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1. RECORRÊNCIA
Texto CB1A1-II
O ser humano não conviveu com os dinossauros em nenhuma parte do mundo. Os
dinossauros foram extintos há milhões de anos, antes do surgimento da humanidade. Mas o
primeiro registro da presença humana no Planalto Central coincide com a fase de extinção
dos primeiros animais que habitaram a região, bichos grandes e ferozes, como o tigre-dentes-
de-sabre. Os homens da caverna também tinham a companhia de outros animais enormes,
como o megatério, uma espécie de preguiça, e o gliptodonte, um tatu gigante de até um metro
de altura. Por uma faixa de terra onde hoje é a América Central, animais do norte chegaram
ao sul. Entre eles, o mastodonte, os cães-urso e os ancestrais dos cavalos, todos antigos
moradores do cerrado.
Por determinado período de tempo, seres humanos e certos animais grandes, como o tigre-
dentes-de-sabre, o megatério e o gliptodonte, coabitaram o planeta.
CERTO
ERRADO
02. CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área
Administrativa
Último parágrafo: Ao se generalizar na sociedade e se aprofundar na vida cotidiana, o
capitalismo de vigilância capturou e desviou o efeito democratizador da Internet, que abrira a
todos o acesso à informação. Ele passou a elaborar instrumentos para modificar e conformar
os nossos comportamentos.
Texto CB1A1-II
Apesar da longa coexistência, não há nenhuma evidência confiável de que o homem
tenha caçado os animais gigantes de forma sistemática no território nacional ou mesmo na
América do Sul, ao contrário do que ocorreu na América do Norte, onde mamutes e
mastodontes eram presas constantes das populações humanas. O desaparecimento da
megafauna no território nacional provavelmente não teve relação direta com a chegada do
ser humano, como algumas hipóteses para essa extinção sugerem. Os pesquisadores Mark
Hubbe e Alex Hubbe acreditam que a extinção dos animais tenha sido desencadeada por
uma mudança climática. Na teoria deles, as espécies da megafauna teriam se extinguido
gradualmente a partir da última grande glaciação, no fim do período chamado Pleistoceno (há
aproximadamente 12 mil anos). Os maiores não teriam vivido além de dez mil anos atrás, e
os menores teriam avançado um pouco além da nova era, até quatro mil anos atrás.
05. Provas: CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário
- Área Administrativa
Para o usuário das TIC, é vantagem ceder gratuitamente suas informações, uma vez que,
assim, ele pode utilizar serviços gratuitos e circular tranquilamente em espaços onde as
máquinas estão presentes.
Certo
Errado
2. INFERÊNCIA
Infere-se do texto que, na Antiguidade, a corrupção era entendida como oposta à política.
Certo
Errado
ÚLTIMO PARÁGRAFO: A prisão foi idealizada, naquele momento histórico, como forma de
disciplinar os delinquentes. O corpo do condenado não poderia mais ser desperdiçado pelo
suplício, mas deveria servir às demandas de trabalho das fábricas. A finalidade da prisão era
suprir a necessidade das indústrias incipientes, e expressava, assim, uma resposta à
necessidade de utilização racional e intensa do trabalho humano. A economia industrial
necessitava da conservação e mantença da eventual mão-de-obra. Percebeu-se, nesse
momento, que vigiar é mais rentável e eficaz do que punir.
Da leitura do texto CG1A1-I entende-se que a escolha pela pena de prisão como novo modo
de punir ocorreu, principalmente, para resguardar os criminosos pobres contra a fúria dos
ricos.
Certo
Errado
2º PARÁGRAFO: O caminho do petróleo do poço até virar combustível no carro das pessoas
é longo e complexo. Começa na procura: acertar onde furar e encontrar petróleo exige
conhecimento técnico de geólogos e geofísicos e bastante investimento. E, mesmo com um
time de experts do mais alto nível, achar petróleo não é certo.
