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Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Aula 00

Professor: Ramon Souza


Curso: Tecnologia da Informação para ICMS-RS
Curso: Tecnologia da Informação para ICMS-RS
Teoria e Questões comentadas
Prof. Ramon Souza

APRESENTAÇÃO

Olá, futuros servidores da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio


Grande do Sul.

É com grande satisfação que inicio mais este trabalho aqui na equipe do
Exponencial Concursos.
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Meu nome é Ramon Jorge de Souza e sou servidor do Tribunal de Contas


do Estado do Ceará, atuando com Auditoria de Tecnologia da Informação.

Antes de iniciarmos a aula, passo a contar um pouco da minha trajetória:

Sou de Quixadá, no interior do Ceará, e estudei todo o ensino


fundamental e médio em escola pública. Logo ao sair do ensino médio, iniciei o
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

curso de Técnico em Química no Instituto Federal do Ceará. No ano seguinte


passei a cursar também Engenharia de Software na Universidade Federal do
Ceará.

Enquanto estava ainda cursando o ensino técnico no IFCE, surgiu o


concurso para a Petrobrás Biocombustíveis da minha cidade. Então resolvi fazer
a prova, pois estava animado com a possibilidade de trabalhar ao lado de casa
com um salário bem atrativo para o local. Ai que veio a surpresa, fiquei em 30º
lugar. Embora não tenha sido convocado para esse concurso, percebi que era
possível ser aprovado, desde que me dedicasse mais.

Quando estava concluindo o curso técnico em Química, fui selecionado


para trabalhar na Petrobrás Biocombustíveis como terceirizado. Trabalhando ao
lado de concursados, decidi que também queria aquilo para minha vida e, então,
passei a estudar com mais afinco e a realizar diversas provas, principalmente
da Petrobrás, mesmo que não fossem no Estado do Ceará.

Nesse meio tempo cursava Engenharia de Software e já realizava também


alguns concursos para essa área de formação. No ano de 2012, consegui obter
algumas classificações tanto para a área de Química, quanto para a área de TI.
Porém, nada de convocações. Mas continuei estudando.

Eis que o ano de 2013 foi o ano da colheita de frutos. Estava de férias
quando chegou a mim o telegrama de convocação para assumir o cargo de
Técnico em Química na Petrobras S/A. Mas e aí? Aí já era tarde demais, já
tinha decidido que não queria mais seguir na área de química e sim queria
passar em concurso para TI. Abdiquei do direito a posse no cargo e continuei
estudando para a área de TI.

Ainda estava cursando Engenharia de Software e nesse período fiz um


estágio em uma empresa privada. Como disse antes, estava na época da
colheita, então fui convocado para o concurso do Banco Regional de Brasília
(BRB). Pergunta-me então: assumiu? Não. Calma, este não assumi, pois como

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disse ainda estava cursando Engenharia de Software e não tinha o diploma de


nível superior exigido pelo cargo. Isso se repetiu para a convocação para a
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).

No final de 2013, passei para o concurso do Ministério do Planejamento,


para o cargo de Analista em Tecnologia da Informação. Com receio de
acontecer o mesmo que os anteriores, solicitei colação de grau especial e
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consegui obter o diploma. Pronto, estava preparado para assumir o MPOG, mas
como ele demorava a chamar estudava ainda firmemente para outros
concursos.

Convocado então em 2014 para assumir o MPOG, mudei-me para Brasília,


mas não parei de estudar. Nesse período, fui convocado para a DATAPREV e
para o INSS, mas optei por não assumir esses cargos.

Em 2015, continuei prestando alguns concursos, e obtive o 4º lugar no


concurso do INSS, o 6º lugar no concurso da ANTAQ, 1º lugar no concurso
para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e também 1º
lugar para o Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE), órgão que
trabalho atualmente.

Agora que vocês já me conhecem, temos a missão de oferecer para vocês


este curso. Seguindo a didática do Exponencial Concursos estudaremos os
principais pontos da teoria, sempre tentando trazer o conteúdo de forma
esquematizada para que você ganhe tempo na sua preparação para
aprovação.

Contem comigo nessa jornada! Estarei à disposição no Fórum tira-


dúvidas.

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Histórico e análise das provas de Tecnologia da


Informação

Neste RAIO-X, levamos em conta o programa de nossa disciplina disposto


no edital para avaliar a frequência de cobrança dos conteúdos nos concursos
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fiscais que cobraram a disciplina de TI. Vejamos a quantidade de questões dos


conteúdos nos concursos fiscais.

SEFAZ-RS SEFAZ-
ASSUNTO SP 2013
2014
(FCC)
(FUNDATEC)
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

Quantidade de Questões 40 10

Gerência de Projetos: PMBOK. 11 -


Gestão de Processos de Negócio: BPM – Business
4 -
Process Modeling.
Gerencia de Serviços de TI: Fundamentos da ITIL®. 5 -
Fundamentos de COBIT. 5 -
Banco de Dados: Conceitos. Modelagem de Dados
2 2
Relacional.
Modelagem de Dados Multidimensional. 1
Conceitos e estratégias de implantação de Data
Warehouse, OLAP, Data Mining, ETL e Business 2 -
Intelligence.

Segurança da informação. 3 4

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No quadro abaixo segue o programa do nosso curso. Os temas são


apresentados conforme a disposição presente em nosso edital.
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Aula Conteúdo
00 Banco de Dados: Conceitos. Modelagem de Dados Relacional.
01 Modelagem de Dados Multidimensional. Conceitos e estratégias de
implantação de Data Warehouse, OLAP, ETL e Business Intelligence.
02 Data Mining.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

03 Segurança da informação: Conceitos básicos. Plano de continuidade


de negócio. Noções sobre Criptografia, Assinatura Digital e
Autenticação. Certificação Digital. Auditoria, vulnerabilidade e
conformidade.
04 Gerência de Projetos: Conceitos. Processos do PMBOK.
05 Fundamentos de COBIT
06 Gerencia de Serviços de TI: Fundamentos da ITIL®
07 Gestão de Processos de Negócio: Modelagem de processos. Técnicas
de análise e modelagem de processo. BPM – Business Process
Modeling.
*Confira o cronograma de liberação das aulas no site do Exponencial,
na página do curso.

A banca é a CEBRASPE, portanto, neste curso, traremos o máximo de questões


desta banca. Sempre que necessário ou achar cabível, complementaremos com
outras bancas.

Vamos buscar esses pontos rumo à aprovação!

Bons estudos!

Ramon Souza

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Aula 00 – Banco de Dados: Conceitos. Modelagem de Dados


Relacional.

ASSUNTOS PÁGINA
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1. BANCOS DE DADOS RELACIONAIS ................................................... 7


1.1 Conceitos preliminares ....................................................................... 7
1.2 Características dos bancos de dados .................................................. 10
1.3 Projeto de um banco de dados .......................................................... 17
1.4 Bancos de dados relacionais ............................................................. 19
2. METADADOS ................................................................................ 22
3. TABELAS, VISÕES (VIEWS) E ÍNDICES ........................................... 24
3.1 Tabelas .......................................................................................... 24
3.2 Visões (views) ................................................................................ 32
3.3 Índices........................................................................................... 34
4. CHAVES E RELACIONAMENTOS ...................................................... 36
5. QUESTÕES COMENTADAS ............................................................. 51
6. RISCO EXPONENCIAL.................................................................... 76
7. LISTAS DE EXERCÍCIOS ................................................................ 85
8. GABARITO ................................................................................... 97
9. REFERÊNCIAS .............................................................................. 97

Para facilitar sua referência, abaixo listamos as esquematizações desta aula:


Esquema 1 – Banco de Dados (BD). .................................................................................. 8
Esquema 2 – Sistema Gerenciador de Bancos de Dados (SGBD). .......................................... 8
Esquema 3 – Sistema de Bancos de Dados (SBD). .............................................................. 9
Esquema 4 – Características dos bancos de dados. ............................................................ 11
Esquema 5 – Desvantagens da abordagem de SGBD. ......................................................... 13
Esquema 6 – Propriedades das transações. ....................................................................... 15
Esquema 7 – Notações para Diagrama Entidade Relacionamento. ........................................ 17
Esquema 8 – Modelos de bancos de dados. ....................................................................... 18
Esquema 9 – Modelo relacional: conceitos básicos. ............................................................ 21
Esquema 10 – Catálogo ou dicionário de dados. ................................................................. 23
Esquema 11 – Conceitos do modelo relacional. .................................................................. 25
Esquema 12 – Operações com relações (álgebra relacional). ............................................... 30
Esquema 13 – Visão (view). ............................................................................................ 32
Esquema 14 – Índices. ................................................................................................... 35
Esquema 15 – Chaves. ................................................................................................... 39
Esquema 16 - Relacionamentos ....................................................................................... 43
Esquema 17 – Formas normais. ....................................................................................... 49

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1. BANCOS DE DADOS RELACIONAIS

1.1 Conceitos preliminares


Inicialmente, devemos entender o que é um banco de dados. Então,
vejamos a definição trazida por Elsmari e Navathe:
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Um banco de dados é uma coleção de dados relacionados, em que


os dados podem ser entendidos como fatos conhecidos que podem ser
registrados e que possuem significado implícito. Com base nessa definição
bastante genérica, qualquer conjunto de dados pode ser considerado um banco
de dados (até mesmo esta página que você está lendo!!!).

De modo mais específico, o uso comum do termo banco de dados


Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

relaciona-se as seguintes propriedades implícitas:


1. Um banco de dados representa algum aspecto do mundo real, às
vezes chamado de minimundo ou de universo de discurso. As
mudanças no minimundo são refletidas no banco de dados.

2. Um banco de dados é uma coleção logicamente coerente de


dados com algum significado inerente. Assim, um banco de dados
não é variedade aleatória de dados.

3. Um banco de dados é projetado, construído e populado com dados


para uma finalidade específica. Ele possui um grupo definido de
usuários e algumas aplicações previamente concebidas nas quais
esses usuários estão interessados.

É importante destacar, ainda, que um banco de dados pode ter qualquer


tamanho e complexidade, não se restringindo a grandes quantidades de
dados relacionados. Além disso, pode ser gerado e mantido manualmente ou
de forma computadorizada, sendo esta última mais comum.

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Para consolidar o entendimento deste conceito, temos:

Banco de Dados
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Pode ter qualquer


Pode ser manual ou
tamanho e
computadorizado
complexidade

Coleção logicamente Projetado, construído e


Representa algum
coerente de dados populado com dados para
aspecto do mundo
com algum significado uma finalidade
real
inerente específica

Esquema 1 – Banco de Dados (BD).

Agora que você já entendeu o que é um banco de dados, vamos ver o


conceito de Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD).
Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é uma coleção
de programas que permite aos usuários criar e manter um banco de dados.
O SGBD é um sistema de software de uso geral que facilita os seguintes
processos:
▪ Definição: especificação de tipos, estruturas e restrições de dados.
▪ Construção: armazenamento dos dados em algum meio controlado.
▪ Manipulação: consulta, atualização e geração de relatórios.
▪ Compartilhamento: acesso simultâneo por usuários e sistemas.
▪ Proteção: proteção do sistema contra defeitos e proteção de
segurança contra acesso não autorizado ou malicioso.
▪ Manutenção: evolução do sistema ao longo do tempo.
Assim,

•Permite criar e manter um


Banco de dados.

•Auxilia na:
SGBD ▪Definição
▪Construção
(coleção de programas) ▪Manipulação
▪Compartilhamento
▪Proteção
▪Manutenção

Esquema 2 – Sistema Gerenciador de Bancos de Dados (SGBD).

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Um outro conceito inicial que precisamos ter em mente relativo aos


bancos de dados é o de Sistema de Bancos de Dados (SBD), que é a união
do banco de dados com o software SGBD.
Em esquema temos:

BD SGBD SBD
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Esquema 3 – Sistema de Bancos de Dados (SBD).

Vamos ver como estes conceitos caem nas provas!!!


Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

1- (CESPE - 2013 - SERPRO - Programador de


computador) Julgue os itens seguintes, relativos à manipulação de dados em
sistemas de computação. Nesse sentido, considere que a sigla SGBD, sempre
que empregada, se refere a sistema gerenciador de banco de dados.
Um banco de dados é formado por uma coleção de dados sem um
relacionamento lógico, com um significado interpretado por uma aplicação ou
um programa computacional.
Resolução:
Deve haver relacionamento lógico entre os dados. Um banco de dados é uma
coleção logicamente coerente de dados com algum significado inerente.
Assim, um banco de dados não é variedade aleatória de dados.
Gabarito: Errado.

2- (CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico


Científico - Tecnologia da Informação - Administração de Dados) Com
relação aos projetos de banco de dados, julgue os itens subsequentes.
Um SGBD é uma coleção de programas que permite aos usuários criar e
manipular uma base de dados. De forma equivalente, é um sistema de software
de propósito geral que facilita o processo de definir, construir e manipular bases
de dados de diversas aplicações.
Resolução:
Item de acordo com a definição trazida por Elsmari e Navathe:
Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é uma coleção de
programas que permite aos usuários criar e manter um banco de dados. É
um sistema de software de uso geral que facilita o processo de definição,
construção, manipulação e compartilhamento de bancos de dados entre
diversos usuários e aplicações.
Gabarito: Certo.

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1.2 Características dos bancos de dados


Agora que já entendemos o que é um banco de dados, passemos a
descrever quais as suas características. Iremos destacar as características
apresentadas pelos principais autores na literatura de bancos de dados.
Para Elsmari e Navathe, os bancos de dados divergem dos antigos
sistemas de arquivos por apresentarem quatro características principais:
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▪ Natureza de autodescrição de um sistema de banco de dados:


um banco de dados contém uma definição ou descrição completa
de sua estrutura e restrições. Essa definição é armazenada no
catálogo do SGBD, que possui informações como a estrutura de cada
arquivo, o tipo e o formato de armazenamento de cada item de dados
e diversas restrições sobre os dados. A informação armazenada no
catálogo é chamada de metadados, e descreve a estrutura do banco
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

de dados principal.

▪ Isolamento entre programas e dados; e abstração de dados: a


abstração de dados é a capacidade de um SGBD oferecer aos
usuários uma representação conceitual de dados que não inclui
muitos detalhes de como os dados são armazenados ou como as
operações são implementadas. Decorrem deste conceito:
o Independência dos dados dos programas: a estrutura
dos arquivos de dados é armazenada no catálogo do SGBD
separadamente dos programas de acesso.
o Independência da operação do programa: alguns bancos
de dados trabalham com o conceito de operações, que são
funções ou métodos que podem ser invocados pelo programa.
Os programas podem atuar invocando essas operações,
independentemente de como estas estão
implementadas.

▪ Suporte de múltiplas visões de dados: cada usuário pode exigir


um ponto de vista ou visão diferente do banco de dados. Um
SGBD multiusuário, cujos usuários têm uma série de aplicações
distintas, precisa oferecer facilidades para definir múltiplas visões.

▪ Compartilhamento de dados e processamento de transação


multiusuário: o SGBD precisa incluir um software de controle de
concorrência para garantir que vários usuários tentando
atualizar o mesmo dado faça isso de maneira controlada, de
modo que o resultado dessas atualizações seja correto.

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Além dessas características, existem diversas outras. Listamos a seguir


aquelas trazidas pelos principais autores.

Elsmari e Navathe
(vantagens de usar a abordagem SGBD)
▪Controle de redundância.
▪Restrição de acesso não autorizado.
▪Armazenamento persistente para objetos do programa.
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▪Estruturas de armazenamento e técnicas de pesquisa para o


processamento eficiente de consulta.
▪Backup e recuperação.
▪Múltiplas interfaces do usuário.
▪Representação de relacionamentos complexos entre dados.
▪Restrições de integridade.
▪Dedução e ação usando regras.
▪Potencial para garantir padrões.
▪Tempo reduzido para o desenvolvimento de aplicações.
▪Flexibilidade.
▪Disponibilidade de informações atualizadas.
•Economias de escala.

Date
(benefícios da abordagem de BD)
▪O dado pode ser compartilhado.
▪A redundância pode ser reduzida.
▪Inconsistências podem ser evitadas.
▪Pode-se utilizar o suporte a transações.
▪A integridade pode ser mantida.
▪A segurança pode ser aperfeiçoada.
▪Requisitos conflitantes podem ser balanceados.
▪Padrões podem ser utilizados.

Sylberchatz, Korth e Sudarshan


(desvantagens de usar sistema de arquivo)
▪Redundância e inconsistência de dados.
▪Dificuldade de acesso a dados.
▪Isolamento dos dados.
▪Problemas de integridade.
▪Problemas de atomicidade.
▪Anomalias de acesso concorrente.
▪Problemas de segurança.

Esquema 4 – Características dos bancos de dados.

Não se preocupe em memorizar todas estas listas, mas tenha noção de


que elas se propõem a distinguir a abordagem de bancos de dados da antiga
abordagem por sistema de arquivos. Caso seja necessário se aprofundar de
alguma destas características, faremos isto em tópico específico.

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Vamos ver como estas características já foram cobradas pela banca!!!

3- (CESPE - 2015 - MPOG - Analista em Tecnologia da


Informação - Cargo 12) Acerca de sistema de gerenciamento de banco de
dados (SGBD), julgue o seguinte item.
O SGBD proporciona um conjunto de programas que permite o acesso aos dados
sem exposição dos detalhes de representação e armazenamento de dados, por
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meio de uma visão abstrata dos dados, conhecida como independência de


dados.
Resolução:
Para Elsmari e Navathe, uma das características dos bancos de dados é:
Isolamento entre programas e dados; e abstração de dados: a abstração
de dados é a capacidade de um SGBD oferecer aos usuários uma
representação conceitual de dados que não inclui muitos detalhes de
como os dados são armazenados ou como as operações são implementadas.
Deste conceito decorrem:
▪ Independência dos dados dos programas: a estrutura dos arquivos
de dados é armazenada no catálogo do SGBD separadamente dos
programas de acesso.
▪ Independência da operação do programa: alguns bancos de dados
trabalham com o conceito de operações, que são funções ou métodos que
podem ser invocados pelo programa. Os programas podem atuar invocando
essas operações, independentemente de como estas estão
implementadas.
A assertiva trata do conceito de independência de dados.
Vale ressaltar que o termo visão abstrata de dados utilizado no item refere-
se justamente a omissão dos detalhes de como os dados são representados e
armazenados em um banco de dados.
Gabarito: Certo.

Então professor, os bancos de dados resolvem todos os meus problemas?


Não é bem assim, essa abordagem possui também algumas
desvantagens, principalmente no que se refere à custos adicionais do uso de
um SGBD que devem ser considerados.
Estes custos adicionais podem ser associados aos seguintes fatores:
▪ Alto investimento inicial em hardware, software e treinamento.
▪ A generalidade que um SGBD oferece para a definição e o
processamento de dados.
▪ Esforço adicional para oferecer funções de segurança, controle de
concorrência, recuperação e integridade.

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Então como desvantagens dos bancos de dados temos esquematicamente:


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Custos Alto investimento inicial


em hardware, software e
adicionais treinamento

Esforço adicional para


Generalidade para definição funções de segurança,
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

e processamento de dados concorrência, recuperação e


integridade

Esquema 5 – Desvantagens da abordagem de SGBD.

Processamento de transações em bancos de dados relacionais


Vamos detalhar a característica dos bancos de dados do
compartilhamento de dados e processamento de transação
multiusuário, que é uma das mais cobradas em provas. Um programa de
aplicação de banco de dados que executa um banco de dados relacional
normalmente executa uma ou mais transações. Dessa forma, devemos então
entender o que é uma transação e quais as suas propriedades.
Uma transação é um programa em execução ou processo que inclui
um ou mais acessos ou operações de banco de dados, como fazer a leitura
do banco de dados ou inserir, excluir e atualizar dados.
Uma única transação pode envolver qualquer número de operações, mas
ao final de uma transação, ela precisar deixar o banco de dados em um
estado válido ou coerente, que satisfaça todas as restrições especificadas
para o banco, isto é, deve manter a integridade do banco de dados.
As transações devem possuir quatro propriedades ou princípios básicos,
chamadas propriedades ACID, que devem ser impostas pelos métodos de
controle de concorrência e recuperação do SGBD.

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Vamos estudar estas propriedades:


▪ Atomicidade: uma transação é uma unidade de processamento
atômica; ela deve ser realizada em sua totalidade ou não deve ser
realizada de forma alguma. Assim, a propriedade de atomicidade exige
que uma transação seja executada até o fim. Se uma transação não for
completada por algum motivo, como uma falha no sistema no meio da
execução da transação, a técnica de recuperação precisa desfazer
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quaisquer efeitos da transação no banco de dados (rollback). Por sua


vez, as operações de gravação de uma transação confirmada devem ser,
por fim, gravadas no disco (commit). A responsabilidade por garantir
essa propriedade é do subsistema de recuperação de transação.

▪ Consistência: uma transação deve, se for completamente executada do


início ao fim sem interferência de outras transações, levar o banco de
dados de um estado consistente para outro. Um estado consistente
do banco de dados é aquele que satisfaz todas as suas regras e restrições.
A responsabilidade pela preservação da consistência é atribuída aos
programadores que escrevem os programas de bancos de dados ou ao
módulo do SGBD que impõe restrições de integridade.

