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PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU

Secretaria Municipal da Educação


EMEF “NACILDA DE CAMPOS”

9º ANO A PERÍODO LETIVO – 1º COMPONENTE CURRICULAR


Prof. Vinícius BIMESTRE
Bloco 3: 10/05/2021 a 02/06/2021 LÍNGUA PORTUGUESA

Nome do aluno:

CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Gênero textual – Resenha crítica; coesão textual


OBJETIVOS: conhecer a estrutura composicional do gênero resenha; produzir uma resenha crítica;
identificar e empregar os recursos coesivos.

Resenha crítica

Conceituando
A resenha caracteriza-se por ser, no geral, um resumo crítico. Nesta produção textual, o autor faz
uma descrição e uma breve apreciação a respeito de acontecimentos culturais ou obras (sejam elas
cinematográficas, musicais, teatrais ou literárias), a fim de divulgar um objeto de consumo cultural, de
maneira resumida, convidando o leitor ou espectador a conhecer a obra na íntegra. Em geral, a resenha é
veiculada por jornais, revistas e blogs especializados. Nos blogs, a comunicação é mais direta e imediata.
Por isso, a linguagem é, em geral, informal e adequada à faixa etária dos leitores. As resenhas publicadas
em blogs convidam o leitor a interagir por meio de comentários que podem ser publicados na página.

Tipos de resenha

Geralmente, o texto resenha deve conter uma análise e um julgamento, seja de verdade ou de valor.
Por tratar-se de um resumo crítico, este tipo de texto exige que o resenhista seja alguém com conhecimentos
na área, pois só assim poderá avaliar e julgar a obra criticamente.

Uma resenha pode ser descritiva ou crítica (opinativa):

Resenha descritiva

Neste tipo de resenha, a apreciação, ou julgamento é feito em cima das ideias do autor, isto é, da
consistência e pertinência de suas colocações ao longo da descrição da obra. Neste caso, trata-se de um
julgamento de verdade. A resenha descritiva pode ser encontrada nos resumos de livros técnicos, também
denominadas resenhas técnicas ou científicas.

Resenha crítica ou opinativa

Na resenha crítica ou opinativa, o conteúdo é apresentado mais detalhadamente do que na resenha


descritiva. Neste tipo de texto, os critérios de julgamento são de valor, de beleza da forma e estilo do objeto
cultural. O ato de explorar mais profundamente os detalhes ocorre devido à necessidade de que o autor
fundamente as suas críticas, sejam elas positivas ou negativas. Além de resumir o objeto, o autor da resenha
crítica faz uma avaliação sobre ele. Assim sendo, trata-se de um texto de informação e de opinião.

Em uma resenha devem constar os seguintes itens:

• O título;
• A referência bibliográfica da obra;
1
• Dados bibliográficos do autor da obra resenhada;
• O resumo ou síntese do conteúdo;
• A avaliação crítica.

A seguir, você lerá uma resenha publicada em um blog.

2
Estudo do texto

1 – Identifique o título do livro de que se fala na resenha, o nome da autora e da editora.

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2 – Na página inicial do blog , o trecho publicado era o transcrito a seguir:

Consideramos que este é um livrinho para adultos e crianças. Afinal, não é todo mundo que se dá bem
com a solidão, não é mesmo? De maneira geral, o que percebemos do mundo é um movimento contrário
uma busca.

a) Em que pessoa do discurso vem escrita a resenha? Localize palavras no texto que justifiquem a
sua resposta.
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b) Que ideia o uso do diminutivo livrinho reforça?


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c) Com quem a resenha está dialogando? Que expressão justifica essa resposta?
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d) A resenhista apresenta alguma opinião sobre o livro nesse trecho inicial? Justifique sua resposta.
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e) Quais são os objetivos de comunicação desse primeiro texto?


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f) Considerando as atividades anteriores, reflita: Que tipo de comunicação se estabelece entre a


resenhista e o leitor?
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3 – Analise observações apresentadas na resenha.

a) Como você acha que a maioria das pessoas costuma lidar com a solidão? Para você, estar sozinho
é o mesmo que estar solitário?
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b) Que coisas as pessoas podem fazem quando estão sozinhas?


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c) E você, o que costuma fazer nos momentos de solidão? A internet ajuda a lidar com isso?
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4) Releia:

3
[...] Por meio da história do menino Fred, percebemos que a solidão não é tão assustadora assim; na
verdade, “a solidão é bonita”.

a) Aparecem no texto ideias diferentes sobre a solidão. Quais são elas?


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b) Qual dessas ideias ganha força no livro?


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c) Como se sabe disso?


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5 – Descubra na resenha os seguintes elementos do enredo desenvolvido no livro:

a) A personagem principal, ou protagonista:


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b) Seu antagonista:
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c) O local em que se passa a história:


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d) O momento em que ocorre a história:


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e) A transformação ocorrida com a personagem:


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6 – A leitura da resenha despertou em você a vontade de ler o livro? Por quê?

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Leitura, texto e sentidos

1 – Observe outro trecho.

É essencial saber estar só – e com alegria – desde pequeno.


O Livro O monstro da solidão [...] vem nos lembrar disso [...]

a) O livro nos lembra de quê?


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b) Que palavra, na segunda frase, retoma o que foi dito anteriormente?


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2 – Releia a primeira frase da resenha.

“Consideramos que este é um livrinho para adultos e crianças”.


4
a) Nos parágrafos finais, essa ideia é retomada em que passagem?
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b) Explique como foi feita a retomada mostrando as substituições feitas.


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Um texto pode retomar palavras e ideias já mencionadas por meio de pronomes, palavras
e expressões de sentido equivalente.
Ao rebater elementos, o texto mantém a ligação entre suas partes, reforça ideias e avança,
segue adiante.

c) Para que serviu a retomada de palavras e expressões do primeiro parágrafo que é feita no final do
texto?
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3 – Observe mais um trecho da resenha.

“Isso pode ser bem triste, se pensamos que, ao ficar sozinhos, na verdade estamos com aquela
companhia que nunca nos falta: nós mesmos.

a) De acordo com o texto, o que pode ser bem triste?


____________________________________________________________________________

b) O parágrafo não deixa clara essa informação. Onde o leitor a encontra?


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c) Que função o pronome isso desemprenha no parágrafo?


____________________________________________________________________________

4 – Releia mais um trecho.

“Recomendamos a todos essa aventura com Fred. Porque os momentos sozinhos podem ser
mesmo muito especiais, criativos e revigorantes”.

a) O que o resenhista recomenda aos leitores?


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b) De que modo ele justifica essa recomendação?


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c) A recomendação expressa uma avaliação positiva ou negativa a respeito das ideias desenvolvidas
no enredo do livro?
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Numa resenha de livro, apresenta-se o ponto de vista do resenhista, o que ele pensa sobre
o livro. Palavras que indicam o valor das ideias desenvolvidas numa obra, como adjetivo
“especiais”, “criativos” e “revigorantes”, que se referem aos momentos de solidão,
expressam um ponto de vista positivo sobre o livro. Os adjetivos ajudam a construir a
argumentação nesse gênero de texto.

5 – De acordo com a resenha, que ponto de vista sobre a solidão o livro apresenta?

5
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6 – A resenhista parece concordar com o ponto de vista que é defendido no livro? Justifique sua resposta.

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RESENHA DE FILME

1 – Leia a seguir o trecho de uma resenha publicada em um blog especializado em cinema. Ela fala do
filme “Viva – A vida é uma festa (EUA, 2017).

a) Logo no início da resenha, é possível saber o ponto de vista do resenhista a respeito do filme.
Comente isso mostrando os argumentos que ele usa.
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b) No segundo parágrafo, o resenhista compara a personagem do filme com as de outros filmes.


Quais são essas personagens? Que semelhança há entre elas?
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c) Para entender bem a comparação entre as personagens, o leitor precisa de quais informações?
_______________________________________________________________________________

6
d) No terceiro parágrafo, que elementos da linguagem do filme são destacados?
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e) O espectador de cinema costuma prestar atenção a esses elementos? Por quê?


_______________________________________________________________________________

f) Ao falar de outros filmes e da linguagem do cinema, o que o resenhista demonstra?


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2 – Você considera que os resenhistas do livro O monstro da solidão e do filme Viva – A vida é uma festa
têm competência para falar de livros e filmes? Por quê?
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LÍNGUA EM FOCO

Coesão textual: Nomes e pronomes

1 – Releia um trecho do livro O monstro da solidão.

“Consideramos que este é um livrinho para adultos e crianças. Afinal, não é todo mundo que se dá
bem com a solidão, não é mesmo? [...]

a) A que se refere o pronome em destaque?


_______________________________________________________________________________

b) A expressão “todo mundo” tem relação com outra parte do trecho? Explique a sua resposta.
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2 – Leia mais um trecho da resenha.

“De maneira geral, o que percebemos no mundo é um movimento contrário: uma busca de
companhia o tempo todo: seja real ou virtual.

a) Que palavras os adjetivos em destaque qualificam?


_______________________________________________________________________________

b) Por que essa palavra não foi usada antes de cada adjetivo?
_______________________________________________________________________________

Para interpretar um texto, é preciso relacionar muitos saberes. Além de pensar, por
exemplo, em sua função, em quem o produziu e em para que foi produzido, é importante
observar como estão relacionadas as palavras e frases que o formam. A relação entre
palavras ou partes do texto, quem mantém as ideias ligadas e faz com que elas se
desenvolvam, chama-se “coesão textual”.

3 - Releia a sequência do trecho a seguir e responda às questões.

“E vemos muitas crianças que não sabem lidar com o tempo de espera, com os momentos
sozinhos. Numa geração tão sobrecarregada de estímulos, qualquer momento sozinho pode ser
considerado um tédio.
Isso pode ser bem triste [...].

7
a) Que expressão se repete no trecho?
_______________________________________________________________________________

b) Essa repetição é importante nesse caso?


_______________________________________________________________________________

c) Que parte do texto retoma a expressão “muitas crianças”, isto é, refere-se a ela?
_______________________________________________________________________________

Pronomes são importantes recursos para retomar e substituir palavras e partes de um


texto.

4 – Analise esse outro trecho da resenha do livro, no qual são resumidas partes da narrativa.

“ Por meio da história do menino Fred, percebemos que a solidão não é tão assustadora assim [...]
É na escuridão do seu quarto, antes de dormir que Fred se depara com o monstro da solidão. Ele
pensa em todos os malefícios que esse monstro pode trazer, como perigosos alienígenas ou ondas
gigantes.
Mas nada disso acontece.

a) Em “seu quarto”, a que o pronome se refere?


____________________________________________________________________________

b) No trecho, que outro pronome se refere ao personagem?


____________________________________________________________________________

c) Por que o uso dos pronomes observados acima é adequado no trecho?


____________________________________________________________________________

d) Em “Nada disso acontece”, o que o termos isso retoma?


____________________________________________________________________________

5 – Observe novamente o trecho em que se apresenta a obra resenhada. Que palavras se relacionam,
pelo sentido, à palavra livro?

O livro Monstro da solidão, de Vana Campos, publicado pela Cachecol Editora, vem nos lembrar disso.
[...] Por meio da história do menino Fred, percebemos que a solidão não é tão assustadora assim; na
verdade, “a solidão é bonita”.
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Para tornar um texto coeso também usamos termos ou expressões que se relacionam pelo sentido,
formando um conjunto de palavras afins, ligados pelo significado. Esse foi o caso de “livro”,
“publicado” e “história”, por exemplo.

Para saber mais sobre o gênero resenha: https://www.youtube.com/watch?v=rDNfm3JesUw

Para saber mais sobre coesão textual: https://www.youtube.com/watch?v=pGBXp-_qkU4


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Fonte:

TEIXEIRA, L; SOUSA, S; FARIA, K; PATTRESI, N. Apoema: manual do professor. 1.ed. São Paulo:
Editora do Brasil, , 2018.

https://www.estudopratico.com.br/o-texto-resenha/

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PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF “EMEF Nacilda de Campos”

PERÍODO LETIVO – 2º BIMESTRE


9º ANO ____
Professor: Felipe
BLOCO 1

NOME DO ALUNO:____________________________________________________________

Olá, queridos alunos! Espero que estejam bem. Vamos dar início ao primeiro bloco de atividades do segundo
bimestre. Por favor, leiam as explicações com atenção e baseiem-se nos exemplos para realizar os
exercícios. Qualquer dúvida me procurem no grupo do whatsapp. Cuidem-se! Um abraço virtual.

MATEMÁTICA
CONTEÚDOS ESSENCIAIS: (i) Porcentagem e juros simples; (ii) racionalização; (iii) segmentos
proporcionais e semelhança.
OBJETIVOS: (i) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com a ideia de aplicação de
percentuais sucessivos e a determinação das taxas percentuais, também no contexto da educação
financeira.

➢ Porcentagem

74
Vamos relembrar o que é porcentagem? Para isso, observe a seguinte razão (ou fração): .
100

Como essa razão tem denominador 100, a chamamos de razão centesimal ou porcentual.
74
Podemos representar a razão 100 por 74% (lê-se setenta e quatro por cento). Ou seja,

74
74% = .
100

Isso significa que estamos dividindo um total em 100 partes iguais e considerando 74 das partes
resultantes, como mostra o exemplo da figura abaixo.

Total
Ao dividir este total (figura da esquerda) em 100 partes iguais, obtemos 100 quadradinhos de
mesmas medidas (figura da direita). Dos 100 quadradinhos (total), pintamos 74 quadradinhos (uma
parte). Isto significa que pintamos 74% do total, isto é, 74% do quadrado maior. Podemos também
concluir que ainda nos resta 26% do quadrado maior sem pintar.

Portanto, ao considerar 100% de algo, estamos levando em conta o total daquilo. E, se


considerarmos 74% de algo, por exemplo, estamos levando em conta apenas uma parte, ou, uma
fração.

Vamos realizar alguns cálculos? Leia atentamente a situação problema a seguir.

João emprestou R$1.000,00 de um banco, cujo valor deverá ser pago após 5 meses. Porém, o
banco irá cobrar de João uma taxa, chamada de juros, de 5% sobre o valor emprestado a cada
mês que se passar. Desta forma, quanto João pagará ao banco após os 5 meses?
Resolução:

Taxa mensal Valor mensal dos juros

5 x
5% =
100 1000

Nosso objetivo, portanto, é calcular o valor de x, que representa 5% de 1000. Ou seja, 5%


corresponde a uma parte do total de R$1000,00, e é esta parte que queremos descobrir. Para isso,
vamos igualar as duas frações da tabela acima e realizar uma multiplicação em cruz:
5 x
=
100 1000
100 ∗ x = 5 ∗ 1000
100 ∗ x = 5000
5000
x=
100
x = 50
Portanto, 5% de 1000 é igual a 50, o que significa que a cada mês João terá que pagar juros de
R$ 50,00 ao banco. Como são 5 meses, ele pagará R$250,00 de juros, totalizando uma dívida de
R$ 1250,00.
Poderíamos resolver o cálculo acima de maneira mais rápida utilizando uma regra prática. Veja:
Multiplique 20 por 30

5 5000
5% ∗ 1000 = * 1000 = = 50.
100 100

Escreva 5% como
uma razão
centesimal
Exercícios
1. Observe o exemplo e escreva as frações como porcentagens.

5 1
a) =5% e) =
100 100

8 100
b) = f) =
100 100

15 90
c) = g) =
100 100

39 75
d) = h) =
100 100

2. Observe o exemplo e escreva as porcentagens como razões centesimais.

8 e) 20% =
a) 8% = 100

b) 7% =
f) 35% =

c) 13% =
g) 56% =

d) 10% =
h) 72% =

3. Calcule utilizando a regra prática.

a) 20% de 10

b) 10% de 500

c) 5% de 20

d) 50% de 90

4. Se numa sala de aula há 25 alunos matriculados e deste total 5 faltaram, qual a porcentagem
de alunos ausentes?

5. João acertou 8 questões de 20. Determine a porcentagem de acertos.


➢ Juros Simples

Você sabia que é possível resolver o problema anterior de uma maneira mais simples?
Existe uma fórmula para o cálculo de juros simples. Veja:

𝐽 = 𝐶 .𝑖 .𝑛
J : juros;
C: capital (valor emprestado ou investido);
i: taxa de juros, em porcentagem;
n: período (em dias, meses, anos...).

Dessa forma, voltando ao problema anterior, temos C = 1000, i = 5% e n = 5. Portanto:

𝐶 .𝑖 .𝑛
𝐽=
100

1000 . 5 . 5
𝐽=
100

25000
𝐽=
100

𝐽 = 250
Portanto, João pagará R$ 250,00 de juros, totalizando, portanto, uma dívida de R$ 1250,00.

Vejamos mais um exemplo.

Calcular os juros e o montante (valor total) produzidos por um capital de R$ 10.000,00 empregado
à taxa de 5% ao mês, durante um ano. Observação a taxa de juros (i) e o período (n) devem estar
na mesma unidade de medida de tempo.