Infere-se do texto que achar petróleo não é uma certeza porque os erros na identificação do
local de perfuração impedem o reconhecimento da localização exata do produto.
Certo
Errado
Tipologia textual
3. NARRAÇÃO X DESCRIÇÃO
09. CESPE / CEBRASPE - 2022 - Prefeitura de São Cristóvão - SE - Agente Comunitário
de Saúde - Edital nº 1
Texto CG1A1-II
Com a dor, o silêncio. Denso, ácido. Estagnado. Um silêncio de caco de vidro moído
esfolando o corpo por dentro. Um desesperar, nada por vir. Dalva parou de falar com
Venâncio. Não olhou mais para ele, considerou que ele não estava mais vivo, ignorou sua
presença. Nenhuma reação. Nem quando ele chorou, quando ficou sem comer, quando parou
de se lavar, nem quando ameaçou morrer, nem quando mandou valente, cuspiu na cara dela,
sugigou prometendo uma nova surra, jurando morte, morrendo esmagado pelo que não podia
ser desfeito. Nada. Ele suplicou sincero, desamparado, e ela, nem um olhar, nenhum perdão
possível.
Nas primeiras semanas, Dalva não comia, não bebia, não acendia a luz, morria um pouco
a cada dia. Levantou-se depois de uma longa visita de luto da mãe, saiu de casa sem deixar
pistas e, para desespero de Venâncio, só voltou ao entardecer do dia seguinte. Desse dia em
diante, passou a sair todas as manhãs. Caminhava lenta, magra, ombros fechados de quem
desistiu. Ninguém sabe ao certo aonde ia. Na hora mais triste das tardes, quando a saudade
parece apertar o coração do mundo, Dalva voltava para casa. Dizem que a tristeza dessa
hora está nas entranhas da gente, infiltrada nas nossas menores porções há milênios. Nasceu
do pavor infinito do anoitecer, hora em que as mulheres não sabiam se seus homens voltariam
vivos da caça. Muitas vezes não voltaram. Hora em que os homens, ao voltar da caça, não
sabiam se encontrariam suas mulheres mortas. Muitas vezes encontraram. Perder amores é
escurecer por dentro, uma memória do corpo que o entardecer evoca quando tinge o céu de
vermelho. Para quem está sozinho depois de ter amado, o fim do dia é muito triste. Era nessa
hora que ela voltava.
Carla Madeira. Tudo é rio. 1.ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2021, p. 25-26 (com adaptações).
4. NARRAÇÃO X DISSERTAÇÃO
11. Provas: CESPE / CEBRASPE - 2022 - PC-PB - Técnico em Perícia - Área Geral
Texto CG2A1
A cultura dominante, hoje mundializada, se estrutura ao redor da vontade de poder que se
traduz por vontade de dominação da natureza, do outro, dos povos e dos mercados. Os meios
de comunicação levam ao paroxismo a magnificação de todo tipo de violência. Nessa cultura,
o militar, o banqueiro e o especulador valem mais que o poeta, o filósofo e o santo. Nos
processos de socialização formal e informal, ela não cria mediações para uma cultura da paz.
Sem detalhar a questão, diríamos que por detrás da violência funcionam poderosas
estruturas. A primeira delas é o caos sempre presente no processo cosmogênico. Viemos de
uma imensa explosão, o big bang. E a evolução comporta violência em todas as suas fases.