▪ Isolamento: uma transação deve parecer executar isoladamente das


demais, embora centenas de transações possam ser executadas
concorrentemente. Este princípio funciona como um mecanismo de
controle que visa assegurar que nenhuma outra transação, operando no
mesmo sistema, possa interferir no funcionamento da transação
corrente. Outras transações não podem visualizar os resultados parciais
das operações de uma transação em andamento. A responsabilidade por
esta propriedade é do subsistema de controle de concorrência do
SGBD.
Elsmari e Navathe destacam os seguintes níveis de isolamento:
o Nível 0: não grava sobre as leituras sujas das transações de nível
mais alto. Leitura suja ocorre quando a transação lê dados
escritos por uma transação simultânea não efetivada.
o Nível 1: não tem atualizações perdidas.
o Nível 2: não tem atualizações perdidas ou leituras sujas.
o Nível 3: isolamento verdadeiro, permite leituras repetitivas.

▪ Durabilidade: as mudanças aplicadas ao banco de dados pela transação


confirmada precisam persistir no banco de dados. Esta propriedade
garante que os resultados de uma transação são permanentes e somente
podem ser desfeitos somente por uma transação subsequente. Essas
mudanças não devem ser perdidas por causa de alguma falha
após a realização da transação. Esta propriedade é de
responsabilidade do subsistema de recuperação do SGBD.

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Vamos fixar as propriedades das transações com um esquema:

Conceito: Conceito: Conceito: Conceito:


unidade de Uma uma as mudanças
processamen transação transação realizadas
to atômica. A deve levar o deve parecer pela
transação deve banco de

Durabilidade
Consistência

Isolamento
executar
Atomicidade

transação
ser realizada dados de um isolada das confirmada
em sua estado demais. devem ser
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totalidade ou consistente persistidas


não deve ser para outro. no banco de
realizada de dados.
forma alguma.

Responsável Responsável Responsável


Responsável
Programador Subsistema Subsistema
Subsistema de de
recuperação. ou módulo de de controle de
concorrência. recuperação.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

restrições de
integridade.

Esquema 6 – Propriedades das transações.

4- (CESPE - 2018 - TCE-PB - Auditor de Contas


Públicas) A respeito de SGBD, assinale a opção correta.
a) Um SGBD é um software que não prevê as funções de definição, recuperação
e alteração de dados, sendo essa tarefa a função básica de um sistema de banco
de dados.
b) A consistência de dados é o princípio que determina a manutenção de
determinado dado em vários arquivos diferentes.
c) Conforme o princípio da atomicidade, caso ocorra erro em determinada
transação, todo o conjunto a ela relacionado será desfeito até o retorno ao
estado inicial, como se a transação nunca tivesse sido executada.
d) O controle de concorrência é o princípio que garante e permite a manipulação,
no mesmo momento, de um mesmo dado por mais de uma pessoa ou um
sistema.
e) Um SGBD, por definição, não é flexível, dada a dificuldade de mudar a
estrutura dos dados quando os requisitos mudam.
Resolução:
Vamos analisar as alternativas:
a) Incorreto: Um SGBD é um software que não prevê as funções de definição,
recuperação e alteração de dados, sendo essa tarefa a função básica de um
sistema de banco de dados.
Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é uma coleção de
programas que permite aos usuários criar e manter um banco de dados. O
SGBD é um sistema de software de uso geral que facilita os seguintes processos:

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▪ Definição: especificação de tipos, estruturas e restrições de dados.


▪ Construção: armazenamento dos dados em algum meio controlado.
▪ Manipulação: consulta, atualização e geração de relatórios.
▪ Compartilhamento: acesso simultâneo por usuários e sistemas.
▪ Proteção: proteção do sistema contra defeitos e proteção de segurança
contra acesso não autorizado ou malicioso.
▪ Manutenção: evolução do sistema ao longo do tempo.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

b) Incorreto: A consistência redundância de dados é o princípio que


determina a manutenção de determinado dado em vários arquivos diferentes.
A consistência preconiza que todas as regras e restrições definidas no banco
de dados devem ser obedecidas.

c) Correto: Conforme o princípio da atomicidade, caso ocorra erro em


determinada transação, todo o conjunto a ela relacionado será desfeito até o
retorno ao estado inicial, como se a transação nunca tivesse sido executada.
Dito de outra forma, a atomicidade implica que uma transação envolvendo
duas ou mais partes de informações discretas, ou a transação será executada
totalmente ou não será executada, garantindo assim que as transações sejam
atômicas.

d) Incorreto: O controle de concorrência é o princípio que garante e permite a


manipulação, no mesmo momento, de um mesmo dado por mais de uma pessoa
ou um sistema.
Primeiramente, o controle de concorrência é mecanismo e não um
princípio. Os princípios ou propriedades do controle de concorrência
são a Atomicidade, Consistência, Integridade e Durabilidade (ACID). Em
segundo lugar, o controle de concorrência não visa garantir a manipulação de
um mesmo dado em um mesmo momento, mas busca evitar que isso ocorra
para não causar inconsistências no banco.

e) Incorreto: Um SGBD, por definição, não é flexível, dada a dificuldade de


mudar a estrutura dos dados quando os requisitos mudam.
Uma das vantagens do SGBD é justamente a flexibilidade.
Gabarito: Letra C.

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1.3 Projeto de um banco de dados


É importante destacar que a estrutura de um banco de dados pode ser
descrita com base em um modelo de dados. Um modelo de (banco de)
dados é uma descrição dos tipos de informações que estão armazenadas
em um banco de dados.
Dependendo do grau de abstração utilizado para representar esta
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estrutura, falamos em diferentes modelos:


▪ Modelo conceitual ou de alto nível: representam os conceitos que
são facilmente compreendidos por usuários, como entidades,
atributos e relacionamentos. Através deste modelo, teremos uma visão
de cima (macro) compreendida de modo relativamente fácil sobre o
ambiente de dados. Também é independente de hardware ou
software, ou seja, não depende de nenhum SGBD utilizado para
implantá-lo. Por tanto, qualquer alteração no software ou hardware, não
terão efeito no nível conceitual. O modelo conceitual registra que dados
podem aparecer no banco de dados, mas não registra como estes
dados estão armazenados a nível de SGBD. Esse modelo é elaborado
na chamada modelagem conceitual.
o Ex.: Modelo Entidade Relacionamento (MER), representado
por Diagramas Entidade-Relacionamento (DER). Os elementos
básicos do DER são apresentados na figura a seguir:

Esquema 7 – Notações para Diagrama Entidade Relacionamento.

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▪ Modelo lógico, representativo ou de implementação: os conceitos


podem ser compreendidos pelos usuários, mas se aproximam da
organização e armazenamento dos dados. O modelo lógico constitui
uma representação específica de um modelo interno, utilizando as
estruturas de BD suportada pelo banco escolhido. Em um Banco de
Dados Relacional (BDR), o esquema interno é expresso utilizando
linguagem SQL, por padrão. Um modelo lógico é uma descrição de um
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banco de dados no nível de abstração visto pelo usuário do SGBD.


Assim, o modelo lógico é dependente do tipo particular de SGBD que
está sendo usado. Esse modelo é elaborado no Projeto Lógico.
o Ex.: Modelo Relacional.

▪ Modelo físico: estes modelos descrevem o armazenamento dos


dados, sendo totalmente dependentes do SGBD. É fundamental para
o dimensionamento de índices e dados. Esse modelo é elaborado no
Projeto Físico.
Vamos sintetizar estes modelos com um esquema.

Facilmente Compreensão Difícil compreensão


Lógico

Físico
Conceitual

comprendido por intermediária. pelos usuários.


usuários.
Representação específica Descrevem o
Registra os dados. de um modelo interno, armazenamento dos
utilizando as estruturas dados.
de BD

Independente de Totalmente
hardware e software. Dependem do SGBD. dependentes do SGBD.

Elaborados na Elaborados no Projeto Elaborados no Projeto


Modelagem Conceitual. Lógico. Físico.

Ex.: Modelo Entidade Ex.: Modelo Relacional.


Relacionamento.

Esquema 8 – Modelos de bancos de dados.

5- (CESPE - 2018 - STM - Técnico Judiciário -


Programação de Sistemas) Acerca dos conceitos de normalização de dados
e dos modelos de dados, julgue o item subsequente.
O modelo conceitual, que reflete uma estrutura simplificada do banco de dados,
é responsável por registrar como os dados estão armazenados no sistema de
gerenciamento de banco de dados (SGBD).
Resolução:
O modelo conceitual é responsável por registrar quais dados estão
armazenados, mas não como esses dados estão armazenados. O modelo
físico é que é responsável por descrever como os dados são armazenados.
Gabarito: Errado.

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1.4 Bancos de dados relacionais


Agora que já vimos o que é um banco de dados e quais são suas
características, vamos adentrar no estudo de um dos principais modelos de
bancos de dados utilizados nas organizações: os bancos de dados relacionais.
Inicialmente vale destacar que o modelo relacional atraiu bastante a
atenção devido a sua simplicidade e base matemática. Pode ser considerado o
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primeiro modelo a ser descrito formalmente.


O modelo relacional usa o conceito de relação matemática como seu
bloco de montagem básico, e sua base teórica reside na teoria de conjunto e
lógica de predicado de primeira ordem. Com base neste modelo, um banco
de dados relacional utiliza as relações para representar tanto os dados
quanto os relacionamentos entre estes dados.
Informalmente, cada relação é semelhante a uma tabela de valores, em
que cada linha na tabela representa uma coleção de valores de dados
relacionados ou, até certo ponto, a um arquivo plano de registros, porque cada
registro tem uma simples estrutura linear ou plana.
Veremos ainda com mais detalhes, a estrutura dos bancos de dados
relacionais. Por enquanto, devemos entender que estes são conjuntos de
relações ou tabelas que representam dados e relacionamentos.
Vale ressaltar que o modelo relacional requer que o banco de dados seja
percebido pelos usuários como tabelas, mas os dados podem estar
armazenados fisicamente em outras estruturas (índices, listas,
sequências, etc.).
Já que todos os dados devem ser organizados em tabelas (ainda que
armazenados em estruturas diferentes), todo o conteúdo de informação do
banco de dados é representado de um e somente um modo, ou seja, como
valores explícitos em posições de colunas em linhas de tabelas. Esse é o
chamado Princípio da Informação.

Para C.J. Date, o modelo relacional é constantemente descrito (de


maneira informal) com base em três aspectos:
❖ Aspecto estrutural: os bancos de dados são percebidos pelos
usuários como tabelas.
❖ Aspecto de integridade: essas tabelas satisfazem a certas
restrições de integridade.
❖ Aspecto manipulador: os operadores disponíveis para que o
usuário possa manipular essas tabelas são operadores que derivam
tabelas a partir de outras tabelas.

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EXEMPLO:
Vejamos um exemplo de uma relação (ou tabela) do modelo relacional
estão representados os dados do cadastro de clientes de uma loja fictícia.
Código do Nome do cliente CPF Endereço
cliente

134512 João Aprovado dos Santos 123.123.123-12 Rua A, nº 123


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

251218 Maria Concursada Fernandes 456.456.456-45 Rua B, nº 456

Note que todos os dados são representados por meio de uma estrutura
tabular (uma relação ou tabela), isto é, segue-se o Princípio da Informação.
Podemos observar a presença dos 3 aspectos discutidos por C. J. Date:
❖ Estrutural: você percebe os dados como uma tabela, mas estes
dados podem estar armazenados em outras estruturas.
❖ De integridade: podemos ter uma regra que só permita o cadastro
de um cliente se for inserido um CPF composto somente por números
e seguindo o padrão XXX.XXX.XXX-XX.
❖ Manipulador: podemos fazer uma operação nesta tabela para
selecionar, por exemplo, somente os clientes que moram na Rua A.
Vejamos um pouco sobre a estruturação dos bancos de dados relacionais.
A arquitetura ANSI/SPARC em três níveis considera que os Bancos de
dados relacionais consistem de três componentes:
❖ Uma coleção de estruturas de dados, formalmente chamadas de
relações, ou informalmente tabelas, compondo o nível conceitual;
❖ Uma coleção dos operadores, a álgebra e o cálculo relacionais, que
constituem a base da linguagem SQL;
❖ Uma coleção de restrições da integridade, definindo o conjunto
consistente de estados de base de dados e de alterações de estados.

O autor C.J. Date amplia essa divisão, definindo que de maneira mais
formal, o modelo relacional consiste em cinco componentes:
❖ Uma coleção ilimitada de tipos escalares (incluindo em particular o
tipo booleano ou valor verdade).
❖ Um gerador de tipo de relação e uma interpretação pretendida para
esses tipos de relações gerados.
❖ Recursos para definição de RelVars (variáveis de relações) desses
tipos de relações gerados.
❖ Um operador de atribuição relacional para atribuição de valores de
relações a essas RelVars.
❖ Uma coleção ilimitada de operadores relacionais genéricos (“a
álgebra relacional”) para derivar valores de relações a partir de outros
valores de relações.

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Muita informação??? Não se preocupe, veja um esquema para facilitar sua vida!

Conjuntos de relações ou tabelas que


representam dados e relacionamentos.
Relação matemática é o bloco de
Conceitos montagem básico.
Base teórica reside na teoria de conjunto
e lógica de predicado de primeira ordem.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Todo o conteúdo de informação do banco


Princípio da de dados é representado como valores
Informação explícitos em posições de colunas em
Modelo linhas de tabelas.
Relacional Aspecto estrutural: percebidos pelos
usuários como tabelas.
Aspecto de integridade: essas tabelas
Aspectos de satisfazem a certas restrições de
descrição integridade.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

Aspecto manipulador: os operadores


disponíveis para que o usuário possa
manipular essas tabelas derivam tabelas a
partir de outras tabelas.

Esquema 9 – Modelo relacional: conceitos básicos.

6- (CESPE - 2015 - TCU - Auditor Federal de Controle


Externo - Conhecimentos Gerais) Acerca de bancos de dados relacionais,
julgue os itens subsequentes.
Os bancos de dados relacionais são constituídos de três componentes: uma
coleção de estrutura de dados (relações ou tabelas), uma coleção de operadores
(linguagem SQL) e uma coleção de restrições de integridade (conjunto
consistente de estados de base de dados e de alterações de estados).
Resolução:
A arquitetura ANSI/SPARC em três níveis considera que os Bancos de dados
relacionais consistem de três componentes:
❖ Uma coleção de estruturas de dados, formalmente chamadas de
relações, ou informalmente tabelas, compondo o nível conceitual;
❖ Uma coleção dos operadores, a álgebra e o cálculo relacionais, que
constituem a base da linguagem SQL;
❖ Uma coleção de restrições da integridade, definindo o conjunto
consistente de estados de base de dados e de alterações de estados.
Gabarito: Certo.

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2. METADADOS
Como vimos, uma das características dos bancos de dados é a natureza
da autodescrição do sistema de banco de dados por meio da definição ou
descrição completa de sua estrutura e restrições, através dos metadados ou
informações do descritor.
Metadados (informações do descritor) são dados estruturados que
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descrevem, identificam, explicam, localizam e, portanto, facilitam a


recuperação, uso e gestão de recursos de informação. São os chamados dados
sobre outros dados.
A definição ou descrição completa dos metadados fica armazenada
no catálogo ou dicionário de dados do SGBD. Esse catálogo contém
informações como a estrutura de cada arquivo, o tipo e o formato de
armazenamento de cada item de dados e diversas restrições sobre os dados.
O catálogo armazena informações sobre todos os esquemas e todos os
mapeamentos correspondentes entre esses esquemas.
O catálogo é usado pelo software de SGBD e também pelos usuários do
banco de dados que precisam de informações sobre a estrutura do banco de
dados.

EXEMPLO:
Para ajudar no entendimento do que é o catálogo ou dicionário de dados,
vamos exemplificar por meio de um trecho de um catálogo de uma universidade
fictícia.
RELAÇÕES COLUNAS
Nome_relac Numero_de_colun Nome_colu Tipo_de_da Pertence_a_relac
ao as na do ao

ALUNO 4 Nome Caractere(30) ALUNO

DISCIPLINA 4 Tipo_aluno Inteiro(1) ALUNO

TURMA 5 Curso Tipo_curso ALUNO

O catálogo do exemplo apresenta as definições das relações que


compõem o banco de dados, informando os nomes das relações e o número de
colunas de cada uma delas.
Além disso, são apresentadas algumas descrições das colunas, através
das definições de seus nomes, dos tipos de dados que podem ser inseridos
nestas colunas e a qual relação elas pertencem.
Podemos perceber através do catálogo que a relação aluno é composta
de 4 colunas e que, por exemplo, a coluna nome permite a inserção de dados
do tipo caractere limitado a um tamanho 30.

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E para consolidar o entendimento deste tópico, trazemos um esquema!!!

Catálogo ou
dicionário de
dados
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Metadados ou
informações de
descritor

Estrutura de
Formato de Restrições
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

cada tipo de Tipo


armazenamento sobre os dados
arquivo

Esquema 10 – Catálogo ou dicionário de dados.

7- (CESPE - 2016 - TCE-SC - Auditor Fiscal de Controle


Externo – Informática) Com relação aos bancos de dados relacionais, julgue
os próximos itens.
O catálogo de um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional
armazena a descrição da estrutura do banco de dados e contém informações a
respeito de cada arquivo, do tipo e formato de armazenamento de cada item de
dado e das restrições relativas aos dados.
Resolução:
Assertiva conforme a definição trazida por Elsmari e Navathe. Segundo eles:
Uma característica fundamental da abordagem de banco de dados é que seu
sistema contém não apenas o próprio banco de dados, mas também uma
definição ou descrição completa de sua estrutura e restrições, que fica
armazenada no catálogo ou dicionário de dados do SGBD. Esse catálogo
contém informações como a estrutura de cada arquivo, o tipo e o formato
de armazenamento de cada item de dados e diversas restrições sobre os
dados. A informação armazenada no catálogo é chamada de metadados, e
descreve a estrutura do banco de dados.
Gabarito: Certo.

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3. TABELAS, VISÕES (VIEWS) E ÍNDICES


A seguir vamos estudar os conceitos do modelo relacional previstos no
nosso edital, bem como as características relevantes relacionadas.

3.1 Tabelas
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Como vimos, o modelo relacional consiste em uma coleção de tabelas (ou


relações). Podemos dizer, então, que a tabela é a estrutura chave deste
modelo, servindo para representar os dados e relacionamentos entre esses
dados. A cada uma destas tabelas é atribuído um nome único.
Em uma tabela, cada linha representa uma coleção de valores de dados
relacionados. Uma linha representa um fato que normalmente corresponde a
uma entidade ou relacionamento do mundo real. Na terminologia formal de
banco de dados, uma linha é chamada tupla.
Uma tabela é organizada em colunas, que servem para ajudar a
interpretar o significado dos valores em cada linha. Formalmente, um
cabeçalho da coluna é chamado de atributo. O número de colunas de uma
relação representa o grau (ou aridade) desta relação.
O tipo de dado que descreve os tipos de valores que podem aparecer
em cada coluna é representada por um domínio de valores possíveis. É
importante destacar que um domínio é um conjunto de valores atômicos, ou
seja, é indivisível.
EXEMPLO:
Vamos revisitar o nosso exemplo da tabela clientes para fixar estes
conceitos. A tabela “Clientes” representa os dados referentes aos clientes de
uma loja fictícia. “Clientes” é um nome único para esta tabela.
Código do Nome do cliente CPF Endereço
cliente
134512 João Aprovado dos Santos 123.123.123-12 Rua A, nº 123
251218 Maria Concursada Fernandes 456.456.456-45 Rua B, nº 456
Esta tabela está estruturada em quatro colunas (código do cliente, nome
do cliente, cpf e endereço). Estas colunas (ou atributos) ajudam a entender
os significados dos valores das tabelas, assim, podemos perceber que os clientes
são identificados por um código, pelo seu nome, cpf e tem seu endereço
cadastrado. Com base no número de colunas, podemos perceber que o grau
(ou aridade) desta tabela é quatro.
As linhas (ou tuplas) da tabela demonstram coleções de dados
relacionados, por exemplo, todos os dados da primeira linha são relacionados
ao cliente João Aprovado dos Santos.
Vejamos, por fim, um exemplo de domínio. Podemos citar, por exemplo,
que o domínio para o cpf é um conjunto de números com onze dígitos e para
o nome dos clientes é um conjunto de caracteres.

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Vamos fixar estes conceitos com um esquema!!!

Tabela (relação) – representa dados e relacionamentos.

Coluna (atributo) - ajuda a Grau (aridade) -


interpretar o significado número de colunas
dos valores das linhas. de uma relação.
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Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

Domínio - tipo de dado que Linha (tupla) - coleção


descreve os tipos de valores que de valores de dados
podem aparecer em cada coluna. relacionados.

Esquema 11 – Conceitos do modelo relacional.

Agora que já vimos os componentes básicos de uma tabela, vamos estudar


algumas características importantes sobre as relações.
❖ Ordenação de tuplas em uma relação: uma relação é definida como
um conjunto de tuplas. Matematicamente, os elementos de um conjunto
não possuem nenhuma ordem em particular, isto é, uma relação não
é sensível à ordenação de tuplas.
❖ Ordem dos valores dentro de uma tupla: uma tupla é uma lista
ordenada de valores, de modo que a ordem dos valores em uma tupla
– e, portanto, dos atributos em um esquema de relação – é importante.
Em resumo,
o A ordem das linhas não é relevante.
o A ordem das colunas é relevante, a não ser que a
correspondência entre elas e seus valores seja mantida.
❖ Valores e NULLs nas tuplas: cada valor em uma tupla é um valor
atômico, isto é, não é divisível em componentes dentro da estrutura do
modelo relacional. Um conceito importante é o dos valores NULL, que
são usados para representar os valores de atributos que podem ser
desconhecidos ou não se aplicam a uma tupla.
❖ Interpretação (significado) de uma relação: o esquema da relação
pode ser interpretado como uma declaração ou um tipo de afirmação (ou
asserção) e cada tupla pode ser interpretada como um fato ou instância
particular da afirmação.