J=? 10.000 . 5 . 12
C = 10.000 𝐽=
100
i = 5% ao mês
n: 12 meses
10000 . 60
𝐽=
100
600.000
𝐽=
100

𝐽 = 6.000
Portanto, os juros serão de R$ 6.000,00 e o montante (valor total) será de R$ 16.000,00.
Exercícios

1. Calcule o juro produzido por R$ 50.000,0, durante 2 anos, a uma taxa de 30% ao ano.

2. Calcule o juro produzido por R$ 18.000,00, durante 3 meses, a uma taxa de 7% ao mês.

3. Calcule o juro produzido por R$ 12.000,00, durante 5 meses, a uma taxa de 6,5% ao mês.

4. Qual montante teremos em 4 meses se aplicarmos um capital inicial de R$5.000,00 a um


juros simples de 5% ao mês?

5. Uma pessoa aplicou o capital de R$ 1.200,00 a uma taxa de 2% ao mês durante 14 meses.
Determine os juros e o montante dessa aplicação.

6. Qual o montante produzido por um capital de R$ 700,00 investido durante 3 anos, a uma
taxa de 5% ao mês?
➢ Racionalização de denominadores

A racionalização de denominadores em frações com raízes no denominador consiste em eliminar a


raiz do denominador. Para fazer isso, multiplicamos o denominador e o numerador pela raiz que
queremos eliminar. Veja:

Dessa forma, eliminamos a raiz. Veja mais um exemplo a seguir.

2 2 √3 2√3 2 √3
= . = =
√ 3 √3 √3 √9 3

Exercícios
1. Racionalize:
1
a) =
√3
2
b) =
√5
2
c) =
√10
15
d) =
√3
8
f) =
√3
7
g) =
√2
3
h) =
√3

√2
i) =
√3

√5
j) =
√2
9
k) =
√2

6
➢ Segmentos proporcionais

O conteúdo a seguir foi retirado na integra da página: https://escolakids.uol.com.br/matematica/segmentos-


proporcionais.htm.

Uma proporção é a igualdade entre duas razões. Quando essas razões, além de iguais,
representam os comprimentos de segmentos de reta, dizemos que os segmentos são
proporcionais. Por exemplo: os segmentos de reta da imagem a seguir são proporcionais.

Isso acontece porque suas medidas são: AB = 2 cm, CD = 4 cm, EF = 3 cm e GH = 6 cm. Na ordem
em que os segmentos foram apresentados, podemos construir a seguinte proporção:

𝐴𝐵 𝐸𝐹 2 3
= ⇒ =
𝐶𝐷 𝐺𝐻 4 6

E os segmentos são proporcionais porque as razões entre eles, na ordem em que foram
apresentados, são sempre iguais a 0,5 ou 1⁄2.

Exercícios
1. Sendo AB, BC, CD e DE, nessa ordem, segmentos proporcionais, determine o valor de x nos
seguintes casos:

Exemplo: AB = x; BC = 3 cm; CD = 10 cm; DE = 6 cm.

𝐴𝐵 𝐶𝐷 𝑥 10 30
= ⇒ = ⇒ 6𝑥 = 30 ⇒ 𝑥 = ⇒ 𝑥 = 5 cm.
𝐵𝐶 𝐷𝐸 3 6 6

a) AB = 4 cm; BC = x; CD = 2 cm; DE = 4 cm.

b) AB = 9 cm; BC = 12 cm; CD = x; DE = 4cm.

c) AB = 3 cm; BC = 6 cm; CD = 6 cm; DE = x.

d) AB = x; BC = 8 cm; CD = 2 cm; DE = x.

7
➢ Triângulos semelhantes

O conteúdo a seguir foi retirado na integra do livro “Caderno do Futuro – 9º ano”, 3ª edição.

Exemplo: determine o valor de x e de y nos pares de triângulos semelhantes.

8
Exercícios

1. Determine o valor de x e de y nos pares de triângulos semelhantes.

9
Bons estudos!
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF NACILDA DE CAMPOS

9º ANO PERÍODO LETIVO – 2º BIMESTRE COMPONENTE CURRICULAR


Prof.ª Roseli
Bloco 03: 10/05/2021 à 02/06/2021 HISTÓRIA

NOME DO ALUNO:__________________________________________TURMA:____________

HISTÓRIA
CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Nazismo e 2ª Guerra Mundial
OBJETIVOS: Contextualizar a ascensão dos regimes fascista e nazista na Europa; Entender as relações de
poder e os processos de transformação das estruturas sociais na Europa, no período pós-Primeira Guerra
Mundial; Conhecer o contexto europeu que propiciou o início da Segunda Guerra Mundial; Estudar o
fortalecimento do nazismo na Alemanha; Compreender o desenvolvimento dos conflitos armados durante a
Segunda Guerra Mundial.

Queridos alunos, essa matéria tem muitos filmes que mostram o horror do nazismo e abaixo
segue algumas sugestões sobre o tema e link das vídeo aulas sobre os temas dessa atividade.

A menina que roubava livros: https://www.youtube.com/watch?v=1djnqawQcng

Os Meninos que enganavam Nazistas https://www.youtube.com/watch?v=JYMkg5HtpCM

A vida é bela: https://www.youtube.com/watch?v=V7sukh3LCJM

O menino do pijama listrado: https://www.youtube.com/watch?v=V7sukh3LCJM


Link vídeo aula Regimes Fascista e Nazista: https://www.youtube.com/watch?v=bbi-OzMtslc
Link vídeo aula sobre 2ª Guerra Mundial: https://www.youtube.com/watch?v=RedndCHHtYc

Regimes Fascista e Nazista na Europa

O fascismo na Itália
Após a Primeira Guerra Mundial, o cenário político era crítico em muitos países da Europa. Grande parte
da população estava frustrada, pois o fim da guerra não havia melhorado suas condições de vida. Além
disso, ainda era grande o sentimento nacionalista, que fora bastante estimulado durante a guerra. Para
alguns grupos sociais, nem a ideologia socialista nem a liberal eram capazes de solucionar os graves
problemas da sociedade. A destruição provocada pela guerra, agravada pela falta de matérias-primas e de
dinheiro, abalou a confiança de muitos europeus em seus governantes. Nessa situação de crise, a
ideologia do fascismo adquiriu adeptos, atraindo desempregados, estudantes e a classe média, formada
por funcionários públicos, profissionais liberais, militares e pequenos proprietários de terras, de fábricas e
de estabelecimentos comerciais. O fascismo promoveu a mobilização das massas, mas também recebeu
apoio de grupos paramilitares nacionalistas e da burguesia, temerosa do crescimento do socialismo. Na
Itália, o principal líder fascista foi Benito Mussolini.
A ideologia fascista
O fascismo surgiu na Itália com base nas ideias difundidas por Benito Mussolini, que em 1921 fundou o
Partido Fascista. Depois de combater na Primeira Guerra Mundial e escrever para jornais socialistas,
Mussolini procurou criar uma nova ideologia política. De acordo com essa proposta, a solução para os
problemas sociais dos países seria a adoção de alguns princípios básicos, como: o nacionalismo, com
tendências à xenofobia e ao racismo; a militarização, com um governo autoritário e expansionista; e o
corporativismo, sistema em que os sindicatos de trabalhadores são substituídos por corporações
submetidas ao controle do Estado, em que participam operários e patrões.
A ascensão do fascismo
Os italianos, por terem lutado na guerra ao lado dos Aliados, acreditavam que com o término dos conflitos
receberiam compensações territoriais, porém o Tratado de Versalhes não favoreceu a Itália conforme
esperado, contribuindo para o aumento do sentimento de frustração nesse país. Além disso, com o fim da
Primeira Guerra Mundial, a Itália enfrentou uma crise econômica generalizada, causando grande
descontentamento na população. Aproveitando a insatisfação popular, Mussolini organizou e liderou, em
1922, uma passeata fascista em Roma, denominada Marcha sobre Roma, que contou com a participação
de milhares de pessoas.
Após essa manifestação de poder, o rei italiano Vítor Emanuel III concedeu o cargo de primeiro-ministro a
Mussolini, que, a partir de então, aumentou a perseguição às pessoas contrárias às suas ideias. Além
disso, ele substituiu os sindicatos dos trabalhadores por corporações e aboliu o Poder Legislativo e os
demais partidos, concentrando o poder do Estado no Partido Fascista. Com essas medidas
centralizadoras, Mussolini tornou-se ditador da Itália.

Com a ascensão do fascismo, milhares de livros com ideias socialistas foram queimados pela população. Fotografia
de 1922, Roma, Itália.

O nazismo na Alemanha
No período final da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha passava por uma grande instabilidade
política e econômica. As difíceis condições de vida de grande parte da população geraram revoltas e
movimentos grevistas por todo o país. Soldados, marinheiros e operários fundaram conselhos, exigindo o
fim do regime monárquico e a implantação de um governo republicano.
A República de Weimar
Em 1918, com a iminente derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, o kaiser (imperador)
alemão Guilherme II abdicou do trono. Com isso, foi organizado um governo republicano, que assumiu as
negociações com os Aliados pelo fim da guerra. No ano seguinte, na cidade de Weimar, os republicanos
elaboraram uma Constituição federalista, que determinou a criação de uma República democrática
parlamentar na Alemanha, mais tarde conhecida como República de Weimar. O kaiser foi substituído por
um presidente eleito pelo voto popular. O presidente passou a ser o responsável pela nomeação de um
chanceler, ou primeiro-ministro, subordinado ao Parlamento alemão. A Constituição de 1919 estabeleceu
também alguns direitos sociais, como o acesso à educação, à cultura e ao trabalho.
Desde sua criação, a República de Weimar enfrentou forte oposição, principalmente por parte de
grupos socialistas radicais, entre eles a Liga Espartaquista. Os espartaquistas lutavam pela criação de
uma república socialista na Alemanha.
A ascensão do nazismo na Alemanha
No início da década de 1920, a Alemanha atravessava uma profunda crise econômica e sofria com
a crescente inflação. A dívida do Estado alemão era agravada pela alta indenização que, de acordo com o
Tratado de Versalhes, o governo se comprometera a pagar aos Aliados.
Nessa situação crítica, foi fundado o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, ou
Partido Nazista. O nazismo, ideologia desse partido, apresentava princípios semelhantes aos do fascismo,
porém dava grande ênfase ao racismo e ao antissemitismo, além de reprovar a democracia liberal da
República de Weimar. O grande líder do Partido Nazista era Adolf Hitler.
Em 1923, Hitler liderou os nazistas em um golpe para tentar tomar o poder na cidade de Munique,
na região alemã da Baviera. A tentativa de golpe foi rapidamente sufocada pela polícia bávara e Hitler foi
preso com outros nazistas.
Na prisão, Hitler escreveu a obra Mein Kampf (Minha Luta), definindo alguns princípios da ideologia
nazista, entre eles a necessidade de a “raça” ariana se constituir como nação, o culto à personalidade do
líder e a destruição da democracia, utilizando para isso a própria política como estratégia, ao combiná-la
com ações armadas.

Hitler e os nazistas no poder


No ano de 1925, Hitler já estava solto e retomou suas ações para chegar ao poder na Alemanha.
No entanto, ele mudou de estratégia, abandonando as tentativas de golpe e tentando chegar ao poder
pelas vias burocráticas e eleitorais. Nas eleições de 1930, o Partido Nazista foi o segundo mais votado.
Em 1933, Hitler foi nomeado primeiro-ministro da Alemanha e, em 1934, com a morte do então presidente
Hindenburg, assumiu o comando do país.
Hitler era muito autoritário, tinha o apoio da alta burguesia e promoveu uma intensa mobilização popular.
Ele acabou com o federalismo, centralizando o poder do Estado em suas mãos, e adquiriu poderes de
ditador, autoproclamando-se führer (líder, em alemão). Além disso, intensificou a censura e aboliu os
sindicatos, substituindo-os por corporações nacionais.
Hitler também financiou a formação de uma milícia fiel às suas ordens, a Schutzstaffel (ou SS), que
perseguia membros de grupos sociais considerados “inferiores”, principalmente judeus, ciganos, eslavos e
homossexuais, bem como comunistas e demais adversários políticos.

Adolf Hitler fazendo a saudação nazista durante


um congresso em Nuremberg, Alemanha, 1935.

Exercícios de compreensão:
1- Explique qual era o cenário político após a Primeira Guerra Mundial na maioria dos países da
Europa:
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2- Onde surgiu o fascismo? Quem era o principal líder e qual era sua ideologia?
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3- Cite três medidas centralizadoras que Mussolini decretou como primeiro-ministro da Itália (1922)?
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4- Após o término da 1ª Guerra Mundial, qual cenário político e econômico se encontrava a


Alemanha?
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5- Qual era a ideologia do Partido Nazista?


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6- Quando Hitler foi preso, escreveu a obra Mein Kampf (Minha Luta), definindo alguns princípios da
ideologia nazista, comente-as:
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7- Leia um trecho da obra Mein Kampf (Minha luta), escrita por Hitler quando estava na prisão, na
década de 1920, e responda às questões.

“Nosso povo alemão, hoje esfacelado, jazendo entregue, sem defesa, aos
pontapés do resto do mundo, tem, precisamente, necessidade da força,
que a confiança em si proporciona. Todo o sistema de educação e de
cultura deve visar dar às crianças de nosso povo a convicção de que são
absolutamente superiores aos outros povos. [...] O direito ao solo e à terra
pode tornar-se um dever quando um grande povo parece destinado à
ruína por falta de extensão territorial
.” HITLER, Adolf. Minha luta [1925]. In: Coletânea de documentos históricos para o 1o
grau: 5a a 8a séries. São Paulo: SE/Cenp, 1980. p. 94.

a) Qual era, segundo o texto, a situação da Alemanha na década de 1920?


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b) Segundo Hitler, o que era preciso fazer para reverter a situação alemã?
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8- Em 1934 Hitler assumiu o comando da Alemanha e tomou medidas autoritárias, cite-as:


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9- O texto a seguir faz uma reflexão sobre o uso dos meios de comunicação pelos regimes
autoritários e totalitários que se consolidaram na Europa nos entreguerras.
A propaganda e a opinião pública
“A primeira metade do século XX foi marcada pela ascensão e consolidação dos regimes
nazista, fascista, salazarista e franquista] que utilizaram os meios de comunicação de massas
como instrumentos de propaganda política e de controle da opinião pública.
A propaganda política, entendida como fenômeno da sociedade e da cultura de massas,
consolidou-se nas décadas de 1920-1940, com o avanço tecnológico dos meios de comunicação.
Valendo-se de ideias e conceitos, a propaganda os transforma em imagens, símbolos, mitos e
utopias que são transmitidos pela mídia. A referência básica da propaganda é a sedução, elemento
de ordem emocional de grande eficácia na conquista de adesões políticas. Em qualquer regime, a
propaganda é estratégica para o exercício do poder, mas adquire uma força muito maior naqueles
em que o Estado, graças à censura ou monopólio dos meios de comunicação, exerce rigoroso
controle sobre o conteúdo das mensagens, procurando bloquear toda atividade espontânea ou
contrária à ideologia oficial. O poder político, nesses casos, conjuga o monopólio da força física e
da força simbólica; tenta suprimir, dos imaginários sociais, toda representação do passado,
presente e futuro coletivos que seja distinta daquela que atesta a sua legitimidade e cauciona o
controle sobre o conjunto da vida coletiva. Em regimes dessa natureza, a propaganda política se
torna onipresente, atua no sentido de aquecer as sensibilidades e tende a provocar paixões,
visando a assegurar o domínio sobre os corações e mentes das massas.”

PEREIRA, Wagner Pinheiro. Cinema e propaganda política no fascismo, nazismo, salazarismo e franquismo.
História: Questões & Debates, Curitiba, n. 38, 2003, p. 102, Editora UFPR. Disponível em:
<https://revistas.ufpr.br/historia/article/ viewFile/2716/2253>. Acesso em: 2 maio 2018.

a- O texto cita um objetivo importante da propaganda. Qual?


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b- Segundo o texto, de que forma os Estados autoritários e totalitários se apropriam dos


meios de comunicação? Por que a propaganda é uma estratégia para o exercício do
poder?
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As origens da Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial foi um conflito sem precedentes na história. A quantidade de pessoas
mobilizadas e a utilização de armas com poder destrutivo nunca antes visto levaram os especialistas em
história militar a chamar o conflito de “guerra total”. De acordo com alguns estudiosos, várias motivações
da Segunda Guerra Mundial tiveram origem logo após a Primeira Guerra Mundial. Isso porque as
cláusulas estabelecidas pelo Tratado de Versalhes, em 1919, não solucionaram os fatores que motivaram
aquele conflito e lançaram as sementes para a Segunda Guerra Mundial.
A Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito da humanidade, acontecendo de 1939 a 1945, em
diferentes locais da Oceania, Ásia, África e Europa. Esse conflito foi travado entre Aliados (Reino
Unido, França, EUA, URSS etc.) e Eixo (Itália, Alemanha, Japão etc.) e teve como consequências a
morte de, aproximadamente, 60 milhões de pessoas e uma destruição material significativa.
A Segunda Guerra Mundial teve como causa direta o expansionismo da Alemanha nazista ao longo
da década de 1930. O estopim para o conflito deu-se com a invasão da Polônia realizada pelos
alemães, em setembro de 1939. A Segunda Guerra Mundial ficou marcada pelos horrores
do Holocausto e do lançamento das bombas atômicas.

