INSTITUTO BATISTA BÍBLICO DA BAHIA

CURSO MÉDIO EM TEOLOGIA

MATHEUS VALENTIM CÄSAR

MÚSICA SACRA E OS ESTILOS

MUSICAIS PRESENTES NAS IGREJAS

Salvador
2021
 MATHEUS VALENTIM CÄSAR

MÚSICA SACRA E OS ESTILOS

MUSICAIS PRESENTES NAS IGREJAS

Trabalho apresentado à disciplina

Teoria Musical/Música Sacra como requisito
parcial para avaliação em componente
curricular, sob orientação do
Prof. Pr. Fabio Reis

Salvador
2021

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 SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4

ESTILOS DE MUSICAIS 5

Música pop 5

Rock 5

Sertanejo 6

Pagode 6

Electronic 6

Música Clássica 7

Música Gospel 7

Música Sacra 8

A importancia da musica sacra na igreja 8

CONCLUSÃO 8

REFERÊNCIAS 9

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 INTRODUÇÃO

A música sempre se fez presente desde os primórdios da humanidade (Gn.

4.21) sendo usada como uma das formas de expressão dos sentimentos humanos,
como cura e inspiração (1 Samuel 16:23, 2 Reis 3:15), além de marcar
acontecimentos importantes para a sociedade (Gn. 31.27, Números 21:17,18,
Jeremias 7:34). Cânticos foram diversas vezes usados para louvar os atos divinos
para com o povo de Israel (Números 21:14), bem como usados por Deus como
forma de educar o povo (Deuteronômio 31:19). No entanto, foram instituídos no culto
a Deus na época do reinado do Rei Davi (2 Crônicas 29:25).

Por conseguinte, a música sempre se fez presente na cultura judaica e nos

cultos de adoração a Deus, mantendo seu valor, inclusive, na época de Jesus
(Mateus 26.30) e nos cultos da igreja primitiva (Colossenses 3.16). A partir do Edito
de Milão, em 313 d.C., o Imperador Constantino concedeu liberdade de culto aos
cristãos, com isto, a música foi mais explorada pelo clero, sendo apenas após a
Reforma Protestante observada de modo mais abrangente pela comunidade cristã.
A partir disso, os cânticos nas igrejas sofreram influência das reformas culturais,
porém, ficando em segundo plano devido a busca do homem por suas próprias
paixões (Freitas, n.d.).

No século XIX (período em que o mundo encontrava-se ainda sob influência

dos iluministas) temos o registro das primeiras obras presentes nos hinários cristãos
(Harpa Cristã, Cantor Cristão e H.C.C.), e em 1891 foi publicada a primeira edição
do Cantor Cristão (Freitas, n.d.). Já no século XX, ocorreram grandes evoluções
tecnológicas e nas comunicações. Na produção musical não foi diferente, ocorreram
expansões de gêneros musicais e inovações dos instrumentos, que de início
sofreram resistência da igreja, mas depois foram introduzidos no meio eclesiástico, a
partir dos anos 70, com grupos como o Rebanhão, Vencedores por Cristo e Logos
(Freitas, n.d.). Desde então, a música tradicional cristã e sacra tem sido permutada,
quando não adulterada, pelos diversos estilos musicais difundidos pelo mundo.

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 ESTILOS DE MUSICAIS

A partir do século XX, com o nascimento da indústria fonográfica, o acesso e

o consumo de música atingiu um status de massificação, onde o processo criativo de
produção de músicas transformou-se consideravelmente. Músicos começaram a se
sentir mais à vontade para promover misturas em seus sons, baseadas em suas
influências pessoais, para o desenvolvimento de estilos próprios (Pontes, 2020).

Hoje podemos considerar os principais estilos musicais como sendo

(TechTudo, 2015): Pop, Rock, Sertanejo, Pagode e Electronic. Além desses,
observaremos os estilos Clássico, Gospel e Sacro.

Música pop

O termo música pop foi utilizado pela primeira vez no ano de 1926, no Reino
Unido, tendo como características principais a sua alta popularidade e produção feita
pelo “povão” (Oliveira, n.d.). A partir dos anos 50 o estilo foi em si consolidado com
uma estrutura simples de verso-estribilho-verso executada de modo sensível e
melódico, mantendo sua principal característica, a popularidade. Hoje o estilo é
conhecido pelas apresentações extravagantes, além de ser feita para atender a
demanda do mercado fonográfico (Dantas, n.d.).

Rock

O rock, assim como a maioria dos estilos musicais desenvolvidos no século

XX, é fruto da mistura de diversos estilos com enfoque no jazz, folk, country e rhythm
and blues (Aidar, n.d.).

A palavra rock é uma derivação do termo em inglês rocking and rolling, que
pode ser entendido como “balançar e rolar”, sugerindo uma dança com conotação
sexual. Assim, o rock já surge com uma aura transgressora e rebelde, influenciando,
assim, as gerações seguintes de modo subversivo (Aidar, n.d.).