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Vejamos uma questão cobrada recentemente pela banca sobre os conceitos


relativos à relação.

8- (CESPE - 2017 - TCE-PE - Auditor de Controle


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Externo - Auditoria de Contas Públicas) Acerca de aspectos diversos


referentes a banco de dados relacional, julgue os itens a seguir.
Em uma relação, os nomes das colunas são únicos, as linhas são distintas entre
si, e a ordem da disposição das linhas e colunas é irrelevante para o banco de
dados.
Resolução:
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

Assertiva bastante interessante trazida pelo CESPE. A questão parece


totalmente correta, no entanto, há um erro que pode passar aos olhos do
candidato no momento da realização da prova. Vejamos:
O item traz as seguintes informações que são corretas para o modelo relacional:
❖ Os nomes das colunas são únicos;
❖ As linhas são distintas entre si (ao menos um atributo deve ser diferente);
❖ A ordem da disposição das linhas é irrelevante;
No entanto, afirma também que a ordem das colunas é irrelevante, o que não
é verdade. Uma tupla é uma lista ordenada de valores, de modo que a ordem
dos valores em uma tupla – e, portanto, dos atributos em um esquema de
relação – é importante.
Em resumo,
❖ A ordem das linhas não é relevante.
❖ A ordem das colunas é relevante, a não ser que a correspondência entre
elas e seus valores seja mantida.
Assim o item ficaria correto da seguinte forma:
Em uma relação, os nomes das colunas são únicos, as linhas são distintas entre
si, e a ordem da disposição das linhas e colunas é irrelevante para o banco de
dados.
Gabarito: Errado.

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Operações com relações (álgebra relacional)

Agora que já vimos os componentes básicos e características das tabelas,


vamos passar ao estudo das operações que podem ser realizadas nas tabelas.
A álgebra relacional define um conjunto de operações nas relações, em
paralelo com as operações algébricas usuais, como adição, subtração ou
multiplicação, que operam em números. Assim como as operações algébricas
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nos números tomam um ou mais números como entrada e retornam um número


como saída, as operações de álgebra relacional geralmente tomam uma
ou duas relações como entrada e retornam uma relação como saída.

A seguir, vamos descrever as principais operações da álgebra relacional.

❖ Seleção (σ): seleciona tuplas que satisfazem um determinado


predicado. Esta operação, portanto, retorna um conjunto de tuplas (ou
linhas) que cumprem determinada condição nos valores dos atributos.

EXEMPLO:
Tomemos como exemplo a relação Servidor a seguir:
matricula nome salario
134512 João Aprovado dos Santos 13.002,03
251218 Maria Concursada Fernandes 5.519,61
124578 Paulo Passou Batista 13.002,03
131820 Glória Nomeada Rodrigues 5.519,61
112035 Eduardo Posse Pordeus 13.002,03
Queremos selecionar somente aqueles servidores que ganham menos
que 13000. Para isso podemos utilizar a operação de Seleção da
te forma: σsalario<13000 (Servidor)
O resultado desta operação será:
matricula nome salario
251218 Maria Concursada Fernandes 5.519,61
131820 Glória Nomeada Rodrigues 5.519,61
Note que, nesta operação o predicado define uma condição nos valores
dos atributos que deve ser satisfeita pelo retorno da operação e, dessa
forma, somente foram retornadas as linhas com salário menor que
13000.

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❖ Projeção (П): seleciona os atributos especificados de todas as


linhas da relação de entrada, removendo as tuplas duplicadas da saída.
EXEMPLO:
Tomemos como exemplo a relação Servidor dada no exemplo da seleção
Vamos supor que não tenhamos interesse em divulgar os salários dos
servidores, mas que tenha sido solicitado a lista de todos os servidores.
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Poderemos realizar esta consulta com base em uma operação de


projeção: Пmatricula, nome (Servidor)
O resultado desta operação será:
matricula nome
134512 João Aprovado dos Santos
251218 Maria Concursada Fernandes
124578 Paulo Passou Batista
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

131820 Glória Nomeada Rodrigues


112035 Eduardo Posse Pordeus
Observe que a operação de projeção retorna somente os dados
referentes as colunas escolhidas, reduzindo, assim, a quantidade de
dados que precisam ser analisados.

❖ Junção ( ): seleciona os pares de linhas das duas relações de


entrada que têm o mesmo valor em todos os atributos que possuem
o mesmo nome. Os atributos repetidos só aparecem uma vez no
resultado.

EXEMPLO:
Para exemplificarmos o uso da junção, considere a tabela Servidor já
utilizada nos exemplos anteriores e a tabela Cargo a seguir:
nome_cargo salario
Auditor de Contas Públicas 13.002,03
Agente de Documentação 5.519,61
Ao realizarmos a operação de junção Servidor Cargo obteremos:
matricula nome salario nome_cargo
134512 João Aprovado dos Santos 13.002,03 Auditor de Contas Públicas
251218 Maria Concursada Fernandes 5.519,61 Agente de Documentação
124578 Paulo Passou Batista 13.002,03 Auditor de Contas Públicas
131820 Glória Nomeada Rodrigues 5.519,61 Agente de Documentação
112035 Eduardo Posse Pordeus 13.002,03 Auditor de Contas Públicas
A operação de junção seleciona linhas das duas tabelas, fazendo uma
relação entre os atributos de mesmo nome. No caso do exemplo, o
resultado foi formado pela combinação das tuplas da tabela Servidor e
da tabela Cargo com base no atributo salario.

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❖ Produto cartesiano (X): seleciona todos os pares de linhas das duas


relações de entrada (independentemente de ter ou não os mesmos
valores em atributos comuns). A nova relação possui todos os atributos
que compõem cada uma das relações que fazem parte da operação.
EXEMPLO:
Considerando as tabelas Servidores e Cargo já utilizadas em nossos
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

exemplos, a operação de produto cartesiano Servidor X Cargo retorna:


matricula nome salario nome_cargo salario
134512 João Aprovado dos Santos 13.002,03 Auditor de Contas Públicas 13.002,03
134512 João Aprovado dos Santos 13.002,03 Agente de Documentação 5.519,61
251218 Maria Concursada 5.519,61 Auditor de Contas Públicas 13.002,03
Fernandes
251218 Maria Concursada 5.519,61 Agente de Documentação 5.519,61
Fernandes
124578 Paulo Passou Batista 13.002,03 Auditor de Contas Públicas 13.002,03
124578 Paulo Passou Batista 13.002,03 Agente de Documentação 5.519,61
131820 Glória Nomeada Rodrigues 5.519,61 Auditor de Contas Públicas 13.002,03
131820 Glória Nomeada Rodrigues 5.519,61 Agente de Documentação 5.519,61
112035 Eduardo Posse Pordeus 13.002,03 Auditor de Contas Públicas 13.002,03
112035 Eduardo Posse Pordeus 13.002,03 Agente de Documentação 5.519,61
A operação de produto cartesiano faz um cruzamento das duas tabelas,
retornando todas as linhas da primeira tabela relacionadas com todas
as linhas da segunda tabela. No exemplo, são criadas duas linhas para
cada servidor, pois eles serão relacionados com os dois cargos
existentes na segunda tabela.

Através da álgebra relacional é possível implementar as operações bem


conhecidas dos conjuntos como a União, Intersecção e Diferença.
Preliminarmente, é importante destacar que estas operações são realizadas
sobre duas relações com a mesma estrutura, isto é, com a mesma
quantidade de atributos e cujos atributos possuem o mesmo domínio.
❖ União (Ս): seleciona a união de tuplas das duas relações de entrada, isto
é, as tuplas que estão na primeira relação, na segunda relação, ou
em ambas.
EXEMPLO:
Consideremos as duas tabelas a seguir, uma com os dados dos Auditores
de Contas Públicas e outra com os dados dos Agentes de Documentação:
matricula nome salario matricula nome salario
134512 João Aprovado dos Santos 13.002,03 251218 Maria Concursada Fernandes 5.519,61
124578 Paulo Passou Batista 13.002,03 131820 Glória Nomeada Rodrigues 5.519,61
112035 Eduardo Posse Pordeus 13.002,03

A operação de união nestas duas tabelas A Ս B terá como retorno uma


tabela com todas as tuplas presentes na primeira tabela, na segunda
tabela ou em ambas.
matricula nome salario
134512 João Aprovado dos Santos 13.002,03
124578 Paulo Passou Batista 13.002,03
112035 Eduardo Posse Pordeus 13.002,03
251218 Maria Concursada Fernandes 5.519,61
131820 Glória Nomeada Rodrigues 5.519,61

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❖ Intersecção (Ո): seleciona a intersecção de tuplas das duas relações de


entrada, isto é, as tuplas que aparecem tanto na primeira relação
quanto na segunda.

❖ Diferença (-): seleciona as tuplas que aparecem na primeira relação,


mas não estão na segunda.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

EXEMPLO:
Tomemos como base as tabelas a seguir, sendo a primeira dos Auditores
de Contas Públicas e a segunda dos servidores que possuem chefia.
matricula nome salario matricula nome salario
134512 João Aprovado dos Santos 13.002,03 124578 Paulo Passou Batista 13.002,03
124578 Paulo Passou Batista 13.002,03 131820 Glória Nomeada Rodrigues 5.519,61
112035 Eduardo Posse Pordeus 13.002,03 112035 Eduardo Posse Pordeus 13.002,03

Se quisermos selecionar somente os Auditores que possuem chefia


Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

podemos fazer a operação de Interseção (A Ո B) entre as duas tabelas:


matricula nome salario
124578 Paulo Passou Batista 13.002,03
112035 Eduardo Posse Pordeus 13.002,03

Caso contrário, se quisermos obter somente os Auditores que não


possuem chefia, é possível utilizar a operação Diferença (A - B):
matricula nome salario
134512 João Aprovado dos Santos 13.002,03

As operações são esquematizadas no quadro a seguir.


Operações da álgebra relacional
Seleção (σ) Retorna as tuplas da relação que satisfazem um predicado.
Retorna os atributos especificados de todas as linhas da
Projeção (П)
relação de entrada, removendo as tuplas duplicadas da saída.
Retorna pares de linhas das duas relações de entrada que têm
Junção ( ) o mesmo valor em todos os atributos que possuem o mesmo
nome.
Retorna todos os pares de linhas das duas relações de entrada
Produto
(independentemente de ter ou não os mesmos valores em atributos
cartesiano (X)
comuns).
Retorna as tuplas que estão na primeira relação, na segunda
União (Ս)
relação, ou em ambas.
Retorna as tuplas que aparecem tanto na primeira relação
Intersecção (Ո)
quanto na segunda.
Retorna tuplas que aparecem na primeira relação, mas não
Diferença (-)
estão na segunda.

Esquema 12 – Operações com relações (álgebra relacional).

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9- (CESPE - 2016 - TCE-SC - Auditor Fiscal de Controle


Externo – Informática) Com relação aos bancos de dados relacionais, julgue
os próximos itens.
Em bancos de dados relacionais, as tabelas que compartilham um elemento de
dado em comum podem ser combinadas para apresentar dados solicitados pelos
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

usuários.
Resolução:
As operações de álgebra relacional geralmente tomam uma ou duas
relações como entrada e retornam uma relação como saída.
A operação de junção (ou join) retorna pares de linhas das duas relações
de entrada que têm o mesmo valor em todos os atributos que possuem o
mesmo nome. Assim, essa operação pode ser usada para recuperar dados de
mais de uma tabela.
Gabarito: Certo.

10- (CESPE - 2015 - TCU - Auditor Federal de Controle


Externo - Conhecimentos Gerais) Acerca de bancos de dados relacionais,
julgue os itens subsequentes.
Em um banco de dados estruturado de acordo com o modelo relacional, todos
os elementos dos dados são colocados em tabelas bidimensionais, organizados
em linhas e colunas, o que simplifica o acesso e a manipulação dos dados.
Operações matematicamente conhecidas como de produto cartesiano, de
seleção e de projeção também apoiam a manipulação de dados aderentes ao
modelo relacional.
Resolução:
Um banco de dados relacional utiliza as relações (ou tabelas) para
representar tanto os dados quanto os relacionamentos entre estes dados.
Em uma tabela, cada linha representa uma coleção de valores de dados
relacionados e as colunas servem para ajudar a interpretar o significado
dos valores em cada linha.
Para operar os dados em tabelas, podem ser usadas as operações de álgebra
relacional, que geralmente tomam uma ou duas relações como entrada e
retornam uma relação como saída. Podemos destacar as operações de
seleção, projeção, junção, produto cartesiano, união, intersecção e diferença.
Gabarito: Certo.

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3.2 Visões (views)


Vimos que uma tabela é o conceito básico do modelo relacional.
Dependendo da modelagem do banco de dados, as tabelas podem conter uma
grande quantidade de dados que não precisam ou que não podem ser
visualizadas por um conjunto de usuários. Para disponibilizar somente os dados
necessários a um subconjunto de usuários, usam-se as views (ou visões).
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Uma visão (ou view) é uma única tabela que é derivada de outras
tabelas, que podem ser tabelas de base ou mesmo outras visões previamente
definidas. Podemos ainda entender uma visão como uma maneira alternativa
de visualização dos dados de uma ou mais tabelas.
Tecnicamente, uma visão é uma consulta pré-definida ou
armazenada, que é executada sempre que referenciada. Ela é utilizada para
que não seja necessário refazer a consulta sempre que for necessário utilizá-la.
Uma visão não necessariamente existe em forma física; ela é
considerada uma tabela virtual, ao contrário das tabelas da base, cujas tuplas
sempre estão armazenadas fisicamente no banco de dados. Isso limita as
possíveis operações de atualização que podem ser aplicadas às visões, mas não
oferece quaisquer limitações sobre a consulta de uma visão.
No entanto, é importante destacar que certos sistemas de bancos de
dados permitem que as visões sejam armazenadas. Essas visões
armazenadas são chamadas de visões materializadas. Os sistemas de
bancos de dados garantem que a atualização dessas visões quando ocorrer
alterações em suas tabelas base.
Podemos destacar as seguintes vantagens de se utilizar visões:
❖ Economizar tempo com retrabalho.
❖ Velocidade de acesso às informações:
❖ Mascarar a complexidade do banco de dados.
❖ Simplificar o gerenciamento de permissões de usuários.
❖ Organizar dados a serem exportados para outros aplicativos.
É importante destacar que todas as operações que podem ser realizadas
em tabelas, também podem ser realizadas em visões.
Vamos fixar os conceitos de visão com um esquema!

Visão (view) Se for armazenada é


visão materializada.

Maneira
Tabela derivada de Tabela virtual: não
alternativa de Consulta pré-
outras tabelas necessariamente
visualização dos definida ou
(tabelas base ou existe em forma
dados de uma ou armazenada.
outras visões). física.
mais tabelas.

Esquema 13 – Visão (view).

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11- (CESPE - 2017 - TCE-PE - Analista de Controle


Externo - Auditoria de Contas Públicas) A respeito de bancos de dados
relacionais, julgue os itens subsequentes.
Uma visão (view) é derivada de uma ou mais relações e armazena os dados em
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uma tabela física do banco de dados, visando tornar ágeis as consultas.


Resolução:
Uma visão é uma tabela virtual é não uma tabela física.
Uma visão (ou view) é uma única tabela que é derivada de outras tabelas.
Por não necessariamente existir em forma física é considerada uma tabela
virtual.
É importante destacar que certos sistemas de bancos de dados permitem que
as visões sejam armazenadas. Essas visões armazenadas são chamadas de
visões materializadas.
Gabarito: Errado.

12- (CESPE - 2016 - TCE-SC - Auditor Fiscal de Controle


Externo – Informática) Com relação aos bancos de dados relacionais, julgue
os próximos itens.
Denomina-se visão uma tabela única derivada de uma ou mais tabelas básicas
do banco. Essa tabela existe em forma física e viabiliza operações ilimitadas de
atualização e consulta.
Resolução:
Uma visão é uma tabela virtual é não uma tabela física. Além disso, as
operações de atualização são limitadas.
Segundo Navathe, uma visão não necessariamente existe em forma física;
ela é considerada uma tabela virtual, ao contrário das tabelas da base, cujas
tuplas sempre estão armazenadas fisicamente no banco de dados. Isso limita
as possíveis operações de atualização que podem ser aplicadas às visões, mas
não oferece quaisquer limitações sobre a consulta de uma visão.
Gabarito: Errado.

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3.3 Índices
Vamos supor que seja necessário realizar uma consulta em uma tabela
de vendas de uma grande multinacional com mais de um milhão de tuplas. Uma
consulta que precise percorrer linha por linha procurando um registro pode não
ser a forma mais eficiente e, para isso, foram criados os índices.
De maneira geral, um índice funciona com base no mesmo princípio
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

aplicado aos índices de livros ou desta aula. Se você está interessado em ler
somente um determinado tópico, você verifica no índice a localização específica
deste tópico e vai até elas para ler o conteúdo que deseja. Do mesmo modo,
através de um índice adequado, o sistema de banco de dados pode percorrer
primeiro o índice para descobrir onde obter os dados e, em seguida, acessar
diretamente aos locais para obter os dados necessários.
Os índices são estruturas de acesso auxiliares associados a tabelas,
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

que são utilizados para agilizar a recuperação de registros em resposta a


certas condições de pesquisa.
As estruturas de índice são arquivos adicionais no disco que oferecem
caminhos de acesso secundários, os quais oferecem formas alternativas de
acessar os registros sem afetar o posicionamento físico no arquivo de dados
primário no disco.
Os índices permitem o acesso eficiente aos registros com base nos
campos de indexação que são usados para construir o índice. Basicamente,
qualquer atributo de uma tabela pode servir para criar um índice, e múltiplos
índices em diferentes atributos podem ser construídos na mesma tabela.
Um índice permite que o conjunto das linhas de uma tabela que
satisfazem determinado critério seja localizado rapidamente, através de
ponteiros associados.

Apesar da importância dos índices para auxiliar na consulta, este não


devem ser criados de maneira ilimitada e sem nenhum cuidado, pois eles
apresentam algumas desvantagens:
▪ Piora a performance em escritas de dados no banco de
dados: Toda vez que uma informação chave for modificada (inserida,
alterada, deletada) obrigará a escrita no índice. E o índice pode ser
interpretado como uma tabela adicional escondida no banco de dados. E
se a informação modificada está presente em várias chaves (vários
índices), todos eles deverão ser alterados (em inclusão e remoção, todos
sempre são afetados, ainda que seja possível otimizar para a remoção,
sob pena de encarecer o custo de leitura). A alteração do índice implica
em acesso de leitura e escrita nele, apesar de ser uma operação eficiente
se comparada com o acesso direto à tabela, não deixa de ter um custo
adicional.

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▪ Aumenta o consumo de espaço para armazenamento do banco de


dados (memória e disco): É claro que esta tabela adicional de chaves
de índice vai ocupar um espaço extra também. Costuma ser um espaço
menor que a tabela de dados original, mas existe um custo extra. Se
houver muitos índices é possível que o espaço seja até maior que a tabela
original. Com muito índice fica difícil colocar tudo na memória.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

▪ Aumenta a necessidade de manutenção interna no banco de


dados: Isto é um pouco dependente da implementação, mas é comum
que páginas de chaves sejam abandonadas conforme elas vão sendo
alteradas. Além disto o DBA pode ter mais elementos com que se
preocupar.

▪ Pode diminuir a performance de consultas: Não há garantias que


Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

todas as consultas serão mais rápidas com o uso de índices. Como há


uma operação adicional para acesso ao índice antes do acesso aos dados
principais, é possível que a soma do tempo gasto nas operações seja
maior que o acesso só ao dado principal mesmo que o acesso no principal
sem índice seja teoricamente menos eficiente. Isto é mais comum quando
o volume de dados é pequeno, mas isto também é verdade em casos de
consultas complexas ou onde uma grande porção dos dados da tabela
serão retornados em qualquer ordem.

Para fixar o que é o índice!!!

Estrutura
de acesso
auxiliar.

Uso de Utilizados
ponteiros para agilizar
para a
localização
Índice a
recuperação
dos dados. de registros

Oferecem
caminhos Não devem ser criados
de acesso de maneira ilimitada e
secundários sem cuidados.

Esquema 14 – Índices.

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Este tópico ainda não caiu em provas de análises de informações, mas vejamos
como pode ser cobrado com base em questões de bancos de dados.

13- (CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios -


Analista de Sistemas - Produção) Com relação a banco de dados, julgue os
itens a seguir.
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No acesso aos dados de tabelas em um banco de dados, a utilização de índices


melhora o desempenho de acesso do usuário final.
Resolução:
Os índices são usados justamente para melhorar a velocidade de acesso às
informações.
Os índices são estruturas de acesso auxiliares associados a tabelas, que
são utilizados para agilizar a recuperação de registros em resposta a certas
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

condições de pesquisa.
Gabarito: Certo.

4. CHAVES E RELACIONAMENTOS
Chaves

Vimos que uma tabela (ou relação) é constituída de linhas que


representam dados relacionados. Essas linhas devem ser distintas, ou seja, não
devem existir duas linhas com os mesmos valores para todos os seus atributos.
Em um banco de dados relacional, as chaves são usadas para essa distinção.
Veremos a seguir, os principais conceitos relacionados as chaves.
Uma superchave é um conjunto de um ou mais atributos que,
coletivamente, nos permitem identificar de forma exclusiva uma tupla na
relação. De outro modo, uma superchave especifica uma restrição de
exclusividade de que duas tuplas não podem ter os mesmos valores para todos
os seus atributos.
É importante destacar que cada relação tem pelo menos uma superchave
padrão: o conjunto de todos os seus atributos. Outra consideração importante
é que uma superchave pode ter atributos redundantes ou desnecessários para
a identificação única de uma tupla.
Uma chave, por sua vez, é uma superchave com a propriedade
adicional de que a remoção de qualquer dos atributos a faz deixar de
ser chave. Assim, uma chave é um conjunto de um ou mais atributos que,
coletivamente, nos permitem identificar de forma exclusiva uma tupla na
relação, sendo que a remoção de qualquer dos seus atributos a faz deixar de
identificar unicamente a tupla na relação.