Diante das atrocidades ocorridas na Primeira Guerra Mundial, os governos de muitos países, como
França, Inglaterra e Estados Unidos (EUA), adotaram uma diplomacia baseada na chamada política de
apaziguamento. Segundo essa proposta, os governantes desses países buscariam manter a paz entre as
nações por meio da diplomacia. Eles sabiam que a paz era importante para reerguer a economia dos
países europeus, arrasada pela guerra. No entanto, cada nação adotou uma atitude diferente. Os
governantes da França afirmavam que era necessário respeitar o Tratado de Versalhes. Para alguns
grupos políticos ingleses, entretanto, era preciso rever alguns pontos do tratado por causa do excesso de
cláusulas punitivas impostas à Alemanha. Já os governantes dos EUA, que haviam se recusado a assinar
o Tratado de Versalhes, preferiam adotar uma política não só pacifista, mas também isolacionista,
procurando não interferir nas questões envolvendo países europeus, conforme defendia a opinião pública
estadunidense.

O revanchismo alemão
De acordo com o Tratado de Versalhes, a Alemanha foi considerada a principal responsável pela
Primeira Guerra Mundial. Além de pagar altas indenizações e perder suas colônias na África, os alemães
foram proibidos de possuir marinha de guerra e força aérea e, também, tiveram seu exército limitado a
cem mil homens. Além disso, com a criação da Tchecoslováquia e da Polônia, a Alemanha perdeu boa
parte de seu território e mais de três milhões de habitantes. Essas imposições, reconhecidamente
humilhantes até por inimigos declarados da Alemanha, como os soviéticos, geraram um sentimento de
revanche nos alemães, que encontraram na figura de Adolf Hitler um líder para canalizar esse sentimento.

O arianismo
A xenofobia radical do nazismo tinha um caráter profundamente racista, promovido pela ideologia do
arianismo. Segundo os nazistas, os alemães “puros” eram arianos que possuíam características que
faziam deles e de seus descendentes uma “raça superior”. Por outro lado, também afirmavam que judeus
e ciganos pertenciam a “raças inferiores”, pois nesses grupos havia uma “mistura de raças”. Assim, o
Estado alemão justificava a exclusão e as perseguições a esses grupos considerados “impuros”.

O “espaço vital”

O governo da Alemanha, seguindo o princípio do


pangermanismo, buscava o que considerava um “espaço vital”,
isto é, terras e recursos suficientes para que sua população
pudesse se desenvolver. O primeiro passo do expansionismo
alemão foi a anexação da Áustria, em 1938. Nesse país, havia
uma grande quantidade de germânicos, que falavam alemão, e
muitos deles receberam com alegria os soldados alemães. A
situação econômica da Áustria era péssima, com muitos
desempregados, enquanto, na Alemanha, a propaganda nazista
passava a ideia de que o país estava prosperando.
Propaganda nazista celebrando a anexação da
Áustria, 1938
A declaração de guerra
A invasão da Tchecoslováquia
Depois de anexar a Áustria, o governo alemão alegou que tinha direitos também sobre a região dos
Sudetos, localizada na Tchecoslováquia, país que havia sido criado pelo Tratado de Versalhes, logo após
o fim da Primeira Guerra Mundial.
Para garantir sua conquista, os alemães prepararam a Conferência de Munique, em 1938. Nessa
conferência, Adolf Hitler, da Alemanha, e Benito Mussolini, da Itália, assinaram um acordo com os
primeiros-ministros Édouard Daladier, da França, e Neville Chamberlain, da Inglaterra, que permitia a
ocupação da região dos Sudetos, apesar de ser uma região de minoria alemã. Em 1939, a Alemanha
rompeu o acordo e ocupou o restante da Tchecoslováquia. Com isso, muitos europeus passaram a criticar
veementemente a política de apaziguamento adotada pelos franceses e ingleses.

A invasão da Polônia
Em agosto de 1939, ocorreu uma reviravolta na política internacional, quando representantes dos
governos da Alemanha e da URSS assinaram o Pacto Germano-Soviético, um acordo de não agressão
mútua. Esse acordo surpreendeu os governos liberais, principalmente da França e da Inglaterra, que até
então acreditavam na veracidade da propaganda anticomunista promovida pelo governo nazista alemão.
No dia 1o de setembro de 1939, os alemães invadiram a Polônia para reaver a cidade de Danzig (Gdansk,
para os poloneses), que pertencia à Alemanha até o fim da Primeira Guerra Mundial. Diante disso, no dia
3 de setembro de 1939, a França e a Inglaterra declararam guerra à
Alemanha, dando início à Segunda Guerra Mundial.
A ocupação nazista na Polônia foi devastadora. Em um ano, cerca de 400 mil poloneses foram levados à
Alemanha para trabalhar em regime de semiescravidão. Além disso, os alemães aplicaram com
ferocidade, na Polônia ocupada, a política nazista da “solução final”, ou seja, de extermínio dos judeus.
Para isso, isolaram os judeus em guetos e construíram campos de concentração, onde os prisioneiros, a
maior parte judeus, mas também comunistas, ciganos e homossexuais, realizavam trabalhos forçados e
eram executados. Estima-se que 6 milhões de judeus foram mortos nos campos de extermínio que os
nazistas criaram em vários países ocupados, sobretudo na Polônia.

“Holocausto” é uma palavra de origem grega que significa “sacrifício pelo fogo”. O significado moderno do
Holocausto é o da perseguição e extermínio sistemático, apoiado pelo governo nazista, de cerca de seis milhões
de judeus. [...]
Durante o Holocausto as autoridades alemãs também destruíram grandes partes de outros grupos considerados
“racialmente inferiores”: os ciganos, os deficientes físicos e mentais e eslavos (poloneses, russos e de outros
países do leste europeu). Outros grupos eram perseguidos por seu comportamento político, ideológico ou
comportamental, tais como os comunistas, os socialistas, as Testemunhas de Jeová e os homossexuais.

O HOLOCAUSTO. Enciclopédia do Holocausto. Disponível em: <https://www.ushmm.org/


wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10005143>. Acesso em: 14 mar. 2018.

A expansão nazista na Europa


De setembro de 1939 a abril de 1940, a guerra limitou-se a combates navais, em que os alemães,
por meio de seus submarinos, procuravam desestabilizar o comércio britânico. Quando as condições
climáticas ficaram favoráveis, em abril de 1940, os alemães invadiram e ocuparam rapidamente a
Dinamarca e a Noruega. Em maio, começou a ofensiva contra Holanda, Bélgica e Luxemburgo, apesar da
neutralidade desses países. Enquanto isso, as forças francesas e inglesas aguardavam a chegada das
tropas alemãs. Os franceses estavam confiantes na capacidade de defesa da Linha Maginot, que era uma
série de fortificações construídas na fronteira com a Alemanha e a Itália, ligadas entre si por corredores
subterrâneos. Como essa linha defensiva fora idealizada para uma guerra de trincheiras, ela não pôde
conter o avanço dos veículos blindados alemães, que contornaram a linha passando por uma região de
florestas que não fora fortificada e invadiram o território francês.
Derrotada, a França assinou um armistício em 22 de junho de 1940, e o Norte e o Centro do país,
incluindo Paris, foram diretamente ocupados pelos alemães. No Sul e Sudoeste foi formado um governo
francês colaboracionista com os alemães, presidido pelo marechal francês Philippe Pétain, com capital em
Vichy. Tendo a Europa Ocidental sob controle, Hitler voltou suas forças contra a Inglaterra. Antes de tentar
uma invasão, os alemães procuraram enfraquecer as defesas inglesas por meio de pesados bombardeios
aéreos. Era a Batalha da Inglaterra, que aconteceu entre agosto de 1940 e junho de 1941. Mesmo com a
destruição provocada pelos bombardeios alemães, a Inglaterra resistiu, frustrando os planos de Hitler.

A Blitzkrieg (guerra-relâmpago)

A Blitzkrieg foi a tática de guerra responsável pela rapidez e eficiência de combate das Forças Armadas da
Alemanha nos primeiros anos da Segunda Guerra Mundial. Essa tática visava ao avanço rápido e eficiente
de tropas do exército, reduzindo ao máximo as chances de defesa do inimigo. Primeiro, os aviões
bombardeiros Stuka da força aérea alemã (Luftwaffe) despejavam explosivos para destruir pontos
essenciais de defesa, tais como meios de comunicação e ferrovias. Em seguida, antes que o inimigo
pudesse se recompor, começava a ofensiva das divisões de tanques, sufocando qualquer tipo de
resistência. Protegida pelos tanques, a infantaria motorizada avançava, dominando o território, fator que
dificultava o avanço das tropas de defesa. Após atingir o objetivo, as forças da Blitzkrieg eram rapidamente
deslocadas para outra frente de batalha.

A Operação Barbarossa
Tendo que adiar os planos de invasão da Inglaterra A tática da terra arrasada
(em três meses os alemães perderam 1 700 aviões,
contra 900 dos ingleses), Hitler direcionou suas forças Além da ideologia anticomunista, motivos
contra a URSS. Desconsiderando o pacto de não econômicos e estratégicos levaram Hitler a
agressão estabelecido com os soviéticos, Hitler iniciou invadir a Ucrânia e o acesso aos campos
a invasão do território russo em junho de 1941. Os
soldados alemães que participaram dessa ação, petrolíferos da região do Cáucaso, além de
conhecida como Operação Barbarossa, receberam ocupar a região mais industrializada da União
ordens para eliminar totalmente os bolcheviques. Soviética. No entanto, enquanto os soviéticos
Milhões de soviéticos, civis e militares, foram se retiravam para além dos montes Urais,
massacrados. trataram de transportar os equipamentos
O avanço dos alemães foi rápido e, em novembro, eles industriais para reinstalá-los, destruindo tudo o
já estavam próximo a Moscou. A população da capital
que não pudesse ser carregado e que poderia
russa, no entanto, apresentou uma resistência tenaz e,
além disso, foi beneficiada pelas chuvas que ser útil aos invasores: era a chamada tática da
transformaram em pântanos as imediações da cidade, terra arrasada.
impossibilitando o avanço dos blindados alemães.
Para piorar a situação, Hitler teve que deslocar parte
de suas tropas da Operação Barbarossa para auxiliar
Mussolini, que estava fracassando em suas tentativas de invadir o Norte da África e a Grécia.

O mundo em guerra

Os planos expansionistas japoneses na Ásia contrariavam os interesses estadunidenses. A


situação ficou mais tensa quando, em 1941, os japoneses desferiram um grande ataque surpresa à base
naval estadunidense de Pearl Harbor, no Havaí.
Os estadunidenses perderam mais de dois mil homens, além de quase toda a sua frota que estava
estabelecida no Pacífico, o que ajudou o presidente Roosevelt a convencer o Congresso estadunidense e
a opinião pública a apoiar a declaração de guerra às potências do Eixo. O poderio industrial e militar
estadunidense foi posto então à disposição dos Aliados, alterando a relação de forças no conflito.
A derrocada do Eixo

A invasão alemã ao território soviético foi contida nos arredores de Moscou, mas a batalha mais
determinante para a mudança dos rumos da guerra na Frente Leste ocorreu em Stalingrado. Nessa
batalha, a vitória soviética acabou com o mito da invencibilidade do exército alemão e, a partir daí,
começou um grande avanço do Exército Vermelho com destino a Berlim.
A vitória dos Aliados contra as forças alemãs no Norte da África, em 1942, facilitou a invasão do
Sul da Itália, criando uma nova frente de batalha. As tropas alemãs e italianas não conseguiram conter o
avanço dos Aliados, que contavam com o apoio das tropas inglesas e estadunidenses. Esse fato fez com
que o próprio Conselho Fascista italiano depusesse Mussolini para negociar a rendição com os Aliados.
Com o apoio de Hitler, no entanto, Mussolini continuou governando no Norte do país, mantendo a
resistência até o início de 1945, quando foi capturado e executado por forças antifascistas italianas.

O Dia D
Na madrugada do dia 6 de julho de 1944, conhecido como “Dia D”, teve início o desembarque dos Aliados
na Normandia, no Norte da França. Nessa operação, mais de 150 mil soldados estadunidenses, ingleses e
canadenses, apoiados por mais de seis mil navios e cinco mil aviões, iniciaram o desembarque. Sob o
fogo das metralhadoras alemãs, a operação foi difícil e violenta, causando milhares de mortes em ambos
os lados, mas, como os alemães estavam desorganizados, os Aliados foram bem-sucedidos na invasão.
Esse episódio marcou o início da grande ofensiva aliada e, em agosto, Paris foi libertada do domínio
alemão.

Atividades de Compreensão:
1- A Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito militar da história da humanidade, envolvendo
países de quatro continentes. Os participantes se aliaram em dois grandes grupos, os Aliados e
os Países do Eixo. Sobre este último é correto afirmar que os países que o compunham eram:

a) Alemanha, URSS e China. c) Itália, EUA e Japão.


b) Alemanha, Japão e Itália. d) Japão, URSS e Itália.

2- Em que consistia a política de apaziguamento?


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3- O que foi o revanchismo alemão? Por que ele é considerado um dos principais motivos da 2ª
Guerra Mundial?
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4- Quais fatos ocorridos em1939 deram início à 2ª Guerra Mundial?


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5- A II Guerra Mundial foi caracterizada pelo desenvolvimento da indústria bélica, ao ponto de se
produzir a bomba atômica e toda a mortandade decorrente. Sobre o conflito, é incorreto afirmar
que:
a) Os Estados Unidos entraram na guerra após o ataque japonês a Pearl Harbor.
b) O Eixo era formado pela Alemanha, Itália e Japão.
c) A guerra iniciou-se após a invasão da Alemanha no território soviético.
d) Em 1940, os alemães conseguiram ocupar Paris.

6- Explique como se deu a expansão nazista na Europa na primeira fase da 2ª Guerra Mundial?
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7- O que os alemães visavam com a Blitzkrieg (guerra-relâmpago)?


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8- O que foi a Operação Barbarossa?


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9- Os desembarques do chamado Dia D, na Normandia, fizeram parte de uma operação planejada


pelos Aliados que foi colocada em prática em 1944 por causa do(a):

a) fortalecimento das posições germânicas na luta travada contra a União Soviética.


b) fortalecimento da Kriegsmarine, a marinha de guerra alemã, ao conseguir furar o bloqueio
marítimo imposto pelo Reino Unido.
c) enfraquecimento da Alemanha na luta contra os soviéticos desde a batalha travada em
Stalingrado e do recuo das forças do Eixo na Itália.
d) derrota dos Aliados no Pacífico durante a Batalha de Midway, o que levou os Aliados a
formularem uma nova estratégia de guerra para seus ataques contra a Alemanha.

Em agosto de 1942, o Brasil declarou guerra aos países do Eixo. Dois anos depois, foram enviadas tropas para
combater os nazistas na Itália, conhecidas como Força Expedicionária Brasileira (FEB).

10- Faça uma pesquisa sobre a participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial, procurando saber
porque o Brasil entrou na guerra, quais dificuldades passaram e quais foram suas contribuições.
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Fontes Consultadas: Vontade de saber: história: 9o ano: ensino fundamental: anos finais / Adriana
Machado Dias, Keila Grinberg, Marco César Pellegrini. — 1. ed. — São Paulo: Quinteto Editorial, 2018.
Araribá mais: história: manual do professor / organizadora Editora Moderna; obra coletiva concebida,
desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editora responsável Ana Claudia Fernandes. --1. ed. --
São Paulo: Moderna, 2018.

Estudar história: das origens do homem à era digital: manual do professor / Patrícia Ramos Braick, Anna
Barreto. — 3. ed. — São Paulo: Moderna, 2018.

Prof.ª Roseli
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF NACILDA DE CAMPOS

9º ANO A PERÍODO LETIVO – 2º BIMESTRE COMPONENTE CURRICULAR


Prof. AIRTON
Bloco 3: 10/05/2021 à 02/06/2021 GEOGRAFIA

NOME DO ALUNO:__________________________________________TURMA:________

GEOGRAFIA

Conteúdo
- Europa: Aspectos físicos, localização, relevo, hidrografia, vegetação e clima.
- Europa: Aspectos Populacionais.

Objetivo
- Identificar os diferentes aspectos físico-naturais do continente europeu.
- Identificar e compreender as diferentes características populacionais da Europa,
suas diferenças étnicas, culturais, linguísticas, bem como sociais e políticas.