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Sertanejo

A música sertaneja, como o próprio nome prediz, tem sua origem no sertão do
Brasil, tendo forte influência da música caipira. Ambas têm seu desenvolvimento nas
rodas de viola, sendo caracterizada pelos causos, lamentos e, por vezes, utilizada
em festejos religiosos. Com sua introdução no grande mercado fonográfico, o estilo
se tornou mais dançante e romântico.

Pagode

O pagode é um estilo musical advindo do samba, sendo desenvolvido nas

rodas de quintal dos subúrbios cariocas. Historicamente, o surgimento do nome
“pagode” era para se referir às festas dos escravos na senzala, porém, apenas na
década de 70 o termo se popularizou como gênero musical. Com sua adoção pela
indústria fonográfica o estilo adotou um tom mais romântico, letras mais suaves a fim
de alcançar o grande público (Pontes, 2020).

Electronic

A música eletrônica é gerada através do uso de recursos digitais e

tecnológicos, como sintetizadores – equipamentos que têm como fim elaborar sons
artificialmente –, gravadores digitalizados, computadores ou programas de
composição. Além disso, ela também é produzida por meio do sampling e da
renovada ordenação de sons (Santana, n.d.). Com a evolução da tecnologia e a
facilidade de acesso à mesma, o estilo se difundiu devido a sua facilidade de
produção (SABRA, 2021).

Música Clássica

A música clássica é conhecida pela sua vasta história, tendo referências

desde o século IX. Devido a isto, é um estilo bastante difundido e conhecido,

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exercendo influência inclusive nos estilos mais novos aqui já descritos. Porém,
possui características próprias e singulares, sendo conhecida por ser mais séria,
exigente e comprometida com a perfeição. Segundo o Dicionário Grove de Música,
este tipo de música seria fruto da erudição e do estudo formal (Pontes, 2020).

A música clássica tem seu desenvolvimento no ambiente religioso, sendo

posteriormente usada no meio secular, com o fim de agraciar reis e nobres,
adicionando assim temas românticos e poéticos às composições (Britannica Escola,
n.d.).

Música Gospel

A música gospel tem sua origem na comunidade negra e cristã nos Estados
Unidos da América. Inicialmente, era música cantada por corais, sendo
posteriormente popularizada entre pequenos grupos e solistas. Com o tempo acabou
ultrapassando os limites da igreja, influenciando e sendo influenciado pelo estilo
secular, por vezes adotando um estilo mais extravagante (dos Santos, n.d.).

Com a vinda de missionários batistas e presbiterianos o estilo se difundiu no

Brasil, sendo até hoje um dos gêneros com maior força no mercado fonográfico,
além de se fazer presente na maioria das igrejas brasileiras.

Música Sacra

A música sacra tem como característica principal a sua concepção: feita

diretamente para o louvor a Deus. Ela é carregada e influenciada por toda a cultura
judaica-cristã (Santana, n.d.). Apesar de ser composta necessariamente por
compositores cristãos, vale salientar que nem toda música composta por esses
indivíduos se classifica como sacra. É necessário que a mesma apresente em sua
letra e melodia princípios bíblicos de adoração a Deus (Tavares, n.d.).

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A importância da música sacra na igreja

O povo e as coisas de Deus são separadas e diferenciadas desde o princípio

de formação do seu povo. Dessa forma, a música na igreja também deve ser
separada do secular, pois Deus abomina tudo aquilo que é profano (Levítico 22:32;
Tavares, n.d.).

A música na igreja tem por necessidade e definição ser sacra, a fim de que se
mantenha Deus como único digno de louvor e adoração. Desde o rei Davi, tanto os
músicos (I Crônicas 23:5), como os instrumentos (I Crônicas 23:5; II Crônicas 7:6;
29:25-27) e os hinos (I Crônicas 16:7-36) eram escolhidos com o objetivo de louvar,
adorar (I Crônicas 16:4) e ensinar (II Crônicas 35:3; Casimiro, n.d.).

Estes princípios devem manter-se até hoje para que os hinos não sejam
contaminados com os enganos e limitações que são comuns ao coração do homem
(Jeremias 17:9; Isaías 55:8-9; Casimiro, n.d.).

CONCLUSÃO

A música é algo que acompanha o homem desde seu desenvolvimento na

sociedade. É uma forma usada para expressar seus desejos, suas necessidades e
seus sentimentos. Devido a corrupção do homem, a música é tanto usada para
glorificar a Deus, quanto para satisfazer suas paixões.

Por isso, a música sacra e a manutenção da mesma, torna-se essencial para

a saúde da igreja. Não se pode confundir a música secular com a música para Deus.
Desde sua composição e execução, a Bíblia exige a santidade em todos os
processos que envolvem os hinos espirituais, sendo necessária sempre a
observação própria e de toda igreja para que o louvor a Deus seja agradável e
aceito por Ele.

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REFERÊNCIAS

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gode-fica-em-10-no-spotify-brasil.ghtml

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