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Em resumo, uma chave apresenta duas propriedades:


❖ Duas tuplas distintas na relação não podem ter valores idênticos para
os atributos na chave;
❖ É uma superchave mínima, ou seja, uma superchave da qual não
podemos remover nenhum atributo sem acabar com a restrição de
exclusividade.
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Em geral, uma relação pode ter mais de uma chave. Nesse caso, cada
uma dessas chaves possíveis em uma relação é denominada chave
candidata. É possível que diversos conjuntos distintos e atributos possam
servir como uma chave candidata, porém, devemos ter em mente que uma
chave candidata é uma superchave mínima e, portanto, não deve conter
atributos desnecessários. Assim, se um atributo matrícula é uma chave
candidata, o conjunto formado por matrícula e nome não é chave candidata,
embora seja uma superchave.
Devemos usar o termo chave primária para designar uma chave
candidata que é escolhida pelo designer de banco de dados como o
principal meio de identificar tuplas dentro de uma relação. As demais são
chamadas chaves secundárias ou chaves únicas.
EXEMPLO:
Para clarificar o entendimento dos diversos conceitos de chave, vejamos o
seguinte exemplo tomando como base a tabela Servidor a seguir.
matricula cpf nome salario
134512 65465465454 João Aprovado dos Santos 13.002,03
251218 12312312312 Maria Concursada Fernandes 5.519,61
124578 45645645645 Paulo Passou Batista 13.002,03
131820 78978978978 Glória Nomeada Rodrigues 5.519,61
112035 32132132132 Eduardo Posse Pordeus 13.002,03
O atributo matricula do servidor é suficiente para distinguir uma tupla de outra.
Assim, matricula é uma superchave. O atributo de salario do servidor, por
outro lado, não é uma superchave, porque vários servidores podem ter o
mesmo salario. Outras superchaves possíveis podem ser {cpf}, {matricula,
cpf}, {matricula, nome}, {cpf, nome} ou mesmo o conjunto formado por
todos os atributos da tabela {matricula, cpf, nome, salario}. Dessa forma,
podemos ter superchave com atributos ambíguos ou em excesso.
No exemplo, considerando a propriedade de ser uma superchave mínima,
chegamos as chaves. Na tabela, podemos ter a chave matrícula ou a chave
cpf, pois ambos os atributos identificam unicamente as tuplas e como são
únicos não podem ser removidos. Dessa forma, matricula ou cpf são chaves
candidatas da relação. Diferente é o caso de {matrícula, nome}, pois apesar
de servir para identificar exclusivamente as linhas da tabela, podemos retirar
o atributo nome e, ainda assim, a restrição de exclusividade será mantida.
O designer de banco de dados pode optar, por exemplo, pela escolha de
matricula para ser a chave primária desta relação. Neste caso, cpf será
chave secundária ou chave única.

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A escolha da chave primária dentre as chaves candidatas possíveis é um


pouco arbitrária, porém devem-se tomar uma série de cuidados:
❖ Normalmente é melhor escolher uma chave com um único atributo
ou pequeno número de atributos.
❖ A chave primária deve ser escolhida de tal forma que seus valores
de atributo nunca sejam, ou muito raramente, mudados.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

❖ Os atributos das tuplas da chave devem possuir valores válidos,


ou seja, não devem permitir valor NULL. Este cuidado na verdade é
uma restrição, a chamada restrição de integridade da entidade.

Agora vamos entender o conceito de chave estrangeira.


Uma relação (r1) pode incluir entre seus atributos a chave primária (ou
candidata) de outra relação (r2). Este atributo é chamado de chave
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

estrangeira de r1, que referencia r2. A relação r1 é chamada de relação que


referencia, e r2 é chamada de relação referenciada da chave estrangeira. É
importante destacar que r1 e r2 podem ser a mesma relação e, portanto,
podemos ter um auto relacionamento.
A chave estrangeira é usada para manter a consistência das tuplas entre
as relações. Falamos em restrição de integridade referencial que afirma que
uma tupla em uma relação r1 que referencia outra relação r2, precisa se referir
a uma tupla existente na relação r2. De outro modo, uma chave estrangeira de
uma relação deve existir como chave na relação referenciada.

EXEMPLO:
Vejamos a tabela de Departamento a seguir.
codigo nome_departamento qtd_servidores matricula_chefe
123 Departamento Especial de Auditoria 10 134512
456 Grupo de Auditoria Operacional 5 251218
789 Gerência de Pregão 3 124578
Esta tabela possui como chave primária o atributo codigo que identifica
unicamente cada linha. Indica também os nomes dos departamentos, a
quantidade de servidores e a matricula do servidor chefe do setor.
Perceba que o atributo matricula do chefe é o mesmo presente na tabela de
cadastro dos servidores. Há aqui, portanto, um atributo que faz referência a
uma chave primária (ou candidata) de outra tabela. Esse atributo
matricula_chefe é, por isso, chave estrangeira da tabela Departamento,
que referencia a tabela Servidor.

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Vamos consolidar o nosso estudo sobre as chaves com um esquema!!!

Superchave Chave Chave primária

Conjunto de um ou Superchave com a Chave candidata


mais atributos que, propriedade adicional que é escolhida pelo
coletivamente, de que a remoção designer de banco
permitem de qualquer dos de dados como o
identificar de atributos a faz principal meio de
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forma exclusiva deixar de ser identificar tuplas.


uma tupla. chave.

Chave candidata
Cada uma das
Chave estrangeira
chaves possíveis em
Atributo (s) que são chave
uma relação.
primária ou candidata de
outra relação.

Esquema 15 – Chaves.

14- (CESPE - 2017 - TCE-PE - Auditor de Controle


Externo - Auditoria de Contas Públicas) Acerca de aspectos diversos
referentes a banco de dados relacional, julgue os itens a seguir.
A chave estrangeira (foreign key) é o campo que estabelece o relacionamento
entre duas tabelas de bancos distintos, sendo necessariamente chave primária
na tabela de um dos bancos.
Resolução:
A questão apresenta dois erros. Vejamos!!!
A chave estrangeira (foreign key) é o campo que estabelece o relacionamento
entre duas tabelas de bancos distintos do mesmo banco, sendo
necessariamente chave primária chave candidata na tabela de um dos bancos.
Primeiramente, é importante destacar que a chave estrangeira relaciona duas
tabelas de um mesmo banco de dados. A chave estrangeira é um atributo ou
conjunto de atributos que referenciam outra tabela.
Em segundo lugar, como a chave primária é uma escolha (mais ou menos
arbitrária) dentre as chaves candidatas, basta que a chave estrangeira
referencie uma chave candidata de outra tabela e não necessariamente uma
chave primária. No entanto, para o CESPE, somente esse segundo erro não
basta, pois em várias questões ele considera como correta que uma chave
estrangeira DEVE referenciar uma chave primária.
Gabarito: Errado.

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15- (CESPE - 2015 - TCU - Auditor Federal de Controle


Externo - Conhecimentos Gerais) Acerca de bancos de dados relacionais,
julgue os itens subsequentes.
Chave primária é um campo, ou um conjunto de campos, que abriga valores
que individualizam cada registro. Esse campo não pode repetir-se em uma
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mesma tabela.
Resolução:
Uma chave primária é um atributo ou conjunto de atributos que servem para
identificar univocamente cada linha de uma tabela. Vale ressaltar que a
chave primária é na verdade uma escolha dentre as possíveis chaves candidatas
de uma relação. Por sua vez, as chaves possuem duas propriedades:
❖ Duas tuplas distintas na relação não podem ter valores idênticos para os
atributos na chave; (caso atenda a esta propriedade é superchave).
❖ É uma superchave mínima, ou seja, uma superchave da qual não podemos
remover nenhum atributo sem acabar com a restrição de exclusividade.
Gabarito: Certo.

Relacionamentos

Meus caros, para fechar esta importante aula do nosso curso, falaremos
brevemente sobre os relacionamentos que podem existir entre as tabelas de
bancos de dados no modelo relacional.
Um relacionamento é uma associação entre as tabelas. O
relacionamento existe quando um ou mais dados de uma tabela estão
relacionados de alguma forma com um ou mais dados de outra tabela. Existe
também relacionamento de dados de uma tabela com outros dados desta
mesma tabela, quando falamos em auto relacionamento.
A chave estrangeira é usada para promover os relacionamentos entre
as tabelas. É importante ressaltar que uma chave estrangeira faz a ligação
lógica entre as tabelas, portanto, o relacionamento entre tabelas não existe
fisicamente.

Baseado na cardinalidade dos relacionamentos, isto é, no número de


entidades que outra entidade pode se associar via relacionamento,
podemos ter os seguintes tipos de relacionamento:
❖ Relacionamento um para um (1:1): neste tipo de relacionamento, cada
elemento de uma tabela se relaciona a um único elemento de outra
tabela. Uma das tabelas possui uma chave estrangeira que se liga
logicamente a chave primária da outra tabela. Este relacionamento é pouco
comum nos modelos de bancos de dados relacionais.

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EXEMPLO:
Vejamos um exemplo de relacionamento 1:1.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Imagine uma escola com um Cadastro de Alunos na tabela Alunos, destes


apenas uma pequena parte participa da Banda da Escola. Por questões de
projeto do Banco de Dados, podemos criar uma Segunda Tabela "Alunos da
Banda", a qual se relaciona com a tabela Alunos através de um relacionamento
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

do tipo Um para Um. Cada aluno somente é cadastrado uma vez na Tabela
Alunos e uma única vez na tabela Alunos da Banda. Poderíamos utilizar o
Campo Matrícula do Aluno como o Campo que relaciona as duas Tabelas.
Quando fosse necessário buscar as informações tais como nome, endereço,
etc, estas podem ser recuperadas através do relacionamento existente entre
as duas tabelas, evitando, com isso, que a mesma informação (Nome,
Endereço, etc) tenha que ser duplicada nas duas tabelas, inclusive
aumentando a probabilidade de erros de digitação.

❖ Relacionamento um para muitos (1:N): cada elemento de uma tabela


r1 pode ser relacionar com mais de um elemento da tabela r2, no
entanto cada elemento da tabela r2 está relacionado a apenas um
elemento de r1. Uma das tabelas (o lado um do relacionamento) possui
um campo que é a Chave Primária e a outra tabela (o lado muitos) se
relaciona através de um campo cujos valores relacionados podem se repetir
várias vezes.

EXEMPLO:
Vejamos um exemplo de relacionamento 1:N.

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Nas tabelas apresentadas anteriormente, cada Cliente somente é cadastrado


uma única vez na tabela de Clientes (por isso o campo Código do Cliente, na
tabela Clientes, é uma chave primária, indicando que não podem ser
cadastrados dois clientes com o mesmo código), portanto a tabela Clientes
será o lado um do relacionamento. Ao mesmo tempo cada cliente pode fazer
diversos pedidos, por isso que o mesmo Código de Cliente poderá aparecer
várias vezes na tabela Pedidos: tantas vezes quantos forem os pedidos que o
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Cliente tiver feito. Por isso que temos um relacionamento do tipo Um para
Muitos entre a tabela Clientes e Pedidos, através do campo Código do Cliente,
indicando que um mesmo Cliente pode realizar diversos (muitos) pedidos.

❖ Relacionamento muitos para muitos (N:M): neste tipo de


relacionamento, para cada valor do campo de uma tabela, pode haver
N valores no campo da outra tabela e vice-versa. O relacionamento N:M
(muitos-para-muitos) possui uma característica diferente dos outros, pois os
dados estão diretamente relacionados ao fato (ou ao
relacionamento), e não as entidades (ou tabelas), como observamos
nos outros tipos de relacionamentos vistos anteriormente.
Em bancos de dados relacionais, esta relação consuma-se através de uma
tabela de ligação que faz a correspondência de ambos os lados com
relacionamento 1 para N para cada lado. A chave primária surge de forma
natural, e é composta pela junção das chaves primárias das tabelas
interligadas.

EXEMPLO:
Vejamos um exemplo de relacionamento 1:N.

Neste exemplo, são relacionadas as tabelas Produtos e Pedidos através de uma


terceira tabela Detalhes do Pedido. Perceba que as chaves primárias das duas
tabelas fazem parte da tabela criada para o relacionamento. Note também que
o próprio fato (ou relacionamento) Detalhes do Pedido possui atributos próprios
como PreçoUnitário, Quantidade e Desconto.
Este relacionamento demonstra que um Produto pode estar relacionado a
diversos Pedidos. Por outro lado, um mesmo Pedido pode possuir mais de um
Produto e, por isso, falamos em relacionamento muitos para muitos.

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Vamos fixar os tipos e características dos relacionamentos com um esquema!!!

(existem apenas logicamente, mas não fisicamente) Um para Um Cada elemento de uma tabela se relaciona a um
(1:1) único elemento de outra tabela.
(associação entre as tabelas)
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Cada elemento de uma tabela r1 pode ser relacionar


Relacioanmentos

Um para Muitos com mais de um elemento da tabela r2, no entanto


(1:N) cada elemento da tabela r2 está relacionado a
apenas um elemento de r1.

Para cada valor do campo de uma tabela, pode haver N


valores no campo da outra tabela e vice-versa.

Muitos para
Muitos Os dados estão diretamente relacionados ao fato (ou
ao relacionamento), e não as entidades (ou tabelas).
(N:M)

Em bancos de dados relacionais, esta relação consuma-se


através de uma tabela de ligação. Esta tabela pode
possuir atributos próprios.

Esquema 16 - Relacionamentos

Vamos ver como o assunto é cobrado nas provas!!!

16- (CESPE - 2017 - TCE-PE - Analista de Controle


Externo - Auditoria de Contas Públicas) A respeito de bancos de dados
relacionais, julgue os itens subsequentes.
O relacionamento muitos para muitos entre duas entidades possui atributos, ou
seja, dados inerentes ao fato, e não às entidades.
Resolução:
O relacionamento N:M (muitos-para-muitos) possui uma característica diferente
dos outros, pois os dados estão diretamente relacionados ao fato (ou ao
relacionamento), e não as entidades (ou tabelas).
Há neste relacionamento, uma terceira tabela para ligar as outras duas, e esta
terceira tabela pode possuir atributos próprios.
Gabarito: Certo.

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Normalização

Vimos que um dos objetivos da abordagem de banco de dados é reduzir


a redundância dos dados, evitando assim que dados duplicados sejam
armazenados sem necessidade. Um dos modos de controlar a redundância é
aplicar a normalização das tabelas.
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A normalização de dados pode ser considerada um processo de


analisar os esquemas de relação dados com base em suas dependências
funcionais e chaves primárias para conseguir as propriedades desejadas e a (1)
minimização de redundância e (2) a minimização de anomalias de
inserção, exclusão e atualização.

Para normalizar o banco de dados, deve-se examinar as colunas


(atributos) de uma entidade e as relações entre entidades (tabelas), com o
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

objetivo de se evitar anomalias observadas na inclusão, exclusão e alteração de


registros. Para adequar o banco de dados, é necessário avaliar com base em
cinco regras (seis com a de boyce-codd), que recebem o nome de formas
normais. Essas correspondem a um conjunto de regras de simplificação e
adequação de tabelas.

A forma normal de uma relação refere-se à condição de forma


normal mais alta a que ela atende e, portanto, indica o grau ao qual ela foi
normalizada.

Vamos estudar a seguir as formas normais:

▪ Primeira forma normal (1FN): uma tabela está na 1FN se, e


somente se, todos os valores das colunas (todos os atributos)
forem atômicos. Em outras palavras, uma tabela para estar na 1FN
não pode possuir atributos multivalorados nem compostos.
o Compostos: podem ser divididos em subpartes menores, que
representam atributos mais básicos. O valor é a concatenação
de seus componentes atributos simples. Podem formar
hierarquia. Ex.: endereço completo com rua, número e cep.
o Multivalorado: possui um conjunto de valores para a mesma
entidade. Um atributo multivalorado pode possuir um limite
mínimo e máximo para restringir o número de valores
permitidos. Ex.: telefone que aceita mais de um número.

Vale ressaltar que a 1FN é considerada parte da definição formal


de uma relação no modelo relacional básico. Assim, só é
considerado de fato um banco de dados relacional se as tabelas
estiverem ao menos na primeira forma normal.

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EXEMPLO:
Para os estudos das formas normais vamos utilizar exemplos de
tabelas que não se encontram nas formas normais estudadas e como
elas podem ser transformadas para se adaptar as regras.

Assim, vamos tomar como exemplo a Tabela LOCACOES a seguir que


não está em nenhuma forma normal, pois sequer está na 1FN.
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Note que o atributo LOCACOES é composto, pois representa mais de


uma informação, sendo o nome do filme e a categoria do mesmo.
Assim, está ferindo a 1FN, pois como vimos, para uma tabela está na
1FN, não pode ter atributos compostos ou multivalorados. O mesmo
aconteceria caso o atributo telefone aceitasse mais de um valor, sendo
assim multivalorado.

Para deixar essa tabela na 1FN, temos então que definir somente
atributos atômicos. Podemos nesse caso simplesmente desmembrar a
coluna LOCACOES em duas outras, uma para cada informação
necessária. Dessa forma teremos:

Perceba que agora todas as colunas contêm apenas valores atômicos


e, portanto, essa tabela está na 1FN.

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▪ Segunda forma normal (2FN): uma relação está na 2FN se, e


somente se, estiver na 1FN e cada atributo não-chave for
dependente da chave primária (ou candidata) inteira, isto é,
cada atributo não-chave não poderá ser dependente de apenas
parte da chave. Trata-se de uma dependência funcional total.

Chamo a atenção que não basta a dependência total para que uma
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tabela esteja na 2FN, pois ela deve estar antes de tudo na 1FN.

EXEMPLO:
Vamos mais uma vez utilizar a Tabela LOCACOES que agora já está
na 1FN.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

Note, que embora essa tabela esteja na 1FN, o atributo PAGAMENTO


depende do atributo CODIGO, que não é chave na tabela LOCACOES.

Para deixar essa tabela na 2FN, temos que fazer com que todos os
atributos não chave dependam da chave da tabela. Para este caso,
teremos que separar os atributos em duas tabelas:

Agora, todos os atributos não chave dependem das chaves da tabela.


Note que nesse caso, a tabela LOCACOES possui duas chaves
candidatas, sendo que o atributo PAGAMENTO depende do atributo
CODIGO e o atributo SALDO depende da totalidade da chave CLIENTE,
TELEFONE.

No caso da tabela detalhes, a chave da tabela é formada pelos


atributos CODIGO, LOCACOES e o atributo não chave CATEGORIA
depende totalmente desta chave.

Essas tabelas estão na 2FN, pois todos os atributos não chave


dependem totalmente de uma chave primária (ou candidata).

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▪ Terceira forma normal (3FN): uma relação está na 3FN se estiver


na 2FN e cada atributo não chave não possuir dependência
transitiva, para cada chave candidata. Todos os atributos dessa
tabela devem ser independentes uns dos outros, ao mesmo tempo
que devem ser dependentes exclusivamente da chave primária
da tabela.
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EXEMPLO:
Vamos agora utilizar as tabelas LOCACOES e DETALHES que já foram
passadas para a 2FN.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

Note, que embora a tabela LOCACOES esteja na 2FN, o atributo


SALDO depende da chave candidata CLIENTE, TELEFONE, que não é a
chave primária na tabela LOCACOES. A chave primária dessa tabela é
CODIGO. Logicamente que indiretamente, o atributo saldo depende
do código, pois a chave candidata em questão está relacionada à
chave primária. Contudo, pelo conceito não pode haver dependência
transitiva, mas somente dependência exclusiva da chave primária.

Para deixar essa tabela na 2FN, temos que fazer com que todos os
atributos não chave dependam exclusivamente da chave primária da
tabela. Para este caso, teremos que separar os atributos da tabela
LOCACOES em duas tabelas:

Agora, todos os atributos não chave dependem exclusivamente das


chaves primárias das respectivas tabelas. Note que nesse caso, a
tabela CLIENTES possui a chave formada por CLIENTE, TELEFONE e o
atributo saldo depende exclusivamente desta chave. O mesmo ocorre
para as demais tabelas, sendo que em locações PAGAMENTO depende
exclusivamente de CODIGO e a tabela já estava na 3FN, pois categoria
depende exclusivamente de CODIGO, LOCACOES.

Essas tabelas estão na 3FN, pois todos os atributos não chave


dependem exclusivamente de uma chave primária.

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As formas normais 1FN, 2FN e 3FN foram as definidas originalmente


por Edgar F. Codd, mas hoje existem outras formas normais aceitas.

▪ Forma normal de Boyce-Codd (FNBC ou BCNF): uma tabela está


na BCNF se, e somente se, estiver na 3FN e todo atributo não
chave depender funcionalmente diretamente da chave
primária, ou seja, não há dependências entre atributos não
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chave. É considerada uma variação forte da 3FN.

EXEMPLO:
Vamos ver o seguinte exemplo de passagem para a forma normal de
boyce codd.

Suponha que tenhamos milhares de lotes na relação, mas que eles


sejam de apenas duas cidades: Ribeirão Preto e Analândia. Suponha
também que os tamanhos de lote em Ribeirão Preto sejam de apenas
0,5, 0,6, 0,7, 0,8, 0,9 e 1,0 hectare, enquanto os tamanhos de lotes
em Analânda sejam restritos a 1,1, 1,2, ..., 1,9 e 2,0 hectares. Em tal
situação, teríamos a dependência funcional adicional de área em
relação ao nome da cidade.