Europa: quadro natural e regionalização

O continente europeu está situado no hemisfério norte, quase totalmente na Zona


Temperada, com exceção do extremo norte, localizado na Zona Polar. É possível
regionalizá- lo em quatro grandes regiões: Europa Ocidental, Europa Setentrional, Europa
Centro-Oriental e Europa Mediterrânea.
O relevo do continente europeu é marcado por montanhas e planícies. A
hidrografia é densa, com variados cursos de água, usados para diversos fins econômicos.
O clima predominante é o temperado. A vegetação é variada, com predomínio de
Florestas Temperadas. Entretanto, grande parte dessas florestas já foi derrubada, e o
continente sofre com o desmatamento.

1
A Europa vem buscando, nos últimos anos, novas políticas sustentáveis,
principalmente no campo energético, para diminuir suas emissões de CO2. O continente
ainda é muito dependente de fontes de energias não renováveis e altamente poluentes,
como o petróleo e o carvão, e da importação de petróleo e gás natural.

O RELEVO E A HIDROGRAFIA

Três unidades de relevo destacam-se no continente europeu. Observe o mapa.

- Maciços antigos. Montanhas muito antigas, que se situam no centro-norte e no


leste do continente, entre as quais se destacam os montes Urais — que separam a
Europa da Ásia, a leste — e os Alpes Escandinavos.
- Planícies centrais. Localizadas na região central, apresentam grande extensão e
solos muito férteis, onde predominam o cultivo de cereais e a criação de gado.
- Cordilheiras recentes. Montanhas jovens e de elevada altitude: os Pireneus, os
Cárpatos, os Alpes, os Apeninos, os Alpes Dináricos, os Bálcãs e a cadeia do
Cáucaso.

Também são encontradas no continente algumas áreas de depressão, ou seja, que


estão abaixo do nível do mar. A mais conhecida é a dos Países Baixos, país famoso pelos
seus diques e pôlderes.
Em áreas de clima de alta montanha ou próximas às regiões polares, há vazios
demográficos.
Outra característica física que se destaca na Europa é seu aspecto recortado e
irregular devido ao grande número de penínsulas e arquipélagos e aos mares interiores.
A rede hidrográfica europeia é densa e apresenta numerosos cursos de água.
Seus rios e mares são utilizados para produção de energia, irrigação, comércio e
navegação. Além disso, constituem importantes eixos de integração entre os países do
continente. Dentre os rios europeus, destacam-se o Volga — o mais extenso, na Rússia

2
—, e o Reno, que nasce nos Alpes suíços e deságua no Mar do Norte, junto ao porto de
Roterdã (Países Baixos).

O CLIMA E AS PAISAGENS

Com base nos aspectos naturais, podemos distinguir três grandes regiões
europeias com características climáticas e formações vegetais bem definidas.
- Europa do norte. Nas latitudes superiores a 60° N, predominam os climas frio e
polar, onde encontramos a Floresta Boreal e a Tundra, e menor densidade
demográfica.
- Europa das planícies. Destaca-se pelo clima temperado oceânico (com
temperaturas amenas e chuvas bem distribuídas ao longo do ano) e continental
(mais seco que o oceânico e com grandes variações de temperatura). A vegetação
típica é a Floresta Temperada. Na porção leste da região, ocorrem o clima
semiárido e as Pradarias.
- Europa do sul. As terras voltadas para o mar Mediterrâneo apresentam as médias
térmicas mais altas da Europa, com verões secos e invernos chuvosos, principais
características do clima mediterrâneo. Lá encontramos formações vegetais
arbóreas e arbustivas que constituem a Vegetação Mediterrânea. Nessa região há
também as cadeias montanhosas, marcadas pelo clima frio de montanha e pela
Vegetação de Altitude.

3
CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS

A Europa tem mais de 740 milhões de habitantes distribuídos de maneira irregular


pelo território. Na porção centro- ocidental, a densidade demográfica é bastante elevada.
A maior parte da população está concentrada nas cidades. Em áreas de clima de alta
montanha ou próximas às regiões polares, há vazios demográficos.
Nas últimas décadas, a Europa tem apresentado baixos níveis de crescimento
populacional em decorrência da queda da taxa de natalidade, cujas principais causas são
a inserção da mulher no mercado de trabalho, o aumento das despesas para a criação
dos filhos e o planejamento familiar facilitado pelos meios contraceptivos.
A expectativa de vida da população europeia está acima dos 75 anos; melhorias
nas condições de saúde e no saneamento básico reduzem as taxas de mortalidade. Em
alguns países, como Itália, a população de idosos é superior à de jovens. O aumento da
expectativa de vida tem exercido grande pressão nos sistemas de seguridade social e de
saúde, levando os governos europeus a rever suas políticas públicas.
Atualmente, o crescimento vegetativo europeu é negativo, porém o crescimento
populacional se mantém relativamente estável graças à imigração.

VARIEDADE ÉTNICA E LINGUÍSTICA

A população europeia é formada


basicamente por povos germânicos, latinos e
eslavos, que migraram para o continente europeu
vindos de diferentes regiões da Ásia. A variedade
étnica europeia deu origem às diferentes línguas
presentes no território. São 24 línguas oficiais
faladas na Europa, além de 60 línguas regionais ou
minoritárias. Na Bélgica, por exemplo, fala-se
oficialmente francês, holandês e alemão (veja o
mapa ao lado).

A EUROPA E OS FLUXOS MIGRATÓRIOS

Até a primeira metade do século XX, milhões de europeus saíram do continente.


Depois da Segunda Guerra Mundial, o fluxo começou a se inverter.
Dados da ONU mostram que cerca de 76 milhões de imigrantes vivem na Europa
atualmente, principalmente em decorrência da crise socioeconômica em países como os
do Norte da África e os da América Latina.
Apesar da recessão provocada pela crise econômica mundial iniciada
em 2008, a Europa continuou a atrair imigrantes em busca de melhores
oportunidades de emprego e salários, além de acesso a serviços públicos de saúde e
educação oferecidos pelos governos.

4
As causas da imigração

Na Europa, há necessidade de mão de obra para executar determinados tipos de


trabalho, e alguns países, sobretudo a França e o Reino Unido, atraem jovens nascidos
em seus antigos territórios coloniais. Além de emprego, esses imigrantes procuram
especialização profissional em universidades e institutos tecnológicos.
No continente europeu, ocorrem migrações de um país para outro,
principalmente do Leste da Europa para a Europa Ocidental. Esses movimentos
migratórios são resultantes das desigualdades econômicas entre as duas regiões.
Perseguições políticas, conflitos étnicos e guerras também motivam a entrada de
imigrantes na Europa. Em geral, essas pessoas ingressam como refugiados nos países
de destino.
Desde o início do conflito na Síria, em 2011, o número de refugiados na Europa
cresceu muito.

A imigração ilegal

Milhares de imigrantes ilegais entram na Europa todos os anos. Essa situação


representa um problema para os governos europeus, que buscam combater a entrada e a
permanência dessa população em seus territórios sem a permissão oficial do Estado.
Os governos europeus têm uma política de imigração restritiva, mas não são
capazes de conter o grande fluxo de estrangeiros que entram clandestinamente em seus
países. A restrição, muitas vezes, é justificada pelo fato de os países europeus não terem
condições estruturais e econômicas para comportar a grande quantidade de imigrantes.
Depois de entrar na Europa, muitos imigrantes ilegais vão trabalhar em locais cuja
fiscalização é pouco rigorosa ou que exigem baixa qualificação profissional, como o setor
informal da economia e a construção civil. Grande parte desses trabalhadores habita as
periferias das metrópoles, onde a moradia costuma ser mais barata.

5
Xenofobia e racismo

Com a redução do crescimento vegetativo, a Europa tem cada vez menos mão de
obra disponível. Apesar disso, vários governos europeus tentam diminuir a entrada de
imigrantes em seus países. A atual situação econômica do continente tem favorecido
discursos nacionalistas e o surgimento de movimentos xenófobos e racistas.
Esse posicionamento intolerante, porém, deve ser revisto, considerando que a mão
de obra imigrante é de grande importância para vários setores da economia da Europa,
inclusive para aqueles que exigem empregados com menor qualificação profissional.
Parte da população europeia se recusa a ocupar postos de trabalho nesses setores por
ter alta qualificação profissional.

Fonte: DELLORE, Cesar Brumini (ed.). ARARIBÁ MAIS GEOGRAFIA. São Paulo: Editora Moderna, 2018. 240 p.

Atividades

1) Observe o mapa da página 2 e liste três unidades do relevo europeu. Cite dois
exemplos de cada um deles

2) Descreva a localização da Europa

3) A Europa está dividida em quatro grandes regiões. Quais são elas?

4) Observe os mapas da página 3 e identifique os tipos de clima e vegetação da


Europa.

6
5) Os rios e mares europeus são de extrema importância para os países: transporte,
geração de energia elétrica, pesca, irrigação e lazer. Quais destes rios localizam-se
na Europa:
a) ( ) Sena, Danúbio e Volga
b) ( ) Tâmisa, Tietê e Nilo
c) ( ) Amazonas, Amarelo e Mississipi
d) ( ) Batalha, Bauru e Lençóis

6) Em quais porções do território europeu há maior e menor contração populacional?

7) Por que a Europa tem apresentado baixos níveis de crescimento populacional nas
últimas décadas?

8) Quais são os principais grupos étnicos formadores da população européia?

9) Identifique as principais causas da grande imigração para o continente europeu.

10) Apesar da xenofobia e do racismo, a imigração é de grande importância para a


Europa. Aponte alguns fatores que justifiquem essa afirmação.

7
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF “ Nacilda de Campos ”

PERÍODO LETIVO- 2ºBIMESTRE Professor(a) - Elza


9º ANO____
Bloco-3 - 10/05/2021 a 02/06/2021 Ciências

NOME DO ALUNO:

CONTEÚDOS ESSENCIAIS:
Matéria:
Mudanças de estado físico da matéria.
Propriedades gerais e específicas da matéria.
Modelos representativos da matéria:
Modelos atômicos (Dalton, Thomson e
Rutherford-Bohr).
Estrutura atômica da matéria: prótons,
nêutrons e elétrons.
Número atômico e número de massa.
OBJETIVOS:
Entender as mudanças de estado físico da matéria e explicar essas transformações com base no modelo de
constituição submicroscópica.
Identificar as especificidades das propriedades gerais e específicas da matéria.
Identificar modelos que descrevem a estrutura da matéria (constituição do átomo e composição de moléculas
simples) e reconhecer sua evolução histórica.

ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA


Os estados físicos da matéria são determinados pelo distanciamento entre as moléculas, conexões
moleculares e energia cinética que movimenta as partículas de uma amostra. São eles:

 sólido;
 líquido;
 gasoso;
 plasma;
 condensado de Bose-Einstein.
Em estado sólido, temos moléculas bem agrupadas e com pouca movimentação. No extremo oposto, estão
o estado gasoso e o plasma, nos quais as moléculas têm um espaçamento entre elas e alta energia cinética.
Materiais em estado líquido ficam no meio-termo, não possuem forma física definida, apresentam mais
energia cinética que um material sólido e um espaçamento entre as moléculas menor que materiais
gasosos. O condensado de Bose-Einstein é uma descoberta relativamente nova que gira em torno da ideia
de se ter uma amostra sem movimentação entre as moléculas, isto é, sem energia cinética.
1
Estado sólido
As moléculas de um material em estado sólido conectam-se com uma força suficiente que resulta em
formato e volume definidos. Nesse estado temos pouca energia cinética entre as partículas e, ainda que
exista uma pequena movimentação entre elas, não é possível visualizá-la macroscopicamente (a olho nu).

A forma de um sólido pode ser alterada quando o material sofre ação de uma força mecânica (quebra,
arranhão, amassado) ou quando há alteração de temperatura e pressão. Cada tipo de material tem
resistência a esses impactos ou a mudanças externas, de acordo com a sua natureza.
Exemplo
Como exemplo, podemos citar o ouro, material sólido em temperatura ambiente com ponto de fusão de
1064,18 °C e ponto de ebulição de 2855,85°C.

Estado líquido
No estado líquido, não há forma física definida, mas há volume definido, o que nos impede de comprimir o
material de forma significativa. Os líquidos têm força intermolecular fraca, o que permite manipular e
separar partes de uma amostra com facilidade. A força de atração entre as moléculas impede que elas se
movam livremente como um gás. Além disso, a tensão superficial (força de atração entre moléculas iguais)
é a que possibilita a formação de gotas.
Exemplo
O exemplo mais abundante e acessível que temos de material no estado líquido em condições normais de
temperatura e pressão é a água, também considerada solvente universal.

Estado gasoso
Um material em estado gasoso não tem forma nem volume definidos. Possui alta capacidade de expansão
em razão da energia cinética elevada. Quando colocado em um recipiente, o gás espalha-se
indefinidamente e, se nessas condições de confinamento, o gás for aquecido, acontecerá um aumento na
energia cinética e uma elevação na pressão do sistema.

Vale ainda ressaltar a diferença entre gás e vapor. Apesar de estarem no mesmo estado físico, eles têm
naturezas diferentes. O vapor, quando colocado sob alta pressão ou diminuindo a temperatura, volta ao
estado líquido. Os gases, por sua vez, são substâncias que, em condições normais, já estão no estado
gasoso e, para se liquefazer, é necessário ter aumento de pressão e temperatura simultaneamente.
Exemplo
Um exemplo de substância gasosa está comumente dentro dos balões de festa, o gás hélio, que é um gás
nobre e monoatômico (molécula de um átomo), sendo encontrado em estado gasoso para condições
normais de temperatura e pressão. A densidade do hélio é menor que a do ar atmosférico, o que faz com
que os balões flutuem.

2
Fatores que determinam os estados físicos

O que determina o estado físico da matéria é a organização de suas moléculas, o espaçamento entre elas e
a energia cinética (energia de movimentação). Cada elemento possui um ponto de fusão e ebulição que
definem o ponto crítico, isto é, em que temperatura e pressão o elemento mantém ou altera seu estado
físico. Esse ponto crítico varia de acordo com a natureza do material. Além disso, para cada elemento,
temos diferentes forças intermoleculares, o que também influencia o estado físico.

Mudanças de estado físico

As possíveis mudanças no estado físico ocorrem com a alteração de temperatura e pressão. Veja quais são
elas:

 Fusão: passagem do estado sólido para o estado líquido por meio de aquecimento.
 Vaporização: passagem do estado líquido para o estado gasoso. Esse processo pode acontecer de
três formas diferentes:
1. Ebulição: A mudança do estado líquido para o gasoso acontece ao se aquecer o sistema
uniformemente, como no caso de uma chaleira em que parte da água evapora de acordo com o
aquecimento.

2. Calefação: A mudança do estado líquido para o gasoso acontece de forma súbita, pois o material
sofre uma rápida e significativa mudança de temperatura. Um exemplo é quando a gota d’água cai
sobre uma chapa quente.

3. Evaporação: A mudança acontece gradativamente, pois apenas a superfície de contato do líquido


com o restante do sistema evapora. Exemplo: secagem de roupas no varal.

 Condensação ou liquefação: passagem do estado gasoso para o estado líquido por meio de
resfriamento.
 Solidificação: ocorre ao se reduzir ainda mais a temperatura, resultando no congelamento, isto é,
passagem do estado líquido para o estado sólido.
 Sublimação: é a transição do estado sólido ao gasoso sem passar pelo estado líquido. Esse processo
acontece quando a substância possui alto ponto de fusão e alta pressão de vapor. Exemplo: gelo-
seco e naftalina.
Obs.: Utiliza-se o mesmo termo ou ressublimação para o processo inverso (passagem do estado gasoso
para o sólido).

3
Outros estados físicos

Em 1932, Irving Langmuir, no Prêmio Nobel de Química, agregou o termo plasma a uma condição da
matéria que já vinha sendo estudada desde 1879. Trata-se de um estado físico em que as partículas estão
muito energizadas, têm um distanciamento entre elas e pouca ou nenhuma ligação entre as moléculas.
Essas propriedades são bastante semelhantes às do estado gasoso, só que a energia cinética de um plasma
é muito maior que a de um gás. Esse tipo de condição da matéria não é comum na natureza terrestre, no
entanto é abundante no Universo, visto que as estrelas são basicamente bolas de plasma em altas
temperaturas. Artificialmente já se consegue manipular e agregar valor ao plasma, que é utilizado,
inclusive, comercialmente em TVs de plasma, lâmpadas fluorecentes, condutores de LED, entre outros. Em
1995, o condensado de Bose-Einstein foi estabelecido como um estado físico da matéria. Eric Cornell e Carl
Weiman, utilizando ímãs e lasers, resfriaram uma amostra de rubídio, um metal alcalino, até que a energia
entre as partículas estivesse próxima de zero. Experimentalmente, notou-se que as partículas se uniram,
deixando de ser vários átomos e passando a se comportar em unidade, como um “superátomo”. O
condensado de Bose-Einstein tem características de um superfluido (fluido sem viscosidade e alta
condutividade elétrica) e tem sido usado em estudos quânticos para investigar os buracos negros e o
paradoxo de partículas-ondas.

Propriedades da Matéria
Matéria é tudo o que tem massa e ocupa lugar no espaço. As propriedades da matéria são as
características físicas ou químicas que nela existem e servem para diferenciar os materiais. As
propriedades podem ser classificadas em gerais e específicas que, por sua vez, se dividem em: químicas,
físicas, organolépticas e funcionais.
Propriedades Gerais da Matéria
As propriedades gerais são características que se aplicam a qualquer matéria, independente da sua
constituição.