Em segundo lugar, somos herdeiros da cultura patriarcal que instaurou a dominação do
homem sobre a mulher e criou as instituições do patriarcado assentadas sobre mecanismos
de violência como o Estado, as classes, o projeto da tecnociência, os processos de produção
como objetivação da natureza e sua sistemática depredação. Em terceiro lugar, essa cultura
patriarcal gestou a guerra como forma de resolução dos conflitos. Sobre essa vasta base se
formou a cultura do capital, hoje globalizada; sua lógica é a competição, e não a cooperação;
por isso, gera guerras econômicas e políticas e, com isso, desigualdades, injustiças e
violências. Todas essas forças se articulam estruturalmente para consolidar a cultura da
violência que nos desumaniza a todos. A essa cultura da violência há que se opor a cultura
da paz. Hoje ela é imperativa. É imperativa, porque as forças de destruição estão ameaçando,
por todas as partes, o pacto social mínimo sem o qual regredimos a níveis de barbárie. Onde
buscar as inspirações para a cultura da paz? A singularidade do 1% de carga genética que
nos separa dos primatas superiores reside no fato de que nós, à distinção deles, somos seres
sociais e cooperativos. Ao lado de estruturas de agressividade, temos capacidades de
afetividade, compaixão, solidariedade e amorização. O ser humano é o único ser que pode
intervir nos processos da natureza e copilotar a marcha da evolução. Ele foi criado criador.
Dispõe de recursos de reengenharia da violência mediante processos civilizatórios de
contenção e uso de racionalidade. Há muito que filósofos veem no cuidado a essência do ser
humano. Tudo precisa de cuidado para continuar a existir. Onde vige cuidado de uns para
com os outros desaparece o medo, origem secreta de toda violência, como analisou Freud.
Texto CB1A1-II
A Amazônia vive uma situação de distorção e desequilíbrio em relação ao restante do
Brasil. Por meio de suas usinas hidrelétricas, a região gera a importante fatia de 26% da
energia elétrica consumida em todo o território nacional, mas, na Amazônia Legal, há 1 milhão
de pessoas que não podem contar com luz — o fornecimento de energia ocorre em apenas
algumas horas do dia, por meio de geradores. Outros 3 milhões de habitantes da região estão
fora do Sistema Interligado Nacional (SIN), que coordena e controla a produção e transmissão
de energia elétrica e conecta usinas e consumidores. O fornecimento de energia a essa
população é feito por usinas termelétricas a óleo diesel.
Amanda Schutze, coordenadora de avaliação de política pública da Climate Policy
Initiative, organização focada em políticas ambientais e mudança climática, considera o SIN
“magnífico” porque garante luz para o consumidor final ao gerenciar o transporte de
eletricidade de um ponto com condições de ceder energia a outro que, por exemplo, enfrente
problemas de racionamento em decorrência de períodos de seca.
Ao mesmo tempo, o sistema apresenta, na Amazônia Legal, uma grave distorção, visto
que populações que vivem próximo de usinas hidrelétricas da região “não estão usufruindo
dessa geração de energia, mas pessoas, como nós, no Sudeste, sim. Esta é uma
caracterização de dois diferentes Brasis”, afirma a coordenadora.
O Projeto de Lei n.º 4.248/2020 estabelece o prazo de até o ano de 2025 para a
universalização da energia elétrica nas regiões remotas da Amazônia. O texto do projeto, que
está na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia, recebeu
parecer favorável do relator da comissão. Ainda não foi feita a votação.
5. EXPOSITIVO X ARGUMENTATIVO
13. CESPE / CEBRASPE - 2022 - PC-PB - Escrivão de Polícia
Texto CG1A1-II
O conceito de herói está profundamente ligado à cultura que o criou e ao momento
em que ele foi criado, o que significa que ele varia muito de lugar para lugar e de época para
época. Mesmo assim, a figura do herói aparece nas mais diversas sociedades e eras, sempre
atendendo a critérios morais e desejos em comum de determinado povo.
Na mitologia grega, o herói era uma semidivindade que estava entre os deuses e os
humanos e cujos feitos evidenciavam a sua enorme disposição de se sacrificar em nome do
bem-estar dos seres humanos. Na Europa da Idade Média, quando Deus e a religião
passaram a ser a bússola moral de muitas pessoas, os feitos humanos considerados heroicos
tinham relação com o temor e a fidelidade a esse Deus. Assim, heróis eram os mártires e
missionários, que também entregavam suas vidas a essa causa, que julgavam a mais nobre.