Ao passar para a forma normal de boyce-codd, separamos a tabela


LOTES1A em duas para que agora a área não dependa de nenhum
atributo não chave, mas somente das chaves das respectivas tabelas.

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As quarta e quinta formas normais são ainda menos comuns e


basicamente são cobradas as suas definições. Vamos ver seus conceitos:

▪ Quarta forma normal (4FN): uma tabela está na 4FN se, e somente
se, está na 3FN e não possui dependência multivalorada.
o Dependência multivalorada: dependência entre conjuntos
de atributos.
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▪ Quinta forma normal (5FN): uma tabela está na 5FN se, e somente
se, está na 4FN e não possui dependência de junção.
o Dependência de junção: dependência entre conjuntos de
atributos, com mais de dois atributos.

Vamos sintetizar as formas normais:

•Todos os atributos são atômicos.


•Não possui atributos multivalorados nem compostos.
1FN
•Está na 1FN.
•Cada atributo não-chave é dependente da chave primária (ou candidata) inteira.
(Dependência funcional total)
2FN •Cada atributo não-chave não pode ser dependente de apenas parte da chave.

•Está na 2FN.
•Cada atributo não chave não possui dependência transitiva, para cada chave
candidata.
3FN •Todos os atributos dependem exclusivamente da chave primária da tabela.

•Está na 3FN (variação forte da 3FN).


•Todo atributo não chave depende funcionalmente diretamente da chave
primária
BCFN •Não há dependências entre atributos não chave.

•Está na 3FN.
•Não possui dependência multivalorada.
4FN

•Está na 4FN.
•Não possui dependência de junção.
5FN

Esquema 17 – Formas normais.

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17- (CESPE - 2018 - EBSERH - Analista de Tecnologia da


Informação) Com relação a banco de dados, julgue o item seguinte.
Em normalização, a primeira forma normal é caracterizada por uma tabela com
a existência obrigatória de uma chave primária e uma chave estrangeira.
Resolução:
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Uma tabela está na 1FN se, e somente se, todos os valores das colunas
(todos os atributos) forem atômicos. Em outras palavras, uma tabela para
estar na 1FN não pode possuir atributos multivalorados nem compostos.

Gabarito: Errado.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

18- (CESPE - 2018 - STM - Técnico Judiciário -


Programação de Sistemas) Acerca dos conceitos de normalização de dados
e dos modelos de dados, julgue o item subsequente.
Uma tabela estará na segunda forma normal (2FN) quando, além de estar na
terceira forma normal (3FN), ela contiver dependências funcionais parciais.
Resolução:
Uma tabela estará na segunda forma normal (2FN) quando, além de estar na
terceira forma normal (3FN) primeira forma normal (1FN), ela não contiver
dependências funcionais parciais.
Gabarito: Errado.

19- (CESPE - 2017 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário


- Informática) A respeito dos conceitos de banco de dados, normalização,
controle de concorrência e modelagem, julgue o item subsecutivo.
Em uma tabela na segunda forma normal, todos os atributos não chave são
dependentes da chave primária.
Resolução:
Uma relação está na 2FN se, e somente se, estiver na 1FN e cada atributo
não-chave for dependente da chave primária (ou candidata) inteira, isto
é, cada atributo não-chave não poderá ser dependente de apenas parte
da chave.
Gabarito: Certo.

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5. QUESTÕES COMENTADAS
Conceitos e características dos bancos de dados
20- (CESPE - 2013 - SERPRO - Programador de computador) O SGBD
é um software construído para facilitar as atividades de definição, construção e
manipulação de um banco de dados.
Resolução:
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Item de acordo com a definição trazida por Elsmari e Navathe:


Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é uma coleção de
programas que permite aos usuários criar e manter um banco de dados. É
um sistema de software de uso geral que facilita o processo de definição,
construção, manipulação e compartilhamento de bancos de dados entre
diversos usuários e aplicações.
Gabarito: Certo.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

21- (CESPE - 2010 - INCA - Tecnologista Júnior – Bioinformática) Um


banco de dados pode ser considerado uma coleção de dados inter-relacionados,
projetado para suprir as necessidades de um grupo específico de aplicações e
usuários.
Resolução:
Item corretíssimo que aborda duas das três propriedades de bancos de dados
trazidas pelos autores Elsmari e Navathe. As propriedades são as seguintes e o
item abordou as propriedades 2 e 3:
1. Um banco de dados representa algum aspecto do mundo real, às vezes
chamado de minimundo ou de universo de discurso. As mudanças no
minimundo são refletidas no banco de dados.

2. Um banco de dados é uma coleção logicamente coerente de dados


com algum significado inerente. Assim, um banco de dados não é
variedade aleatória de dados.

3. Um banco de dados é projetado, construído e populado com dados para


uma finalidade específica. Ele possui um grupo definido de usuários e
algumas aplicações previamente concebidas nas quais esses usuários estão
interessados.
Gabarito: Certo.

22- (CESPE - 2013 - MS - Analista Administrativo) Uma das vantagens


do uso do SGBD, em relação ao uso do sistema de arquivos tradicional, é a
diminuição da ocorrência de redundância de dados, fenômeno que se refere às
inconsistências entre as diversas representações do mesmo fragmento de dado
em diferentes sistemas e arquivos.

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Resolução:
Questão canto da sereia. Cuidado para não ser induzido ao erro pelo
examinador maldoso. Em uma análise rápida, a questão parece está correta,
mas vamos ver com mais calma.
De fato, uma das vantagens do uso do SGBD, em relação ao uso do sistema de
arquivos tradicional, é a diminuição da ocorrência de redundância de dados.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Porém, a redundância de dados não se está necessariamente relacionada a


inconsistências.
Redundância é o armazenamento dos mesmos dados várias vezes e que pode
gerar vários problemas. Porém, na prática, às vezes é necessário usar a
redundância controlada para melhorar o desempenho das consultas.
Assim, a assertiva está errada, pois define redundância como inconsistências.
O raciocínio é o seguinte: redundância não é inconsistência, mas pode gerar
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

inconsistências.
Gabarito: Errado.

23- (CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área


Informática - Analista de Suporte) Um banco de dados do tipo relacional é
aquele composto por um conjunto de relações conhecidas como tabelas.
Resolução:
O modelo relacional usa o conceito de relação matemática como seu bloco
de montagem básico, e sua base teórica reside na teoria de conjunto e lógica
de predicado de primeira ordem. Com base neste modelo, um banco de
dados relacional utiliza as relações para representar tanto os dados
quanto os relacionamentos entre estes dados.
Assim, a tabela (ou relação) é a estrutura chave do modelo relacional,
servindo para representar os dados e relacionamentos entre esses dados.
A cada uma destas tabelas é atribuído um nome único.
Gabarito: Certo.

24- (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Banco de


Dados) SGBD utiliza o conceito de atomicidade do registro, assegurando que,
uma vez detectada uma falha na operação com o registro, os dados sejam
salvos em seu último estado consistente, anterior a essa falha.
Resolução:
O SGBD utiliza o conceito de atomicidade da transação e não do registro
como afirma a assertiva.
Uma das características dos bancos de dados é o controle de transações.

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Uma transação é um programa em execução ou processo que inclui um ou


mais acessos ao banco de dados, como a leitura ou atualização de seus
registros. Uma transação possui quatro propriedades:
❖ Atomicidade: uma transação é uma unidade de processamento atômica;
ela deve ser realizada em sua totalidade ou não deve ser realizada de
forma alguma.
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❖ Consistência: uma transação deve, se for completamente executada,


levar o banco de dados de um estado consistente para outro.
❖ Isolamento: uma transação deve parecer executar isoladamente das
demais, embora centenas de transações possam ser executadas
concorrentemente.
❖ Durabilidade: as mudanças aplicadas ao banco de dados pela transação
confirmada precisam persistir no banco de dados. Essas mudanças não
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

devem ser perdidas por causa de alguma falha.


Gabarito: Errado.

25- (CESPE - 2015 - MEC - Administrador de Banco de Dados) O


isolamento de uma transação, de responsabilidade do componente de
gerenciamento de controle de concorrência, pode ter o seu comportamento
personalizado em vários níveis.
Resolução:
Segundo a propriedade do isolamento, uma transação deve parecer
executar isoladamente das demais, embora centenas de transações possam
ser executadas concorrentemente. A propriedade de isolamento é imposta
pelo subsistema de controle de concorrência do SGBD.
Tem havido tentativas de definir o nível de isolamento de uma transação.
▪ Nível 0: não grava sobre as leituras sujas das transações de nível mais
alto.
▪ Nível 1: não atualizações perdidas.
▪ Nível 2: não tem atualizações perdidas ou leituras sujas.
▪ Nível 3: isolamento verdadeiro, permite leituras repetitivas.
Assim, o item está em conformidade com a teoria exposta. Para complementar,
apresentamos, a seguir, a relação entre as propriedades das transações e as
responsabilidades por sua implementação:
▪ Atomicidade: subsistema de recuperação de transação.
▪ Consistência: responsabilidade dos programadores ou do módulo do
SGBD que impõe restrições de integridade.
▪ Isolamento: subsistema de controle de concorrência.
▪ Durabilidade: subsistema de recuperação de transação.
Gabarito: Certo.

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26- (CESPE - 2014 - TJ-SE - Técnico Judiciário - Programação de


Sistemas) A atomicidade de um SGBD garante que cada transação seja
executada de maneira singular, ou seja, que cada transação possua um
identificador unívoco. O isolamento do SGBD garante, por sua vez, que as
transações sejam executadas isoladamente uma das outras.
Resolução:
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A questão descreve incorretamente o conceito de atomicidade. Vejamos:


A atomicidade de um SGBD garante que cada transação seja executada de
maneira singular, ou seja, que cada transação possua um identificador
unívoco em sua totalidade ou não deve ser realizada de forma alguma.
O isolamento do SGBD garante, por sua vez, que as transações sejam
executadas isoladamente uma das outras.
Gabarito: Errado.

27- (CESPE - 2015 - TRE-RS - Técnico Judiciário - Operação de


Computadores) Um dos componentes fundamentais dos sistemas de
gerenciamento de banco de dados é o gerenciador de transações. Com relação
ao gerenciador de transações e às suas propriedades, assinale a opção correta.
a) A propriedade de isolamento garante que as transações bem-sucedidas
sejam isoladas em meio físico tão logo sejam realizadas.
b) A propriedade de durabilidade garante que as restrições impostas a
elementos de dados sejam atendidas.
c) A atomicidade é a propriedade que assegura que as atualizações relacionadas
e dependentes ocorram dentro dos limites da transação ou nenhuma atualização
será efetivada no banco de dados.
d) A propriedade de durabilidade certifica que nenhuma transação interfira nas
atividades ou nas atualizações efetuadas por outra transação.
e) Um gerenciador de transações controla qual transação é executada e em que
ordem no banco de dados, ao passo que é responsabilidade do log de dados
assegurar que atualizações de objetos de dados estejam sempre consistentes.
Resolução:
Vamos analisar cada um dos itens:
a) Incorreto: A propriedade de isolamento garante que as transações bem-
sucedidas sejam isoladas em meio físico tão logo sejam realizadas umas das
outras.
b) Incorreto: A propriedade de durabilidade consistência garante que as
restrições impostas a elementos de dados sejam atendidas.
c) Correto: A atomicidade é a propriedade que assegura que as atualizações
relacionadas e dependentes ocorram dentro dos limites da transação ou
nenhuma atualização será efetivada no banco de dados.

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d) Incorreto: A propriedade de durabilidade isolamento certifica que


nenhuma transação interfira nas atividades ou nas atualizações efetuadas por
outra transação.
e) Incorreto: Um gerenciador de transações controla qual transação é
executada e em que ordem no banco de dados, ao passo que é responsabilidade
do log de dados gerenciador de transações assegurar que atualizações de
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objetos de dados estejam sempre consistentes.


Gabarito: Letra C.

28- (CESPE - 2011 - MEC - Administrador de Banco de Dados) A


propriedade de durabilidade de uma transação estabelece que, uma vez
completada a transação com sucesso, todas as atualizações realizadas no banco
de dados persistirão, até mesmo se houver uma falha de sistema após a
transação ser completada.
Resolução:
Questão canto da sereia. O que pode gerar dúvida e fazer o candidato marcar
errado é a parte final que afirma que mesmo se houver falha, as transações
serão realizadas.
No entanto, a assertiva descreve corretamente a propriedade da durabilidade,
segundo a qual as mudanças aplicadas ao banco de dados pela
transação confirmada precisam persistir no banco de
dados. Essas mudanças não devem ser perdidas por causa de alguma
falha.
Ademais, a questão ainda afirma que a falha ocorre após a transação. Sendo
assim, se a transação já ocorreu, deve ser persistida.
A propriedade que garante que a transação deve ser realizada em sua totalidade
ou não ocorrer (isto é, as falhas DURANTE o processamento da transação) é
a atomicidade.
Gabarito: Certo.

29- (CESPE - 2010 - MPU - Técnico de Informática) Os mecanismos de


controle de concorrência implementados em sistemas de bancos de dados visam
garantir que as transações tenham a propriedade de isolamento.
Resolução:
A propriedade de isolamento decorre do controle de concorrência e é uma das
quatro propriedades relacionadas ao controle de transações, a saber:
❖ Atomicidade: uma transação é uma unidade de processamento atômica;
ela deve ser realizada em sua totalidade ou não deve ser realizada de
forma alguma.

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❖ Consistência: uma transação deve, se for completamente executada,


levar o banco de dados de um estado consistente para outro.
❖ Isolamento: uma transação deve parecer executar isoladamente das
demais, embora centenas de transações possam ser executadas
concorrentemente. Esta propriedade é imposta pelo subsistema de
controle de concorrência do SGBD.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

❖ Durabilidade: as mudanças aplicadas ao banco de dados pela transação


confirmada precisam persistir no banco de dados. Essas mudanças não
devem ser perdidas por causa de alguma falha.
Gabarito: Certo.

Bancos de dados relacionais


Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

30- (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -


Administração de Dados) Considera-se banco de dados relacional como um
conjunto de tabelas, em que cada uma dessas tabelas armazena os dados de
uma entidade específica.
Resolução:
Não existe essa relação um para um entre tabelas e entidades. Na verdade,
uma tabela do modelo relacional pode armazenar dados de mais de uma
entidade ou mesmo de relacionamentos entre entidades.
Um banco de dados relacional utiliza as relações para representar tanto
os dados quanto os relacionamentos entre estes dados.
Gabarito: Errado.

31- (CESPE - 2008 - SERPRO - Analista - Desenvolvimento de Sistemas)


O modelo relacional, que foi o primeiro modelo de banco de dados formal, é
embasado na lógica de predicados e na teoria dos conjuntos.
Resolução:
O modelo relacional foi introduzido inicialmente por Ted Cood em 1970 e atraiu
bastante a atenção devido a sua simplicidade e base matemática. Pode ser
considerado o primeiro modelo a ser descrito formalmente.
O modelo relacional usa o conceito de relação matemática como seu bloco
de montagem básico, e sua base teórica reside na teoria de conjunto e lógica
de predicado de primeira ordem. Com base neste modelo, um banco de
dados relacional utiliza as relações para representar tanto os dados
quanto os relacionamentos entre estes dados.
Gabarito: Certo.

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32- (CESPE - 2011 - EBC - Analista - Administração de Sistemas) O


modelo relacional de banco de dados possui uma estrutura de dados em forma
de tabela em que as colunas representam os atributos ou os campos, e as linhas
representam os registros ou as instâncias da relação.
Resolução:
O modelo relacional consiste em uma coleção de tabelas (ou relações),
utilizadas para representar os dados e relacionamentos entre esses dados.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Em uma tabela, cada linha representa uma coleção de valores de dados


relacionados. Uma linha representa um fato que normalmente corresponde a
uma entidade ou relacionamento do mundo real. Na terminologia formal de
banco de dados, uma linha é chamada tupla.
Uma tabela é organizada em colunas, que servem para ajudar a interpretar
o significado dos valores em cada linha. Formalmente, um cabeçalho da
coluna é chamado de atributo.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

Gabarito: Certo.

33- (FCC - 2013 - DPE-RS - Analista – Informática) Acerca de banco de


dados relacionais considere:
I. Os sistemas relacionais só exigem que o banco de dados seja percebido pelo
usuário como tabelas. No nível físico o sistema é livre para armazenar os dados
usando arquivos sequenciais, indexação, hashing etc.
II. As tabelas representam uma abstração do modo como os dados estão
armazenados fisicamente de forma que diversos detalhes do nível de
armazenamento ficam ocultos ao usuário.
III. Todo o conteúdo de informação do banco de dados é representado de um e
somente um modo, ou seja, como valores explícitos em posições de colunas em
linhas de tabelas. Este princípio é satisfeito pelos BDs relacionais.
IV. Não existem ponteiros conectando uma tabela a outra em BDs relacionais.
Com isso se quer dizer que não existem ponteiros no nível físico, pois ponteiros
não podem ficar visíveis ao usuário.
Está correto o que consta em
a) I, II, III e IV.
b) I e II, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) I, III e IV, apenas.
e) III e IV, apenas
Resolução:
Questão para fixar os conceitos e características iniciais de bancos de dados
relacionais conforme trazido por C.J. Date. Vamos a análise dos itens:
I. Item correto. O modelo relacional requer que o banco de dados seja
percebido pelos usuários como tabelas, mas os dados podem estar

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armazenados fisicamente em outras estruturas (índices, listas,


sequências, etc.).
II. Item correto. A abstração de dados é a capacidade de um SGBD oferecer
aos usuários uma representação conceitual de dados que não inclui
muitos detalhes de como os dados são armazenados ou como as operações
são implementadas.
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III. Item correto. O Princípio da Informação dispõe que todo o conteúdo


de informação do banco de dados é representado de um e somente um modo,
ou seja, como valores explícitos em posições de colunas em linhas de
tabelas.
IV. Item incorreto. Também pelo Princípio da Informação não existem
ponteiros conectando uma tabela a outra. No entanto, isto significa que não há
ponteiros visíveis aos usuários, não excluindo a possibilidade de existirem
ponteiros no nível físico para o armazenamento dos dados.
Gabarito: Letra C.

Metadados
34- (CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -
Tecnologia da Informação - Administração de Dados) O dicionário de
dados é considerado um subconjunto das funções de um catálogo de sistema.
Resolução:
Os termos são tratados como sinônimos pelos principais autores de bancos de
dados. C.J. Date, por exemplo, afirma que o SGBD precisa fornecer uma função
de catálogo ou dicionário, que contém informações detalhadas, às vezes
chamadas informações do descritor ou metadados, com relação aos diversos
objetos que são de interesse do próprio sistema.
Segundo Elsmari e Navathe, esse catálogo contém informações como a
estrutura de cada arquivo, o tipo e o formato de armazenamento de cada
item de dados e diversas restrições sobre os dados.
Gabarito: Errado.

35- (CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -


Tecnologia da Informação - Administração de Dados) O catálogo do
sistema é um repositório com função de armazenar as definições dos esquemas
dos bancos de dados.
Resolução:
Assertiva segundo o entendimento de C.J. Date, que afirma que o catálogo
armazena informações sobre todos os esquemas e todos os mapeamentos
correspondentes entre esses esquemas. A definição ou descrição completa
dos metadados fica armazenada no catálogo ou dicionário de dados do
SGBD, que contém informações como a estrutura de cada arquivo, o tipo e

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o formato de armazenamento de cada item de dados e diversas restrições


sobre os dados.
Gabarito: Certo.

36- (CESPE - 2013 - SERPRO - Programador de computador) Suponha


haver necessidade de se recuperar o CPF de clientes. Nesse caso, o SGBD irá
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consultar se o campo CPF está no dicionário de dados ou no catálogo, acessando


os respectivos metadados.
Resolução:
A definição ou descrição completa dos metadados fica armazenada no
catálogo ou dicionário de dados do SGBD, que contém informações como a
estrutura de cada arquivo, o tipo e o formato de armazenamento de cada
item de dados e diversas restrições sobre os dados.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

O catálogo é usado pelo software de SGBD e também pelos usuários do


banco de dados que precisam de informações sobre a estrutura do banco de
dados. No caso de uso pelo SGBD, o catálogo será consultado para verificar se
o dado requerido pode ser recuperado e como ele será recuperado, além disso,
quando da inserção ou alteração de dados, o catálogo irá informar também que
restrições devem ser observadas.
Gabarito: Certo.

Tabelas, visões e índices


37- (CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -
Tecnologia da Informação - Administração de Dado) O domínio refere-se
ao conjunto de valores possíveis que dado campo da tabela pode assumir.
Resolução:
Um domínio representa o tipo de dado que descreve os tipos de valores
que podem aparecer em cada coluna. É importante destacar que um domínio é
um conjunto de valores atômicos, ou seja, é indivisível.
Podemos citar, por exemplo, que o domínio para um cpf é um conjunto de
números com onze dígitos e para nomes de clientes cadastrados é um conjunto
de caracteres.
Gabarito: Certo.

38- (CESPE - 2012 - TJ-RO - Analista Judiciário - Analista de Sistemas


Suporte - ADAPTADA) Na terminologia formal dos modelos relacionais, tupla
corresponde a uma linha, e atributo, ao nome da coluna.
Resolução:
Questão tranquila!