Massa Corresponde à quantidade de matéria de um corpo.


Corresponde ao espaço ocupado pela matéria, em qualquer
Volume
estado físico.
4
Corresponde à permanência da ação ou inatividade da matéria:
Inércia
manter-se parado ou em movimento.
Não há possibilidade de dois corpos ocuparem o mesmo lugar ao
Impenetrabilidade
mesmo tempo.
Divisibilidade A matéria poder ser dividida em diversas partes muito pequenas.
Ocorre a redução do volume da matéria, mediante a aplicação de
Compressibilidade
pressão.
Há o regresso do volume da matéria após a força de compressão
Elasticidade
cessar.
Não se pode destruir ou criar a matéria, o que ocorre são
Indestrutibilidade
transformações.
Extensão É a capacidade de ocupar lugar no espaço.
Descontinuidade Existem espaços na matéria que não são visíveis a olho nu.
Exemplo: Os gases podem ser comprimidos, como acontece com o ar no pneu de um carro.

Propriedades Específicas da Matéria


Ao contrário das propriedades gerais, as propriedades específicas são características exclusivas de
determinada matéria.

Essas características especificam e identificam com exclusividade algumas matérias, diferenciando-as das
demais.

Propriedades Químicas
As propriedade químicas são obtidas através de transformação/reação química.

Combustível Capacidade de reagir com oxigênio e liberar energia.

Oxidante Capacidade de retirar elétrons de uma substância.

Capacidade de danificar ou desgastar um material por meio de uma


Corrosivo
reação química.

Capacidade de expandir e liberar ondas de pressão acompanhadas de


Explosivo
gases e calor em um curto espaço de tempo.

Efervescência Capacidade de produzir gás e liberá-lo em meio líquido.

Fermentação Capacidade de transformar a matéria orgânica e produzir energia.

Exemplo: Uma barra de ferro que fica à chuva e acaba por enferrujar/corroer.

Propriedades Físicas
As propriedades físicas não dependem de transformações, ou seja, são inerentes à matéria.

5
Temperatura em que a substância muda do estado sólido para o
Ponto de fusão
estado líquido.

Temperatura em que a substância muda do estado líquido para o


Ponto de ebulição
estado gasoso.

Densidade É a quantidade de matéria em determinado volume.

Capacidade de uma substância se dissolver, ou não, em um


Solubilidade
determinado líquido.

Condutividade Refere-se ao caráter elétrico dos materiais, classificando-os em:


elétrica condutores, semicondutores e isolantes.

Maleabilidade Permite a moldagem de um material em finas lâminas.

Propriedade de atração e repulsão de determinados metais e


Magnetismo
ímãs.

Ductibilidade Capacidade do material suportar a deformação sem se romper.

Resistência de um material à deformações pela aplicação de uma


Dureza
força.

Viscosidade Resistência de um fluido ao escoamento.

Exemplo: Tanto um cubo de gelo flutua em um copo com água, quanto um iceberg flutua sobre o oceano
devido a diferença de densidade.

Propriedades Organolépticas
As propriedades organolépticas são percebidas pelos órgãos dos sentidos e, por esse motivo, podem ser
discutíveis, uma vez que as pessoas têm percepções diferentes acerca de alguns sentidos, tal como com
relação ao sabor.

O cheiro classifica as substâncias em odorantes, enquanto as inodoras não


Odor
possuem cheiro, ou seja, não é sentido pelas células olfativas.

As substâncias podem ser classificadas em doces, amargas, azedas ou


Sabor
salgadas pelo reconhecimento do sabor nas papilas gustativas.

A cor de um material é gerada pela frequência de onda luminosa que é


Cor
refletida e percebida pela visão.

Essa é a capacidade que um material tem de refletir ou absorver luz que


Brilho
incide sobre ele.

6
A superfície de um material pode ter um aspecto liso, rugoso, áspero ou
Textura
macio de acordo com a percepção do tato.

São vibrações que ao penetrarem no nosso ouvido produzem sensações


Som
auditivas.

Fontes:

 https://m.brasilescola.uol.com.br/amp/quimica/estados-fisicos-materia.htm
 https://www.todamateria.com.br/propriedades-da-materia/amp/

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=NyVxeTPhOJE

Atividades:

1-Um pedaço de isopor quando colocado na água fica na superfície, mas se jogarmos um pedaço de ferro,
o mesmo descerá até o fundo. A que propriedade deve-se esse fenômeno?

a) Impenetrabilidade

b) Densidade

c) Descontinuidade

d) Maleabilidade

2-Observe a tabela abaixo e identifique quais estão sólidos em temperatura ambiente (considere 20 ºC
como a temperatura ambiente) e pressão de 1 atm:

7
a) Oxigênio, amônia, fenol e etanol.
b) Éter, bromo, pentano e etanol.
c) Fenol, bromo e ouro.
d) Oxigênio, amônia e fenol.
e) Cálcio, cobre, fenol e ouro

3-Observe:

I – Uma pedra de naftalina deixada no armário;

II – Uma vasilha de água deixada no freezer;

III- Uma vasilha de água deixada no fogo;

IV – O derretimento de um pedaço de chumbo quando aquecido;

Nesses fatos estão relacionados corretamente os seguintes fenômenos:

a) I. Sublimação; II. Solidificação; III. Evaporação; IV. Fusão.

b) I. Sublimação; II. Sublimação; III. Evaporação; IV. Solidificação.

c) I. Fusão; II. Sublimação; III. Evaporação; IV. Solidificação.

d) I. Evaporação; II. Solidificação; III. Fusão; IV. Sublimação.

e) I. Evaporação; II. Sublimação; III. Fusão; IV. Solidificação.

4-Quais propriedades a seguir são as mais indicadas para verificar se é pura uma certa amostra sólida de
uma substância conhecida?

a) Cor e densidade.
b) Cor e dureza.
c) Ponto de fusão e densidade.
d) Cor e ponto de fusão.
e) Densidade e dureza.

Modelos Atômicos

Os modelos atômicos são os aspectos estruturais dos átomos que foram apresentados por cientistas na
tentativa de compreender melhor o átomo e a sua composição.

Em 1808, o cientista inglês John Dalton propôs uma explicação para a propriedade da matéria. Trata-se da
primeira teoria atômica que dá as bases para o modelo atômico conhecido atualmente.

A constituição da matéria é motivo de estudos desde a antiguidade. Os pensadores Leucipo (500 a.C.) e
Demócrito (460 a.C.) formularam a ideia de haver um limite para a pequenez das partículas.

Eles afirmavam que elas se tornariam tão pequenas que não poderiam ser divididas. Chamou-se a essa
partícula última de átomo. A palavra é derivada dos radicais gregos que, juntos, significam o que não se
pode dividir.

8
O Modelo Atômico de Dalton

O Modelo Atômico de Dalton, conhecido como o modelo bola de bilhar, possui os seguintes
princípios:

1. Todas as substâncias são formadas de pequenas partículas chamadas átomos;


2. Os átomos de diferentes elementos têm diferentes propriedades, mas todos os
átomos do mesmo elemento são exatamente iguais;
3. Os átomos não se alteram quando formam componentes químicos;
4. Os átomos são permanentes e indivisíveis, não podendo ser criados nem destruídos;
5. As reações químicas correspondem a uma reorganização de átomos.

Modelo Atômico de Thomson


O Modelo Atômico de Thomson foi o primeiro a realizar a divisibilidade do átomo. Ao pesquisar sobre raios
catódicos, o físico inglês propôs esse modelo que ficou conhecido como o modelo pudim de ameixa. Ele
demonstrou que esses raios podiam ser interpretados como sendo um feixe de partículas carregadas de
energia elétrica negativa. Em 1887, Thomson sugeriu que os elétrons eram um constituinte universal da
matéria. Ele apresentou as primeiras ideias relativas à estrutura interna dos átomos. Thomson indicava que
os átomos deviam ser constituídos de cargas elétricas positivas e negativas distribuídas uniformemente.
Ele descobriu essa mínima partícula e assim estabeleceu a teoria da natureza elétrica da matéria. Concluiu
que os elétrons eram constituintes de todos os tipos de matéria, pois observou que a relação carga/massa
do elétron era a mesma para qualquer gás empregado em suas experiências. Em 1897, Thomson tornou-se
reconhecido como o “pai do elétron”.

Modelo Atômico de Rutherford


Em 1911, o físico neozelandês Rutherford colocou uma folha de ouro bastante fina dentro de uma câmara
metálica. Seu objetivo era analisar a trajetória de partículas alfa a partir do obstáculo criado pela folha de
ouro. Nesse ensaio de Rutherford, observou que algumas partículas ficavam totalmente bloqueadas e
outras partículas, que não eram afetadas, ultrapassavam a folha sofrendo desvios. Segundo ele, esse
comportamento podia ser explicados graças às forças de repulsão elétrica entre essas partículas. Pelas
observações, afirmou que o átomo era nucleado e sua parte positiva se concentrava num volume
extremamente pequeno, que seria o próprio núcleo. O Modelo Atômico de Rutherford, conhecido como
modelo planetário, corresponde a um sistema planetário em miniatura, no qual os elétrons se movem em
órbitas circulares, ao redor do núcleo.

Modelo de Rutherford – Bohr


O modelo apresentado por Rutherford foi aperfeiçoado por Bohr. Por esse motivo, o aspecto da estrutura
atômica de Bohr também é chamada de Modelo Atômico de Bohr ou Modelo Atômico de Rutherford-Bohr.

A teoria do físico dinamarquês Niels Bohr estabeleceu as seguintes concepções atômicas:

1. Os elétrons que giram ao redor do núcleo não giram ao acaso, mas descrevem órbitas
determinadas.

9
2. O átomo é incrivelmente pequeno, mesmo assim a maior parte do átomo é espaço vazio. O
diâmetro do núcleo atômico é cerca de cem mil vezes menor que o átomo todo. Os elétrons giram
tão depressa que parecem tomar todo o espaço.
3. Quando a eletricidade passa através do átomo, o elétron pula para a órbita maior e seguinte,
voltando depois à sua órbita usual.
4. Quando os elétrons saltam de uma órbita para a outra resulta luz. Bohr conseguiu prever os
comprimentos de onda a partir da constituição do átomo e do salto dos elétrons de uma órbita
para a outra.
Estrutura Atômica
A estrutura atômica é composta por três partículas fundamentais: prótons (com carga positiva), nêutrons
(partículas neutras) e elétrons (com carga negativa). Toda matéria é formada de átomo sendo que cada
elemento químico possui átomos diferentes. A eletricidade chega às nossas casas através de fios e da
movimentação de partículas negativas que fazem parte dos elétrons, que circulam pelos fios. No núcleo de
um átomo estão os prótons e os nêutrons e, girando em torno desse núcleo, estão os elétrons. Cada
núcleo de um determinado elemento químico tem o mesmo número de prótons. Esse número define o
número atômico de um elemento e determina sua posição na tabela periódica. Em alguns casos acontece
de um mesmo elemento ter átomos com números diferentes. Esses são chamados de isótopos.

Prótons
O próton é uma partícula fundamental na estrutura atômica. Juntamente com os nêutrons, forma todos os
núcleos atômicos, exceto para o hidrogênio, onde o núcleo é formado de um único próton. A massa de um
átomo é a soma das massas dos prótons e nêutrons. Como a massa do elétron é muito pequena (tem cerca
de 1/1836,15267377 da massa do próton), ela não é considerada.

A massa do átomo é representada pela letra (A). O que caracteriza um elemento é o número de prótons do
átomo, conhecido como número atômico do elemento.

É representado pela letra (Z). O número da massa (A) do átomo é formado pela soma do número atômico
(Z) com o número de nêutrons (N), ou seja, A = Z + N.

Nêutrons

O nêutron são partículas neutras que fazem parte da estrutura atômica dos átomos, juntamente com os
prótons. Ele tem massa, mas não tem carga. A massa é muito parecida com a do próton. O nêutron se
localiza na porção central do átomo (núcleo). Para se calcular a quantidade de nêutron que um átomo
possui basta fazer a subtração entre o número de massa (A) e o número eletrônico (Z).

Elétrons

O elétron é uma partícula subatômica que circunda o núcleo atômico, sendo responsável pela criação de
campos magnéticos elétricos. Um próton na presença de outro próton se repele, o mesmo ocorre com os
elétrons, mas entre um próton e um elétron existe uma força de atração. Dessa maneira atribui-se ao
próton e ao elétron uma propriedade física denominada carga elétrica. Os elétrons dos átomos giram em
órbitas específicas e de níveis energéticos bem definidos. Sempre que um elétron muda de órbita, um
pacote de energia seria emitido ou absorvido.

Distribuição Eletrônica
A distribuição eletrônica ou configuração eletrônica a forma como os elementos químicos são ordenados
considerando o número de elétrons que eles possuem e a sua proximidade do núcleo atômico.
10
Distribuição eletrônica em camadas

Após terem surgido vários modelos atômicos, o modelo de Bohr sugeriu a organização da eletrosfera em
órbitas.
Os elétrons se organizam e distribuem-se pelas camadas eletrônicas, estando uns mais próximos do núcleo
e outros mais distantes.

Quanto mais distantes do núcleo, mais energia


têm os elétrons
Então, surgiram as 7 camadas eletrônicas (K, L, M, N, O, P e Q), as quais são representadas pelas linhas
horizontais numeradas de 1 a 7 na tabela periódica.

Os elementos que constam nas mesmas linhas apresentam o mesmo número máximo de elétrons e
também os mesmos níveis de energia.

Com isso, é possível observar que os elétrons encontram-se em níveis e sub-níveis de energia. Assim, cada
um possui uma determinada quantidade de energia.

Nível de Energia Camada Eletrônica Nº Máximo de Elétrons


1° K 2
2° L 8
3° M 18
4° N 32
5° O 32
6° P 18
7° Q 8

A camada de valência é a última camada eletrônica, ou seja, a camada mais externa do átomo. Segundo
a Regra do Octeto, os átomos possuem a tendência de se estabilizarem e ficarem neutros.

11
Isso acontece quando eles apresentam a mesma quantidade de prótons e nêutrons, com oito elétrons na
última camada eletrônica.

Posteriormente, surgiram os subníveis de energia, representados pelas letras minúsculas s, p, d, f. Cada


subnível suporta um número máximo de elétrons:

Subníveis Número máximo de elétrons


s 2
p 6
d 10
f 14

Número Atômico
O número atômico, representado pela letra Z maiúscula, corresponde ao número de prótons existentes no
núcleo dos átomos (Z=P).

Cada elemento químico possui um número atômico, ou seja, não existem átomos de elementos químicos
distintos que apresentem o mesmo número atômico.

Por isso, os números atômicos dos elementos facilitam a classificação e a constituição da tabela periódica.
Eles são representados na parte inferior do elemento, enquanto os números de massa (A) estão na parte
superior: zXA

Número Atômico e Número de Massa


Vale destacar que o número atômico (Z) e o número de massa (A)são informações que compõem a
estrutura dos elementos químicos. Contudo, deve-se atentar aos conceitos para que não haja confusão,
visto que o número atômico representa o número de prótons de um átomo, e o número de massa
corresponde a soma do número de prótons e o número de nêutrons.
O número de massa é expresso pela seguinte fórmula:
A=p+n

Note que a partir dessa expressão, pode-se calcular também:

 Número de prótons: Z = A - n ou P = A - n
 Número de nêutrons: n = A – Z

Fontes:

 https://www.todamateria.com.br/modelos-atomicos/
 https://www.todamateria.com.br/estrutura-atomica/
 https://www.todamateria.com.br/distribuicao-eletronica/amp/
 https://www.todamateria.com.br/numero-atomico/amp/

Vídeos:
12
 https://www.youtube.com/watch?v=3wai3Wib5sY
 https://www.youtube.com/watch?v=5-fa4IKp5bU

Atividades:

1-Uma importante contribuição do modelo de Rutherford foi considerar o átomo constituído de:

a) elétrons mergulhados numa massa homogênea de carga positiva.

b) uma estrutura altamente compactada de prótons e elétrons.

c) um núcleo de massa desprezível comparada com a massa do elétron.

d) uma região central com carga negativa chamada núcleo.

e) um núcleo muito pequeno de carga positiva, cercada por elétrons.

2-Aponte em cada modelo a seguir as características que contrariam a proposta de modelo atômico atual:
o átomo constituído de núcleo e eletrosfera, considerando as partículas subatômicas: prótons, nêutrons e
elétrons.

I. Átomo dos gregos Demócrito de Abdera (420 a.C.) e Leucipo (450 a.C.): a matéria era composta por
pequenas partículas que receberam a denominação de átomo (do grego átomo = indivisível).