Hoje, no século 21, o status de herói é bastante diferente. Talvez por uma necessidade
psicológica de adotarmos heróis, frequentemente escolhemos heróis falhos,
demasiadamente humanos, muito mais similares a nós mesmos do que os heróis de outros
períodos históricos. Diferentemente do herói infalível, bom, que se sacrifica em nome de
causas nobres, o herói moderno é um personagem que erra, toma atitudes que julgamos
imorais e não possui virtudes geralmente atribuídas aos heróis.
Lucas Mascarenhas de Miranda. A fronteira tênue entre heróis e vilões. In: Ciência Hoje,
edição 382. Internet:(com adaptações)
Texto CG2A1-I
Durante os séculos XXI a XVII a.C., já era possível encontrar indícios do direito de acesso
à justiça no Código de Hamurabi, cujas leis foram embasadas na célebre frase “Olho por olho,
dente por dente”, da Lei de Talião. O código definia que o interessado poderia ser ouvido pelo
soberano, que, por sua vez, teria o poder de decisão.
Em nível global, o acesso à justiça foi ampliado de forma gradual, juntamente com as
transformações sociais que ocorreram durante a história da humanidade.
Com a derrota de Hitler em 1945 e, portanto, o fim da Segunda Guerra Mundial, da qual o
Brasil participou contra as ditaduras nazifascistas — devido à entrada dos Estados Unidos da
América no conflito, liderando e coordenando os esforços de guerra dos países do Eixo dos
Aliados —, o mundo foi tomado pelas ideias democráticas, e o regime autoritário do Estado
Novo (iniciado em 1937) já não se podia manter.
Foi somente com a Constituição de 1946 que o acesso à justiça foi materializado,
prevendo-se que a lei não poderia excluir do Poder Judiciário qualquer violação de direitos
individuais. Esse foi um grande avanço da legislação brasileira, mas não durou muito, já que,
quase vinte anos depois, durante o regime militar (1964-1985), o acesso ao Poder Judiciário
foi bastante limitado. Nos anos de 1968 e 1969, com a emissão dos atos institucionais, as
condutas praticadas por membros do governo federal foram excluídas da apreciação judicial.
A partir de 1970, o Brasil começou a caminhar para a consagração efetiva do direito de
acesso à justiça, com a intensificação da luta dos movimentos sociais por igualdade social,
cidadania plena, democracia, efetivação de direitos fundamentais e sociais e efetividade da
justiça.
Em 1988, foi promulgada a atual Constituição Federal, que materializou
expressamente o acesso à justiça em seu artigo 5.º, inciso XXXV, como direito fundamental
de todos os brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil.
Nesse sentido, o legislador constituinte não só concedeu a possibilidade de acesso aos
tribunais, como também estabeleceu a criação de mecanismos adequados para garanti-la e
efetivá-la. O acesso à justiça deve ser compreendido, assim, como o acesso obtido tanto
pelos meios alternativos de solução de conflitos de interesses quanto pela via jurisdicional e
das políticas públicas, de forma tempestiva, adequada e eficiente, a toda e qualquer pessoa.
É a pacificação social com a realização do escopo da justiça.
Muito tem sido escrito e debatido sobre a afirmativa de que a “Internet é terra de ninguém”.
Tal afirmativa não é de hoje, mas ainda alimenta uma sensação de impunidade ou de falsa
responsabilidade do que é postado ou compartilhado na Internet e pelas redes sociais. A
expressão fakes news, em particular, representa um estrangeirismo que mascara diversos
crimes cometidos contra a honra, como injúria, calúnia e difamação. Sob um olhar semântico,
dizer “compartilhei fake news de alguém” não carrega qualquer sentimento de culpa, ou se
carrega, ela é mínima. Agora, dizer “cometi um crime contra honra” já traz outras implicações,
não só de ordem jurídica, mas também de grande responsabilidade pessoal.
