das cidades-estados. A ideia de nacionalidade, para os gregos antigos, estava ligada
à sua polis de origem e não à nação grega.

A ação centralizadora de Atenas, de certa forma, opunha-se à concepção de polis. O império


ateniense encontrava forte oposição junto às principais polis da Grécia, principalmente no que diz
respeito à Esparta e suas aliadas, que formavam a chamada Liga do Peloponeso.

Inicialmente, o imperialismo preocupava-se com as terras litorâneas do Mar Egeu; entretanto seu
próprio desenvolvimento fez com que as terras do Mediterrâneo Ocidental passassem a ser áreas
atrativas. No Mediterrâneo Ocidental, particularmente na Magna Grécia, havia várias poleis;
Siracusa, por exemplo, mantinha um próspero comércio que chegava à Grécia principalmente
através de Corinto, uma polis aliada a Esparta. Conforme Atenas voltava sua atenção imperialista
para o Ocidente, entrava em choque com Corinto e, consequentemente, agravava suas relações
com Esparta. O apoio ateniense à revolta da Córcira, uma colônia de Corinto, foi suficiente para que
toda a Liga do Peloponeso entrasse em Guerra com Atenas. Sendo assim, no ano de 431 a.C.
iniciava-se a Guerra do Peloponeso.

Durante dez anos, Esparta e seus aliados bloquearam, por terra, a Ática, forçando Atenas a buscar
seus suprimentos por mar, principalmente na Ásia Menor. Tal bloqueio e as constantes lutas fizeram
com que a população da Ática fosse concentrada dentro dos muros de Atenas. Isso dificultava o
abastecimento desse povo e piorava as condições sanitárias de Atenas. Esse contexto tornou muito
propícia à ocorrência de várias epidemias que mataram grandes contingentes humanos, inclusive
Péricles.

Em 421 a.C. foi negociada e assinada a Paz de Nícias, que deveria ser mantida por, no mínimo,
cinquenta anos. Restabelecida a paz, Atenas retomou sua política imperialista no ocidente e, em 413

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a.C., começou a articular planos para atacar Siracusa, que também era aliada de Corinto. Os planos
para o ataque a Siracusa foram concebidos por Alcebíades e sofreram forte oposição dos
aristocratas de Atenas. Essa oposição causou violentos ataques a Alcebíades, que acabou obrigado MEUS DADOS LOGOUT
a fugir dessa pólis e a refugiar-se em Esparta delatando os planos atenienses aos que o acolheram e
que, sob o comando de Nícias, fracassaram. A partir disso, a ocorrência de uma ofensiva espartana
por terra impingiu diversas derrotas a Atenas até que, em 404 a.C., com a Batalha de Egos-
Pótamos, os espartanos foram vitoriosos.

Com a derrota de Atenas, teve início o período da hegemonia espartana na Grécia. Essa pólis tentou
estabelecer seu império através de uma crescente intervenção nos assuntos internos das outras
poleis. Além disso, Esparta procurou estabelecer seu controle sobre o comércio do Mediterrâneo
Oriental gerando com isso a renovação dos choques contra o Império Persa.

As posições imperialistas de Esparta desestabilizaram sua realidade interna. O crescimento do


número de seus escravos provocou novas necessidades militares capazes de preservar a
dominação política dos espartíatas. Esses problemas internos fizeram com que Esparta deixasse de
preservar suas posições na Anatólia. Dessa forma essa cidade voltou a sofrer pressões e acabou
voltando a pertencer ao Império Persa. Esses acontecimentos propiciaram uma aliança entre Atenas
e Tebas e a formação de uma nova liga marítima sob a liderança dessas poleis. Ainda nesse
período, Esparta teve de enfrentar diversas revoltas de seus escravos. Em suma, a hegemonia
espartana viu-se em xeque até que, com a Batalha de Leuctras, 371 a.C., os tebanos, liderados por
Pelópidas e Epaminondas, expulsaram os espartanos da Grécia Setentrional.

Em seguida, Tebas apoiou a libertação da Messênia em relação a Esparta e conquistou a Tessália.


Assim a hegemonia tebana estabelecia-se sobre a Grécia. Só que em 362 a.C., Atenas e Esparta
aliaram-se e derrotaram Tebas; a partir daí, nenhuma polis grega tinha condições de impor sua
hegemonia à Grécia.

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