II. Átomo de Dalton: uma esfera maciça, homogênea, indivisível, indestrutível e eletricamente neutra.

III. Átomo de Thomson: o átomo como uma pequena esfera positiva impregnada de partículas negativas,
os elétrons.

IV. Átomo de Rutherford: o átomo consiste em um núcleo pequeno que compreende toda a carga positiva
e praticamente a massa do átomo, e também de uma região extranuclear, que é um espaço vazio onde só
existem elétrons distribuídos.

3-O átomo de um elemento químico possui 83 prótons, 83 elétrons e 126 nêutrons. Qual é,
respectivamente, o número atômico e o número de massa desse átomo?

a) 83 e 209.

b) 83 e 43.

c) 83 e 83.

d) 209 e 83.

e) 43 e 83.

13
4-Um íon de certo elemento químico, de número de massa 85, apresenta 36 elétrons e carga +1. Qual é o
número atômico desse íon?

a) 35.

b) 36.

c) 37.

d) 49.

e) 85.

5-Indique o número de prótons, nêutrons e elétrons que existem, respectivamente, no átomo de mercúrio
80200Hg:

a) 80, 80, 200.

b) 80, 200, 80.

c) 80, 120, 80.

d) 200, 120, 200.

e) 200, 120, 80.

Elementos Químicos

Os elementos químicos, também chamados de substâncias simples, são elementos formados por átomos.
Atualmente, existem 118 elementos químicos, sendo que 92 são naturais (encontrados na natureza) e 26
são artificiais e produzidos de maneira artificial.

Representação

Todos os elementos químicos estão presentes na tabela periódica. Eles são representados por uma sigla,
onde a primeira letra é maiúscula. Se essa sigla tiver duas letras, a segunda será minúscula, por exemplo:

Elemento Ferro – sigla Fe

Além disso, na tabela periódica são indicadas algumas características desse elemento: nome, símbolo,
número atômico, massa atômica e distribuição eletrônica.

14
Classificação Periódica dos Elementos Químicos
Na tabela periódica os elementos são organizados de maneira crescente em relação ao número atômico.

Tabela Periódica dos Elementos Químicos

Eles são agrupados em:

Períodos: são as sete linhas horizontais da tabela periódica, onde os elementos possuem o mesmo número
de camadas eletrônicas:

 1º Período: 2 elementos
 2º Período: 8 elementos
 3º Período: 8 elementos
 4º Período: 18 elementos
 5º Período: 18 elementos
 6º Período: 32 elementos
 7º Período: 32 elementos

Colunas: as colunas, grupos ou famílias, são as 18 linhas verticais que aparecem na tabela periódica.

As famílias A e B possuem 8 grupos cada uma:

 Família 1A: Metais Alcalinos (lítio, sódio, potássio, rubídio, césio e frâncio).
 Família 2A: Metais Alcalinos -Terrosos (berílio, magnésio, cálcio, estrôncio, bário e rádio).
 Família 3A: Família do Boro (boro, alumínio, gálio, índio, tálio e ununtrio).
 Família 4A: Família do Carbono (carbono, silício, germânio, estanho, chumbo e fleróvio).
 Família 5A: Família do Nitrogênio (nitrogênio, fósforo, arsênio, antimônio, bismuto e
ununpêntio).
 Família 6A: Calcogênios (oxigênio, enxofre, selênio, telúrio, polônio, livermório).
 Família 7A: Halogênios (flúor, cloro, bromo, iodo, astato e ununséptio).
 Família 8A: Gases Nobres (hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio, radônio e ununóctio).

Os elementos de transição (metais de transição) representam as 8 famílias da série B:


15
 Família 1B: cobre, prata, ouro e roentgênio.
 Família 2B: zinco, cádmio, mercúrio e copernício.
 Família 3B: escândio, ítrio e sério de lantanídios (15 elementos) e actinídeos (15 elementos).
 Família 4B: titânio, zircônio, háfnio e rutherfórdio.
 Família 5B: vanádio, nióbio, tântalo e dúbnio.
 Família 6B: cromo, molibdênio, tungstênio e seabórgio.
 Família 7B: manganês, tecnécio, rênio e bóhrio.
 Família 8B: ferro, rutênio, ósmio, hássio, cobalto, ródio, irídio, meitnério, níquel, paládio,
platina, darmstádio.

Isótopos, isóbaros e isótonos

Os isótopos, isóbaros e isótonos são classificações dos átomos dos elementos químicos presenta na tabela
periódica, de acordo com a quantidade de prótons, elétrons e nêutrons presentes em cada um deles.
Assim, os isótopos são elementos que apresentam mesmo número de prótons, os isóbaros possuem
mesmo número de massa, enquanto que os isótonos possuem mesmo número de nêutrons.

Importante destacar que os prótons (p) possuem carga positiva, os elétrons (e), carga negativa e os
nêutrons (n), não apresentam carga (neutralidade) e de acordo com a estrutura dos átomos, os prótons e
os nêutrons estão concentrados no núcleo, enquanto que os elétrons estão localizados na eletrosfera, ou
seja, em volta do núcleo.

Isótopos

Os isótopos (isotopia) são átomos de um mesmo elemento químico os quais apresentam o mesmo número
atômico (Z) e diferentes números de massa (A).

Isóbaros

Os isóbaros (isobaria) são átomos de distintos elementos químicos os quais apresentam o mesmo número
de massa (A) e diferentes números atômicos (Z).

Isótonos

Os isótonos (isotonia) são átomos de elementos químicos distintos os quais apresentam diferentes
números atômicos (Z), diferentes números de massa (A) e o mesmo número de nêutrons.

Elementos Radioativos

Os elementos radioativos são elementos capazes de emitir radiações, que corresponde a ondas
eletromagnéticas que interagem com a matéria produzindo diversos efeitos. A radioatividade foi
descoberta no final do século XIX sendo um fator muito importante para expandir os conhecimentos sobre
os elementos radioativos bem como da estrutura atômica dos átomos (formados por prótons, nêutrons e
elétrons). Através do modelo atômico de Rutherford, apresentado em 1911, os elétrons se movem em
órbitas circulares, ao redor do núcleo do átomo.

Classificação

16
A radioatividade pode ser natural, encontrada em elementos que estão dispostos na natureza ou artificial,
pela criação de elementos radioativos em laboratório.

Radioatividade natural

A radioatividade natural observada nos isótopos radioativos que ocorrem espontaneamente na natureza
são formados a partir de três radionuclídeos: urânio-238, urânio-235 e tório-232. Esses elementos iniciam
as séries ou famílias radioativas.

Radioatividade Artificial
São os elementos produzidos artificialmente pela transformação nuclear de um elemento formando um
outro elemento, principalmente por reações de transmutação.

Na transmutação os átomos de elementos são bombardeados por partículas aceleradas, produzindo no


choque um radioisótopo natural ou artificial.

Exemplo:

A primeira transmutação artificial foi realizada por Rutherford em 1919, que conseguiu sintetizar o
oxigênio artificial.

Ao bombardear átomos de nitrogênio com partículas alfa emitidas do elemento polônio, um elemento

instável foi formado, representado por e a seguir originou o oxigênio e um próton.

Elementos transurânicos
Por meio de reações nucleares, elementos artificiais podem ser criados. Os elementos transurânicos
da tabela periódica foram sintetizados em laboratório e possuem número atômico maior que o do urânio

(Z 92), elemento com maior número atômico encontrado na natureza.

Os dois primeiros elementos dessa série, netúnio e plutônio, foram produzidos em 1940 pelos cientistas
norte-americanos Edwin Mattison McMillan e Glenn Theodore Seaborg. Em geral, esses elementos
possuem vida curta, com duração de até frações de segundo.

Elementos Radioativos da Tabela Periódica

Vale lembrar que os radioisótopos são os isótopos radioativos. Cerca de 90 elementos radioativos estão
presentes na tabela periódica. Lembre-se que os isótopos são átomos de um mesmo elemento químico e
que possuem o mesmo número atômico (Z) e diferente número de massa (A).

Principais Elementos Radioativos

 Carbono (C)
 Césio (Cs)
 Cobalto (Co)
 Estrôncio (Sr)
 Iodo (I)
 Plutônio (Pu)

17
 Polônio (Po)
 Rádio (Ra)
 Radônio (Rn)
 Tório (Th)
 Urânio (U)

Elementos Radioativos e Suas Aplicações

Os elementos radioativos possuem diversas aplicações (medicina, agricultura, engenharia, etc.) das quais
se destacam:

 Produção de bombas nucleares


 Uso de energia nuclear para produção de energia elétrica
 Esterilização e conservação de alimentos
 Determina idade dos fósseis e múmias
 Tratamento de tumores

Energia nuclear

A energia nuclear, produzida nas usinas nucleares, utilizam elementos radioativos (sobretudo o Urânio)
para produção de energia elétrica. Ela tem sido uma alternativa para a geração de energia visto que é mais
barata, e ainda, utiliza fontes de energia limpa as quais não causam grande impacto ambiental. No
entanto, quando ocorre algum acidente, pode afetar consideravelmente o ambiente. Um grande exemplo
é o Acidente de Chernobyl que ocorreu na Ucrânia em 1986. A população que vivia perto foi obrigada a se
descolocar decorrente da liberação da radiação.

Fontes:

 https://www.todamateria.com.br/elementos-quimicos/amp/
 https://www.todamateria.com.br/isotopos-isobaros-e-isotonos/amp/
 https://www.todamateria.com.br/elementos-radioativos/amp/

Vídeos:

 https://www.youtube.com/watch?v=FBwPmLmjSeE
 https://www.youtube.com/watch?v=D0iuXqO6JJo

Atividades:

1-Resolva a questão com base na análise das afirmativas abaixo.

I – A tabela periódica moderna atual está disposta em ordem crescente de massa atômica.
II – Todos os elementos que possuem 1 elétron e 2 elétrons na camada de valência são,
respectivamente,metais alcalinos e metais alcalinoterrosos, desde que o número quântico principal dessa
camada (n 1).
III – Em um mesmo período, os elementos apresentam o mesmo número de níveis (camadas).
IV – Em um mesmo grupo (família), os elementos apresentam o mesmo número de níveis (camadas).

Conclui-se que, com relação à tabela periódica atual dos elementos químicos, estão corretas:

a) I e IV (apenas).
18
b) I e II (apenas).

c) II e III (apenas).

d) II e IV (apenas).

e) III e IV (apenas).

2-Fazendo a associação entre as colunas abaixo, que correspondem às famílias de elementos segundo a
tabela periódica, a sequência numérica será:

1. Gases nobres • Grupo 1A


2. Metais alcalinos • Grupo 2A
3. Metais alcalinoterrosos • Grupo 6A
4. Calcogênios • Grupo 7A
5. Halogênios • Grupo 0
a) 1, 2, 3, 4, 5.
b) 2, 3, 4, 5, 1.
c) 3, 2, 5, 4, 1.
d) 3, 2, 4, 5, 1.
e) 5, 2, 4, 3, 1.

3-Dados os elementos de números atômicos 3, 9, 11, 12, 20, 37, 38, 47, 55, 56 e 75, a opção que só contém
metais alcalinos é:

a) 3, 11, 37 e 55

b) 3, 9, 37 e 55

c) 9, 11, 38 e 55

d) 12, 20, 38 e 56

e) 12, 37, 47 e 75

4-Considere um determinado elemento químico cujo subnível mais energético é o 5s2. Seu número
atômico e o grupo em que está localizado na Tabela Periódica são, respectivamente:

a) 20; 1A

b) 20; 2A

c) 38; 2A

d) 38; 1A

e) 39; 2A

19
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF "Nacilda de Campos"

PERÍODO LETIVO – 2º BIMESTRE Professor(a) – Maria Cristina


9º ANO
Bloco 3: 10/05 a 02/06/2021 ARTE

NOME DO ALUNO: ___________________________________________ TURMA: __________

EIXO/LINGUAGEM DA ARTE: Artes Visuais e Música


CONTEÚDO:
ARTES VISUAIS: Elementos da fotografia: luz, sombra, enquadramento, ponto de vista, etc.
Diferença entre: olhar e ver; olhar e selecionar.
MÚSICA: Ambientes sonoros: composição musical com sons do cotidiano.
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM:
ARTES VISUAIS: Analisar os elementos constitutivos das artes visuais na apreciação de diferentes
produções artísticas.
MÚSICA: Explorar e criar improvisações, composições, arranjos, jingles, trilhas sonoras, entre
outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos acústicos ou eletrônicos, convencionais
ou não convencionais, expressando ideias musicais de maneira individual, coletiva e colaborativa.

OLÁ ALUNOS QUERIDOS! VAMOS MANTER A CALMA E


TENHAMOS PACIÊNCIA! LOGO ESTAREMOS JUNTOS
NOVAMENTE! UM ABRAÇO VIRTUAL!

Neste bloco, em artes visuais, vamos conhecer um pouco mais sobre fotografia e seus elementos
e, em música, vamos improvisar, criar com sons do cotidiano.
Quando fotografamos, “pintamos” com a luz, ou com a ausência dela, que são as sombras.
Utilizamos nossa visão para isso e alguma forma de tecnologia que capture a imagem. Mas você
já parou para pensar sobre a diferença entre OLHAR e VER? Como isto pode estar relacionado
com o PENSAR?
Para Márcia Tiburi (1970), filósofa e artista plástica, aprender a pensar é descobrir o olhar. Leia
o trecho a seguir de um artigo escrito por ela com este mesmo nome:
“A diferença entre ver e olhar é tanto uma distinção semântica que se torna importante em
nossos sofisticados jogos de linguagem tomados da tarefa de compreender a condição
humana – e, nela, especialmente as artes –, quanto um lugar comum de nossa experiência.
Basta pensar um pouco e a diferença das palavras, uma diferença de significantes, pode
revelar uma diferença em nossos gestos, ações e comportamentos. Nossa cultura visual é
vasta e rica, entretanto, estamos submetidos a um mundo de imagens que muitas vezes
não entendemos e, por isso, podemos dizer que vemos e não vemos, olhamos e não
olhamos. O tema ver-olhar – antigo como a filosofia e a arte – torna- se cada vez mais
fundamental no mundo das artes e estas o território por excelência de seu exercício. Mas
se as artes nos ensinam a ver – olhar, é porque nos possibilitam camuflagens e
ocultamentos. Só podemos ver quando aprendemos que algo não está à mostra e
podemos sabê-lo. Portanto, para ver- olhar, é preciso pensar.
Ver está implicado ao sentido físico da visão. Costumamos, todavia, usar a expressão
olhar para afirmar uma outra complexidade do ver. Quando chamo alguém para olhar algo
espero dele uma atenção estética, demorada e contemplativa, enquanto ao esperar que
alguém veja algo, a expectativa se dirige à visualização, ainda que curiosa, sem que se
espere dele o aspecto contemplativo. Ver é reto, olhar é sinuoso. Ver é sintético, olhar é
analítico. Ver é imediato, olhar é mediado. A imediaticidade do ver torna-o um evento
objetivo. Vê-se um fantasma, mas não se olha um fantasma. Vemos televisão, enquanto
olhamos uma paisagem, uma pintura.” (Para ler o artigo na íntegra acesse:
http://www.marciatiburi.com.br/textos/quadro_aprender.htm).
Segundo ela, OLHAR implica em interiorização, em complexidade, pede compreensão para nós mesmos,
é uma experiência única, individual.
O VER é imediato, é frio, sem interesse, não aguça nossa vivência, não traz ação e não provoca
atitudes.
Ao interiorizarmos algo provocado pelo ato de OLHAR, estamos também ampliando nossa
capacidade de pensar. O VER é rápido, muitas vezes até mecânico. OLHAR sugere
contemplação, mediação, conexão.
Quantas imagens você VÊ todos os dias? E quantas você OLHA?
Guarde esta pergunta. Vai fazer parte das nossas atividades.
Então, para que possamos realmente OLHAR uma fotografia, tanto para fazê-la quanto para
aprecia-la é preciso pensar e ter conhecimento. Quanto mais melhor. Então, conhecer alguns
elementos da fotografia vai ajudar você a criar algo que faça com que as pessoas OLHEM para a
sua criação.
Vamos então começar pelo ponto de vista e enquadramento.
Ponto de vista
É a posição escolhida pelo fotógrafo para capturar a imagem, ou seja, o ângulo e o plano
escolhido para realizar a fotografia. Definir o ponto de vista faz parte da composição fotográfica
até antes do enquadramento. Explorar o ponto de vista exige que o fotógrafo se movimente,
avaliando diferentes abordagens da cena. Uma boa dica para começar a exercitar o OLHAR é
fotografar um assunto a partir de um ponto de vista inesperado, o que pode fazer com que a
imagem se torne mais interessante. Observe as imagens:
São todas sobre “PÉS” em diferentes pontos de vista. “OLHANDO” para as imagens podemos
pensar em sentimentos como “segurança” ou “relaxamento e tranquilidade”.
Agora observe a dinâmica do movimento nas fotos apenas mudando o ponto de vista:

Na foto acima, o movimento lateral da esquerda para a direita dá sensação de que as pessoas
estão indo par algum lugar; abaixo, acontece o contrário, da direita para a esquerda, de que estão
voltando.