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O modelo relacional utiliza as tabelas para o armazenamento dos dados e


relacionamentos.
Em uma tabela, cada linha representa uma coleção de valores de dados
relacionados. Uma linha representa um fato que normalmente corresponde a
uma entidade ou relacionamento do mundo real. Na terminologia formal de
banco de dados, uma linha é chamada tupla.
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Uma tabela é organizada em colunas, que servem para ajudar a interpretar


o significado dos valores em cada linha. Formalmente, um cabeçalho da
coluna é chamado de atributo.
Gabarito: Certo.

39- (CESPE - 2011 - MEC - Gerente de Projetos) Uma tupla deve conter
um valor específico para cada um dos seus atributos.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

Resolução:
Questão que aborda a seguinte característica das tuplas:

Valores e NULLs nas tuplas: cada valor em uma tupla é um valor atômico,
isto é, não é divisível em componentes dentro da estrutura do modelo relacional.
Um conceito importante é o dos valores NULL, que são usados para representar
os valores de atributos que podem ser desconhecidos ou não se aplicam a
uma tupla.

É importante destacar que o valor de cada atributo deve pertencer ao domínio


de valores possíveis da coluna.

Em resumo, um atributo de uma tupla ou possui um valor pertencente a um


domínio ou possui o “valor” NULL.

Gabarito: Certo.

40- (CESPE - 2004 - TRE-AL - Analista Judiciário - Tecnologia da


Informação) No modelo relacional, uma relação consiste em um conjunto
obrigatoriamente ordenado de tuplas.
Resolução:
Ordenação de tuplas em uma relação: uma relação é definida como um
conjunto de tuplas. Matematicamente, os elementos de um conjunto não
possuem nenhuma ordem em particular, isto é, uma relação não é sensível
à ordenação de tuplas.
Gabarito: Errado.

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41- (CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área


Informática - Analista de Sistema) No modelo relacional de dados, uma
relação é um conjunto de tuplas sem ordenação definida.
Resolução:
Ordenação de tuplas em uma relação: uma relação é definida como um
conjunto de tuplas. Matematicamente, os elementos de um conjunto não
possuem nenhuma ordem em particular, isto é, uma relação não é sensível
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à ordenação de tuplas.
Gabarito: Certo.

42- (CESPE - 2015 - TRE-MT - Analista Judiciário - Análise de Sistemas)


No modelo relacional formal,
a) os elementos de uma relação respeitam uma ordem matemática entre eles.
b) cada coluna em uma relação é uma tupla.
c) cada cabeçalho em uma relação é uma chave.
d) domínio é um conjunto de valores em que cada valor é indivisível.
e) uma coleção de dados é considerada como um arquivo plano.
Resolução:
Questão bastante abrangente sobre os conceitos do modelo relacional. Vamos
à análise dos itens.
a) os elementos de uma relação respeitam uma ordem matemática entre eles.
→ Os elementos de um conjunto não possuem nenhuma ordem em
particular, isto é, uma relação não é sensível à ordenação de tuplas.
b) cada coluna linha em uma relação é uma tupla.
c) cada cabeçalho em uma relação é uma chave um atributo.
d) domínio é um conjunto de valores em que cada valor é indivisível.
GABARITO!
e) uma coleção de dados é considerada como um arquivo plano.
→ Uma coleção de dados pode ser estruturada de diversas formas, não
necessariamente estando constituídas na forma de arquivo plano.
Gabarito: Letra D.

43- (CESPE - 2013 - TCE-ES - Analista Administrativo - Informática) O


conjunto de operações cujo resultado seja uma nova relação e que envolve
seleção, projeção, união e produto cartesiano é denominado.
a) mapeamento de cardinalidades.
b) álgebra relacional.
c) generalização.

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d) chave primária
e) herança.
Resolução:
Para operar os dados em tabelas, podem ser usadas as operações de álgebra
relacional, que geralmente tomam uma ou duas relações como entrada e
retornam uma relação como saída. Podemos destacar as operações de
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seleção, projeção, junção, produto cartesiano, união, intersecção e diferença.


Gabarito: Letra B.

44- (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Banco de


Dados) A operação da álgebra relacional SELECT extrai as tuplas específicas de
uma relação, e a operação PROJECT extrai atributos específicos de uma relação.
Resolução:
Questão correta de acordo com as operações da álgebra relacional. A seleção
extrai tuplas, enquanto a projeção extrai atributos.
Seleção (σ): seleciona tuplas que satisfazem um determinado predicado.
Esta operação, portanto, retorna um conjunto de tuplas (ou linhas) que
cumprem determinada condição nos valores dos atributos.
Projeção (П): seleciona os atributos especificados de todas as linhas da
relação de entrada, removendo as tuplas duplicadas da saída.
Gabarito: Certo.

45- (CESPE - 2010 - INMETRO - Pesquisador Tecnologista em


Metrologia e Qualidade - Informática Aplicada à Metrologia Legal) A
teoria relacional define um conjunto de operações sobre as relações que, junto
com as operações relacionais, formam a parte da teoria conhecida com álgebra
relacional. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.
a) Cada operação relacional resulta em uma nova relação que deve receber um
nome específico, independentemente do contexto em que a operação foi
utilizada e independentemente do sistema de banco de dados.
b) O operador de seleção permite obter um subconjunto de uma relação em que
os atributos da nova relação formam um subconjunto da relação original.
c) A operação de projeção exige a presença de vários atributos nas relações
sobre os mesmos domínios. A relação resultante contém elementos formados
pela concatenação de elementos das duas relações que coincidem atributos.
d) A junção assimétrica produz um subconjunto de uma relação a partir de um
predicado lógico e, assim, consiste em selecionar os elementos que satisfaçam
a determinada condição. A junção assimétrica gera uma nova relação por meio
da seleção de atributos de uma relação. A relação resultante pode gerar a
duplicação das duplas.

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e) O produto cartesiano estendido de duas relações é a operação que consiste


na criação de uma nova relação cujos elementos são obtidos concatenando-se
todos os elementos das duas relações.
Resolução:
Vamos a análise das alternativas:
a) Incorreto: não há necessidade de atribuição de um nome específico para a
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relação gerada.
B) Incorreto: a operação que seleciona atributos é a projeção e não a seleção.
C) Incorreto: a operação projeção não concatena elementos de relações, e sim
seleciona os atributos especificados de todas as linhas da relação de
entrada, removendo as tuplas duplicadas da saída.
D) Incorreto: a operação de junção seleciona os pares de linhas das duas
relações de entrada que têm o mesmo valor em todos os atributos que
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

possuem o mesmo nome. Os atributos repetidos só aparecem uma vez.


E) Correto: conforme a definição de produto cartesiano, que seleciona todos
os pares de linhas das duas relações de entrada (independentemente de
ter ou não os mesmos valores em atributos comuns). A nova relação possui
todos os atributos que compõem cada uma das relações que fazem parte da
operação.
Gabarito: Letra E.

46- (CESPE - 2009 - CEHAP-PB - Programador de computador) A álgebra


relacional é a base matemática de bancos de dados relacionais. A álgebra
relacional pode ser definida como linguagem de consulta formal e
procedimental. Para banco de dados, podem ser utilizadas diversas operações
provenientes da teoria de conjuntos. A seleção (select), em banco de dados
relacional, é
a) o resultado de todas as tuplas que pertencem às relações presentes em uma
operação.
b) uma relação que parte de duas outras, levando as tuplas comuns e não-
comuns a ambas.
c) utilizada para escolher subconjunto de tuplas em uma relação que satisfaça
condição de seleção predefinida.
d) executada em apenas uma relação, e o resultado é uma nova relação.
Resolução:
Seleção (σ): seleciona tuplas que satisfazem um determinado predicado.
Esta operação, portanto, retorna um conjunto de tuplas (ou linhas) que
cumprem determinada condição nos valores dos atributos.
Gabarito: Letra C.

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47- (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Técnico Judiciário - Programação de


Sistemas) Na álgebra relacional, que é um conjunto de operações sobre as
relações, cada operação usa uma ou mais relações como operandos e sempre
produz outra relação como resultado.
Resolução:
A álgebra relacional define um conjunto de operações nas relações, em
paralelo com as operações algébricas usuais, como adição, subtração ou
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multiplicação, que operam em números. Assim como as operações algébricas


nos números tomam um ou mais números como entrada e retornam um número
como saída, as operações de álgebra relacional geralmente tomam uma
ou duas relações como entrada e retornam uma relação como saída.
Gabarito: Certo.

48- (CESPE - 2015 - MEC - Administrador de Dados) A operação


PROJEÇÃO seleciona algumas colunas e linhas da relação/tabela, enquanto
descarta outras.
Resolução:
A operação Projeção seleciona colunas (ou atributos), enquanto a operação
Seleção extrai linhas (ou tuplas).
Seleção (σ): seleciona tuplas que satisfazem um determinado predicado.
Esta operação, portanto, retorna um conjunto de tuplas (ou linhas) que
cumprem determinada condição nos valores dos atributos.
Projeção (П): seleciona os atributos especificados de todas as linhas da
relação de entrada, removendo as tuplas duplicadas da saída.
Gabarito: Errado.

49- (CESPE - 2013 - TCE-ES - Analista Administrativo - Informática)


Uma forma de observação de dados de uma ou mais entidades que compõem
uma base de dados e que é considerada uma tabela virtual ou consulta
armazenada denomina-se
a) esquema conceitual.
b) entidade.
c) chave primária.
d) integridade referencial.
e) views.
Resolução:
Questão conceitual abordando visões ou views.
Uma visão (ou view) é uma única tabela que é derivada de outras tabelas,
que podem ser tabelas de base ou mesmo outras visões previamente definidas.

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Podemos ainda entender uma visão como uma maneira alternativa de


visualização dos dados de uma ou mais tabelas.
Tecnicamente, uma visão é uma consulta pré-definida ou armazenada, que
é executada sempre que referenciada. Ela é utilizada para que não seja
necessário refazer a consulta sempre que for necessário utilizá-la.
Uma visão não necessariamente existe em forma física e, portanto, ela é
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considerada uma tabela virtual.


Gabarito: Letra E.

50- (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -


Administração de Dados) Após definir-se uma visão, é disponibilizada para o
usuário uma tabela virtual que não compõe o modelo lógico de dados, na qual
o usuário tem plena liberdade para realizar operações de consulta, inclusão,
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

exclusão ou alteração.
Resolução:
Em uma visão, há limitações sobre as operações de atualização (inclusão,
exclusão ou alteração), pois trata-se de uma tabela virtual. Uma visão não
necessariamente existe em forma física; ela é considerada uma tabela
virtual, ao contrário das tabelas da base, cujas tuplas sempre estão
armazenadas fisicamente no banco de dados. Isso limita as possíveis operações
de atualização que podem ser aplicadas às visões, mas não oferece quaisquer
limitações sobre a consulta de uma visão.
Gabarito: Errado.

51- (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Banco de


Dados) Uma visão relacional é uma consulta virtual que nunca é materializada.
Resolução:
Uma visão não necessariamente existe em forma física; ela é considerada
uma tabela virtual. No entanto, certos sistemas de bancos de dados permitem
que as visões sejam armazenadas, falando-se nas chamadas visões
materializadas.
Gabarito: Errado.

52- (CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Analista de


Sistemas - Produção) O uso de visão em banco de dados é uma forma de
aumentar a sua segurança, pois impede o acesso direto aos dados de uma
tabela, fornecendo somente os dados considerados necessários.
Resolução:
Uma visão é formada a partir de uma consulta pré-definida ou armazenada.
Esta consulta de origem pode selecionar os dados que devem ser apresentados

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em uma visão e, assim, um usuário que tem acesso a uma visão somente irá
visualizar os dados daquela visão e não da tabela como um todo. Com esse
mecanismo, certos dados podem ficar restritos ao acesso da tabela base. Além
disso, vale destacar que as operações de atualização ficam limitadas com o uso
de visões, o que também promove maior segurança aos dados.
Podemos destacar, ainda, as seguintes vantagens com o uso de visões:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

❖ Economizar tempo com retrabalho.


❖ Velocidade de acesso às informações:
❖ Mascarar a complexidade do banco de dados.
❖ Simplificar o gerenciamento de permissões de usuários.
❖ Organizar dados a serem exportados para outros aplicativos.
Gabarito: Certo.

53- (CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -


Tecnologia da Informação - Administração de Dados) As views
proporcionam benefícios tais como mascaramento da complexidade do banco
de dados, melhor controle das permissões de usuários e organização dos dados
para exportação, contudo não aumentam a velocidade no acesso às informações
visto que ainda executam os comandos SQL tradicionais.
Resolução:
Podemos destacar as seguintes vantagens com o uso de visões:
❖ Economizar tempo com retrabalho.
❖ Velocidade de acesso às informações:
❖ Mascarar a complexidade do banco de dados.
❖ Simplificar o gerenciamento de permissões de usuários.
❖ Organizar dados a serem exportados para outros aplicativos.
Dessa forma, como a assertiva afirma que as visões não aumentam a velocidade
de acesso às informações, está errada.
Gabarito: Errado.

54- (CESPE - 2015 - MEC - Administrador de Banco de Dados) View é um


objeto que permite implementar a segurança em um banco de dados, omitindo
dados irrelevantes para algum grupo de usuário. No entanto, não é permitido
criar uma view com base na definição de outra view.
Resolução:
Uma visão (ou view) é uma única tabela que é derivada de outras tabelas,
que podem ser tabelas de base ou mesmo outras visões previamente
definidas. Portanto, uma visão pode ser derivada tanto de uma tabela base
(física e armazenada em um banco de dados), como pode ser gerada a partir
de visões já definidas anteriormente.
Gabarito: Errado.

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55- (CESPE - 2013 - TCE-RO - Auditor de Controle Externo - Tecnologia


da Informação) No contexto de bancos de dados, visão (view) é um objeto
que consiste em uma lista organizada de todos os elementos de dados que são
pertinentes para o sistema. A visão descreve entradas, saídas, composição de
depósito de dados e cálculos intermediários.
Resolução:
A assertiva traz uma definição que se aproxima mais do conceito de
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

catálogo de dados (ou dicionário de dados) do que o conceito de visão.


Uma visão (ou view) é uma única tabela que é derivada de outras
tabelas, que podem ser tabelas de base ou mesmo outras visões previamente
definidas. Podemos ainda entender uma visão como uma maneira
alternativa de visualização dos dados de uma ou mais tabelas.
A definição ou descrição completa dos metadados fica armazenada
no catálogo ou dicionário de dados do SGBD. Esse catálogo contém
informações como a estrutura de cada arquivo, o tipo e o formato de
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

armazenamento de cada item de dados e diversas restrições sobre os


dados.
Gabarito: Errado.

56- (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Banco de


Dados) As visões definidas sobre várias tabelas por meio de junções, em geral,
não são atualizáveis.
Resolução:
Uma visão não necessariamente existe em forma física; ela é considerada
uma tabela virtual, ao contrário das tabelas da base, cujas tuplas sempre
estão armazenadas fisicamente no banco de dados. Isso limita as possíveis
operações de atualização que podem ser aplicadas às visões, mas não
oferece quaisquer limitações sobre a consulta de uma visão.
Assim, em regra, somente as visões materializadas são atualizáveis.
Gabarito: Certo.

57- (CESPE - 2013 - TCE-RO - Auditor de Controle Externo - Tecnologia


da Informação) Para aperfeiçoamento das consultas em tabelas, em relação
ao tempo de atualização e de consulta dos registros, deve-se criar o maior
número de índices possível, independentemente do uso da tabela.
Resolução:
Os índices são estruturas de acesso auxiliares associados a tabelas, que
são utilizados para agilizar a recuperação de registros em resposta a certas
condições de pesquisa.
As estruturas de índice são arquivos adicionais no disco que oferecem
caminhos de acesso secundários, os quais oferecem formas alternativas de

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acessar os registros sem afetar o posicionamento físico no arquivo de dados


primário no disco.
Apesar da importância dos índices para auxiliar na consulta, este não devem
ser criados de maneira ilimitada e sem nenhum cuidado, pois eles
apresentam algumas desvantagens:
Piora a performance em escritas de dados no banco de ▪
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

dados: Toda vez que uma informação chave for modificada (inserida,
alterada, deletada) obrigará a escrita no índice. E o índice pode ser
interpretado como uma tabela adicional escondida no banco de dados. E
se a informação modificada está presente em várias chaves (vários
índices), todos eles deverão ser alterados (em inclusão e remoção, todos
sempre são afetados, ainda que seja possível otimizar para a remoção,
sob pena de encarecer o custo de leitura). A alteração do índice implica
em acesso de leitura e escrita nele, apesar de ser uma operação eficiente
se comparada com o acesso direto à tabela, não deixa de ter um custo
adicional.
▪ Aumenta o consumo de espaço para armazenamento do banco de
dados (memória e disco): É claro que esta tabela adicional de chaves
de índice vai ocupar um espaço extra também. Costuma ser um espaço
menor que a tabela de dados original, mas existe um custo extra. Se
houver muitos índices é possível que o espaço seja até maior que a tabela
original. Com muito índice fica difícil colocar tudo na memória.
▪ Aumenta a necessidade de manutenção interna no banco de
dados: Isto é um pouco dependente da implementação, mas é comum
que páginas de chaves sejam abandonadas conforme elas vão sendo
alteradas. Além disto o DBA pode ter mais elementos com que se
preocupar.
▪ Pode diminuir a performance de consultas: Não há garantias que
todas as consultas serão mais rápidas com o uso de índices. Como há
peração adicional para acesso ao índice antes do acesso ao dados
principal, é possível que a soma do tempo gasto nas operações seja maior
que o acesso só ao dado principal mesmo que o acesso no principal sem
índice seja teoricamente menos eficiente. Isto é mais comum quando o
volume de dados é pequeno, mas isto também é verdade em casos de
consultas complexas ou onde uma grande porção dos dados da tabela
serão retornados em qualquer ordem.
Gabarito: Errado.

58- (CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -


Tecnologia da Informação - Administração de Dados) Associado a uma
tabela, sempre existe um índice, que é uma estrutura usada para melhorar a
velocidade de acesso aos dados da tabela.

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Resolução:
Os índices são estruturas de acesso auxiliares associados a tabelas, que
são utilizados para agilizar a recuperação de registros em resposta a certas
condições de pesquisa.
As estruturas de índice são arquivos adicionais no disco que oferecem
caminhos de acesso secundários, os quais oferecem formas alternativas de
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acessar os registros sem afetar o posicionamento físico no arquivo de dados


primário no disco.
No entanto, índices são estruturas opcionais usadas para otimizar consultas.
São especialmente úteis quando a quantidade de registros existentes é muito
grande.
Gabarito: Errado.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

59- (CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -


Tecnologia da Informação - Administração de Dados) Um índice é um
artifício usado para se encontrar, rapidamente, linhas (registros) com valores
específicos. Sem um índice, o gerenciador precisará sempre procurar
determinados valores da primeira até a última linha do banco de dados. Esse
processo de busca, em tabelas muito grandes (com muitos registros), pode
demandar elevado tempo e causar até mesmo perdas significativas de
informação.
Resolução:
Os índices são estruturas de acesso auxiliares associados a tabelas, que
são utilizados para agilizar a recuperação de registros em resposta a certas
condições de pesquisa.
Sem o uso de índices, a busca das informações ocorrerá de forma sequencial e
pode levar muito tempo caso haja uma grande quantidade de linhas a serem
percorridas.
Gabarito: Certo.

Chaves e relacionamentos
60- (CESPE - 2015 - TRE-MT - Técnico Judiciário - Programação de
Sistemas) O conjunto de um ou mais campos cujos valores, considerando-se
a combinação de todos os campos da tupla, nunca se repetem e que podem ser
usados como um índice para os demais campos da tabela do banco de dados é
denominado de
a) domínio.
b) primeira forma normal.
c) dicionário de dados.
d) chave estrangeira.
e) chave primária.

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Resolução:
Questão conceitual! Vejamos item a item:
a) Incorreto: domínio representa o tipo de dado que descreve os tipos de
valores que podem aparecer em cada coluna. É importante destacar que um
domínio é um conjunto de valores atômicos, ou seja, é indivisível.
b) Incorreto: primeira forma normal está relacionada à normalização das
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tabelas e afirma que os atributos das tabelas devem ser atômicos.


c) Incorreto: o catálogo ou dicionário de dados contém informações como
a estrutura de cada arquivo, o tipo e o formato de armazenamento de
cada item de dados e diversas restrições sobre os dados.
d) Incorreto: a chave estrangeira é um atributo ou conjunto de atributos
usados em uma relação r1 para referenciar uma chave primária (ou candidata)
em uma relação r2. Serve para ligar logicamente estas duas tabelas.
E) Correto: uma chave primária é um atributo ou conjunto de atributos que
servem para identificar univocamente cada linha de uma tabela. Vale
ressaltar que a chave primária é na verdade uma escolha dentre as possíveis
chaves candidatas de uma relação. GABARITO!!!
Gabarito: Letra E.

61- (CESPE - 2016 - TCE-PA - Auxiliar Técnico de Controle Externo -


Área Informática) Em bancos de dados relacionais, chave estrangeira é
aquela que permite uma ligação lógica entre duas tabelas — a chave estrangeira
de uma tabela se liga logicamente à chave primária de outra tabela.
Resolução:
Questão que deve ser analisada com cautela!!!
A chave estrangeira é, de fato, o atributo ou conjunto de atributos que
outra tabela, isto é, permitem a ligação lógica entre duas tabelas.
No entanto, como a chave primária é uma escolha (mais ou menos arbitrária)
dentre as chaves candidatas, basta que a chave estrangeira referencie uma
chave candidata de outra tabela e não necessariamente uma chave primária.
Dito isto, note que a redação da assertiva não é restritiva, portanto, não exclui
a possibilidade de ser chave candidata. A assertiva apenas afirma que a chave
estrangeira permite a ligação entre tabelas por meio da relação entre a chave
estrangeira de uma tabela com a chave primária de outra. Isto não está errado!
Gabarito: Certo.