Marcelo Hugo da Rocha e Fernando Elias José. Cancelado: a cultura do cancelamento e o
prejulgamento nas redes sociais. Belo Horizonte, MG: Letramento, 2021, p. 36 (com
adaptações).
6. CLASSES DE PALAVRAS
16. CESPE / CEBRASPE - 2022 - Prefeitura de São Cristóvão - SE - Agente Comunitário
de Saúde - Edital nº 1
No trecho “Um desesperar, nada por vir” (primeiro parágrafo), o vocábulo “desesperar” está
empregado como substantivo.
CERTO
ERRADO
“A adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava
concepções similares.”
5º PARÁGRAFO: Para o pensador, não se aprendem apenas ideias ou fatos, mas também
atitudes, ideais e senso crítico — desde que a escola disponha de condições para exercitá-
los. Assim, uma criança só pode praticar a bondade em uma escola onde haja condições
reais para desenvolver o sentimento. A nova psicologia da aprendizagem obriga a escola a
se transformar num local onde se vive, e não em um centro preparatório para a vida. Como
não aprendemos tudo o que praticamos, e sim aquilo que nos dá satisfação, o interesse do
aluno deve orientar o que ele vai aprender. Portanto, é preciso que ele escolha suas
atividades.
No primeiro período do quinto parágrafo, a palavra “ideais” é um adjetivo que qualifica
“atitudes”.
CERTO
ERRADO
7. COLOCAÇÃO PRONOMINAL
21. CEBRASPE – MPE-CE (Técnico Ministerial) - 2020
No trecho “É verdade que não se poderia contar com ela para nada” (l. 8 e 9), o uso da
próclise justifica-se pela presença da palavra negativa “não”.
Certo
Errado
Sem prejuízo da correção gramatical do texto, o pronome “se”, em “pode-se dar” (primeiro
período do segundo parágrafo), poderia ser colocado em seguida ao verbo “dar”,
reescrevendo-se o trecho da seguinte forma: pode dar-se.
Certo
Errado
8. VERBOS
Os sentidos do texto CB1A1-II seriam mantidos caso, no trecho “De um dia para o outro,
parecia que a peste se tinha instalado confortavelmente no seu paroxismo”, a locução “tinha
instalado” fosse substituída por instalara.
CERTO
ERRADO
Nas locuções “tinha botado” (l.15) e “tinha posto” (l.16), a substituição da forma verbal “tinha”
por havia não prejudicaria a correção gramatical e o sentido original do texto.
Certo
Errado
Apesar da longa coexistência, não há nenhuma evidência confiável de que o homem tenha
caçado os animais gigantes de forma sistemática no território nacional ou mesmo na América
do Sul, ao contrário do que ocorreu na América do Norte, onde mamutes e mastodontes eram
presas constantes das populações humanas.
A substituição da locução verbal “tenha caçado” (primeiro período do terceiro parágrafo) pela
forma verbal caçava prejudicaria a coerência e a correção gramatical do texto.
CERTO
ERRADO
No trecho “Muitos pensadores têm destacado que o direito atual parece ter invadido tudo”
(último parágrafo), a locução verbal “têm destacado” indica uma ação que acontece no
momento em que se produz o texto e poderia ser substituída por destacam, sem alteração
dos sentidos originais do texto.
Certo
Errado
A informação veiculada no texto seria preservada caso a locução “vem ganhando” (l.16) fosse
substituída por tem ganhado.
Certo
Errado
Antes de mais nada, há a liberdade suspensiva oferecida pela caminhada, mesmo que seja
um simples passeio: livrar-se da carga das preocupações, esquecer por algum tempo os
afazeres. Optamos por não levar o escritório conosco: saímos, flanamos, pensamos em
outras coisas. Com as excursões de vários dias, acentua-se o movimento de desapego:
escapamos das obrigações do trabalho, libertamo-nos do jugo dos hábitos. Mas em que
aspecto caminhar nos faria sentir essa liberdade mais do que numa longa viagem? Afinal,
surgem outras limitações não menos penosas: o peso da mochila, a duração das etapas, a
incerteza do tempo (ameaças de chuva ou de tempestade, calor sufocante), a rusticidade dos
albergues, algumas dores...