Agora vamos falar sobre Enquadramento:

Enquadramento é o processo pelo qual você decide quais elementos vão aparecer em sua
imagem fotográfica e como. O plano fotográfico é a organização dos elementos no
enquadramento. Dependendo do distanciamento entre a câmera e o objeto fotografado, são
criados vários planos dentro de um mesmo enquadramento. Em uma mesma fotografia, podemos
ter elementos em diferentes planos, porém ela será classificada no plano em que está o seu
assunto principal. Os quatro principais planos de enquadramento são:

PLANO GERAL: O objeto ocupa a maior parte da imagem. Há, contudo, uma interação entre o
objeto e o ambiente (espaço em que se encontra) formando ambos um “todo” que se completa.
São fotos ideais para evidenciar o sujeito no espaço em que se encontra.
Há ainda o GRANDE PLANO GERAL, utilizado para evidenciar o ambiente como elemento
principal. Nele a área enquadrada é preenchida em sua maior parte pelo ambiente, e o sujeito
ocupa um pequeno espaço na foto.
Plano Geral

Grande Plano Geral

PLANO MÉDIO: Geralmente


utilizado para fotografar pessoas,
este enquadramento engloba
desde os pés até a cabeça do
sujeito, podendo variar até o
enquadramento cuja linha inferior
da fotografia faz um corte na
cintura. Neste caso, o sujeito ou
assunto ocupa a maior parte
da área enquadrada, e os
demais elementos
são informações adicionais que
ajudam no equilíbrio do
enquadramento.
PRIMEIRO PLANO: Este
enquadramento é utilizado para
evidenciar expressões, semblantes,
gestos, fisionomias e emoções. Consiste,
pois, no isolamento do sujeito, pouco
importando o ambiente em que se
encontra. Popularmente chamado
de “close”, tem a função principal de
registrar emoções, já que fecha o quadro
no sujeito. Quando se trata de pessoas
ou animais, geralmente enquadra o rosto
e mais alguns detalhes que o fotógrafo
julgue interessantes para contribuir para
o equilíbrio da foto.

PLANO DE DETALHE, que


capta, evidentemente, os
detalhes do assunto: parte do
rosto ou corpo (mãos, olhos),
ou mesmo partes de objetos
ou itens da natureza. Este
plano é interessante para
evidenciar detalhes mais
minuciosos, que normalmente
em um contexto mais geral
não são tão bem notados. Em
algumas situações, pode
chegar a criar uma imagem
quase abstrata.

Agora vamos falar de MUSICA e depois faremos nossas atividades.

Em música vamos conhecer a música que pode ser feita utilizando objetos do cotidiano bem
como os sons produzidos pelo nosso próprio corpo. Este jeito de fazer música, quebrando as
regras convencionais tanto para instrumentos quanto para partituras, mostra que “batucar em
panelas” pode ganhar um tom profissional quando trabalhada por músicos de ouvidos atentos a
coisas e objetos do cotidiano.
Quando se é criança, uma mesa não é apenas uma mesa, panela não serve só para alguém
fazer comida, e tudo que é de plástico, metal ou papel também pode ganhar outra utilidade: servir
a batucada como um instrumento musical.
Foi o que aconteceu, por exemplo, com o percussionista Igor Caracas e a educadora musical e
musicista Amanda Nunes. Ambos cearenses, eles chegaram aos 32 anos sem deixar para lá as
primeiras descobertas que fizeram no campo da sonoridade. E hoje, esses experimentos estão na
linha de frente dos principais trabalhos que desenvolvem.
Segundo Igor Caracas: “A música não está escondida em conservatórios nem em instrumentos
clássicos, a música está em todo lugar, inclusive dentro da gente. A natureza nos fala isso o
tempo inteiro. E os sons estão por aí para serem descobertos”.
Durante esse período de isolamento imposto pela pandemia de coronavírus, Igor começou a
publicar a série de vídeos Coisas e Sons, na qual aparece batucando elementos como interruptor,
fio dental, pia, mesa, parede, refratária e também artigos naturais, como frutas e troncos de
árvore.

Assista ao vídeo abaixo “Coisas e Sons Vol.1”:


https://www.youtube.com/watch?v=E0lsa9s_tRY&t=2s

Para saber mais sobre o artista acesse: www.igorcaracas.com

O mesmo sentimento tem movido a musicista Amanda Nunes: “Durante a pandemia, por estar
mais tempo dentro do apartamento, passei a prestar mais atenção aos sons de dentro de casa,
sons constantes como o da geladeira, do gelágua, dos ponteiros do relógio da sala, o vento nas
folhas das árvores, cantos de pássaros, sons dos apartamentos vizinhos... vez por outra gravo e
salvo no celular algum som interessante ou mesmo alguma improvisação sonoro-musical que
possa surgir num momento”, partilha.
Na performance musical, ela tem cada vez mais inserido objetos alternativos no set percussivo,
como colheres, panelas, chocalhos, molho de chaves, e até caixa de pizza que, colocando
miçangas ou grãos dentro e girando, faz um efeito de som de mar.
Juntamente com a educadora musical Lenina, estas musicistas desenvolvem vários projetos na
área de musicalização infantil.

Conheça os trabalhos em:


https://www.instagram.com/duoal.duo/

Qualquer um de nós pode fazer música ou acompanhar alguma música já existente utilizando
objetos que se tornam instrumentos não convencionais musicais, e são várias as possibilidades
de sons e fontes sonoras que temos em nossas casas. Até o som de um papel ou plástico sendo
amassado pode virar música.

ATIVIDADES:

1) A atividade será dividida em duas partes, utilizando a mesma fotografia. A primeira parte
será uma reflexão e a segunda parte será sobre os planos e pontos de vista apresentados
na aula.

A) No início deste bloco, coloquei o trecho de um artigo da filósofa e artista plástica Márcia
Tiburi, sobre a diferença entre OLHAR e VER. Nesta atividade, vamos utilizar a imagem de
uma fotografia feita por Robert Capa (1913-1954), cujo talento para transmitir de forma
penetrante os sentimentos e sofrimento das pessoas nas guerras civis ou rebeliões numa
só fotografia, valeu-lhe grande admiração e fama internacional.
Nos espaços ao lado da foto, vocês vão refletir sobre: “O que eu VEJO?”, “O que eu
OLHO”? Façam o exercício tentando ver além do imediato. Vocês podem fazer pesquisas
sobre a foto. Não tem problema. Vai ajuda-los a pensar e aprofundar o seu OLHAR.
O QUE EU VEJO: O QUE EU OLHO:

Menina refugiada. Barcelona, 1936. – Robert Capa.

B) Observando a foto, analise a imagem quanto ao ponto de vista do fotógrafo e ao plano de


enquadramento escolhido para registrar o momento. Justifique a sua resposta.

Ponto de vista:______________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Plano de enquadramento:_____________________________________________________

___________________________________________________________________________

2) Inspirando-se em Igor Caracas e Amanda Nunes, crie uma pequena música utilizando
objetos que você tenha em casa. Grave um vídeo. Você não precisa mostrar seu rosto.
Envie pelo nosso grupo de Whatsapp. Lembra-se da partitura não convencional? Caso
você não possa ou não tenha como gravar o vídeo, faça um relato sobre a música
criada no espaço abaixo. Conte quais objetos utilizou, qual foi a sua fonte de inspiração e
registre a música numa partitura não convencional.
Relato da experiência musical:

BOM TRABALHO E FIQUE EM CASA!

Fontes consultadas de texto:


http://www.marciatiburi.com.br/textos/quadro_aprender.htm
https://www.fotografemelhor.com.br/materias/uma-questao-de-ponto-de-vista/
https://www.infoescola.com/fotografia/planos-fotograficos/
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/verso/de-colher-a-interruptor-musica-feita-com-objetos-do-cotidiano-guia-trabalhos-
de-artistas-do-ceara-1.3066953
Fontes consultadas de imagem:
https://www.fotografemelhor.com.br/materias/uma-questao-de-ponto-de-vista/
https://www.infoescola.com/fotografia/planos-fotograficos/
https://blog.emania.com.br/enquadramento-recurso-para-suas-fotos/
http://fotografia-andreia.blogspot.com/2010/05/plano-geral.html
https://www.shutterstock.com/sv/video/clip-25044779-wide-shot-behind-camera-follows-girl-on
https://br.pinterest.com/pin/714805772088278240/
https://www.planoaberto.com.br/terra-de-minas/
https://blog.emania.com.br/o-mito-robert-capa-um-dos-maiores-fotografos-de-guerra/
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF “EMEF Nacilda de Campos”

9º ANOS PERÍODO LETIVO 2ºBIMESTRE COMPONENTE CURRICULAR


BLOCO 3
Profª Bia Cardoso EDUCAÇÃO FÍSICA
10/05/2021 a 02/06/2021
NOME DO ALUNO:

Dança é um assunto bem complexo e está presente em muitas sociedades há muitos


anos que o homem busca alguma forma de se expressar utilizando os movimentos.
“Quem dança seus males espanta” será que isso é verdadeiro?
Esse bloco veremos um pouco de outro tema muito interessante DANÇA!
Leiam os textos, realizem as práticas e respondam as questões. Vamos lá?
Abraços virtuais!

SEMANA 1
UNIDADE TEMÁTICA: DANÇA
OBJETOS DE CONHECIMENTO: DANÇAS DE SALÃO
CONTEÚDOS: CONCEITOS DE DANÇA DE SALÃO E CONCEITOS RELACIONADOS.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: DIFERENCIAR AS DANÇAS DE SALÃO E DEMAIS MANIFESTAÇÕES
DAS DANÇAS, VALORIZANDO E RESPEITANDO OS SENTIDOS E SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS A ELAS POR
DIFERENTES GRUPOS SOCIAIS.

DANÇA DE SALÃO
Vamos começar pensando sobre as nossas experiências que já tivemos com a dança pode ser
dançando ou mesmos assistindo uma apresentação ou um filme sobre essa temática,
possivelmente você já teve alguma experiência com a dança, e sobre a dança de salão tem algum
conhecimento?
Dança de salão é muito comum, apesar de muitas vezes você nunca ter ouvido
falar. Você já deve ter presenciado em uma formatura, casamentos ou festas de 15
anos aquela dança que as pessoas fazem, elas são chamadas danças de salão.
Caso não tenha visto alguma vez essas situações citadas acima, não tem
problema, vamos conhecer um pouco sobre esse tipo de dança.
Pode-se dizer que dança de salão é toda a dança social, ou seja, que se dança a
dois. Os mais variados ritmos são englobados pela dança de salão.
Segundo historiadores, as danças de casais tornaram-se populares no início do
século XIX, embora tenham surgido no século XIV, e evoluído nos séculos seguintes
(apenas entre os nobres).
A dança de salão foi introduzida no Brasil em 1914, a princípio com a valsa e a
mazurca.
A dança de salão é, além de uma forma de lazer e descontração, é uma atividade física indicada
tanto para jovens, quanto para pessoas mais velhas, pois ao dançar, é trabalhada a capacidade
aeróbica, as funções cardiovasculares e respiratórias, a flexibilidade, entre outras.
Devido à riqueza de ritmos, as danças de salão podem ser classificadas como latinas ou
clássicas.
São danças de salão latinas:
- Samba – surgiu no Rio de Janeiro, com base na cultura africana, em ritmos como o
lundu, umbigadas (semba) e pernadas de capoeira.
- Rumba – surgiu em Cuba, levada pelos escravos contrabandeados para aquele país.
- Merengue – é a dança tradicional da república Dominicana, embora seja popular em
outros países da América Central (Haiti e Costa Rica) e América do Sul (Colômbia e
Venezuela).
- Cha-cha-cha – ligado ao mambo, o cha-cha-cha é originário na Rumba. Surgiu em
Cuba.
1
- Paso - doble – surgiu na Espanha, tem grande semelhança com o One-Step.
São danças de salão clássicas:
- Tango – surgiu nos bordeis da Argentina
- Valsa Vienense – surgiu na Áustria.
- Valsa Inglesa – uma variação mais lenta da valsa vienense.
- Slow Fox – surgiu em Nova York, com base em outro ritmo, o Foxtrot. É
considerado uma das danças mais difíceis.
- Quickstep – surgiu nos Estados Unidos, com base no Foxtrot. É mais rápida e fácil
que o Slow Fox.
REGISTRO
1- Das danças de salão apresentadas no texto, escolha uma e responda:
a-) Qual a dança escolhida? ______________________________
b-) Qual a origem da dança escolhida? ______________________
c-) Essa dança é latina ou clássica? ________________________
d-) O que te chamou mais a atenção nesse tipo de dança?
____________________________________________________
2- Você já teve alguma experiência com a dança de salão? Qual? Como foi?
(Caso não tenha tido experiência, você gostaria de aprender? Justifique sua resposta)

3- Existe uma frase bem conhecida que fala “QUEM DANÇA SEUS MALES ESPANTA” será que
isso é verdadeiro? Justifique sua resposta.

PARA SABER MAIS


- Showdance Paso Doble https://www.youtube.com/watch?v=vWVeWRoYwqU
- 2014 Washington Open Riccardo & Yulia – Samba https://www.youtube.com/watch?v=GGsyd4Fn-vI
- The Tango Project - Por Una Cabeza Pierwszy Taniec https://www.youtube.com/watch?v=7uA3mwfadAM
- Indila - Love Story | Viennese Waltz https://www.youtube.com/watch?v=LwjLjm0sjsE

PESQUISE COM AS PESSOAS QUE MORAM COM VOCÊ


 Quais os ritmos que costumavam dançar? Quais os motivos que levaram eles a dançarem?
 Se ainda estão praticando as danças de salão? Senão qual o motivo?

SEMANA 2
“A dança é a linguagem escondida da alma.”
Martha Graham
O sucesso nessa situação difícil depende do esforço de todos.
Se tiver dúvidas entre em contato com seus professores, realize e
entregue as atividades propostas dentro dos prazos. Abraços virtuais!
FORRÓ
O forró é uma dança de salão genuinamente brasileira. Segundo Cascudo (2012), o termo
derivou provavelmente do verbete “forrobodó”, que possui origem africana e significa “arrasta-pé”,

2
“farra” ou “confusão”. Para esse pesquisador da cultura popular, o forró se configurava em uma
festa que foi transformada em ritmo e, posteriormente, em dança.
No entanto, há uma crença popular de que o termo forró deriva da expressão inglesa for all,
cuja tradução é “para todos”. Uma das diversas versões relacionadas com essa associação nos
leva ao início do século XX, para a construção da ferrovia Great Western, em Pernambuco.
Segundo essa versão, os trabalhadores ingleses envolvidos com a obra
empregavam a expressão quando promoviam festas abertas para todos. Os
nordestinos a pronunciavam “forró” e, dessa forma, teriam surgido o ritmo e a dança.
Contudo, não há referências históricas que confirmem essa versão, pois a palavra
forró já constava em registros anteriores à chegada dos ingleses para a construção da
https://br.pinterest.com/pi
referida ferrovia. n/642185228096562402/

O forró é uma dança de salão apreciada em todo o território nacional e


caracterizada pelo ritmo da zabumba, do triângulo e da sanfona. Segundo
Jacinto (2001), vários ritmos nordestinos são utilizados como base para essa
manifestação cultural, como o baião, o xote, o xaxado e o coco. Para esse autor,
apesar das marcações rítmicas diferentes desses estilos, elas são, por vezes,
denotadas como “forró”, de modo que seus passos típicos acabam sendo
empregados.
O forró cativa com seus passos alegres e contagiantes, marcando o salão
com os movimentos dos pés próximos ao solo. No Nordeste, por ser a região de
https://br.pinterest.com/pin/259308891
020017710/ sua origem, essa manifestação é muito significativa, estando presente na
maioria dos festejos da região, com destaque para as festas juninas.
Fonte: DARIDO, S. C. et al. Práticas corporais: educação física: 6º a 9º anos - manual do professor. São Paulo: Moderna, 2018.

VAMOS PRATICAR?
 Material: Músicas de forró, parceiro para a dança (pode praticar sozinho também) e pequeno
espaço livre para se movimentar (4 passos para cada lado)
Sugestões de músicas
FALAMANSA - AS MELHORES MÚSICAS https://www.youtube.com/watch?v=m52s169o5ME
Forró pé de Serra https://www.youtube.com/watch?v=pOyT0bJVBeA&list=RDpOyT0bJVBeA&start_radio=1&t=17

PASSO BÁSICO: “DOIS PRA LÁ, DOIS PRA CÁ”


O passo básico do forró também parte do tradicional “dois pra lá, dois pra cá”. O que muda
no forró é a postura e, principalmente, o ritmo, que é mais acelerado. Além disso, os dançarinos
têm mais liberdade para exagerar em movimentos de quadril e giros.
Para desenvolver o passo “dois pra lá, dois pra cá”, os alunos devem afastar a perna direita
da esquerda lateralmente e, depois, aproximar a perna esquerda da direita, repetindo essa
sequência mais uma vez. Em seguida, é a perna esquerda que os alunos devem afastar da direita
lateralmente e, na continuidade, aproximar a perna direita da esquerda, repetindo também essa
sequência.

