O documento discute a proposta de redução da maioridade penal no Brasil. Apesar de a maioria da população apoiar a redução, acredita-se que uma punição mais severa não é a melhor solução e que o foco deve ser melhorar a educação e o sistema de reinserção social de jovens.
O documento discute a proposta de redução da maioridade penal no Brasil. Apesar de a maioria da população apoiar a redução, acredita-se que uma punição mais severa não é a melhor solução e que o foco deve ser melhorar a educação e o sistema de reinserção social de jovens.
O documento discute a proposta de redução da maioridade penal no Brasil. Apesar de a maioria da população apoiar a redução, acredita-se que uma punição mais severa não é a melhor solução e que o foco deve ser melhorar a educação e o sistema de reinserção social de jovens.
O documento discute a proposta de redução da maioridade penal no Brasil. Apesar de a maioria da população apoiar a redução, acredita-se que uma punição mais severa não é a melhor solução e que o foco deve ser melhorar a educação e o sistema de reinserção social de jovens.
Na obra “O Cidadão de Papel”, o jornalista Gilberto Dimenstein critica o sistema de leis
do Brasil, o qual possui uma boa elaboração, porém carece de efetividade. Sob esse viés, a crítica da obra sobredita se aplica no contexto nacional quanto às várias propostas de redução da maioridade penal no Brasil, pois é uma questão a ser superada. De acordo com uma pesquisa feita pelo Datafolha, mais de oitenta por cento da população afirma ser a favor dessa diminuição pois acreditam que adolescentes apresentam discernimento suficiente para responder por seus atos e, outro argumento utilizado pelos defensores, é que a falta de uma punição mais severa gera um sentimento maior de liberdade e consequentemente, regras são descumpridas. Ainda que sejam bons presssupostos, almejar por uma punição de maior proporção não é a melhor solução. Em conformidade com Sir Arthur Lewis, economista e professor da Universidade de Princeton, “Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido”. Nesse contexto, é inegável o valor da educação para a formação básica de um país, todavia, o Brasil ainda possui falhas nesse setor que repercutem no desenvolvimento da idealização de uma emancipação penal e, por isso, a melhora do sistema educacional deve ser priorizada. Para Durkheim, o objetivo do direito penal é reprovar pessoas, diferentes das demais, por meio de uma sanção repressiva que pune a violação aos padrões de conduta. Entretanto, não é cabível pensar apenas em castigar e excluir as consequências que isso pode acarretar. É notório que o sistema brasileiro não contribui para a reinserção dos jovens na sociedade. Assim é retratado na obra “Os Miseráveis” de Victor Hugo, onde Jean Valjean, protagonista da história, quando sai da cadeia, recebe um passaporte amarelo, documento que o identifica como ex-presidiário e é preciso apresentar em todos os lugares. Consoante a trama do conto, não há estrutura para recuperar os detentos, logo, a tendência é que jovens saiam de lá com um sentimento de revolta. Compreende-se então, a adoção de medidas que venham previnir o intenso cárcere de jovens e não apenas “remediar” o problema. Dessa maneira, cabe ao governo, investir na educação e em um projeto de reinserção de condenados para finalmente proceder a citação de Dimenstein.