A substituição das formas verbais “é” (ℓ.14) e “deve” (ℓ.16) por seja e deva, respectivamente,
não alteraria a correção gramatical do texto.
Certo
Errado
Seria mantida a correção gramatical do período caso a locução “iam ocorrer” (ℓ.16) fosse
substituída por ocorriam ou ocorreriam, mas apenas a substituição por ocorreriam
preservaria a ideia original do texto.
CERTO
ERRADO
39. CESPE / CEBRASPE - 2021 - IBGE - Agente de Pesquisas por Telefone
Mantendo-se o sentido original do texto 1A1-I, a locução “formos propor” (início do segundo
parágrafo) poderia ser corretamente substituída pela forma verbal propusermos.
Certo
Errado
Embora o efeito de sentido seja diferente, o emprego da forma verbal no presente “constitui”
(ℓ.3) ou no pretérito constituiu são opções gramaticalmente corretas e coerentes para o
primeiro período do texto.
Certo
Errado
9. ANÁLISE SINTÁTICA
41. Provas: CESPE / CEBRASPE - 2022 - MPC-SC - Analista de Contas Públicas - Direito
No terceiro período do primeiro parágrafo, o termo “o tratamento da corrupção sob uma
perspectiva moralista” desempenha a função de sujeito.
Certo
Errado
10. CRASE
44. CEBRASPE – MPE-CE (Técnico Ministerial) – 2020
2º PERÍODO: A Antiga Valíria era um antigo império localizado em Essos, continente a leste
de Westeros. Ela é pouco mencionada na série, pois não existe mais, mas sua língua (o alto
valiriano) ainda é usada por uma elite seleta. Seria como falar latim clássico na Europa
medieval.
A correção do texto seria mantida caso a expressão “a leste de Westeros” (primeiro período
do segundo parágrafo) fosse reescrita com acento indicativo de crase — à leste de Westeros.
Certo
Errado
É facultativo o emprego do acento indicativo de crase no trecho “em relação à minha moradia”
(l. 4 e 5).
Certo
Errado
50. CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área
Administrativa
A inserção do sinal indicativo de crase em “as suas informações” (terceiro período do primeiro
parágrafo) manteria a correção gramatical e o sentido original do texto, uma vez que seu
emprego é facultativo.
Certo
Errado
11. CONJUNÇÕES
51. Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - SEED-PR - Professor - Língua Portuguesa
Texto associado
No texto 5A1-I, a expressão “mas também”, no trecho “Palavras de louvor e honra trazem
felicidade não só a quem as recebe, mas também, e sobretudo, a quem as oferece”, está
empregada com sentido aditivo.
Certo
Errado
No segundo período do quarto parágrafo, o trecho introduzido pela conjunção “mas” tem
sentido aditivo, o que se confirma pelo emprego do advérbio de negação no início do período.
CERTO
ERRADO
É fácil rir de despesas tão grosseiramente excêntricas, cuja aparente falta de propósito
utilitário dá a impressão de que, por comparação, pelo menos parte de nosso próprio
consumo tem um caráter racional. Como os objetos adquiridos por esses pescadores
parecem não ter função em seu meio, não conseguimos entender por que eles deveriam
desejá-los. Por outro lado, se eles colecionassem peças antigas de porcelana chinesa e as
enterrassem, como fazem os Ibans, seriam considerados sensatos, senão encantados, tal
como os temas antropológicos normais. Não pretendo negar as explicações óbvias para esse
tipo de comportamento ― ou seja, busca de status, competição entre vizinhos, e assim por
diante. Mas penso que também dever-se-ia reconhecer a presença de uma certa vitalidade
cultural nessas atrevidas incursões a campos ainda não inexplorados do consumo: a
habilidade de transcender o aspecto meramente utilitário dos bens de consumo, de modo que
se tornem mais parecidos com obras de arte, carregados de expressão pessoal.
