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ROTEIRO DE AULA - 22/ABR

1º ANO

1. Comentários sobre o programa e métodos de avaliação do 2º Bimestre


a. Obra do bimestre: Ilíada
b. Prova Bimestral
c. Resenha crítica sobre um livro lido (escrita e reescrita)
d. Roteiros de estudo
e. Resumo diário das aulas

2. ILÍADA - CANTO I

Os primeiros quatro livros da Ilíada se caracterizam por um restabelecimento ou


recordação das causas da guerra, tanto no plano divino como no plano humano. Os eventos
se passam, de certa forma, como se a guerra não tivesse começado há nove anos.

Após a invocação à musa e a enunciação do argumento do poema (1.1-7), o poeta


atribui a praga que assola o acampamento grego ao tratamento grosseiro dispensado por
Agamêmnon, chefe das forças gregas, a Crises, sacerdote de Apolo (1.8-53), que viera
oferecer digno resgate em troca da filha escravizada. Na assembleia, desentendem-se
Agamêmnon e o mais poderoso guerreiro grego, Aquiles, por causa de outra cativa, Briseida;
ferido em sua honra de guerreiro, Aquiles retira-se da luta (1.308-348) e implora a Tétis, sua
mãe, que interceda junto a Zeus para que os aqueus lamentem sua falta (1.349-430). Depois
de um sacrifício a Apolo e da devolução de Criseida, filha de Crises, a praga cessa
(1.431-492).

Enquanto isso, no Olimpo, Tétis suplica em prol do filho e obtém de Zeus uma solene
promessa (1.493-532); Zeus e Hera se desentendem, mas são apaziguados por Hefesto
(1.533-611). Zeus envia então um sonho enganador a Agamêmnon (2.1-40) que, acreditando
estar próxima a vitória, convoca uma assembleia (2.41-143) e propõe-se a testar o moral da
tropa, acenando com o pronto retorno à Grécia. O exército inicia uma debandada, contida por
Odisseu e, de certo modo, pelo velho e sábio Nestor (2.144-393). Oferece-se um sacrifício a
Zeus e há uma simbólica reconvocação dos combatentes (2.394-483): após outra invocação
à musa (2.484-493), o poeta enumera os 29 grupos de combatentes gregos, suas cidades de
origem, os heróis que os lideram e o número de navios que os trouxeram ("catálogo das
naus", 2.494-785). As forças troianas são, a seguir, igualmente catalogadas (2.786-877).

Os dois exércitos se posicionam frente a frente; Páris, ao ver Menelau, assusta-se e


é duramente reprovado por Heitor (3.1-75); propõe, então, um duelo individual com Menelau,
prontamente aceito por ambas as partes (3.78-120). Enquanto isso, do alto da muralha de
Troia, Helena identifica para o rei Príamo os principais chefes gregos ("teicoscopia",
3.121-244). Após um sacrifício, dá-se o duelo, vencido por Menelau (3.245-379); Afrodite,
porém, salva Páris e o coloca em seu quarto, para onde Helena é também conduzida
(3.380-448). Menelau enfurece-se (3.449-461) e, enquanto isso, os deuses decidem fazer
com que a luta prossiga (4.1-72). Por instigação de Hera e de Atena, um arqueiro troiano fere
Menelau (4.73-187), prontamente tratado pelo médico-guerreiro Macáon (4.188-219).

Agamêmnon passa novamente as tropas em revista e instiga os outros heróis à luta


(4.220-418). Gregos e troianos começam, finalmente, a lutar, mas a batalha termina
completamente equilibrada (4.419-544).

ROTEIRO DE AULA - 29/ABR


1º ANO

1. Entrega Resenha
Versão intermediária: 20/05
Versão Final: 17/06

2. Como fazer uma resenha


Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese
que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme,
peças teatrais, exposições, shows etc.
Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura
descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses
dois pontos terá escrito a resenha ideal.
No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de
sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato
cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e
nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”.

Partes de uma resenha

Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser
resenhado;

Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até,
de forma sutil, o número de páginas do texto completo;

Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto
resenhado;

Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente
baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de
explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3
parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.

Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para
quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos,
baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.

Identifique o autor: Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.

Assine e identifique-se

Conclusão
Fazer uma resenha parece muito fácil à primeira vista, mas devemos tomar muito cuidado,
pois dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro mofar nas prateleiras ou transformar um
filme em um verdadeiro fracasso.
As resenhas são ainda, além de um ótimo guia para os apreciadores da arte em geral, uma
ferramenta essencial para acadêmicos que precisam selecionar quantidades enormes de conteúdo
em um tempo relativamente pequeno.
Agora é questão de colocar a mão na massa e começar a produzir suas próprias resenhas!

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