62- (CESPE - 2017 - TRE-BA - Analista Judiciário – Análise de Sistemas)


Em um banco de dados relacional, garante-se que determinado valor que
aparece em uma relação para dado conjunto de atributos também apareça em
um conjunto de atributos de outra relação por meio da

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a) chave primária.
b) chave candidata.
c) integridade de domínio.
d) integridade referencial.
e) chave assimétrica.
Resolução:
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Questão que cobra o conceito de integridade referencial. A restrição de


integridade referencial é especificada entre duas relações e usada para manter
a consistência entre tuplas nas duas relações. A chave estrangeira é usada para
manter essa restrição.
Uma relação (r1) pode incluir entre seus atributos a chave primária (ou
candidata) de outra relação (r2). Este atributo é chamado de chave
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

estrangeira de r1, que referencia r2. A relação r1 é chamada de relação que


referencia, e r2 é chamada de relação referenciada da chave estrangeira. É
importante destacar que r1 e r2 podem ser a mesma relação e, portanto,
podemos ter um auto relacionamento.
A chave estrangeira é usada para manter a consistência das tuplas entre as
relações. Falamos em restrição de integridade referencial que afirma que
uma tupla em uma relação r1 que referencia outra relação r2, precisa se referir
a uma tupla existente na relação r2. De outro modo, uma chave estrangeira de
uma relação deve existir como chave na relação referenciada.
Gabarito: Letra D.

63- (CESPE - 2016 - FUNPRESP-EXE - Especialista - Tecnologia da


Informação) Em um modelo de dados relacional, a integridade referencial
assegura que os valores dos campos presentes na chave estrangeira apareçam
na chave primária da mesma tabela, a fim de garantir a integridade dos dados.
Resolução:
Primeiramente, devemos destacar que a integridade referencial assegura que
os campos presentes na chave estrangeira aparecem como chave primária (ou
candidata) de outra tabela. Embora a tabela referenciada possa ser a mesma
(através do auto referenciamento), não o é necessariamente, como afirmado na
questão.
Em segundo lugar, a chave referenciada pode ser apenas candidata, e não
necessariamente primária. No entanto, para o CESPE, somente esse segundo
erro não basta, pois em várias questões ele considera como correta que uma
chave estrangeira DEVE referenciar uma chave primária.
A chave estrangeira é utilizada para manter a integridade referencial. De modo
geral, a restrição de integridade referencial afirma que uma tupla em uma
relação r1 que referencia outra relação r2, precisa se referir a uma tupla

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existente na relação r2. De outro modo, uma chave estrangeira de uma relação
deve existir como chave primária (ou candidata) na relação referenciada.
Gabarito: Errada.

64- (CESPE - 2015 - MEC - Desenvolvedor) A chave primária (PK) contém


apenas uma coluna, a chave secundária (SK) contém duas colunas e a chave
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concatenada (CK) contém três ou mais colunas.


Resolução:
Os conceitos de chave primária e chave secundária não estão relacionados
ao número de colunas, mas sim à capacidade de identificar unicamente cada
uma das tuplas de uma relação. Tanto uma chave primária quanto uma chave
secundária podem ser formadas por uma ou mais colunas. Se a chave for
formada por mais de um atributo ela é dita concatenada.
Uma chave é o conjunto mínimo de atributos que identificam
unicamente as linhas de uma tabela. Podemos ter mais de uma chave possível
para uma relação. A chave escolhida dentre as chaves candidatas será a
chave primária de, enquanto as demais são chamadas chaves secundárias
ou únicas.
Gabarito: Errado.

65- (CESPE - 2015 - MEC - Administrador de Dados) Chave candidata é


um atributo especial capaz de identificar uma instância de determinada entidade
de maneira única. Assim, durante a modelagem relacional de dados, todas as
chaves candidatas nas entidades em análise se tornam chaves primárias dessas
entidades.
Resolução:
have escolhida pelo designer de banco de dados será dita chave
primária, as demais são secundárias ou únicas.
Uma chave é o conjunto mínimo de atributos que identificam
unicamente as linhas de uma tabela. Podemos ter mais de uma chave possível
para uma relação. A chave escolhida dentre as chaves candidatas será a
chave primária de, enquanto as demais são chamadas chaves secundárias
ou únicas.
Gabarito: Errado.

66- (CESPE - 2015 - MEC - Administrador de Dados) No contexto de banco


de dados relacionais, o conceito de dependência referencial assegura que um
valor que aparece em uma tabela para determinado conjunto de atributos
apareça em outro conjunto de atributos de outra tabela. Assim, essa
dependência define, entre outras situações, que os valores dos campos que

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aparecem em uma chave estrangeira devam aparecer na chave primária da


tabela referenciada.
Resolução:
Podemos destacar dois erros nessa questão.
Primeiro, o conceito é o de integridade referencial e não dependência
referencial.
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E segundo, como a chave primária é uma escolha (mais ou menos arbitrária)


dentre as chaves candidatas, basta que a chave estrangeira referencie uma
chave candidata de outra tabela e não necessariamente uma chave primária.
No entanto, para o CESPE, somente esse segundo erro não basta, pois em
várias questões ele considera como correta que uma chave estrangeira deve
referenciar uma chave primária.
Gabarito: Errado.

67- (CESPE - 2015 - TJ-DFT - Analista Judiciário - Analista de Sistemas)


Em um banco de dados relacional, a chave estrangeira que existe em uma tabela
deve ser chave primária em outra tabela.
Resolução:
Como a chave primária é uma escolha (mais ou menos arbitrária) dentre as
chaves candidatas, basta que a chave estrangeira referencie uma chave
candidata de outra tabela e não necessariamente uma chave primária. No
entanto, para o CESPE, isto não basta para deixar o item errado, pois em várias
questões ele considera como correta que uma chave estrangeira deve
referenciar uma chave primária.
Gabarito: Certo.

- 2015 - MEC - Administrador de Banco de Dados)


Integridade referencial baseia-se na ligação das informações das chaves
estrangeiras com as chaves primárias, ou candidatas a primárias, da tabela de
referência.
Resolução:
A chave estrangeira é usada para manter a consistência das tuplas entre as
relações. Falamos em restrição de integridade referencial que afirma que
uma tupla em uma relação r1 que referencia outra relação r2, precisa se referir
a uma tupla existente na relação r2. Como a chave primária é uma escolha
(mais ou menos arbitrária) dentre as chaves candidatas, basta que a chave
estrangeira referencie uma chave candidata de outra tabela e não
necessariamente uma chave primária. No entanto, para o CESPE, isto não
basta para deixar o item errado, pois em várias questões ele considera como
correta que uma chave estrangeira DEVE referenciar uma chave primária.
Gabarito: Certo.

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69- (CESPE - 2015 - CGE-PI - Auditor Governamental - Geral) Em um


relacionamento de tabelas de um banco de dados relacional, a chave estrangeira
serve para referenciar uma entidade dentro de outra tabela, facilitando, assim,
a busca e o agrupamento dessas entidades.
Resolução:
A chave estrangeira é usada para promover os relacionamentos entre as
tabelas. Uma chave estrangeira faz um relacionamento com outra tabela
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fazendo relação a uma chave candidata. É importante ressaltar que uma chave
estrangeira faz a ligação lógica entre as tabelas, portanto, o
relacionamento entre tabelas não existe fisicamente.
Gabarito: Certo.

70- (CESPE - 2013 - MPU - Técnico - Tecnologia da Informação e


Comunicação) Quando o relacionamento entre duas tabelas é do tipo N:M, é
necessário criar uma nova tabela com as chaves primárias das tabelas
envolvidas.
Resolução:
Em bancos de dados relacionais, o relacionamento N:M consuma-se através de
uma tabela de ligação que faz a correspondência de ambos os lados com
relacionamento 1 para N para cada lado. A chave primária surge de forma
natural, e é composta pela junção das chaves primárias das tabelas interligadas.
Gabarito: Certo.

71- (CESPE - 2013 - SERPRO - Analista - Suporte Técnico) O


relacionamento entre um conjunto de dados (tabelas) não existe fisicamente,
dado que é apenas lógico e representado por meio das chaves estrangeiras.
Resolução:
rangeira é usada para promover os relacionamentos entre as
tabelas. É importante ressaltar que uma chave estrangeira faz a ligação lógica
entre as tabelas, portanto, o relacionamento entre tabelas não existe
fisicamente.
Gabarito: Certo.

72- (CESPE - 2011 - MEC - Administrador de Dados) Cardinalidades


expressam o número de relacionamentos dos quais uma entidade participa.
Resolução:
A cardinalidade dos relacionamentos diz respeito ao número de entidades
que outra entidade pode se associar via relacionamento, e não ao
número de relacionamentos que uma entidade participa. Dito de outra
forma, é o número máximo e mínimo de ocorrências de uma entidade que estão

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associadas às ocorrências de outra entidade que participa do relacionamento.


Baseado na cardinalidade, podemos ter os seguintes tipos de relacionamento.
❖ Relacionamento um para um (1:1)
❖ Relacionamento um para muitos (1:N)
❖ Relacionamento muitos para muitos (N:M)
Gabarito: Errado.
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73- (CESPE - 2011 - MEC - Administrador de Banco de Dados) No


relacionamento 1:N (um para muitos) em que haja autorrelacionamento, deve-
se incluir a chave primária da entidade na própria entidade como chave
estrangeira e gerar uma estrutura de acesso a partir dessa chave estrangeira.
Resolução:
Um relacionamento 1:N preconiza que um elemento de uma tabela A está
relacionado a muitos elementos de uma tabela B, e, por sua vez, um elemento
de uma tabela B somente está relacionado a um elemento da tabela A. Neste
tipo de relacionamento, a chave primária da tabela A (lado um do
relacionamento) é chave estrangeira da tabela B (lado muitos do
relacionamento).
No caso do autorrelacionamento, as tabelas A e B são a mesma. Portanto, a
chave primária será referenciada por uma chave estrangeira na própria tabela.
Gabarito: Certo.

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6. RISCO EXPONENCIAL

✓ Banco de dados (BD).

Banco de Dados
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Pode ter qualquer


Pode ser manual ou
tamanho e
computadorizado
complexidade

Coleção logicamente Projetado, construído e


Representa algum
coerente de dados com populado com dados para
aspecto do mundo real
algum significado inerente uma finalidade específica

✓ Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD).

•Permite criar e manter um


Banco de dados.

•Auxilia na:
SGBD ▪Definição
▪Construção
(coleção de programas) ▪Manipulação
▪Compartilhamento
▪Proteção
▪Manutenção

✓ Sistema de Banco de Dados (SBD).

BD SGBD SBD

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✓ Características dos Bancos de Dados.


o Natureza de autodescrição de um sistema de banco de dados.
o Isolamento entre programas e dados; e abstração de dados.
o Suporte de múltiplas visões de dados.
o Compartilhamento de dados e processamento de transação
multiusuário.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Elsmari e Navathe
(vantagens de usar a abordagem SGBD)
▪Controle de redundância.
▪Restrição de acesso não autorizado.
▪Armazenamento persistente para objetos do programa.
▪Estruturas de armazenamento e técnicas de pesquisa para o
processamento eficiente de consulta.
▪Backup e recuperação.
▪Múltiplas interfaces do usuário.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

▪Representação de relacionamentos complexos entre dados.


▪Restrições de integridade.
▪Dedução e ação usando regras.
▪Potencial para garantir padrões.
▪Tempo reduzido para o desenvolvimento de aplicações.
▪Flexibilidade.
▪Disponibilidade de informações atualizadas.
•Economias de escala.

Date
(benefícios da abordagem de BD)
▪O dado pode ser compartilhado.
▪A redundância pode ser reduzida.
▪Inconsistências podem ser evitadas.
▪Pode-se utilizar o suporte a transações.
▪A integridade pode ser mantida.
▪A segurança pode ser aperfeiçoada.
▪Requisitos conflitantes podem ser balanceados.
▪Padrões podem ser utilizados.

Sylberchatz, Korth e Sudarshan


(desvantagens de usar sistema de arquivo)
▪Redundância e inconsistência de dados.
▪Dificuldade de acesso a dados.
▪Isolamento dos dados.
▪Problemas de integridade.
▪Problemas de atomicidade.
▪Anomalias de acesso concorrente.
▪Problemas de segurança.

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✓ Desvantagens da abordagem de SGBD.

Custos Alto investimento inicial


em hardware, software e
adicionais treinamento
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Esforço adicional para


Generalidade para definição funções de segurança,
e processamento de dados concorrência, recuperação e
integridade

✓ Propriedades das transações (ACID).

Conceito: Conceito: Conceito: Conceito:


unidade de Uma uma as mudanças
processamen transação transação realizadas
to atômica. A deve levar o deve parecer pela
transação deve banco de
Durabilidade
Consistência

Isolamento

executar
Atomicidade

transação
ser realizada dados de um isolada das confirmada
em sua estado demais. devem ser
totalidade ou consistente persistidas
não deve ser para outro. no banco de
realizada de dados.
forma alguma.

Responsável Responsável Responsável


Responsável
Programador Subsistema
Subsistema
Subsistema de de
recuperação. ou módulo de de controle de
restrições de concorrência. recuperação.
integridade.

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✓ Notações para o DER.


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

✓ Modelos de bancos de dados.


Facilmente Compreensão Difícil compreensão
Conceitual

Lógico

Físico

comprendido por intermediária. pelos usuários.


usuários.
Representação específica Descrevem o
Registra os dados. de um modelo interno, armazenamento dos
utilizando as estruturas dados.
de BD

Independente de Totalmente
hardware e software. Dependem do SGBD. dependentes do SGBD.

Elaborados na Elaborados no Projeto Elaborados no Projeto


Modelagem Conceitual. Lógico. Físico.

Ex.: Modelo Entidade Ex.: Modelo Relacional.


Relacionamento.

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✓ Bancos de dados relacionais.

Conjuntos de relações ou tabelas que


representam dados e relacionamentos.
Relação matemática é o bloco de
Conceitos montagem básico.
Base teórica reside na teoria de conjunto
e lógica de predicado de primeira ordem.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Todo o conteúdo de informação do banco


Princípio da de dados é representado como valores
Informação explícitos em posições de colunas em
Modelo linhas de tabelas.
Relacional Aspecto estrutural: percebidos pelos
usuários como tabelas.
Aspecto de integridade: essas tabelas
Aspectos de satisfazem a certas restrições de
descrição integridade.

Aspecto manipulador: os operadores


disponíveis para que o usuário possa
manipular essas tabelas derivam tabelas a
partir de outras tabelas.

✓ Catálogo ou dicionário de dados.

Catálogo ou
dicionário de
dados

Metadados ou
informações de
descritor

Estrutura de
Formato de Restrições
cada tipo de Tipo
armazenamento sobre os dados
arquivo

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✓ Conceitos do modelo relacional.

Tabela (relação) – representa dados e relacionamentos.

Coluna (atributo) - ajuda a Grau (aridade) -


interpretar o significado número de colunas
dos valores das linhas. de uma relação.
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Domínio - tipo de dado que Linha (tupla) - coleção


descreve os tipos de valores que de valores de dados
podem aparecer em cada coluna. relacionados.

✓ Operações com relações (álgebra relacional)


Operações da álgebra relacional

Seleção (σ) Retorna as tuplas da relação que satisfazem um predicado.


Retorna os atributos especificados de todas as linhas da
Projeção (П)
relação de entrada, removendo as tuplas duplicadas da saída.
Retorna pares de linhas das duas relações de entrada que têm
Junção ( ) o mesmo valor em todos os atributos que possuem o mesmo
nome.
Retorna todos os pares de linhas das duas relações de entrada
Produto
(independentemente de ter ou não os mesmos valores em atributos
cartesiano (X)
comuns).
Retorna as tuplas que estão na primeira relação, na segunda
União (Ս)
relação, ou em ambas.
Retorna as tuplas que aparecem tanto na primeira relação
Intersecção (Ո)
quanto na segunda.
Retorna tuplas que aparecem na primeira relação, mas não
Diferença (-)
estão na segunda.

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✓ Visões (views).

Visão (view) Se for armazenada é


visão materializada.

Maneira
Tabela derivada de Tabela virtual: não
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alternativa de Consulta pré-


outras tabelas necessariamente
visualização dos definida ou
(tabelas base ou existe em forma
dados de uma ou armazenada.
outras visões). física.
mais tabelas.

✓ Índices
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

Estrutura
de acesso
auxiliar.

Uso de Utilizados
ponteiros para agilizar
para a
localização
Índice a
recuperação
dos dados. de registros

Oferecem Não devem ser criados


caminhos
de acesso de maneira ilimitada e
secundários sem cuidados.

✓ Chaves.

Superchave Chave Chave primária

Conjunto de um ou Superchave com a Chave candidata


mais atributos que, propriedade adicional que é escolhida pelo
coletivamente, de que a remoção designer de banco
permitem de qualquer dos de dados como o
identificar de atributos a faz principal meio de
forma exclusiva deixar de ser identificar tuplas.
uma tupla. chave.
Chave candidata

Cada uma das


Chave estrangeira
chaves possíveis em
Atributo (s) que são chave
uma relação.
primária ou candidata de
outra relação.

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✓ Relacionamentos.
(existem apenas logicamente, mas não fisicamente)

Um para Um Cada elemento de uma tabela se relaciona a um


(1:1) único elemento de outra tabela.
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(associação entre as tabelas)

Cada elemento de uma tabela r1 pode ser relacionar


Relacioanmentos

Um para Muitos com mais de um elemento da tabela r2, no entanto


(1:N) cada elemento da tabela r2 está relacionado a
apenas um elemento de r1.

Para cada valor do campo de uma tabela, pode haver N


valores no campo da outra tabela e vice-versa.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

Muitos para
Muitos Os dados estão diretamente relacionados ao fato (ou
ao relacionamento), e não as entidades (ou tabelas).
(N:M)

Em bancos de dados relacionais, esta relação consuma-se


através de uma tabela de ligação. Esta tabela pode
possuir atributos próprios.

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✓ Formas normais.

•Todos os atributos são atômicos.


•Não possui atributos multivalorados nem compostos.
1FN
•Está na 1FN.
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•Cada atributo não-chave é dependente da chave primária (ou candidata) inteira.


(Dependência funcional total)
2FN •Cada atributo não-chave não pode ser dependente de apenas parte da chave.

•Está na 2FN.
•Cada atributo não chave não possui dependência transitiva, para cada chave
candidata.
3FN •Todos os atributos dependem exclusivamente da chave primária da tabela.

•Está na 3FN (variação forte da 3FN).


•Todo atributo não chave depende funcionalmente diretamente da chave
primária
BCFN •Não há dependências entre atributos não chave.

•Está na 3FN.
•Não possui dependência multivalorada.
4FN

•Está na 4FN.
•Não possui dependência de junção.
5FN

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7. LISTAS DE EXERCÍCIOS
Questões comentadas durante a aula
1- (CESPE - 2013 - SERPRO - Programador de computador) Um banco
de dados é formado por uma coleção de dados sem um relacionamento lógico,
com um significado interpretado por uma aplicação ou um programa
computacional.
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2- (CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -


Tecnologia da Informação - Administração de Dados) Um SGBD é uma
coleção de programas que permite aos usuários criar e manipular uma base de
dados. De forma equivalente, é um sistema de software de propósito geral que
facilita o processo de definir, construir e manipular bases de dados de diversas
aplicações.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

3- (CESPE - 2015 - MPOG - Analista em Tecnologia da Informação -


Cargo 12) O SGBD proporciona um conjunto de programas que permite o
acesso aos dados sem exposição dos detalhes de representação e
armazenamento de dados, por meio de uma visão abstrata dos dados,
conhecida como independência de dados.

4- (CESPE - 2018 - TCE-PB - Auditor de Contas Públicas) A respeito de


SGBD, assinale a opção correta.
a) Um SGBD é um software que não prevê as funções de definição, recuperação
e alteração de dados, sendo essa tarefa a função básica de um sistema de banco
de dados.
b) A consistência de dados é o princípio que determina a manutenção de
determinado dado em vários arquivos diferentes.
c) Conforme o princípio da atomicidade, caso ocorra erro em determinada
transação, todo o conjunto a ela relacionado será desfeito até o retorno ao
estado inicial, como se a transação nunca tivesse sido executada.
d) O controle de concorrência é o princípio que garante e permite a manipulação,
no mesmo momento, de um mesmo dado por mais de uma pessoa ou um
sistema.
e) Um SGBD, por definição, não é flexível, dada a dificuldade de mudar a
estrutura dos dados quando os requisitos mudam.

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5- (CESPE - 2018 - STM - Técnico Judiciário - Programação de


Sistemas) Acerca dos conceitos de normalização de dados e dos modelos de
dados, julgue o item subsequente.
O modelo conceitual, que reflete uma estrutura simplificada do banco de dados,
é responsável por registrar como os dados estão armazenados no sistema de
gerenciamento de banco de dados (SGBD).
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6- (CESPE - 2015 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo -


Conhecimentos Gerais) Os bancos de dados relacionais são constituídos de
três componentes: uma coleção de estrutura de dados (relações ou tabelas),
uma coleção de operadores (linguagem SQL) e uma coleção de restrições de
integridade (conjunto consistente de estados de base de dados e de alterações
de estados).

7- (CESPE - 2016 - TCE-SC - Auditor Fiscal de Controle Externo –


Informática) O catálogo de um sistema de gerenciamento de banco de dados
relacional armazena a descrição da estrutura do banco de dados e contém
informações a respeito de cada arquivo, do tipo e formato de armazenamento
de cada item de dado e das restrições relativas aos dados.