Na oração “que logo foi adotada na Europa” (último período do terceiro parágrafo), o vocábulo
“logo” está empregado como advérbio de tempo.
CERTO
ERRADO
No texto CB3A2AAA, o trecho “como o rosto de um infante” (l.2) introduz uma ideia de
comparação.
CERTO
ERRADO
1º PARÁGRAFO: Não sei quando começou a necessidade de fazer listas, mas posso
imaginar nosso antepassado mais remoto riscando na parede da caverna, à luz de uma tocha,
signos que indicavam quanto de alimento havia sido estocado para o inverno que se
aproximava ou, como somos competitivos, a relação entre nomes de integrantes da tribo e o
número de caças abatidas por cada um deles.
No trecho “como somos competitivos” (primeiro parágrafo do texto 1A1-I), a conjunção “como”
expressa o mesmo que tanto quanto.
CERTO
ERRADO
O sentido original e a correção gramatical do texto seriam mantidos se a palavra “como” (L.12)
fosse substituída por conforme.
Certo
Errado
CAUSA E CONSEQUÊNCIA
Nas orações em que ocorrem no texto CB1A1BBB, os elementos “assim” (l.4) e “por isso”
(l.15) expressam, respectivamente, as ideias de causa e consequência.
Certo
Errado
12. REGÊNCIA
A inserção de uma vírgula logo após “Quero dizer que” (antepenúltimo período) prejudicaria
a correção gramatical do texto.
Certo
Errado
A inserção de uma vírgula logo após a palavra “perfeição” (último período do último parágrafo)
prejudicaria a correção gramatical do texto.
CERTO
ERRADO
70. CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área
Administrativa
Haveria alteração do sentido original do texto caso fosse inserida uma vírgula imediatamente
após a palavra “escrita” (penúltimo período do terceiro parágrafo).
Certo
Errado
76. CESPE / CEBRASPE - 2021 - PG-DF - Analista Jurídico - Administração
A retirada da vírgula após a palavra “veleiros” (l.18), apesar de manter a correção gramatical
do texto, alteraria seu sentido original.
Certo
Errado
Muito tem sido escrito e debatido sobre a afirmativa de que a “Internet é terra de ninguém”.
Tal afirmativa não é de hoje, mas ainda alimenta uma sensação de impunidade ou de falsa
responsabilidade do que é postado ou compartilhado na Internet e pelas redes sociais. A
expressão fakes news, em particular, representa um estrangeirismo que mascara diversos
crimes cometidos contra a honra, como injúria, calúnia e difamação. Sob um olhar semântico,
dizer “compartilhei fake news de alguém” não carrega qualquer sentimento de culpa, ou se
carrega, ela é mínima. Agora, dizer “cometi um crime contra honra” já traz outras implicações,
não só de ordem jurídica, mas também de grande responsabilidade pessoal.
Feitas as devidas alterações de maiúsculas e minúsculas, o ponto final empregado logo após
“ela é mínima” (penúltimo período do texto) poderia ser corretamente substituído por ponto e
vírgula.
Certo
Errado
Com relação ao emprego dos sinais de pontuação no quarto período do segundo parágrafo
do texto CG1A1-I, seria correto substituir o ponto e vírgula por travessão.
CERTO
ERRADO
A substituição da vírgula logo depois de “2013" (l.5) por ponto e vírgula manteria a correção
gramatical do período.
certo
errado
A flexão no plural da forma verbal “se associaram” (terceiro período do terceiro parágrafo)
decorre da concordância com o sujeito “usuários da internet”, no mesmo período.
Certo
Errado
No contexto em que foi empregada, a forma verbal “buscaram” (ℓ.16) poderia ter sido
flexionada no singular, buscou, sem que houvesse prejuízo para a correção gramatical do
texto.