POSE INICIAL DE DANÇA


Tradicionalmente, na dança de salão, os homens são os condutores, e as mulheres,
as conduzidas. Temos, portanto, a definição da pose inicial de dança, que parte do
cavalheiro com o braço esquerdo levantado, recebendo suavemente a mão direita da
dama. O braço direito dele fica apoiado um pouco acima da cintura da dama, na parte de
trás. Já o braço esquerdo dela se apoia na região da escápula do cavalheiro (nas costas).
Não há necessidade de os pares serem de sexos diferentes, o que possibilita a cada
dupla definir quem será o condutor e o conduzido no início do processo de aprendizagem
de um passo. Esses papéis podem ser invertidos quando os alunos quiserem aprender os
movimentos em cada uma das funções. Em razão dessas possibilidades de mudança,
utilizaremos o nome de “condutor” e “conduzido” para marcar a evolução de cada um
3
deles no passo ensinado.
ABERTURA
A abertura é um passo muito importante do forró, pois constitui uma base para os giros, que
serão aprendidos posteriormente. Oriente a dupla a fazer um passo básico “dois pra lá, dois pra cá”
completo e a soltar os braços de base (e as mãos) ao finalizá-lo (A).
O condutor deve então abrir a perna esquerda para trás, ao mesmo tempo que o conduzido
leva a perna direita para trás. O braço direito do condutor e o esquerdo do conduzido continuam
conectados (B). A perna esquerda do condutor e a direita do conduzido voltam ao centro e o
contato das mãos é retomado (C).
Para finalizar o passo, a perna direita do condutor e a esquerda do conduzido vão para trás
(D). É o mesmo passo anterior, só que para o outro lado. Nesse caso, o braço esquerdo do
condutor e o direito do conduzido ficam conectados.

Fonte: DARIDO, S. C. et al. Práticas corporais : educação física 6º a 9º anos - manual do professor. São Paulo: Moderna, 2018.

Agora, é só repetir a abertura para um lado e para o outro.


GIRO DO CONDUZIDO
Execute um passo básico completo (dois pra lá, dois pra cá). O giro do conduzido deve ser
feito depois do passo “abertura”. Quando estiver em uma posição central da “abertura”, isto é, com
os dois pés um de frente para o outro, realize o passo de transição “pisa atrás”. Para isso, o
condutor posiciona a perna esquerda para trás e o conduzido leva a perna direita também para
trás. Ao mesmo tempo, ambos fazem um movimento com os dois braços, esticando-os (A). A partir
dessa posição, o condutor deve soltar o braço direito, e o conduzido, o esquerdo. Ambos levantam
o outro braço (esquerdo do condutor e direito do conduzido), formando um desenho triangular.
Essa formação lembra o teto de um tipo de casa.
Para que o giro seja executado, os condutores e os conduzidos trocam de lugar. Favorecido
pelo posicionamento dos braços, o conduzido dá as costas ao condutor e avança a perna direita
sem, contudo, entrar pelo teto da casa. Cabe ao condutor adiantar a perna esquerda (C). Para
finalizar, o condutor, que está na posição (C), sai dessa posição com a perna direita atrás de si, e o
conduzido, com a perna esquerda, invertendo as posições iniciais (D). Terminado o giro do
conduzido, os pares podem unir novamente os braços e repetir a sequência.

Fonte: DARIDO, S. C. et al. Práticas corporais : educação física 6º a 9º anos - manual do professor. São Paulo: Moderna, 2018.

FICOU COM DÚVIDA?


SE LIGA NESSES VÍDEOS CHEIOS DE “XAMEGO” QUE SEPAREI PARA VOCÊ
Aula de Forró - Passo Básico https://www.youtube.com/watch?v=2MqwtVcI4V4
Aula de Forró - Giro da dama https://www.youtube.com/watch?v=DPyjfH5-5nA&t=2s
REGISTRO
1- Você conhecia a dança de salão forró? Como foi praticar?

2- Conseguiu dançar em par? Foi fácil dançar no mesmo ritmo?

3- Como se sentiu dançando forró?

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SEMANA 3
“Não é o ritmo nem os passos que fazem a dança
Mas a paixão que vai na alma de quem dança.” Augusto Branco
Continuamos a falar de forró. Vem comigo!
Ficou com dúvidas? Entre em contato. Abraços virtuais
ESTILOS DE FORRÓ

Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2011/06/veja-linha-do-tempo-do-forro.html

Logo que apareceu, o forró era uma criação artística autêntica do universo rural do
sertanejo, e teve em Luiz Gonzaga seu principal divulgador e representante.
A música era normalmente tocada com apenas três instrumentos e trazia nas letras temas
saudosistas, regionais e com forte sotaque interiorano.
O forró pé-de-serra continua presente em sua forma clássica na grande festa do Nordeste.
Seja pelas mãos de artistas já consagrados nacionalmente, como Dominguinhos, ou por nomes
mais locais, como Santana, ainda há quem mantenha vivo o estilo original.
As primeiras grandes mudanças vieram a partir de 1975, quando músicos populares da
época, como Alceu Valença, Zé e Elba Ramalho e Geraldo Azevedo se enveredaram pelo forró,
adaptando o estilo à época e à forma que já tocavam. Era o forró Universitário, que tinha o nome
tirado do público jovem e urbano a que apelavam.
O estilo foi retomado em estilo parecido duas décadas depois, quando grupos como
Falamansa e Trio Rastapé se tornaram populares nacionalmente com o “forró pé-de-serra
adaptado ao mundo atual”.

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Apesar da continuidade do forró tradicional e da mudança de sotaque sem grande
transformação do universitário, nos anos 1990 o estilo passou por sua maior transformação.
Foi quando o forró incorporou instrumentos novos, bailarinas, roupagem mais colorida e
elementos de músicas sertaneja, romântica, brega e até do axé para criar o forró eletrônico.
Também chamado forró estilizado ou até mesmo “oxente music”, o movimento começou no
início da década, com grupos como Mastruz com Leite e Magníficos, e foi se tornando maior e mais
transformador ao longo dos anos. Fonte: https://www.bahia.ws/historia-origem-evolucao-forro/

A dica musical para essa semana é: LUIZ GONZAGA


Vale a pena conhecer esse clássico da música brasileira
enquanto realizamos a prática de hoje.
L.u.i.z G.o.n.z.a.g.a || 19 Grandes Sucessos
https://www.youtube.com/watch?v=ifN_NDuq4dM
VAMOS PRATICAR?
Na semana anterior vimos os passos básicos para dançar o forró. Essa semana vamos
aprofundar um pouco e deixar nosso forró muito mais gostoso.
 Material: Músicas de forró, parceiro para a dança (pode praticar sozinho também) e pequeno
espaço livre para se movimentar (4 passos para cada lado)
CHUVEIRINHO
Faça um passo básico completo (dois pra lá, dois pra cá). O chuveirinho pode ser realizado
depois do passo de transição “pisa atrás” (A), aprendido anteriormente. Quando condutor e
conduzido “pisarem atrás”, os dois devem levantar os braços (B) para dar entrada no passo. Nesse
momento, os condutores fazem um leve movimento para a frente, induzindo os conduzidos a
executar meio giro de modo que eles fiquem de costas para o condutor com os pés em paralelo
(C). É importante destacar que o contato das mãos deve ser suave; pois, durante a transição da
posição (B) para a (C), as mãos do conduzido deslizam nas do condutor, facilitando a execução do
movimento.
Uma vez nessa posição, os conduzidos pisam atrás com a perna esquerda, e os condutores,
com a direita (D). Nesse momento, eles devem se olhar. Depois de feito esse passo para um lado,
eles o repetem para o outro lado (E), invertendo a perna que pisa atrás.
Uma contagem em quatro momentos pode auxiliar na execução do passo: no um e dois,
ambos pisam atrás e voltam para o centro; no três e quatro, eles pisam para o outro lado e
retornam ao centro.

Fonte: DARIDO, S. C. et al. Práticas corporais : educação física 6º a 9º anos - manual do professor. São Paulo: Moderna, 2018.

BATE QUADRIL
A posição para iniciar esse passo é a central do
chuveirinho, ou seja, com os braços levantados e sem pisar
atrás (A), o condutor desce os braços e entrelaça o
conduzido. Em um segundo momento, o condutor traz o
conduzido para o seu lado direito e bate levemente um
quadril no outro (B). O conduzido passa pela frente do
condutor (C) e bate o quadril do outro lado (D).
Fonte: DARIDO, S. C. et al. Práticas corporais : educação física 6º a 9º anos - manual do professor. São Paulo: Moderna, 2018.

SAÍDA DO BATE QUADRIL


Há várias possibilidades de retorno desse movimento ao
passo básico, como a sugerida a seguir.
O condutor solta a mão direita do conduzido (A), que
deve se “desenrolar”, ou seja, fazer um giro completo (B).
Ao final desse giro, os pares ficam novamente na posição
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inicial de dança e recuperam o passo básico (C).
Fonte: DARIDO, S. C. et al. Práticas corporais : educação física 6º a 9º anos - manual do professor. São Paulo: Moderna, 2018 .

FICOU COM DÚVIDA?


SE LIGA NESSES VÍDEOS „GOSTOSINHOS” QUE SEPAREI PARA VOCÊ
Aula de Forró - Passo do Chuveirinho
https://www.youtube.com/watch?v=6Pw_Gwr-Jm8
Aula de Forró - Resumo 1
https://www.youtube.com/watch?v=cgvWVSJ4vdU&list=PLZ57b5iMKoe4v4J9PR2jPc9q2DvKjFgWM&index=5
Aula de Forró - Resumo 2
https://www.youtube.com/watch?v=2ToSLsOcxJg&list=PLZ57b5iMKoe4v4J9PR2jPc9q2DvKjFgWM&index=9

REGISTRO
1- Como foi dançar forró? Sentiu alguma dificuldade?

2- Quais as músicas que vocês mais gostou de ouvir desse gênero?

SEMANA 4
Assim terminamos mais um bloco. Lembre-se de conferir se todas as
atividades foram feitas para entregar para sua professora. Se tiver dúvidas,
entre em contato para que, juntos, possamos encerrar mais essa etapa.
Conto com você! Abraços virtuais e até mais!

DANÇA PARA TODOS


Toda dança, basicamente, dá forma ao movimento e, por isso, pode ser
considerada uma forma de manifestação artística. A dança como arte, é
um caminho para criar e compartilhar o modo como nós reagimos ao
mundo que nos circunda. Poucas oportunidades de prática regular de
dança são oferecidas à população de pessoas com necessidades
especiais.
Além dos benefícios psicomotores, cognitivos, emocionais e sócio-
culturais inerentes a esta forma de arte, a dança para pessoas com
necessidades especiais, pode ser uma forte aliada de inclusão social,
especialmente quando vivenciada em espaços onde a diversidade
humana é a principal característica.
Com o objetivo principal de integrar seres humanos por meio da arte da
dança, a dança inclusiva surgiu para oferecer a convivência do grupo.
Promovendo uma constante re-avaliação de valores, crenças e atitudes
pessoais e sociais em relação à deficiência, às semelhanças e diferenças
humanas.
A dança por si só é geradora de possibilidades expressivas, seja
do eu ou de um grupo. A proposta de Dança Inclusiva é proporcionar à
todos os participantes igualdade de condições para desenvolver seu
potencial e criar formas para que ele se sinta integrado. É oferecer meios
que permitam que TODOS façam dança, sendo o foco principal a
capacidade e, não a limitação.

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A dança inclusiva nasceu com a proposta de dar as pessoas com
deficiência física a possibilidade de desenvolver seu potencial de
movimento e – por que não? – suas habilidades artísticas. Com o
desenvolvimento de diferentes linguagens e pesquisas de movimento, a
dança inclusiva vem acompanhando essa evolução e ganhando cada vez
mais espaço.
Fonte: https://www.mundodadanca.art.br/2011/10/danca-inclusiva-o-que-e.html
https://www.inclusive.org.br/arquivos/14029#:~:text=A%20proposta%20de%20dan%C3%A7a%20inclusiva,atividades%20sociais%2C%20pedag%C3%B3gicas%20e%20culturais

REGISTRO
Assista aos três vídeos propostos sobre dança inclusiva no Brasil:
1- Ballet de Cegos de SP se apresenta na Alemanha
https://www.youtube.com/watch?v=HjrAP45zO0k
2- Grupo Convidado - Grupo Andança - Em movimento - Dança Inclusiva
https://www.youtube.com/watch?v=9_BURFp2jg8
3- Cadeirante também dança! Street Cadeirante.
https://www.youtube.com/watch?v=VbVCfuRg37M
É possível a dança ser para todos? O que te chamou mais a atenção nos vídeos?

*************************************************************************************************************
FECHANDO O ASSUNTO - AVALIAÇÃO
 Coloque V para as afirmações verdadeira e F para as afirmações falsas sobre dança.
1. Dança de salão é toda a dança social, ou seja, que se dança a dois. (___)
2. A dança de salão chegou no Brasil em 1914, a princípio com a valsa e a mazurca. (___)
3. São danças de salão latinas: samba, rumba, merengue, cha-cha-cha e passo-doble. (___)
4. O forró é uma dança de salão genuinamente brasileira. (___)
5. Há uma crença popular de que o termo forró deriva da expressão inglesa for all, cuja
tradução é “para todos”. (___)
6. Vários ritmos nordestinos são utilizados como base do forró, como o baião, o xote, o
xaxado e o coco. (___)
7. O passo básico do forró também parte do tradicional “dois pra lá, dois pra cá”. (___)
8. Forró estilizado ou até mesmo “oxente music” começou no início da década de 90, com
grupos como Mastruz com Leite e Magníficos. (___)
9. A dança por si só é geradora de possibilidades expressivas, seja do eu ou de um grupo.
(___)
10. A dança inclusiva nasceu com a proposta de dar as pessoas com deficiência física a
possibilidade de desenvolver seu potencial de movimento. (___)

8
9
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF “EMEF Nacilda de Campos”

PERÍODO LETIVO – 2º BIMESTRE


9º ANO A
INGLÊS - Professor (a):Daniella
BLOCO 3 – 10/05 a 02/06

NOME DO ALUNO:_________________________________________N ________


CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Expressando ações nos tempos futuros usando WILL ou GOING TO.

OBJETIVOS: Diferenciar o uso das duas expressões do tempo futuro e reconhecer seu uso em textos diversos.

Vamos observar os diferentes usos das formas verbais do Tempo Futuro.

https://www.eslbuzz.com/talking-about-the-future-will-vs-be-going-to/

Observe então que para expressar ações futuras você pode usar o auxiliar WILL, nas situações de:
➢ Decisões recentes – I will have a salad now. (eu comerei salada agora)
➢ Expressar previsão baseada em opinião pessoal. – I think United will win the game. (eu
acho que o United ganhará o jogo)
➢ Um fato futuro – The sun will rise tomorrow. (O sol nascerá amanhã.)
Já ao utilizar o GOING TO para expressar ações futuras você deverá observar as situações:
✓ Planejamentos – I am going to visit you next Friday. (Vou te visitor na sexta)
✓ Previsões evidentes – It is going to rain, the sky is dark. (Vai chover, o céu está escuro)
✓ Algo está prestes a acontecer – The bomb is going to explode!! ( a bomba vai explodir)

1
Let´s practice!
1. Circle the correct alternative. (Circule a alternativa correta para cada frases.)

https://en.islcollective.com/english-esl-worksheets/grammar/future-tenses/will-be-going-bw-key/53055

2. Read and complete with YES or NO. (Leia e complete com SIM ou NÃO)
I. WILL is used for plans. __________________________
II. WILL is used for predictions. _____________________
III. WILL is used for something likely to happen. __________________
IV. WILL is used for decisions I make now. _____________________
V. GOING TO is used to give an opinion. ___________________________
VI. GOING TO is used after verb TO BE (is/am/are). _______________________

3. Explain the use of the future, follow the example given. (Explique o uso do tempo futuro,
siga o exemplo)

1. Isn’t that Any? I will go there and talk to her. Decisão recente
2. I think Melissa Will be here in 5 minutes.
3. I am going to study next weekend.
4. It’s windy. It’s going to get cold.
5. We will have online classes for weeks.
6. Look out a big hole! You are going to fall in it.
2
4. Reading. Leia o texto sobre as previsões que Susan faz para seu futuro. Depois no na
coluna ao lado circule a alternativa correta de acordo com o texto.

https://en.islcollective.com/english-esl-worksheets/grammar/future-tenses/your-future-prediction/64541

5. Choose the correct alternative. (escolha a alternativa correta)


b) Mark _________the baby to her mom.
a) Cindy Will ______basketball with her ( ) carries ( ) will carry ( ) carried
friends. c) I _______ going to visit my grandma
( ) play ( ) played ( ) playing next Sunday.
( ) is ( ) am ( ) are
6. Read the comic Strip and answers in Portuguese.
https://garfield.com/comic/1986/12/08

a) Quais os planos de Jon e qual o problema do ponto de vista do gato Garfield?

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