8- (CESPE - 2017 - TCE-PE - Auditor de Controle Externo - Auditoria


de Contas Públicas) Em uma relação, os nomes das colunas são únicos, as
linhas são distintas entre si, e a ordem da disposição das linhas e colunas é
irrelevante para o banco de dados.

9- (CESPE - 2016 - TCE-SC - Auditor Fiscal de Controle Externo –


Informática) Em bancos de dados relacionais, as tabelas que compartilham
um elemento de dado em comum podem ser combinadas para apresentar dados
solicitados pelos usuários.

10- (CESPE - 2015 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo -


Conhecimentos Gerais) Em um banco de dados estruturado de acordo com o
modelo relacional, todos os elementos dos dados são colocados em tabelas
bidimensionais, organizados em linhas e colunas, o que simplifica o acesso e a
manipulação dos dados. Operações matematicamente conhecidas como de
produto cartesiano, de seleção e de projeção também apoiam a manipulação de
dados aderentes ao modelo relacional.

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11- (CESPE - 2017 - TCE-PE - Analista de Controle Externo - Auditoria


de Contas Públicas) Uma visão (view) é derivada de uma ou mais relações e
armazena os dados em uma tabela física do banco de dados, visando tornar
ágeis as consultas.

12- (CESPE - 2016 - TCE-SC - Auditor Fiscal de Controle Externo –


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Informática) Denomina-se visão uma tabela única derivada de uma ou mais


tabelas básicas do banco. Essa tabela existe em forma física e viabiliza
operações ilimitadas de atualização e consulta.

13- (CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Analista de


Sistemas - Produção) No acesso aos dados de tabelas em um banco de dados,
a utilização de índices melhora o desempenho de acesso do usuário final.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

14- (CESPE - 2017 - TCE-PE - Auditor de Controle Externo - Auditoria


de Contas Públicas) A chave estrangeira (foreign key) é o campo que
estabelece o relacionamento entre duas tabelas de bancos distintos, sendo
necessariamente chave primária na tabela de um dos bancos.

15- (CESPE - 2015 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo -


Conhecimentos Gerais) Chave primária é um campo, ou um conjunto de
campos, que abriga valores que individualizam cada registro. Esse campo não
pode repetir-se em uma mesma tabela.

16- (CESPE - 2017 - TCE-PE - Analista de Controle Externo - Auditoria


de Contas Públicas) O relacionamento muitos para muitos entre duas
entidades possui atributos, ou seja, dados inerentes ao fato, e não às entidades.

17- (CESPE - 2018 - EBSERH - Analista de Tecnologia da Informação)


Com relação a banco de dados, julgue o item seguinte.
Em normalização, a primeira forma normal é caracterizada por uma tabela com
a existência obrigatória de uma chave primária e uma chave estrangeira.

18- (CESPE - 2018 - STM - Técnico Judiciário - Programação de


Sistemas) Acerca dos conceitos de normalização de dados e dos modelos de
dados, julgue o item subsequente.
Uma tabela estará na segunda forma normal (2FN) quando, além de estar na
terceira forma normal (3FN), ela contiver dependências funcionais parciais.

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19- (CESPE - 2017 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário -


Informática) A respeito dos conceitos de banco de dados, normalização,
controle de concorrência e modelagem, julgue o item subsecutivo.
Em uma tabela na segunda forma normal, todos os atributos não chave são
dependentes da chave primária.
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Conceitos e características dos bancos de dados


20- (CESPE - 2013 - SERPRO - Programador de computador) SGBD é um
software construído para facilitar as atividades de definição, construção e
manipulação de um banco de dados.

21- (CESPE - 2010 - INCA - Tecnologista Júnior – Bioinformática) Um


banco de dados pode ser considerado uma coleção de dados inter-relacionados,
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

projetado para suprir as necessidades de um grupo específico de aplicações e


usuários.

22- (CESPE - 2013 - MS - Analista Administrativo) Uma das vantagens do


uso do SGBD, em relação ao uso do sistema de arquivos tradicional, é a
diminuição da ocorrência de redundância de dados, fenômeno que se refere às
inconsistências entre as diversas representações do mesmo fragmento de dado
em diferentes sistemas e arquivos.

23- (CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área


Informática - Analista de Suporte) Um banco de dados do tipo relacional é
aquele composto por um conjunto de relações conhecidas como tabelas.

24- (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Banco de


Dados) SGBD utiliza o conceito de atomicidade do registro, assegurando que,
uma vez detectada uma falha na operação com o registro, os dados sejam
salvos em seu último estado consistente, anterior a essa falha.

25- (CESPE - 2015 - MEC - Administrador de Banco de Dados) O


isolamento de uma transação, de responsabilidade do componente de
gerenciamento de controle de concorrência, pode ter o seu comportamento
personalizado em vários níveis.

26- (CESPE - 2014 - TJ-SE - Técnico Judiciário - Programação de


Sistemas) A atomicidade de um SGBD garante que cada transação seja
executada de maneira singular, ou seja, que cada transação possua um

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identificador unívoco. O isolamento do SGBD garante, por sua vez, que as


transações sejam executadas isoladamente uma das outras.

27- (CESPE - 2015 - TRE-RS - Técnico Judiciário - Operação de


Computadores) Um dos componentes fundamentais dos sistemas de
gerenciamento de banco de dados é o gerenciador de transações. Com relação
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ao gerenciador de transações e às suas propriedades, assinale a opção correta.


a) A propriedade de isolamento garante que as transações bem-sucedidas
sejam isoladas em meio físico tão logo sejam realizadas.
b) A propriedade de durabilidade garante que as restrições impostas a
elementos de dados sejam atendidas.
c) A atomicidade é a propriedade que assegura que as atualizações relacionadas
e dependentes ocorram dentro dos limites da transação ou nenhuma atualização
será efetivada no banco de dados.
d) A propriedade de durabilidade certifica que nenhuma transação interfira nas
atividades ou nas atualizações efetuadas por outra transação.
e) Um gerenciador de transações controla qual transação é executada e em que
ordem no banco de dados, ao passo que é responsabilidade do log de dados
assegurar que atualizações de objetos de dados estejam sempre consistentes.

28- (CESPE - 2011 - MEC - Administrador de Banco de Dados) A


propriedade de durabilidade de uma transação estabelece que, uma vez
completada a transação com sucesso, todas as atualizações realizadas no banco
de dados persistirão, até mesmo se houver uma falha de sistema após a
transação ser completada.

29- (CESPE - 2010 - MPU - Técnico de Informática) Os mecanismos de


oncorrência implementados em sistemas de bancos de dados visam
garantir que as transações tenham a propriedade de isolamento.

Bancos de dados relacionais


30- (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -
Administração de Dados) Considera-se banco de dados relacional como um
conjunto de tabelas, em que cada uma dessas tabelas armazena os dados de
uma entidade específica.

31- (CESPE - 2008 - SERPRO - Analista - Desenvolvimento de Sistemas)


O modelo relacional, que foi o primeiro modelo de banco de dados formal, é
embasado na lógica de predicados e na teoria dos conjuntos.

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32- (CESPE - 2011 - EBC - Analista - Administração de Sistemas) O


modelo relacional de banco de dados possui uma estrutura de dados em forma
de tabela em que as colunas representam os atributos ou os campos, e as linhas
representam os registros ou as instâncias da relação.

33- (FCC - 2013 - DPE-RS - Analista – Informática) Acerca de banco de


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dados relacionais considere:


I. Os sistemas relacionais só exigem que o banco de dados seja percebido pelo
usuário como tabelas. No nível físico o sistema é livre para armazenar os dados
usando arquivos sequenciais, indexação, hashing etc.
II. As tabelas representam uma abstração do modo como os dados estão
armazenados fisicamente de forma que diversos detalhes do nível de
armazenamento ficam ocultos ao usuário.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

III. Todo o conteúdo de informação do banco de dados é representado de um e


somente um modo, ou seja, como valores explícitos em posições de colunas em
linhas de tabelas. Este princípio é satisfeito pelos BDs relacionais.
IV. Não existem ponteiros conectando uma tabela a outra em BDs relacionais.
Com isso se quer dizer que não existem ponteiros no nível físico, pois ponteiros
não podem ficar visíveis ao usuário.
Está correto o que consta em
a) I, II, III e IV.
b) I e II, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) I, III e IV, apenas.
e) III e IV, apenas

Metadados
34- (CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -
Tecnologia da Informação - Administração de Dados) O dicionário de
dados é considerado um subconjunto das funções de um catálogo de sistema.

35- (CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -


Tecnologia da Informação - Administração de Dados) O catálogo do
sistema é um repositório com função de armazenar as definições dos esquemas
dos bancos de dados.

36- (CESPE - 2013 - SERPRO - Programador de computador) Suponha


haver necessidade de se recuperar o CPF de clientes. Nesse caso, o SGBD irá
consultar se o campo CPF está no dicionário de dados ou no catálogo, acessando
os respectivos metadados.

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Tabelas, visões e índices


37- (CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -
Tecnologia da Informação - Administração de Dado) O domínio refere-se
ao conjunto de valores possíveis que dado campo da tabela pode assumir.

38- (CESPE - 2012 - TJ-RO - Analista Judiciário - Analista de Sistemas


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Suporte - ADAPTADA) Na terminologia formal dos modelos relacionais, tupla


corresponde a uma linha, e atributo, ao nome da coluna.

39- (CESPE - 2011 - MEC - Gerente de Projetos) Uma tupla deve conter
um valor específico para cada um dos seus atributos.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

40- (CESPE - 2004 - TRE-AL - Analista Judiciário - Tecnologia da


Informação) No modelo relacional, uma relação consiste em um conjunto
obrigatoriamente ordenado de tuplas.

41- (CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área


Informática - Analista de Sistema) No modelo relacional de dados, uma
relação é um conjunto de tuplas sem ordenação definida.

42- (CESPE - 2015 - TRE-MT - Analista Judiciário - Análise de Sistemas)


No modelo relacional formal,
a) os elementos de uma relação respeitam uma ordem matemática entre eles.
b) cada coluna em uma relação é uma tupla.
c) cada cabeçalho em uma relação é uma chave.
d) domínio é um conjunto de valores em que cada valor é indivisível.
e) uma coleção de dados é considerada como um arquivo plano.

43- (CESPE - 2013 - TCE-ES - Analista Administrativo - Informática) O


conjunto de operações cujo resultado seja uma nova relação e que envolve
seleção, projeção, união e produto cartesiano é denominado.
a) mapeamento de cardinalidades.
b) álgebra relacional.
c) generalização.
d) chave primária
e) herança.

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44- (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Banco de


Dados) A operação da álgebra relacional SELECT extrai as tuplas específicas de
uma relação, e a operação PROJECT extrai atributos específicos de uma relação.

45- (CESPE - 2010 - INMETRO - Pesquisador Tecnologista em


Metrologia e Qualidade - Informática Aplicada à Metrologia Legal) A
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teoria relacional define um conjunto de operações sobre as relações que, junto


com as operações relacionais, formam a parte da teoria conhecida com álgebra
relacional. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.
a) Cada operação relacional resulta em uma nova relação que deve receber um
nome específico, independentemente do contexto em que a operação foi
utilizada e independentemente do sistema de banco de dados.
b) O operador de seleção permite obter um subconjunto de uma relação em que
os atributos da nova relação formam um subconjunto da relação original.
c) A operação de projeção exige a presença de vários atributos nas relações
sobre os mesmos domínios. A relação resultante contém elementos formados
pela concatenação de elementos das duas relações que coincidem atributos.
d) A junção assimétrica produz um subconjunto de uma relação a partir de um
predicado lógico e, assim, consiste em selecionar os elementos que satisfaçam
a determinada condição. A junção assimétrica gera uma nova relação por meio
da seleção de atributos de uma relação. A relação resultante pode gerar a
duplicação das duplas.
e) O produto cartesiano estendido de duas relações é a operação que consiste
na criação de uma nova relação cujos elementos são obtidos concatenando-se
todos os elementos das duas relações.

46- (CESPE - 2009 - CEHAP-PB - Programador de computador) A álgebra


relacional é a base matemática de bancos de dados relacionais. A álgebra
relacional pode ser definida como linguagem de consulta formal e
procedimental. Para banco de dados, podem ser utilizadas diversas operações
provenientes da teoria de conjuntos. A seleção (select), em banco de dados
relacional, é
a) o resultado de todas as tuplas que pertencem às relações presentes em uma
operação.
b) uma relação que parte de duas outras, levando as tuplas comuns e não-
comuns a ambas.
c) utilizada para escolher subconjunto de tuplas em uma relação que satisfaça
condição de seleção predefinida.
d) executada em apenas uma relação, e o resultado é uma nova relação.

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47- (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Técnico Judiciário - Programação de


Sistemas) Na álgebra relacional, que é um conjunto de operações sobre as
relações, cada operação usa uma ou mais relações como operandos e sempre
produz outra relação como resultado.

48- (CESPE - 2015 - MEC - Administrador de Dados) A operação


PROJEÇÃO seleciona algumas colunas e linhas da relação/tabela, enquanto
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descarta outras.

49- (CESPE - 2013 - TCE-ES - Analista Administrativo - Informática)


Uma forma de observação de dados de uma ou mais entidades que compõem
uma base de dados e que é considerada uma tabela virtual ou consulta
armazenada denomina-se
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

a) esquema conceitual.
b) entidade.
c) chave primária.
d) integridade referencial.
e) views.

50- (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -


Administração de Dados) Após definir-se uma visão, é disponibilizada para o
usuário uma tabela virtual que não compõe o modelo lógico de dados, na qual
o usuário tem plena liberdade para realizar operações de consulta, inclusão,
exclusão ou alteração.

51- (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Banco de


Dados) Uma visão relacional é uma consulta virtual que nunca é materializada.

52- (CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Analista de


Sistemas - Produção) O uso de visão em banco de dados é uma forma de
aumentar a sua segurança, pois impede o acesso direto aos dados de uma
tabela, fornecendo somente os dados considerados necessários.

53- (CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -


Tecnologia da Informação - Administração de Dados) As views
proporcionam benefícios tais como mascaramento da complexidade do banco
de dados, melhor controle das permissões de usuários e organização dos dados
para exportação, contudo não aumentam a velocidade no acesso às informações
visto que ainda executam os comandos SQL tradicionais.

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54- (CESPE - 2015 - MEC - Administrador de Banco de Dados) View é um


objeto que permite implementar a segurança em um banco de dados, omitindo
dados irrelevantes para algum grupo de usuário. No entanto, não é permitido
criar uma view com base na definição de outra view.

55- (CESPE - 2013 - TCE-RO - Auditor de Controle Externo - Tecnologia


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da Informação) No contexto de bancos de dados, visão (view) é um objeto


que consiste em uma lista organizada de todos os elementos de dados que são
pertinentes para o sistema. A visão descreve entradas, saídas, composição de
depósito de dados e cálculos intermediários.

56- (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Banco de


Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

Dados) As visões definidas sobre várias tabelas por meio de junções, em geral,
não são atualizáveis.

57- (CESPE - 2013 - TCE-RO - Auditor de Controle Externo - Tecnologia


da Informação) Para aperfeiçoamento das consultas em tabelas, em relação
ao tempo de atualização e de consulta dos registros, deve-se criar o maior
número de índices possível, independentemente do uso da tabela.

58- (CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -


Tecnologia da Informação - Administração de Dados) Associado a uma
tabela, sempre existe um índice, que é uma estrutura usada para melhorar a
velocidade de acesso aos dados da tabela.

59- (CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico -


Tecnologia da Informação - Administração de Dados) Um índice é um
artifício usado para se encontrar, rapidamente, linhas (registros) com valores
específicos. Sem um índice, o gerenciador precisará sempre procurar
determinados valores da primeira até a última linha do banco de dados. Esse
processo de busca, em tabelas muito grandes (com muitos registros), pode
demandar elevado tempo e causar até mesmo perdas significativas de
informação.

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Chaves e relacionamentos
60- (CESPE - 2015 - TRE-MT - Técnico Judiciário - Programação de
Sistemas) O conjunto de um ou mais campos cujos valores, considerando-se
a combinação de todos os campos da tupla, nunca se repetem e que podem ser
usados como um índice para os demais campos da tabela do banco de dados é
denominado de
a) domínio.
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b) primeira forma normal.


c) dicionário de dados.
d) chave estrangeira.
e) chave primária.

61- (CESPE - 2016 - TCE-PA - Auxiliar Técnico de Controle Externo -


Área Informática) Em bancos de dados relacionais, chave estrangeira é
aquela que permite uma ligação lógica entre duas tabelas — a chave estrangeira
de uma tabela se liga logicamente à chave primária de outra tabela.

62- (CESPE - 2017 - TRE-BA - Analista Judiciário – Análise de Sistemas)


Em um banco de dados relacional, garante-se que determinado valor que
aparece em uma relação para dado conjunto de atributos também apareça em
um conjunto de atributos de outra relação por meio da
a) chave primária.
b) chave candidata.
c) integridade de domínio.
d) integridade referencial.
e) chave assimétrica.

63- (CESPE - 2016 - FUNPRESP-EXE - Especialista - Tecnologia da


Informação) Em um modelo de dados relacional, a integridade referencial
assegura que os valores dos campos presentes na chave estrangeira apareçam
na chave primária da mesma tabela, a fim de garantir a integridade dos dados.

64- (CESPE - 2015 - MEC - Desenvolvedor) A chave primária (PK) contém


apenas uma coluna, a chave secundária (SK) contém duas colunas e a chave
concatenada (CK) contém três ou mais colunas.

65- (CESPE - 2015 - MEC - Administrador de Dados) Chave candidata é


um atributo especial capaz de identificar uma instância de determinada entidade
de maneira única. Assim, durante a modelagem relacional de dados, todas as

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chaves candidatas nas entidades em análise se tornam chaves primárias dessas


entidades.

66- (CESPE - 2015 - MEC - Administrador de Dados) No contexto de banco


de dados relacionais, o conceito de dependência referencial assegura que um
valor que aparece em uma tabela para determinado conjunto de atributos
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apareça em outro conjunto de atributos de outra tabela. Assim, essa


dependência define, entre outras situações, que os valores dos campos que
aparecem em uma chave estrangeira devam aparecer na chave primária da
tabela referenciada.

67- (CESPE - 2015 - TJ-DFT - Analista Judiciário - Analista de Sistemas)


Em um banco de dados relacional, a chave estrangeira que existe em uma tabela
deve ser chave primária em outra tabela.
Cópia registrada para XXXXXXX XXXXX (XXX: 000.000.000-00)

68- (CESPE - 2015 - MEC - Administrador de Banco de Dados)


Integridade referencial baseia-se na ligação das informações das chaves
estrangeiras com as chaves primárias, ou candidatas a primárias, da tabela de
referência.

69- (CESPE - 2015 - CGE-PI - Auditor Governamental - Geral) Em um


relacionamento de tabelas de um banco de dados relacional, a chave estrangeira
serve para referenciar uma entidade dentro de outra tabela, facilitando, assim,
a busca e o agrupamento dessas entidades.

70- (CESPE - 2013 - MPU - Técnico - Tecnologia da Informação e


Comunicação) Quando o relacionamento entre duas tabelas é do tipo N:M, é
necessário criar uma nova tabela com as chaves primárias das tabelas
envolvidas.

71- (CESPE - 2013 - SERPRO - Analista - Suporte Técnico) O


relacionamento entre um conjunto de dados (tabelas) não existe fisicamente,
dado que é apenas lógico e representado por meio das chaves estrangeiras.

72- (CESPE - 2011 - MEC - Administrador de Dados) Cardinalidades


expressam o número de relacionamentos dos quais uma entidade participa.

73- (CESPE - 2011 - MEC - Administrador de Banco de Dados) No


relacionamento 1:N (um para muitos) em que haja autorrelacionamento, deve-
se incluir a chave primária da entidade na própria entidade como chave
estrangeira e gerar uma estrutura de acesso a partir dessa chave estrangeira.

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8. GABARITO
1 Errado 16 Certo 31 Certo 46 C 61 Certo
2 Certo 17 Errado 32 Certo 47 Certo 62 D
3 Certo 18 Errado 33 C 48 Errado 63 Errado

4 C 19 Certo 34 Errado 49 E 64 Errado


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5 Errado 20 Certo 35 Certo 50 Errado 65 Errado


6 Certo 21 Certo 36 Certo 51 Errado 66 Errado
7 Certo 22 Errado 37 Certo 52 Certo 67 Certo

8 Errado 23 Certo 38 Certo 53 Errado 68 Certo

9 Certo 24 Errado 39 Certo 54 Errado 69 Certo

10 Certo 25 Certo 40 Errado 55 Errado 70 Certo

11 Errado 26 Errado 41 Certo 56 Certo 71 Certo

12 Errado 27 C 42 D 57 Errado 72 Errado


13 Certo 28 Certo 43 B 58 Errado 73 Certo

14 Errado 29 Certo 44 Certo 59 Certo

15 Certo 30 Errado 45 E 60 E

9. REFERÊNCIAS
BATTISTI, Julio. O Modelo Relacional de Dados. Disponível em:
https://juliobattisti.com.br/artigos/office/modelorelacional_p2.asp. Acesso em:
14 nov. 2017.
DATE, Christopher J. Introdução a sistemas de bancos de dados. Rio de
Janeiro: Elsevier Brasil, 2003.
ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant B. Sistema de Banco de Dados. 6ed.
São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2011.
SYLBERCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S. Database
System Concepts. 6th. New York: McGraw-Hill, 2011.

Prof. Ramon Souza 97 de 97


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