Certo
Errado
2º PARÁGRAFO: No Brasil, 36% da população era urbana em 1950, valor bastante próximo
da média mundial até então. Nas décadas subsequentes, o país experimentou um rápido
processo de urbanização, evidenciado pelo fato de que, no ano de 2018, expressivos 87%
da população brasileira residia em ambientes urbanos. As projeções de mais longo prazo
indicam que essa tendência deve se estabilizar em patamar próximo a 90%.
No último período do segundo parágrafo, a forma verbal “indicam” está flexionada no plural
para concordar com a palavra “projeções”, mas poderia ser substituída pela respectiva forma
singular — indica —, sem prejuízo da correção gramatical, dada a previsão gramatical de
concordância com o termo mais próximo, que, no caso, é o termo “prazo”
CERTO
ERRADO
87. CESPE - CGE-PI - Auditor Governamental - Conhecimentos básicos
Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, a forma verbal “comia” (l.13) poderia ser
flexionada no plural.
Certo
Errado
O trecho “votaram 2,2% da população" (L. 20 e 21) poderia, sem prejuízo gramatical ou de
sentido para o texto, ser reescrito da seguinte forma: 2,2% da população votou.
Certo
Errado
Sem prejuízo da correção gramatical e do sentido original do texto CG1A1-II, a forma verbal
“há” (l. 12) poderia ser substituída por existe.
Certo
Errado
No último parágrafo, a forma verbal “trouxe” está flexionada no singular para concordar com
o termo “atração inédita”, mas poderia ser substituída, sem prejuízo da correção gramatical
do texto, pela forma verbal trouxeram, caso em que a concordância verbal passaria a ser
estabelecida com o segmento “A inovação e a tecnologia”.
CERTO
ERRADO
A substituição da forma verbal “permitiu" (l.6) por permitiram manteria a correção gramatical
do texto, porém alteraria as relações de sentido nele inscritas.
Certo
Errado
Seria mantida a correção gramatical do texto caso a forma verbal “esperam” (primeiro período
do texto) fosse substituída por espera.
CERTO
ERRADO
17. PALAVRA SE
Se a expressão “uma visão revolucionária” (ℓ.27) fosse substituída por ideias revolucionárias,
seria necessário alterar a forma verbal “Trata-se” para Tratam-se, para se manter a correção
gramatical do texto.
Certo
Errado
Nesse sentido, os inquestionáveis avanços do SUS a favor das necessidades e dos direitos
da população constituem patamar inabdicável de realizações, conhecimentos e práticas, por
meio do incremento da integração das ações promotoras, protetoras e recuperadoras da
saúde, apoiadas em diagnósticos epidemiológicos e sociais, formação profissional e
processos de trabalho em equipe.
No terceiro período do quarto parágrafo do texto CG2A1, o vocábulo “apoiadas” concorda
com o termo “realizações”.
CERTO
ERRADO
2º PARÁGRAFO: Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721,
o autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos derivados
do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar Fredegunda de seu
ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse
fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra
dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já
que ele nunca ouvira falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano,
escreveu a respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o clero
continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Certo
O pronome “isso”, na expressão “Por isso”, no último período do terceiro parágrafo, retoma
a ideia expressa nos períodos que o antecedem no mesmo parágrafo.
Certo
Errado
113. CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário -
Área Administrativa
22. REESCRITURA
A proposta de reescrita para o trecho “A ideia básica nessa classificação é que não basta
uma equivalência jurídico-formal entre as pessoas, sendo também necessária a efetivação
de igualdades substantivas.” (terceiro parágrafo) preserva a correção gramatical e a
coerência das ideias do texto em: O básico na classificação seria supor que não convêm
apenas uma equivalência jurídico-formal entre as pessoas, mas que é necessário efetivar a
igualdade substantiva.
Certo
Errado
116.CESPE / CEBRASPE - 2022 - PC-PB - Perito Oficial Químico Legal - Área Química